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Carina Ferreira Joana Ricardo Joana Silva 10º6

Ap carina e joanas

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Carina FerreiraJoana RicardoJoana Silva

10º6

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Portugal usufrui de uma extensa linha de costa possuindo uma das linhas de costa mais extensas da União Europeia, com 1633 km de ocupação entre os arquipélagos e o continente.O litoral continental apesar de privilegiado com um contorno praticamente rectilíneo, apresenta algumas formas de relevo particulares, que resultam da constituição geológica e da acção erosiva do mar através dos processos de erosão, transporte e acumulação.Assim o litoral português divide-se em dois tipos de costa.

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• a costa de arriba – costa alta e habitualmente escarpada, resulta da abrasão marinha sobre rochas de grande dureza e resistência (granitos, xistos, calcários e etc.).

• a costa de praia – costa baixa, resulta da acumulação de areias pelo mar, transportadas ao longo da costa pela corrente de deriva litoral.

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Considera-se a natureza das rochas o factor mais determinante do tipo de costa, mas existem ainda outros factores como: os movimentos das águas do mar (correntes marítimas, marés, ondas, etc.), a diversidade dos fundos oceânicos e a acção das águas fluviais junto á foz.

As acções humanas (extracção descontrolada de areias, destruição de dunas e falésias ou a construção nessas áreas) são cada vez mais um factor importante para a modificação da linha da costa

Costa Algarvia

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• pela acção hidráulica, quando as ondas produzem energia. Quando as ondas chocam contra os obstáculos rochosos, a água entra nas fendas, comprimindo assim o ar que aí se encontra, ao recuar, esse ar expande-se subitamente, que provoca o desprendimento fragmentos, alargando cada vez mais as cavidades já existentes e facilitando a desagregação mecânica.

A acção erosiva do mar apresenta-se de duas formas:

• por metralhagem, porque a água do mar transporta grande quantidade de fragmentos, projectados durante os seus movimentos contra as arribas, que também provocam a sua erosão.

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Como a acção erosiva do mar se dá essencialmente na base das arribas, a parte superior deixa de ter apoio e cai, desencadeando dessa forma o recuo progressivo da arriba. A repetição contínua deste processo forma, uma superfície, levemente inclinada para o mar, denominada plataforma de abrasão.

Recuo das arribas

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Acidentes do litoral, é o nome que se dá ás excepções ao traçado rectilíneo da costa portuguesa. De entre

eles é importante salientar os seguintes:

• as «rias» de Aveiro e de Faro

• os estuários do Tejo e do

Sado

• outros exemplos:-Baía-Golfo-Cabo

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A Ria de Aveiro é uma área lagunar onde a água do rio Vouga acumula os sedimentos transportados e o mar deposita areias e outros sedimentos devido às correntes marítimas dando origem a inúmeras ilhotas arenosas, que vão aumentando e unindo-se progressivamente, formando um cordão arenoso. Este, por sua vez, é interrompido por um canal que dá acesso ao porto de Aveiro.

Ria de Aveiro

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A ria de Faro é o resultado da acumulação de sedimentos marinhos provenientes da erosão do litoral do barlavento algarvio transportados até ali pelas correntes marítimas de sentido oeste/este e também das areias que estão na plataforma continental e que o mar faz chegar até próximo da linha da costa. Formam-se, habitualmente, nesse local pequenas ilhas e cordões arenosos.

Ria de Faro

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Outra das acções visíveis entre a conjugação dos rios e o mar é os estuários do Sado e do Tejo. Os estuários constituem o troço terminal dos rios penetrando pelas marés e onde domina a erosão sobre a acumulação de sedimentos.Os estuários destacam-se dos restantes pela sua importância a nível económico (localizam-se as instalações portuárias mais importantes ao sector da pesca e do transporte) e ambiental (ideal para uma grande fixação de fauna e flora).

Estuário do Tejo

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Baía - é uma porção de mar ou oceano rodeada por terra, em oposição a um cabo.Golfo - é uma porção de água

que avança em terra firme, desenha no litoral uma curva muito ampla. O golfo é uma baía de grandes dimensões. As baías detiveram e detêm importância económica e estratégica uma vez que são, normalmente, locais ideais para construção de portos e docas.

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As características da costa portuguesa são pouco favoráveis á instalação de portos, e por isso os portos localizam-se frequentemente nos acidentes do litoral (rios, estuários, cabos, etc.) , procurando assim contornar as diversas adversidades.A escassez de locais prontos a funcionar como abrigos de pesca leva por vezes á construção de portos artificias como o da Póvoa de Varzim.

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http://www.costaatlantica.de/Baia1.jpg

Alberto, Alzira; Além, Manuel; Gomes, Pedro Tildes –À Descoberta, Santillana EditoraMatos, António; Santos, Fernando; Lopes, Francisco – Espaço Português, Editora Asa

http://www.prof2000.pt/users/ildamac/geo/litora.htm