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Brasil Império: Da vinda da Família Real Portuguesa até a Proclamação da República

Brasil imperio i

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Brasil Império: Da vinda da Família Real Portuguesa até a Proclamação

da República

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A família Real portuguesa no Rio de Janeiro:

• Rivalidade histórica Anglo-francesa

• Napoleão Bonaparte (O que você lembra deste personagem histórico?) e o Bloqueio Continental

• Relações entre Portugal e Inglaterra

• Fuga da família Real portuguesa ao Brasil e invasão francesa

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Embarque da família real portuguesa no cais de Belém, em 29 de Novembro de 1807.

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Esquadra de 13 navios ingleses que acompanhou a travessia da Família Real

Portuguesa para o Brasil

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Mudanças positivas e negativas com a mudança da sede do governo português para o Brasil:

• Despejo de famílias no Brasil

• Abertura dos Portos brasileiros para p comércio (Como era o comércio das colônias durante a dominação portuguesa?)

• Favorecimento da Inglaterra em relação a impostos e compra de mercadorias para o Brasil

• Melhoria da infraestrutura: modernização de portos, e construção de estradas.

• Fundação do Banco do Brasil e do primeiro jornal brasileiro.

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Exemplo de bilhetes emitidos pelo Banco do Brasil a partir de 1810

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Mudanças na área cultural:• Criação de vários cargos nas cidades do Rio de

Janeiro e Salvador, na Bahia, gerando assim uma melhoria na educação, visto que antes haviam poucas escolas para atender a população.

• Fundação do museu nacional, observatório astronômico e Biblioteca Real.

• Desenvolvimento da Imprensa e da primeira gráfica brasileira.

• Vinda de uma missão cultural francesa com professores para os novos cursos criados, assim como artistas e cientistas.

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Biblioteca Real fundada por Dom João, atual Biblioteca Nacional

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Interior da Biblioteca Nacional

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O processo de independência

• Governo inglês do General Beresford e expulsão das tropas francesas de Portugal.

• Pressão do povo português para o retorno do Rei D. João VI e da sede do governo para Lisboa.

• Revolta do Porto e a ameaça de um governo liberal influenciado por ideais iluministas

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• Retorno de D. João VI a Portugal e Regência de D. Pedro I no Brasil.

• Interesses da elite Brasileira na separação entre Brasil e Portugal e envolvimento de D. Pedro

• Exigência do retorno de D. Pedro para Portugal e Proclamação da Independência.

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Sessão das Cortes de Lisboa em que foram retratados os deputados reunidos em Assembleia. Entre eles, encontravam-se representantes das províncias brasileiras. A Sessão das Cortes discutiu a diminuição da autonomia do Brasil e o aumento da centralização do governo português. Esta pressão centralizadora de Portugal sobre o Brasil aumentou o descontentamento da elite brasileira reforçando o movimento independentista que acarretou na Proclamação da Independência em 7 de setembro de 1822.

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Até que ponto somos independentes?

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Bandeira do Império Brasileiro

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Mapa do Império Brasileiro

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Primeiro Reinado: Governo de D. Pedro I (1822 – 1831)

• Independência do Brasil: Movimento elitista com pouca participação popular. (Como é a participação popular na política hoje?)

• Interesses da nobreza e de proprietários de terra escravocratas e o pacto que se estendeu de um país agrícola e centrado na mão de obra escravizada.

• Hipocrisias brasileiras: durante os primeiros 70 anos de independência o governo esteve nas mãos de pai e filho portugueses.

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A crise em torno da constituição do novo país

• Política retrograda: o absolutismo monarquico no Brasil de D. Pedro I e a imposição de uma constituição feita pelo monarca

• Proposta de constituição com elementos liberais: Projeto de constituição da assembleia de 1823 (“Constituição da Mandioca)

Características básicas do projeto de constituição: Anticolonialismo: firme oposição dos portugueses que ainda ameaçavam

a independência brasileira e desejavam a recolonização do país. Anti-absolutismo: preocupação de limitar e diminuir os poderes do

imperador e valorizar e aumentar os poderes do poder legislativo. Censitária: a maioria do povo não era considerada cidadão, não tinha o

direito de votar nem de ser votada. O projeto estabelecia que o eleitor precisasse ter renda anual equivalente a 150 alqueires de mandioca.

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Constituição de D. Pedro, que seria a mais duradoura Constituição até hoje impunha: Sistema eleitoral: o voto era censitário, isto é, o direito eleitoral

condicionado a certos níveis de renda. Para votar, a pessoa precisava ter renda anual de 100 mil-réis.

A religião oficial da nação era o catolicismo e as demais existiam, porém não podiam ter cultos em templos específicos.

Poder judiciário: composto por juízes e tribunais, seu órgão máximo era o supremo tribunal. Tinha funções de aplicar as leis e distribuir a justiça;

Poder legislativo: composto de senadores e deputados tinha a função de elaborar as leis do império.

Poder executivo: exercido pelo imperador através de seus ministros de estados. Tinha a função de garantir o cumprimento das leis.

Poder moderador: exclusivo do imperador e definido pela constituição como a "chave-mestra" de toda organização política. Estava acima dos demais poderes.

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Crise do governo de D. Pedro I

• A pressão da elite brasileira frente à pollítica autoritária de D. Pedro

• Defesa do interesse portugues pelo monarca e a Noite das Garrafadas

• Interesse no trono portugues

• Derrota na Guerra Cisplatina (Você sabe o que é Cisplatina?)

• Abdicação de D. Pedro I – 7 de Abril de 1831

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D. Pedro I entregando o Ato de Renúncia (Abdicação – 7 de abril de 1831)

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Período Regencial

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Com a ida de D. Pedro I para Portugal, seus filho, D. Pedro II, de apenas cinco anos, ficou no Brasil como Imperador do Brasil.Segundo a constituição do Brasil, um príncipe só poderia assumir o trono a partir da sua maioridade, por isso, criou-se o que é conhecido hoje como regência, que nada mais era que uma ou mais pessoas que governaram o Brasil durante o período que D. Pedro II não podia governar, por ainda ser uma criança.O período regencial é conhecido como a época em que teve a maior instabilidade política e conflitos internos no país, entre eles o mais longo conflito já ocorrido, a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul.Com a abdicação de D. Pedro I em 1831, três grupos (partidos) políticos lutaram pelo poder. São eles: Restauradores ou Caramurus Queriam a volta de D. Pedro I (maioria neste partido

eram Portugueses) Moderados ou Chimangos Grupo conservador, formado por grandes proprietários

de terras que queriam que tudo se mantivesse como estava. Voto censitário (por renda), tráfico negreiro e prioridade do governo para uma agricultura exportadora.

Exaltados ou Farroupilhas Grupo Radical que queria melhorias das condições de vida das camadas sociais mais baixas (mais pobres), voto universal, instalação de indústrias e maior liberdade das províncias. (Alguns eram republicanos)

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Devido a estas lutas políticas houveram entre 1830 e 1840 uma série de rebeliões em muitas províncias do Brasil, buscando, sobretudo, maior liberdade para as províncias.Algumas das revoltas do período regencial: Cabanagem Grão Pará; Revolta gerada pelo descontentamento da população mais

pobre (cabanos) e dos mais ricos (latifundiários) que não queriam o presidente da província que foi nomeado pelo governo imperial. Este ato de nomeação era uma atitude autoritária do governo.

Sabinada Bahia; Revolta dos militares baianos devido aos baixos salários e o interesse do Império em manda-los lutar contra os rio-grandenses na revolução Farroupilha.

Balaiada Maranhão; Revolta das camadas populares (artesãos, vaqueiros e escravos) contra as condições de exploração que viviam.

Revolução Farroupilha Rio Grande do Sul; Revolta motivada pela nomeação de um presidente da província pelo governo além dos baixos preços dos impostos sobre os produtos produzidos no Uruguai e na Argentina, que concorriam com os principais produtos do Rio Grande do Sul: charque, couro, mulas, etc.

Todas estas revoltas foram vencidas pelo Império Brasileiro, que manteve o país unido.Em 1840, D. Pedro II se tornou Imperador do Brasil aos 15 anos, findando com o período regencial e trazendo novamente a paz para o país.

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Cabanagem – Pará Condições de vida da população

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Segundo Reinado – 1840 -

1889

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Como já visto, devido a pressão, D. Pedro II chegou ao poder antes dos 18 anos em um acontecimento que ficou conhecido como “Golpe da Maioridade”.D. Pedro II governou por mais 49 anos e sua política interna buscou, na maioria das vezes, a apaziguação dos conflitos dos grupos políticos com interesses contrários, podendo destacar os dois partidos existentes durante o Segundo Reinado, os Liberais e os Conservadores.A política externa de D. Pedro II flutuou entre a neutralidade e o intervencionismo nos assuntos políticos entre os países limítrofes, sobretudo na região platina, com duas guerras em que o Brasil se envolveu: A Guerra do Prata (1851 - 1852) e a Guerra do Paraguai (1864 – 1870)

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A Guerra do Prata foi um conflito entre grupos políticos da Argentina e Uruguai que buscavam o controle da região. Pressionado pelos estancieiros Rio-grandenses, interessados na defesa de seus interesses e suas riquezas no Uruguai, o Império se viu obrigado a intervir no conflito.

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A Guerra do Paraguai foi uma continuação entre as disputas dos grupos políticos rivais no Rio da Prata. Mais um vez influenciado pelo interesse de súditos do Império na região, D. Pedro interviu no Uruguai, levando o Paraguai a declarar guerra ao Império e gerando o maior conflito ocorrido na América do Sul até hoje.

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A partir de meados do século XIX o café tornou-se o principal produto de exportação da economia brasileira. Esta dependência brasileira ao modelo agroexportador, sem investimento em industrias como no restante do mundo além de deixar o país tecnologicamente atrasado e dependente gerava uma maior dependência para com mão de obra escrava, mantendo a escravidão como atividade legal no Brasil até 1888.

Apesar de manter a escravidão, D. Pedro II buscou aos poucos extinguir a escravidão no Brasil através de leis como a Lei dos sexagenários que garantia a liberdade à escravos maiores de 65 anos e a Lei do ventre Livre, que tornava livre toda criança nascida a partir de 1871.

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Lavoura de café durante o Segundo Reinado

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Imigração europeia no BrasilMesmo com a manutenção da escravidão, a partir de 1850, o governo brasileiro passou a dar maior importância a formação de colônias de povoamento habitadas por imigrantes europeus. Abaixo os motivos para criação destas colônias:• A crise de superpopulação e fome na Europa, forçava os habitantes

mais pobres a buscarem uma nova vida na América que tinha maiores possibilidades de enriquecimento e muita terra a ser povoada.

• Existia uma corrente de pensamento entre os intelectuais brasileiros que defendia a necessidade de branqueamento da população proporcionada pela vinda do elemento europeu. Isto ganhava força a partir da tese racista de que o branco europeu é superior.

• Com o fim da escravidão seria necessário colocar trabalhadores assalariados em lavouras e indústrias. Os europeus iriam trabalhar no lugar anteriormente ocupado por negros escravos. Além disso, muitos europeus já traziam conhecimento das industrias já existentes nos seus países de origem na Europa.

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Imigração italiana em imagens

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Imigração alemã em imagens

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Fim