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PROCESSO LEGISLATIVO ATENÇÃO LO A discussão e votação dos projetos de LO NÃO devem, obrigatoriamente, ter início na Câmara dos deputados. SOMENTE os projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

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PROCESSO LEGISLATIVO

ATENÇÃO LO

A discussão e votação dos projetos de LO NÃO devem, obrigatoriamente, ter início na Câmara dos deputados. SOMENTE os projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

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PROCESSO LEGISLATIVO

LEI DELEGADA

Trata-se de ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República, por delegação do Poder Legislativo. Este pode delegar o poder de editar regras jurídicas novas ao Poder Executivo.

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De acordo com Pedro Lenza:

A lei delegada caracteriza-se como exceção ao princípio da indelegabilidade de atribuições, na medida em que sua elaboração é antecedida de delegação de atribuição do Poder Legislativo ao Executivo, através da chamada delegação externa corporis.

 

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A lei delegada será elaborada pelo Presidente da República, após prévia solicitação ao Congresso Nacional, delimitando o assunto sobre o qual pretende legislar.  Trata-se da primeira fase do processo legislativo de elaboração da lei delegada, denominada iniciativa solicitadora.

A solicitação será submetida à apreciação do Congresso Nacional, que no caso de aprovação, tomará a forma de resolução, especificando o conteúdo da delegação e os ternos do seu exercício.

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ATENÇÃO

A Constituição, veda a delegação:

Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 

 

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Havendo exorbitância nos limites da delegação legislativa caberá ao Congresso Nacional sustar o aludido ato normativo, por meio de decreto legislativo, realizando desta feita, controle repressivo de constitucionalidade. Por meio de resolução, que especificará o conteúdo e os termos de seu exercício, o Congresso Nacional determinará se haverá ou não a apreciação da lei delegada.  Em caso de apreciação, o Congresso Nacional a fará em votação única, sendo vedada qualquer emenda.

 

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ATENÇÃO 

É dispensável a sanção ou veto do Presidente da República, pois seria ilógico o veto de um projeto elaborado pelo próprio presidente.  Elaborada a lei delegada, o Presidente da República a promulgará, determinando a sua publicação no diário oficial.  Por fim, constata-se a pouca utilização da lei delegada pelo Presidente da República, tendo em vista a previsão de medida provisória, muito mais ampla. Lei delegada - Fundamentação legal – art. 68 da CF

 

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MEDIDA PROVISÓRIA

São atos normativos com força de lei editados pelo Presidente da República, em casos de RELEVÂNCIA E URGENCIA, com vigência provisória pelo prazo de 60 dias, prorrogável uma única vez por igual período.

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Trata-se de ato privativo do Presidente da República, mas quem analisa a relevância e urgência é o Congresso Nacional.

ATENÇÃO

Uma vez expedidas pelo Presidente da República, as medidas provisórias passam a ter força de lei, sendo, posteriormente, remetidas ao Congresso Nacional.

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É importante ressaltar que o prazo de validade da medida provisória não se confunde com o prazo que o Congresso Nacional tem para votação, que é de 45 dias.

Caso a MP não seja votada em 45 dias, ocorrerá o chamado TRANCAMENTO DA PAUTA na Casa em que estiver tramitando. Com o trancamento nenhum outro projeto de lei pode ser votado.

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Aprovada pelo Congresso a MP é convertida em lei.

ATENÇÃO

MP rejeitada só pode ser reeditada na sessão legislativa seguinte.

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ATENÇÃO

Não se admite MP sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, direito eleitoral, direito penal, processual penal processual civil, organização do Poder Judiciário, do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros, planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º, que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro, reservada a lei complementar, já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República., bem como relativa à competência exclusiva do Congresso Nacional e suas casas.

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DECRETO LEGISLATIVO

É um instrumento normativo por meio do qual serão materializadas as COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DO CONGRESSO NACIONAL.As regras sobre seu procedimento vêm contempladas nos Regimentos Internos das Casas ou Congresso Nacional

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Deflagrado o processo legislativo, ocorrerá a discussão no Congresso, e, havendo aprovação do projeto (maioria simples), passa-se imediatamente, à promulgação, realizada pelo PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, que determinará a sua publicação, não existe manifestação do Presidente da República, sancionando ou vetando, pela própria natureza do ato.

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RESOLUÇÃO

Por meio das resoluções regulamentar-se-ão as matérias de competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Os regimentos internos determinam as regras sobre o processo legislativo. A discussão dar-se-á nas respectivas casas. Uma vez aprovado (maioria simples), passa-se à promulgação, que será realizada pelo presidente da Casa, e no caso de resolução do CN, pelo presidente do Senado Federal.

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Atençãoa) Não haverá manifestação presidencial

sancionando ou vetando o projeto de resolução.

b) A única hipótese de previsão constitucional expressa de resolução deu-se no ar. 68, §2º, pelo qual o Congresso Nacional delegará competência ao Presidente da República para elaborar a lei delegada.