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Estudos Geográficos da ÁfricaUEMA - Imperatriz / MA
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África: aspectos geográficos
Profª. Ma. Rutileia Lima
“Esse continente é demasiadamente grande. É um verdadeiro oceano. Um planeta diferente,
composto de várias nações, um cosmo múltiplo. Somente por comodidade
simplificamos e dizemos ‘África’. Na verdade a não ser pela denominação geográfica, a África
não existe”Ryszard Kapuściński. Ébano: minha vida na África.
O que é a África?
Como a África é retratada nos telejornais, nas reportagens de jornais, revistas, Internet, ou seja, pelos meios de comunicação de massa?
Como a África é representada, que visões de África e de africanos são contempladas pelo ensino escolar?
As “várias Áfricas”: a regionalização do continente
As duas Áfricas
As cinco regiões africanas
Partilha da África – Colonização e Descolonização no século XIX
e XX A dominação européia teve início no séc. XV com a expansão marítimo-comercial
Marcas da colonização européia: Enorme diversidade étinico-cultural da maioria dos
países africanos como os frenquentes conflitos daí resultantes;
As suas fronteiras arbitrárias;
Enormes desigualdades sociais internas;
Em parte, o atraso ou subdesenvolvimento atual.
Territórios africanos sob o controle europeu (antes de 1914)
Fatores que levaram a descolonização africana
Contradição das potencias colonialistas: DEMOCRACIA X COLONIALISMO;
Apoio das superpotências: ampliação das áreas de influencia (guerra fria)
Enfraquecimento das potencias colonialistas européias
Participação dos povos africanos na segunda guerra mundial: Sentimento nacionalista e auto-valorização dos povos colonizados.
Influencia do ideal socialista: construção de uma alternativa viável ao capitalismo.
Crescimento das colônias: fortalecimento das elites locais (anseio por autonomia).
Características da descolonização africana
Descolonização “pacífica”: áreas de domínio inglês – fim do domínio político / continuidade do domínio econômico.
Descolonização armada: áreas de domínio francês e português – Luta armada / implantação do socialismo.
Entrega do poder a minoria branca e construção de regimes racistas (África do sul)
Recurso naturais e desenvolvimento econômico
Não há ‘região pobre’, há apenas regiões de pobres, e, se há regiões de pobres, é porque
há regiões de ricos e relações sociais que polarizam riqueza e pobreza e as dispõem
diferencialmente no espaço.
Lipietz (1998, p.29)
África: físico
África: relevo e hipsometria
África: Clima
África: vegetação
África: hidrografia
Riqueza mineral, pobreza econômica
Províncias minerais
A participação africana na produção mundial de
minériosProdução Maiores
produtores africanos
(colocação mundial)
Participação do país na produção
mundial (%)
Fosfato 138 milhões de toneladas
Marrocos (2º lugar)
17,4
Bauxita 123milhões de toneladas
Guiné (2º lugar) 12,2
Ouro 2,3 mil toneladas
África do Sul (1º lugar)
19,3
Diamante 60,5 milhões de quilates industriais
R. D. do Congo (2º lugar)
21,8
Pólos econômicosEgito
Líbia
Nigéria
África do Sul
África: população
Indicadores populacionais Baixa expectativa de vida (resultado de um sistema
de saúde precário);
Alta mortalidade infantil (desnutrição crônica);
Elevada taxa de analfabetismo (educação é privilégio de poucos);
Baixa renda per capita (economia centrada no setor primário e dominada pelo capital estrangeiro);
Elevada taxa de fecundidade;
Grave problema de fome (desastres climáticos, má-distribuição dos alimentos e conflitos) e epidemias (Aids).
Alguns dados sobre a África e países selecionados
PNB em 2007 (em
milhões de dólares)
Renda per capita (em dólares)
Expectativa de vida (em
anos)
Taxa de mortalidade infantil (%0)
África do Sul 240 150 3 400 58,0 69
Costa do Marfim
12 900 600 46,2 127
Egito 89 500 1 650 70,5 35
Moçambique 4 800 300 42,0 138
Níger 2 500 180 45,0 250
Nigéria 75 800 560 44,0 191
Quênia 14 750 570 49,0 121
Zâmbia 4 600 750 38,5 182
Zimbábue 9 180 450 38,0 105
Toda a África
815 400 800 62,8 128
Índice de Desenvolvimento Humano
País IDH País IDH
Guiné 0,456 Etiópia 0,406
Ruanda 0,452 Chade 0,388
Angola 0,446 Rep. Centro Africana 0,384
Benim 0,437 Moçambique 0,384
Malaui 0,437 Mali 0,380
Zâmbia 0,434 Níger 0,374
Costa do Marfim 0,432 Guiné-Bissau 0,374
Burundi 0,413 Burquina Fasso 0,370
Rep. Dem. Congo 0,411 Serra Leoa 0,336
África vive uma tripla condição restritiva:
1. Prisioneira de um passado inventado por outros;
2. Amarrada a um presente imposto pelo exterior;
3. Refém de metas que lhe foram construídas por instituições internacionais que comandam a economia.
As perspectivas africanas
Em julho de 2002, foi criada a União Africana (UA);
A UA tem como instrumento para transformação da realidade do continente a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Nepad);
A Nepad tem parceria com o G-8
