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resumo de auditoria

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Introdução ............................................................................................ 01 Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. Objetivos gerais do auditor independente ........................................................................................ 04 Distinção entre auditoria interna e externa. ............................................... 08 Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. Ética profissional. Independência nos trabalhos de auditoria. Responsabilidade legal. Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações Contábeis.................. 10 Fraudes e a Responsabilidade do Auditor .................................................. 22 Questões comentadas ............................................................................. 25 Lista de questões sem comentários .......................................................... 43 Bibliografia ............................................................................................ 51

Introdução

Prezado Aluno, É com muita satisfação que ministraremos para você, a quatro mãos, o Resumão de Auditoria para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Mas, espera aí! Resumão? Calma, vamos explicar o que é o Resumão de Auditoria, mas, antes, permitam-nos falar um pouco sobre nós. Meu nome é Davi Barreto, sou cearense, engenheiro eletrônico graduado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Regulação pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), tendo obtido o 1° lugar no concurso de 2007, e professor de auditoria em cursos presenciais, telepresenciais e on-line. Meu nome é Fernando Graeff, sou Gaúcho de Caxias do Sul. Sou formado em Administração de Empresas e, antes de entrar no serviço público, trabalhei mais de 15 anos na iniciativa privada. Sou ex-Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, trabalhei nas Unidades Centrais deste Órgão. Atualmente, exerço o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. No serviço público, exerci ainda os cargos de Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional - área contábil – em Brasília e de Analista de Orçamento do Ministério Público Federal em São Paulo. Além disso, somos autores dos livros “Auditoria - Teoria e Exercícios Comentados” e “Auditoria ESAF – Série Questões Comentadas”, ambos publicado pela Editora Método.

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Agora que já nos conhece, vamos falar sobre nosso curso. A ideia é a seguinte: Esse curso está voltado para aqueles futuros auditores que ou já tem algum conhecimento de auditoria ou apesar de não conhecer auditoria não tem muito tempo disponível. É como se fosse um intensivo de auditoria. Então, como vai funcionar o curso. Nós cobriremos todo o edital destacando os principais pontos de forma bem direta e objetiva, será um curso rápido, com resumos e exercícios, para você fazer uma revisão geral para o dia da prova. Não sei se você sabe, mas, nós estamos ministrando o curso de auditoria – teoria e exercícios aqui no Ponto. Então, você pode se perguntar: se eu já estou cursando o curso de auditoria - teoria e exercícios do Ponto que vocês estão ministrando, vale a pena eu cursar também o Resumão? Nós achamos que não é necessário, pois procuraremos tanto em um curso quanto no outro dar a base teórica suficiente para fazer a prova. Mas, então, qual dos cursos devo fazer? Você terá que decidir baseado na diferença entre eles, que é a seguinte: o curso de teoria e exercícios traz mais detalhes, traz dicas de como responder as questões, traz discussões do porque a Banca considerou isso e não considerou aquilo, enfim, esmiúça mais os assuntos, assim, em contrapartida, você precisará dedicar mais tempo. Já, o Resumão é mais objetivo, traz os conceitos de forma bem direta, é ideal para aquela leitura nas semanas que antecedem a prova, deixando bem fresco na mente o conteúdo de auditoria, nesse caso, a intenção é otimizar o seu tempo sem adentrar profundamente nas questões. Então, aconselhamos que você compare essa aula demonstrativa com a aula demonstrativa do curso de exercícios e escolha qual o formato que mais se adapta a sua situação. Muitas vezes, notamos que os alunos se esforçam muito tentando decorar as diferentes normas de auditoria, sem entender os conceitos e a lógica que envolve essa disciplina. Você verá que auditoria é uma ciência muito intuitiva e, se conseguir entender os diferentes conceitos envolvidos e compreender como as coisas se relacionam, não será difícil ter sucesso na hora da prova. Nosso curso será dividido em apenas quatro aulas, uma por semana (contando com esta aula demonstrativa). O quadro abaixo resume como será distribuído nosso cronograma de aulas:

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Aula Data Tópicos abordados

Aula 00

• Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. • Objetivos gerais do auditor independente. • Distinção entre auditoria interna e auditoria

independente ou externa. * • Concordância com os termos do trabalho de auditoria

independente. • Responsabilidade legal. Ética profissional. • Independência nos trabalhos de auditoria. • Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações

Contábeis. • Fraudes e a Responsabilidade do Auditor.

Aula 01 22.08.12

• Planejamento da Auditoria. • Materialidade e Relevância no planejamento e na

execução dos trabalhos de auditoria • Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção

Relevante. * • Execução dos trabalhos de auditoria. • Testes. • Evidenciação. • Procedimentos de Auditoria. *

Aula 02 29.08.12

• Documentação de Auditoria. • Amostragem. • Avaliação das distorções Identificadas. • Relatórios de Auditoria. • Utilização de trabalhos da auditoria interna. • Uso de trabalhos técnicos de especialistas.

Aula 03 05.09.12

• Eventos subsequentes. • Auditoria de estimativas Contábeis. • Continuidade Operacional. * • Contingências. * • Representações Formais. * • Partes relacionadas. * • Normas específicas de auditoria interna (NBC TI 01).* • Normas e Procedimentos de Auditoria do IBRACON. • Auditoria no setor público federal; finalidades e

objetivos da auditoria governamental; abrangência de atuação; formas e tipos; normas relativas à execução dos trabalhos.

Por fim, participe do Fórum de dúvidas, que é um dos diferenciais do Ponto. Lá você poderá tirar suas dúvidas, auxiliar outras pessoas e nos ajudar no aprimoramento dos nossos cursos. Dito isto, mãos à obra...

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Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. Objetivos gerais do

auditor independente. Vamos começar nossa aula falando sobre conceitos gerais de auditoria e do auditor. Bom, a auditoria independente surgiu para atender uma necessidade decorrente da evolução do sistema capitalista. No início, as empresas eram fechadas e familiares, posteriormente, a evolução da economia trouxe, para algumas empresas, a necessidade de captar dinheiro de terceiros. É nesse momento que surge a necessidade de uma avaliação independente da real situação da empresa. Nasce, então, a auditoria! Auditar é, antes de tudo, avaliar. Resumidamente, podemos dizer que a auditoria independente existe para dar segurança de que as informações apresentadas pela entidade realmente são fidedignas, retratam a situação patrimonial, financeira e econômica representada nas demonstrações contábeis. Preste atenção no esquema abaixo, ele representa a lógica da auditoria:

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Podemos definir, de maneira mais ampla, a auditoria independente como o exame sistemático e independente das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor. Assim, a auditoria independente (também chamada de auditoria externa) é aquela executada por profissionais ou empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada, com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade. A contratação de um auditor independente pode decorrer de determinações legais, por exemplo:

• a Lei 6.404/76 (lei das sociedades anônimas por ações) estabelece que as companhias abertas devem ser auditadas por auditores independentes registrados na CVM;

• a Lei 11.638/07, que alterou a lei das S.A., estabelece que as empresas de grande porte1, ainda que não constituídas sob a forma de sociedade por ações, devem ser auditadas por auditores independentes registrados na CVM;

• o Banco Central determina que as instituições financeiras sejam auditadas por auditores independentes;

• a CVM, por meio da Instrução 247/96, obrigou que as demonstrações consolidadas de controladoras e controladas sejam submetidas à auditoria independente;

• A SUSEP por intermédio da Res. CNSP2 nº 118, de 2004, determinou que as demonstrações contábeis, inclusive as notas explicativas das sociedades supervisionadas (sociedades seguradoras, de capitalização, reseguradoras locais e entidades abertas de previdência complementar) devem ser auditadas por auditor independente.

Ou ainda, decorrer de outros motivos, como por exemplo:

• medida de controle dos próprios proprietários;

• imposição de credores ou bancos, para possibilitar compras a prazo ou empréstimos;

• exigências estatutárias da própria empresa;

• para efeito de fusão, incorporação ou cisão. 1 As empresas de grande porte são aquelas que tenham, no exercício anterior, ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta anual superior a R$300 milhões. 2 Conselho Nacional de Seguros Privados

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Enfim, sempre que há necessidade (legal ou de mercado) de prover os usuários das informações contábeis com uma opinião técnica e independente sobre as demonstrações financeiras, o auditor se faz necessário. Objetivos gerais do auditor independente Os objetivos gerais do auditor independente são tratados na Resolução 1.203/09 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – a NBC TA 2003, que traz a seguinte definição para os objetivos da auditoria: O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Bom... se observarmos a definição do CFC acima, vale à pena destacar ainda dois pontos. Veja que a referida norma fala que o auditor emite uma opinião (= parecer, nas normas antigas) sobre se as demonstrações contábeis, nos seus aspectos relevantes, estão de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatórios financeiros (Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício etc.), adotada pela administração que é considerada aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis, de acordo com o que diz a lei, os regulamentos, as definições CFC etc. Por vezes, para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura ou até mesmo se desvie de determinada exigência dessa estrutura (neste último caso, espera-se que isso aconteça apenas em circunstâncias extremamente raras). Assim, as demonstrações contábeis podem ser elaboradas em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro para satisfazer as necessidades de um amplo leque de usuários (=demonstrações contábeis para fins gerais) ou de usuários específicos (=demonstrações contábeis para propósitos especiais). Veja que o objetivo é sempre dar a melhor informação possível aos seus usuários. Em resumo, os objetivos gerais do auditor são:

3 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria (Resolução CFC nº 1.203/09)

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(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se, em conformidade com suas constatações.

Veja que, quando não for possível obter essa segurança razoável e a opinião no relatório do auditor (mesmo que ressalvada) for insuficiente, as normas requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho (neste último caso, quando possível de acordo com a legislação). Falaremos mais sobre abstenção de opinião, ressalvas e relatório em uma próxima aula. Por enquanto, basta-nos saber que o auditor pode se recusar a realizar a auditoria ou, caso a realize, pode decidir não emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis, quando não obtiver essa “segurança razoável” de que não há distorções relevantes. Por sua vez, tenha em mente que não é objetivo do auditor:

(a) elaborar relatórios financeiros – as demonstrações contábeis sujeitas

à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração4, com supervisão geral dos responsáveis pela governança5;

(b) identificar erros e fraudes – compete aos responsáveis pela governança da entidade e à sua administração a prevenção e detecção de erros e fraudes, cabendo ao auditor realizar seu trabalho de acordo com as normas de auditoria e obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro;

(c) garantir a integridade da informação, ou seja, que todos (100%) os lançamentos contábeis foram efetuados corretamente.

(d) assegurar a viabilidade futura da entidade; e (e) atestar a eficiência ou eficácia dos negócios conduzidos pela

administração da entidade.

4 As normas de auditoria não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança – isso é definido pelas leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução dos trabalhos. 5 São as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade e, consequentemente, de supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório financeiro).

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Distinção entre auditoria interna, auditoria externa ou independente

Falamos que a auditoria independente ou externa é aquela executada por profissionais ou empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada, com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade. Agora temos que saber o que é auditoria interna. É a auditoria executada pela própria organização, com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos. Vamos falar sobre controles internos em uma próxima aula, por enquanto basta você saber que: controles internos são o conjunto integrado de métodos e procedimentos adotados pela própria organização para proteção de seu patrimônio e promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros contábeis. Assim, a auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da administração, seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e responsabilidades da administração, fornecendo-lhes análises, apreciações, e recomendações. Trata-se, portanto, de uma atuação muito mais proativa, quando comparada à do auditor externo ou independente. Dizemos então que a auditoria independente é, primordialmente, contábil, enquanto que a auditoria interna é contábil e operacional. Assim, a principal diferença entre as auditorias interna e externa é a finalidade do trabalho. Na auditoria independente, o objetivo é a emissão da opinião sobre as demonstrações contábeis, destinado, principalmente, ao público externo (acionistas, credores, fisco etc.). Já na auditoria interna, o objetivo é a elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas. Outra diferença que caracteriza o auditor interno é a sua subordinação à empresa auditada. O auditor interno, geralmente, é um empregado da empresa. Isso não quer dizer que essa atividade não possa ser desenvolvida, de forma terceirizada, por uma firma de auditoria. O que interessa é o grau de subordinação existente, seja do “empregado pessoa física” ou do “empregado pessoa jurídica”. Já o auditor externo ou independente, como o próprio nome remete, não é subordinado à administração, pois deve emitir uma opinião fidedigna e livre de qualquer pressão da empresa auditada sobre as demonstrações contábeis. Mas

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veja que, apesar de ser subordinado à administração, o auditor interno deve ter certa autonomia, naturalmente, menor que a do auditor independente. Contudo, aquele auditor deve produzir um trabalho livre de interferências internas. Outro ponto importante se refere à extensão do trabalho nesses dois tipos de auditoria. Na auditoria interna, os trabalhos são desenvolvidos de forma contínua ao longo do tempo, pois isso é inerente às atividades de acompanhamento e avaliação. Enquanto isso, na auditoria independente, os trabalhos são realizados esporadicamente, de acordo com as exigências legais ou outras demandas para esse tipo de auditoria. Consequentemente, o volume de testes e procedimentos realizados pelo auditor interno é maior que aquele realizado pelo auditor externo. Para facilitar, vamos resumir as principais diferenças entre a auditoria interna e a auditoria externa no quadro abaixo:

Auditor Interno Auditor Externo ou Independente

Relação com a empresa

é empregado da empresa não possui vínculo

empregatício

Grau de independência

Menor maior

Finalidade auxiliar a administração emissão de uma opinião sobre

a adequação das demonstrações contábeis

Tipos de auditoria contábil e operacional contábil

Público alvo Interno interno e externo

(principalmente o último)

Duração Contínua pontual

Volume de testes Maior menor

Onde é realizada em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

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Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente.

Ética profissional. Independência nos trabalhos de auditoria. Responsabilidade legal. Controle de qualidade da auditoria de

Demonstrações Contábeis.

A concordância com os termos do trabalho de auditoria independente é tratada pela Resolução CFC nº 1.204/2009 que aprovou a NBC TA 210 “Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria”. A norma determina que antes de iniciar um trabalho de auditoria, o auditor deve certificar-se que certas condições prévias necessárias para o bom desenvolvimento do trabalho estão satisfeitas, que foram ou serão efetivamente implementadas pelos responsáveis na entidade auditada.

Condições prévias a um trabalho de auditoria � correspondem ao uso pela administração de uma estrutura de relatório financeiro aceitável na elaboração das demonstrações contábeis e a concordância da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança em relação ao pressuposto em que a auditoria é conduzida.

Para determinar se existem as condições prévias a um trabalho de auditoria, o auditor independente deve inicialmente verificar se a estrutura de relatório financeiro a ser aplicada na elaboração das demonstrações contábeis é aceitável, ou seja, se é adequada e disponível aos usuários a que as demonstrações são destinadas. Essa determinação envolve fatores relevantes como:

Fator Exemplo natureza da entidade se é uma empresa, uma entidade

do setor público ou uma organização sem fins lucrativos

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objetivo das demonstrações contábeis

se são elaboradas para atender as necessidades de informações contábeis comuns a uma ampla gama de usuários ou as necessidades de informações contábeis de usuários específicos

natureza das demonstrações contábeis

se as demonstrações contábeis constituem um conjunto completo de demonstrações contábeis ou somente uma única demonstração contábil

aspectos legais se lei ou regulamento prevê a estrutura de relatório financeiro aplicável específico para aquela atividade ou entidade

Depois de determinar a estrutura adequada o auditor independente deve obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade:

pela elaboração das demonstrações

contábeis

pelo controle interno da entidade

pelo fornecimento ao auditor de acesso todas informações relevantes para realização de seu

trabalho Não aceitação do trabalho de auditoria Contudo, você deve saber que existem algumas situações que podem comprometer o resultado final do trabalho de auditoria, nessas situações, em regra, o auditor independente deve recusar sua execução. O quadro abaixo resume essas situações:

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Acordo sobre termos do trabalho de auditoria Outro ponto importante da norma diz respeito ao acordo sobre os termos do trabalho. Normalmente, o acordo é realizado por meio de uma “Carta de contratação”. Assim, os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser formalizados na carta de contratação de auditoria ou em outra forma adequada de acordo por escrito que devem incluir:

• o objetivo e o alcance da auditoria das demonstrações contábeis; • as responsabilidades do auditor; • as responsabilidades da administração; • a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a

elaboração das demonstrações contábeis; e • referência à forma e ao conteúdo esperados de quaisquer relatórios a

serem emitidos pelo auditor e uma declaração de que existem circunstâncias em que um relatório pode ter forma e conteúdo diferente do esperado.

Contudo, se uma lei ou um regulamento prevê com detalhes suficientes os termos do trabalho de auditoria acima elencados, o auditor não precisa formalizá-los em uma carta de contratação, mas deverá constar em documento escrito o fato de que essa lei ou regulamento se aplica à auditoria em questão e que a administração reconhece e entende suas responsabilidades. Em auditorias recorrentes, o auditor deve avaliar se as circunstâncias requerem que os termos do trabalho de auditoria sejam revistos e se há necessidade de lembrar a entidade sobre os termos existentes do trabalho de auditoria. Assim, o auditor pode decidir não enviar nova carta de contratação de auditoria ou outro acordo por escrito a cada período. Entretanto, é possível que fatores, como os a seguir descritos, tornem apropriado revisar os termos do trabalho de auditoria ou lembrar a entidade sobre os termos existentes:

• qualquer indicação de que a entidade interpreta mal o objetivo e o alcance da auditoria;

• revisão nos termos do trabalho ou previsão de termos especiais para o novo período de auditoria;

• mudanças � recente da alta administração; significativa no controle da entidade ou na natureza ou tamanho da empresa; nas exigências legais ou regulatórias; na estrutura de relatório financeiro adotada na

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elaboração das demonstrações contábeis; ou, em outros requisitos em relação a relatório.

Aceitação de mudança nos termos do trabalho de auditoria Bom, uma vez ocorrida a concordância com os termos do trabalho de auditoria independente, o auditor não deve concordar com mudanças nos termos do trabalho a não ser que exista uma justificativa razoável para essa mudança. Se por um motivo razoável os termos do trabalho de auditoria forem alterados, o auditor e a administração devem concordar com os novos termos e formalizá-los na carta de contratação ou outra forma adequada de acordo por escrito. Contudo, se o auditor não concordar com a mudança dos termos do trabalho de auditoria e a administração não permitir que ele continue o trabalho de auditoria original, o auditor deve:

� retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ou regulamento aplicável; e

� determinar se há alguma obrigação, contratual ou de outra forma, de relatar as circunstâncias a outras partes, como os responsáveis pela governança, proprietários ou reguladores.

Ética profissional Agora vamos falar sobre a ética profissional do auditor independente. A NBC TA 200 estabelece os requisitos éticos relacionados à auditoria das demonstrações contábeis. O auditor, como a maioria dos profissionais, está sujeito a exigências éticas no que diz respeito aos trabalhos por ele desenvolvidos. Por se tratar de uma profissão que prima pela transparência e confiabilidade, um bom auditor sempre se comporta dentro do mais rígido código de ética. Essas exigências éticas abrangem o Código de Ética Profissional do Contabilista bem como as Normas Brasileiras Profissionais de Auditoria (NBC PAs) aplicáveis. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor estão implícitos nessas normas e estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC6, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: (a) Integridade: manter a integridade e a honestidade em todas as suas relações profissionais.

6 International Federation of Accounting

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A confiança do público alvo de uma auditoria independente é fundada na integridade do auditor, assim, os profissionais responsáveis pela auditoria devem ser sempre honestos e sinceros. É importante observar que integridade não quer dizer ausência de erros nãointencionais, mas repulsa a distorções intencionais, fraudes, desonestidades e conluios. (b) Objetividade: não ter conflito de interesses, preservando sempre sua independência – de fato e na aparência. O auditor deve ser imparcial em todas as questões relacionadas ao seu trabalho (p.ex.: participar da administração da empresa auditada pode prejudicar a objetividade em auditá-la). Dessa forma, a independência é o alicerce do auditor, devendo inclusive ser independente na aparência, pois essa característica deve ser percebida pelo público externo. (c) Competência e zelo profissional: aumentar continuamente a competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar suas atribuições da melhor forma possível. Zelo profissional significa diligência, cuidado devido, ou seja, são os esforços constantes do auditor para desempenhar seu papel com qualidade: ser cuidadoso e minucioso, observar as normas aplicáveis e ser breve e eficiente na realização dos trabalhos. O princípio da competência técnica é requisito básico para desempenhar uma função complexa como auditoria, conjugando educação com experiência. Educação compreende desde a preparação para entrada na profissão aos mecanismos de aperfeiçoamento e reciclagem profissional que o auditor é obrigado a se submeter. Primeiramente, é importante destacar que o auditor deve ser graduado em Ciências Contábeis, e registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para exercer sua profissão. Além disso, para manutenção de seu cadastro nos órgãos reguladores, esse profissional deve participar de Programas de Educação Continuada com o objetivo de manter, atualizar e expandir seus conhecimentos para o exercício da auditoria. (d) Confidencialidade: não divulgar informações confidenciais da entidade auditada sem que tenha seu consentimento específico. Sigilo e confidencialidade são essenciais para manutenção de confiança mútua entre o auditor e o auditado. O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativo às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo.

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Além disso, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, de modo a demonstrar que foi realizado de acordo com as normas de auditoria e demais dispositivos legais aplicáveis. O sigilo, nesses casos, deverá ser resguardado pelos organizamos profissionais que solicitaram as informações. (e) Comportamento (ou conduta) profissional: seguir as normas relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem a imagem de sua profissão. Independência7 Outro ponto fundamental dentro da atuação profissional do auditor independente é o que trata da independência. Podemos definir a independência como o estado no qual as obrigações ou os interesses do auditor são, suficientemente, isentos dos interesses das entidades auditadas para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Em suma, é a capacidade de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho. Nesse sentido, o auditor deve ser independente, não podendo se deixar influenciar por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de sua independência. Ou seja, deve evitar fatos e circunstâncias que passem a percepção que a independência do auditor esteja comprometida. Veja que é importante o auditor ser independente de fato e na aparência. Deve-se, assim, evitar situações que deixem em dúvida sua integridade, objetividade ou ceticismo profissional8, bem como da firma, ou de algum membro da equipe. A NBC PA 290 alerta que a independência (ou aparência de independência) pode ser afetada por algumas ameaças:

7 NBC PA 290 - Resolução CFC 1.311/10 8 Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. Por exemplo, evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas, informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos, condições que possam indicar possível fraude etc.

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• Ameaça de interesse próprio: ocorre quando o auditor poderia auferir benefícios financeiros na entidade auditada, ou outro conflito de interesse próprio com essa entidade auditada.

• Ameaça de autorrevisão: ocorre quando o auditor era, anteriormente,

administrador ou diretor da entidade auditada, ou era um funcionário cujo cargo lhe permitia exercer influência direta e importante sobre o objeto do trabalho de auditoria.

• Ameaça de defesa de interesses do cliente: ocorre quando o auditor

defende ou parece defender a posição ou a opinião da entidade auditada, a ponto de poder comprometer ou dar a impressão de comprometer a objetividade.

• Ameaça de familiaridade: ocorre quando, em virtude de um

relacionamento estreito com uma entidade auditada, com seus administradores, com diretores ou com funcionários, o auditor passa a se identificar, demasiadamente, com os interesses da entidade.

• Ameaça de intimidação: ocorre quando o auditor encontra obstáculos

para agir, objetivamente e com ceticismo profissional, devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de administradores, diretores ou funcionários de uma entidade.

O auditor deve usar seu julgamento profissional9 ao aplicar os conceitos sobre a independência. É impossível definir todas as situações que criam ameaças à independência e especificar as medidas apropriadas, portanto, as normas de auditoria estabelecem conceitos de independência para auxiliar os profissionais no cumprimento das exigências éticas. Assim, elencam várias (mas não todas) circunstâncias que criam ameaças à independência, de forma a evitar que o auditor conclua que uma situação é permitida porque não foi especificamente proibida. Ao decidir sobre a aceitação ou a continuação de uma auditoria, ou se uma pessoa específica pode ser membro da equipe, o auditor deve identificar e avaliar as ameaças à independência. Quando necessário, deve aplicar salvaguardas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.

Salvaguarda � é tudo que o auditor pode fazer para mitigar as ameaças a sua independência ou da sua equipe.

9 Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. Por exemplo, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria, nas avaliações sobre a qualidade das evidências obtidas e das estimativas feitas pela administração etc.

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Portanto, conforme o desenho abaixo, o auditor deve:

Compete ao auditor independente (ou empresa de auditoria) estabelecer políticas e procedimentos para fornecer segurança razoável de que a independência é mantida. Além disso, as normas de auditoria requerem que o responsável pela auditoria avalie o cumprimento dos requisitos de independência que se aplicam ao trabalho. Se ameaças são identificadas e avaliadas como em um nível não aceitável, e mesmo assim a decisão é aceitar o trabalho ou incluir uma pessoa na equipe, deve-se avaliar se é possível eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável por meio de salvaguardas. Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não estão disponíveis ou não podem ser aplicadas para, deve eliminar a circunstância ou relacionamento que cria as ameaças, declinar ou descontinuar o trabalho de auditoria. Responsabilidade legal Dentro das Normas Profissionais do Auditor Independente, é importante entender ainda como o auditor deve conduzir seus trabalhos e quais são suas responsabilidades. Como já foi dito, o auditor deve ser imparcial ao opinar sobre as demonstrações contábeis, aplicando o máximo de cuidado e zelo na realização dos trabalhos e na exposição de suas conclusões. Além disso, a avaliação das demonstrações contábeis não tem por objetivo precípuo a descoberta de fraudes. Todavia, o auditor independente deve considerar a possibilidade de sua ocorrência. O senso comum, muitas vezes, nos pode fazer pensar que um auditor independente é contratado para descobrir fraudes em uma empresa. Isso não é verdade, o objetivo principal da auditoria das demonstrações contábeis não é encontrar erros ou fraudes na empresa, mas avaliar a

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adequação dessas demonstrações. Fraudes e erros existem, dessa forma, o profissional deve estar preparado para não se deixar enganar, planejando e executando o seu trabalho levando em consideração a possibilidade de ocorrência desses eventos. Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afetarem as demonstrações contábeis de forma relevante, cabe ao auditor independente, caso não tenha feito ressalva específica em seu relatório (= ou parecer, nas normas revogadas), demonstrar que seus exames foram conduzidos de forma a atender as normas vigentes. Assim, o auditor é responsável pelo atendimento das normas da profissão contábil e pelas regras e procedimentos destinados a promover a qualidade dos trabalhos de auditoria. Ou seja, sua responsabilidade é limitada aos próprios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis. Sigilo e da guarda da documentação de auditoria O auditor independente tem também responsabilidade legal pela guarda e pela manutenção do sigilo da documentação de auditoria. O dever de guarda sigilo é disciplinado, de forma geral, pela resolução CFC nº 1.100/07, que aprovou a NBC P 1.6; por sua vez, a NBC TA 230, que substituiu a resolução nº 1.024/05 (papéis de trabalho), trata da documentação de auditoria. Nesse ponto, é importante ressaltar que segundo a NBC TA 230, a documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Outra norma importante no contexto da guarda da documentação de auditoria é a resolução CFC nº 1.201/09 que aprovou a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes. Segundo essa última, a documentação do trabalho de auditoria é de propriedade da firma10 de auditoria, e esta pode, a seu critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou a independência da firma ou do seu pessoal. A norma estabelece que as firmas devem estabelecer políticas e procedimentos para a retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para

10 Firma é um único profissional ou sociedade de pessoas que atuam como auditor independente.

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trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório. Além disso, o sigilo envolve a obrigatoriedade do auditor não revelar as informações que obteve e tem conhecimento em função de seu trabalho na entidade auditada. O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativo às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. Essa obrigação se mantém mesmo depois de terminados os compromissos contratuais. Ou seja, o auditor, como regra, não pode divulgar as informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, exceto em duas ocasiões: • quanto tiver autorização expressa da entidade; • quando houver obrigações legais que o obriguem a fazê-lo. O sigilo profissional deve ser observado na relação entre o auditor e a entidade auditada, na relação entre os auditores, na relação entre os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores e na relação entre o auditor e demais terceiros. Adicionalmente, há duas situações especiais a serem destacadas e que podem causar dúvidas quanto à possibilidade de o auditor repassar informações da entidade. A primeira refere-se ao auditor que eventualmente venha a sucedê-lo e a segunda refere-se aos conselhos de contabilidade e aos órgãos reguladores e fiscalizadores. O auditor, quando previamente autorizado pela entidade auditada, deverá fornecer as informações que forem julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o suceder. Além disso, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, para demonstrar que o mesmo foi realizado de acordo com as normas e com os demais dispositivos legais aplicáveis. O sigilo, nesses casos, deverá ser resguardado pelos organizamos profissionais que solicitaram as informações. Em outras palavras, as informações da entidade podem ser repassadas para os futuros auditores independentes, somente se for autorizado pela entidade auditada, e para os Conselhos de Contabilidade sempre que solicitado, por escrito e fundamentadamente.

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Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações Contábeis Esse assunto, pouco cobrado em provas, é tratado na Resolução 1.205/09, que aprovou a NBC TA 220, “Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis”, elaborada de acordo com a sua equivalente internacional ISA 220. Além disso, outra norma de interesse é a Resolução CFC 1.201/09 (NBC PA 01), que trata da trata das responsabilidades da firma de estabelecer e manter seu sistema de controle de qualidade para trabalhos de auditoria. O auditor e as firmas de auditoria devem estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade do trabalho realizado a fim de obter segurança razoável de que todas as normas técnicas, bem como as exigências regulatórias e legais estão sendo cumpridas; e de que os relatórios sobre as demonstrações contábeis estão corretos e apropriados. Dessa forma, um sistema de controle de qualidade inclui políticas e procedimentos que tratam dos seguintes tópicos:

• Responsabilidades da liderança pela qualidade: o sistema de controle de qualidade é responsabilidade do auditor independente ou do presidente da firma de auditoria.

• Exigências éticas relevantes: o auditor e sua equipe cumprem as exigências éticas relevantes, como independência, objetividade, zelo profissional e confidencialidade.

• Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos específicos: segurança razoável de que a aceitação e continuidade do relacionamento com clientes apenas se dará nos casos em que o auditor:

o é competente para executar o trabalho e possui habilidades, incluindo tempo e recursos, para isso;

o consegue cumprir as exigências éticas relevantes; e o considerou a integridade do cliente, e não tem informações que

o levaria a concluir que o cliente não é íntegro • Recursos humanos: pessoal suficiente com competência, habilidade e

compromisso com os princípios éticos. • Execução do trabalho: trabalhos são executados de acordo com

normas técnicas e exigências regulatórias e legais aplicáveis. • Monitoramento: avaliação contínua de que as políticas e os

procedimentos relacionados com o sistema de controle de qualidade são relevantes, adequados e estão operando de maneira efetiva.

Enfim, seja um auditor independente, pessoa física ou uma firma de auditoria, ambos devem constituir um sistema de controle de qualidade capaz de fornecer segurança de que o trabalho desenvolvido está de acordo com as normas técnicas e profissionais de auditoria.

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O auditor ou sócio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade pela qualidade geral do trabalho de auditoria. Dessa forma, o auditor pode levar em consideração, ao analisar as competências e as habilidades esperadas da equipe de trabalho, se esta:

• possui experiência prática de trabalhos de natureza e complexidade semelhantes;

• entende as normas técnicas e as exigências legais e regulamentares; • possui especialização técnica, incluindo especialização em tecnologia da

informação pertinente e áreas especializadas de contabilidade ou auditoria;

• possui conhecimentos relevantes sobre o setor/indústria em que o cliente opera;

• possui capacidade para aplicar julgamento profissional; e • entende as políticas e procedimentos de controle de qualidade da firma.

Outro ponto importante dentro do processo de controle de qualidade é a responsabilidade do auditor em realizar revisões periódicas do trabalho, de acordo com as políticas e procedimentos da firma de auditoria, com base no fato de que o trabalho de membros menos experientes da equipe deve ser revisado por membros mais experientes. Essas revisões permitem que assuntos significativos sejam prontamente resolvidos e áreas críticas de julgamento, especialmente aquelas relacionadas com assuntos complexos ou controversos, sejam identificadas no curso do trabalho. Uma revisão consiste em considerar, por exemplo, se o trabalho foi realizado de acordo com as normas técnicas, profissionais e exigências legais e regulamentares aplicáveis; se o trabalho realizado suporta as conclusões obtidas e está adequadamente documentado; e se as evidências obtidas são suficientes e apropriadas para suportar o relatório.

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Fraudes e a Responsabilidade do Auditor.

De acordo com a NBC TA 24011, as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. O termo erro refere-se a ato nãointencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:

• erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;

• aplicação incorreta das normas contábeis; e • interpretação errada das variações patrimoniais.

O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis, e pode ser caracterizada por:

• manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de base à elaboração de demonstrações contábeis;

• mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, operações ou outras informações significativas; e

• aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação.

Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.

Atenção: A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência e a sua dissuasão, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição.

11 Resolução CFC nº. 1.207/09.

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Já falamos sobre isso, mas não custa reforçar: O auditor não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. É responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Nesse sentido, faz-se necessário destacar mais uma vez a expressão “segurança razoável”, pois, devido às limitações inerentes ao trabalho de auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes não sejam detectadas, mesmo em uma auditoria devidamente planejada e realizada de acordo com as normas cabíveis. Lembre-se que os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativos no caso de fraude, pois o risco de não detectar uma distorção relevante é mais alto do que nos casos decorrentes de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Além disso, destaca-se que o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração, pela posição que ocupa, tem mais condições de manipular os registros contábeis, apresentar informações fraudulentas ou burlar procedimentos de controle. Portanto, são responsabilidades do auditor:

(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude;

(b) obter evidências sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

(c) responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.

Há, no entanto, situações em que a existência de fraudes deixa o auditor sem condições de continuar o trabalho. Exemplos dessas circunstâncias excepcionais incluem o fato de a entidade não tomar a ação apropriada, considerada pelo auditor como necessária, com referência a uma fraude (mesmo no caso em que a fraude não é relevante); risco significativo de existência de fraudes relevantes e generalizadas; e preocupação quanto à competência ou integridade da administração. Portanto, se o auditor encontrar circunstâncias que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar a auditoria, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, deve:

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• determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação, inclusive se é necessário informar à pessoa que aprovou sua contratação ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras12;

• considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável e caso se retire:

o discutir com a administração e com os responsáveis pela governança a sua saída e as razões da interrupção; e

o determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar outras pessoas envolvidas (acionistas, contratantes da auditoria ou autoridades reguladoras).

É importante ressaltar que a responsabilidade profissional e legal do auditor continua existindo em tais circunstâncias. Em alguns casos, por exemplo, o auditor pode ter o direito ou obrigação de fazer uma declaração ou relatório para terceiros interessados, como acionistas, contratante da auditoria ou órgãos reguladores e de controle. Por fim, o quadro abaixo resume as responsabilidades do auditor em comunicar as fraudes identificadas:

O auditor deve comunicar a (aos)... Nos casos em que...

Administração encontrar fraudes, mesmo que irrelevantes;

Responsáveis pela governança

houver participação da administração nas fraudes; houver participação de funcionários chaves de organização (principalmente responsáveis pelo controle interno) nas fraudes; encontrar fraudes relevantes; encontrar fraudes irrelevantes (opcional);

Órgãos reguladores e de controle (terceiros)

existam exigências legais.

12 No Brasil, existem obrigações determinadas pelas autoridades reguladoras que podem incluir essa situação.

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Questões comentadas

01. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é: (A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do conselho de administração. (D) da auditoria externa. (E) do comitê de auditoria. Comentários: Vimos que, diferente do que muitos pensam, a detecção de erros e fraudes não é responsabilidade do auditor independente, mas da administração da empresa e dos responsáveis pela governança. Logo, o gabarito é a letra A.

02. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo: (A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. (C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. (D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio. (E) recomendar soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. Comentários: Item A: Errado. O objetivo do auditor independente não é ajudar a administração a cumprir seus objetivos, isso é papel do auditor interno ou de um consultor. O objetivo primordial da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários, por intermédio da emissão de uma opinião técnica e independente. Item B: Errado. O auditor independente pode apresentar esses subsídios, contudo, este não é o seu objetivo principal. Item C: Certo. Esse é o objetivo da auditoria independente.

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Item D: Errado. A afirmação dessa assertiva representa o papel do perito contábil, não do auditor independente. Item E: Errado. O auditor externo também pode e deve fazer recomendações para a administração por intermédio do chamado “relatório comentário”, todavia esse não é seu objetivo final. Logo, o gabarito é o item C.

03. (FMP/Auditor Fiscal – Sefaz RS/2011) Acerca da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 200, assinale a alternativa correta (A) A opinião da auditoria sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se tais demonstrações são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Assim é possível inferir que a opinião do auditor é capaz de assegurar a viabilidade futura da entidade, a sua eficácia ou eficiência com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. (B) Para o auditor, é importante saber que lei ou regulamento não podem estabelecer as responsabilidades da administração ou dos responsáveis pela governança, em relação a relatórios financeiros produzidos pela entidade auditada. (C) As demonstrações contábeis não podem ser elaboradas em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro para satisfazer as necessidades de informação financeira de usuários específicos, isto é, “demonstrações contábeis para propósitos especiais”. (D) A estrutura dos relatórios financeiros depende exclusivamente das normas de informação contábil editadas pelo CFC. (E) A opinião expressa pelo auditor é se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para o setor público, a forma da opinião do auditor depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou regulamento, que lhe sejam aplicáveis. Comentários: Item A: Errado. Vimos que a auditoria não é capaz de assegurar a viabilidade futura da entidade ou a eficácia/eficiência da administração. Item B: Errado. As normas de auditoria não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança – isso é definido pelas leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução dos trabalhos.

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Item C: Errado, pois existem as “demonstrações contábeis para propósitos especiais”. Item D: Errado. A estrutura dos relatórios financeiros depende não somente das normas do CFC, mas também legislação societária brasileira, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC etc. Item E: Certo. Vimos que a estrutura de relatório financeiro deve sempre buscar prover a melhor informação possível aos usuários das informações contábeis, observando as particularidades de cada setor, cada legislação etc. Assim, logicamente, para o setor público, a forma da opinião do auditor depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou regulamento, que lhe sejam aplicáveis. Logo, o gabarito é o item E.

04. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: (A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. (B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. (C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. (D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das demonstrações contábeis. (E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. Comentários: De cara, já é possível ver que o item A está correto e, portanto, é o gabarito da questão. Ora, vimos que o objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração da entidade e o da auditoria independente é emitir uma opinião (= parecer) sobre a adequação das demonstrações contábeis.

05. (FCC/ISS SP – Gestão Tributária/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: (A) a avaliação do processo de governança. (B) a gestão de risco. (C) o monitoramento do controle interno.

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(D) o exame das informações contábeis e operacionais. (E) a aprovação do relatório de auditoria externa. Comentários: O objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração a atingir seus objetivos. Veja que, para isso, o auditor pode avaliar o processo de governança (item A), promover a gestão de risco (item B), monitorar o controle interno (item C), e examinar informações contábeis e operacionais (item D). Agora, aprovar relatório de auditoria externa não faz sentido. O gabarito é o item E.

06. (ESAF/AFRF/2003) Assinale a assertiva correta quanto às características da auditoria interna e externa. (A) A auditoria interna é independente da empresa e a auditoria externa deve realizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário. (B) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina a Lei 6.404/76, e a auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre que solicitados. (C) A auditoria interna tem como objetivo atender à gestão da empresa e a auditoria externa atender às necessidades da diretoria da empresa. (D) A auditoria interna não avalia os controles internos e a auditoria externa os elabora, modifica e implanta na empresa auditada. (E) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das atividades da empresa continuamente e a auditoria externa é independente em todos os aspectos. Comentários:

Item A: A auditoria interna é subordinada à alta administração da empresa; e a auditoria externa não modifica os controles internos da entidade auditada.

Item B: A Lei nº 6.404/1976 não obriga a constituição de auditoria interna, a exigência feita é de que as demonstrações financeiras das companhias abertas sejam obrigatoriamente submetidas à auditoria por auditores independentes registrados na CVM; além disso, o auditor independente não é obrigado a disponibilizar os papéis de trabalho sempre que solicitado.

Item C: A auditoria interna tem como finalidade auxiliar a administração da empresa na consecução dos objetivos organizacionais; e a auditoria externa tem como finalidade a emissão de uma opinião sobre as demonstrações contábeis da entidade.

Item D: A auditoria interna avalia, monitora e sugere aperfeiçoamentos dos controles internos; a auditoria externa apenas os avalia no intuito de emitir

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sua opinião sobre as demonstrações contábeis e, quando cabível, aponta eventuais falhas encontradas para a administração.

Item E: Perfeito. A auditoria interna é realizada continuamente e a auditoria externa deve ser independente.

Gabarito: E.

07. (FCC–ISS/SP–2012) A empresa Resistente S.A. não concordou em apresentar a carta de responsabilidade da administração. Nesse caso, o auditor (A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que exigido por lei. (B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar a auditoria. (C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo e evidenciando a recusa no relatório da auditoria. (D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ou regulamento. (E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em qualquer situação. Comentários: Existem algumas situações que impedem que o auditor independente aceite o trabalho de auditoria, entre elas está a não obtenção da concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua adequada apresentação. Essa concordância da administração é expressa por meio de um documento chamado representação formal, chamado de carta de responsabilidade da administração pelas normas revogadas (que veremos em outra aula). Assim, a regra é que o auditor independente recuse o trabalho no caso da não obtenção da concordância da administração quanto às suas responsabilidades, exceto seja obrigado por lei ou regulamento a aceitar o trabalho independentemente da obtenção da manifestação da administração. Portanto, o gabarito é a letra D.

08. (FCC/TRT20-Anal.Jud-Administrativa/2011) Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis: (A) formalismo e confiabilidade. (B) integridade e pessoalidade.

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(C) confidencialidade e motivação. (D) formalismo e objetividade. (E) integridade e objetividade. Comentários: Vimos que os princípios fundamentais de ética profissional são: integridade; objetividade; competência e zelo profissional; confidencialidade e comportamento (ou conduta) profissional. Portanto, o gabarito é a letra E.

09. (FCC/TRT24-Anal.Jud-Contabilidade/2011) O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais princípios são: (A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade. (B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional. Comentários: Letra A: perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade. Letra B: perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. Letra C: integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. Letra D: integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. Letra E: perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional. Portanto, o gabarito é a letra D.

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10. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria – CVM/2010) Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. (A) Independência técnica. (B) Confidencialidade. (C) Competência e zelo profissional. (D) Comportamento e conduta profissional. (E) Objetividade. Comentários: Para responder essa questão, basta sabermos os 5 princípios éticos: Integridade; Objetividade (letra E); Competência e zelo profissional (letra C); Confidencialidade (letra B); e Comportamento (ou conduta) profissional (letra D). Portanto, o gabarito é o item A.

11. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão da opinião. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e o terceiro, que o relatório de auditoria seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor.

Comentários: O enunciado pede para avaliarmos três procedimentos que o auditor estabeleceu como condições para a emissão de sua opinião, quais sejam: 1) que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano;

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Ora, o auditor deve pautar sua conduta pela integridade e independência, assim, condicionar a emissão de sua opinião à manutenção do contrato de auditoria causa um conflito de interesse incompatível com sua profissão, que apesar de não estar expresso na norma, revela um comportamento aético. 2) que a empresa emitisse representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável; Esse é um procedimento normal de auditoria previsto na NBC TA 580. A Representação Formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Vimos que, entre outros usos, o auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante a adequada apresentação, como estabelecido nos termos do trabalho de auditoria. 3) que o relatório seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas; As normas de auditoria dispõe que o relatório de auditoria deve ser assinado pelo auditor, tanto da firma como do sócio ou responsável técnico, com o respectivo número de registro no Conselho Regional de Contabilidade na categoria de Contador. Gabarito da questão: Letra E.

12. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria – CVM/2010) Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte providência: (A) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as providências necessárias à sua eliminação. (B) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, documentando-as. (C) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das ameaças mediante acordo entre as entidades. (D) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle do setor em que atua a entidade auditada. (E) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu parecer.

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Comentários: Vimos que a independência do auditor pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, autorrevisão, defesa de interesses do cliente, familiaridade e intimidação. Sempre que o auditor encontrar ameaças, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável, documentando essa decisão. Logo, o gabarito é o item B.

13. (ESAF/Analista Controle e Fiscalização/Atuária/SUSEP/2006) Das situações abaixo, indique qual não restringe ou veta a contratação de auditoria independente, por parte das entidades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência privada. (A) Prestação de serviços de consultoria atuarial pela firma de auditoria independente. (B) Ser segurado da empresa seguradora auditada, tendo apólice de cobertura de Incêndio e Roubo de Bens. (C) Contratação de apólice de seguros de responsabilidade civil profissional da empresa a ser auditada. (D) Planejamento tributário elaborado para a empresa auditada e suas coligadas e controladas. (E) Pagamentos de honorários que representem 30% do faturamento total da firma de auditoria independente.

Comentários: Letra A - Como vimos, a prestação de serviços de consultoria pode causar a perda da independência. Item errado. Letra B - A manutenção de uma apólice de cobertura de incêndio e roubo de bens junto à empresa auditada, representa uma transação comercial que desde que feita dentro do curso normal de negócios e na mesma condição com terceiros não caracteriza a perda da independência. Portanto, é o gabarito da questão. Mas, veja que, mesmo no curso normal das atividades da auditada, essas operações não podem ser de tal dimensão que criem ameaça de interesse próprio ou de intimidação. Letra C - Já a contratação de apólice de seguros de responsabilidade civil profissional da empresa a ser auditada não é compatível com o exercício da auditoria, pois o auditor estaria mantendo um seguro de responsabilidade junto à mesma entidade que poderia acioná-lo na justiça, nesse caso há um nítido conflito de interesses. Item errado.

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Letra D - A prestação de consultoria na área de planejamento tributário é prevista expressamente nas normas como um dos serviços que pode ocasionar a perda da independência do auditor. Item errado. Letra E - Da mesma forma que o item anterior, a norma prevê que o pagamento de honorários e reembolso de despesas do auditor independente, com representatividade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do faturamento total do auditor independente naquele ano, causa a perda de independência. Item errado.

Portanto, gabarito letra B.

14. (ESAF/ATM/Natal/2008) A firma de auditoria Verificações Ltda. foi convidada, pela empresa Múltiplos S.A., para elaborar proposta de auditoria para suas demonstrações contábeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse período, já havia efetuado a revisão das declarações de imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos de uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada pela empresa Múltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situação, (A) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos já executados e os a serem desempenhados. (B) participar do processo elaborando proposta que evidencie os trabalhos já executados e os honorários cobrados. (C) omitir os serviços de consultoria prestados, deixando que o cliente analise sua independência ou não para realização do trabalho. (D) exigir os trabalhos como complemento das atividades já desempenhadas na empresa. (E) aceitar o convite, com limitação de escopo, restringindo os trabalhos somente aos processos dos quais não tenha participado como consultor. Comentários: O enunciado nos informa que o auditor já havia efetuado a revisão das declarações de imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos de uma empresa coligada, para efeitos de incorporação. Como já visto a prestação de serviços de consultoria de uma forma em geral pode causar a perda da independência do auditor externo. Além disso, a NBC PA 290 cita expressamente a prestação de serviços de consultoria de avaliação de empresas e reavaliação de ativos como passível dessa perda. Portanto, nessa situação, cabe ao auditor recusar o trabalho em virtude do conflito de interesses em relação aos trabalhos já realizados. Gabarito, letra A.

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15. (ESAF/AFRE/Sefaz-CE/2006) É fator determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa (A) o auditor ser importante acionista da empresa auditada. (B) o auditor ter conhecimento suficiente sobre o negócio da empresa. (C) a possibilidade de o profissional contratado poder realizar o trabalho com imparcialidade. (D) a necessidade de uso de especialistas para avaliação de áreas específicas. (E) a existência de fraude ou erro nas demonstrações auditadas. Comentários: Letra A - Representa flagrantemente uma ameaça de interesse próprio, o auditor não pode ter participação relevante na empresa que irá auditar. Portanto, esse fator é determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa. Letra B - Além de não ser um fator determinante para a recusa do trabalho, essa assertiva representa uma das competências que são desejáveis em um auditor independente. Letra C - Uma das qualidades essenciais do auditor é portar-se com imparcialidade. Letra D - O auditor não é obrigado a conhecer todas as áreas de conhecimento necessárias para a realização de uma auditoria, caso necessite pode utilizar do trabalho de especialistas, portanto, isso não é motivo para a recusa do trabalho. Letra E - A existência de fraude ou erro nas demonstrações não é motivo para a recusa do trabalho, na realidade, é responsabilidade do auditor obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro (veremos esse assunto mais adiante), e caso contenham é dever do auditor, caso as identifique, relatar tal fato à administração. Gabarito: letra A.

16. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é: (A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do conselho de administração. (D) da auditoria externa. (E) do comitê de auditoria.

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Comentários:

A responsabilidade primária na prevenção de erros e fraudes é da administração. A empresa é responsável pela implantação de sistemas de controle interno de modo a permitir que as demonstrações financeiras reflitam a real posição contábil, financeira e patrimonial. Ao auditor independente cabe planejar o seu trabalho, considerando a possibilidade de encontrar tais impropriedades. Essa responsabilidade não foi alterada com as novas normas, segundo a NBC TA 240, a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança13 da entidade e da sua administração. Portanto, o gabarito da questão é a letra A.

17. (ESAF/ATM/Natal/2008) A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros na empresa é: (A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do comitê de gestão corporativa. (D) do Conselho Fiscal. (E) da auditoria externa.

Comentários: Veja como as questões se repetem. Esse é só um dos inúmeros exemplos que mostram a importância da resolução de provas passadas, são pontos certos e preciosos para a aprovação. Segundo a novíssima NBC TA 240, a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Gabarito, letra A.

18. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) - adaptada - Compostos pela documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida na execução da auditoria, a documentação de auditoria possui as seguintes características, exceto:

(A) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmente autorizada pela entidade auditada. (B) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidências obtidas por meios eletrônicos. (C) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.

13 Responsáveis pela governança são as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade e, consequentemente, de supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório financeiro).

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(D) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do relatório de auditoria. (E) sua padronização não é obrigatória. Comentários: Letra A - Vimos que o auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativo às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. Letra B - A documentação de auditoria pode se revestir em qualquer formato, impressa, eletrônica ou outro meio, e em qualquer desses formatos o dever de sigilo é o mesmo. Portanto, essa assertiva é o gabarito da questão. Letra C - Perfeito, a obrigação de confidencialidade se mantém mesmo depois de terminados os compromissos contratuais. Letra D - Como vimos, em regra, o período de retenção para trabalhos de auditoria não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor. Letra E - Apesar de desejável a padronização da documentação de auditoria ou papéis de trabalho não é obrigatória, muitas vezes, nem é possível, pois a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como: tamanho e complexidade da entidade; natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; riscos identificados de distorção relevante; importância da evidência de auditoria obtida; natureza e extensão das exceções identificadas; necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida; metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. Logo o gabarito é o item B.

19. (ESAF/ATM/Natal/2008) A empresa Documental S.A., tendo como objetivo manter um arquivo completo sobre o seu processo de auditoria, exige do auditor que forneça cópia de todos os seus arquivos eletrônicos e papéis de trabalho elaborados durante a execução de seus serviços. Pode-se afirmar que: (A) a referida solicitação é pertinente, uma vez que a empresa também é responsável pela guarda e sigilo dos papéis de trabalho. (B) a solicitação da empresa é indiferente, pois os papéis de trabalho são de acesso público, conforme determinado por resolução da Comissão de Valores Mobiliários. (C) é indevida a solicitação, visto que a guarda e sigilo dos papéis são de responsabilidade do auditor.

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(D) é permitido à empresa solicitar os papéis de trabalho, visto estar sujeita a questionamentos por parte dos acionistas ou de terceiros. (E) a solicitação é irregular, já que em nenhuma hipótese os papéis de trabalho podem ser disponibilizados, seja para a empresa seja para qualquer usuário. Comentários: Como vimos, a documentação do trabalho de auditoria (papéis de trabalho) é de propriedade do auditor, e ele pode, a seu critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou a independência da firma ou do seu pessoal. Ou seja, a disponibilização da documentação é uma liberalidade do auditor, a empresa auditada não pode exigir o fornecimento desta. Portanto, a solicitação a que se refere o enunciado é indevida. Assim, as assertivas A, B e D estão erradas, pois a exigência da empresa foi indevida. Já, a assertiva E está errada ao afirmar que em nenhuma hipótese os papéis de trabalho podem ser disponibilizados, vimos que o auditor pode, a seu critério disponibilizá-los à empresa auditada e, ainda, a terceiros, quando tiver autorização expressa da entidade ou houver disposições legais que o obrigue a fazê-lo. Portanto, o gabarito é a letra C.

20. (ESAF/AFC/Área: Auditoria e Fiscalização/CGU/2006) – adaptada - Segundo as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, o auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho (A) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu relatório. (B) pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do seu relatório. (C) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de finalização da auditoria. (D) pelo prazo de três anos, a partir da data de finalização da auditoria. (E) pelo prazo de dois anos, a partir da data de finalização da auditoria. 21. (ESAF/AFRE/MG/2005) – adaptada - O prazo normal para guarda dos papéis de trabalho pelo auditor é:

(A) 5 anos da data da emissão do relatório de auditoria. (B) 6 anos da data da publicação do balanço pela empresa. (C) 5 anos da data do encerramento das demonstrações auditadas. (D) indeterminado, enquanto a empresa for cliente. (E) aquele pelo qual a firma de auditoria for contratada.

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Comentários: Vimos que em regra o auditor deve reter, ou seja, manter a custódia da documentação de auditoria por no mínimo cinco anos a contar da data do seu relatório. Portanto, o gabarito das questões 20 e 21 é a letra A.

22. (FCC/TRF1R-Anal.Jud.-Contadoria/2011) É prática ética do auditor (A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. (B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. (C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. (D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. (E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. Comentários: Letra A: correto, é prática ética do auditor guarda sigilo sobre as informações que obteve no curso dos trabalhos de auditoria. Letra B: errado, a situação narrada denota uma possível perda de independência. Letra C: errado, nesse caso o auditor, além de ter o registro no CRC, deve ser regularmente habilitado na CVM. Letra D: errado, todos os procedimentos de auditoria necessários devem ser aplicados, mesmo aqueles aplicados em auditoria anterior em contas nas quais não foram encontradas irregularidades, nada garante que essas contas não vejam a apresentar problemas no exercício atual. Letra E: errado, o auditor deve estabelecer honorários compatíveis com o trabalho de auditoria a ser feito, nem mais, nem menos. Portanto, o gabarito é a letra A.

23. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) Por ser um ato nãointencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, é correto afirmar que se trata de um erro:

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(A) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos, passivos e resultados. (B) a apropriação indébita de ativos. (C) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. (D) o registro de transações sem comprovação. (E) a aplicação incorreta das normas contábeis. Comentários: Essa questão trata das definições de erro e fraude, vimos que o ato nãointencional caracteriza o erro; o intencional, a fraude. Portanto, a alteração de documentos visando modificar os registros; a apropriação indébita; a supressão ou omissão de transações e o registro de transações são exemplos de atos intencionais que visam um objetivo específico. Por sua vez a aplicação incorreta, quando não proposital, das normas contábeis é considerada um erro. Gabarito, letra E.

24. (ESAF/ATM/Natal/2008) O auditor, ao efetuar a avaliação e os testes nas contas dos itens componentes do imobilizado e de suas respectivas depreciações, constatou os seguintes fatos: I. Contrato efetuado entre a empresa e um de seus sócios transferindo uma máquina entregue como integralização de capital no valor de R$ 1.000.000,00. Ao efetuar a comparação com o valor de mercado na data da transferência, constatou-se que a máquina estava valorizada por R$ 800.000,00. II. Unidade Fabril operando em dois turnos, efetuando a depreciação de suas máquinas pela taxa relativa a um turno. III. Os Juros e a variação cambial de uma máquina em processo de construção e importação, a ser usada no processo produtivo, contabilizado em despesas financeiras e de juros, respectivamente. Assim, pode-se afirmar que as assertivas I, II e III correspondem a: (A) erro, fraude, erro. (B) fraude, erro, fato normal. (C) erro, erro, erro. (D) fato normal, fraude, fraude. (E) fraude, erro, erro.

Comentários:

Analisando os três itens, verificamos que nenhum deles refere-se a um ato normal, todos têm alguma impropriedade. Portanto, as assertivas B e D estão erradas.

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Agora para resolver a questão basta identificar em qual item, I ou II, houve fraude, já que nas assertivas restantes, o item III aparece em todas como erro, então, não precisamos nos preocupar mais com ele, certo? Esse tipo de resolução, por eliminação, nos parece mais produtiva nas questões desse tipo, pois poupamos tempo. Vamos analisar o item I: ora, um dos sócios integralizou uma máquina que custava R$ 800.000,00 por R$ 1.000.000,00, embolsando R$ 200.000,00 as custas dos demais. O que parece isso? FRAUDE. Pronto, matamos a questão, o gabarito é a letra E: FRAUDE, ERRO, ERRO. Mas, como aqui é treino, vamos analisar os itens II e III: Item II – é um caso típico de ERRO, pois foi lançado erroneamente, para menor, o valor da depreciação, ou seja, foram lançadas menos despesas no período. Item III – outro caso típico de ERRO, houve uma confusão nos lançamentos contábeis, os valores foram lançadas em contas erradas distorcendo seus saldos, mas não o resultado global.

25. (FCC / SEFIN/SP – Auditor-Fiscal Tributário Municipal / 2006) – Adaptada – Em relação à auditoria externa independente das demonstrações contábeis da entidade, é correto afirmar: (A) Fraude é o ato nãointencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração da escrituração contábil. (B) O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis que contenham distorções relevantes. (C) Erro é o ato intencional ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. (D) Como o sistema contábil e de controles internos da entidade é de responsabilidade exclusiva de sua administração, não cabe ao auditor efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento. (E) Independentemente de ter emitido opinião sobre as demonstrações contábeis originais, o auditor pode expressar opinião sobre demonstrações contábeis apresentadas de forma condensada. Comentários: Item (A): Errado. Fraude é ato intencional. Item (B): Certo. Essa é a definição de risco de auditoria.

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Item (C): Errado. Erro é ato não intencional. Item (D): Errado. O fato de o sistema de controle interno da entidade ser de responsabilidade de administração não impede o auditor de emitir recomendações para sua melhoria. Item (E): Errado. Veremos, em outra aula, que o auditor somente deve aceitar um trabalho para emitir relatório de auditoria independente sobre demonstrações contábeis condensadas quando ele também tiver sido contratado para conduzir a auditoria das demonstrações contábeis (completas) que serviram de base ou das quais foram derivadas as demonstrações contábeis condensadas. Mas vamos deixar esse assunto para outra oportunidade. Temos então que a resposta correta é o item B.

Bom... hoje paramos por aqui. Não se esqueça de participar do nosso Fórum. A gente se vê na próxima semana. Forte abraço, Davi e Fernando.

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Lista de Questões

01. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é: (A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do conselho de administração. (D) da auditoria externa. (E) do comitê de auditoria.

02. (ESAF/APOFP – Sefaz SP/2009 - Adaptada) Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo: (A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. (C) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. (D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio. (E) recomendar soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.

03. (FMP/Auditor Fiscal – Sefaz RS/2011) Acerca da Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TA 200, assinale a alternativa correta (A) A opinião da auditoria sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se tais demonstrações são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Assim é possível inferir que a opinião do auditor é capaz de assegurar a viabilidade futura da entidade, a sua eficácia ou eficiência com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. (B) Para o auditor, é importante saber que lei ou regulamento não podem estabelecer as responsabilidades da administração ou dos responsáveis pela governança, em relação a relatórios financeiros produzidos pela entidade auditada. (C) As demonstrações contábeis não podem ser elaboradas em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro para satisfazer as necessidades de informação financeira de usuários específicos, isto é, “demonstrações contábeis para propósitos especiais”. (D) A estrutura dos relatórios financeiros depende exclusivamente das normas de informação contábil editadas pelo CFC. (E) A opinião expressa pelo auditor é se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para o setor público, a forma da opinião do auditor depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou regulamento, que lhe sejam aplicáveis.

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04. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: (A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. (B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. (C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. (D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das demonstrações contábeis. (E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade.

05. (FCC/ISS SP – Gestão Tributária/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: (A) a avaliação do processo de governança. (B) a gestão de risco. (C) o monitoramento do controle interno. (D) o exame das informações contábeis e operacionais. (E) a aprovação do relatório de auditoria externa.

06. (ESAF/AFRF/2003) Assinale a assertiva correta quanto às características da auditoria interna e externa. (A) A auditoria interna é independente da empresa e a auditoria externa deve realizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário. (B) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina a Lei 6.404/76, e a auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre que solicitados. (C) A auditoria interna tem como objetivo atender à gestão da empresa e a auditoria externa atender às necessidades da diretoria da empresa. (D) A auditoria interna não avalia os controles internos e a auditoria externa os elabora, modifica e implanta na empresa auditada. (E) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das atividades da empresa continuamente e a auditoria externa é independente em todos os aspectos.

07. (FCC–ISS/SP–2012) A empresa Resistente S.A. não concordou em apresentar a carta de responsabilidade da administração. Nesse caso, o auditor

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(A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que exigido por lei. (B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar a auditoria. (C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo e evidenciando a recusa no relatório da auditoria. (D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ou regulamento. (E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em qualquer situação.

08. (FCC/TRT20-Anal.Jud-Administrativa/2011) Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis: (A) formalismo e confiabilidade. (B) integridade e pessoalidade. (C) confidencialidade e motivação. (D) formalismo e objetividade. (E) integridade e objetividade.

09. (FCC/TRT24-Anal.Jud-Contabilidade/2011) O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais princípios são: (A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade. (B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional.

10. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria – CVM/2010) Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. (A) Independência técnica. (B) Confidencialidade. (C) Competência e zelo profissional. (D) Comportamento e conduta profissional.

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(E) Objetividade.

11. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão da opinião. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e o terceiro, que o relatório de auditoria seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor.

12. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria – CVM/2010) Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte providência: (A) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as providências necessárias à sua eliminação. (B) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, documentando-as. (C) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das ameaças mediante acordo entre as entidades. (D) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle do setor em que atua a entidade auditada. (E) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu parecer.

13. (ESAF/Analista Controle e Fiscalização/Atuária/SUSEP/2006) Das situações abaixo, indique qual não restringe ou veta a contratação de auditoria independente, por parte das entidades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência privada. (A) Prestação de serviços de consultoria atuarial pela firma de auditoria independente.

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(B) Ser segurado da empresa seguradora auditada, tendo apólice de cobertura de Incêndio e Roubo de Bens. (C) Contratação de apólice de seguros de responsabilidade civil profissional da empresa a ser auditada. (D) Planejamento tributário elaborado para a empresa auditada e suas coligadas e controladas. (E) Pagamentos de honorários que representem 30% do faturamento total da firma de auditoria independente.

14. (ESAF/ATM/Natal/2008) A firma de auditoria Verificações Ltda. foi convidada, pela empresa Múltiplos S.A., para elaborar proposta de auditoria para suas demonstrações contábeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse período, já havia efetuado a revisão das declarações de imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos de uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada pela empresa Múltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situação, (A) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos já executados e os a serem desempenhados. (B) participar do processo elaborando proposta que evidencie os trabalhos já executados e os honorários cobrados. (C) omitir os serviços de consultoria prestados, deixando que o cliente analise sua independência ou não para realização do trabalho. (D) exigir os trabalhos como complemento das atividades já desempenhadas na empresa. (E) aceitar o convite, com limitação de escopo, restringindo os trabalhos somente aos processos dos quais não tenha participado como consultor.

15. (ESAF/AFRE/Sefaz-CE/2006) É fator determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa (A) o auditor ser importante acionista da empresa auditada. (B) o auditor ter conhecimento suficiente sobre o negócio da empresa. (C) a possibilidade de o profissional contratado poder realizar o trabalho com imparcialidade. (D) a necessidade de uso de especialistas para avaliação de áreas específicas. (E) a existência de fraude ou erro nas demonstrações auditadas.

16. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é: (A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do conselho de administração. (D) da auditoria externa. (E) do comitê de auditoria.

17. (ESAF/ATM/Natal/2008) A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros na empresa é:

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(A) da administração. (B) da auditoria interna. (C) do comitê de gestão corporativa. (D) do Conselho Fiscal. (E) da auditoria externa.

18. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) - adaptada - Compostos pela documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida na execução da auditoria, a documentação de auditoria possui as seguintes características, exceto:

(A) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmente autorizada pela entidade auditada. (B) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidências obtidas por meios eletrônicos. (C) sua confidencialidade é dever permanente do auditor. (D) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do relatório de auditoria. (E) sua padronização não é obrigatória.

19. (ESAF/ATM/Natal/2008) A empresa Documental S.A., tendo como objetivo manter um arquivo completo sobre o seu processo de auditoria, exige do auditor que forneça cópia de todos os seus arquivos eletrônicos e papéis de trabalho elaborados durante a execução de seus serviços. Pode-se afirmar que: (A) a referida solicitação é pertinente, uma vez que a empresa também é responsável pela guarda e sigilo dos papéis de trabalho. (B) a solicitação da empresa é indiferente, pois os papéis de trabalho são de acesso público, conforme determinado por resolução da Comissão de Valores Mobiliários. (C) é indevida a solicitação, visto que a guarda e sigilo dos papéis são de responsabilidade do auditor. (D) é permitido à empresa solicitar os papéis de trabalho, visto estar sujeita a questionamentos por parte dos acionistas ou de terceiros. (E) a solicitação é irregular, já que em nenhuma hipótese os papéis de trabalho podem ser disponibilizados, seja para a empresa seja para qualquer usuário.

20. (ESAF/AFC/Área: Auditoria e Fiscalização/CGU/2006) – adaptada - Segundo as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, o auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho (A) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu relatório. (B) pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do seu relatório.

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(C) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de finalização da auditoria. (D) pelo prazo de três anos, a partir da data de finalização da auditoria. (E) pelo prazo de dois anos, a partir da data de finalização da auditoria.

21. (ESAF/AFRE/MG/2005) – adaptada - O prazo normal para guarda dos papéis de trabalho pelo auditor é: (A) 5 anos da data da emissão do relatório de auditoria. (B) 6 anos da data da publicação do balanço pela empresa. (C) 5 anos da data do encerramento das demonstrações auditadas. (D) indeterminado, enquanto a empresa for cliente. (E) aquele pelo qual a firma de auditoria for contratada.

22. (FCC/TRF1R-Anal.Jud.-Contadoria/2011) É prática ética do auditor (A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. (B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. (C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. (D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. (E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa.

23. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) Por ser um ato nãointencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, é correto afirmar que se trata de um erro: (A) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos, passivos e resultados. (B) a apropriação indébita de ativos. (C) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. (D) o registro de transações sem comprovação. (E) a aplicação incorreta das normas contábeis.

24. (ESAF/ATM/Natal/2008) O auditor, ao efetuar a avaliação e os testes nas contas dos itens componentes do imobilizado e de suas respectivas depreciações, constatou os seguintes fatos: I. Contrato efetuado entre a empresa e um de seus sócios transferindo uma máquina entregue como integralização de capital no valor de R$ 1.000.000,00. Ao efetuar a comparação com o valor de mercado na data da transferência, constatou-se que a máquina estava valorizada por R$ 800.000,00.

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II. Unidade Fabril operando em dois turnos, efetuando a depreciação de suas máquinas pela taxa relativa a um turno. III. Os Juros e a variação cambial de uma máquina em processo de construção e importação, a ser usada no processo produtivo, contabilizado em despesas financeiras e de juros, respectivamente. Assim, pode-se afirmar que as assertivas I, II e III correspondem a: (A) erro, fraude, erro. (B) fraude, erro, fato normal. (C) erro, erro, erro. (D) fato normal, fraude, fraude. (E) fraude, erro, erro.

25. (FCC / SEFIN/SP – Auditor-Fiscal Tributário Municipal / 2006) – Adaptada – Em relação à auditoria externa independente das demonstrações contábeis da entidade, é correto afirmar: (A) Fraude é o ato nãointencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração da escrituração contábil. (B) O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis que contenham distorções relevantes. (C) Erro é o ato intencional ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. (D) Como o sistema contábil e de controles internos da entidade é de responsabilidade exclusiva de sua administração, não cabe ao auditor efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento. (E) Independentemente de ter emitido opinião sobre as demonstrações contábeis originais, o auditor pode expressar opinião sobre demonstrações contábeis apresentadas de forma condensada.

Gabarito:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

A C E A E E D E D A

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E B B A A A A B C A

21 22 23 24 25

A A E E B

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Bibliografia

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