6
Não hei-de morrer sem saber Escola E. B. 2,3/s de Mora Ana Margarida Pinto,

análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

  • Upload
    amldrp

  • View
    9.686

  • Download
    5

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Não hei-de morrer

sem saber

Escola E. B. 2,3/s de Mora Ana Margarida Pinto, nº3 10ºA

Page 2: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Não hei-de morrer sem saber

Não hei-de morrer sem saberqual a cor da liberdade.

Eu não posso senão ser desta terra em que nasci: Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.

Jorge De Sena, Fidelidade (1958)

O poema tem 14 versos.

Sendo composto por :

um dístico e duas

sextilhas

Escola E. B. 2,3/s de MoraAna Margarida Pinto, nº3 10ºA

Page 3: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Não hei-de morrer sem saber

Não hei-de morrer sem saberqual a cor da liberdade.

Eu não posso senão serdesta terra em que nasci:Embora ao mundo pertençae sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui,

não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.

Esquema rimático:ab / acddca / baeeab

•Versos soltos no dístico•Rimas interpoladas (aa;cc;bb) e emparelhadas (dd;ee) nas sextilhas

Escola E. B. 2,3/s de MoraAna Margarida Pinto, nº3 10ºA

Page 4: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Não hei-de morrer sem saber

Não hei-de morrer sem saberqual a cor da liberdade.

Eu não posso senão serdesta terra em que nasci:Embora ao mundo pertençae sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui,

não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.

•Predomina a rima pobre e consoante.

•Métrica quase regular, com predomínio dos versos heptassílabos, à excepção do verso “Não hei-de morrer sem saber” que é octossílabo.

Escola E. B. 2,3/s de MoraAna Margarida Pinto, nº3 10ºA

Page 5: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Recursos estilísticos:

Anáfora (ex: versos 1/2; 8; 13/14)

Personificação (ex: verso 2)

Hipérbole (ex: versos 9/10; 11/12)

Perífrase (ex: versos 3/4)

Assunto: Liberdade (ou a falta desta em Portugal, uma

vez que o poema foi escrito antes da Revolução do 25

de Abril)

Desenvolvimento: Desejo profundo de ver a terra em

que nasceu (Portugal) como um país livre, onde

houvesse liberdade de expressão e as pessoas não

sentissem receio de viver.

Escola E. B. 2,3/s de MoraAna Margarida Pinto, nº3 10ºA

Page 6: análise poema Não hei-de morrer sem saber - Jorge de Sena

Não hei-de morrer sem saberqual a cor da liberdade.

Eu não posso senão serdesta terra em que nasci:Embora ao mundo pertençae sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui,

não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade.

Não hei-de morrer sem saber

1ª parte: introdução do poema; o assunto do qual vai tratar.

2ª parte: o poeta refere como é difícil viver num país sem liberdade e, como se torna ainda mais difícil, por ser o Seu país.

3ª parte: o poeta volta a repetir os primeiros dois versos para intensificar o desejo de liberdade em Portugal.Escola E. B. 2,3/s de MoraAna Margarida

Pinto, nº3 10ºA