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Sérgio Alfredo Macore A Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Caso da Empresa Coca-Cola Sabco Cidade de Nampula, 2012 - 2015 Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilidade em Gestão Financeira

Monografia cientifica a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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Sérgio Alfredo Macore

A Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Caso da

Empresa Coca-Cola Sabco – Cidade de Nampula, 2012 - 2015

Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilidade em Gestão Financeira

Page 2: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

Universidade Pedagógica

Nampula

2016

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Sérgio Alfredo Macore

A Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Caso da

Empresa Coca-Cola Sabco – Cidade de Nampula, 2012 – 2015

Monografia Cientifica apresentada ao

Departamento de Contabilidade e Gestão,

Delegação de Nampula, para obtenção do Grau

Académico de Licenciatura Gestão de Empresas

com Habilidade em Gestão Financeira

Supervisor: dr. Domingos Saimone Nacohi

Universidade Pedagógica

Nampula

2016

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Page 4: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

INDICE

Lista de Tabelas ........................................................................................................................ VI

Declaração ...............................................................................................................................VII

Dedicatória............................................................................................................................. VIII

Agradecimentos ........................................................................................................................ IX

Resumo ...................................................................................................................................... X

CAPITULO 1: INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1

1.1.Objectivo Geral..................................................................................................................... 2

1.1.1.Objectivos Específicos....................................................................................................... 2

1.2.Justificativa ........................................................................................................................... 2

1.3.Definição do Problema ......................................................................................................... 2

1.4.Hipótese de Estudo ............................................................................................................... 3

1.5.Delimitação do Estudo.......................................................................................................... 4

1.6. Estrutura do Trabalho. ......................................................................................................... 4

CAPITULO 2: REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................... 5

2.8.Estratégias competitivas ..................................................................................................... 16

3.1.Tipo e Natureza de Pesquisa. .............................................................................................. 18

3.2.População em Estudo e Tamanho da Amostra ................................................................... 18

3.3.Dados da Pesquisa (Dados Primários, Dados Secundários) ............................................... 19

4.1.Breve historial da empresa Coca-Cola Sabco..................................................................... 20

4.2.Apresentação, Análise de Dados ........................................................................................ 20

4.2.1.Dados Colhidos através do questionário dirigida aos Funcionários da Empresa Coca-Cola

Sabco , cidade de Nampula....................................................................................................... 21

3.3. Validação das Hipóteses .................................................................................................... 25

Page 5: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

CAPITULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES/ SUGESTÕES ........................ 27

5.1.Conclusões da Pesquisa ...................................................................................................... 27

5.2.Recomendações .................................................................................................................. 28

Referências ............................................................................................................................... 29

Apêndice II: Ficha de Observação............................................................................................ 34

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Conhecimento sobre.

Tabela 2: Avaliação dos trabalhadores

Tabela 3: Actividades desenvolvidas na empresa Coca-Cola Sabco

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Declaração

Declaro que esta monografia de investigação científica é resultado da minha investigação pessoal

e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão

devidamente mencionadas no texto e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção

de qualquer grau académico.

Nampula, Abril de 2016

___________________________

(Sérgio Alfredo Macore)

O Supervisor

____________________________

(Domingos Saimone Nacohi)

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Dedicatória

Dedico este trabalho a minha avo, Maria Luísa e minha mãe Jacinta João Baptista.

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Agradecimentos

Agradeço, em primeiro lugar, a Deus pelo dom da vida; a minha esposa pelo incentivo e apoio

em todos os momentos da minha vida.

Aos meus pais, que muito fizeram para que a realização deste curso se tornasse uma realidade.

Ao Supervisor, pela dedicação, comprometimento e ensinamentos que tornaram possível a

conclusão deste trabalho.

A todos aqueles que directas ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.

Muito obrigado!

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Resumo

O presente estudo cujo tema é “A Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial, teve como objetivo analisar as estratégias competitivas implementadas pela

empresa Coca-Cola Sabco que contribuem como força motriz para o desenvolvimento empresarial, onde constatou-se que a mesma usa basicamente como estratégia competitiva a

liderança em custo, o que lhe confere maiores vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes do mercado. Por outro lado, a estratégia competitiva aderida pela Coca-Cola tem-se mostrado eficaz, uma vez que há um crescimento significativo nos níveis de produção como

resultado da elevada procura dos seus produtos. O estudo demonstra a necessidade que as empresas tem de analisar qual das estratégias melhor se adequa a realidade do empreendimento.

Constitui questão de pesquisa “Que estratégias competitivas têm sido usadas pela empresa Coca-Cola Sabco como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial da mesma?”. Quanto a natureza a pesquisa é do tipo quantitativa; quanto a fonte de informação a mesma é pesquisa de

campo; e quanto ao objectivo a pesquisa é do tipo Descritiva. Foi usada nesta pesquisa determinados métodos respectivamente: bibliográfico, indutivo e estatístico. Constituíram

amostra da pesquisa 32 funcionários da mesma empresa. A selecção da amostra foi aleatória. Foi usado no mesmo a observação e questionário como técnicas de colecta de dados como forma de permitir um contacto direto com os elementos envolvidos na pesquisa.

Palavras-chave: estratégia competitiva, liderança em custo, empresa Coca-cola.

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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO

Na actual conjuntura do mercado, onde se vivencia uma intensa concorrência, mudanças

significativas e contínuas das inovações tecnológicas, as empresas dificilmente sobrevivem

sem uma estratégia competitiva específica, uma vez que as mesmas determinam em larga

medida o modo pelo qual as empresas podem atuar de forma a criar condições que permitam

maior aderência aos seus produtos em relação a de outras empresas.

As organizações precisam desenvolver e optar por estratégias competitivas que tendem a

adequar-se com a natureza dos consumidores alvos o que poderá em parte criar uma posição

sustentável dentro das mesmas, bem como trazer vantagens competitivas a partir da maior

procura dos seus produtos.

A inaderência a estratégia competitiva especifica e/ou adopção simultânea das mesmas levam

a uma situação económica e estratégica extremamente pobre (PORTER, 1990).

A escolha de estratégias competitivas contribui bastante no processo de tomada de decisões e

na implementação de acções que visem conceber, sustentar e desenvolver, vantagens

competitivas em uma organização privada em particular.

É neste contexto que surgiu a necessidade do presente trabalho de pesquisa intitulado: A

Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Procurou-se a

partir desta pesquisa analisar as estratégias competitivas usadas na empresa Coca-Cola Sabco.

Em termos de procedimentos metodológicos fez-se uma pesquisa descritiva uma vez que

procurou-se identificar, descrever e analisar as estratégias competitivas desenvolvidas pela

empresa Coca-Cola Sabco para assegurar o desenvolvimento da mesma. Por outro lado, foi

aplicado o método bibliográfico que consistiu na recolha de dados em obras de diversos

autores sobre o tema em questão; uso de método estatístico que forneceu uma descrição

quantitativa e percentual dos dados do questionário; usou-se ainda o método empírico que

possibilitou a integração dos conhecimentos tidos pelo autor em resultado das suas

experiências e, por fim, foi aplicado o método indutivo o qual permitiu a interpretação dos

dados colectados na empresa Coca-Cola Sabco num contexto geral em diversos locais. A

pesquisa teve como técnicas de recolha de dados a observação directa e o questionário.

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1.1.Objectivo Geral

Analisar as estratégias competitivas implementadas pela empresa Coca-Cola Sabco

que chegam a contribuir como força motriz para o desenvolvimento empresarial.

1.1.1.Objectivos Específicos

Identificar as estratégias competitivas desenvolvidas pela empresa Coca-Cola Sabco;

Descrever as estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa Coca-Cola Sabco;

Avaliar a eficiência e eficácia das estratégias competitivas usadas pela empresa Coca-

Cola Sabco.

1.2.Justificativa

O tema surgiu a partir das frequentes constatações do autor sobre a procura massiva de

produtos de uma determinada empresa em relação aos concorrentes.

Esta situação suscitou no autor o interesse em estudar as estratégias competitivas que podem

contribuir como força motriz para o desenvolvimento empresarial.

A realização desta pesquisa poderá servir como ferramenta na escolha de estratégias

competitivas ao nível das organizações, de forma a assegurar maiores vantagens competitivas

bem como, ser uma fonte de consulta para outros investigadores que desejarem dar

continuidade com um tema semelhante, uma vez que muitas empresas, particularmente as

pequenas e médias empresas vão a falência devido em parte a falta de uso de estratégias

competitivas que se adequem a natureza do mercado.

1.3.Definição do Problema

As empresas muitas vezes ao passarem despercebidas das estratégias competitivas, acabam

enfrentado muitas dificuldades para atacar, defender-se dos seus concorrentes bem como para

liderar o mercado o que de certo modo os leva consequentemente a uma incapacidade de

enfrentar a concorrência. A necessidade de ganhar e manter cada vez mais o mercado tem

sido uma das grandes preocupações de parte significativa das organizações na cidade de

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Nampula em particular. A título de exemplo encontra-se a empresa Coca-Cola Sabco, que se

dedica na produção e comercialização de refrigerantes de marca Coca-Cola, fanta e sprite,

sparleta, água tónica e soda. A mesma, mostra-se ser uma das que apresenta produtos de

maior procura no mercado nacional mesmo após o surgimento de diferentes tipos de

refrigerantes produzidos por outras organizações. O que de certo modo esta relacionado com

o tipo de estratégias competitivas levadas a cabo pela mesma. Face a isso, levantou-se a

seguinte questão de Pesquisa:

Que estratégias competitivas têm sido usadas pela empresa Coca-Cola Sabco

como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial da mesma?

1.4.Hipótese de Estudo

Para a pesquisa em estudo são levantadas as seguintes hipóteses:

a) Hipóteses da 1ª questão científica

H1→ A empresa Coca – Cola usa basicamente a estratégia de liderança em custos o que lhe

confere maiores vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes e, investe na

capacitação dos seus colaboradores bem como na melhoria da qualidade dos seus

equipamentos.

b) Hipóteses da 2ª questão científica

H1→ Na empresa Coca-Cola Sabco a preocupação tem sido a de produzir em quantidades e

tornar os produtos mais acessíveis ao consumidor a partir de preços baixos;

c) Hipóteses da 3ª questão científica

H1→ As estratégias de liderança em custo levadas a cabo pela empresa Coca-Cola Sabco,

mostram-se eficientes uma vez que, os volumes de produção tenderem a crescer, na sequência

de maior procura deste produto no mercado nacional.

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1.5.Delimitação do Estudo.

O presente estudo teve lugar na cidade de Nampula, entre os meses de Setembro 2013, a

Dezembro de 2015, cobrindo um universo de 180 funcionários e colaboradores da empresa

Coca-Cola Sabco.

1.6. Estrutura do Trabalho.

Em termos de estrutura, o trabalho apresenta 4 Capítulos, onde o primeiro apresenta

Introdução, Objetivos, Justificativa, Definição do Problema, Hipótese, Delimitação do Estudo

e Estrutura do Trabalho.

No segundo capítulo tem-se a Revisão da Literatura, onde apresenta-se os conceitos básicos

sobre Competitividade bem como os dados de estudos realizados por diversos autores em

volta do mesmo tema e aspetos relacionados.

No Terceiro capítulo tem-se a Metodologia de Trabalho, onde aborda-se Tipo e Natureza de

Pesquisa, População em Estudo e Tamanho da Amostra, Dados da Pesquisa (Dados Primários,

Dados Secundários), Ferramentas da Análise e Softwares Usados.

O quarto contém: análise e interpretação de dados, Breve historial da empresa Coca-Cola

Sabco, Desenvolvimento (apresentação, análise de Dados, resultados)

No quinto capítulo tem-se conclusões e recomendações.

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CAPITULO 2: REVISÃO DA LITERATURA

Para um melhor entendimento a respeito do assunto, se fez essencial e necessário, uma

breve abordagem, alguns conceitos e teorias relevantes vantagem competitiva, estratégia,

estratégia de liderança em custos, diferenciação e foco. A partir da revisão bibliográfica de

autores já renomados. Para combater as ameaças competitivas dos mercados.

Quanto à vantagem competitiva, Foss (1996) observa que, inicialmente, Porter (1980)

considerava apenas como resultante da criação de barreiras de entrada ou de mobilidade.

Entretanto, em 1985, Porter apresenta a vantagem competitiva como decorrente da

coordenação superior das actividades da empresa, enfatizando assim a eficiência em relação

aos concorrentes e as barreiras de imitação das suas fontes (drivers de custo ou de

diferenciação) como forma de mantê-la sustentável.

Esta segunda visão é reforçada em 1996, quando Porter afirma que a vantagem

competitiva sustentável provém do modo como as actividades se ajustam entre si e se

reforçam mutuamente, fazendo com que a configuração de uma actividade aumente o valor

competitivo de outras actividades.

Neste estágio, Porter (1996) apresenta uma visão sistémica da vantagem competitiva,

pois conclui que a vantagem competitiva de uma empresa está no sistema complexo de suas

actividades, nas suas relações, e não nas partes (forças específicas, competências essenciais ou

recursos críticos da empresa.

Já o Porter (1989) define estratégia competitiva como a busca de uma posição competitiva

favorável em um ramo de actividade, a arena fundamental onde acontece a concorrência A

estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças

que determinam a concorrência no mercado.

Vantagem competitiva é um conceito desenvolvido por Porter (1989) que procura

mostrar a forma como a estratégia escolhida é seguida pela organização pode determinar e

sustentar o seu sucesso competitivo. Segundo Porter (1989) existem três tipos de estratégicas

genéricas que uma empresa pode seguir para obter vantagem competitiva em relação à

concorrência:

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• Liderança nos custos: Segundo esta estratégia a organização procura ser o produtor com

menores custos em todo o sector. O seu âmbito de actuação é alargado, procurando chegar a

diversos segmentos em simultâneo, geralmente com um produto standard e sem grande aposta

nos serviços não essenciais como a embalagem, o design, a publicidade, etc. As fontes de

vantagens de custo, embora variáveis de sector para sector, são geralmente, as economias de

escala e de experiência, o aproveitamento de sinergias comerciais ou tecnológicas, a

tecnologia patenteada, a localização e facilidade de acesso aos factores produtivos e aos

mercados dos clientes, entre outros.

• Diferenciação: Optando pela estratégia da diferenciação, a organização deve procurar ser

única no seu sector no que respeita a algumas áreas do produto/serviço mais valorizadas pelos

consumidores. Dependendo do sector em que a organização actua, estas áreas poderão ser as

características do próprio produto, o design utilizado, os prazos de entrega, as garantias, as

condições de pagamento, a imagem, a variedade e qualidade dos serviços associados, a

inovação, a proximidade em relação aos clientes, entre outras. Esta estratégia permite à

organização praticar um preço superior ou obter uma maior lealdade dos consumidores.

• Foco: Através da estratégia de foco, a organização procura obter uma vantagem competitiva

num segmento ou num grupo de segmentos de mercado pelos quais optou, excluindo os

restantes segmentos. A estratégia de foco pode ser dividida em foco no custo (quando a

organização procura uma vantagem de custo no seu segmento alvo) e em foco na

diferenciação (quando a organização procura a diferenciação no seu segmento alvo). A

questão base desta estratégia é a selecção de segmentos específicos de mercado onde a

concorrência tenha dificuldade em satisfazer eficazmente as necessidades dos consumidores

(PORTER, 1989).

Esta estratégia (Liderança nos custos) visa atingir o menor custo possível mediante a

utilização de políticas e processos que orientem a companhia para suas actividades. A

liderança no custo exige que a empresa disponha de ampla capacidade instalada para atender

grandes demandas, o que possibilita economias de escala e reduções de custo em função da

experiência adquirida. Ainda que os atributos de qualidade e atendimento ao cliente sejam

importantes, o foco desta estratégia é o baixo custo para conquistar clientes sensíveis ao

preço. A acção das forças competitivas impacta a rentabilidade da indústria; contudo, a

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posição de baixo custo permite a obtenção de retornos acima da média e protege a empresa

dos concorrentes, pois custos mais baixos viabilizam o lucro, mesmo quando os competidores

já os consumiram (Porter, 1980).

A liderança no custo total estabelece barreiras de entrada na forma de economias de

escala e vantagens de custos, além de defender a empresa contra compradores e fornecedores

poderosos. A posição de baixo custo também favorece a empresa em relação aos produtos

substitutos da concorrência, e assim acaba por proteger a empresa contra as cinco forças

competitivas, pois a negociação é limitada ao ponto em que os lucros do concorrente mais

eficiente são eliminados; nesse caso, as pressões competitivas atingem primeiramente os

concorrentes menos eficientes (Porter, 1980).

De acordo com abordagem do Ansof (1990), a liderança em Custo em consequência

do menor preço, as empresas maximizam sua participação no mercado e aumentam seus

lucros derivados da economia de escala. A liderança em custos é muito eficaz principalmente

quando a concorrência de preços entre as concorrentes for especialmente vigorosa, o tipo de

produto for essencialmente padronizado, existirem poucas possibilidades de diferenciação

entre os produtos, os compradores usarem os produtos de uma mesma forma e quando os

compradores forem grandes, podendo obter menores preços.

O líder em Custos numa indústria, para conseguir essa posição, a empresa tem de

construir e manter as suas instalações, equipamento, custos de mão-de-obra e práticas de

trabalho de modo que lhe permita conseguir os menores custos em relação aos seus

concorrentes. O facto importante é que a empresa com custos mais baixos possua uma clara e

sustentável vantagem competitiva. Mas para cortar nos custos, um produtor low-cost (baixo

custo) tem de descobrir e explorar todas as fontes possíveis de vantagens dos custos. Um

produtor de low-cost, tipicamente, vende um produto estandardizado, sem extras, e coloca

uma ênfase estratégica no local de aproveitamento dos ganhos de escala ou vantagens

absolutas de custo obtidas em toda e qualquer fonte. Para atingir essa posição a empresa

precisa de minimizar os custos de toda e qualquer actividade sua cadeia de valor, onde isso foi

possível.

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Segundo Porter (1986), a liderança em custo é a estratégia seguida por uma empresa que de

propõe produzir ou fornecer, ao menor custo relativamente á concorrência, bens ou serviços

com atributos considerados aceitáveis pelos clientes. A estratégia de Liderança em Custo é

uma abordagem competitiva forte em mercados onde muitos compradores são sensíveis aos

preços. Mas, de acordo com abordagem do Ansof (1990),

a liderança em Custo é a mais tradicional e ocorre com a competição baseada no menor preço de mercado,

onde essa estratégia é baseada nas premissas microeconómicas de que o sucesso no mercado depende apenas

do menor preço ofertado. Em consequência do menor preço, as empresas maximizam sua participação no

mercado e aumentam seus lucros derivados da economia de escala.

Faulkner e Bowman (1992) citam que, na prática, tanto gerentes quanto pesquisadores,

costumam, incorrectamente, associar liderança em custo com concorrência em segmentos de

preços baixos. Ser líder em custo também não significa, necessariamente, ser o fornecedor de

menor preço (Partridge e Perren, 1994).

A propósito do fato de várias empresas buscarem ser líderes em custo, Porter (1980,

1985) afirma que a firma que alcançar esta posição deverá desencorajar as demais de também

fazê-lo.

Sharp (1991) sustenta uma posição contrária ao afirmar que, quando várias empresas

buscam a liderança em custo (ou uma orientação para baixos custos), a estrutura da indústria

se modifica, à medida que o mercado gradualmente se torna mais homogéneo (moldado pela

oferta homogénea). Assim, o líder em custo seria beneficiado, pois haveria menos espaço para

se buscar diferenciação.

2.1 O efeito de Experiência

Observou-se empiricamente num grande número de actividades económicas que a

empresa que tinha custos mais baixos era, igualmente, a que tinha a maior produção

acumulada, a verificação desta noção deu lugar ao conceito de efeito de experiencia.

A teoria do efeito de experiencia estipula que o custo total unitário de um produto decresce

em percentagem constante de cada vez que a produção acumulada desse produto pela empresa

duplica por dois. (FAULKNER e Bowman, 1992)

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O custo mede-se em unidades constantes, isto é anulando os efeitos da inflação.

2.1.1. Causas do efeito de experiencia.

O efeito de experiencia é, acima de tudo, um fenómeno verificado de maneira

empírica, que provém de várias causas, incluindo três principais:

2.2. As economias de escala e o efeito de dimensão

Os custos unitários correspondentes a uma determinada actividade diminuem à medida

que as capacidades de produção e o volume de negócios aumentam. Essas economias de

escala têm que ver, por um lado, com uma distribuição dos encargos fixos (investigação,

concepção e publicidade) por series mais longas e, por outro lado, com uma diminuição do

custo dos investimentos por unidade de capacidade, quando a capacidade total aumenta. Por

exemplo, na indústria de refrigerantes ou telemóveis, o custo de concepção de um modelo é

um custo fixo, que passará dez vezes mais no custo unitário se, em vez de se produzir um

milhão de unidades, apenas se produzirem cem mil. (FAULKNER e Bowman, 1992)

O efeito de dimensão, além das economias de escala permite à empresa reforçar o seu

poder de negociação em relação aos seus parceiros e, nomeadamente aos seus fornecedores;

ela ser, assim capaz de obter os seus aprovisionamentos em condições mais favoráveis do que

as que são proporcionadas a concorrentes mais modestas.

2.3. O efeito de aprendizagem

O efeito de aprendizagem, frequentemente confundido com o efeito de experiencia na

sua totalidade, traduz acima de tudo a melhoria da produtividade do trabalho. À medida que

se repete uma tarefa, o tempo necessário para a sua realização tende a diminuir, baixando

assim o seu custo. Com efeito, um operário que repete uma operação vê a sua destreza e,

portanto, a sua rapidez aumentar com o treino, enquanto paralelamente, toda a organização do

trabalho ao nível das unidades de produção, se adapta cada vez melhor à tarefa em questão. O

efeito de aprendizagem é assim tanta em função do tempo passado como do volume de

produção acumulado.

Page 20: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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2.3. A inovação e a substituição capital/trabalho

A inovação de experiencia permite, por um lado, introduzir modificações no próprio

produto, a de suprimir os seus elementos supérfluos, ou ainda fabrica-lo com componentes

mais económicos. O processo de produção melhora, nomeadamente com uma substituição

progressiva da mão-de-obra por meios de produção (substituição capital/trabalho). Por

exemplo, o fabrico de um televisor a cores no princípio dos anos setenta exigia a montagem

de mais cinco mil peças elementares; hoje, devido aos melhoramentos introduzidos tanto no

próprio produto como no seu próprio processo de fabrico, graças à experiencia acumulada,

não precisas mais quinhentas peças. Isso explica que os televisores a cores possam vender-se

a um preço equivalente, se não inferior, em francos correntes, ao do princípio dos anos

setenta, o que representa uma diminuição considerável da ordem de 70% - do seu preço em

poucos constantes. (FAULKNER e Bowman, 1992)

Em fim, o efeito de experiencia não se limita às actividades industriais – verifica-se,

igualmente, nas actividades de serviços, com efeito, estas últimas são sensíveis às economias

de escala, experimentam um efeito aprendizagem e podem aplicar inovações de molde a

reduzir os seus custos.

2.3.1. As Implicações Estratégias Do Efeito De Experiencia

2.3.1.1. A prossecução do volume

Quando, em determinada actividade, se verifica um efeito de experiencia importante, a

estratégia natural das empresas em concorrência consiste em adquirir a experiencia mais forte,

a fim de beneficiarem dos custos mais baixos. Para, ter a experiencia. Para ter a experiencia

mais forte, as empresas procurarão ter a maior produção e, portanto, a quota do mercado mais

importante. É por isso que estas estratégias de custos são igualmente qualificadas como

estratégias de volume.

A luta a que as empresas se entregam para ganhar quota do mercado acarretam em

geral um ajustamento do preço de mercado aos custos dos concorrentes mais competitivos,

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isto é aos daqueles cuja produção é mais importante. Os concorrentes cuja produção – logo,

experiencia é muito pequena têm custos muitos elevados, por vezes superiores ao preço do

mercado; incapazes de gerar margens suficientes, são eliminados. Como ilustra a figura a

seguir.

O gráfico representa a curva da experiência própria de um domínio de actividade. Se

se posicionarem nesse gráfico as três firmas concorrentes A, B, e C em função da sua função

da sua experiencia, e portanto dos seus respectivos custos, verifica-se imediatamente que em

relação ao preço de mercado indicado, a firma “A “, que dispõe de experiencia mais forte,

obtém margens claramente superiores às da firma “B”, e enquanto a firma, cuja experiencia é

mais fraca, regista prejuízos. Com tal contexto, a única alternativa que se oferece à B, e

sobretudo à C, é procurar agarra-la ganhando quotas de mercado e aumentando a sua

produção ou retirarem-se do mercado.

Assim, os concorrentes num domínio de actividade que experimenta um efeito de

experiencia importante, estão sujeitos a dois importantes imperativos. Por um lado, têm que se

certificar de que, à medida que o seu volume de produção acumulada aumenta, os seus custos

diminuem a um ritmo correspondente à curva da experiencia da actividade. Se não for esse o

caso, a sua gestão é deficiente a acumulação de experiencia só se repercute imperfeitamente

nos custos. Por outro lado, devem procurar garantir uma quota de mercado dominante no seu

domínio de actividade de forma a ter a produção acumula mais importante possível, a

experiencia mais forte e, por consequente, os custos mais baixos.

Experiencia e posição concorrencial figura 1

Custo unitário

Preços do Mercado

Custoexperiência

Produção acumulada

Page 22: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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Se o crescimento do domínio da actividade for fraco ou nulo, as quotas de mercado são

muitos difíceis de fazer evoluir; qualquer ganho de um dos concorrentes traduz-se, com efeito,

numa diminuição de produção para os outros, que os faz reagir fortemente para conservarem a

respectiva quota de mercado

As posições relativas de cada empresa em termos de experiencia e, portanto, de custos, são

estáveis e a estrutura concorrencial do domínio praticamente imóvel.

Mantendo-se a produção a um nível constante ou aumentando a ritmo lento, a taxa de

decréscimo dos custos tende para zero.

Se, em contrapartida, o domínio de actividade conhece um crescimento forte, os custos

continuam a baixar rapidamente. A empresa cuja produção cresce mais depressa do que a

actividade no seu conjunto aumenta a sua quota de mercado sem afectar o nível de produção

dos concorrentes (porque se alimenta do crescimento do mercado), e vê os custos baixar mais

rapidamente. Cria assim para si uma vantagem concorrencial.

É nos períodos de crescimentos que é preciso aumentar a quota de mercado e investir num

domínio de actividade a fim de se encontra numa situação favorável na curva de experiencia

quando o crescimento abunda e no qual as posições concorrenciais das diversas firmas tendem

a congelar-se.

O efeito de experiencia aparece como uma barreira à entrada de um domínio de actividade. As

empresas que não estavam presentes desde a origem, e que puderam, portanto, acumular

experiencia à medida do seu desenvolvimento, têm uma desvantagem de custo tanto mais

importante quanto mais forte for a inclinação da curva da experiencia e mais importante for a

produção acumulada das firmas. Essa desvantagem, desempenha um papel dissuasor e torna a

entrada de novos participantes na actividade muito difícil.

Em fim, o crescimento do domínio traduz-se para a empresa em necessidades financeiras

importantes de imobilizações (necessidades de aumentar a capacidade de produção) e de

fundo de maneio. Em contrapartida, uma actividade estável ou em declínio a carreta, para uma

empresa que tenha uma quota de mercado e uma produção acumulada suficientes, fluxos

financeiros positivos elevados (investimentos fracos e margens importantes). (FAULKNER,

1992).

Page 23: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

13

2.3.2 Efeitos de Experiencia e Estratégia de Preços

Existem quatro grandes tipos de estratégias de preços, que correspondem ao mesmo

tempo à posição concorrencial da empresa interessada e à intensidade da luta no domínio da

actividade:

Aceitar prejuízos iniciais para impor um produto de substituição (ver fig. 1.2);

Repercutir a baixa dos custos nos preços (fig. 1.3);

Manter os preços para aumentar as margens (fig. 1.4);

“Comprar” quota de mercado (fig. 1.5);

Essas diferentes estratégias são função da posição relativa de cada empresa –

dominante ou dominada, sobretudo, do estado de maturidade do sector de actividade.

2.4. Estratégia de Dumping

Para impor um produto novo no mercado e, através de um crescimento rápido das

vendas, beneficiar plenamente do efeito de experiência, a empresa pode ser levada a vender

com prejuízo numa fase inicial enquanto espera que a baixa de custos lhe permita obter

margens positivas cada vez maiores. Um preço suficientemente baixo-competitivo, em todo o

caso, com o dos produtos existentes – permite que as vendas cresçam muito rapidamente e a

empresa acumule em pouco tempo uma experiencia importante.

Estratégia de Dumping fig.1.2

Preço dos Produtos existentes

Preço do produto de substi tuição

custo

Volume acumulado

Page 24: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

14

2.5. Estratégia de dominação

Esta estratégia, que apenas pode ser seguida por uma das empresas dominantes do

sector, consiste em fazer baixar os preços ao mesmo ritmo que os custos. A empresa que uma

estratégia assim toma a ofensiva e determina os preços de mercado que se imporão ao

conjunto dos concorrentes. Mantendo as suas margens a um nível constante, torna muito

difícil a chegada de novos participantes no domínio e elimina os concorrentes mais fracos.

Estratégia de dominação figura 1.3

2.6. Estratégia de guarda-chuva

Em vez de fazer evoluir o preço paralelamente aos custos, a empresa mantém o nível inicial

de preço, aumentando assim as suas margens e criando aquilo a que se chama um “guarda-

chuva “de preço. Uma estratégia deste tipo permite à empresa rendibilizar rapidamente os

seus investimentos, mas não pode ser seguida em caso de guerra de preços. A chegada de

novos concorrentes atraídos pela rendibilidade elevada da actividade, ou a ofensiva de outras

empresas que procurem aumentar a sua quota de mercado provoca geralmente, a prazo, um

ajustamento dos preços em função dos custos. (FAULKNER, 1992)

Preços

custos

Custos e

precos

Volume acumulado

Page 25: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

15

Estratégia de guarda-chuva figura 1.4

2.7. Estratégia de Recuperação

Uma tal estratégia permite a uma empresa cuja posição concorrencial seja

desfavorável aumentar a sua quota de mercado e apanhar os líderes da actividade. Para

conquistar quotas de mercado, a empresa é elevada a sacrificar as suas margens, a vender a

preços inferiores aos da concorrência e muitas vezes inferiores aos seus próprios custos.

A Renault-Veículos Industriais, por meio de uma estratégia determinada de compra de quota

de mercado no princípio dos anos oitenta – estratégia que se traduziu em pesados prejuízos

para a empresa – melhorou claramente a sua penetração no mercado europeu de pesados.

(FAULKNER e Bowman, 1992)

Estratégia de recuperação figura

Preços

custos

Volume acumulado

Preços

custos

Custos e

preços

Volume acumulado

Custos e

Preços

Page 26: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

16

2.8.Estratégias competitivas

Em um mundo de competição intensa as organizações precisam estar preparadas tanto

para atacar quanto defender de seus concorrentes. Estratégica competitiva é o modo pelo qual

elas atuam de forma a criar condições de ataque, defesa ou ambas, tudo em nome da liderança

do setor por meio da obtenção do lucro acima dos seus concorrentes.

Para o desenvolvimento deste estudo, são abordos os conceitos de liderança em custo,

vantagem competitiva e concorrência. Segundo Porter (1986), a liderança em custo é a

estratégia seguida por uma empresa que de propõe produzir ou fornecer, ao menor custo

relativamente á concorrência, bens ou serviços com atributos considerados aceitáveis pelos

clientes. A estratégia de Liderança em Custo é uma abordagem competitiva forte em

mercados onde muitos compradores são sensíveis aos preços.

Mas, de acordo com abordagem do Ansof (1990), a liderança em Custo é a mais tradicional e

ocorre com a competição baseada no menor preço de mercado, onde essa estratégia é baseada

nas premissas microeconómicas de que o sucesso no mercado depende apenas do menor

preço ofertado. Em consequência do menor preço, as empresas maximizam sua participação

no mercado e aumentam seus lucros derivados da economia de escala.

Faulkner e Bowman (1992) citam que, na prática, tanto gerentes quanto pesquisadores,

costumam, incorrectamente, associar liderança em custo com concorrência em segmentos de

preços baixos. Ser líder em custo também não significa, necessariamente, ser o fornecedor de

menor preço (Partridge e Perren, 1994).

A propósito do fato de várias empresas buscarem ser líderes em custo, Porter (1980,

1985) afirma que a firma que alcançar esta posição deverá desencorajar as demais de também

fazê-lo.

Page 27: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

17

Sharp (1991) sustenta uma posição contrária ao afirmar que, quando várias empresas buscam

a liderança em custo (ou uma orientação para baixos custos), a estrutura da indústria se

modifica, à medida que o mercado gradualmente se torna mais homogéneo (moldado pela

oferta homogénea). Assim, o líder em custo seria beneficiado, pois haveria menos espaço para

se buscar diferenciação.

Page 28: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

18

CAPITULO 3: METODOLOGIA DO TRABALHO

Tendo em conta os objectivos traçados nesta pesquisa, foi indispensável o uso de método

indutivo e a realização de observação e questionário como técnicas de recolha de dados sobre

aspectos relacionados com as estratégias competitivas levadas a cabo na empresa Coca-Cola

Sabco.

3.1.Tipo e Natureza de Pesquisa.

De acordo com os objectivos, a pesquisa é do tipo Descritiva, pois teve por finalidade analisar

as estratégias competitivas usadas na empresa em estudo, as quais podem contribuir como

Força motriz para o desenvolvimento empresarial, sem contudo a interferência do autor no

processo.

Esta pesquisa ajudou na identificação, registo, caracterização, análise das estratégias

competitivas usadas na empresa Coca-Cola Sabco , bem como, a avaliação da eficácia das

mesmas.

No que tange a natureza da pesquisa, a mesma é Quantitativa pois fez-se o uso de técnicas

estatísticas para análise dos dados colectados na base de questionário, de onde vieram valores

quantitativos das respostas que depois mereceram análise e interpretação.

Nesta pesquisa fez-se um estudo de campo, pois procurou-se efectuar o aprofundamento de

uma realidade específica no caso as estratégias competitivas usadas na empresa Coca-Cola

Sabco , o que de certo modo, fez com que o autor se desloca-se para o local em estudo.

3.2.População em Estudo e Tamanho da Amostra

O universo foi constituído por 180 funcionários e colaboradores da empresa Coca-Cola

Sabco. Os inqueridos que fizeram parte da amostra foram constituídos por 32 funcionários da

mesma empresa.

Page 29: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

19

A escolha da amostra da pesquisa foi aleatória, simples pois, não houve uma selecção rígida

dos elementos que fizeram

3.Dados da Pesquisa (Dados Primários, Dados Secundários)

Neste trabalho, para a colecta de dados foram utilizados dados primários através de

questionário, entrevista aplicados a uma parcela de funcionários da empresa Coca-Cola Sabco

a fim de obter informações sobre as estratégias competitivas levadas a cabo pela mesma.

Por outro lado, foram usados os dados secundários colectados a partir de livros, dissertações e

artigos publicados e disponibilizados na Internet, os quais se encontram na página reservada

para o efeito.

Page 30: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

20

CAPITULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

4.1.Breve historial da empresa Coca-Cola Sabco

A Coca-Cola Sabco é uma empresa que actua no ramo do grande consumo, no sector das

bebidas.

A Companhia Sul Africana de Engarrafamento (Sabco) começou a sua actividade em 1940

em Port Elizabeth. Nas décadas seguintes expandiu-se pela África e Ásia. Sendo que, o seu

nome mudou no decorrer desta grande viagem de expansão e passou a ser Coca-Cola Sabco

(1995).

As suas actividades em Moçambique iniciaram-se em 1994, tendo-se instalado em Maputo.

Nos anos que se seguiram, a empresa estabeleceu uma segunda fábrica no Chimoio em 1997 e

uma terceira em Nampula em 2001.

É uma das 100 maiores empresas de Moçambique (41º lugar, no estudo de 2011 "As Maiores

Empresas de Moçambique - KPMG"), detendo várias marcas de bebidas como: Schweppes,

Sparletta, Twist e Mazoe, bem como a Coca-Cola Sabco , Coke Light, Coke Zero, Fanta

monster, mirinda e Sprite.

A empresa Coca-Cola Sabco tem como visão "Ser a melhor engarrafadora de refrigerantes do

Mundo". O que de certo modo é um grande desafio.

A empresa procura criar um ambiente onde as pessoas se sentem comovidas pela

performance, mediante a integridade, iniciativa Individua, dando passos pro-activos para

atingir a performance desejado. A mesma tem trabalhado no sentido de exceder as

expectativas do cliente e ganhar confiança dos clientes.

4.2.Apresentação, Análise de Dados

Esta pesquisa foi realizada na empresa Coca-Cola Sabco, na cidade de Nampula. A mesma

baseou-se nas técnicas de observação e questionário. Já obteve resultados que são

apresentados, analisados e discutidos no desenvolvimento deste capítulo. A apresentação

consistiu em gráficos e, posteriormente foram interpretados e fundamentados tendo em conta

os trabalhos de diversos autores.

Page 31: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

21

4.2.1.Dados Colhidos através do questionário dirigida aos Funcionários da Empresa

Coca-Cola Sabco, cidade de Nampula

a) Com o objectivo de identificar as estratégias competitivas desenvolvidas pela empresa

Coca-Cola Sabco, o autor colocou a seguinte questão:

Qual tem sido a estratégia competitiva usada na empresa Coca-Cola Sabco

para que os refrigerantes produzidos e comercializados pela mesma sejam os

mais procurados em relação aos de outras empresas?

Será que a Coca-Cola dispõe de recursos capazes de materializar a estratégia

por ela escolhida?

Gráfico 1: Estratégia competitiva usada na empresa Coca-Cola Sabco

Fonte: Autor, 2016

0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

80.00%

90.00%

A empresa procura produzir refrigerantesde qualidade e em quantidade, os quais

vende a preços baixos, assim como, fazcapacitações aos seus colaboradoresequipamentos de ponta, gastando umamédia de 500000 dólares em Maquinaria

e Formações

A empresa investe mais em propagandas,publicidades para que sejamos

conhecidos como os melhores nomercado

A empresa nao se preocupa comnenhuma estrategia compectitiva e

produzimos de acordo com a capacidadediarria da empresa

Page 32: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

22

Em resposta a questão acima, como se pode observar no gráfico1, 90.6% dos inquiridos

afirmaram que, uma das estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa Coca-Cola

Sabco é a produção de refrigerantes de qualidade e em quantidade, os quais são vendidos a

preços ligeiramente baixos e a realização de capacitações aos seus colaboradores sobretudo

em matéria de uso de equipamentos de ponta.

Mediante essas respostas, pode-se notar claramente que a empresa Coca-Cola Sabco usa

basicamente como estratégia competitiva a liderança em custo. Esta estratégia permite em

parte que os preços dos produtos comercializados estejam a altura das condições económicas

dos consumidores alvos, favorecendo deste modo maior aderência dos seus produtos, o que

também é sustentado por Ansof (1990), na medida em que avança dizendo:

“A liderança em Custo é a mais tradicional e ocorre com a competição

baseada no menor preço de mercado, onde essa estratégia é baseada nas

premissas microeconómicas de que o sucesso no mercado depende apenas

do menor preço ofertado. Em consequência do menor preço, as empresas

maximizam sua participação no mercado e aumentam seus lucros derivados da economia de escala”.

A empresa Coca-Cola Sabco produz e fornece ao mercado refrigerante a menor custo

relativamente á concorrência, com atributos considerados aceitáveis pelos clientes. Esta

estratégia é relevante em mercados onde muitos compradores são sensíveis aos preços.

Contudo, é de referir que embora a empresa a Coca – Cola apresente preços dos seus produtos

ligeiramente baixos, ela não é aqui comercializa com preços mais baixos do mercado, porem

não deixa de apresentar uma estratégia competitiva em custo, pois de acordo com Partridge e

Perren, (1994) “Ser líder em custo também não significa, necessariamente, ser o fornecedor

de menor preço”.

Um facto importante é que a empresa com custos mais baixos geralmente possui uma clara e

sustentável vantagem competitiva, embora tenha de descobrir e explorar todas as fontes

possíveis de vantagens dos custos e colocar uma ênfase estratégica no local de aproveitamento

dos ganhos de escala ou vantagens absolutas de custo obtidas em toda e qualquer fonte.

b) Com a finalidade de descrever as estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa

Coca-Cola Sabco, foi colocada a seguinte questão:

Page 33: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

23

Que procedimentos têm sido usados ao nível da empresa para a

materialização de estratégias competitivas?

Gráfico 2: Procedimentos usados na Coca-Cola Sabco para a materialização de estratégias

competitivas.

Fonte: Autor, 2016

Com base nos dados apurados sobre a questão acima, 92% dos inqueridos indicaram que a

empresa criou estabelecimentos com capacidade de suportar elevadas quantidades dos

produtos produzidos pela mesma na sequência das grandes quantidades de refrescos que esta

tem produzido. O que leva a perceber que há uma certa preocupação por parte da Coca – Cola

em minimizar os custos de produção a partir de políticas concretas como é o caso de

investimento em equipamentos de ponta, uso de recipientes retornáveis, realização de

capacitações permanentes aos seus colaboradores para assegura que não haja desperdício;

ampliação dos depósitos para alocar parte significativa do seu produto. Esta situação

enquadra-se no pensamento de Ansof (1990), o qual afirma:

“O líder em Custos numa indústria, para conseguir essa posição, a empresa

tem de construir e manter as suas instalações, equipamento, custos de mão-

de-obra e práticas de trabalho de modo que lhe permita conseguir os

menores custos em relação aos seus concorrentes”.

0.00%

20.00%

40.00%

60.00%

80.00%

100.00%A empresa foi equipada deforma a produzir 36000 garafas

por hora. Diferentemente doperiomdo anterior em que aproducao era de 20000 garafaspor hora.

A empresa produz refrigerantespara clientes especificos e

apenas em quantidadesrecomendadas pelos mesmos.

Page 34: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

24

Porter (1980) comunga da mesma ideia:

A liderança no custo exige que a empresa disponha de ampla capacidade

instalada para atender grandes demandas, o que possibilita economias de

escala e reduções de custo em função da experiência adquirida. Ainda que

os atributos de qualidade e atendimento ao cliente sejam importantes, o foco

desta estratégia é o baixo custo para conquistar clientes sensíveis ao preço.

A acção das forças competitivas impacta a rentabilidade da indústria;

contudo, a posição de baixo custo permite a obtenção de retornos acima da

média e protege a empresa dos concorrentes, pois custos mais baixos

viabilizam o lucro, mesmo quando os competidores já os consumiram.

As palavras a cima descrevem em parte a realidade da empresa Coca-Cola Sabco que tem

procurado chegar cada vez mais próximo dos clientes a partir da terciarização dos seus

serviços.

c) Com vista avaliar a eficácia das estratégias competitivas usadas pela empresa Coca-

Cola Sabco, o autor levantou a seguinte questão?

Será que as estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa Coca-Cola

Sabco tem vindo a trazer vantagens competitivas para a mesma?

Gráfico 3: Avaliação das estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa Coca-Cola

Sabco.

Fonte: Autora, 2016

0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

80.00%

90.00%As estrategias competitivasaderidas na empresa Coca-Cola

mostram-se eficazes uma vezque os produtos da Coca - Colaregistam maior procura nomercado o que justifica o

aumento gradual do seu volumede producao. Estes ainda,transportam os refrigerantes

Nao ha reclamação da qualidadee nem do preço dos refrigerantes

Page 35: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

25

Em resposta a questão, é de referir que 80.8% dos inqueridos responderam que a estratégia

competitiva levada a cabo pela Coca – Cola é boa uma vez que o nível de produção tem vindo

a aumentar.

Tendo em conta as respostas dadas, pode se perceber que as estratégias competitivas aderidas

pela empresa Coca-Cola Sabco mostram-se eficazes uma vez que os produtos da mesma

registam maior procura no mercado o que justifica o aumento gradual do seu volume de

produção, pois de acordo com a abordagem do Ansof (1990),

“A liderança em Custo em consequência do menor preço, as empresas

maximizam sua participação no mercado e aumentam seus lucros derivados

da economia de escala. A liderança em custos é muito eficaz principalmente

quando a concorrência de preços entre as concorrentes for especialmente

vigorosa, o tipo de produto for essencialmente padronizado, existirem

poucas possibilidades de diferenciação entre os produtos, os compradores

usarem os produtos de uma mesma forma e quando os compradores forem

grandes, podendo obter menores preços”.

3.3. Validação das Hipóteses

Neste ponto pretende-se demonstrar a validade das hipóteses relacionadas com a análise da

estratégia competitiva implementada pela empresa Coca-Cola Sabco. Neste estudo foram

levantadas três hipóteses as quais foram interpretadas como forma de clarificar os resultados.

1a Hipóteses: A empresa Coca – Cola usa basicamente a estratégia de liderança em custos o

que lhe confere maiores vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes e, investe

na capacitação dos seus colaboradores bem como na melhoria da qualidade dos seus

equipamentos.

Baseando-se nos resultados percentuais, adquiridos através do questionário dirigido aos

funcionários da empresa Coca-Cola a hipótese analisada e testada foi aceite.

2a Hipóteses: Na empresa Coca-Cola a preocupação tem sido a de produzir em quantidades

e tornar os produtos mais acessíveis ao consumidor a partir de preços baixos.

De acordo com os resultados percentuais do questionário dirigido aos elementos que

compõem a amostra da pesquisa a hipótese testada e analisada é válida.

Page 36: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

26

3a Hipóteses: As estratégias de liderança em custo levadas a cabo pela empresa Coca-Cola

Sabco, mostram-se eficientes uma vez que, os volumes de produção tenderem a crescer, na

sequência de maior procura deste produto no mercado nacional.

Tendo em conta os resultados percentuais do questionário dirigido aos funcionários da

empresa Coca-Cola a hipótese analisada e testada foi aceite.

Page 37: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

27

CAPITULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES/ SUGESTÕES

5.1.Conclusões da Pesquisa

De acordo com os resultados colhidos através questionário, o autor chegou as seguintes

conclusões:

A empresa Coca-Cola Sabco usa fundamentalmente a liderança em custo como estratégia

competitiva para fazer face aos seus concorrentes o que lhe confere maiores vantagens

competitivas. Com base nessas estratégias a preocupação da empresa tem sido a de produzir

em quantidade e tornar o produto mais acessível ao consumidor a partir de preços

ligeiramente baixos relativamente aos seus concorrentes. O uso da liderança em custo na

empresa Coca-Cola tem-se mostrado eficaz, pois há um crescimento significativo nos níveis

de produção como resultado da elevada procura do seu produto.

Page 38: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

28

5.2.Recomendações

Face as conclusões obtidas nesta matéria, recomenda-se o seguinte:

As organizações antes de aderirem uma determinada estratégia devem analisar qual das

estratégias melhor se adequa a realidade do empreendimento;

Por outro lado, as empresas, assim como organizações devem estar suficientemente

organizadas, para construir e manter as suas instalações bem como, investir em equipamentos

de ponta; munir os seus colaboradores de competências; seguir a risca o modelo das boas

práticas de trabalho de modo que lhe permita conseguir os menores custos em relação aos

seus concorrentes.

As empresas que usam esta estratégia competitiva têm de descobrir e explorar todas as fontes

possíveis de vantagens dos custos.

Sugere-se ainda que as mesmas vendam um produto estandardizado, sem extras, e precisa de

minimizar os custos de toda e qualquer actividade da sua cadeia de valor.

Page 39: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

29

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Page 41: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

31

Apêndice

Page 42: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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Questionário

O presente Questionário vem no âmbito do projecto de pesquisa sob o tema “A

Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Caso da

Empresa Coca-Cola SABCO – Cidade de Nampula”, com objectivo de analisar as

estratégias competitivas implementadas pela empresa Coca-Cola Sabco usadas como força

motriz para o desenvolvimento empresarial.

.

Responda as questões com clareza e marque com X a responda que melhor se adequa com a

verdade.

1. Qual tem sido a estratégia competitiva usada na empresa Coca-Cola Sabco para que

os refrigerantes produzidos e comercializados pela mesma sejam os mais procurados em

relação aos de outras empresas?

a) A empresa procura produzir refrigerantes de qualidade e vende a preços baixos.

_______

b) A empresa investe mais em propagandas, publicidades para que sejamos conhecidos

como os melhores no mercado.

c) A empresa não se preocupa com nenhuma estratégia competitiva e produzimos de

acordo com a capacidade diária da empresa. __________

d) Outras opiniões ____________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

__________________________________________________________________

2. Será que a Coca-Cola dispõe de recursos capazes de materializar a estratégia por ela

escolhida?

a) Sim, porque temos sido submetidos a capacitações, sobre tudo em matéria de uso de

equipamentos de ponta. ________;

b) Não sei _________.

Page 43: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

33

3. Que procedimentos têm sido usados ao nível da empresa para a materialização de

estratégias competitivas?

a) A empresa foi equipada de forma a produzir em pouco tempo quantidades

significativas de refrigerantes, bem como foram criados depósitos com capacidade de

albergar grandes quantidades do mesmo produto. ___________

b) A empresa produz refrigerantes para clientes específicos e apenas em quantidades

recomendadas pelos mesmos.________

c) Outras______________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________

4. Será que as estratégias competitivas levadas a cabo pela empresa Coca-Cola Sabco

tem vindo a trazer vantagens competitivas para a mesma?

a) As estratégias compectitivas aderidas na empresa Coca-Cola Sabco mostram-se

eficazes uma vez que os produtos da Coca - Cola registam maior procura no mercado

o que justifica o aumento gradual do seu volume de produção ____________

b) Não há reclamação da qualidade e nem do preço dos refrigerantes. ___________

c) Apenas encontros com os trabalhadores a fim de escutar as suas insatisfações e

opiniões, sem contudo a implementação das mesmas. __________

d) Outras______________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________

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34

Obrigado!

Apêndice II: Ficha de Observação

A presente Ficha de Observação vem no âmbito do projecto de pesquisa intitulado “A

Competitividade como Força Motriz para o Desenvolvimento Empresarial. Caso da

Empresa Coca-Cola Sabco SABCO – Cidade de Nampula”, com objectivo de analisar as

estratégias competitivas implementadas pela empresa Coca-Cola Sabco usadas como força

motriz para o desenvolvimento empresarial.

Aspectos a observar Confirmação

Volume de Produção

Tamanho das instalações Grandes Razoável Pequenas

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35

Anexos

Page 46: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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Figura1: Maquina para Misturas do Xaropes com os Químicos

Fonte: Autor, 2016

Page 47: Monografia cientifica   a competitividade como força motriz para o desenvolvimento empresarial

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Figura 2. Barraca para vendas de refrigerantes nos locais recônditos

Fonte: Autor, 2016