126
Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler [email protected]

Adaptação

  • Upload
    unesp

  • View
    23

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Adaptação

Citation preview

Page 1: Adaptação

Ecologia de Populações

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler

[email protected]

Page 2: Adaptação

Evolução

…nada da biologia tem sentido fora do ponto de vista da evolução.

Dobzhansky, 1973 ...se tinha que dar um premio para a melhor

idéia que existe, teria que dar a Darwin…de uma vez, a idéia da evolução pela seleção natural unifica o reino da vida, o sentido e o propósito referente ao tempo e espaço, as causas e efeitos.

Daniel Dennett

2

Page 3: Adaptação

A teoria da evolução pela seleção natural é

um “teoria de desenho de

organismos”

Page 4: Adaptação

A Seleção Natural

A Seleção Natural é: O conjunto de relações não aleatórias de

causa e efeito que no mundo real

Interagem com os atributos que se desenvolvem confiaviavelmente nos organismos

De tal forma que consistentemente causam alguns variantes de forma para reproduzir suas formas mais freqüentemente do que outras pelas diferencias de forma.

4

Page 5: Adaptação

A freqüência do tipo novo que é mais capaz de evitar predadores (evitar toxinas, encontrar alimentos e pares, e outros) aumenta da população até que fique como atributo típico da espécie.

A Seleção Natural

Page 6: Adaptação

Variação ambiental

Os elementos chaves do ambiente de um organismo incluem: – temperatura

– água

– Luz solar

– solo

Muitos organismos empregam ativamente mecanismos para manter o equilíbrio fisiológico, e outros conformam ao ambiente.

Page 7: Adaptação

Quais são as pressões

seletivas do ambiente de

um organismo?

Exemplos de fatores bióticos:

predadores

competidores

mutualistas

Exemplos de fatores abióticos:

Disponibilidade de recursos

Condições físicas

Condições químicas

Page 8: Adaptação

Respostas a Mudança

Ambiental

Respostas individuais – fisiologia

– morfologia

– comportamento

Respostas evolutivas – Orelhas e apêndices mais curtos (Regra de

Allen)

– Orelhas maiores (Regra de Bergmann)

Page 9: Adaptação

Homeoestase

Uma condição de estabilidade dentro de um sistema biológico, mantido pela interação dos mecanismos fisiológicos que compensam as mudanças.

Stress é a resposta do corpo a qualquer fator que ameaça sua capacidade de manter homeoestase.

Page 10: Adaptação

Homeoestase

A aclimatização é a resposta fisiológica as mudanças no ambiente.

– Essas respostas podem ser temporárias ou permanentes, dependente da duração da mudança ambiental e quando ocorre.

– Porque está sob influencia genética, a aclimatização é sujeito aos fatores evolutivos como a seleção natural ou deriva genética.

Page 11: Adaptação

Ambiente Termal

Os mamíferos e as aves evoluíram mecanismos fisiológicos complexos para manter uma temperatura corporal constante.

O homem se encontra numa variedade de ambientes termais, variando de 50° C a -50° C.

Page 12: Adaptação

Resposta Humana ao Calor

As adaptações a prazo largo ao calor evoluíram em nossos ancestrais: – Glândulas de Suor

– Vasodilação

Regra de Bergmann: O tamanho corporal tende ser maior em populações que vivem em ambientes frios.

Page 13: Adaptação

Resposta Humana ao Frio

Resposta a prazo curto ao frio: – Taxa metabólica e tremendo

– Fechamento dos vasos sanguíneos para reduzir o fluxo sanguíneo a pele, vasoconstrição.

– Aumento na taxa metabólica para liberar energia na forma de calor.

Page 14: Adaptação

Altitude Elevada

Fatores múltiplos produzem stress sobre o corpo humano as altitudes elevadas: – Hipoxia (oxigênio disponível reduzido)

– Radiação solar intensa

– Frio

– Umidade baixa

– Vento (que amplifica o stress do frio)

Page 15: Adaptação

Doenças Infecciosas

Causadas por organismos invasores como bactéria, vírus, ou fungos.

Ao largo da evolução, as doenças exerceram pressões seletivas sobre as populações do homem e outros organismos.

A doença influencia a frequência de certos alelos que afeita a resposta imunológica.

Page 16: Adaptação

Impacto de Doenças Infecciosas

Anterior ao século XX, a doença infecciosa era o fator principal que limitava as populações humanas.

Desde o fim da segunda guerra mundial, o uso de antibióticos resultou numa queda da mortalidade devida as doenças infecciosas.

Page 17: Adaptação

Impacto de Doenças Infecciosas

Na década de 1960, as nações unidas declararam como ganho a guerra contra as doenças infecciosas won.

Entre 1980 e 1992 a mortalidade devido as doenças infecciosas aumentou em 58%.

O aumento na prevalência de doenças infecciosas podem ser causado pelo uso excessivo de antibióticos.

Page 18: Adaptação

Fatores Ambientais

O aquecimento global pode expandir a amplitude das doenças tropicais.

A disseminação de doenças está associada ao encontro de pessoas; como cruzando fronteiras e penetrando nas áreas remotas.

A população humana que aumenta sempre resulta em condições não saudáveis e a disseminação de doenças comunicáveis.

Page 19: Adaptação

Respostas não

evolutivas a

Mudança Ambiental

Os organismos podem fazer mudanças para melhor sua performance sob condições

diferentes, sem uma mudança da composição genética

Page 20: Adaptação

Respostas de Desenvolvimento

(Plasticidade Fenotípica ou

Adaptação)

Diferencias de forma corporal ou comportamento dependentes das condições ambientais

Page 21: Adaptação

Defesas Induzidas e Ciclomorfose

Defesas induzidas: Produção de atributos de proteção em resposta a presença de um predador Ciclomorfose: Um fenômeno da produção Sazonal de indivíduos protegidos

Page 22: Adaptação

As Respostas Não Evolutivas

não são Adaptações, mas

têm função adaptativa

Uma resposta não é adaptação sem uma mudança genética, mas a CAPACIDADE de fazer respostas provavelmente evoluiu pela adaptação, ou seleção natural

Sucesso da resposta

Sobrevivência e Reprodução

Estabelecimento e Manutenção da população

Page 23: Adaptação

As perturbações e as adaptações

Perturbações naturais ou causadas pelo Homem

Distúrbios Baixa Intensidade

ou desastres Alta frequência

Áreas pequenas

Tempos curtos

Catástrofes Alta intensidade

Baixa frequência

Áreas grandes

Tempos compridos

Adaptações

Não existem adaptações

Enchentes

incêndios

ventos

Terremotos Glaciações Erupções vulcânicas

Page 24: Adaptação

Construção de Desenhos Complexos

Alguns desenhos têm mais sucesso do que outros

Alterações aleatórias ocasionalmente produzem um desenho melhor, que espalha pela população.

Esse desenho novo produz variações, e o processo continua: Um mecanismo de roquete

24

Page 25: Adaptação

Adaptações

Resultado final: – Adaptações complexas e adaptativas.

Isso é o único processo de causa pelo qual

um desenho complexo e funcional pode existir.

Page 26: Adaptação

O desenho das adaptações reflita sua função

Eventualmente ocorre uma adaptação no cérebro: um mecanismo “uma aversão a queda”

O mecanismo é ativado por certas dicas : proximidade a um precipício

A ativação do mecanismo causa um output específico: medo, que resulta na imobilidade ou afastamento

A função do mecanismo é reduzir a probabilidade de cair de precipícios

Outros desenhos alternativos não faria tão bem essa função: por exemplo, um mecanismo que induziu correr rapidamente num sentido aleatório 26

Page 27: Adaptação

Mecanismos Gerais e Específicos ao Domínio

Imagine construindo uma maquina que poderia resolver todos os problemas… – Que forma teria?

O mesmo sistema para reproduzir e escolher alimento?

O mesmo sistema para combater doenças e bombear sangue? – Não muito provável

O mesmo sistema teria pouca probabilidade de fazer esse arranjo de tarefas melhor de sistemas separados

27

Page 28: Adaptação

Problemas Adaptativos

Um problema adaptativo: – Ocorreu várias vezes no curso da

historia evolutiva de uma espécie. – Problemas com uma solução que mudou

a probabilidade da reprodução (porém indiretamente).

28

Page 29: Adaptação

Adaptação

A adaptação ocorre quando uma espécie pode tolerar climas novos ou mudanças no ambiente

De uma geração a próxima, os mais fortes sobrevivem e os mais fracos morrem

Page 30: Adaptação

Adaptações Evolutivas dos

Organismos

Permitam que os organismos se ajustam ao ambiente – Ocorre durante a vida de um organismo é

não é a evolução que é uma mudança numa população no tempo maior

– Os ajustes individuais durante o tempo ecológico, que e curto, são as adaptações refinadas pela seleção natural

Page 31: Adaptação
Page 32: Adaptação

Adaptação Morfológica e

Comportamental

Page 33: Adaptação

?

Adaptação e Aptidão

Os indivíduos fazem escolhas para maximizar o aptidão em respostas as mudanças no ambiente

Page 34: Adaptação

Adaptação ao Ambiente

Os organismos podem responder as variações do ambiente por meio de uma variedade de adaptações

Adaptações de comportamento são quase instantâneas e seus efeitos facilmente são revertidos

Adaptações fisiológicas podem ser implementadas e mudadas em escalas temporais variando de segundos a semanas

Adaptações morfológicas podem se desenvolver durante as vidas de indivíduos ou entre gerações

Mudanças genéticas adaptativas nas populações são ainda mais lentas, usualmente evoluindo ao longo de várias gerações

Page 35: Adaptação

Escalas de Tempo, mecanismos, e flexibilidade

Regulação Fisiológico/comportamento << 1 geração Reversível Aclimação Fisiológico/comportamento <1 geração Reversível Desenvolvimento Desenvolvimento/comportamento ~1 geração Não Reversível Evolutivo Genético/ecológico >1 geração Reversível

Adaptação

Page 36: Adaptação

Os genótipos que melhor se

adaptam as pressões seletivas

deixam mais proles

Premissa resulta nos conceitos de adaptação e aptidão

Adaptação = uma característica

determinada geneticamente que melhora a capacidade de um organismo de sobreviver e reproduzir num ambiente particular.

Page 37: Adaptação

Premissa resulta nos conceitos de

adaptação e aptidão

Adaptação = uma característica determinada geneticamente que melhora a capacidade de um organismo de sobreviver e reproduzir num ambiente particular.

Adaptar = o processo evolutivo pelo qual um organismo fica mais apto para seus ambientes

Page 38: Adaptação

A Seleção Natural

Por isso, logicamente…

•Alguns indivíduos serão mais aptos no seu ambiente e reproduzirão com mais sucesso.

•Esses indivíduos transmitirão mais genes as gerações futuras.

•As gerações futuras terão mais genes dos indivíduos mais aptos.

•Assim, as característica evoluíram no tempo para assemelhar as características dos ancestrais mais aptos.

Page 39: Adaptação

Ambiente de Adaptação Evolutiva

A adaptação evolutiva não é um tempo ou um lugar A adaptação evolutiva humana não ocorreu nas

savanas da África

A adaptação evolutiva é o conjunto de condições ambientais ao quais uma adaptação se adapta e sobre qual seu desenvolvimento e funcionamento normal depende.

A funcionalidade de um atributo pode não existir agora Se não for, as adaptações podem desenvolver ou

funcionar como se eram funções desenhadas

Page 40: Adaptação

Polimorfismos

Os atributos com expressões fenotípicas diferentes são chamadas polimorfismos.

Um atributo genético é polimórfico se o loco que controla o atributo tem dois ou mais alelos.

Os geneticistas usam os polimorfismos como uma ferramenta para entender os processos evolutivos das populações modernas.

Page 41: Adaptação

Distribuições Clinais

Um cline é uma mudança gradual na frequência de um atributo ou alelo em populações dispersadas sobre o espaço geográfico. – Exemplo: A distribuição dos alelos

sanguíneos A e B no homem no Velho Mundo.

As distribuições clinais refletiam as influencias da microevolução pela seleção natural e/ou o fluxo gênico.

Consequentemente, as distribuições clinais se explicam em termos evolutivos.

Page 42: Adaptação

Distribuição dos alelo B em populações indígenas

Page 43: Adaptação

Polimorfismos ao Nível de DNA

Os biólogos moleculares descobriram uma variabilidade de DNA em várias regiões da genoma.

Dispersos pela genoma humana são os microsatelites, locais onde os segmentos de DNA estão repetidos.

Cada pessoa tem um arranjo único que defina sua identificação por DNA.”

Page 44: Adaptação

Fatores que Mudam as Frequências Alélicas

1. Variação nova (mutação)

2. Variação redistribuída (como fluxo gênico ou deriva genética)

3. Seleção de combinações alélicas “vantajosas” que promovem o sucesso reprodutivo (como a seleção natural).

Page 45: Adaptação

Significância Adaptativa da Variação

A variação é o resultado de adaptações as condições ambientais.

A resposta fisiológica ao ambiente opera a dois níveis: 1.Prazo largo: Mudanças evolutivas que

caracterizam todos os indivíduos dentro de uma população ou espécie.

2.Prazo curto: A resposta fisiológica temporária é conhecida como a aclimatização.

Page 46: Adaptação

Evidencia da Moldura Adaptativa

A moldura adaptativa pode ser detectada por duas formas complementárias: Analise de engenharia

Métodos comparativo

Page 47: Adaptação

Analise de Engenharia Procurar o ajuste funcional entre um problema

adaptativo e uma solução fenotípico.

Quantas mais propriedades que indicam um ajuste funcional, mais confidentes ficamos de que o atributo representa uma adaptação.

Procurar a precisão, economia, eficiência, complexidade, estabilidade com qual os efeitos de benefícios reprodutivos se atingem pelo atributo

Por exemplo, o olho de vertebrados, desgosto

Page 48: Adaptação

O Método Comparativo Comparando um conjunto de espécies (ou

sexos de uma espécie) com a meta de detectar a covariação entre um atributo e algo mais Exemplo: razão do testículo a massa corporal

em machos mamíferos

Page 49: Adaptação

A identificação e descrição de adaptações não depende de conhecimento de: – Quais genes específicas controlam seu

desenvolvimento

– O registro fóssil da adaptação.

Harvey não conhecia quais genes controlaram o desenvolvimento do coração, mas ainda assim podia pesquisar sua função e desenho.

49

O Método Comparativo

Page 50: Adaptação

Logicamente é impossível descrever uma adaptação em termos funcionais sem descrever, pelo menos implicitamente, atributos específicos do ambiente a quais a adaptação é adaptada.

Hipóteses específicas sobre os ambientes passados são implícitas in cada descrição de uma adaptação

50

O Método Comparativo

Page 51: Adaptação

Níveis distintos de analise

Tipos diferentes de perguntas por que

51

Page 52: Adaptação

Explicações próximas versus últimas: Por que?

Explicação última: Por que um atributo particular faz parte do

desenho típico da espécie?

Como esse atributo afeta a probabilidade de sobrevivência e reprodução?

Quais eram as pressões seletivas que determinaram esse atributo?

Page 53: Adaptação

Explicações Próximas

Explicação próxima: – Como opera o mecanismo em tempo real? – Porque a escolha de um par fértil é

importante para o sucesso reprodutivo do macho, como um macho solitário descobre qual fêmea é fértil? Qual informação é usado do ambiente?

– Hormônios/ mensagens químicas envolvidas em ativando ou parando os comportamentos

– Como se desenvolve o atributo e aspectos relevantes do ambiente.

Page 54: Adaptação

Adaptações Os organismos consistem de mecanismos

integrados (adaptações).

Cada moldado para fazer uma função

Adaptações = aparelhos de resolver problemas

Adaptação Problema resolvido /Função

Coração

Útero

Células insulares do pâncreas

Insulina

Circula sangue e nutrientes

Para nutrir e proteger o embrião

Secrete insulina

Permite a absorção de glicose pelas células

Page 55: Adaptação

Genes como jogadores… Quando a genoma é adaptado a um conjunto estável de condições ambientais, sempre “aposta” que essas condições acontecerão de novo

Exemplo: o genoma do urso polar se “aposta” ou “prevê” o ambiente onde o urso cresce será branco.

Urso em ambiente estável para cor de pele

Urso em ambiente novo para cor da pele

55

Page 56: Adaptação

Maquinas do Tempo

As adaptações são parecidas as maquinas do tempo, mas não nós transporta ao passado, mas transportam informação do passado para nós.

56

A evidencia chave é a natureza da adaptação que contêm no seu desenho um registro das pressões seletivas que formaram o atributo.

Page 57: Adaptação

Descrição do atributo

Descrição das pressões seletivas e o ambiente

ancestrais

57

Maquinas do Tempo

Page 58: Adaptação

Os espécies…

Os organismos apresentam vários formas e tamanhos, e vivem em vários tipos de ambientes. O ambiente é todo que ródia o animal e afeita como vive o animal.

Todos os organismos têm adaptações que conformam aos seus ambientes. Uma adaptação é parte do corpo ou maneira do comportamento do animal que melhora a sobrevivência.

Uma adaptação acontece quando um organismo sofre uma mutação para sobreviver.

Page 59: Adaptação

Toda ave tem características similares.

Mas muitas aves aquáticas têm características que as distinguem das aves terrestres.

Page 60: Adaptação

Alguns animais tem camuflagem para ficar escondidos no ambiente.

A camuflagem torna difícil para outros animais os vê ou caça-os.

Page 61: Adaptação

Os animais aquáticos têm corpos hidro-dinâmicos para deslocar mais facilmente na água

Page 62: Adaptação

Alguns animais tem adaptados para viver mo clima quente do deserto

Page 63: Adaptação

Alguns animais têm se adaptados a temperaturas frios.

Page 64: Adaptação

Também as plantas têm se adaptadas a seus habitats.

Page 65: Adaptação

Mais sobre adaptações

As adaptações são tipicamente complexas e precisas. Muitas adaptações são mais complexas do que o aparelho mais sofisticado construído pelo homem

Page 66: Adaptação

O ambiente não é impossível de conhecer

A hipótese de que existem células especializadas que detectam bordas nos córtices visuais dos mamíferos implica que objetos com bordas existirem nos campos visuais dos ancestrais mamíferos.

Conhecemos muito sobre nosso passado ancestral com certeza: – O campo gravitacional e objetos com bordas sempre existirem,

nossos ancestrais femininos ficaram grávidos por 9 meses e amamentaram os filhotes por um período após o parto, nossos ancestrais masculinos nunca ficaram grávidos, irmãos existirem, doenças e mutações deletérias existirem, alem de muitas outras coisas.

66

Page 67: Adaptação

A tudo nível de organização biológica, existe uma organização funcional complexa depurada. – Objetos não vivos e os artefatos não têm

A meta central da biologia sempre foi descobrir e descrever as adaptações:

67

Adaptações

Page 68: Adaptação

Algumas adaptações extraordinárias permitam que algumas espécies vivem em temperaturas extremas

Adaptação

Page 69: Adaptação

Adaptações

Durante os últimos milhões de anos, os organismos desenvolverem características para melhorar sua sobrevivência no ambiente.

Algumas adaptações incluem a bolsa da gambá, espinhos nas roseiras, e sabores não palatáveis.

Page 70: Adaptação

Adaptações

Os organismos têm adaptações que lhes ajudam sobreviver e reproduzir. Algumas adaptações são estruturais (atributos físicos de um organismo como o bico de um pássaro ou a pelagem de uma anta).

Outras adaptações são comportamentais (o que o organismo faz para sobreviver, como cantar ou migrar).

As adaptações são o resultado da evolução (uma mudança na espécie durante períodos largos de tempo).

Page 71: Adaptação

Adaptações

Quantas mais adaptações que um organismo acumula, melhor sua probabilidade de sobreviver no seu ambiente.

Alguns organismos tem capacidade de se adaptaram facilmente a um ambiente novo e sobrevivem melhor do que os organismos que naturalmente ocorrem no ambiente.

Page 72: Adaptação

Adaptações

As adaptações geralmente ocorrem porque um gene sofre uma mutação ou muda por acidente! Algumas mutações podem permitir uma sobrevivência melhor do que em outros indivíduos da espécie sem a mutação.

Page 73: Adaptação

Respostas a Mudança

Ambiental

Respostas individuais – fisiologia

– morfologia

– comportamento

Respostas evolutivas – Orelhas e apêndices mais curtos (Regra de

Allen)

– Orelhas maiores (Regra de Bergmann)

Page 74: Adaptação

Resposta de Regulação

Nenhuma mudança morfológica necessária, envolve a fisiologia ou o comportamento Atividade modificado para manter condições corporais favoráveis Exemplos: Suar, tremer, filtração do rim alterada, alteração do pulso, beber, tomar sol Objetivo: equilíbrio – tampão do ambiente interno de um indivíduo, ou modificar o ambiente externo imediato.

Page 75: Adaptação

Resposta da Aclimatização

Mudança de fisiologia, comportamento, ou morfologia como resposta a mudanças ambientais, especialmente as mudanças sazonais Exemplos: Crescimento de pelagem Mudança de cor Perda de folhas Floração Coloração reprodutiva Crescimento de chifres Rituais de cortejo Padrões de alimentação

Resposta a sinais ambientais (exemplo: mudança do comprimento do dia)

Page 76: Adaptação

Adaptação

A adaptação ocorre quando uma espécie pode tolerar climas novos ou mudanças no ambiente

De uma geração ‘a próxima, os mais fortes sobrevivem e os mais fracos morrem

Page 77: Adaptação

Lidando com o Ambiente

Adaptação

– A adaptação a largo prazo envolve a evolução e a natural seleção natural. Exemplo, os animais em ambientes frios tem menos área superficial do que seus parentes em ambientes mais quentes.

Page 78: Adaptação

A Seleção Natural

Aptidão = a probabilidade de que um indivíduo reproduzirá e/ou o número de proles que um indivíduo produz durante sua vida

Atributo adaptativo, ou adaptação = um atributo que aumenta o aptidão do indivíduo

Page 79: Adaptação

79

Aptidão Maior capacidade de sobreviver e reproduzir =

maior aptidão.

Aptidão = uma medida da capacidade de sobreviver e reproduzir, ou seja, adapta ao ambiente)

Não necessariamente a sobrevivência do indivíduo mais apto – Porém, a sobrevivência dos atributos mais aptos que

são repassados a próxima geração.

Esses atributos que tem essa propriedade tenderam a persistir.

Os atributos que não fazem isso desaparecem

Page 80: Adaptação

80

Aptidão em resposta a que? Pressão Seletiva

Pressões Seletivas Um atributo estatisticamente recurrente do

mundo biológico, físico ou social que afeita a reprodução.

Exemplos, predadores, doenças, outras pessoas

As pressões seletivas apresentam Problemas Adaptativos

Um problema cuja solução aumenta a probabilidade de sobreviver e reproduzir

Qual curso de ação aumenta a sobrevivência ao topar com um predador?

Page 81: Adaptação

Adaptações Evolutivas dos

Organismos

Permitam que os organismos se ajustam ao ambiente – O que ocorre durante a vida de um

organismo não é a evolução, o que implica uma mudança numa população num tempo maior

– Os ajustes individuais durante o tempo ecológico, que e curto, são as adaptações refinadas pela seleção natural

Page 82: Adaptação

A quantidade de divergência

(mudança) genética forma

um continuo:

Micro-evolução Macro-evolução mudanças pequenas mudanças grandes

Micro-evolução = adaptação

Macro-evolução = especiação

Page 83: Adaptação

Adaptações

A mariposa apimentada (Biston betularia) vive sobre os troncos de árvores. A maior parte das mariposas são marrão, o que facilita não ser observadas pelas aves insetívoras.

Se nascem mariposas apimentadas pretas, não sobrevivem por muito tempo porque são facilmente visíveis as aves que as predam.

Em algumas áreas da Inglaterra as árvores ficam pretas devido a poluição industrial. Sobre essas árvores as mariposas pretas são mais difíceis observar e as mariposas marrões são alvos fáceis para as aves?

* Isso ilustra como a seleção natural muda as características de um organismo dependente de onde vive?

Leia a apresentação da mariposa apimentada no site

Page 84: Adaptação

A seleção natural resulta na adaptação evolutiva às condições ambientais – Comparar espécies com alto parentesco

que vivem em ambientes diferentes – Regra de Allen da área superficial

reduzida: Mamíferos de climas mais frios têm orelhas e apêndices maus curtas

– Os sapos do deserto: evoluírem uma taxa reduzida de perda de água pela cutícula

Desafio Ambiental

Page 85: Adaptação

O orbito da Terra ao redor do Sol

Inverno

Primavera

Outono

Verão

Equador

Pólo Norte

Pólo Sul

Eixo

Inclinado

Orbito da

Terra

Sol

Page 86: Adaptação

*

21 de junho Solstício de Verão

22 de dezembro Solstício de Inverno

21 de março Equinócio de outono

22 de setembro Equinócio de primavera

Page 87: Adaptação

Princípio da Alocação Princípio da Alocação: “Cada organismo tem uma

quantidade limitada de energia que pode ser alocado para a obtenção de, escape dos predadores, lidando com as flutuações ambientais, crescimento e reprodução.“

Conformadores: Os organismos cujo ambiente interna conforma fisicamente ou quimicamente com seu ambiente externo

Reguladores: Os organismos cujo ambiente interno não conforma a seu ambiente externo (devido os mecanismos reguladores energeticamente caros)

Por que regular? Por que conformar?

Page 88: Adaptação

Reprodução versus Sobrevivência

Sem

ente

s p

rod

uzi

da

s

Energia restante

Page 89: Adaptação

Con

form

ad

ores / R

eg

ula

dores

Co

nd

ição

inte

rna

Regulador estrito

Page 90: Adaptação

Im

pa

cto d

o A

mbien

te

Temperatura ambiental (oC)

Tem

per

atura

corp

ora

l (o

C)

Cobra - exotérmico

onça - endotérmico

Page 91: Adaptação

Lim

ites d

a A

mplitu

de

Conce

ntr

ação

de

sal

(%)

do c

orp

o

Concentração de sal (%) da água

Amplitude letal

Page 92: Adaptação

Animais e plantas se ajudam

As plantas e os animais dependem um do outro para várias necessidades.

Page 93: Adaptação

93

Mas tudo é uma adaptação?

Não! Podemos caracterizar os atributos de um organismo de três formas: Uma adaptação

Desenhado para fazer uma função particular

Evidencia de desenho especial/ improvável

Produto secundário de uma adaptação Propriedade da adaptação, sem função

Ruído Variação aleatória

Page 94: Adaptação

Adaptações versus Produtos Secundários

Os atributos moldados dos organismos foram desenhados para resolver problemas particulares, mas podem ter vários efeitos e propriedades e outros (Produtos secundários, externalidades, efeitos colaterais…)

Os sistemas físicos e cognitivos podem ser usados para propósitos além de sua evolução. (computadores, balances, xadrez) – exaptações

Page 95: Adaptação

Função apta versus atual das adaptações

A função propicia: A função do qual o mecanismo evoluiu para fazer.

Premissa é que as condições do problema estão presentes. (gosto para doce é direcionado a fruta)

A função atual Funções que a adaptação pode de fato fazer, mas

sem uma evolução prévia para isso. (gosto para doce nós fazer comer balas)

A função atual dos mecanismos podem incluir produtos secundários Por isso podemos fazer cálculo, mas nunca sofremos

seleção para fazer isso

Page 96: Adaptação

Variabilidade Física

Para a maioria dos atributos dentro do poço genética de Homo sapiens existem variantes dos genes (alelos), assim criando um potencial rico de combinações novas de atributos nas gerações futuras

Por isso, Homo sapiens é uma espécie polimórfica, exemplo, o sistema sanguíneo A-B-O

Sendo polimórfica permite a possibilidade de se adaptar a muitos ambientes diferentes

Page 97: Adaptação

Variabilidade Física

Politípica Quando uma espécie polimórfica é dividida em

populações dispersas geograficamente e a variabilidade genética se expressa não uniformemente

como a distribuição do cor da pele

As evidencias sugerem que a espécie humana existe como polimórfica desde Homo erectus migrou da África

Page 98: Adaptação

O Sentido de Raça

Early anthropologists tried to classify humans into raças a base de atributos físicos, e.g. nose size, skin colour

Mas nenhum tipo “puro” podia ser encontrado e os atributos visíveis ocorrem num continuo

A variação dentro do grupo foi provada ser maior do que a variação entre grupos, como o cor da pele na África

Page 99: Adaptação

Raça como conceito biológico

Na biologia, uma raça se defina como uma população de uma espécie que difere na frequência de variantes diferente de algum gene ou genes de outras populações da mesma espécie.

Page 100: Adaptação

Raça como conceito biológico

A raça é um conceito arbitrário. Não existe consenso sobre quantas diferencias genéticas são necessárias para diferenciar uma raça

Nenhuma população é dono exclusivo de um gene ou os variantes de um gene

Os indivíduos de uma raça não necessariamente ser distinguíveis de indivíduos de outra raça

Page 101: Adaptação

Estudo Original

Raça sem cor

Populações humanas diferentes são diferentes visualmente

Atributos variáveis geograficamente originaram pela seleção natural, seleção sexual, ou mutação aleatória

Por isso, se por exemplo usamos a deficiência de lactase como atributo para classificar humanos, teríamos “raças” diferentes do que se usamos o cor da pela para sua classificação

Page 102: Adaptação

O conceito de raças humanas As classificações tradicionais de raça eram

baseadas num entendimento pobre da genética de nossos atributos físicos

A raça também é uma categoria cultural, como os termos usados no censo brasileiro de 2011

A mistura de fatores biológicos e sociais forma a base de excluir categorias inteiras de pessoas de certos papeis ou cargas na sociedade e pode resultar no exterminio de populações (Bósnia como exemplo)

Page 103: Adaptação

O Conceito de Raças Humanas

Existem pressões da comunidade científica para aplicar o conceito de raça

Dados de raça e etnia para ensaios clínicos de farmacêuticos Uso de categorias raciais definidas socialmente para avaliação forense

Para nosso propósito, o conceito de raça não tem qualquer utilidade biológica no entendimento da variação. Interessa mais as frequências e distribuições de genes

Page 104: Adaptação

Traditional Concept of Race

Since the 1600s, race has been used to refer to culturally defined groups.

Race is used as a biological term, but has enormous social significance.

In any racial group, there will be individuals who fall into the normal range of variation for another group for one or several characteristics.

The characteristics used to define races are influenced by several genes and exhibit a continuous range of expression.

Page 105: Adaptação

Racism

Based on false belief that intellect and

cultural factors are inherited with physical

characteristics.

Uses culturally defined variables to typify

all members of particular populations.

Assumes that one's own group is superior.

A cultural phenomenon found worldwide.

Page 106: Adaptação

Intelligence

Genetic and environmental factors contribute to intelligence.

Many psychologists say IQ scores measure life experience.

Innate differences in abilities reflect variation within populations, not differences between groups.

There is no convincing evidence that populations vary in regard to intelligence.

Page 107: Adaptação

Alguns Variáveis Físicos

Muita da variação biológica do Homem se relaciona a adaptação climática, como a correlação entre forma corporal e clima

As pessoas de climas nórdicas tendem possuir mais massa corporal relativa aos extremidades do que as pessoas em climas austrais

A forma da nariz e olho e a dobra ocular epicantica em populações asiáticas também demonstram uma adaptação climática

Page 108: Adaptação

Pigmentação e Geografia

Anterior a 1500, o cor de pele nas populações seguiu uma distribuição geográfica, especialmente no Velho Mundo.

– As populações com a maior grau de pigmentação se encontram nos trópicos.

– As populações com um grau menor de pigmentação se encontram a latitudes mais ao norte.

Page 109: Adaptação

O cor da pele: um caso da adaptação

Influenciado por três substancias:

– Hemoglobina, quando carrega oxigênio, da um coloração vermelha a pele.

– Caroteno, um pigmento vegetal que o corpo sintetiza a vitamina A, e produz uma cor amarelo.

– Melanina, que tem a capacidade de absorver a radiação ultra violeta que evita danos a DNA.

Page 110: Adaptação

O cor da pele: um caso da adaptação

Fatores associados com o cor da pele:

1. Transparência ou grossura da pele

2. Pigmento de Caroteno 3. Cor refletido dos vasos

sanguíneos 4. Quantidade do pigmento

melanina numa área específica

epiderme derme

Raiz do pelo

pelo

hipoderme

Tecido lipideo

Page 111: Adaptação

Seleção Natural e o Cor da Pele

A melanina protege contra a radiação ultravioleta solar

A seleção natural favorece uma pigmentação mais obscura nas latitudes equatoriais como proteção contra a radiação ultravioleta intensa

A radiação ultravioleta pode causar queimadura serva e decomposição de folate

Page 112: Adaptação

Seleção Natural e o Cor da Pele

A seleção natural tem favorecida uma pigmentação menos obscuras nas latitudes de norte

Com pouca melanina na pele os raios ultravioletas podem penetrar e estimular a produção da vitamina D, o que evita problemas da regulação de cálcio

Page 113: Adaptação

Evolução do Cor da Pele

É muito provável que peles com pouco pigmento são um desenvolvimento evolutivo recente no Homem e peles obscuras são mais antigas

Mas uma comparação de populações não tropicais sugerem que 60,000 anos não seria suficiente para resultar numa despigmentação avançada

A combinação da frequência alta de glândulas de suor e carência de pelo corporal denso seria vantajosa na savana como forma de eliminar calor corporal em excesso

Com pouco pelo corporal, a seleção favorece peles obscuras

Page 114: Adaptação

Distribuição do Cor da Pele

A herança da pele é complexa e não bem entendida; Por isso, as frequências genotípicas e alélicas não podem ser avaliadas no contexto da distribuição

Porém, a distribuição fenotípica tende ser contínua

As exceções se restringe aos movimentos populacionais e a prática de copulas seletivas

Page 115: Adaptação

Distribuição do Cor da Pele

Page 116: Adaptação

Luz ultra violeta e a síntese da vitamina D

Page 117: Adaptação

A Significância Social de Raça

O racismo é um problema social baseada em emoções e melhor explicado em termos de psicologia coletiva ou sociologia

O racista responde aos estereótipos sociais e não aos fatos científicos comprovados

Page 118: Adaptação

Raça e Comportamento

Tipicamente as pessoas atribuem certas características a certas “raças”, como gaúchos machos

Essas características de cultura podem ser explicadas em termos da cultura e não de ciência

Como exemplo, taxas elevadas de crimes são associadas com certos grupos, mas os fatores reais são a pobreza, justiça e a desigualdade a oportunidade são as causas

Page 119: Adaptação

Raça e Inteligência

No passado os testes de inteligência eram empregadas para avaliar se algumas populações são mais inteligentes do que as outras

Atualmente esses testes são considerados limitados porque se aplicam somente sob uma circunstancia cultural particular

Page 120: Adaptação

Raça e Inteligência

Estudos com gêmeos indicaram que existe um grau de herança da inteligência; mas não sabemos quanto

É claro, porém, que o ambiente é importante

Não existe um consenso geral do que é a inteligência; é o resultado de um teste de Q.I.?

A inteligência não pode ser mensurada e qualquer hipótese sobre diferencias populacionais não pode ser provada

Page 121: Adaptação

Medicina Evolutiva

As doenças do Homem estão relacionadas a incompatibilidade entre os estilos de vida atuais e o ambiente e aquelas condições sob quais o Homem evolveu

Fenômenos como febre e tos são uteis ao corpo, mas quando devem sofrer intervenções?

Fenômenos como o chora de uma criança na ausência de um problema físico. Esse comportamento maximiza o aptidão de atrair a mãe

Page 122: Adaptação

Evolução Humana

A adaptação cultural reduz a importância das variações físicas do Homem que eram produtos da adaptação biológica,

exemplo, a leite fortificada com a vitamina D

A cultura também impõe uma pressão seletiva por via de práticas culturas específicas, por exemplo, o aquecimento global e a disseminação da malaria em regiões de latitudes maiores

Outros aspectos da cultura como a tecnologia médica e status financeira podem afeitar o aptidão

Page 123: Adaptação

Tolerância de Lactose

A capacidade de absorver lactose da leite depende da presencia da enzima lactase

A incapacidade de reter lactase quando adulto é controlado por um alelo recessivo

Existem diferencias significantes entre populações para a retenção de lactase e tolerância de lactose

Page 124: Adaptação

Tolerância de Lactose

Uma retenção elevada de lactase em populações com tradições longas de leite fresca na dieta

O uso de suplementos de leite para essas populações que sofrem de mal nutrição pode causar muitos danos

Page 125: Adaptação

Genótipo Econômico

Até 6,000 anos ago todo humano era caracterizado por um genótipo econômico

Esse genótipo permitiu o armazenamento eficiente de lipídios e glicose conservado além de nitrogênio para períodos de necessidade

O genótipo não econômico foi selecionado pelo acesso regular a lactose (ou seja leite), como proteção contra a diabete adulto

As populações que não são tolerantes a lactose retêm o

genótipo econômico e a incidência de diabete explode quando eles adotam dietas ricas em acucar

Page 126: Adaptação

Fim to Tópico