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A Construção do Estado Novo
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Assim, todos pesquisámos sobre as diferentes razões que levaram à implantação e construção do Estado Novo e registámos o resultado das nossas pesquisas.
Óscar Carmona nomeou António de Oliveira Salazar, ministro das finanças.
Salazar só aceitou o cargo com a condição de poder supervisionar os orçamentos de todos os ministérios, pedido que lhe foi concedido.
Chegado ao poder, empreendeu uma política de austeridade, reorganizado as finanças do País.
No final do primeiro ano conseguiu equilibrar o orçamento.
Como foi bem sucedido na resolução da crise, passou a ter grande prestígio.
Foi considerado por muitos, o “Salvador da Pátria”, imagem que foi cultivada pelo regime, desde cedo, através de cartazes de propaganda.
Em 1932, devido à sua crescente popularidade, Salazar foi nomeado Chefe do Governo e, em 1933, apresentou ao País e fez aprovar, uma nova Constituição.
David Preciado
A Constituição Política da República
Portuguesa de 1933 foi elaborada por um
grupo de professores de Direito convidados
por Salazar para o efeito, tendo sido
promulgada a 22 de Fevereiro e aprovada
em plebiscito em 19 de Março de 1933.
Esta Constituição foi posta à aprovação
dos portugueses, através de uma votação.
…
Tra
Miguel
Estado Novo é o Nome do regime politico que
vigorou 41 anos em Portugal sem interrupção.
É também chamado Salazarismo, embora este
último termo possa também ser aplicado apenas
ao período em que António de Oliveira Salazar
governou;
Desde a sua ascensão ao cargo de Presidente do
Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro), em
1932, até ao seu afastamento por doença em
1968.
O Estado Novo, muitas vezes chamado de Salazarismo , ficou marcado por uma nova ordem política, económica, social e cultural, fruto de um regime autoritário, repressivo e corporativo.
O Estado Novo pôs em prática princípios como: - A proibição dos partidos políticos, havendo um
único partido, a união nacional fundada em 1930; - O nacionalismo, o patriotismo e o colonialismo; - O culto ao chefe ( Salazar).
Fábio
A PiDE (Polícia Internacional e de
Defesa do Estado) era uma policia,
politica que controlava o povo,
intimidando-o para que apoiasse e
fosse a favor do regime Salazarista.
Tinha informadores secretos e a sua função era perseguir, prender e torturar todos os que se opusessem ao Governo,
Especialmente os militantes e simpatizantes do Partido Comunista Português (clandestino).
Os presos políticos eram encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal (Cabo Verde).
Último director da Pide
Prisões políticas
Forte de Peniche
Campo de Concentração do Tarrafal
Nuno e Susana
Apesar das primeiras publicações em Portugal terem sido
no século XVII, apenas no século XIX o povo prestou mais
às publicações de jornais graças ao aparecimento de dois
importantes diários: Em 1853 apareceu “O Jornal Do
Comércio” em Lisboa, e em 1854 surgiu “O Comércio do
Porto”.
Mas entre estes também foram criados outros tais como:
o “Diário de Notícias” em 1864.
“O Primeiro de Janeiro” em 1868, “O Século” em 1880, o
“Novidades” em 1885 e finalmente o “Jornal de Notícias”
em 1889.
Com a evolução da imprensa portuguesa, O regime
Salazarista teve que limitar a imprensa devido ao facto de
poderem haver fugas de informação e poderiam haver
tentativas de prejudicar o Estado. A partir desse momento
instalou-se a Censura.
A Censura abrangia vários sectores, tais como, a rádio,
a televisão, o cinema, os espectáculos, as artes plásticas, a
música, o ensino, entre outros.
Foi o símbolo de uma época.
O “lápis azul” riscou notícias, fados,
peças de teatro e livros, apagou
anúncios publicitários, caricaturas e
pinturas de parede.
Luís
A União Nacional – partido único
A União Nacional foi o partido criado em
1933, para apoiar o regime político, que se
estabeleceu em Portugal após a aprovação
da Constituição de 1933 ou seja o Estado
Novo.Segundo o ditador, os partidos políticos que
administraram a república até 1926,
dividiam a sociedade portuguesa, ao passo
que esta comunidade, pelo seu nome (União
Nacional), se destinava a unir todos os
Portugueses.
Inês
Legião Portuguesa
A Legião Portuguesa foi uma organização
paramilitar, criada em Portugal em 1936, era
conhecido por o grupo paramilitar dos camisas
castanhas e foi fundamental na sua subida ao
poder em 1933 pelo partido de Salazar, o Partido
Único. O seu objectivo era "defender o
património espiritual" e "combater a
ameaça comunista e o anarquismo",
de acordo com os ideais do Estado
Novo.
Luís
Mocidade Portuguesa
Para defender o regime e combater o aparecimento de nova ideias, comunistas foram criadas, em 1936, duas organizações paramilitares: a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa, inspiradas nas organizações fascistas e nazis. A Mocidade Portuguesa, á qual todos os jovens entre os 7 e os 14 anos deviam pertencer, pretendia incutir nos jovens as ideias nacionalistas e os valor de dever e obediência a essas ideias. A Legião Portuguesa defendia a ideologia salazarista e combatia as ideias de comunismo e anarquia.
« […] Temos de olhar as crianças como sendo os
homens e as mulheres de amanhã. Querendo
modificar a mentalidade dos portugueses, como é
a nossa intenção, elas constituem, na verdade, o
terreno virgem em que essa educação nova mais
pode frutificar […] Confio, como sempre, na gente
nova, na mocidade […], são os meus
colaboradores naturais para dar vida, luz e nervos
ao nosso Estado Novo, ao Portugal que
preparamos […] » (António Ferro, Salazar, o
Homem e a Sua Obra). »
João
Corporativismo
Sistema político ou económico no qual o poder
legislativo é atribuído a corporações que representam
grupos económicos, industriais ou profissionais.
Neste sistema o Estado denomina-se árbitro supremo,
assegurando o direito ao trabalho e ao justo salário,
proibindo o lock-out e a greve.
Estas corporações têm com objectivo gerar o bom
entendimento dos empresários com os trabalhadores e
extinguir greves e manifestações .
Os diferentes parceiros sociais
estavam organizados em
corporações, em ordens, em
grémios e em sindicatos
nacionais. Estas corporações
reuniam patrões e empregados
sobre o controlo do Estado.
Proteccionismo
O regime salazarista defendia uma
grande intervenção do estado na
economia através de uma política de
proteccionismo e de dirigismo.
O objectivo principal era a autarcia.
Na agricultura, iniciou-se em 1929 a chamada
Campanha do trigo, que visava fomentar a
produção deste cereal, que, em grande parte,
Portugal tinha de importar.
• Crescimento dos sectores tradicionais (lanifícios, calçado,
conservas, moagem),
• Desenvolveram-se outros sectores como os cimentos, os
adubos e a construção naval.
•Para acabar com o desemprego e para criar infra-estruturas
desenvolveu-se também a política de obras públicas, em que
teve um papel importante, o ministro Duarte Pacheco.
•Investiu-se na melhoria na rede de estradas, em obras nos
portos marítimos e na construção de escolas, hospitais, cadeias
e tribunais.
Xiaoyi
Em 1930 foi publicado o acto-colonial.
Fig.1-Território ultramarino Português
ANO LECTIVO 2008/2009