UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE
2008
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Ciências Econômicas
Avaliação Interna da Faculdade de Ciências Econômicas - 2008
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Núcleo de Avaliação da FCE
Docentes:
Professora Romina Batista de Lucena de Souza – Coordenação
Professor Fabrício Tourrucoo – Vice-Coordenação
Servidoras:
Ivone Christmann Meireles
Sandra Maria Cruz Schaewer
Ana Paula M. Alencastro
Discentes:
Márcia Bianchi – Pós-graduação
Guilherme Ziebell – CERI
Bernardo Frederes Kramber Accalde - DAECA
Bolsistas
Karine Monteiro Lisboa
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS
ECONÔMICAS DA UFRGS
Sumário
I – Finalidades e Metas 8
II – Organização Administrativa 8
2.1 Histórico da FCE 8
2.2 Organograma 11
2.3 Infra-Estrutura 11
2.3.1 Espaço Físico da FCE 11
2.3.2 Equipamentos 13
2.3.3 Biblioteca 13
2.4 Comissões da FCE 14
2.5 Sustentabilidade Financeira 15
2.6 Recursos Humanos da FCE 16
2.6.1 Professores/ categoria 16
2.6.2 Número de Servidores 16
2.6.3 Escolaridade dos técnicos-administrativos 17
III – Organização Acadêmica 17
3.1 Cursos de Graduação da FCE 17
3.1.1 Ciências Econômicas 17
3.1.1.1 Perfil do Curso de Ciências Econômicas 17
3.1.1.2 Aspectos Gerais do Curso 18
3.1.1.3 Professores do Departamento 18
3.1.1.4 Departamentos Envolvidos 19
3.1.1.5 Grade Curricular 20
3.1.1.6 Disciplinas Oferecidas para Outros Cursos 23
3.1.2 Relações Internacionais 26
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3.1.2.1 Perfil do Curso de Relações Internacionais 26
3.1.2.2 Aspectos Gerais do Curso 27
3.1.2.3 Departamentos Envolvidos 27
3.1.2.4 Grade Curricular 27
3.1.3 Ciências Contábeis e Atuariais 31
3.1.3.1 Perfil dos Cursos de Ciências Contábeis e Atuariais 31
3.1.3.2 Aspectos Gerais dos Cursos 32
3.1.3.3 Professores do Departamento 33
3.1.3.4 Departamentos Envolvidos 34
3.1.3.5 Disciplinas Oferecidas para Outros Cursos 35
3.1.3.6 Grade Curricular – Ciências Contábeis 35
3.1.3.7 Grade Curricular – Ciências Atuariais 38
IV – Política de Atendimento aos Estudantes 40
4.1 Políticas de Acesso 41
4.1.1 Concurso Vestibular Unificado 41
4.1.2 Extra-Vestibular 41
4.1.3 Matrícula Cortesia 41
4.1.4 Transferência Compulsória 41
4.1.5 Aluno Visitante 41
4.1.6 Permanência 42
4.2 Atividades Complementares de Ensino 42
4.2.1 Estágio Não Obrigatório 42
4.2.2 Atividades de Intercâmbio Estudantil 42
4.3 Dados Acadêmicos 42
4.3.1 Formaturas 42
4.3.2 Matrículas 43
4.3.3 Evasão / Abandono 43
4.3.4 Sistema Vestibular 43
4.3.5. Média de alunos por turma e índice de aprovação 43
4.3.6. Tempo médio de permanência no curso 44
6
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V – Avaliação de Desempenho dos Professores 44
5.1 Questionário de Avaliação e Desempenho do Professor 44
VI – Projetos de Pesquisa 45
VII – Projetos de Extensão 50
VIII – Pós-Graduação na FCE 55
8.1 Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas – IEPE 55
8.1.1 Histórico 55
8.2 Programa de Pós-Graduação em Economia – PPGE 56
8.2.1 Histórico 56
8.2.2 Cursos Oferecidos 57
8.2.3 Número de Vagas e Forma de Seleção 57
8.2.4 Professores do Programa 58
8.2.5 Equipe Técnica/Escolaridade 59
8.2.6 Infra-Estrutura 60
8.2.7 Convênios e Intercâmbios 60
8.2.8 Linhas de Pesquisa 60
8.3 Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural – PGDR 61
8.3.1 Histórico 61
8.3.2 Cursos Oferecidos 61
8.3.3 Número de Vagas e Forma de Seleção 61
8.3.4 Professores do Programa 62
8.3.4.1 Professores Permanentes 62
8.3.4.2 Professores Colaboradores 62
8.3.5 Equipe Técnica/Escolaridade 62
8.3.6 Infra-Estrutura 63
8.3.7 Convênios e Intercâmbios 63
8.3.8 Núcleos de Pesquisa 63
7
7
8.3.9 Projetos de Pesquisa 64
8.4 Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade – NECON 65
8.4.1 Histórico 65
8.4.2 Cursos Oferecidos 66
8.4.3 Professores do Programa 66
8.4.4 Professores de Outros Departamentos e Instituições 66
8.4.5 Equipe Técnica/Escolaridade 66
8.4.6 Infra-Estrutura 67
IX – Dados dos Cursos de Pós-Graduação 68
9.1 Ingressantes e egressos por Curso de Pós-Graduação no ano 68
9.2 Cursos de Pós-Graduação/ Número de Bolsas no ano 68
9.3 Evasões e permanência média por Curso de Pós-Graduação 69
9.4 Número de Trabalhos Defendidos 70
X – Resumo da Avaliação 70
1ª DIMENSÃO: Planejamento Estratégico 71
2ª DIMENSÃO: Atividades fins: graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão 71
3ª DIMENSÃO: Responsabilidade Social 74
4ª DIMENSÃO: Comunicação social: interna e externa 74
5ª DIMENSÃO: Gestão de Recursos Humanos 76
6ª DIMENSÃO: Organização administrativa: instituição, estrutura 78
7ª DIMENSÃO: Infra-estrutura 79
8ª DIMENSÃO: Processos Avaliativos 80
9ª DIMENSÃO: Assistência Estudantil 81
10ª DIMENSÃO: Sustentabilidade Financeira 82
Síntese 83
8
8
I - FINALIDADES E METAS
A Avaliação Institucional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS tem por
finalidade principal a análise das condições acadêmicas do ensino de graduação e pós-graduação,
bem como da pesquisa, da extensão e da gestão administrativa. Deste modo, a avaliação dessas
dimensões acadêmicas e administrativas tem como objetivo manter ou redirecionar as decisões e
ações implementadas no âmbito da FCE, com vistas ao aperfeiçoamento e fortalecimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Espera-se que, com o estabelecimento de procedimentos periódicos de diagnóstico, a
avaliação institucional da Faculdade contribua para orientação pedagógica dos cursos, visando a
excelência revelada no binômio ensino-aprendizagem, para a consolidação da investigação
científica, como método de construção e redefinição do conhecimento, e da extensão, como
atividade educativa e cultural.
Entende-se, assim, que a avaliação institucional serve também para um breve resgate
histórico da Faculdade de Ciências Econômicas, procurando apresentar a dimensão que a mesma
assumiu na UFRGS, em suas diferentes funções de ensino de graduação e pós-graduação,
pesquisa, extensão e gestão administrativa. Ou seja, trata-se de realizar uma ampla avaliação da
FCE, em seus aspectos diversos, envolvendo a comunidade dos professores, funcionários e
alunos.
II - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
2.1. Histórico da Faculdade de Ciências Econômicas
Em 26 de novembro de 1909, a Congregação da Faculdade Livre de Direito de Porto
Alegre, em sua 66ª sessão, aprovou o projeto que criava a Escola de Comércio, anexa àquela
Faculdade.
Inicialmente, foram oferecidos dois cursos na Escola de Comércio: o Curso Geral, com
exigência de exame de admissão para ingresso, tinha duração prevista de três anos, habilitando
técnicos para o exercício das funções de guarda-livros, perito judicial e empregos da Fazenda.
Já o Curso Superior, com duração de dois anos, tendo como pré-requisito a conclusão do
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Curso Geral, tinha como foco preparar profissionais com formação atuarial e contábil para
atuarem em empresas privadas e órgãos públicos, bem como para cargos de agentes consulares e
funcionários do Ministério das Relações Exteriores.
Em 1934, através da criação da Universidade de Porto Alegre (estadual), a Escola de
Comércio passou a ser uma unidade da Universidade Estadual. Apenas em 1945, a Escola de
Comércio foi transformada em Faculdade de Economia e Administração, tendo autonomia em
relação à Faculdade de Direito, sendo então, criados os cursos de Ciências Econômicas e de
Ciências Contábeis e Atuariais, ambos de nível superior, com duração de quatro anos, os quais
iniciaram suas atividades em 1946.
A atual denominação de Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) foi-lhe atribuída em
1950, quando aconteceu a federalização da Universidade Estadual de Porto Alegre, que passou a
se chamar Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atualmente, a Faculdade de Ciências Econômicas possui dois departamentos, o
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) e o Departamento de Ciências
Econômicas (DECON), mantendo quatro cursos de graduação: Ciências Atuariais, Ciências
Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais. Inicialmente, o curso de
Administração integrava a FCE; contudo, a partir de 1996, tal curso passou a integrar a Escola de
Administração.
A cada ano, ingressam 350 novos alunos nos quatro cursos de graduação da Faculdade, os
quais possuem em média 3.327 alunos matriculados no ano de 2008, além de estudantes de outras
áreas da Universidade, que cursam disciplinas oferecidas pela FCE, o que faz com que a FCE
seja a segunda maior unidade da UFRGS em número de alunos matriculados.
À Faculdade de Ciências Econômicas vinculam-se dois programas de pós-graduação: o
Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) e o Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural (PGDR).
O Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) iniciou as suas atividades em 1971.
A primeira turma de mestrado foi iniciada em 1972. Em 1991, a Câmara Especial de Pós-
Graduação em Pesquisa da UFRGS aprovou a implantação do doutorado. A primeira turma
iniciou suas atividades em março de 1992. Em dezembro de 1993, o doutorado em Economia foi
reconhecido pela CAPES-GTC. Ao longo deste período já foram defendidas mais de 200
dissertações de mestrado e 30 teses de doutorado. Existe, atualmente, ênfase em duas áreas,
10
10
ambas possuindo mestrado e doutorado: Economia Aplicada e Economia do Desenvolvimento.
O Pós-Graduação em Economia Rural, por sua vez, foi criado em 1963 e encerrado em
2001 e, em seu lugar, foi criado, em 1999, o novo Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural (PGDR). A partir de 2003, o Programa consolida-se com a abertura da
primeira turma de doutorado. O PGDR tem apenas uma área de concentração (Desenvolvimento
Rural) e três linhas de pesquisa: Estado, políticas públicas e desenvolvimento rural; mediações
político-culturais, estruturas produtivas e formas sociais do mundo rural; e dinâmicas sócio-
ambientais no espaço rural.
Paralelamente, em 1998, foi autorizada pelo Conselho Universitário a instalação do
Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios (CEPAN), de caráter interdisciplinar, cujo
objetivo é o de promover cursos tanto em nível de Mestrado, quanto de Doutorado, na área do
Agribusiness. O CEPAN é integrado por várias Unidades da UFRGS, incluindo-se a FCE, e está
sediado no Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE).
O IEPE é um órgão da FCE, criado em 1953, voltado ao desenvolvimento da pesquisa e
extensão. Dentre outras atividades, o IEPE é responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) e do Custo da Cesta Básica para a Região Metropolitana de Porto Alegre, cujo
cálculo é embasado na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
São, ainda, oferecidos pela FCE cursos regulares em níveis de Especialização e de
Extensão, como os de Especialização em Controladoria, Estratégias Competitivas e
Desenvolvimento Econômico, Economia Empresarial, Contabilidade e Auditoria e Finanças e
Economia.
Além disto, a FCE edita três revistas: Análise Econômica, especializada na área de
economia, com periodicidade semestral, editada desde março de 1983; a revista dos estudantes de
graduação em Ciências Econômicas, Visão Econômica, é editada desde 2003; e a revista
Contexto, desde 2001, vinculada ao NECON, com periodicidade semestral, abrangendo as áreas
de Controladoria, Contábeis e Atuariais. Existem, ainda, outras publicações vinculadas a órgãos
da Faculdade, como a série Textos para Discussão do PPGE, iniciado em 1994, e o Boletim
Econômico IEPE, que veicula mensalmente os resultados do Índice de Preços ao Consumidor e
do Custo do Cesto Básico da Região Metropolitana de Porto Alegre. São também editados Textos
Didáticos, desde 1994, e Textos Para Discussão do Departamento de Ciências Econômicas,
desde 2002
11
11
2.2. Organograma da FCE
Fonte: Secretaria da FCE, 2007.
2.3. Infra-estrutura
A Faculdade de Ciências Econômicas situa-se no prédio nº 1109, à Avenida João Pessoa,
nº 52, bairro Centro, Porto Alegre/RS, e dispõe de boa infra-estrutura física em termos de
serviços de apoio e de secretaria, salas de aula, laboratórios e espaço da Biblioteca. Por falta de
espaço físico, algumas disciplinas são ministradas em outros prédios: 06 salas com capacidade
média de 50 pessoas do prédio 12105, 21 salas com capacidade média de 53 pessoas do prédio
12106 e 03 salas com capacidade média de 40 pessoas do prédio 11203.
2.3.1. Espaço Físico da FCE
Sala Finalidade Capacidade
14 Sala de Aula 35 pessoas
15 Sala de Aula 30 pessoas
15 A Sala de Aula 40 pessoas
16 Sala de Aula 55 pessoas
17 Almoxarifado -
18 A Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
18 B Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
18 C Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
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18 D Sala de Estudos – Mestrandos 12 pessoas
18 F Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
18 G Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
18 H Gabinete de trabalho de professor 1 pessoas
18 K Gabinete de trabalho de professor 1 pessoas
18 L Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
18 M Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
18 I Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
21 Sala de Aula 80 pessoas
22 Sala de Aula 70 pessoas
24 Sala de Aula 35 pessoas
25 Sala de Aula 60 pessoas
26 Sala de Aula 60 pessoas
27 Gabinete de trabalho de professor 3 pessoas
28 A Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
28 B Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
28 C Gabinete de trabalho de professor 2 pessoas
28 D Sala de trabalho de Bolsistas de Iniciação Científica 10 pessoas
28 H Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
28 I Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
28 J Gabinete de trabalho de professor 1 pessoa
28 K Gabinete de trabalho de professor 1 pessoas
29 C Sala de Aula 20 pessoas
31 A Sala de Aula 44 pessoas
32 Sala de Aula 50 pessoas
31 B Sala de Aula 20 pessoas
33 B Secretaria do PPGE em Economia 5 pessoas
34 Sala de Aula 26 pessoas
35 Sala de Aula 29 pessoas
36 Laboratório de Informática do PPGE em Economia 13 pessoas
37 A Sala de Estudos Doutorandos 12 pessoas
41 Sala de Aula 42 pessoas
42 Laboratório 26 pessoas
43 Sala de Aula 28 pessoas
46 Arquivo Morto - Futura Sala de Estudos -
43 salas Total 830 pessoas
Fonte: Patrimônio da FCE, 2008
13
13
2.3.2. Equipamentos
Recursos Total
Impressoras 105
Condicionadores de Ar 92
Gravadores de DVD 01
Scanners Digitais 09
Projetores Múltiplos (Datashows) 41
Notebooks 41
Condensadores 52
Aparelhos de Televisão 06
Aparelhos de DVD 01
Aparelhos de Vídeo Cassete 05
Aparelhos de Fax 11
Evaporador para Condicionador de Ar 52
Estabilizadores Alternados de Corrente 177
Caxias de Som para Multimídia 300
Vídeo Monitores 313
CPU‟s 340
Retroprojetores 20
Fonte: Dados aproximados. Patrimônio da FCE, 2008.
2.3.3. Biblioteca
O acervo total da biblioteca da FCE é de 38.592 livros. A mesma dispõe de 1082
periódicos e 11 Bases de Dados, sendo ainda depositária do acervo do IBGE. A política de
atualização do acervo é feita através da compra pelo programa do MEC-SESU, de compras feitas
pelos programas de Pós-Graduação e pela Biblioteca Central da UFRGS, de doações ou de
projetos de pesquisa docente. A escolha dos livros é feita através de sugestões de professores das
respectivas áreas. A equipe técnico-administrativa da Biblioteca é composta por cinco (05)
bibliotecários, um (01) bibliotecário terceirizado, um (01) bibliotecário aposentado/convidado,
um (01) funcionário e doze (12) bolsistas.
A biblioteca da FCE dispõe de material permanente: 2 scanner, 1 prensa, 27
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14
microcomputadores, 7 impressoras, 10 ar condicionados, um Split, 2 bebedouros, 1 microondas,
1 DVD, 1 vídeo, 1 TV e 2 refrigeradores.
O acesso ao acervo é livre a todos os interessados. As formas de empréstimos adotadas
são o empréstimo domiciliar ou as consultas locais. Além disto, há a facilidade de reserva
eletrônica de livros via sistema SABI. O acervo está disposto em três setores: livros, periódicos e
outros. A catalogação é feita dentro do Sistema de Automação de Bibliotecas (SABI), sistema
criado em 1988 e que, em 1990, interligou todas as bibliotecas da UFRGS, ou de catalogação
cooperativa. O acervo da biblioteca da FCE está passando por um processo de informatização,
sendo que grande parte já se encontra informatizada. Existem amplas facilidades para
recuperação de informações, tais como bases de dados e acesso à Internet.
O espaço físico disponível para leitura compreende uma sala de aproximadamente 80m² e
outra sala de menor tamanho, bem como um conjunto de oito (08) salas para trabalhos em grupo.
A área total destinada aos serviços de biblioteca atinge aproximadamente 780m². O horário de
funcionamento é das 08:00 horas às 20:30 horas, de segunda-feira a sexta-feira. A política de
atualização do acervo bibliográfico é feita dentro das modalidades descritas e deverá ser
reforçada através da aquisição de acervo específico sobre a área de Relações Internacionais.
Neste sentido, deverão ser feitos convênios com instituições que atuem em áreas afins às relações
internacionais, como a Livraria-Editora Aduaneiras, o Banco do Brasil e embaixadas de outros
países em atividade no Brasil.
2.4. Comissões da FCE
A Faculdade de Ciências Econômicas possui três Comissões de Graduação (dos cursos de
Ciências Econômicas, Relações Internacionais e Contábeis e Atuariais), uma Comissão de
Pesquisa e uma de Extensão. Estas comissões vêm desempenhando regularmente funções que
lhes são atribuídas pelo Estatuto da UFRGS e pelo regimento da FCE. Cabe destacar o
permanente esforço das Comissões de Graduação em atender à demanda dos alunos e a
atualização dos currículos dos cursos de graduação. Especial menção deve ser feita ao trabalho da
COMGRAD-RI no sentido de aperfeiçoamento e consolidação do currículo do recém criado
curso de graduação em Relações Internacionais. Por sua vez, a COMEX vem fazendo um esforço
no sentido de incentivar a registrar no sistema de extensão todas as atividades do gênero
15
15
realizadas na FCE. Idêntico esforço deve ser feito pela COMPESQ.
As COMGRADS – Comissões de Graduação da FCE são compostas pela:
Comissão de Graduação – Ciências Contábeis e Atuariais.
Coordenação: Professor Ceno Odilo Kops.
Comissão de Graduação – Ciências Econômicas.
Coordenação: Professor Ronaldo Herrlein Júnior.
Comissão de Graduação – Relações Internacionais.
Coordenação: Professor Paulo Visentini.
A COMEX – Comissão de Extensão da FCE está sob a coordenação de Carlos Schmidt.
A COMPESQ – Comissão de Pesquisa da FCE está sob a coordenação de Marcelo Savino
Portugal.
2.5. Sustentabilidade Financeira
A Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS é financiada normalmente pelos
recursos advindos da Reitoria, previstos pela Lei Orçamentária (Lei nº 11100 – que estima receita
e fixa a despesa da União para cada exercício financeiro). Tais recursos são repassados pela Pró-
Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAN) em doze cotas (parcelas) durante o
exercício financeiro, sendo que sua destinação é exclusiva para atender as Despesas de Custeio
(correntes) da Faculdade. Além desses recursos orçamentários, a FCE tem como política a
captação de recursos oriundos de atividades financiadas, tais como: taxas de estacionamento,
locação do auditório, da sala de reprografia, etc.
Já os recursos complementares provêm de atividades não contínuas que resultam no
ingresso de receitas originárias dos programas de pós-graduação da Faculdade. Sua destinação
visa atender as Despesas com Investimentos, tais como: melhorias das salas de aulas, biblioteca,
banheiros, laboratórios. Das taxas de retenção do total de receita dos projetos (cursos) são
destinados: 10% para a Reitoria, 10% para a Faculdade e 5% para FAURGS (conforme Decisão
nº 78/2003- CONSUN, artigos 9º, 10º, 11º). Os recursos complementares provêm dos seguintes
cursos de Pós-Graduação:
- Curso de Especialização em Economia Empresarial;
- Curso de Especialização em Finanças e Economia;
16
16
- Curso de Especialização em Relações de Trabalho;
- Curso de Especialização em Economia da Cultura;
- Curso de Especialização em Economia da Cultura – Recife/PE;
- Curso de Especialização em Master of Business Economics;
- Curso de Especialização em Controladoria de Gestão;
- Curso de Especialização em Perícia e Auditoria;
- Mestrado Interinstitucional em Economia – Minter/RR;
- Doutorado Interinstitucional em Economia – Dinter/MS.
2.6. Recursos Humanos da FCE
A Faculdade de Ciências Econômicas dispõe de 93 professores, sendo 35,5% na condição
de substituto. Os professores do quadro são, em sua maioria, adjuntos (34,4%).
2.6.1. Professores/categoria
Categoria Número %
Associado 07 7,5
Adjunto 32 34,4
Assistente 16 17,2
Auxiliar 05 5,4
Substituto 33 35,5
Total 93 100
Fonte: DECON e DCCA, 2008.
2.6.2. Número de Servidores:
Servidores Número
Técnicos-Administrativos 50
Terceirizados 11
FAURGS 11
Total 72
Fonte: Secretaria da FCE.
A FCE conta com 50 servidores permanentes para atender a todas as suas atividades
administrativas. Além desses, existem mais 11 servidores terceirizados para atender os serviços
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17
de limpeza e de segurança e 11 servidores da FAURGS. Merece ser destacado o elevado nível de
escolaridade média dos servidores, como se pode ver na tabela abaixo. Ao mesmo tempo deve ser
registrada a carência de servidores especializados para os serviços da Biblioteca, cujo horário de
atendimento deve ser ampliado.
2.6.3. Escolaridade dos técnicos-administrativos
Fonte: SINAES, 2008.
III - ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Cursos de Graduação da Faculdade de Ciências Econômicas
3.1.1. Ciências Econômicas
3.1.1.1. Perfil do Curso de Ciências Econômicas
O Projeto Pedagógico que ampara o Curso de Graduação em Ciências Econômicas está
ancorado na legislação (Resolução nº 11/84, do MEC, e Parecer nº 375/81, do CFE) que
estabeleceu os parâmetros de todos os cursos de Economia do país. Tal legislação define um
“currículo mínimo”, tendo em vista aquilo que foi considerado essencial para a formação do
economista enquanto um “cientista social”: uma sólida formação teórica e histórica e um amplo
conhecimento da economia brasileira, aliadas ao domínio do instrumental matemático e
econométrico necessários para o exercício competente da profissão em suas dimensões básicas de
análise e de intervenção na realidade em seu campo de atividades.
Ensino Fundamental Incompleto-4ª série incompleta 2
Ensino Fundamental incompleto – 5ª a 8ª série 8
Ensino Fundamental completo 3
Ensino Médio Incompleto 1
Ensino Médio Completo 13
Ensino Superior Incompleto 2
Graduação 13
Especialização 7
Mestrado 2
Doutorado 1
18
18
Além do conjunto de disciplinas obrigatórias, o curso de Ciências Econômicas oferece
disciplinas eletivas que possibilitam ao aluno tanto complementar a formação teórica em áreas
afins e em áreas específicas quanto, se estiver mais voltado para o ingresso imediato no mercado
de trabalho ou para uma linha específica de pesquisa, um exame mais detalhado de setores da
economia nacional ou regional.
O curso tem um caráter pluralista em seu desenvolvimento teórico, permitindo, através do
enfoque de diferentes “paradigmas” e escolas econômicas e da consideração tanto da zona de
fronteira das Ciências Econômicas quanto das controvérsias que a permeiam, um posicionamento
do profissional que nele se forma.
De outra parte, estão presentes na orientação geral do curso a dimensão ética da profissão,
a responsabilidade social do economista e a importância da formação de uma consciência
analítica e crítica, requisitos para uma formação profissional qualificada.
3.1.1.2. Aspectos gerais do curso
O Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) foi criado oficialmente, em 22 de setembro de 1945, através do Decreto-Lei de nº 7988.
O currículo do curso foi aprovado pela Resolução 17/86 da I Câmara do COCEP.
Oferece 140 vagas anuais, sendo 70 no primeiro semestre e 70 no segundo semestre,
funcionando em dois turnos, com uma duração mínima de 8 semestres e concentração no turno da
noite, apesar de estar registrado como curso diurno.
Sua carga horária total é de 2.880 horas/aula, sendo 2.460 horas/aula referentes a
disciplinas obrigatórias e 420 horas/aula referentes a disciplinas eletivas.
3.1.1.3. Professores do Departamento de Ciências Econômicas: titulação, regime de
trabalho, categoria funcional dos professores do quadro:
Titulação Nº
Doutorado 35
Mestrado 07
Especialização 01
Total 43
Fonte: DECON, 2008.
19
19
Regime de Trabalho Nº
DE 34
20 horas 09
Total 43
Fonte: DECON, 2008.
Categoria Funcional Nº
Associado 06
Adjunto 31
Assistente 06
Total 43
Fonte: DECON, 2008.
Titulação de Professores Substitutos Nº
Doutorado 01
Mestrado 13
Graduação 01
Total 15
Fonte: DECON, 2008.
Professores afastados em 2008:
Afastamento no país – Professor Flavio Benevett Fligenspan, com a finalidade de concluir
estudos em nível de Doutorado, junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no
período compreendido entre 07 de março de 2008 e 06 de março de 2009.
Afastamento para tratar de assuntos particulares – Professor Flavio Vasconcellos Comim,
a partir de 1 de abril de 2007, pelo prazo de 03 (três) anos.
3.1.1.4. Departamentos Envolvidos
O Curso de Ciências Econômicas conta com a participação de professores dos seguintes
Departamentos: Ciências Econômicas (ECO 02), Ciências Contábeis e Atuariais (ECO 03),
Administração (ADM 01), Ciência Política (HUM 06), Matemática Pura e Aplicada (MAT 01),
Direito Privado e Processo Civil (DIR 02), Estatística (MAT 02), Sociologia (HUM 04).
20
20
3.1.1.5. Grade Curricular – Ciências Econômicas
ETAPA 1
Nome da Disciplina CRE
Cálculo Diferencial e Integral I 04
História Econômica Geral 04
Introdução à Administração 04
Introdução às Ciências Sociais 04
Introdução à Contabilidade 04
Introdução à Economia 04
ETAPA 2
Nome da Disciplina CRE
Cálculo Diferencial e Integral II 04
Contabilidade Social 04
Estrutura e Interpretação de Balanços 04
Formação Econômica do Brasil 04
Introdução à Ciência Política 04
Metodologia da Ciência 04
ETAPA 3
Nome da Disciplina CRE
Álgebra Linear I-A 04
Estatística Geral I 04
História do Pensamento Econômico I 04
Instituições de Direito 04
Matemática Financeira – A 04
Teoria Microeconômica I 04
ETAPA 4
Nome da Disciplina CRE
Economia Agrícola 04
Economia Política – A 04
Estatística Geral II 04
21
21
História do Pensamento Econômico II 04
Teoria Macroeconômica I 04
Teoria Microeconômica II 04
ETAPA 5
Nome da Disciplina CRE
Economia Industrial A 04
Economia Monetária I – A 04
Elaboração e Análise de Projetos 04
Estatística Econômica 04
Teoria Macroeconômica II 04
ETAPA 6
Nome da Disciplina CRE
Desenvolvimento Sócio-Econômico 04
Econometria 04
Economia do Setor Público 04
Economia Internacional I – A 04
Economia Monetária II – A 04
ETAPA 7
Nome da Disciplina CRE
Economia Brasileira Contemporânea I 04
Economia Internacional II - A 04
Economia Matemática A 04
Política e Planejamento Econômico 04
Técnica de Pesquisa e Projeto Trabalho Diplomação 04
ETAPA 8
Economia Brasileira Contemporânea II 04
Trabalho de Diplomação - Eco 04
ELETIVAS
Nome da Disciplina CRE
Administração Financeira 04
22
22
Administração de Carteira de Investimentos 04
Agricultura e Desenvolvimento 04
Análise da Conjuntura 04
Avaliação e Prática de Projetos 04
Direito Comercial 04
Direito e Legislação Social 04
Direito Societário 04
Econometria Aplicada 04
Economia da Informação 04
Economia da Pobreza 04
Economia da Regulação 04
Economia da Tecnologia 04
Economia de Empresas 04
Economia do Rio Grande do Sul 04
Economia do Trabalho e Demografia Econômica 04
Economia dos Recursos Humanos 04
Economia e Meio Ambiente 04
Economia Regional – ECO 04
Economia Urbana – ECO 04
Economia Solidária 04
Estado e Economia 04
Filosofia da Ciência I 04
História Econômica Contemporânea 04
História Econômica da América Latina 04
Instituições de Direito Público e Legislação Tributária 04
Introdução à Informática 04
Mercado de Capitais 04
Metodologia Básica de Custos 04
Orçamento Público – B 04
Organização da Produção 04
Pesquisa Operacional I 04
Sociologia do Desenvolvimento 04
Teoria do Capital de Distribuição 04
Teoria dos Jogos 04
Teoria Geral da Administração 04
Tópicos Avançados em Economia Política 04
23
23
Tópicos Especiais de Macroeconomia 04
Tópicos Especiais em Econometria 04
Tópicos Especiais em Economia 04
Tópicos Especiais em Economia do Setor Público 04
Tópicos Especiais em Economia Matemática 04
Tópicos Especiais em História do Pensamento Econômico 04
Tópicos Especiais em Microeconomia 04
ADICIONAIS
Nome da disciplina CRE
Explorando o Universo: dos Quarks aos Quasares 02
Inglês Instrumental I 04
Inglês Instrumental II 04
Língua Portuguesa I A 04
Lógica 04
3.1.1.6. Disciplinas oferecidas para outros cursos ou curso dois pelo Departamento de
Ciências Econômicas
1. Análise Macroeconômica
2. Análise Microeconômica I
3. Análise Microeconômica II
4. Contabilidade Social
5. Desenvolvimento Sócio-econômico
6. Economia A
7. Economia Agrícola
8. Economia Brasileira
9. Economia Brasileira Contemporânea I
10. Economia Brasileira Contemporânea II
11. Economia da Informação
12. Economia de Empresas
13. Economia do Rio Grande do Sul
14. Economia do Setor Público
24
24
15. Economia do Trabalho e Demografia Econômica
16. Economia e Meio Ambiente
17. Economia I - O
18. Economia II - O
19. Economia III - O
20. Economia IV – O
21. Economia Industrial A
22. Economia Internacional I - A
23. Economia Internacional II - A
24. Economia Matemática A
25. Economia Monetária I - A
26. Economia Monetária II - A
27. Economia para Comunicação
28. Economia para Nutrição
29. Economia Política-A
30. Economia Solidária
31. Econometria Aplicada
32. Elaboração e Análise de Projetos
33. Estado e Economia
34. Formação Econômica do Brasil
35. Geopolítica, Segurança e Diplomacia
36. História das Relações Internacionais I
37. História das Relações Internacionais II
38. História do Pensamento Econômico I
39. História do Pensamento Econômico II
40. História Econômica da América Latina
41. História Econômica Contemporânea
42. História Econômica Geral
43. Instrumentos de Análise Econômica
44. Integração e Blocos Econômicos Internacionais
45. Internacionalização de Empresas: Estratégias e Práticas
25
25
46. Introdução a Economia
47. Introdução a Teoria Econômica A
48. Laboratório de Trabalho I
49. Laboratório de Trabalho II
50. Laboratório de Trabalho III
51. Laboratório de Trabalho IV
52. Mercado de Capitais
53. Moeda e Banco I
54. Novos Temas de Relações Internacionais
55. Planejamento e Gestão Agrícola
56. Política Agrícola e Mercados
57. Política e Planejamento Econômico
58. Política Econômica para Agricultura
59. Política Externa Brasileira I
60. Política Externa Brasileira II
61. Política Externa Brasileira III
62. Práticas de Comércio Exterior
63. Programação Agrícola
64. Relações Internacionais da África e da Ásia
65. Relações Internacionais da América Latina
66. Técnica de Pesquisa e Projeto de Trabalho de Diplomação
67. Teoria dos Jogos
68. Teoria Econômica
69. Teoria Macroeconômica I
70. Teoria Macroeconômica II
71. Teoria Microeconômica I
72. Teoria Microeconômica II
73. Tópicos Especiais de Macroeconomia
74. Tópicos Especiais em Economia do Setor Público
75. Tópicos Especiais em Economia Matemática
76. Trabalho de Diplomação - ECO
26
26
3.1.2. Relações Internacionais
3.1.2.1. Perfil do Curso de Relações Internacionais
O curso de Relações Internacionais foi criado a partir de Decisão do Conselho
Universitário 112/2003 com sua primeira turma no 1° semestre de 2004. É uma oportunidade que
a UFRGS oferece à sociedade ante a necessidade de formar profissionais capazes de enfrentar os
desafios da internacionalização da vida social, política e econômica. Tradicionalmente, os cursos
de Relações Internacionais surgem da interação de diversas áreas de conhecimento,
especialmente da História, Política, Direito, Economia e Geografia. Esses conhecimentos já estão
acumulados na UFRGS, tanto na graduação, quanto em diversos programas de pós-graduação. O
passo adiante é a canalização dos saberes já acumulados para a realização de uma formação
específica, tendo por base uma sólida reflexão teórica, capaz de aproximar a sociedade gaúcha da
fronteira do conhecimento na área de relações internacionais.
O bacharel em Relações Internacionais é o profissional capacitado a compreender e atuar
sobre os fenômenos internacionais, identificando oportunidades e riscos, atuando na orientação e
planejamento das ações de atores públicos e privados nacionais, com vistas à defesa dos seus
interesses no espaço internacional. Sua formação generalista lhe permite acompanhar e
vislumbrar tendências e transformações nas relações internacionais, extraindo suas possíveis
implicações para os interesses de governos, empresas e entidades diversas da sociedade civil.
Deverá transitar com familiaridade por temas políticos, econômicos, sociais e culturais. Tais
competências e habilidades, desenvolvidas ao longo do curso, o capacitarão a trabalhar no setor
público, em empresas privadas, em instituições internacionais, na mídia, em organizações não-
governamentais, empresas de consultoria, instituições financeiras nacionais e internacionais, na
assessoria sobre questões internacionais a ministérios, partidos políticos, governos estaduais e
locais, sindicatos e outras entidades, diante de situações anteriormente antagônicas. O
profissional em Relações Internacionais deverá estar apto e disposto a trabalhar em parceria, terá
de ser capaz de conduzir negociações e produzir resultados cooperativos, na medida em que
desenvolverá atividades com diversos agentes, buscando sempre a minimização dos conflitos.
27
27
3.1.2.2. Aspectos Gerais do Curso
O curso de Relações Internacionais da UFRGS oferece anualmente 40 vagas, o ingresso
ocorre somente no 1° semestre letivo. O currículo pleno do curso é estruturado em 08 semestres,
com carga horária total de 2520 horas/aula e 164 créditos, sendo 144 créditos obrigatórios, 20
créditos eletivos e 6 créditos complementares.
3.1.2.3. Departamentos Envolvidos
O Curso de Relações Internacionais conta com a participação de professores dos seguintes
Departamentos: Ciências Econômicas (ECO 02), Geografia (GEO 01), Ciência Política (HUM
06), Direito Público e Filosofia do Direito (DIR 03), História (HUM 03) e Línguas Modernas
(LET 02).
3.1.2.4. Grade Curricular
ETAPA 1
Nome da Disciplina CRE
Direito Internacional Público I 02
História das Relações Internacionais I 04
História Econômica Geral 04
Introdução à Economia 04
Teoria das Relações Internacionais I – A 04
ETAPA 2
Nome da Disciplina CRE
Direito Internacional Público II 02
Formação Econômica do Brasil 04
Geografia Política 04
História das Relações Internacionais II 04
Política I 04
Teoria das Relações Internacionais II – A 04
28
28
ETAPA 3
Nome da Disciplina CRE
Análise Macroeconômica 04
História Contemporânea III 04
História do Pensamento Econômico I 04
Instrumentos de Análise Econômica 04
Política II 04
ETAPA 4
Nome da Disciplina CRE
Desenvolvimento Sócio-Econômico 04
Direito das Relações Internacionais – A 04
Economia de Empresas 04
Economia Internacional I – A 04
Exame de Inglês – I 02
Laboratório de Trabalho I 02
Organizações Internacionais 04
ETAPA 5
Nome da Disciplina CRE
Economia Brasileira Contemporânea I 04
Economia Internacional II – A 04
Integração e Blocos Econômicos Internacionais 04
Laboratório de Trabalho II 02
Política Externa Brasileira I 04
Política IV: Política Comparada 04
ETAPA 6
Nome da Disciplina CRE
Economia Brasileira Contemporânea II 04
Exame de Segunda Língua Estrangeira Moderna – I 02
Internacionalização de Empresas: Estratégias e Práticas 04
Laboratório de Trabalho III 02
Política Externa Brasileira II 04
29
29
ETAPA 7
Nome da Disciplina CRE
Laboratório de Trabalho IV 02
Política Externa Brasileira III 04
Práticas de Comércio Exterior 04
Relações Internacionais da América Latina 04
Técnica de Pesquisa e Projeto do Trabalho de Diplomação 04
ETAPA 8
Nome da Disciplina CRE
Geopolítica Segurança e Diplomacia 04
Trabalho de Diplomação em Relações Internacionais 00
Obs: Súmulas das disciplinas mantidas as mesmas de 2004.
OPCIONAIS
Nome da Disciplina CRE
Eixo Temático 1 – Relações Internacionais Aplicadas
Análise da Conjuntura 04
Antropologia I – Teoria Antropológica 04
Cultura Brasileira 04
Direito Ambiental Internacional 02
Direito Constitucional I 04
Direito Constitucional II 04
Direito da Integração 04
Direito Internacional Privado I 02
Direito Internacional Privado II 02
Economia Industrial A 04
Estado e Economia 04
Estrutura e Interpretação de Balanços 04
Ética Geral 04
Geografia Humana Econômica – A 04
Grandes Problemas Internacionais Atuais 04
História da América II 04
História da América III – A 04
História da América IV 04
30
30
História da Cultura Latino Americana II 04
História da Cultura Ocidental II 04
História do Brasil II 04
História do Brasil III – A 04
História do Brasil IV 04
História do Pensamento Econômico II 04
História dos Estados Unidos da América 04
História Econômica Contemporânea 04
História Econômica da América Latina 04
Instituições de Direito 04
Instituições de Direito Privado e Legislação Comercial 04
Instituições de Direito Público e Legislação Tributária 04
Introdução à Contabilidade 04
Introdução ao Pensamento Sociológico 04
Novos Temas das Relações Internacionais 04
Organização do Espaço Mundial – A 04
Política e Planejamento Econômico 04
Política e Teoria do Estado I 04
Política e Teoria do Estado II 04
Política III: Instituições Políticas Brasileiras 04
Política VI: Política Comparada na América Latina 04
Política VII: Análise Política do Brasil Contemporânea 04
Propaganda Política 02
Relações Internacionais Contemporâneas 04
Relações Internacionais da África e da Ásia 04
Sociologia Clássica 04
Sociologia da Cultura 04
Sociologia do Desenvolvimento 04
Técnica Comercial – A 02
Teoria da Comunicação de Massa 04
Tópicos Especiais de Filosofia Política 06
Tópicos Especiais em Economia 04
31
31
ADICIONAIS
Nome da Disciplina CRE
Alemão Instrumental I 04
Alemão Instrumental II 04
Espanhol Instrumental I 04
Espanhol Instrumental II 04
Francês Instrumental I 04
Francês Instrumental II 04
Fundamentos de Inglês 06
Inglês Instrumental I 04
Inglês Instrumental II 04
Italiano Instrumental I 04
Italiano Instrumental II 04
Russo Instrumental I 04
Russo Instrumental II 04
3.1.3. Ciências Contábeis e Atuariais
3.1.3.1. Perfil dos Cursos de Ciências Contábeis e Atuarias
O Projeto Pedagógico que ampara o curso de Ciências Contábeis está ancorado na
legislação (Resolução nº 6, 10 de março de 2004) da Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional de Educação, que estabeleceu os parâmetros de todos os cursos de Ciências Contábeis
do país. Tal legislação define um currículo pleno que poderá admitir linhas de formação
específicas, nas diversas áreas da contabilidade, para melhor atender às demandas institucionais e
sociais.
O curso de Ciências Contábeis tem a função de formar profissionais capacitados para
planejar e desenvolver pesquisas, elaborar pareceres, relatórios, laudos, perícias e auditorias
contábeis e, ainda, exercer a função ou o cargo de contador no Serviço Público ou em empresas,
sendo apto a compreender os desafios e peculiaridades locais e regionais e do próprio mercado.
Um dos objetivos maiores do curso de Ciências Contábeis é a promoção de uma visão de
planejamento estratégico dos profissionais de contabilidade, buscando o crescimento econômico
e o desenvolvimento da sociedade na qual está inserido, sendo um profissional completamente
32
32
familiarizado à nova realidade econômica mundial.
O contador do terceiro milênio deverá, portanto, dispor de larga base cultural, visão de
tendências sociais e do mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, liderança e ética
em todas as suas atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de
mercado e sempre receptivo às inovações freqüentemente propiciadas pela própria natureza da
sociedade. Homem público consciente dos deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar
com profissionais de outras áreas e de participar com responsabilidade e competência do processo
de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do Brasil e do Rio
Grande do Sul, além de ser um profissional completamente familiarizado à nova realidade
mundial e capaz de saber adaptar as condições locais às de uma nova ordem internacional.
O papel do contabilista na sociedade depara-se com novos desafios na construção de uma
sociedade livre, justa e solidária. Para tanto, os profissionais devem ser dotados de “competências
e habilidade que viabilizem aos agentes econômicos o pleno cumprimento de sua
responsabilidade de prestar contas da gestão perante a sociedade”, bem como exercer “com ética
e proficiência as atribuições que lhes são prescritas através da legislação específica”.
O curso de Ciências Contábeis da UFRGS pretende formar profissionais capazes de
manusear seus conhecimentos contábeis com senso ético de responsabilidade social, cientes de
que sua intervenção é fundamental na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
O curso de Ciências Atuariais, por sua vez, visa formar o profissional especialista em
problemas securitários, em cálculos relacionados com setores de previdência social e privados,
com atuação nas áreas de avaliação de riscos, cálculos de prêmios de seguros, pecúlios, planos de
aposentadorias e pensões, bem como de planos de financiamentos e capitalização.
Nesse contexto, a missão do curso de Ciências Atuariais é capacitar profissionais com
sólidos conhecimentos atuarias e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e
governamentais, com plena utilização de inovações tecnológicas, preparando-os para a atuação
no mercado de trabalho.
3.1.3.2. Aspectos gerais dos Cursos
O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
foi criado oficialmente em 1945, obtendo reconhecimento em 22 de setembro de 1945, através do
33
33
Decreto nº 7988. Seu Currículo Mínimo obedece ao Parecer nº 397/62 do CFE. A titulação
conferida é a de: Bacharel em Ciências Contábeis. Novas diretrizes estão em fase de
regulamentação no MEC.
Oferece 140 vagas anuais, das quais metade destina-se aos candidatos melhores
classificados que ingressam no 1º semestre letivo. Os demais tem seu acesso postergado para o 2º
semestre letivo. O Currículo Pleno do Curso de Ciências Contábeis é estruturado em 08
semestres, cuja matrícula nas disciplinas que integram a listagem é acompanhada de um
aconselhamento em cada semestre letivo.
Sua carga horária total é de 2700 horas/aulas, totalizando 180 créditos, sendo 156 créditos
referentes a disciplinas obrigatórias e 24 créditos referentes a disciplinas eletivas.
O Curso de Ciências Atuariais foi criado oficialmente em 1945, obtendo reconhecimento
em 22 de setembro de 1945, através do Decreto nº 7988. Seu Currículo Mínimo obedece ao
Parecer nº 397/62 e Resolução 08/02/63 do CFE. A titulação conferida é a de: Bacharel em
Ciências Atuariais.
Oferece 30 vagas e o ingresso ocorre somente no 1º semestre letivo. O Currículo Pleno do
Curso de Ciências Atuariais é estruturado em 08 semestres, cuja matrícula nas disciplinas que
integram a listagem é acompanhada de um aconselhamento em cada semestre letivo.
Sua carga horária total é de 2700 horas/aula, totalizando 180 créditos, sendo 172 créditos
referentes a disciplinas obrigatórias e 8 créditos referentes a disciplinas eletivas.
3.1.3.3. Professores do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA): titulação,
regime de trabalho, categoria funcional dos professores do quadro.
Titulação Nº
Doutorado 01
Mestrado 11
Especialização 02
Graduação 03
Total 17
Fonte: DCCA, 2008.
34
34
Regime de Trabalho Nº
DE 07
40 horas 01
20 horas 09
Total 17
Fonte: DCCA, 2008.
Categoria Nº
Associado 01
Adjunto 01
Assistente 10
Auxiliar 05
Total 17
Fonte: SINAES, 2007.
Titulação de Professores Substitutos Nº
Mestrado 03
Especialista 12
Graduação 03
Total 18
Fonte: DCCA, 2008.
Professores afastados em 2008:
Afastamento no país – Professora Romina Batista de Lucena de Souza, com a finalidade
de concluir estudos em nível de Doutorado, junto à Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, no período compreendido entre 28 de abril de 2008 e 28 de abril de 2009.
3.1.3.4. Departamentos envolvidos
O Curso conta com a participação de professores dos seguintes Departamentos: Ciências
Econômicas (ECO 02), Ciências Contábeis e Atuariais (ECO 03), Administração (ADM 01),
Matemática Pura e Aplicada (MAT 01), Direito do Trabalho (DIR 04), Direito Privado e
Processo Civil (DIR 02), Informática Aplicada (INF 01), Estatística (MAT 02), Sociologia (HUM
04), Letras Clássicas e Vernáculos (LET 01).
35
35
3.1.3.5. Disciplinas oferecidas para outros cursos ou curso 2 pelo Departamento de Ciências
Contábeis e Atuariais
1. Estrutura e Interpretação de Balanços
2. Introdução à Contabilidade
3. Metodologia Básica de Custos
4. Técnica Comercial A
3.1.3.6. Grade Curricular – Ciências Contábeis
ETAPA 1
Nome da Disciplina CRE
Álgebra Linear e Geometria Analítica 04
Contabilidade Introdutória 04
Introdução à Administração 04
Língua Portuguesa – C 04
Matemática Financeira - A 04
ETAPA 2
Nome da Disciplina CRE
Análise Administrativa 04
Cálculo Diferencial e Integral 04
Contabilidade Intermediária 04
Instituições de Direito 04
Teoria Econômica 04
ETAPA 3
Nome da Disciplina CRE
Contabilidade Societária I 04
Direito Comercial 04
Estatística para Ciências Contábeis 04
Introdução à Informática 04
Organização da Produção 04
36
36
ETAPA 4
Nome da Disciplina CRE
Análise Microeconômica I 04
Contabilidade de Custos I 04
Contabilidade Societária II 04
Introdução ao Direito do Trabalho 04
Ética e Legislação Profissional - COA 02
Técnica Comercial - A 02
ETAPA 5
Nome da Disciplina CRE
Administração Financeira 04
Análise Microeconômica II 04
Contabilidade de Custos II 04
Direito Tributário I - A 04
Estruturação das Demonstrações Contábeis 04
ETAPA 6
Nome da Disciplina CRE
Análise de Custos 04
Análise de Demonstrações Contábeis 04
Análise Macroeconômica 04
Contabilidade Governamental I 04
Organização de Sistemas Contábeis 04
ETAPA 7
Nome da Disciplina CRE
Auditoria Fiscal I 04
Auditoria I 04
Contabilidade Governamental II 04
Teoria da Contabilidade 04
Tópicos Contemporâneos de Contabilidade 04
37
37
ETAPA 8
Nome da Disciplina CRE
Auditoria e Perícia Contábil Aplicada 04
Auditoria Fiscal II 04
Contabilidade Gerencial 04
Contabilidade Orçamentária 04
ELETIVAS
Nome da Disciplina CRE
Administração de Carteira de Investimentos 04
Administração de Projetos 02
Algoritmos e Programação 04
Computador e Sistemas de Informação 04
Contabilidade de Seguro Privado 04
Contabilidade Social 04
Controladoria 04
Direito Tributário II - A 04
Economia Brasileira 04
Economia e Meio Ambiente 04
Estágio Curricular Supervisionado 04
Gestão Ambiental na Empresa 02
Gestão de Tesouraria 04
Introdução ao Marketing 04
Legislação de Seguros 04
Metodologia Científica 04
Metodologia de Programação 04
Moeda e Bancos I 04
Orçamento Público - A 04
Planejamento e Controle da Produção 04
Psicologia Aplicada à Administração 04
Sociologia Geral 04
Tópicos Contemporâneos de Auditoria 04
3.1.3.7. Grade Curricular – Ciências Atuariais
38
38
ETAPA 1
Nome da Disciplina CRE
Cálculo e Geometria Analítica I - A 06
Introdução à Contabilidade 04
Introdução à Informática 04
Língua Portuguesa – C 04
Metodologia Científica 04
ETAPA 2
Nome da Disciplina CRE
Álgebra Linear I-A 04
Cálculo e Geometria Analítica II - A 06
Instituições de Direito 04
Introdução à Administração 04
Teoria Econômica 04
ETAPA 3
Nome da Disciplina CRE
Análise Microeconômica I 04
Direito Comercial 04
Estatística Geral I 04
Estrutura e Interpretação de Balanços 04
Matemática Financeira - A 04
ETAPA 4
Nome da Disciplina CRE
Análise Microeconômica II 04
Estatística Geral II 04
Matemática Atuarial I-A 06
Métodos Quantitativos de Atuária e de Seguros 06
Psicologia Aplicada à Administração 04
39
39
ETAPA 5
Nome da Disciplina CRE
Análise Macroeconômica 04
Direito Tributário I - A 04
Equações Diferenciais e Diferenças Finitas 04
Estatística Econômica 04
Introdução ao Marketing 04
Matemática Atuarial II-A Seguros Privados 04
ETAPA 6
Nome da Disciplina CRE
Cálculo Numérico A 04
Contabilidade de Seguro Privado 04
Direito Tributário II - A 04
Econometria 04
Matemática Atuarial II-B 04
ETAPA 7
Nome da Disciplina CRE
Administração Financeira 04
Estatística Demográfica I 04
Legislação de Seguros 04
Matemática Atuarial III - Seguros Sociais 06
Metodologia Básica de Custos 04
ETAPA 8
Nome da Disciplina CRE
Administração de Carteira de Investimentos 04
Introdução ao Direito do Trabalho 04
Elaboração e Análise de Projetos 04
Prática Profissional Atuarial 06
40
40
ELETIVAS
Nome da Disciplina CRE
Administração de Projetos 04
Algoritmos e Programação 04
Computador e Sistemas de Informação 04
Economia Brasileira 04
Economia e Meio Ambiente 04
Metodologia de Programação 04
Organização da Produção 04
Planejamento e Controle da Produção 04
Sociologia Geral 04
IV - POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
Neste tópico serão evidenciadas as políticas de acesso, seleção e permanência dos
estudantes; as políticas de participação destes em atividades de ensino, como estágios, tutoria,
iniciação científica, extensão, avaliação institucional e atividades de intercâmbio estudantil, e
ainda, quais são os mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,
evasão/abandono, tempo médio de conclusão, formaturas, relação professor/aluno e outros
estudos, tendo em vista a melhoria das atividades educativas.
A população estudantil regularmente matriculada, em 2008, na Faculdade de Ciências
Econômicas é de 3.327 alunos, distribuídos nos 4 cursos de graduação.
Cursos da FCE Feminino Masculino
Ciências Atuariais 106 142
Ciências Contábeis 460 799
Ciências Econômicas 392 1098
Relações Internacionais 139 191
Total 1097 2230
Fonte: PROPLAN, 2008.
41
41
4.1. Políticas de Acesso:
4.1.1. Concurso Vestibular Unificado:
Realizado em janeiro de cada ano, oferece:
140 vagas para Contábeis, 140 vagas para Economia; em ambos os cursos, 70 alunos
ingressam no 1° semestre e 70 no 2°. 30 vagas para Atuariais, 40 vagas em Relações
Internacionais (ambos com ingresso somente no 1° semestre).
4.1.2. Extra-Vestibular:
1° Semestre – Transferência Interna
Transferência voluntária
Ingresso pro processo seletivo voluntário
2° Semestre – Transferência interna – Ranqueamento por médio no vestibular
Ingresso de diplomados – A critério da COMGRAD
4.1.3. Matrícula Cortesia:
Para funcionários estrangeiros de missões diplomáticas e repartições consulares e seus
dependentes.
4.1.4. Transferência compulsória:
Servidor público federal civil ou militar ou seus dependentes, regularmente matriculados
ou com trancamento em curso de graduação reconhecido de outras instituições de ensino superior
do país que tenham sido transferidos ex-officio.
4.1.5. Aluno Visitante:
Solicitação de matrícula em disciplinas pré-especificadas para alunos regularmente
matriculados em instituições de ensino superior brasileiras e estrangeiras.
42
42
4.1.6. Permanência:
O aluno provável formando de curso de ênfase da UFRGS pode solicitar ingresso em
outra ênfase do mesmo curso, visando o acesso à nova diplomação em outra diversificação
curricular do próprio curso. Esta solicitação deverá ser feita no prazo definido no Calendário
Acadêmico, ficando a análise à critério da COMGRAD.
4.2. Atividades Complementares de Ensino:
4.2.1. Estágio não Obrigatório:
Resoluções 27/2003 e 61/2003 do CEPE, autorizadas aos alunos que já tenham
completado todos os créditos obrigatórios do primeiro semestre letivo ou que tenham
integralizado número de créditos obrigatórios igual ou superior aos do primeiro semestre letivo
do curso e com plano de atividades aprovado pela COMGRAD.
4.2.2. Atividades de Intercâmbio Estudantil:
Aluno Visitante: Resolução 33/200 do CEPE;
Dupla Diplomação: Resolução 11/2002 do CEPE;
Mobilidade Acadêmica: Convênio ANDIFES;
Afastamento para Realização de Estudos: Resoluções 16/99 e 17/99 do CEPE;
Atividades Complementares: Resolução 31/2003 do CEPE.
4.3. Dados Acadêmicos
4.3.1. Formaturas:
Curso 2008/1 2008/2
Ciências Econômicas 32 51
Ciências Contábeis 55 103
Ciências Atuariais 7 6
Relações Internacionais 0 30
Fonte: DCCA, 2008/SINAES, 2008
43
43
4.3.2. Matrículas:
Curso 2008/1 2008/2
Ciências Econômicas 686 704
Relações Internacionais 169 161
Ciências Contábeis 638 621
Ciências Atuariais 126 122
Fonte: SINAES, 2008.
4.3.3. Evasão / Abandono:
Curso 2008/1 2008/2
Ciências Econômicas 17 36
Ciências Contábeis 25 25
Ciências Atuariais 06 06
Relações Internacionais 04 10
Fonte: SINAES, 2008.
4.3.4. Sistema Vestibular
Curso N° Vagas Candidatos Por
Vaga
Ciências Econômicas 140 5,10
Ciências Contábeis - Noturno 140 5,41
Ciências Atuariais – Noturno 30 4,70
Relações Internacionais 40 17,45
Fonte: COPERSE, 2008.
4.3.5. Média de alunos por turma e índice de aprovação em 2008
Departamento
Aluno/ disciplina Aprovados/ disciplina Índice de Aprovação
2008/1 2008/2 2008/1 2008/2
Ciências Econômicas 37,17 37,58 31,36 30,99 89,71%
Ciências Contábeis e
Atuarias 34,47 32,58 29,54 27,90 92,11%
Média 35,82 35,08 30,45 29,45 90,91%
Fonte: SINAES, 2008.
44
44
4.3.6. Tempo médio de permanência no Curso em semestres
Curso Semestres
2008/1 2008/2
Ciências Econômicas 13,06 11,70
Ciências Contábeis 9,20 -
Ciências Atuariais 9,57 -
Relações Internacionais - 8,73
Média Geral 10,61 10,22
Fonte: SINAES, 2008.
V - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES PELOS ALUNOS
O processo de avaliação docente feita pelos alunos da graduação teve, no segundo
semestre de 2006, uma mudança na sua forma de aplicação. Seguindo o modelo uniformizado
pela Secretaria de Avaliação Institucional, a avaliação dos professores passou a ser realizada
através do portal do aluno, onde os alunos respondem um questionário on-line.
5.1. Questionário de Avaliação e Desempenho do Professor
(1) Discordo Plenamente
(2) Discordo
(3) Concordo em partes
(4) Concordo
(5) Concordo Plenamente
01 02 03 04 05
O professor trabalhou os conteúdos da disciplina com clareza,
destacando aspectos importantes da matéria.
O professor enriqueceu as aulas com resultados de pesquisa
e/ou material atualizado.
O professor desenvolveu as aulas com objetividade, utilizando
45
45
recursos e procedimentos apropriados.
O professor incentivou a participação dos alunos, considerando
o seu questionamento crítico e suas contribuições.
O professor mostrou-se disponível para atender aos alunos
sempre que possível.
O professor apresentou e deixou claro para os alunos os
procedimentos e critérios de avaliação.
O professor utilizou instrumentos (provas, trabalhos, etc.) de
avaliação compatíveis com os conhecimentos, habilidades e
atitudes desenvolvidas na disciplina.
O professor analisou com os alunos os resultados das
avaliações e esclareceu as dúvidas.
O professor possibilitou dinâmicas que favorecem relações
entre o conteúdo da disciplina com os demais conteúdos do
curso.
O professor cumpriu a sua carga horária na disciplina.
VI - PROJETOS DE PESQUISA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS:
Estes são os projetos em desenvolvimento em 2008 e registrados no Sistema de Pesquisa da
UFRGS.
Professor André Moreira Cunha:
"A Ásia depois da crise: rumo à integração monetária e financeira" – Período: 2005 – em
andamento. Financiador: CNPq.
Professor Carlos Henrique Horn:
“Continuidade e mudança na organização sindical brasileira” – Período: 2006 – em
andamento.
46
46
“Negociações coletivas na indústria de transformação, 1996-2005” – Período: 2005 – em
andamento. Financiador: FAPERGS.
Professor Carlos Schmidt:
“A economia „invisível‟ da mulher camponesa” – Período: 2007 – em andamento.
“Consultoria para elaboração de um Plano de Cargos e Salários para a Associação dos
Funcionários da Caixa Econômica Federal” – Período: 2008 – concluído.
“Elaboração de Termos de Referência para um Plano de Cargos e Salários de Bancos
Públicos” – Período: 2007 – em andamento.
“Limites e Possiblidades da Economia Solidária no Contexto Atual” – Período: 2007 –
em andamento. Financiador: FINEP.
Professor Eduardo Augusto de Lima Maldonado Filho:
“O Sistema Financeiro e Acumulação de Capitais no Brasil, 1979-2005” – Período: 2006
– em andamento.
Professor Fernando Ferrari Filho:
“Perspectivas econômicas para o Mercosul: acordos bilaterais de livre-comércio com
a ALCA e/ou a UME vis-à-vis integração regional” – Período: 2006 – em andamento.
Professor Flávio Augusto Ziegelmann:
“Estatística Espacial” – Período: 2006 – em andamento. Financiador: FAPERGS.
“Estimação Adaptativa de Funções de Volatilidade” – Período: 2006 – em andamento.
Financiador: FAPERGS.
“Estimação de Volatilidade” – Período: 2002 – em andamento.
“Estimação de Volatilidade via Wavelets” – Situação: desativado. Financiador:
FAPERGS.
“Extração de Componentes Fatoriais Não-Estacionários” – Período: 2006 – em
andamento.
47
47
Professor Flavio Vasconcellos Comim:
“Poverty-Environment Links” – Período: 2002 – em andamento.
Professor Giácomo Babinotto Netto:
“Avaliação, desenvolvimento e implementação de terapias para doenças genéticas –
UFRGS” – Período: 2008 – em andamento.
“Avaliação de Tecnologias em Saúde” – Período: 2006 – em andamento.
“Cláusulas de Exclusividade em Contratos de Distribuição” – Período: 2002 – em
andamento.
“Corrupção e Crescimento Econômico – uma análise de cross-country” – Período: 2002 –
em andamento.
“Economia da Saúde” – Período: 2005 – em andamento.
“Informação assimétrica – seleção adversa, moral hazard e sinalização” – Período: 2005 –
em andamento.
Professor Helio Henkin:
“A Economia do Arroz” – Período: 2004 – 2008. Financiador: Instituto Rio Grandense do
Arroz.
“Análise do ambiente competitivo e da evolução da produção da indústria calçadista” –
Período: 2005 – em andamento.
“Competitividade, Internacionalização e Políticas de Fomento em Clusters e Cadeias
Produtivas” – Situação: desativado.
“Dinâmica de Concentração Regional-Setorial d Competitividade nas Indústrias
Moveleira e Calçadista” – Período: 2003 – em andamento.
“Internacionalização de Empresas e Análise de Indicadores de Inserção Externa de
Empresas Brasileiras” – Período: 2005 – em andamento.
Professor José Roberto Iglesias:
“Econofísica: distribuição de renda” – Período: 2000 – em andamento. Financiadores:
CNPq, FAPERGS.
“Sistemas Complexos: criminalidade e dinâmica de opiniões” – Período: 2002 – em
andamento. Financiador: CNPq.
48
48
Professor Luiz Estrella Faria:
“A Inserção Externa e os Limites da Política Econômica Brasileira” – Período: 2005 –
em andamento.
“Integração regional, espaço e desenvolvimento no Cone Sul” – Período: 1995 - em
andamento. Financiadores: CAPES, FEE/RS.
Professor Luiz Paulo Ferreira Noguerol:
“Estudos Comparados do Escravismo no Brasil” – Período: 2005 – em andamento.
“Instituições e História Econômica Brasileira” – Período: 2006 – em andamento.
Professor Marcelo Savino Portugal:
“Política Monetária: Efeitos Reais Assimétricos e Formação de Expectativas” – Período:
2007 – em andamento. Financiador: CNPq.
Professora Marcilene Aparecida Martins:
“Compras governamentais: estrutura e dimensão econômica do setor” – Período: 2008 –
em andamento.
“Especialização tecnológica do comércio exterior brasileiro no período 2001-2005:
proposta de uma tipologia para a sua caracterização” – Período: 2004 – em andamento.
“Finanças internacionais, investimentos internacionais e comércio exterior” – Situação:
desativado.
“O comércio exterior no período 1995-2005: uma análise pelo critério de eficiência em
crescimento” – Período: 2008 – em andamento.
Professor Nelson Seixas dos Santos:
“Análise Estrutural do Setor Bancário Brasileiro no Período 1995 a 2005” – Período:
2006 – em andamento.
49
49
Professor Octávio Augusto Camargo Conceição:
“A Dimensão Institucional do Crescimento Econômico” – Período: 2006 – em
andamento. Financiador: FEE/RS.
“Estrutura industrial, competitividade e inovação” – Período: 2004 – em andamento.
Professor Paulo Dabdab Waquil:
“Avaliação de desenvolvimento territorial em quatro territórios rurais – Brasil” – Período:
2006 – 2008.
“Pobreza Rural e Degradação Ambiental no Rio Grande do Sul” – Período: 2003 – 2008.
Financiador: CNPq.
Professor Paulo Schmidt:
“Educação/Pesquisa em Contabilidade” – Período: 2002 – em andamento.
“Indicadores de Medição de Desempenho Gerencial” – Período: 2000 – em andamento.
“Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade” – Período: 1999 – em andamento.
Professor Pedro Cezar Dutra Fonseca:
“Desenvolvimentismo no Brasil: suas instituições, suas idéias, sua história” – Período:
2008 – em andamento. Financiador: CNPq.
Professor Ricardo Dathein:
“Economia Internacional Contemporânea” – Situação: desativado.
"Integração econômica: teorias, experiências e perspectivas para o Brasil no contexto
mundial" – Período: 2004 - 2008. Financiador: CNPq.
“O desenvolvimento do Brasil e da economia mundial no período recente: análise teórica,
empírica e de políticas” – Período: 2006 – em andamento.
"Teorias e políticas econômicas em relação ao desemprego e suas conseqüências práticas"
– Período: 2002 – em andamento.
50
50
Professor Ronald Otto Hillbrecht:
“Metas de inflação em uma economia aberta: incerteza e coordenação de políticas” –
Período: 2000 – em andamento.
Professor Sabino Porto Júnior:
“Análise Empírica do Impacto Econômico da Formação da ALCA e do Aprofundamento
do MERCOSUL – ALMER” – Período: 2004 – 2008.
“Crescimento pro pobre no Brasil” – Período 2004 – em andamento.
“Custos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito causados por consumo de álcool”
– Período: 2007 – em andamento. Financiador: CNPq.
“Impacto econômico dos acidentes de trânsito no Brasil” – Período: 2007 – em
andamento.
Professor Stefano Florissi:
"Economia da Cultura: evidências teóricas e empíricas para a elaboração de políticas
públicas" – Período: 2004 – em andamento.
VII - PROJETOS DE EXTENSÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DESENVOLVIDOS EM 2008
Título: Práticas Contábeis e Gestão de Pessoas
- Coordenador: Márcia Bianchi
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais
Título: Semana Acadêmica de Ciências Contábeis
- Coordenador: Márcia Bianchi
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Evento
- Órgão: Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais
51
51
Título: Loja de Economia Solidária
- Coordenador: Carlos Schmidt
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
-
Título: Curso de Realidade Brasileira para Movimentos Populares
- Coordenador: Carlos Schmidt
- Nível: Ação
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Núcleo de Economia Alternativa 2008
- Coordenador: Carlos Schmidt
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Núcleo de Análise de Mercado Internacional e Comércio Exterior Brasileiro
- Coordenador: Hélio Henkin
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Consultoria e Assessoria
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Avaliação do Conteúdo Curricular do Curso de Economia
- Coordenador: Karen Stallbaum
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Produção e Publicação
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
52
52
Título: Pesquisa e Assistência Técnica para a Implementação de uma Unidade
Experimental Piloto de Laticínios
- Coordenador: Lovois de Andrade Miguel
- Nível: Ação
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Debates Sócio-Ambientais – 3ª Edição
- Coordenador: Lovois de Andrade Miguel
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Comunidades Ribeirinhas na Planície Costeira do Rio Grande do Sul
- Coordenador: Lovois de Andrade Miguel
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Qualificação e Viabilização da Produção de Agricultores Familiares da Mata
Atlântica, RS
- Coordenador: Lovois de Andrade Miguel
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: III Semana Acadêmica de Relações Internacionais
- Coordenador: Luis Paulo Ferreira Noguerol
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Evento
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
53
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Título: Avaliação Assistida Sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar
- Coordenador: Marcelino de Souza
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Análise da Situação das Incubadoras Brasileiras
- Coordenador: Maria Alice Oliveira da Cunha Lahorgue
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Consultoria e Assessoria
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: A Riqueza das Nações – Grupo de Estudo sobre Adam Smith
- Coordenador: Ronaldo Herrlein Junior
- Nível: Ação
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Seminário Acadêmico CEPAL 60 Anos
- Coordenador: Ronaldo Herrlein Junior
- Nível: Ação
- Modalidade: Evento
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Primeiro Curso de Extensão em Economia da Saúde
- Coordenador: Sabino da Silva Porto Junior
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
54
54
Título: Incubadora de Cooperativas Populares (INCOOP) da UFRGS 2008
- Coordenador: Gilmar Godoy Gomes
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Departamento de Ciências Econômicas
Título: Capacitação de Samambaieiros da Mata Atlântica no Cadastramento da Atividade
Extrativista
- Coordenador: Eduardo Ernesto Filippi
- Nível: Ação
- Modalidade: Prestação de Serviços: Ação Social e Comunitária
- Órgão: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural
Título: II Colóquio Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural
- Coordenador: Sérgio Schneider
- Nível: Projeto/Atividade
- Modalidade: Evento
- Órgão: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural
Título: Crise Econômica: Fatos, Explicações e Soluções
- Coordenador: Ronaldo Herrlein Junior
- Nível: Ação
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Programa de Pós-Graduação em Economia
Título: Crise Econômica: Fatos, Explicações e Soluções – 2ª Edição
- Coordenador: Ronaldo Herrlein Junior
- Nível: Ação
- Modalidade: Curso Presencial
- Órgão: Programa de Pós-Graduação em Economia
55
55
VIII - PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
8.1. Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas – IEPE
8.1.1. Histórico
Em cinco de agosto de 1953, a Congregação de Professores da Faculdade de Ciências
Econômicas aprovou a proposta de seu Diretor que consistia em criar o Centro de Estudos e
Pesquisas Econômicas - IEPE.
Naquela ocasião, os objetivos do IEPE, explicitados em seu primeiro regimento, datado
em 11 de junho de 1953, eram os seguintes: realizar pesquisas nas áreas de Economia Brasileira e
Economia Regional; propiciar o aperfeiçoamento de economistas e outros profissionais e de
professores da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS e de outras instituições acadêmico-
científicas; exercitar os alunos na investigação científica, complementando o ensino da
Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; e cooperar com a administração pública e
entidades privadas. Os referidos objetivos ainda hoje são observados.
A evolução do IEPE pode ser dividida em dois períodos: o primeiro, de sua fundação, em
1953, ao ano de 1962, e o segundo, de 1963 até a presente data. No primeiro período, se
consolidou a elaboração e publicação de indicadores econômicos e sociais. Entre estes, os mais
importantes são o Índice de Preços ao Consumidor e o Cesto de Produtos Básicos de Consumo
Popular, ambos na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Além do mais, foi publicado o Boletim Informativo do IEPE, no qual apareceram estudos
sobre a Economia Regional, destacando-se trabalhos sobre agricultura gaúcha, população
economicamente ativa, divisão regional do Rio Grande do Sul, produção rio-grandense de
máquinas e ferramentas agrícolas, divisão territorial do Estado, indústria do Rio Grande do Sul,
propriedade rural no Rio Grande do Sul, estrutura das exportações gaúchas e oferta de emprego
em Porto Alegre, entre outros. Ao longo desse período, o IEPE recebeu apoio da COSUPE, da
Fundação Rockfeller e da Fundação Ford.
O segundo período, iniciado em 1963, é o marco divisório e se constitui de três fatos
principais, quais sejam: a criação dos cursos de Mestrado em Economia Rural, em 1963, e em
Teoria Econômica, em 1971; o programa de aperfeiçoamento do pessoal técnico no exterior e a
56
56
vinda de professores consultores.
Com a qualificação do pessoal técnico e a colaboração dos professores visitantes, a
pesquisa foi significativamente impulsionada: dezenas de projetos foram realizados, alguns deles
utilizados por organismos estaduais e federais para tomadas de decisões. A partir de então, o
IEPE estendeu suas atividades à colaboração com entidades governamentais na avaliação de
projetos de desenvolvimento.
Atualmente, o IEPE, não está mais vinculado aos cursos de Pós-Graduação e suas
atividades se limitam a calcular o Índice de Preços ao Consumidor e o Custo da Cesta Básica da
Região Metropolitana de Porto Alegre.
8.2. Programa de Pós-Graduação em Economia – PPGE
8.2.1. Histórico
O Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul iniciou as suas atividades em 1971. A primeira turma de mestrado foi iniciada em
1972. Em 1991, a Câmara Especial de Pós-Graduação em Pesquisa desta Universidade aprovou a
implantação do doutorado. A primeira turma iniciou suas atividades em março de 1992. Em
dezembro de 1993, o doutorado em Economia foi reconhecido pela CAPES-GTC. Ao longo deste
período, já foram defendidas mais de 200 dissertações de mestrado e 30 teses de doutorado. Os
alunos titulados pela UFRGS têm encontrado colocação como professores de diversas
Universidades públicas e privadas, no setor público federal e estadual e também no setor privado.
A partir de 1999, foi iniciado, já com reconhecimento da CAPES, o Mestrado Profissional em
Economia Aplicada. Ao contrário do tradicional mestrado acadêmico, esta nova modalidade de
mestrado é realizada em tempo parcial e tem como público alvo, profissionais que atuem no
mercado de trabalho não acadêmico.
O corpo docente do PPGE é formado por 34 professores doutores, que atendem a duas
áreas de mestrado e doutorado acadêmicos: Economia Aplicada e Economia do
Desenvolvimento. Anualmente são ofertadas até 37 vagas nessas duas áreas. No mestrado
acadêmico, a forma de seleção é através do concurso da ANPEC, sendo que, em 2008, a relação
candidato por vaga foi de 9,45. No doutorado acadêmico, a forma de seleção é através de análise
de documentos. O número de alunos em 2008 foi de 22 no curso de Mestrado e de 13 no de
57
57
Doutorado, sendo a relação número de alunos por professor de aproximadamente 1,08. O
programa é um dos 10 melhores do Brasil e líder na Região Sul, com conceito 5 nas três últimas
avaliações da CAPES. No ano de 2008, foram defendidas 13 teses de doutorado e 22 dissertações
de mestrado.
8.2.2. Cursos Oferecidos
Especialização em Economia Empresarial
Especialização em Finanças e Economia
Especialização em Economia da Cultura
Especialização em Economia da Cultura – Recife/PE
Especialização em Relações de Trabalho
Especialização em Master of Business Economics
Mestrado Profissionalizante em Economia Aplicada
Mestrado Acadêmico nas áreas de Economia Aplicada e Economia do
Desenvolvimento
Mestrado Interinstitucional Profissionalizante em Economia (convênio com a
Universidade Federal de Roraima)
Doutorado - Ênfase em Economia Aplicada e em Economia do Desenvolvimento
Doutorado Interinstitucional em Economia do Desenvolvimento (DINTER/MS)
8.2.3. Número de Vagas e Forma de Seleção
Especialização em Economia Empresarial – 30 – análise de documentos e
entrevista.
Especialização em Finanças e Economia – 30 – análise de documentos e
entrevista.
Especialização em Economia da Cultura – 25 – análise de documentos e
entrevista.
Especialização em Economia da Cultura – Recife/PE – 25 – análise de
documentos e entrevista.
58
58
Especialização em Relações de Trabalho – 30 – análise de documentos e
entrevista.
Especialização em Master of Business Economics – 25 – análise de documentos e
entrevista.
Mestrado Profissionalizante em Economia Aplicada – 30 – análise de documentos.
Mestrado Interinstitucional Profissionalizante em Economia (convênio com a
Universidade Federal de Roraima) – 28 – análise de documentos e entrevista.
Doutorado Interinstitucional em Economia do Desenvolvimento (DINTER/MS) –
20 – análise de documentos e entrevista.
8.2.4. Professores do Programa:
André Moreira Cunha
Carlos Henrique Horn
Carlos Schmidt
Eduardo Ernesto Filippi
Eduardo Maldonado
Eduardo Pontual
Eugênio Lagemann
Fabrício Tourrucôo
Fernando Ferrari Filho
Flávio Augusto Ziegelmann
Flávio Vasconcellos Comim
Gentil Corazza
Giácomo Balbinotto Neto
Gilberto de Oliveira Kloeckner
Hélio Henkin
Janice Dornelles de Castro
José Roberto Iglesias
Júlio César Oliveira
59
59
Luiz Estrella Faria
Luiz Paulo Ferreira Nogueról
Marcelo Savino Portugal
Marcilene Aparecida Martins
Maria Alice Lahorgue
Maria Heloísa Lenz
Octávio Augusto Camargo Conceição
Paulo Dabdab Waquil
Paulo Schmidt
Pedro Cezar Dutra Fonseca
Ricardo Dathein
Ronald Otto Hillbrecht
Ronaldo Herrlein Júnior
Sabino da Silva Porto Junior
Sérgio Marley Modesto Monteiro
Stéfano Florissi
8.2.5. Equipe Técnica/Escolaridade
Iara Cleci Machado (Técnico em secretariado)
Maria Delourdes da Fonseca (Ensino médio completo)
Claudia da Silva Gomes (Especialista)
Raquel Walloni Klaudart (Superior completo)
Aline Gandon de Souza (Superior incompleto)
8.2.6. Infra-Estrutura
1 laboratório de informática com 12 microcomputadores, todos conectados à
internet, e 4 impressoras laser e jato de tinta;
60
60
04 salas de aula com capacidade média de 25 alunos, todas equipadas com canhão
de projeção e microcomputadores conectados à internet;
01 secretaria administrativa;
02 salas de estudos.
8.2.7. Convênios e Intercâmbios
O PPGE mantém diversos convênios e Intercâmbios internacionais de alunos e
professores, dentre os quais destacamos:
Convênio com o TRT da 4ª Região;
PUC/RS;
Universidade Estadual de Dourados;
Universidade Federal de Roraima;
Prefeitura de Recife/PE;
Fundação Joaquim Nabuco;
Georg August Universität, Göttingen, Alemanha;
Universidade Pierre Mendes France – Grenoble 2, França.
8.2.8 Linhas de Pesquisa do Mestrado Acadêmico:
Ênfase em Economia Aplicada:
Econometria Aplicada
Economia Matemática e Econofísica
Economia de Empresas
Desenvolvimento Humano e Regional
Economia Política e Setor Público
Economia do Trabalho
61
61
Ênfase em Economia do Desenvolvimento
Desenvolvimento: Instituições, Estratégias Privadas e Políticas Públicas
Economia Brasileira
Economia Internacional e Integração
8.3. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural – PGDR
8.3.1. Histórico
O programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural substituiu, em 1999, o antigo
curso de Mestrado em Economia Rural, os cursos de Mestrado e de Doutorado em Teoria
Econômica e o curso de Mestrado em Agronegócios. O PGDR vem realizando convênios com
entidades, tanto públicas quanto privadas, da sociedade gaúcha, visando à elaboração de
indicadores estatísticos, econômicos e sociais e cursos de especialização em Economia voltados
tanto para as instituições de ensino do Rio Grande do Sul quanto para a comunidade gaúcha em
geral.
Em toda a sua trajetória foram defendidas 281 dissertações (13 dissertações defendidas
em 2008). Em 2003, o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR)
consolida-se com a abertura da primeira turma de doutorado, o qual, em sua trajetória, teve 18
teses defendidas (8 defendidas em 2008).
8.3.2. Cursos Oferecidos
Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Rural;
Doutorado Acadêmico em Desenvolvimento Rural;
Graduação em Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural.
8.3.3. Número de vagas e forma de seleção
Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Rural – 20 – análise do currículo e
projeto, provas de conhecimento e tradução e entrevista;
Doutorado Acadêmico em Desenvolvimento Rural – 12 – análise do currículo e
projeto, provas de conhecimento e tradução e entrevista.
62
62
8.3.4. Professores do Programa:
8.3.4.1. Professores Permanentes:
Aldomar Arnaldo Ruckert
Carlos Guilherme Adalberto Mielitz Netto
Fábio Kessler Dal Soglio
Eduardo Ernesto Filippi
Jalcione Pereira de Almeida
João Armando Dessimon Machado
José Carlos Gomes dos Anjos
Ivaldo Gehlen
Leonardo Xavier da Silva
Lovois de Andrade Miguel
Marcelino de Souza
Marcelo Kunrath Silva
Marta Julia Marques Lopes
Paulo Dabdab Waquil
Sergio Schneider
Tatiana Engel Gerhardt
8.3.4.2. Professores colaboradores:
Anita Brumer
Egon Roque Fröhlich
Gabriela Peixoto Coelho de Souza
Renata Menasche
63
63
8.3.5. Equipe Técnica/Escolaridade
Eliane Sanguiné da Silva (Ensino superior completo)
Lisiane Ribeiro Correa (Ensino superior incompleto)
Marilene Moraes dos Santos (Ensino médio completo)
Norberto Horácio Lorenzi de Souza (Ensino superior completo)
8.3.6. Infra-Estrutura
Utiliza o prédio do IEPE.
8.3.7. Convênios e Intercâmbios
O PGDR mantém diversos convênios e intercâmbios internacionais de alunos e
professores, dentre os quais destacamos:
Protocolos/Parcerias:
Associação Rio-grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural;
Universidade Eduardo Mondlane – Moçambique;
Universidade Nacional de Rio Cuarto – Argentina.
Intercâmbios:
Programa CAPES – Wageningen;
Convênio PGDR/CAPES – Universidad de la Republica, Uruguai.
Convênios:
Editora da UFRGS.
8.3.8. Núcleos de Pesquisa:
Grupo de Estudos e Pesquisas Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural – GEPAD.
Líder do grupo: Sérgio Schneider.
Núcleo de Estudos em Economia Agrária. Líder do grupo: Paulo Dabdab Waquil.
64
64
Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedades – TEMAS. Líder do grupo: Jalcione Pereira de
Almeida.
Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Sustentável e Mata Atlântica. Líder do
grupo: Lovois de Andrade Miguel.
Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio ambiente e Desenvolvimento – GRIMAD.
Líderes do grupo: Fábio de Lima Beck e Roberto Verdum.
Grupo de Pesquisa em Mercados Não-Agrícolas Rurais. Líderes do grupo: Marcelino de
Souza e Ivo Elesbão.
Núcleo de Estudos em Agroecologia. Líder do grupo: Fábio Kessler Dal Soglio.
Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura. Líder do grupo: Renata
Menasche.
Grupo de Estudos em Saúde Coletiva. Líderes do grupo: Marta Julia Marques e Tatiana
Engel Gerhardt.
8.3.9. Projetos de Pesquisa:
“A construção social de mercados para os produtos da agroindústria familiar: a influência
das instituições”.
“Avaliação da sustentabilidade do extrativismo de fibras vegetais como diversificação da
atividade econômica de agricultores familiares tradicionais em área de Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica – RS”.
“Desenvolvimento rural e gênero: análise do perfil sócio-econômico e qualidade do
emprego das mulheres das famílias rurais nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul”.
“Desenvolvimento rural na „metade sul‟ do Rio Grande do Sul: sistemas de relações,
mecanismos e dinâmicas socioambientais”.
“Dinâmica do conhecimento ecológico local de comunidades ribeirinhas da Planície
Costeira do Rio Grande do Sul”.
“Distorções do comércio agrícola internacional: a quem beneficiam?”.
“Estudos sobre o desenvolvimento tecnológico em agricultura de base ecológica”.
“Mediadores técnicos e dinâmicas socioambientais em espaços rurais”.
“O perfil da agroindústria rural no Brasil: uma análise baseada nos dados do Censo
Agropecuário 2006”.
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65
“Pobreza rural no Rio Grande do Sul: olhares através da abordagem das capacitações”.
“Promoção do desenvolvimento rural sustentável na região Nordeste do Rio Grande do
Sul: extrativismo, saberes e fazeres locais e conservação ambiental”.
“Sementes e brotos da transição: inovação, poder e desenvolvimento em áreas rurais do
Brasil”.
“Sistemas de relações, interesses em disputa e impactos socioambientais das
agrobiotecnologias”.
8.4. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade – NECON
8.4.1. Histórico
É o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade do DCCA. Foi criado em 1996, por
decisão do Colegiado da Unidade no mesmo ano. Desde lá, vem desenvolvendo atividades
oferecendo cursos de Pós-Graduação latu sensu. Além disto, coordena a edição da revista de
pesquisa em contabilidade denominada “Contexto”. Nas pesquisas desenvolvidas, encontram-se
ações operacionalizadas com entidades públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul.
Dentre estas, cabe destacar o Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre e a
empresa COPESUL.
O NECON conta com um total de 16 professores, que atendem aos cursos de
Controladoria, Perícia e Auditoria, Controladoria de Gestão e Contabilidade, Auditoria e
Finanças Governamentais. Todos os cursos oferecem 38 vagas. No ano de 2008, foram
produzidos, no NECON, 88 Trabalhos de Conclusão.
Projeto de Pesquisa do NECON em 2008: “Percepções e Opiniões Sobre o Ensino da
Contabilidade Introdutória para não Contadores: A Perspectiva dos Alunos”.
Número de vagas em 2008 e forma de seleção: 76 vagas oferecidas universalmente (02
cursos), 6 vagas para técnicos e professores da UFRGS (02 cursos). Seleção realizada através da
análise do currículo e da ficha de inscrição.
Número de alunos em 2008: alunos ingressantes em 2008: 78 alunos de especialização
(02 cursos); alunos ativos em 2008: 277 alunos de especialização (08 cursos). Relação
candidato/vaga: aproximadamente 0,95 candidatos por vaga. Relação aluno/professor:
aproximadamente 06 alunos por professor.
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66
8.4.2. Cursos Oferecidos em 2008
Controladoria de Gestão
Perícia e Auditoria
Contabilidade, Auditoria e Finanças Governamentais (transferido para 2009)
8.4.3. Professores do Programa (Professores do DCCA vinculados aos cursos do NECON):
Ceno Odilo Kops
João Marcos Leão da Rocha
Maria de Lurdes Furno da Silva
Mario Guilherme Rebollo
Paulo Schmidt
Sérgio Rangel Guimarães
8.4.4. Professores de outros departamentos e instituições:
Ângela Freitag Brodbeck
Gilberto de Oliveira Kloeckner
Hélio Henkin
Henrique Jorge Brodbeck
Marcelo Savino Portugal
Marco Antônio dos Santos Martins
Maria Bernadette Castro Rodrigues
Paulo Ricardo Pinto Alaniz
Paulo Roberto Pinheiro
Pedro Cezar Dutra Fonseca
8.4.5. Equipe Técnica/Escolaridade
Gerson de Simas Cunha (Graduado em Economia – UFRGS)
Isabel Cristina Pereira dos Santos (Graduanda em Letras – UFRGS)
Sara de Oliveira Pinheiro (Graduanda em Letras – UFRGS)
Andressa Bones Flores (Aluna do Curso de Secretariado do IFRS – Antiga Escola
Técnica da UFRGS)
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67
8.4.6. Infra-Estrutura
Computadores
Desktop
05 de uso administrativo
19 de uso acadêmico
Notebooks
01 de uso administrativo
21 de uso acadêmico
Projetores
06 projetores marca DELL
Ar condicionados
01 de janela
10 Splits
Quadros Brancos
02 de uso administrativo
06 de uso acadêmico
Cadeiras
20 de uso administrativo
150 de uso acadêmico
Bancos
02 de três lugares
01 de dois lugares
02 tipo “praça”
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68
IX – DADOS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
9.1. Ingressantes e Egressos por Curso de Pós-Graduação em 2008
Nível Programa Ingressantes Egressos Efetivamente
Matriculados
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 12 8 50
Doutorado Pós-Graduação em Economia 23 13 101
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 20 13 52
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em Economia 28 22 66
Mestrado Profissionalizante Pós-Graduação em Economia 20 2 50
TOTAL 103 58 319
Fonte: SINAES, 2008.
9.2. Cursos de Pós-Graduação/ Número de Bolsas em 2007
Nível Programa Origem da Bolsa N° de Bolsas
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CAPES 7
Doutorado Pós-Graduação em
Economia
CNPq 10
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CNPq 1
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CNPq/MCT
(Moçambique) 1
Doutorado Pós-Graduação em
Economia
CAPES 8
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
PEC/PG 1
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
PICDT 2
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
Fundação Ford 1
Doutorado Pós-Graduação em PROPG 1
69
69
Desenvolvimento Rural
Doutorado
Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
REUNI 1
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CAPES 11
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CNPq 6
Doutorado
Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
CNPq/MCT
(Moçambique) 1
Mestrado Acadêmico
Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural
REUNI 01
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Economia
CAPES 14
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Economia
CNPq 8
Fonte: PGDR e PPGE, 2008.
9.3. Evasões e permanência média por Curso de Pós-Graduação em 2008
Nível Programa N° de Evasões Tempo Médio de Permanência
(meses)
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 1 50
Doutorado Pós-Graduação em
Economia 2 50
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 1 25
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Economia 2 30
Mestrado
Profissionalizante
Pós-Graduação em
Economia - 47
Fonte: SINAES, 2008.
70
70
9.4 Número de trabalhos defendidos em 2008
Nível Programa N° de Trabalhos
Defendidos/Publicados
Doutorado Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 8
Doutorado Pós-Graduação em Economia 13
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em
Desenvolvimento Rural 13
Mestrado Acadêmico Pós-Graduação em Economia 22
Mestrado Profissionalizante Pós-Graduação em Economia 2
Fonte: SINAES, 2008.
X - RESUMO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FCE 2008
É de responsabilidade do NAU encaminhar o presente relatório à Secretaria de Avaliação
Institucional e à Direção Geral da Faculdade de Ciências Econômicas, explicando as
potencialidades e fragilidades detectadas via processo avaliativo dos dados coletados. O objetivo
da Avaliação Institucional é incentivar a cultura de auto-avaliação, visando a melhoria da
eficiência e produtividade das atividades fins, ou seja, visando à melhoria do ensino de graduação
e pós-graduação, pesquisa e extensão, incluindo infraestrutura e serviços de extensão prestados
pela Instituição a toda comunidade.
Atualmente a Avaliação Institucional ocupa um lugar de destaque dentro das Instituições
de Ensino Superior, regulamentada pelo SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior). Esse sistema foi instituído pela Lei nº 10.861 de 14/04/2004, que estabelece diretrizes,
critérios e estratégias para o processo de avaliação.
Foi neste contexto que se desenvolveu o presente relatório da Faculdade de Ciências
Econômicas da UFRGS. Seguindo-se as 10 dimensões avaliativas do SINAES, buscou-se os
pontos fracos e fortes, tendo em vista o objetivo de melhoria das funções de ensino, pesquisa,
infraestrutura e serviço de extensão.
Para que o relatório produza resultados satisfatórios, não basta apenas levantar dados,
71
71
elaborar questionários e aplicá-los, mas é preciso, sobretudo, fazer uma análise acurada,
considerando-se as diversas dimensões avaliativas e as funções da vida universitária. Esses
aspectos são de muita relevância, incluindo-se as sugestões que serão feitas em função dos
resultados levantados. O importante é saber de que modo a Avaliação Institucional pode ser um
instrumento efetivo e eficiente de mudança visando a melhoria das funções da instituição nos
diversos ângulos considerados.
1ª DIMENSÃO: Planejamento Estratégico
Objetivo: Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional (e outros documentos da
Faculdade) e sua execução. Definir proposta de redimensionamento, conforme necessidade.
Setor colaborador desta responsabilidade: Diretor Geral Acadêmico, Diretores,
Coordenadores de Ensino, Colegiados de Curso e Centros Acadêmicos.
Ação prevista: Estabelecer o planejamento estratégico para a faculdade, explicando seus
objetivos e metas, as quais serão implantadas a partir do 2º semestre de 2009, segundo promessa
feita pela atual direção da Faculdade. Para atingir tal objetivo será necessário criar grupos de
estudos com docentes e discentes sobre a proposta pedagógica e metodológica do Plano de
Desenvolvimento Institucional.
2ª DIMENSÃO: Atividades fins: graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão.
Objetivo: Analisar a produção acadêmica da Faculdade: políticas de ensino, pesquisa,
pós-graduação e extensão e sua aplicação na Instituição. Definição da proposta de produção
acadêmica que envolva mudanças, atualização e adequação.
Setor colaborador desta responsabilidade: Coordenações ligadas ao ensino, pesquisa,
pós-graduação e extensão.
Departamentos de graduação:
Pontos fortes:
a) Entre os docentes do DECON, predomina a titulação de doutores (80,4%), sendo 76%
em regime de Dedicação Exclusiva.
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b) O DCCA possui o núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade, criado em 1996,
no qual desenvolve atividades latu sensu (Cursos de Especialização).
Pontos fracos:
a) Entre os dezessete professores do DCCA, apenas um possui doutorado e sete são de
Dedicação Exclusiva. Isso reflete um diferencial de comportamento do mercado de trabalho para
esses profissionais, que obtêm melhores salários fora da vida acadêmica, mesmo sem grandes
qualificações.
b) Falta uma política clara de incentivos, principalmente na área de pesquisa e integração
com universidades de ponta, dentro e fora do país.
Projetos de Pesquisa e Extensão:
Pontos fortes:
a) Há grande produção de projetos de pesquisa e de extensão ao longo do ano: 70 projetos
de Pesquisa e 22 projetos de extensão. No ano de 2007 foram 68 projetos de pesquisa e 20
projetos de extensão.
b) Os cursos de pós-graduação possuem diversos núcleos de pesquisa, o qual incentiva o
crescimento científico da produção intelectual.
c) Existe uma preocupação constante em oferecer cursos de extensão, palestras, trabalhos
sociais voltados à realidade regional, além do incentivo à pesquisa científica.
Pontos fracos:
a) Os projetos de pesquisa e extensão, muitas vezes, não são registrados no portal da
Universidade, pela complexidade dos formulários.
Convênios e Intercâmbios:
Pontos fortes:
a) Os cursos de pós-graduação da FCE possuem diversos convênios e intercâmbios
internacionais de alunos e professores.
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73
Conceito CAPES:
Pontos fortes:
a) O Programa de Pós-Graduação em Economia é um dos 10 melhores do Brasil e líder na
Região Sul, obtendo conceito 5 nas três últimas avaliações da CAPES. No ano de 2008, foram
defendidas 13 teses de doutorado e 22 dissertações de mestrado.
b) O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural obteve conceito 5 na
última avaliação da CAPES. No ano de 2008, foram defendidas 8 teses de doutorado e 13
dissertações de mestrado.
Bolsas de Estudo:
Pontos fortes:
a) Os programas de pós-graduação ofereceram um significativo número de bolsas de
estudo aos seus alunos. O PPGE ofereceu 18 bolsas de doutorado e 22 bolsas de mestrado. O
PGDR ofereceu 15 bolsas de doutorado e 19 bolsas de mestrado.
Sugestões para serem aplicadas:
Indicador de publicações dos professores.
Reuniões para a discussão da produção acadêmica (Coordenadores de Ensino e alunos).
Definição de propostas que envolvam possíveis mudanças, atualização e adequação.
Avaliação quantitativa da produção acadêmica.
Análise qualitativa e quantitativa das atividades de extensão da Instituição.
Análise de relação entre os Programas de Curso e a realidade social onde a Instituição está
inserida.
Criação de mecanismos de estímulo ao desenvolvimento do ensino, pesquisa, Pós-
graduação e extensão.
Análise da organização didático-pedagógica e a pertinência com os objetivos
institucionais.
Levantamento de ações de apoio ao desenvolvimento do aluno (apoio pedagógico, para
participação em eventos, flexibilidade curricular, interdisciplinaridade...).
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3ª DIMENSÃO: Responsabilidade Social
Objetivo: Verificar o compromisso e a contribuição da Faculdade em ações que envolvam
responsabilidade social, buscando contemplar esta característica fundamental.
Pontos fortes:
a) Boa relação das políticas institucionais com processos de inclusão social, envolvendo a
alocação de recursos que sustentem o acesso e permanência dos estudantes como bolsas de
estudo. São políticas de acesso tais como: processo vestibular unificado; transferência interna
voluntária; abertura de vagas para funcionários estrangeiros de missões diplomáticas;
transferência compulsória; aluno visitante entre instituições de ensino superior brasileiras e
estrangeiras.
b) Ações e programas que concretizem e integrem as diretrizes curriculares com as
políticas relacionadas com a preservação do meio ambiente, no âmbito local e regional, em
espaços rurais e/ou urbanos. São atividades desenvolvidas em nível de projetos de extensão.
Pontos francos:
a) Faltam listagens de estudantes, docentes e pessoal técnico administrativos portadores
de necessidades especiais, com estratégias pedagógico-didáticas empregadas.
Sugestões para serem aplicadas:
Definição de propostas que incluam a responsabilidade social como princípio norteador.
Levantamento e definição das ações já desenvolvidas ou em andamento na Faculdade.
4ª DIMENSÃO: Comunicação Social: interna e externa
Objetivo: Avaliar a comunicação da Faculdade com a comunidade, identificando formas
de aproximação utilizadas, buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a
melhoria de vida da comunidade.
Pontos fortes:
a) A comunidade acadêmica e externa à Universidade tem acesso às informações da
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Faculdade de Economia e seus respectivos cursos através do site: www.ufrgs.br/fce.
O site da FCE oferece informações gerais sobre a Faculdade, como histórico, objetivos,
estrutura, além de informações sobre docentes, que incluem titulação, acesso aos currículos
lattes, descrição de seus projetos e de produção científica na UFRGS, com e-mails para contato e
informações sobre a equipe técnica.
Na seção de Graduação, o site apresenta informações sobre os quatro cursos oferecidos
pela faculdade: Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais e Relações
Internacionais, incluindo o curso na modalidade de Ensino a Distância em Planejamento e Gestão
para o Desenvolvimento Rural. As informações abrangem o histórico e o objetivo de cada curso,
forma de ingresso e número de vagas, currículo e comissão de graduação.
A seção de Pós-Graduação dispõe de informações sobre o Programa de Pós-Graduação
em Economia (PPGE), Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) e Pós-Graduação em
Contabilidade (NECON), este em nível de Especialização. Ele apresenta aspectos gerais de cada
programa, convênios e intercâmbios, cursos oferecidos em cada um deles (doutorado, mestrado e
cursos de especialização) e os responsáveis pela coordenação.
O site ainda possui informações sobre as estruturas administrativas dos departamentos de
Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) e de Ciências Econômicas (DECON); sobre os Grupos e
Núcleos de Pesquisa (com objetivos, histórico e principais áreas estudadas em cada um deles);
sobre o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE) e sobre atividades de extensão. Além
disso, há uma seção específica sobre as três revistas científicas publicadas pela FCE: Análise
Econômica (Economia), ConTexto (Contabilidade e Controladoria) e Perspectiva (Relações
Internacionais). A última seção do site é dedicada à biblioteca da faculdade.
Os departamentos de Economia e de Ciências Contábeis e Atuariais possuem, ainda, sites
próprios.
Site da Economia: www.ufrgs.br/decon.
Site do Departamento de Ciências Econômicas (DECON) apresenta informações sobre os
cursos de graduação em Ciências Econômicas e Relações Internacionais e sobre os cursos de pós-
graduação em Economia e Desenvolvimento Rural. Traz uma seção sobre monografias, com as
áreas temáticas e professores trabalhando em cada uma delas; as monografias defendidas nos
últimos anos; as normas para trabalho científico e o regimento. Ele traz ainda a listagem dos
professores, acesso a diversas publicações científicas, informações sobre o mercado de trabalho,
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divulgação de eventos, além de uma lista extensa de links úteis e as informações para contato
com o departamento.
Site de Ciências Contábeis e Atuariais: www.ufrgs.br/dcca
Site do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) apresenta informações
sobre os cursos de graduação em Ciências Contábeis e Ciências Atuariais e dos cursos de pós-
graduação em Contabilidade. Traz a listagem dos professores e informações sobre os próximos
processos de seleção de professores substitutos, publicações da revista Contexto, listagem de
links úteis e informações sobre a Biblioteca da Faculdade.
b) Em cada semestre é disponibilizado aos calouros o Guia Acadêmico dos cursos de
Graduação da FCE, na qual constam informações de cada Curso, estrutura administrativa,
localização, calendário acadêmico, horários de funcionamento e outros. Ele se constitui em um
guia completo para o estudante que recém entra na Universidade.
Sugestões para serem aplicadas:
Projeto Virtual: Criação de uma página na Internet para cada professor, onde o aluno
pudesse: conhecer melhor cada professor; ter acesso a seus materiais (como apostilas,
exercícios, artigos disponibilizados para seminários, planos de ensino, arquivos de aulas
em PDF, avisos, etc.); esclarecer suas dúvidas; participar de fóruns de discussões e
pesquisar outros documentos disponibilizados pelo professor.
Ouvidoria do Povo: onde o aluno ou qualquer membro da comunidade acadêmica interna
ou externa, através do site, pudesse emitir opiniões, esclarecer dúvidas e dar sugestões à
Faculdade e à Universidade.
5ª DIMENSÃO: Gestão de Recursos Humanos
Objetivo: Avaliar o planejamento da carreira e capacitação do corpo docente e do corpo
técnico-administrativo, buscando aprimorar o desenvolvimento profissional e as condições de
trabalho do capital humano atuante na instituição.
Corpo docente:
A Faculdade de Ciências Econômicas dispõe de 93 professores, sendo 35,5% na condição
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de substituto. Os professores do quadro são, em sua maioria, adjuntos (34,4%).
Pontos fortes:
a) A FCE possui um significativo número de professores com tempo integral, que se dedicam
aos cursos de graduação e pós-graduação, possuindo elevando número de projetos de pesquisa e
de extensão.
Pontos fracos:
a) Há grande número de professores substitutos, o que pode deprimir a qualidade do ensino.
b) Há, ainda, grande sobrecarga dos professores efetivos nas atividades administrativas,
comprometendo as atividades fins da Faculdade.
Corpo técnico-administrativo:
A FCE conta com 50 servidores permanentes para atender a todas as suas atividades
administrativas. Além desses, existem ainda mais 11 servidores terceirizados para atender os
serviços de limpeza e de segurança, além de 11 servidores da FAURGS.
Pontos fortes:
a) A escolaridade dos técnico-administrativos do quadro é relativamente elevada, pois
42% do total possui nível superior incompleto a doutorado, refletindo a busca de uma
qualificação, via plano de carreira ou através da abertura de vagas para concursos, principalmente
em postos de direção.
Pontos fracos:
a) O número de servidores ainda é muito pequeno, sendo necessária a admissão de mais
servidores.
b) Ao mesmo tempo deve ser registrada a carência de servidores especializados para os
serviços da Biblioteca, cujo horário de atendimento deve ser ampliado para melhor atendimento
dos alunos, na realização de suas pesquisas.
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Sugestões para serem aplicadas:
Criação de instrumentos de avaliação a serem respondidos, visando melhorias no processo
existente.
Definição de propostas de desenvolvimento e/ou melhorias.
6ª DIMENSÃO: Organização Administrativa: instituição, estrutura.
Objetivo: Verificar o grau de independência e autonomia da gestão acadêmica, as relações
de poder entre as estruturas e a participação efetiva na construção das políticas da Faculdade,
buscando coerência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e planejamento
institucional.
Pontos fortes:
a) A direção da Faculdade realiza reuniões para deliberação de normas internas e
acompanhamento das atividades acadêmicas dos departamentos.
Pontos fracos:
a) A centralização existente nos departamentos dificulta a interação entre os professores e
o coordenador respectivo para deliberar ações que contribuam para o melhor atendimento da
comunidade acadêmica.
Sugestões para serem aplicadas:
Revisão do nível de centralização existente nos departamentos da Faculdade.
Revisão dos Regimentos, Regulação e Normatização existentes e possíveis autonomias
que elas delegam.
Levantamento da divulgação dos instrumentos normativos da Faculdade a toda
comunidade acadêmica.
Avaliação das relações interpessoais mantidas pela Gestão Acadêmica.
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7ª DIMENSÃO: Infraestrutura
Objetivo: Avaliar a infraestrutura física e tecnológica existentes na Instituição para o
atendimento do ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão, com vistas à definição de propostas
de redimensionamento.
Pontos fracos:
a) O espaço físico para a permanência dos alunos nos intervalos de aula é exíguo,
limitando-se ao espaço destinado à circulação; isso se agrava devido ao fato de algumas salas de
aula possuírem equipamentos de data-show e permanecerem fechadas nos intervalos e antes do
início das aulas. Isso inviabiliza o acesso dos alunos à sala de aula, congestionando os corredores.
b) O número de salas de aula do prédio da FCE é insuficiente para a demanda das
disciplinas dos cursos noturnos.
c) As salas de estudo para os professores são em número reduzido (média de dois
professores por sala).
d) O Laboratório de Informática precisa ser ampliado em termos de equipamentos (mais
impressoras, computadores, acesso à Internet, etc). Além disso, é necessária uma política objetiva
de reposição de peças, manutenção, além de uma equipe técnica ou estagiários de informática
para facilitar o uso dos equipamentos pelos alunos e pesquisadores.
Biblioteca
Pontos fortes:
a) Espaço físico adequado para o atendimento de alunos e professores.
Pontos fracos:
a) Apesar do grande acervo bibliográfico, há necessidade de sua atualização,
principalmente em função da legislação federal que proíbe a reprografia de livros. Os títulos
existentes são insuficientes para atender às referências bibliográficas e às bibliografias
complementares das diversas áreas dos cursos.
b) O acesso dos alunos aos livros necessita de espaço e corredores mais amplos.
Necessidade de maior investimento em segurança, preservação e registro dos livros.
80
80
c) O horário de funcionamento da biblioteca deveria ser compatível com o horário do
funcionamento das aulas, o que não ocorre pela falta de funcionários técnico-administrativos.
Deveria abrir aos fins de semana.
Sugestões para serem aplicadas:
Reuniões técnicas para análise da infra-estrutura física e tecnológica existente na
Faculdade e identificação da adequação da estrutura de oferta à demanda existente.
Criação de instrumentos avaliativos que deverão ser respondidos pelos funcionários
técnicos administrativos, docentes e discentes sobre as condições de trabalho e
infraestrutura adequada.
Revisão dos laboratórios, biblioteca e instalações gerais da Faculdade, visando sua
manutenção.
Proposta para instituir uma política de conservação do patrimônio acadêmico junto aos
discentes (se for o caso).
8ª DIMENSÃO: Processos avaliativos
Objetivo: Verificar a adequação do PDI, com os outros documentos de cada curso bem
como analisar a efetividade dos procedimentos de avaliação, buscando a integração do processo
avaliativo com o planejamento e missão institucional e o despertar de uma cultura de avaliação.
Pontos fracos:
a) Falta a devida atualização dos projetos pedagógicos dos cursos.
b) Há necessidade de informar aos docentes o resultado da avaliação dos discentes.
Sugestões para serem aplicadas:
Atualização de projetos pedagógicos para cada curso da Faculdade.
Criação de instrumentos de avaliação que consigam avaliar estes aspectos com os
funcionários, docentes e discentes.
Discussão de resultados com os interessados.
81
81
9ª DIMENSÃO: Assistência estudantil
Objetivo: Avaliar as formas com que os estudantes estão sendo integrados à vida
acadêmica e os programas por meio dos quais a Instituição busca atender aos princípios inerentes
à qualidade da vida estudantil.
Pontos fortes:
a) A FCE incentiva a produção intelectual de seus alunos de graduação, pois conta desde
de 2003 com a revista dos estudantes de graduação em Ciências Econômicas (Visão Econômica).
A FCE possui também mais duas revistas com representatividade em nível nacional (Análise
Econômica e ConTexto).
b) O índice de aprovação dos alunos da FCE é em torno de 90,91%. O tempo médio de
permanência nos cursos é de 10 semestres.
c) Os cursos de pós-graduação oferecem um significativo número de bolsas de estudos.
d) Há um significativo número de intercâmbios nível nacional e internacional.
Pontos fracos:
a) Há necessidade de melhorar a divulgação de projetos de extensão e de iniciação
científica, bolsas, estágios e outras atividades extras curriculares dirigidas ao aluno.
b) A grande maioria dos alunos de graduação da FCE não é de dedicação integral aos
cursos, o que reduz sua participação em bolsas de monitoria, entre outras.
c) Falta integração dos departamentos de graduação com a pós-graduação e outras áreas
da Universidade em relação a eventos que contribuam com a melhoria da qualidade do ensino e
pesquisa.
d) As turmas de graduação possuem elevado número de alunos em relação à capacidade
das salas de aulas da universidade.
Sugestões para serem aplicadas:
Elaboração de políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes;
Criação de instrumentos de avaliação para este aspecto, com espaço para levantamento
das expectativas discentes.
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Incentivar os alunos da graduação a realizarem seus trabalhos de conclusão do curso, não
somente para atender à grade curricular, mas também visando a divulgação dos mesmos
através de congressos, seminários e publicações científicas.
Incentivar através de prêmios internos os melhores trabalhos de conclusão de curso;
Reavaliar os métodos de avaliação dos cursos de graduação e pós-graduação, buscando
incentivar a participação dos alunos em eventos e publicações de trabalhos científicos em
revistas nacionais e internacionais.
10ª DIMENSÃO: Sustentabilidade Financeira
Objetivos: Avaliar a capacidade da administração financeira da Instituição, suas
garantias de sustentabilidade e continuidade dos seus compromissos institucionais.
Pontos fortes:
a) Captação de recursos resultante dos programas de pós-graduação, cujas receitas são
utilizadas para melhorias das salas de aulas, biblioteca, banheiros e laboratórios.
Pontos fracos:
a) Insuficiência de recursos orçamentários para manutenção e melhoria das atividades
normais da FCE. Isso gera a necessidade de obtenção de novas fontes de recursos para financiar
despesas de custeio, investimento e manutenção da FCE;
b) Há necessidade de mecanismos de publicação e detalhamento das despesas e receitas
do departamento visando criar maior transparência;
c) Há necessidade de descentralização de recursos dentro da unidade, criando liberdade
decisória nos departamentos;
d) Há necessidade de planejamento estratégico, visando atender novos desafios
pedagógicos e melhoria da infraestrutura geral da FCE.
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SÍNTESE
Ao realizar esse relatório faz-se necessário estimular a participação de funcionários,
professores, coordenadores e diretor para o processo de AUTO-AVALIAÇÃO.
A proposta a seguir apresentada de Avaliação Institucional visa contribuir para a correção
dos aspectos negativos e fortalecer ou consolidar os aspectos positivos, bem como identificar os
possíveis diferenciais de nossa Faculdade em relação às demais Unidades da Universidade.
NECESSIDADES DA AUTO AVALIAÇÃO:
Professores: para analisar os aspectos pedagógicos importantes de cada curso e
adequação da infraestrutura para a melhoria do atendimento docente e discente.
AUTO - AVALIAÇÃO
PELOS PROFESSORES
Responda as questões considerando o grau de atendimento da mesma considerando o nível de
expectativa descrito a seguir:
NÍVEL DE
EXPECTATIVA
GRAU DE
ATENDIMENTO
A 100%
B 75%
C 50%
D 25%
E 0%
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84
QUESTÃO A B C D E
CURSO
01. Em que proporção você está integrado na equipe participando e/ou conhecendo os objetivos do Curso e perfil do profissional que seu Curso quer formar.
02. Em que proporção você participa das reuniões realizadas pelo Coordenador de seu Curso
03. Em que proporção seus alunos estão informados do Planejamento de sua disciplina.
04. Você conhece as funções desenvolvidas pelo Coordenador do Curso
05. Você conhece as atribuições relativas ao Colegiado do Curso
06. Na sua opinião, a carga horária do currículo do Curso é adequada
ANALISE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM RELAÇÃO A:
DISCIPLINA
07. Você elabora o plano de ensino (com os objetivos, conteúdo, procedimentos, avaliação, bibliografia) da disciplina
08. Apresenta o plano de ensino da disciplina aos alunos
09. Você desenvolve um trabalho integrado com outras disciplinas afins do currículo do Curso
METODOLOGIA
10. Ao expor os conteúdos da disciplina, propõe outras formas de trabalho, além das aulas expositivas, tais como: leituras, pesquisas, tarefas individuais e/ou coletivas, seminários, trabalhos de campo, etc., viabilizando a produção do conhecimento
11. Você oportuniza a interação entre as atividades práticas e as teóricas
12. Você se preocupa em relacionar os conteúdos trabalhados em aula, com o contexto social
13. Você estimula o desenvolvimento do pensamento crítico/reflexivo do aluno
14. Se, na sua disciplina os alunos não possuem os conhecimentos básicos necessários para o acompanhamento da mesma, você procura sanar esta deficiência
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
15. Você utiliza formas diversificadas para avaliar o rendimento dos alunos
16. Você informa aos alunos, quanto à sistemática de avaliação a ser adotada na disciplina
17. Você informa aos alunos, os critérios de correção das provas e/ou trabalhos realizados
18. Os resultados das avaliações realizadas na disciplina são considerados como subsídios para o aperfeiçoamento da mesma
19. Na sua opinião as notas/conceitos obtidos, na disciplina, refletem uma real aprendizagem dos alunos
RELACIONAMENTO PROFESSOR/ALUNO
20. Você demonstra preocupação em relação à aprendizagem dos alunos
21. Estimula o aluno a participar da aula
22. Você é acessível aos alunos em aula
23. Você é disponível para o atendimento aos alunos e/ou consultas, fora do horário de aula
ALUNO
24. Na sua opinião, os alunos são pontuais e atentos nas aulas
25. Os alunos participam efetivamente das aulas com perguntas e
85
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QUESTÃO A B C D E
comentários
26. Os alunos demonstram possuir os conhecimentos básicos necessários para o acompanhamento da disciplina
INFRA-ESTRUTURA
INSTALAÇÕES - EQUIPAMENTOS E APOIO TÉCNICO
27. As salas de aula possuem condições físicas adequadas
28. Os equipamentos necessários para o desenvolvimento das aulas são adequados
29. O atendimento oferecido pelo pessoal de apoio às salas de aulas é adequado
30. O horário de atendimento do setor de audio-visual é adequado
31. O material disponível para o desenvolvimento das aulas práticas é suficiente
32. Os recursos de infra-estrutura da biblioteca colocados à disposição pela Instituição, para o desenvolvimento da disciplina são adequados
INSTALAÇÕES - EQUIPAMENTOS E APOIO TÉCNICO
33. O atendimento da Secretaria Acadêmica é satisfatório
34. O atendimento da Biblioteca é cordial e eficiente
35. Em que proporção você considera o serviço de segurança da Faculdade eficiente
36. Você considera o estacionamento satisfatório
37. A limpeza da Faculdade (banheiro, sala de aula, sala de professores.
Laboratório e demais dependência de seu uso) é satisfatório
COORDENAÇÃO
38. Os problemas do curso são discutidos e analisados na Coordenação
39. A Coordenação divulga, junto à comunidade em geral, os projetos, pesquisas e produções acadêmicas desenvolvidas pelos professores
40. Existe bom relacionamento entre os professores do curso
41. Existe bom relacionamento dos professores com o Coordenador
42. Na sua opinião o Coordenador está desenvolvendo satisfatoriamente as suas atribuições
43. Na sua opinião, o Coordenador atua de acordo com as necessidades exigidas, pelo Curso
44. O Coordenador analisa e discute com os professores os relatórios de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem
ESPAÇO PARA SUAS SUGESTÕES
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Coordenadores de curso: para sensibilizar para auto-reflexão visando à melhoria na sua
coordenação gerencial, acadêmica e institucional.
AUTO - AVALIAÇÃO PELOS
COORDENADORES DE ENSINO
Responda as questões considerando o grau de atendimento da mesma considerando o nível de
expectativa descrito a seguir:
NÍVEL DE
EXPECTATIVA
GRAU DE
ATENDIMENTO
A 100%
B 75%
C 50%
87
87
D 25%
E 0%
FUNÇÕES GERENCIAIS, ACADÊMICAS E INSTITUCIONAIS A B C D E 01. Supervisiono as instalações físicas, laboratoriais e equipamentos do Curso.
02. Oriento os professores para indicação de aquisição de livros, materiais e assinaturas de periódicos necessários ao desenvolvimento do Curso.
03. Acompanho o controle da freqüência docente.
04. Coordeno o processo decisório do Curso.
05. Coordeno e participo da elaboração e execução do Projeto Pedagógico do Curso
06. Coordeno as avaliações desenvolvidas no curso prezando pela regularidade e qualidade
07. Acompanho as atividades de Extensão do Curso
08. Acompanho as atividades de Estágio Supervisionados do Curso
09. Acompanho as atividades de monitoria do Curso
10. Proponho e incentivo à realização de iniciação científica e de pesquisa do Curso
11.Acompanho os resultados alcançados com as pesquisas
12. Incentivo a formação continuada do corpo docente
13. Incentivo a prática de revisão dos planos de ensino, junto aos professores do Curso
14. Utilizo os resultados da avaliação e de auto-avaliação, para retroalimentação do projeto do Curso
15. Delego competência para minha equipe de trabalho, objetivando o bom desempenho das atividades
16. Coordeno o processo de reconhecimento e de avaliação das condições de oferta do curso, junto ao MEC
17. Utilizo as reuniões com lideranças de classe como instrumento para melhoria:
a) do controle das atividades docentes;
b) do controle das atividades discentes;
c) do perfil e objetivos do Curso;
d) das ementas e programas de disciplinas.
AUTO - AVALIAÇÃO PELOS COORDENADORES DE ENSINO
FUNÇÕES GERENCIAIS, ACADÊMICAS E INSTITUCIONAIS A B C D E 18. Utilizo as reuniões com o corpo docente como instrumento para melhoria:
a) do sistema de ensino;
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b) da metodologia de ensino;
c) do processo de avaliação;
d) da disciplina e plano de ensino;
e) do perfil e objetivos do Curso.
ESPAÇO PARA SUAS SUGESTÕES
Caso haja dúvidas a respeito do que foi perguntado, ou tenha identificado alguma questão que não lhe parece
pertinente, especifique o número da questão, bem como a natureza do problema encontrado. Sugira acréscimo ou
supressões a este instrumento de avaliação.
Dê sugestões para a melhoria do gerenciamento da Instituição e do Curso.
Funcionário, técnicos e apoio: para identificar falhas no processo de atendimento e serviço da
instituição, bem como melhorar o ambiente e as condições de trabalho.
AUTO - AVALIAÇÃO
PELOS FUNCIONÁRIOS, TÉCNICOS E APOIO
Responda as questões considerando o grau de atendimento da mesma considerando o nível de
expectativa descrito a seguir:
NÍVEL DE
EXPECTATIVA
GRAU DE
ATENDIMENTO
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A 100%
B 75%
C 50%
D 25%
E 0%
QUESTÃO A
B C D E
AMBIENTE E CONDIÇÕES DE TRABALHO –
INFRA-ESTRUTURA
01. Você conhece os objetivos (atividades fins) de seu setor
02. Você tem conhecimento da importância do seu trabalho para o alcance dos objetivos de sua unidade
03. A qualidade dos serviços prestados pelo seu setor, é satisfatória.
04. Existe bom relacionamento entre os Colaboradores do seu setor de trabalho
05. Existe bom relacionamento dos Colaboradores e a chefia do setor
06. Você tem liberdade de expressão dentro de seu setor de trabalho
07. A sua dedicação tem sido adequada às exigências das atividades do seu cargo
08. Você foi informado sobre suas funções dentro do setor onde trabalha
09. Você é informado quanto às normas, procedimentos e resoluções da Faculdade
10. Você é informado quanto às normas, procedimentos e resoluções do seu setor
11. De acordo com seu trabalho e participação na instituição, você se considera motivado(a)
12. Você recebe alguns benefícios da instituição Você está satisfeito
13. Você está satisfeito(a) com as atividades que desenvolve:
14. Para você a Faculdade oferece alguma expectativa de crescimento profissional dentro da própria Instituição
15. Existe integração do seu setor com os demais setores da Instituição
16. As condições de segurança no seu ambiente de trabalho são adequadas
17. O serviço de limpeza do seu ambiente de trabalho é satisfatório
18. Você comparece ao serviço com freqüência, tendo poucas faltas
19. Você se considera pontual no início e término dos períodos de trabalho
20. As instalações que você utiliza, são adequadas à execução de suas atividades
21. Os equipamentos e materiais utilizados na execução de suas atividades são suficientes para todos os usuários
AUTO - AVALIAÇÃO PELOS FUNCIONÁRIOS, TÉCNICOS E APOIO
ESPAÇO PARA SUAS SUGESTÕES
90
90
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Caso haja dúvidas a respeito do que foi perguntado, ou tenha identificado alguma questão que não lhe parece
pertinente, especifique o número da questão, bem como a natureza do problema encontrado. Sugira acréscimo ou
supressões a este instrumento de avaliação.
Dê sugestões para a melhoria do funcionamento do seu setor. A sua opinião é extremamente importante, pois
este instrumento contribuirá para a elaboração do Planejamento de Melhoria de Qualidade da Prestação de
Serviços da Faculdade