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José Gomes José Gomes Ferreira Ferreira

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Vida e obra do poeta

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José Gomes José Gomes FerreiraFerreira

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Nasceu no Porto a 10 de Junho de 1900. Mudou-se para Lisboa aos quatro anos de

idade.

Estudou nos liceus de Camões e de Gil Vicente. Colaborou com Fernando Pessoa , ainda muito jovem, num soneto para a revista Ressurreição .

Formou-se em Direito em 1924, tendo trabalhado mais tarde como Cônsul na Noruega entre 1925 e 1929.

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Seguiu também carreira como compositor, chegando a ter a sua própria obra "Suite Rústica“.

Em 1930 regressa a Portugal e dedica-se à carreira jornalística.

Foi colaborador de vários jornais e revistas, tais como Presença, Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes.

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Iniciou-se na poesia em 1931com o poema “Viver sempre também cansa”.

Foi apenas em 1948 que começou a publicação séria do seu trabalho, com Poesia I e com colaboração em Homenagem Poética a António Gomes Leal.

Em 1961 ganhou, com Poesia III, o Grande Prémio da Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores.

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Em 1978 foi projectada em Lisboa pelo seu filho Raul Hestnes Ferreira, a Escola Secundária de Benfica que viria ser Escola Secundária de José Gomes Ferreira em sua homenagem. Ainda em 1978 tornou-se Presidente da Associação Portuguesa de Escritores.

Em 1979 foi candidato, da APU, por Lisboa, nas eleições legislativas intercalares desse mesmo ano.

Associou-se ao PCP em Fevereiro do ano seguinte.

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Foi honrado pelo Presidente Ramalho Eanes como grande oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada, vindo mais tarde a receber o grau de grande oficial da Ordem da Liberdade.

Em 1983, ano em que foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores, foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica.

A 8 de Fevereiro de 1985, dois anos depois da intervenção cirúrgica, faleceu vítima de uma doença prolongada.

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Em 1990, o Presidente da Câmara de Lisboa, Jorge Sampaio, manifesta uma placa de homenagem ao escritor, na Avenida Rio de Janeiro, a sua última morada.

No ano do Centenário do nascimento do Poeta (1900 - 2000), a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu um documentário biográfico sobre José Gomes Ferreira, intitulado “Um Homem do Tamanho do Século”.

A vida e obra de José Gomes Ferreira atravessam praticamente todo o século XX. Dizia José Gomes Ferreira "Até 2000 ainda espero…Depois desisto”.

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Algumas obras de José Gomes Algumas obras de José Gomes FerreiraFerreira

Poesia

1918 - "Lírios do Monte”

1950 - "Poesia II"

1956 - "Eléctrico"

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Ficção

1960 - "O Mundo Desabitado"

1962 - "Os segredos de Lisboa"

1978 - "Caprichos Teatrais”

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Crónicas

1975 - "Revolução Necessária"

1977 - "Intervenção Sonâmbula"

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Memórias e Diários

1965 - "A Memória das Palavras”

1966 - "Imitação dos Dias - Diário Inventado”

1990 - "Passos Efémeros - Dias

Comuns I"

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Contos

1958 - “Contos”

1969 - "Tempo Escandinavo"

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  Ensaios e Estudos

1955 - "Folhas Caídas”

1958 - "Contos Tradicionais Portugueses”

1970 - "José Régio”

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Traduções

"A Casa de Bernarda Alba"

1926 - "O Livro das Mil e Uma Noites"

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Discografia

1971 – “Poesia IV”

1973 – “Poesia V”

1973 - "Entrevista 12 - José Gomes Ferreira"

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Vivam Apenas  

Vivam, apenas Sejam bons como o sol.

Livres como o vento. Naturais como as fontes

  Imitem as árvores dos caminhos

que dão flores e frutos sem complicações.

  Mas não queiram convencer os cardos

a transformar os espinhos em rosas e canções.

  E principalmente não pensem na Morte.

Não sofram por causa dos cadáveres que só são belos

quando se desenham na terra em flores. 

Vivam, apenas. A Morte é para os mortos!