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CADERNO DO ALUNO 8 a SÉRIE 9 o ANO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Volume 2 GEOGRAFIA Ciências Humanas

Geografia vol. 1 e 2 8ª

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CADERNO DO ALUNO

8a SÉRIE 9oANOENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAISVolume 2

GEOGRAFIACiências Humanas

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

GEOGRAFIAENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

8a SÉRIE/9o ANOVOLUME 2

Nova edição

2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo

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Governo do Estado de São Paulo

Governador

Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Educação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação

Educacional

Ione Cristina Ribeiro de Assunção

Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento e Finanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

Neste volume, as primeiras Situações de Aprendizagem tratam da “Geografia das Popula-ções”, um tema que abordará o modo como o ser humano povoa a superfície terrestre, constrói os seus espaços, e sobre como as populações crescem, movimentam-se e estendem suas influências culturais.

Nosso planeta tem atualmente cerca de 7 bilhões de habitantes. Onde vivem essas pessoas? Como estão distribuídas? Será que os recursos naturais e a produção de alimentos são suficientes para suportar essa quantidade de habitantes? Essas e outras questões serão tratadas de uma forma interessante e ricamente ilustrada por meio de imagens, tabelas, gráficos e mapas.

As atividades propostas estão centradas na construção de um olhar em escala global sobre a população, a forma de sua distribuição geográfica, nas diferenças entre países e regiões do globo e em algumas características ligadas aos perfis das populações nacionais.

Ainda neste volume, nas Situações de Aprendizagem 5, 6, 7 e 8, você estudará a complexi-dade das relações sociais contemporâneas e como o mundo contemporâneo é formado por um complexo arranjo entre países e organizações.

As atividades propostas estão fundamentadas nas interações entre as pessoas e os lugares, no fenômeno das redes sociais e nas novas possibilidades geográficas que se organizam desde escalas locais até escalas globais, como no caso da expansão das redes e dos hábitos de consumo, pelo fenômeno turístico e pelas redes de ilegalidade.

Estamos chegando à etapa final não só do ano letivo, mas também de um ciclo: em algumas semanas você concluirá o Ensino Fundamental para então iniciar uma nova etapa, o Ensino Mé-dio. Esperamos que você aproveite os conteúdos estudados nesta série/ano, especialmente neste volume, pois eles serão importantes para as discussões que você fará futuramente.

Bom estudo!

Equipe Curricular de Geografia

Área de Ciências HumanasCoordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

!?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

AS POPULAÇÕES E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

Para começo de conversa

1. Responda às perguntas a seguir.

a) Quantos habitantes há no mundo hoje, aproximadamente? Você considera essa quantidade de pessoas grande ou pequena? Por quê?

b) Em sua opinião, qual deveria ser a população ideal do mundo? Justifique.

2. Observe e analise a lista a seguir, que traz alguns problemas comuns em grandes cidades.

a) Amplie a lista com outras possibilidades de mesma natureza.

1. Congestionamentos de automóveis.

2. Filas nas quais as pessoas aguardam um serviço.

3. Número elevado de desempregados.

4. Multiplicação do número de moradias precárias.

5.

6.

7.

b) Considerando os problemas listados, o que há em comum entre eles?

c) Quais são as causas desses problemas? Há alguma causa principal?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

d) Em sua opinião, esses problemas também existem em cidades pequenas? Por quê?

Desafio!

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a população da Holanda era de 16,8 milhões de pessoas em 2013, enquanto a do Paquistão era de 182,1 milhões. (Fonte: <http://www.un.org/en/development/desa/population/publications/development/ pde-wallchart-2013.shtml>, acesso em: 18 dez. 2013.)

1. Considerando que, de acordo com o IBGE Países, o Paquistão tem 796 100 km2 e a Holanda 41 540 km2, calcule as densidades demográficas desses países.

2. Em sua opinião, de que forma essas populações se distribuem: de forma equitativa sobre o território ou concentram-se em alguma parte dele? Explique sua resposta.

3. Você acha que o fato de a Holanda ter uma densidade demográfica maior, ou seja, ter maior população proporcionalmente ao tamanho do seu território, faz com que esse país tenha mais problemas sociais que o Paquistão? Justifique.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leitura e análise de mapa

Observe o mapa a seguir e responda às questões.

1. A partir das informações do mapa:

a) É possível responder exatamente qual é a população da China e dos Estados Unidos da América? Como chegar a essas informações?

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Disponível em:

<http://cartographie.sciences-po.fr/fr/popula-o-dos-estados-e-territ-rios-2010>. Acesso em: 10 mar. 2014. Mapa original.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

b) Quais são os dois países mais populosos representados no mapa?

2. De acordo com o mapa:

a) Liste os cinco países mais populosos do mundo.

b) Liste cinco países que figurem entre os menos populosos no mundo.

Considere as listas de países que você indicou nas questões anteriores. Complete a tabela a seguir, tendo como base o mapa População dos Estados e territórios, 2010 (p.7) e outras fontes complementares de informação.

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1 De acordo com dados das Nações Unidas. Disponível em: <http://www.un.org/en/development/desa/population/publications/development/

pde-wallchart-2013.shtml>. Acesso em: 7 mar. 2014.

2 Fonte: IBGE Países. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/paisesat/main_frameset.php>. Acesso em: 7 mar. 2014.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Discuta com os seus colegas os dados da tabela, sob orientação de seu professor, tendo em vista os seguintes aspectos:

a desigualdade entre o tamanho da população dos diferentes países;

a desigualdade entre a densidade demográfica dos diferentes países;

a relação entre a densidade demográfica dos diferentes países e seu nível de desenvolvimento.

Após a análise coletiva, escrevam, em uma folha avulsa, um breve relatório, retomando a discussão da seguinte questão: Há gente demais no mundo?

Leitura e análise de mapa

Observe o mapa a seguir e, com o auxílio do planisfério presente no final deste Caderno, res-ponda às questões.

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. A partir da leitura do mapa, destaque as áreas de grande povoamento mundial. Para tanto, agru-pe as metrópoles, indicando o nome de cada uma e os países aos quais pertencem e agrupe-as em regiões.

2. Considerando as informações sobre a população chinesa e outros mapas sobre população, indi-que, usando os pontos cardeais, porções do território chinês que não são muito povoadas.

Com base no que foi discutido até agora, faça uma redação tendo como tema a seguinte afirmação: A população mundial não está distribuída igualmente pelo mundo.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Observe o esquema a seguir e responda às questões.

1. De acordo com o esquema, quais relações devem ser consideradas para discutir se há gente demais no mundo? Explique.

Relações que dão sentido aos números populacionais

População

Espaço Economia

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Os seres humanos vivem juntos, concentram-se preferencialmente. Espalhar-se, criar distân-cias entre seus membros, não é a lógica dominante de vida entre as populações humanas, pelo menos, desde o Período Neolítico. Essa afirmação caracteriza a relação população espaço? Justifique.

3. A humanidade é capaz de produzir bens e recursos materiais suficientes para sobreviver com essa organização espacial aglomerada? Justifique.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

AS REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS E ECONÔMICAS

DA DEMOGRAFIA

Leitura e análise de gráfico e texto

Observe o gráfico a seguir.

!?

Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition

2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008. p. 20.

1. O que representam os números do eixo vertical? E os do eixo horizontal?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Identifique a população humana nos seguintes estágios do gráfico, que percorre um período de 2 407 anos da humanidade.

a) Qual era a população humana em 400 a.C.?

b) E no início do século XVI?

c) E no ano de 2007?

d) Quanto tempo se passou entre o início do século XVI e o ano de 2007? Quanto a população cresceu nesse período?

3. A partir de qual século a velocidade de crescimento populacional se acelerou?

4. Leia o texto a seguir.

O ritmo de crescimento populacional no mundo é diferenciado se mudarmos a escala geográfica de observação: na Europa praticamente não há mais crescimento; há um ritmo bem moderado na América do Norte; um crescimento um pouco maior na Ásia e na Oceania; re-lativamente alto na América Latina; bem acelerado na África. À exceção da África, as previsões para 2050 dizem que o crescimento populacional se conterá.

Fonte: GRATALOUP, Christian. Géohistoire de la mondialisation: le temps long du Monde. Paris: Armand Colin, 2007.

Com base nesse texto e no gráfico População mundial, 400 a.C.–2007(p. 13), responda:

O ritmo de crescimento populacional ainda é acelerado em todo o mundo? Justifique.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Neste momento, com a coordenação do seu professor, vocês deverão refletir sobre as questões relacionadas nos dois quadros a seguir. Para encontrar respostas a essas perguntas, pesquisem nos materiais didáticos disponíveis.

Relações população espaço: a questão da natureza e os ecúmenos (área habitável da superfície da Terra)

Quanto a natureza suporta? Os recursos naturais, como os diversos grupos sociais os usam, são inesgotáveis? Qual é a “carga” de seres humanos e de seus engenhos (e modos de vida) que a natureza pode suportar sem que surjam problemas? E mesmo que a natureza ainda possa suportar muito de nossa ação sobre ela, até que ponto se deve fazer isso, até onde é ético modificá-la?

Quais espaços são habitáveis? Existem anecúmenos? Podemos habitar os desertos quentes, como o núcleo do Saara? Ou a Antártida?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Relações população espaço: a questão da tecnologia

Caso 1: A região da Ásia tropical úmida apresenta uma densidade média de cerca de 175

habitantes por km2. No restante das regiões do mundo tropical úmido, as densidades médias

não alcançam 15 habitantes por km2. Por que os trópicos asiáticos têm uma população maior?

Será por que nessa região as condições são melhores do que nas outras regiões tropicais? Tal

diferença não pode ser atribuída a uma superioridade natural dos trópicos asiáticos em relação

ao restante do mundo tropical. Então, qual é a razão de tal diferença? Essa região foi o berço

das técnicas da rizicultura inundada, que permitiu alimentar fortes densidades populacionais.

Em 1984 essa região contava com 140 milhões de hectares de terras irrigadas. A familiaridade

dos asiáticos com essas técnicas lhes permitiu participar mais facilmente da “revolução verde”.

Caso 2: A região da África tropical úmida ignorava o essencial das técnicas hidráulicas na

agricultura (irrigação) até 20 anos atrás. Em 1984, a África tropical contava com apenas 9 mi-

lhões de hectares de terras irrigadas. A carência de técnicas hidráulicas é um freio para a adoção

de uma agricultura com variedades de cereais de alto rendimento.

Fonte: BRUNET, R.; DOLLFUS, O. Mondes nouveaux. Paris: Hachette/Reclus, 1990.

Exemplo de paisagem da Antártica, região que compõe o anecúmeno, área em que o ser humano até hoje não consegue habitar. Península

Antártica, Graham Land.

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Em seu caderno, elabore um texto a respeito da relação crescimento populacional produção de alimentos. Considere também as questões a seguir para o desenvolvimento do seu texto.

Há gente passando fome no mundo? Por quê?

Há relação direta entre tamanho da população e fome?

Como conclusão necessária e final da redação, retome a questão: Há gente demais no mundo?

Nos dois casos, qual é a região mais povoada e a menos povoada? Qual delas enfrenta maiores dificuldades para alimentar sua população? Pode-se afirmar que há gente demais na Ásia tropical?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

POPULAÇÕES: PERFIL INTERNO, DESIGUALDADES,

MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Para começo de conversa

1. Você acredita que o fato de o Brasil ter uma história breve comparada a muitos outros países e de, portanto, ser considerado um país jovem (afinal, somos independentes há pouco menos de dois séculos), justificaria vários dos problemas sociais que temos? Por quê?

2. Você concorda com a afirmação de que o Brasil é um país jovem e, por isso, é um país do futuro? Justifique.

Leitura e análise de mapa e quadro

Observe com atenção os dois mapas da próxima página e responda às questões.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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1. Examine os fenômenos representados nos dois mapas, e com o auxílio do planisfério político disponível no final deste Caderno, responda:

a) No mapa que indica a população jovem, quais são os países com maior e menor porcentagem de população com menos de 15 anos de idade?

b) No mapa que indica a população idosa, quais são os países com maior e menor porcenta-gem de população com mais de 65 anos de idade?

2. Observe o quadro a seguir, que representa os padrões de perfil populacional, de acordo com a correlação entre a distribuição da população infantil e a população idosa.

PaísesPorcentagem de

população infantilPorcentagem de população idosa

Padrão 1 Elevada Baixa

Padrão 2 Moderada Moderada

Padrão 3 Baixa Elevada

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Com base nas informações do quadro, preencha a tabela a seguir, listando três países para cada padrão. Para tanto, consulte os mapas apresentados na página 19 e, se for o caso, o planisfério político disponível no final deste Caderno.

Países segundo os padrões populacionais

Nome Continente

Padrão 1

Padrão 2

Padrão 3

3. Os padrões populacionais agrupam-se por regiões ou continentes do planeta? Comente.

Orientados por seu professor, façam uma pesquisa com base nos questionamentos do quadro a seguir. Em uma folha avulsa, escrevam um relatório que responda a essas perguntas.

Os países tendem a permanecer com esses padrões populacionais? Justifique.

Será que os países de Padrão 3, como os da Europa Ocidental, já tiveram o perfil popu-lacional do Padrão 1? Nesse caso, pesquise os padrões populacionais europeus do século XIX e início do século XX.

É possível afirmar que, no caso europeu, de um passado de Padrão 1 houve transição demográfica para o Padrão 3, passando pelo Padrão 2?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leitura e análise de mapa

A partir da leitura dos mapas Expectativa de vida, 2009 e Índice Gini de renda, 1999 – 2009 apresentados nas próximas páginas, o que podemos afirmar sobre:

a) a condição dos países de Padrão 1?

b) a condição dos países de Padrão 2?

c) a condição dos países de Padrão 3?

O Brasil enquadra-se em qual situação? Qual seu padrão atual e em que padrão se encontrava antes dos anos 1950? Estaria também acontecendo em nosso país uma transição demográfica?

Se há transição demográfica em andamento no Brasil, quais seriam os fatores que a favorecem?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

O Índice de Gini é um coeficiente que está compreendido no intervalo entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero, menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda, e quanto mais próximo de um, maior a concentração de renda num país. No mapa acima, o Índice de Gini é apresentado em pontos percentuais (coeficiente x 100).

ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Mapa original.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leia o texto a seguir.

Estatuto do Idoso

Disposições Preliminares

Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem pre-juízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoa-mento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]

Fonte: BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Lei no 10.741, 1o out. 2003. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.741.htm>. Acesso em: 26 nov. 2013.

Em seu caderno, elabore um texto sobre a questão do idoso no Brasil. Para auxiliá-lo na produção considere os questionamentos a seguir.

No Brasil, sabemos conviver com o novo fenômeno do crescimento da expectativa de vida?

Quais são os argumentos para criticar os que consideram a velhice como doença, como um

estado de alienação e de incapacidade? Explique.

Quais são as estratégias possíveis para garantir qualidade de vida aos idosos?

Nossas cidades estão preparadas para garantir acessibilidade digna aos nossos idosos? Como

assegurar que eles não fiquem confinados em suas casas? Explique.

Recentemente, criou-se a lei em benefício

do idoso. O que você acha dessa iniciati-

va? Você reparou como a data de sua pro-

mulgação é recente? O fato de contarmos

com essa lei significa que os problemas

dos idosos terminaram?

Leitura e análise de texto

Combinem com seu professor o

modo de apresentação do texto.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Desafio!

Sob a orientação do professor, reúnam-se em grupos e examinem o quadro a seguir.

Cinco principais corredores de migrantes em cada uma das quatro rotas de migração,

usando a classificação do Banco Mundial, 2010

S-N Origem DestinoNúmero de migrantes

% do total S-N migrantes

1 México Estados Unidos 12 189 158 12,8

2 Turquia Alemanha 2 819 326 3,0

3 China Estados Unidos 1 956 523 2,1

4 Filipinas Estados Unidos 1 850 067 1,9

5 Índia Estados Unidos 1 556 641 0,7

N-N Origem DestinoNúmero de migrantes

% do total N-N migrantes

1 Alemanha Estados Unidos 1 283 108 4,0

2 Reino Unido Austrália 1 097 893 3,5

3 Canadá Estados Unidos 1 037 187 3,0

4 República da Coreia Estados Unidos 1 030 561 2,8

5 Reino Unido Estados Unidos 901 916 2,5

S-S Origem Destino Número de migrantes

% do total S-S migrantes

1 Ucrânia Federação Russa 3 662 722 4,9

2 Federação Russa Ucrânia 3 524 669 4,7

3 Bangladesh Butão 3 190 769 4,2

4 Casaquistão Federação Russa 2 648 316 3,5

5 Afeganistão Paquistão 2 413 395 3,2

N-S Origem DestinoNúmero de migrantes

% do total N-S migrantes

1 Estados Unidos México 563 315 7,8

2 Alemanha Turquia 306 459 4,3

3 Estados Unidos África do Sul 252 311 3,5

4 Portugal Brasil 222 148 3,1

5 Itália Argentina 198 319 2,8

Fonte: Cálculos do IOM, baseados em UN DESA, 2012,b

Nota: Dois fluxos migratórios foram excluídos desse ranking: China para Hong Kong, China (ranqueado em terceiro no Sul-Norte) e movi-

mentos de Porto Rico para os Estados Unidos (primeiro no Norte-Norte).

Fonte: World Migration Report, 2013. p. 62. Disponível em: <http://publications.iom.int/bookstore/free/WMR2013_EN.pdf>. Acesso em:

16 jan. 2014. Tradução: Eloisa Pires.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. A partir do mapa mudo a seguir, e tendo como referência o planisfério político dispo-nível no final deste Caderno, vocês farão um mapa dos fluxos migratórios. A seta de fluxos deverá indicar a origem e o destino dos migrantes. Atenção, é importante que cada um elabore o seu próprio mapa, para exercitar o entendimento sobre a linguagem.

2. Escolham um dos corredores migratórios apresentados no quadro. Façam uma pesquisa sobre ele levantando dados sobre os fatores que motivaram e/ou motivam os fluxos migratórios.

Planisphère, projection “Bertin1950”, 2011. ATELIER de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/

planisph-re-projection-bertin1950-2011>. Acesso em: 19 fev. 2014. Mapa original.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

POPULAÇÕES E CULTURA: MUNDO ÁRABE E

MUNDO ISLÂMICO

Para começo de conversa

Examine os nomes desta lista.

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Mundo ocidental

Oriente Médio

Extremo Oriente

Mundo cristão

Mundo árabe

Mundo islâmico (o Islã)

1. O que você acha que significa cada uma dessas expressões?

2. A quais desses “mundos” você pertence? Justifique.

3. Qual é o tamanho do mundo cristão? Como ele se constituiu?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Considere as religiões listadas na questão anterior e outras que você tenha conhecimento.

a) Pode-se afirmar que todas são nacionais, ou seja, pertencem e são praticadas em um único país (ou em poucos países)?

b) Existem religiões que podem ser caracterizadas como multinacionais? Quais? Justifique suas respostas.

Principais religiões do mundo, 2010

Religião Adeptos Países/regiões

Cristianismo 2,2 bilhões

Islamismo 1,6 bilhão

Hinduísmo 1 bilhão

Budismo 500 milhões

Judaísmo 14 milhões

Fonte de dados: Pew Research Religion & Public Life Project. Disponível em: <http://www.pewforum.org/

2012/12/18/global-religious-landscape-exec/>. Acesso em: 19 fev. 2014.

1. Complete a tabela a seguir, citando os países/regiões em que os praticantes de cada uma das religiões são majoritários.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

3. A partir dos dados populacionais que vimos nas Situações de Aprendizagem anteriores, pode-

mos afirmar que os países/regiões que possuem as maiores populações do mundo são aqueles

onde predominam as maiores religiões do mundo? Justifique.

Leia a tabela que segue.

1. No mapa mudo apresentado na próxima página, represente essas populações nas respectivas áreas dos países com círculos proporcionais (o maior para a Indonésia e o menor para o Egito) e assinale no interior deles o número de muçulmanos. Sugerimos que use como modelo o mapa População dos Estados e territórios, 2010 (p. 7) para produzir os círculos proporcionais.

2. Se o total de adeptos do islamismo no mundo é de, aproximadamente, 1,6 bilhão, qual é a por-centagem que esses oito países da tabela representam desse total?

Países com maiores populações islâmicas

Países Islâmicos (em milhões)

Indonésia 216,3

Paquistão 186,3

Índia 163,6

Bangladesh 146,5

Nigéria 87,3

Turquia 80,5

Irã 78,3

Egito 76,8

Total 1035,6

Fonte de dados: CIA. The world factbook. Disponível em: <https://www.cia.

gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2122.html#ch>. Acesso

em: 13 jan. 2013 (valores aproximados).

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

3. Islâmicos ou muçulmanos são designações associadas aos povos árabes? O que você sabe sobre isso?

4. Quem são os árabes e em quais países predominam?

5. Na lista dos oito países que têm maior população islâmica, quantos são árabes?

Page 34: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leitura e análise de imagem e texto

1. Observe a imagem a seguir.

a) Faça uma descrição da imagem considerando todos os aspectos retratados.

Muçulmanos do mundo inteiro visitam Meca periodicamente, no centro do mundo árabe, fenômeno que não tem correspondente nem mesmo no catolicismo, outra grande religião multinacional.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Como se expandiu o islamismo

O islamismo nasceu e organizou-se em sociedade entre os árabes. Estes viviam em tribos no litoral e no interior da Península Arábica, que é um grande deserto. As características geográficas do deserto pesavam sobre a organização dos espaços dessas tribos. O espaço não era em si um re-curso; afinal, como produzir ali? Havia descontinuidade nas áreas povoadas. Justamente na troca, no comércio de bens, os árabes encontravam sua forma de praticar economia, de realizar riqueza.

Assim, não era dominando territórios que esse povo encontrava sua força, mas sim, contro-lando os caminhos, as rotas, as vias e os meios de transporte. Logo, essa lógica geográfica lançou os árabes muçulmanos, comerciantes e guerreiros nômades ao encontro de outros centros de civilização, por terra ou pelo mar. Lançou-os em um período de conquistas e de exercício de influência que terminou expandindo, num passado mais ou menos recente, o islamismo por uma vasta região do planeta.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

b) O que a cidade de Meca, na Arábia Saudita, significa para a religião islâmica?

c) No mundo cristão há algum lugar que tenha a mesma importância religiosa de Meca para os islâmicos? Justifique.

2. Leia o texto.

Page 36: Geografia vol. 1 e 2 8ª

35

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Como se deu a expansão do islamismo a partir do mundo árabe?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

CIDADES: ESPAÇOS RELACIONAIS, ESPAÇOS DE CONEXÃO

Para começo de conversa

1. O que é cidade? Qual é o significado da palavra “urbano”?

2. Concentração, aglomeração e ajuntamento são formas espaciais que diminuem a distância entre as pessoas e os objetos. Quais são os significados de expansão, dispersão e espalhamento?

Leitura e análise de mapa e texto

Observe o mapa da próxima página e responda:

1. Qual é o principal fenômeno representado nesse mapa? Que recurso da linguagem cartográfica é utilizado para representá-lo?

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37

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Leia o texto a seguir e responda às questões.

A população urbana do Estado de São Paulo

Em 1997, o Estado de São Paulo passou a ser dividido em 645 municípios, situação que não se altera até o ano de 2013. O município é uma unidade política e administrativa, interna aos territórios dos Estados brasileiros. No interior de cada município, define-se o que é a área urbana. Em geral, é a área sede do município, ou seja, a cidade propriamente dita. Somados todos os habitantes das áreas urbanas dos 645 municípios paulistas, che-gamos ao volume da população urbana do Estado de São Paulo: de acordo com o Censo 2010, foram contabilizados 39,5 milhões de habitantes residindo em áreas urbanas (96% do total). Logo, a população rural correspondia a apenas 4% da população.

Há regiões do Estado cuja concentração urbana é tão elevada que a população urbana de municípios vizinhos compõe um único espaço urbano de escala local. É o caso da capital e dos municípios vizinhos que, somados, formam uma das maiores metrópoles do mundo. No Estado de São Paulo, visando a ações administrativas, foram oficializadas quatro regiões me-tropolitanas: São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte (sendo essa última criada em 9 de janeiro de 2012). Ainda de acordo com o Censo 2010, a região

Organizado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola, 2014.

Estado de São Paulo: cidades mais importantes

Page 39: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

a) Se cidades são concentrações, aglomerações, ajuntamentos de pessoas e de objetos, o que as informações expostas no texto evidenciam?

b) A concentração de pessoas e de objetos é a mesma em todas as cidades do Estado? Justifique sua resposta, citando exemplos.

metropolitana de São Paulo concentrava, sozinha, 48% da população paulista – a melhor expres-são da concentração populacional dessa região é o número de habitantes por quilômetro qua-drado: 2 476,82 hab./km2. Por sua vez, a região metropolitana de Campinas respondia por 7% da população paulista, enquanto a região metropolitana da Baixada Santista responde por 4%. Nos três casos, a maioria absoluta da população era urbana. Em todo caso, 58% da população do Estado se concentrava em apenas três núcleos espaciais, quase inteiramente urbanos.

Evidentemente, essas áreas possuem um enorme dinamismo econômico. Há outros núcleos menores, também dinâmicos, que vêm se tornando importantes polos de con-centração, como São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Seguindo essa lógica de concentração demográfica em poucos núcleos, na maior parte do território do Estado serão encontradas baixas densidades demográficas. Por exemplo: na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado, ou no oeste paulista.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte de dados: Sinopse do Censo Demográfico 2010. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/sinopse/sinopse_tab_rm_zip.shtm> e

<http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=29&uf=35>. Acessos em: 13 jan. 2014.

Page 40: Geografia vol. 1 e 2 8ª

39

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

3. Observe novamente o mapa. Ele representa as informações apresentadas no texto? Justifique.

4. Faça uma descrição do Estado de São Paulo com base nas informações do mapa e do texto.

Em uma folha avulsa, faça com seu grupo uma lista das características de duas metrópoles do Estado de São Paulo: São Paulo e Campinas. Para tanto, procurem informações sobre os seguin-tes aspectos: população; recursos econômicos (indústria, comércio, serviços); recursos culturais (universidades, cinemas, teatros e museus); instituições políticas e estatais etc. Combinem com seu professor como encontrar fontes e como apresentar os resultados da pesquisa.

Para a realização dessa pesquisa pode-se utilizar como fonte: atlas geográficos, livros didáticos e outras publicações. Também há dados disponíveis na internet (sites do governo do Estado, das prefeituras das cidades etc.). Além disso, quem mora nessas áreas também pode obter essas informações nos órgãos municipais e nas bibliotecas públicas.

Page 41: Geografia vol. 1 e 2 8ª

40

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leitura e análise de mapa

1. Observe o mapa Região metropolitana de São Paulo, apresentado na próxima página.

a) O que significa a área rosa? Identifique os municípios nela representados.

b) Considere agora o que está fora da mancha rosa. Liste os municípios e responda: Os habitantes que se encontram nessa área se relacionam cotidianamente com o núcleo rosa da metrópole? Justifique.

2. Com base no mapa Região administrativa de Campinas, apresentado na página 42, responda:

a) Observe o mapa (em laranja), do lado direito, e enumere, sobre o próprio mapa, os municípios que compõem a região metropolitana de Campinas.

b) Na região administrativa de Campinas, quais são os municípios em que a mancha rosa, que iden-tifica no mapa a área urbana, é maior? Como essas manchas estão conectadas?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Discuta com seus colegas e seu professor os aspectos apontados no quadro a seguir.

Até onde vão as redes sociais e geográficas das grandes cidades?

Características (elementos integrantes)

Redes de influência

1. PopulaçãoPor ter base migratória, as grandes cidades estimulam a manutenção

de vínculos geográficos com as áreas de origem dos habitantes.

2. Tamanho da população (I)

Os grandes volumes populacionais das grandes cidades atraem ne-

gócios que têm origens em outros lugares, inclusive no exterior.

3. Tamanho da população (II)

Os grandes volumes populacionais das grandes cidades sustentam

negócios locais, que se tornam poderosos e se estendem para outras

cidades, até ao exterior.

4. Infraestrutura de transporte

Com esses volumes populacionais e de negócios que se estendem

para além dos seus espaços, as grandes cidades estimulam e cons-

troem redes internas e externas de ligação (estradas de rodagem,

rotas aéreas, rotas marítimas etc.).

5. Infraestrutura de comunicação

Em virtude do volume de pessoas, de negócios e das relações in-

ternas e externas que se estabelecem nas grandes cidades, todas se

equipam, necessariamente, com sistemas telefônicos, de correio e

internet. Em geral, com o que há de mais avançado em termos

tecnológicos.

6. Infraestrutura de informação

O público interno das grandes cidades estimula e sustenta a im-

prensa escrita, o rádio e a televisão e, assim, surgem grupos pode-

rosos, cujas informações influenciam outras localidades.

7. Atividades econômicas (I)

Redes de diversos negócios (corporações transnacionais, por exem-

plo) optam por sediar seus escritórios de comando de suas ativida-

des no mundo nas grandes cidades, tidas como lugares geográficos

estratégicos para essas funções, entre outras razões, pelas infraestru-

turas de longo alcance (transportes, comunicações e informações).

Isso em todos os ramos (indústria, comércio, finanças).

8. Atividades econômicas (II)

As grandes cidades centralizam certos fluxos que articulam a eco-

nomia mundial, como bolsas de valores, bolsas de mercadorias

(commodities) e sedes dos grandes grupos financeiros.

Page 45: Geografia vol. 1 e 2 8ª

44

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

9. Atividades educacionais (I)

Com grande população, as grandes cidades contam com muitas

instituições escolares em todos os níveis de ensino. Possuem uni-

versidades e atraem estudantes e professores de outras localidades

que não oferecem toda essa gama de níveis de ensino.

10. Atividades educacionais (II)

Por serem polos de atração, as universidades em grandes cidades

ganham em qualidade e em recursos. Isso implica a ampliação das

ligações com outras universidades do mundo e envolve a realização

de congressos que atraem pessoas de diversas localidades.

11. Atividades científicas

As grandes cidades têm boa estrutura universitária e número signi-

ficativo de pessoas com formação científica, o que atrai institutos

de pesquisa científica públicos e privados e estimula também as

próprias empresas a instalarem seus centros de pesquisa nesses es-

paços. Cidades que têm esse potencial realizado atraem cientistas e

estudantes de outras partes do mundo.

12. Atividades artísticas

As grandes cidades fomentam muitas atividades culturais para seu

público interno, mas também atraem espetáculos culturais de várias

localidades do mundo, em todos os ramos artísticos. Festivais de

música e de cinema são comuns nas grandes aglomerações urbanas.

13. Sistema de hospedagem

Numa cidade que sedia grandes negócios, com atividades culturais

e científicas de importância, com infraestrutura de circulação de

bens materiais e imateriais, é natural a circulação de muitos visi-

tantes de fora, ou seja, turistas. A estrutura de hotéis, por exemplo,

torna-se um equipamento presente nas grandes cidades.

14. Hábitos culturais

As grandes cidades – com suas poderosas infraestruturas de trans-

porte, comunicação e informação, seus negócios, suas ciências,

suas artes – terminam sendo irradiadoras de seus modos de vida,

de seus hábitos comportamentais, de consumo etc.

15. Poder político

Algumas grandes cidades devem parte do seu crescimento à decisão

de serem capitais de um país. Isso porque a sede do poder político

demanda infraestrutura para levar suas decisões a territórios mais

amplos. Mas cidades grandes que não são sede do poder político

terminam, mesmo assim, por todos os outros fatores mencionados,

tendo muita força e influência política em territórios mais amplos.

Com o apoio de seu professor, sua turma vai se organizar em grupos para realizar uma pesquisa a respeito do alcance das redes sociais e geográficas de duas cidades do Estado de São Paulo. Para tanto, sigam as próximas instruções:

A turma toda vai pesquisar sobre a cidade de São Paulo e a cidade em que vocês moram. Caso morem em São Paulo, escolham, com a orientação do seu professor, uma cidade de médio porte do interior do Estado.

Page 46: Geografia vol. 1 e 2 8ª

45

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Cada grupo escolherá três dos quinze itens do quadro (p. 43-44) para pesquisar sobre as duas cidades, garantindo que não haja repetição entre grupos, para que todos os itens sejam contemplados.

Realizada a pesquisa, cada grupo deve elaborar um quadro dos itens escolhidos, como o do modelo a seguir, de modo que a turma toda apresente um painel das duas cidades.

Até onde vão as redes sociais e geográficas de uma cidade?

Características(elementos integrantes)

São Paulo_________________ _________________

Item A

Item B

Item C

Combinem com seu professor de que modo cada grupo apresentará os resultados à turma para que todos tenham uma visão de conjunto dos dois casos pesquisados.

Durante a apresentação dos resultados, registre individualmente em seu caderno as características expostas pelos demais grupos.

Desafio!

Após a apresentação dos resultados de todos os grupos, responda às questões a seguir:

1. São Paulo é uma cidade que estende suas redes de relações? Por quê?

Um bom recurso para a pesquisa

são jornais e revistas editados na cidade

pesquisada e, também, bibliotecas, ór-

gãos públicos e a internet.

Page 47: Geografia vol. 1 e 2 8ª

46

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. A outra cidade pesquisada cria redes de relações? Dê exemplos.

Cidades globais

Com o objetivo de caracterizar a condição das cidades quanto à sua capacidade de in-fluenciar e se articular com outros espaços e outras sociedades, os estudiosos do fenômeno urbano têm procurado classificá-las. Nesse esforço, vários termos vêm sendo empregados: metrópoles, megalópoles (megapólis e gigapólis), cidades mundiais ou globais, arquipélago megalopolitano mundial, entre outros.

Todos esses termos se referem a cidades ou reunião de cidades (espaços urbanos) que têm a capacidade de se inserir em escalas mais elevadas e, no limite, na escala mundial. A definição mais comum de metrópole diz respeito à sua capacidade de comandar territórios, sociedades e negócios para além de seu próprio território.

E o que seria uma cidade global (ou mundial)? Como o próprio nome diz, é aquela cujas influências têm escala mundial de fato. Mais até: as cidades globais são os lugares mais estratégicos da globalização, os principais lugares da rede de relações econômicas que forjam a globalização. Nos anos 1990, admitia-se que apenas três metrópoles chegavam a tanto: Tóquio, Nova Iorque e Londres. Hoje, já se admite que outras podem ser consideradas cidades mundiais. São Paulo, segundo esse modo de classificar as cidades, não teria alcance global, mas teria forte alcance regional ou zonal.

No entanto, essa forma de classificar isoladamente cidades é discutível. Talvez o ideal fosse apenas verificar se a cidade propicia o acesso cotidiano de sua população e de suas rela-ções à escala mundial. E isso São Paulo proporciona de forma evidente. Nesse caso, seria uma cidade global. Não somente porque influencia, mas porque recebe a influência e pertence à rede geográfica da globalização.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

Leia o texto.

Leitura e análise de texto

Page 48: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. Com base no texto e nos mapas Região Metropolitana de São Paulo (p. 41) e Região Adminis-trativa de Campinas (p. 42), responda:

a) São Paulo pode ser considerada uma metrópole? Justifique.

b) Campinas pode ser considerada uma metrópole? Justifique.

2. A cidade que seu grupo pesquisou, além de São Paulo, pode ser considerada uma metrópole? Justifique.

3. Quais são as duas concepções de cidade global que o texto apresenta?

4. Qual é o critério pelo qual São Paulo pode ser considerada uma cidade global?

Page 49: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Observe o quadro a seguir e responda às questões.

Arquipélago Megalopolitano Mundial (ou Global)

Megalópoles Localização

Principais

Nova Iorque – Filadélfia EUA (costa leste)

Dorsal Europeia – Londres – Paris Europa

Tóquio – Osaka Japão

Secundárias

Chicago – Pittsburgh EUA (Grandes Lagos)

Los Angeles EUA (costa do Pacífico)

Seul – Shangai – Pequim – Hong Kong – Cingapura

Ásia (costa do Pacífico)

Rio de Janeiro – São Paulo (incluindo Campinas e Santos) – Buenos Aires

Polígono do Mercosul (América do Sul)

Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: DAGORN, René. Archipel Mégalopolitain Mondial.

In: LÉVY, Jacques; LUSSAULT, Michel (Org.). Dictionnaire de la Géographie et de l’espace des sociétés. Paris: Belin, 2003. p. 81-83; LÉVY,

Jacques. Le tournant géographique. Paris: Belin, 2000. p. 398; LÉVY, Jacques. Europe : une géographie. Paris: Hachette, 1997. p. 288.

1. Como a cidade de São Paulo está classificada nesse quadro? Comente.

2. Amplie sua descrição sobre o quadro considerando os países desenvolvidos e os países deno-minados emergentes.

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3. Com o auxílio de um mapa-múndi político, localize os núcleos do Arquipélago Megalopolitano Mundial e represente-os no mapa mudo a seguir.

Projection J. Bertin, 1950

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

AS CIDADES: CRIAÇÃO E IRRADIAÇÃO DO CONSUMO

A Revolução Industrial e o consumo

A Revolução Industrial na Europa foi marcante no desenvolvimento da prática do consumo na vida das sociedades modernas. Antes da fase industrial, as unidades familiares camponesas, que tinham se libertado da ordem feudal, produziam o essencial para seu sustento material e para a ma-nutenção de seu modo de vida. Elas realizavam praticamente uma economia de subsistência.

Frutas, legumes, verduras e alguns cereais vinham das hortas que as famílias cultivavam. Carnes, ovos e leite eram obtidos com a criação doméstica de porcos, vacas, cabras e aves. As mulheres preparavam pães, compotas, queijos, linguiças e alimentos em conserva. A elas cabia a tarefa de costurar e tecer. Os homens dedicavam-se à lavoura, aos trabalhos de marcenaria e à construção das casas, por exemplo. A vida em família e o trabalho não se distinguiam. Tra-balhar não era uma atividade separada, que se realizava fora de casa. As famílias dirigiam-se às feiras e aos mercados urbanos para vender seus excedentes e comprar certos bens.

Genericamente, pode-se afirmar que a Revolução Industrial implicou uma transferência importante de grandes contingentes populacionais para as cidades. E quais foram as consequ-ências na vida desses novos grupos migrados? Uma mudança estrutural, visto que as pessoas não mais puderam produzir bens para sua sobrevivência e passaram a ter de comprá-los. Alimentos, vestuário, objetos domésticos passaram a ser bens de mercado, de um comércio que antes não existia nas proporções que passaria a ter. A vida urbana, nesse sentido, criou o consumo como meio necessário de sustentação material dos novos habitantes das cidades. Logo, impôs a eles a necessidade de possuir bens monetários. Isso demonstra como o consumo não é algo natural, e sim uma construção social fortemente vinculada às cidades.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Qual era a origem dos bens (alimentares, vestuário) das famílias camponesas antes da Revolução Industrial?

Leitura e análise de texto

Leia o texto a seguir e responda às questões.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Como se caracterizava o trabalho no modo de vida camponês pré-industrial? Ele era dife-rente do trabalho numa sociedade moderna e urbana? Justifique.

3. A jornada de trabalho no segmento industrial que se impôs sobre o novo habitante da cidade também o obrigou ao consumo. Você sabe dizer por quê? Dê exemplos.

4. Por que a nova população das cidades composta, em sua maioria, de operários das indústrias que se multiplicavam passou a ser a base de formação de uma nova economia urbana?

Page 53: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

O consumo e o espaço interno das metrópoles: o caso de São Paulo

O importante geógrafo brasileiro Milton Santos dizia que a difusão das novas formas de

consumo é um dos principais fatores para explicar a geografia atual dos lugares. Isso parece ter

toda pertinência ao se examinar o caso da cidade de São Paulo. A irradiação de um modelo

de consumo mundializado deixou marcas evidentes no espaço interno dessa metrópole. As

transformações lembram, em alguma medida, o modelo de urbanização de boa parte do terri-

tório dos Estados Unidos, onde proliferam estabelecimentos comerciais de grande porte, como

shopping centers e hipermercados. No caso de São Paulo, são notáveis as modificações espaciais

que reestruturaram a cidade a partir dos anos 1980. E uma parte significativa dessas modifica-

ções vincula-se aos novos meios e aos novos hábitos de consumo:

Alterações no sistema de abastecimento, com a presença maciça de supermercados,

shopping centers, empresas transnacionais de fast-food (hambúrguer, pizza etc.), que pare-

cem fazer parte da paisagem da cidade há muito tempo, mas são recentes.

O consumo como lazer emana da força cultural (de marketing) desses novos estabelecimentos

(em especial dos shoppings). A bem-humorada frase “Shopping center é a praia do paulista” tem,

de fato, uma força interpretativa sobre os novos espaços e os novos modos de vida dessa cidade.

Pesquisas diversas mostram que muitos dos frequentadores de shoppings vão a essas localidades,

antes de tudo, em busca de lazer. Trata-se de um lugar de consumo e de um consumo do lugar.

O modelo de consumo implantado, que fez parte da reestruturação de São Paulo, con-

tribuiu para o estabelecimento de outra ordem na circulação geográfica das pessoas e das

mercadorias na cidade. Os grandes estabelecimentos comerciais procuram se localizar às

margens das grandes avenidas, vias expressas e rodovias – quando isso não é possível,

localizam-se no interior do núcleo denso.

O acesso fundamental a esses locais é por meio do automóvel particular; logo, as instala-

ções desses negócios são cercadas por imensos estacionamentos. Esses grandes estabeleci-

mentos polarizam boa parte do abastecimento dos segmentos sociais que possuem renda

regular. Essas características combinadas resultam no aumento da circulação interna da

cidade, o que vai ocasionar uma elevação de gastos com o sistema viário e uma ampliação

dos congestionamentos. Pode-se afirmar que uma parte expressiva da circulação diária

nessa metrópole é uma circulação de consumo.

Leia o texto e depois responda às questões.

Leitura e análise de texto

Page 54: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. O consumo das sociedades modernas é algo natural ou é uma construção social vinculada às cidades? Justifique.

2. Os modos de vida têm relação com a organização dos espaços geográficos? Explique.

3. Considerando a ampliação das redes de supermercado e hipermercado nas grandes cidades, como São Paulo, o que você acha que aconteceu com o pequeno comércio de rua?

A descentralização, provocada pela circulação de consumo em direção às novas localidades

de abastecimento, coincide com o declínio das antigas áreas centrais e bairros densos que

eram centros de comércio e serviços. Atualmente, nessas áreas, circula a maioria pobre

da população, que não possui automóvel, e concentra-se um comércio popular, para seg-

mentos de baixa renda. Assim, esse novo modelo de consumo foi um dos elementos que

promoveram a separação social que hoje é uma marca dramática da cidade.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

Page 55: Geografia vol. 1 e 2 8ª

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

4. A localização centralizada em poucos pontos de amplos estabelecimentos comerciais numa grande cidade, como São Paulo, cria problemas para a distribuição dos bens à população? Quais?

5. Em sua cidade ou em seu bairro, o comércio de produtos alimentares e domésticos, impor-tante no abastecimento das famílias, dá-se preferencialmente pelo “comércio de rua” ou pelos “supermercados”? Comente.

6. Numa cidade como São Paulo, na qual se movimentam milhões de trabalhadores de suas residên-cias para seus postos de trabalho, nem todos retornam para casa no horário de almoço. Isso gera um tipo de consumo derivado da estrutura das cidades? Explique.

7. As cidades têm força para expandir a outras escalas geográficas seus hábitos de consumo? Em caso afirmativo, dê exemplos.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Para aprofundar a compreensão da relação entre cidade e consumo, você vai realizar em grupo

uma pesquisa e uma construção cartográfica (mapeamento).

A pesquisa

Na vida urbana moderna, o consumo se apresenta muitas vezes organizado em redes. Iden-

tifiquem, na paisagem urbana que lhes é familiar (shopping centers, também), a presença de redes

que atuam na escala mundial (nos ramos de alimentação, vestuário, aparelhos eletrônicos etc.).

Identificadas as redes, escolham uma delas e realizem uma pesquisa sobre sua história e sua

estrutura geográfica. É importante verificar a origem – em que país surgiu, em qual cidade e

como e para onde iniciou sua expansão geográfica; qual é a sua atual distribuição geográfica:

em quais localidades se encontram seus negócios, em que quantidade – número de estabeleci-

mentos, valor do faturamento etc.

A representação cartográfica

O grupo fará uma representação cartográfica em um mapa mudo como o da próxima página,

com base nos dados coletados sobre a rede escolhida.

Selecione com seu grupo as informações que dizem respeito

à localização geográfica das unidades da rede e à quantidade

de unidades dessa rede.

O mapa será uma representação quantitativa. As quantidades

serão representadas por círculos proporcionais. Na localização geográfica adequada, serão inseri-

dos esses círculos.

Na legenda devem constar os tamanhos dos círculos e as quantidades que eles representam.

Relato dos resultados

Em uma folha avulsa, o grupo deve elaborar um relatório que precisa conter:

todos os resultados das atividades realizadas;

o mapa produzido pelo grupo;

uma leitura do mapa, com a descrição da distribuição geográfica das unidades da rede cartografada.

Materiais necessários:

compasso;

régua e lápis de cor.

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56

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Projection J. Bertin, 1950

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57

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Numa grande cidade, há estímulos para consumir além das necessidades mais elementares e imediatas, como as de alimentação e vestuário. Escreva, a seguir, um texto a respeito dessa afirmação.

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58

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7

AS REDES TURÍSTICAS: O CONSUMO DOS ESPAÇOS URBANOS

Para começo de conversa

1. Como você define uma atividade turística? Cite exemplos.

2. Quais são as motivações para a prática do turismo?

3. Associe alguns lugares do mundo e do Brasil às seguintes práticas turísticas.

!?

Hidroterapia: ________________________________________________________________________________

Atrações culturais e econômicas (comerciais): _______________________________________________

Climatismo: _________________________________________________________________________________

Alpinismo: __________________________________________________________________________________

Esportes de inverno: _________________________________________________________________________

Esportes de verão: ____________________________________________________________________________

Experiências ecológicas: ______________________________________________________________________

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59

Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Imagine a seguinte situação:

Leitura e análise de texto

Numa grande cidade, uma localidade muito conhecida, onde se encontra um monumento (uma igreja muito antiga, uma grande torre, uma estátua importante, um museu etc.) ou então uma localidade que é muito conhecida por ter sido palco de um grande acontecimento (um ponto onde se declarou a independência de um país, por exemplo). Áreas assim são atrações e, por isso, recebem muitos visitantes, que nelas exploram todos os detalhes, tiram fotografias etc.

1. Todos esses visitantes podem ser caracterizados como turistas? Por quê?

2. O que é um turista?

3. Você acha que a prática turística está necessariamente relacionada ao ato de viajar? Justifique.

4. Relacione as expressões seguintes com cada um dos tipos de visitante:

( ) dentro do seu cotidiano

( ) fora do seu cotidiano

( ) não está hospedado

( ) está hospedado

( ) não está viajando

( ) está viajando

V V Visitante viajante

V M Visitante morador

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. Converse com seus colegas e seu professor e preencha o quadro a seguir, identificando as características do lazer e do turismo.

Características Lazer Turismo

1. Uso de tempo livre sob o domínio do praticante

2. Recreação, diversão e passeios diversos

3. Tempo livre no interior do cotidiano

4. Tempo livre fora do cotidiano

5. Prática realizada no seu lugar

6. Prática realizada fora do seu lugar

7. Quando apenas alguns lugares são atração

8. Quando qualquer lugar por si só é atração

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

2. Analise o quadro preenchido e responda:

a) Quando as características têm os dois campos preenchidos, o que isso significa?

b) Quando as características listadas têm apenas um dos campos preenchido, qual é o significado disso?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leia o texto a seguir e responda às questões.

1. Descreva como você entendeu a ideia de cotidiano.

2. Explique a afirmação: O lugar é o tamanho geográfico de nosso cotidiano.

O que é lugar

Para que a definição seja precisa, bastam dois conceitos-chave: cotidiano lugar. Um ele-mento que compõe o cotidiano de qualquer pessoa é o lugar, o lugar geográfico. Lugar é o qua-dro geográfico de vida, no qual a distância não impede que as relações do dia a dia (moradia, trabalho, escola, lazer, relações pessoais) se realizem. O que não podemos realizar no dia a dia, porque é muito longe para nós, está fora de nosso lugar. E está fora de nosso cotidiano. Uma frase resume essa conceituação: o lugar é o tamanho geográfico de nosso cotidiano.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leia o quadro a seguir e responda às questões.

Distinção entre os espaços turísticos

Espaços turísticosCapacidade de

recepçãoPopulação local

Funções urbanas diversificadas

Sítio turístico Não Não Não

Infraestrutura turística

Sim Não Não

Estações turísticas Sim Sim Não

Cidade turística Sim Sim Sim

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola. Fonte: KNAFOU, Rémy; STOCK, Mathis. Tourisme.

In: LÉVY, Jacques; LUSSAULT, Michel. Dictionnaire de la Géographie et de l’espace des sociétés. Paris: Belin, 2003. p. 933.

1. Considerando o quadro e tendo em vista a terminologia empregada, responda:

a) O que é sítio turístico? Dê dois exemplos.

b) O que é infraestrutura turística? Dê dois exemplos.

c) O que é estação turística? Dê dois exemplos.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

d) O que é cidade turística? Dê cinco exemplos.

2. Por que um sítio turístico não tem capacidade de recepção?

3. Explique como pode ser a capacidade de recepção nos seguintes espaços turísticos: estação turística e cidade turística.

4. Comente a relação entre o item “População local” e os espaços turísticos citados no quadro.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leia o texto a seguir. Ele aumentará seu repertório sobre o fenômeno turístico.

Turismo: um modo de consumo dos espaços

O bem que se compra com a prática turística é o direito de visitação a um espaço. Por

isso, tornou-se comum dizer que o turismo é uma forma de consumo do espaço. Apesar de o

turista estar em perfeita consonância com nosso mundo e com tudo que nele se criou (em es-

pecial, a mobilidade), são fortes as contestações ao turismo e às suas práticas. Como diz Rémy

Knafou (1996), um importante estudioso do assunto, o turista é um nômade, seus espaços são

temporários, mas ele precisa agir como cidadão de pleno direito, apropriar-se daquele espaço,

o que pode fazer com que o morador local não o veja com boa vontade. Além disso, o turismo

é condenado porque destruiria o meio ambiente e sobrecarregaria os locais com excesso de pes-

soas. Tudo isso inviabilizaria o turismo sustentável. Seria o turismo um devorador do próprio

recurso que lhe deu origem, por exemplo, uma bela paisagem? Qual o papel das instâncias

político-administrativas e das sociedades dos lugares turísticos para evitar que isso aconteça?

Muitos críticos do turismo estranham um mundo que aumenta de modo impressionante

as relações entre pessoas de lugares distantes. Entendem o turismo como um destruidor das

peculiaridades locais. A despeito das condenações, a atividade continuará e se multiplicará.

Isso é evidente em razão das condições de vida que o mundo moderno promove. Com rela-

ção a conter a degradação promovida pelo turismo, é evidente que, quanto menos depender

do turismo, menos risco corre o lugar. Uma grande cidade suporta mais a multiplicação dos

negócios turísticos que um lugar muito dependente do turismo, que acaba não tendo força

para controlar a degradação. E, certamente, há o que controlar, há o que combater. Muitas

situações são condenáveis, mas elas não são suficientes para justificar a crítica intolerante ao

turismo e ao turista.

Referência

KNAFOU, Rémy. Turismo e território: por uma abordagem científica do turismo. In: RODRIGUES, Adyr A. B. Turismo e Geografia. São

Paulo: Hucitec, 1996. p. 62-74.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Por que se pode dizer que praticar o turismo é um modo de consumir o espaço visitado?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Parece que cada vez mais as pessoas buscam, sempre que possível, praticar o turismo. No en-tanto, o texto mostra que nem sempre o turista é bem-visto. Apresente dois motivos para isso.

3. Uma das condenações comuns ao turismo é a de que essa atividade destruiria a cultura e as pecu-liaridades dos locais visitados, pois os turistas chegam com novos hábitos e impõem mudanças ao local. Você concorda com isso? Justifique.

4. Agora, procurando utilizar as novas informações obtidas, escreva em seu caderno um texto que:

caracterize o fenômeno turístico no mundo contemporâneo (segundo as suas percepções);

inclua comentários sobre as atividades turísticas presentes nas realidades geográficas que você conhece.

Leitura e análise de mapa

Observe a coleção de mapas da próxima página.

1. Qual é o fluxo quantitativamente mais significativo de turismo intercontinental que está repre-sentado no mapa? De que forma ele está representado?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 27. Tradução: Renée Zicman. Mapa original.

África do Leste

África do Oeste

Oriente MédioÁfrica

do Norte

América do Sul

Caribe e América

Central

América do Norte

Nordeste Asiático

Sudeste Asiático

Oceania

Sul da Ásia

EUROPAE CEI*

6 0061

218

2 58

3

12 747

4 915

4 018

602

603

1 883

3 448

9 731

372 894

Oriente Médio

América do Norte

Europa do Sul

Europa do Norte

Europa do OesteEuropa Central

e do Leste

ÁSIA E PACÍFICO

7 775

3 26

2

6 73

23

465

2 823 6 149

114 765

Oriente Médio

Europa do Sul

Europa do NorteEuropa

do OesteEuropa Central e do Leste

NordesteAsiático

Sudeste AsiáticoOceania

Ásia do Sul

AMÉRICAS

4 839

2 62

4

1 101

906

6 447

9 559

2 903

6 919

1 076

93 027

Áfricado Norte

Europa do Sul

Europa do Norte

Europa do Oeste

ÁFRICA

ORIENTEMÉDIO

1 579

710

1 32

8

529

784

1 3 2 9 1

1 5 865

Fonte: Organização Mundial do Turismo, <http://www.unwto.org>

O recorte regional é o da Organização Mundial do Turismo.

Estão representados apenas os fluxos superiores a 500 000 turistas internacionais.

no interior da região

entre as regiões

Deslocamento de turistas internacionais:

* Comunidade dos Estados Independentes:Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia,Casaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia,Tadjiquistão, Ucrânia e Uzbequistão

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Destinos do turismo internacional, 2005 (em milhares de turistas por ano)

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

2. Qual é o maior volume de turismo intrarregional e como ele está representado no mapa?

3. Qual dos continentes tem a maior movimentação turística intercontinental (como origem e destino) e intrarregional? Explique por que isso ocorre.

4. Observe, nos diferentes mapas, os fluxos turísticos que envolvem o continente americano.

a) Qual é a geografia desses fluxos?

b) Qual é a região desse continente que recebe o maior número de turistas? Por quê?

5. Agora observe, nos diferentes mapas, os fluxos turísticos que envolvem a Europa.

a) Qual é a geografia desses fluxos?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

b) Compare os fluxos turísticos da Europa com os da Ásia.

6. A Europa é o continente que tem a maior movimentação turística do mundo.

a) Essa movimentação busca principalmente que tipo de atração?

b) Essa movimentação teria provocado a degradação dos espaços da Europa?

7. A sensação de um mundo vasto, de relações dificultadas pelas grandes distâncias, mantém-se diante da representação cartográfica dos fluxos turísticos atuais? Por quê?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8

UM MUNDO MAIS FLUIDO: OS CAMINHOS GEOGRÁFICOS

DAS REDES ILEGAIS

Leitura e análise de texto

Leia o texto a seguir.

!?

As vantagens de ser global no mundo contemporâneo

As empresas globais: algumas empresas, as chamadas corporações transnacionais, operam em escala global. E o que é operar em escala global? É ter o mundo inteiro como mercado con-sumidor? Uma corporação reduz sua ação mundial ao ato de vender? Ou será que vender nos Estados Unidos e na União Europeia (os maiores mercados mundiais) pode ser ainda um melhor negócio se a produção se der em outras partes do mundo? Quem não nota, nos nossos dias, que as grandes corporações transnacionais (com origem principalmente nos Estados Unidos, na Europa e no Japão) vendem seus produtos no mundo inteiro, e que seus sistemas de produção estão se-diados em diversas localidades do mundo (como a China, a Coreia do Sul, o Vietnã, a Tailândia, a Índia, o Brasil etc.)? Por que localizar a produção nesses países? Seguramente porque isso lhes dá vantagens na competição internacional, porque a produção fabril nesses países tem custos de pro-dução mais baixos. E por que os custos são menores? Parte da resposta estaria no nível dos salários que são pagos? Haveria outras vantagens competitivas em poder produzir em qualquer parte do mundo e realizar as vendas em âmbito global? Muitos países procuram atrair empresas para seus territórios porque isso é bom para suas economias. Esses países oferecem vantagens, além da mão de obra barata: impostos mais baixos ou mesmo inexistentes, empréstimos, doação de terrenos, infraestrutura à disposição e a baixo custo, energia mais barata etc. É possível concluir que uma empresa global pode compensar as dificuldades de uma ação num país com a facilidade em agir em outro? Uma empresa nacional não terá dificuldades de concorrer com outra que tem a diver-sidade do mundo à sua disposição?

As redes de ilegalidade globais: haveria também para as atividades ilegais vantagens em ter uma atuação global? Por exemplo: uma organização criminosa que trafica drogas obtém lucros vendendo seus produtos na Europa e nos Estados Unidos. Digamos que as drogas são produzidas na América do Sul ou na Ásia, e que o dinheiro obtido com os lucros seja depositado em países que possuem uma “fiscalização frouxa” no seu sistema bancário. Muitos países estão interessados em atrair capitais e, com isso, podem relaxar o controle da origem do dinheiro. Os que controlam as redes da ilegalidade em escala global sabem explorar essas situações. “Purifi-car” esse dinheiro “sujo” (que tem origem, por exemplo, na venda de drogas) não é tão difícil. Essa é uma operação que, do ponto de vista geográfico, pode ser chamada global? Obter lucros com o crime num país e usar o dinheiro advindo dessa atividade na mesma localidade sempre

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

foi um problema para os grupos criminosos. Porém, no mundo globalizado a diminuição dos controles para circulação financeira, o afrouxamento das fronteiras e a busca incessante de mui-tos países pobres por mais capital não acabam fazendo com que o dinheiro sujo tenha maiores chances de circular com cara de limpo?

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

1. Qual é o aspecto que o texto apresenta como central no funcionamento do mundo contemporâneo?

2. Quais são as vantagens de conseguir explorar negócios na escala global (mundial)?

3. Como os “negócios ilegais” se aproveitam da atuação na escala global para obter vantagens no tipo de atividade que realizam?

4. O que é dinheiro “sujo”? E o que significa “lavar” esse dinheiro? Como isso é feito?

5. Por que alguns países afrouxam seus controles e aceitam, em seu sistema bancário, o ingresso de dinheiro “sujo”?

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

O que é um paraíso fiscal?

Paraísos fiscais são regiões que, muitas vezes, têm o status de Estado nacional e que

aceitam o ingresso de recursos financeiros de origem desconhecida, quer dizer, sem que o

dono desse dinheiro precise declarar como o dinheiro foi obtido. Além disso, protege-se a

identidade do dono dos recursos e garante-se o sigilo bancário absoluto. Nesse sentido, um

lucro obtido com tráfico de armas ou de drogas pode ser depositado no banco e aplicado,

e ninguém vai incomodar o dono do dinheiro de origem criminosa.

Outra característica de um paraíso fiscal é que esse é um lugar que facilita a aber-

tura de empresas. Uma empresa pode se instalar num paraíso fiscal e todos os recursos

que por ali circularem não serão tributados. Como muitos usam os paraísos fiscais para

“lavar” dinheiro “sujo”, por exemplo, usando lucros de aplicação de dinheiro advindo da

droga para abrir uma empresa, que depois vai atuar legalmente, esses paraísos terminam

sendo lugares em que não “há pecados”. Tudo vale. Nos paraísos fiscais, há uma grande

rejeição aos controles ditados pelas regras do direito internacional, que tentam coibir a

lavagem de dinheiro – como as medidas contra a crise mundial propostas no encontro

do G-20 em 2009, que incluíram a necessidade de regulação das transações realizadas

nos paraísos fiscais.

Elaborado por Jaime Oliva especialmente para o São Paulo faz escola.

6. Segundo o texto, o processo de globalização pode estimular alguns países (dos Estados nacio-nais) a afrouxar seus controles internos no que diz respeito à circulação de capitais de origem duvidosa. Por quê?

Leitura e análise de texto

Leia o texto a seguir e responda às questões.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

1. Nos denominados “paraísos fiscais”, quais são as exigências para que estrangeiros depositem capitais em seus bancos?

2. Converse com seus colegas e seu professor e responda:

a) O que é sigilo absoluto?

b) Qual é a vantagem para o negociante de armas (ou de drogas) em conseguir depositar seu dinheiro (capital) em bancos que garantem o sigilo absoluto?

3. Explique como, por meio de abertura de empresas em paraísos fiscais, consegue-se “limpar” o dinheiro “sujo”.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

Leitura e análise de mapa

Observe o mapa da próxima página e responda às questões.

1. Observando o mapa, seria justo atribuir a condição de “paraíso fiscal” apenas às localidades pequenas e sem muitos recursos econômicos? Por quê?

2. Será que todos os “paraísos fiscais” movimentam o mesmo volume de dinheiro? Dá para saber isso pelo mapa? Por quê?

3. No mapa, onde se concentram os paraísos fiscais? Explique.

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Filme

Gaijin: os caminhos da liberdade. Direção: Tizuka Yamazaki. Brasil, 1980. 104 min. Drama. Sensível filme sobre a história de imigrantes japoneses vivendo em fazendas de café no inte-rior do Estado de São Paulo. Mostra o abuso na exploração do trabalho desses imigrantes, suas dificuldades de comunicação e seu estranhamento cultural em relação ao novo mundo.

Livros

CLEMENT, C. A viagem de Théo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Um romance que apresenta as religiões mais praticadas no mundo (catolicismo, judaísmo, budismo, protestan-tismo, islamismo etc.).

DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2006. Paris: Presses de Sciences Po, 2006.

Sites

Central Intelligence Agency – CIA. The World Factbook. Disponível em: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook>. Acesso em: 26 nov. 2013. Site da agência de informações do governo dos EUA que possui um dos maiores bancos de dados sobre todos os países do mundo, inclusive os relativos à Geografia das populações. Embora seja em inglês, é bastante amigável e os dados são encontrados facilmente.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home>. Acesso em: 26 nov. 2013. Site do órgão público brasileiro com uma imensidão de dados e bases cartográficas sobre todo o território brasileiro e também com informações estatísticas e cartográficas sobre o mundo. Recentemente o IBGE colocou no ar o <http://www.ibge.gov.br/paisesat/>, site de países que contém um planisfério interativo, com da-dos históricos e estatísticos de 192 países. Acesso em: 26 nov. 2013.

Observatório demográfico – Programa Centroamericano de Población/Universidad de Costa Rica. Disponível em: <http://lotka.princeton.edu/populi/observa/demog.htm>. Acesso em: 26 nov. 2013. Dados estatísticos atualizados sobre a América Central.

Observatório das Metrópoles. Disponível em: <http://observatoriodasmetropoles.net>. Acesso em: 26 nov. 2013. O Observatório das Metrópoles é um grupo de pesquisa que trabalha em rede e reúne pesquisadores de várias instituições governamentais, ONGs e universidades. As equipes reunidas vêm trabalhando sobre 15 metrópoles (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Salvador, Natal, Forta-leza, Belém, Florianópolis, Santos, Vitória e Brasília) e a aglomeração urbana de Maringá.

Ministério do Turismo. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. Traz informações sobre toda a rede de serviços e de atrações turísticas no Brasil.

Revista Turismo. Disponível em: <http://www.revistaturismo.com.br>. Acesso em: 26 nov. 2013. Revista eletrônica sobre o turismo no Brasil e no mundo.

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Geografia – 8a série/9o ano – Volume 2

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERALNOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora

Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escolaValéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica Roberto Canossa

Roberto Liberato

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EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos

Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli

Ventrella.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria

Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,

Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto

Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula

de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro

e Neide Ferreira Gaspar.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria

Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos

Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,

Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli

Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,

Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio

Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira

Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth

Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e

Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,

Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e

Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos

Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata

Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da

Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.

Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir.

Apoio:Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE

CTP, Impressão e acabamentoPlural Indústria Grá ca Ltda.

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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-dade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.

* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.

Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.

História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.

Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola

GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Direção da Área Guilherme Ary Plonski

Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

Gestão Editorial Denise Blanes

Equipe de Produção

Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios.

Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Grá co e Occy Design projeto grá co .

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini coordenadora e Ruy Berger em memória .

AUTORES

Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.

LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.

Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.

Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

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