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luisprista
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As vírgulas na linha 1 e na linha 3 delimitam o
a) vocativo.
b) modificador apositivo.
c) sujeito.
d) complemento direto.
Christopher Wool, artista nova-iorquino nascido em 1955 e conhecido pela sua «pintura de signos e marcas» e «pela ultilização de padrões regulares aplicados a rolo, palavras isoladas ou textos amargos» (J. Fernandes), tem agora a sua segunda presença em Serralves [...]
Do primeiro parágrafo do texto (ll. 1-6) se pode concluir que
a) Wool esteve em Serralves.
b) quadros de Wool estiveram expostos em Serralves.
c) Wool esteve duas vezes em Serralves.
d) Wool passeou de mão dada com Loock.
Christopher Wool, artista nova-iorquino nascido em 1955 e conhecido pela sua «pintura de signos e marcas» e «pela ultilização de padrões regulares aplicados a rolo, palavras isoladas ou textos amargos» (J. Fernandes), tem agora a sua segunda presença em Serralves [...]
estamos perante a apresentação de três dezenas de obras recentes [...]
A expressão «há dois anos» (l. 4)
a) está mal grafada.
b) deveria ser substituída por «à dois anos».
c) deveria ser substituída por «á dois anos».
d) está correta.
Há pouco tempo
Há dois anos
Há minutos
Há tempos
O pronome «elas» (l. 8) é um
a) termo anafórico cujo antecedente é «as pinturas recentes» (l. 7).
b) termo catafórico cujo sucedente é «desmanchados e remanchados» (l. 10).
c) referente de «recentes» (l. 7).
d) correferente de «prolongam» (l. 8).
termo referencial (ou antecedente)
As pinturas recentes não entram no jogo da reprodução mecânica ou informática, fundamental nos trabalhos sobre papel. Por feliz coincidência, elas
anáfora
prolongam o universo cinzento e pun-gente de Juan Muñoz, mesmo ali ao lado, [...]
Pelo período final do segundo parágrafo (ll. 8-11) ficamos a saber que
a) haveria obras de Juan Muñoz em exposição no mesmo museu.
b) o universo de Juan Muñoz é a cidade do Porto.
c) as pinturas de Wool são cinzentas e pungentes.
d) os trabalhos de Muñoz são cinzentos e pungentes.
Por feliz coincidência, elas prolongam o universo cinzento e pungente de Juan Muñoz, mesmo ali ao lado, [...]
A palavra «remanchados» (l. 10)
a) é um antónimo de «desmanchados».
b) significa ‘feitos a partir da mancha’.
c) significa ‘manchados de novo’.
d) foi criada pelo autor do texto.
a partir de grandes gestos,
feitos, desfeitos, refeitos,
ou desmanchados e remanchados
«Delas» (l. 13) contrai «de» com «elas», pronome que tem como referente (como antecedente)
a) «a dimensão das pinturas» (l. 12).
b) «a lei da gravidade» (ll. 12-13).
c) todo o texto da l. 12 e da l. 13 até «gravidade» (inclusivé).
d) «as pinturas» (l. 12).
antecedente
A dimensão das pinturas, os escorridos, ora para baixo ora para cima, contrariando a lei da gravidade, mostram como o autor anda em torno delas
anáfora
O «autor» (l. 13) é
a) José Luís Porfírio.
b) Pollock.
c) correferente de «Wool».
d) catáfora de «Pollock».
Pollock (l. 14) é um
a) dançarino.
b) artista plástico.
c) contradançarino.
d) destruidor.
«Suponho que, muito prosaicamente, porque tem de parar.» (ll. 16-17) corrresponde a um ato ilocutório
a) assertivo.
b) declarativo.
c) compromissivo.
d) diretivo.
«Esta memória» (l .21) é
a) um deítico, indicando uma de várias memórias do enunciador.
b) o termo anafórico cujo antecedente é todo o período anterior (ll. 18-21).
c) uma anáfora cujo referente é «Mira Schendel» (l. 19).
d) uma catáfora que tem como termo sucedente todo o último parágrafo (ll. 23-25).
O penúltimo parágrafo (ll. 18-22) é
a) uma alusão a episódio do passado, para estabelecer analogias com a pintura de Wool.
b) memorialístico, constituindo aparte relativamente ao foco do restante texto.
c) a recordação de uma exposição alemã.
d) um trecho narrativo claramente fictício.
O parágrafo final (ll. 23-25), relativamente aos quadros em análise,
a) mostra-se bastante reticente.
b) é notoriamente crítico.
c) revela-se muito elogioso.
d) contém uma apreciação desfavorável.
dá por um nome bem antigo: pintura!
O título («Apagar é pintar») contém
a) uma perífrase, que remete para a importância da crítica.
b) um trocadilho entre «a pagar» e «apagar».
c) uma hipérbole não isenta de ironia (e com sentido pejorativo).
d) um oxímoro que salienta o processo de trabalho de Wool.
Exte texto é um «texto de apreciação crítica», porque
a) é bastante crítico [= negativo] dos quadros que estão em causa.
b) desenvolve, fundamentando-a, uma opinião acerca de uma obra.
c) não é um texto jornalístico mas ensaístico.
d) é uma crónica que valoriza a obra sobre que se escreve.
ato
acto
aco
De que me serve fugirda morte, dor e perigo,se me eu levo comigo?
Tenho-me persuadido,por razão conveniente,que não posso ser contente,pois que pude ser nacido.Anda sempre tão unidoo meu tormento comigoque eu mesmo sou meu perigo.
E se de mi me livrasse,nenhum gosto me seria;que, não sendo eu, não teriamal que esse bem me tirasse.Força é logo que assi passe:ou com desgosto comigo,ou sem gosto e sem perigo.
TPC — Prepara a recitação do poema que indico. «Recitar» significa dizer o poema de cor (terás, portanto, de o memorizar). De qualquer modo, procura também imprimir-lhe entoação adequada, alguma expressividade. Por vezes, nestes exercícios de recitação, desconsidera-se este outro lado da tarefa, acabando o recitador por tudo dizer à pressa, como se apenas o preocupasse não se esquecer do texto decorado.
(Traz também esta folha.)
• decorar bastante antes (de tal modo que o poema vai ficar para sempre memorizado);
• nos dias seguintes, ir periodicamente repetindo (aproveitando para ir melhorando a entoação).