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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Pr. Andre Luiz

Lição 10 As setenta semanas 4ºTri.2014

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TEMA: INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja Hoje 4º Trimestre de 2014

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SEGUNDA – Mt 21.18-22

O ensino de Jesus sobre a fé

TERÇA – Pv 15.29; Sl 141.2

Deus está pronto a ouvir

QUARTA – Pv 11.2; 29.23

Humildade e sabedoria

QUINTA – Dt 9.18-29

Uma vida de oração

SEXTA – Mt 13.1-23

Deus revelou os mistérios do Reino

SÁBADO – Dn 9.1-10

Daniel, um homem de oração

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Na lição de hoje estudaremos as setenta semanas do livro de Daniel. Este é umassunto que deve ser estudado com muita dedicação. Depois de estudar com zelo asprofecias do profeta Jeremias, Daniel compreendeu o futuro do seu povo. A profecia deDaniel começou a se cumprir a partir do decreto da restauração de Israel por ordem dorei Artaxerxes (Ne 2.1-8). Porém, a profecia ainda não se cumpriu na íntegra, pois aseptuagésima semana de Daniel foi interrompida pelo Todo-Poderoso. A Igreja de Cristonão verá o cumprimento total desta profecia, pois antes que a septuagésima semana secumpra ela já terá sido arrebatada.

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1. O tempo da profecia de Jeremias (vv. 1,2).2. A confissão dos pecados de um povo (vv.3-11,20).3. Daniel reconheceu a justiça de Deus (vv.7,16).

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1. As setenta semanas (v.24).2. Os três príncipes são mencionados na profecia (vv.25,26).3. O intervalo que precede a septuagésima semana (v.27).

1. Revelar o "homem do pecado" (2 Ts 2.3).2. A Grande Tribulação (Mt 24.15,21).3. Revelar a vitória gloriosa do Messias.

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Diferentemente dos capítulos anteriores, o nono capítulo de Daniel nãodescreve o futuro dos impérios mundiais, mas o de Israel. Nesta lição, estudaremos apesquisa de Daniel quanto à profecia de Jeremias: as setenta semanas, um período de490 anos para o povo judeu. Este período compreende o fim do tempo da escravidão edo exílio dos israelitas em terras estranhas. A partir de uma circunstância histórica,Deus revelou a Daniel uma verdade futura acerca do seu povo. Pelo período de setentaanos, Israel veria a soberania de D eus inter v in do em seu futuro. E após uma visãoestarrecedora dos capítulos 7 e 8, referente ao tempo vindouro, em que "um rei feroz"prefigurava o futuro Anticristo, o profeta enfraqueceu-se física e emocionalmente,restando-lhe tão somente orar e buscar o socorro de Deus.

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Nesta Aula, estudaremos uma das mais impressionantes e controvérsiasprofecias registradas nas Escrituras Sagradas, as “Setenta Semanas de Daniel” (Dn 9:24-27). Infelizmente é uma das passagens mais mal-entendidas no Antigo Testamento.Somos cônscios que ela é a profecia-chave da escatologia bíblica. Nela, vemos umpanorama que facilita a compreensão dos acontecimentos sobre o fim dos tempos. Jásabemos que esta profecia se cumpriu até a 69ª semana, ou seja, falta apenas umasemana para que seja integralmente cumprida, uma vez que a contagem das semanasparou quando da rejeição de Jesus por Israel. O anjo Gabriel disse ao profeta Daniel que“… setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade…”(Dn 9:24). Portanto, as “setenta semanas” estão relacionadas, diretamente, com a naçãode Israel (”o teu povo”) e com Jerusalém (”a tua santa cidade”).

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1. O tempo da profecia de Jeremias (vv. 1,2).2. A confissão dos pecados de um povo (vv.3-

11,20).3. Daniel reconheceu a justiça de Deus

(vv.7,16).

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Daniel, agora um ancião, ainda exercia suas atividades políticas sob domíniode Dario. O profeta esquadrinhou a mensagem do livro de Jeremias. E descobriu que aprofecia de Jeremias determinava um tempo de setenta anos de cativeiro para os judeus.Logo este tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao fim. Ao compreender amensagem, o profeta Daniel orou a Deus, pedindo-lhe o cumprimento da promessa aoseu povo e que, por fim, Ele restaurasse o reino a Israel.

I. DANIEL INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO (Dn 9.3-19)

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“… era de setenta anos”. Daniel analisou as profecias do profeta Jeremias e descobriu que omesmo profetizara que a restauração de Israel começaria dentro de setenta anos (cf. Jr 25:11,12; 29:10-14). E os setenta anos de cativeiro do povo judeu estavam quase no fim, e não havia indício do retorno eda restauração prometidos. Daniel, portanto, ficou muito aflito. E, então, ele orou a Deus, pedindo-lhe ocumprimento literal da promessa ao seu povo e que, por fim, Ele restaurasse o reino a Israel.Por que 70 anos de cativeiro? Segundo o pr. Severino Pedro da Silva, Setenta anos de cativeiro sobre anação foi para ‘que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousaram, atéque os setenta anos se cumpriram’ (2Cr 36:21). Deus ordenou a Israel, no deserto, que trabalhasse seisdias em sete e, semelhantemente, seis anos em sete. (ver Ex 20:9,10; Lv 25:1-7). A guarda do sábado àrisca foi observada por Israel logo no deserto, e um homem foi morto porque apanhou lenha no sábado(cf. Nm 15:32-36). A segunda ordem de Deus para que se guardasse o ano sabático só entraria em vigorcom a entrada da nação na terra prometida (ver Lv 25:2-4). Durante esse ano (de repouso), a terra nãoera lavrada, o fruto era livre e a confiança do povo em Deus era provada. Aprendemos de Deuteronômio31:10-13 que esse ano era empregado para dar instrução religiosa ao povo. Durante os 490 anos damonarquia, essa lei não foi observada, como devia ter sido por 70 vezes. Por isso, foram dados ao povo70 anos de cativeiro (ver 2Cr 36:21).

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A oração de Daniel demonstrou uma atitude confessional e de reconhecimentoda culpa. Ele não apenas informou a culpabilidade do seu povo, mas a sua própriatambém: "pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomosrebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos" (v.5). A despeito dasua integridade, Daniel não foi presunçoso diante da justiça de Deus, pois ele colocou-sedebaixo da mesma culpa do povo e suplicou o perdão a Deus.

I. DANIEL INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO (Dn 9.3-19)

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O texto em foco mostra Daniel assumindo a posição de sacerdote (ainda que não o fosse) efazendo confissão. A confissão é a expressão pública da fé. Enquanto o testemunho se dirige aoshomens, a confissão dirige-se a Deus, num movimento espontâneo de gratidão e louvor.Daniel deseja ardentemente ver o seu povo perdoado e a cidade de Jerusalém, principalmente o templodo Senhor reedificados. Por isso, ele começou a interceder, de todo coração, “com oração, e rogos, ejejum, e pano de saco, e cinza”. A oração na vida de Daniel era um costume regular. Ele,costumeiramente, orava três vezes ao dia (Dn 6:10).

Daniel começou a orar, com intercessão, reconhecendo a grandeza de Deus, o seu amor esua misericórdia para com aqueles que o amam e o obedecem (Dn 9:4). A seguir, fez confissão dopecado, identificando-se com o povo de Israel que pecara contra Deus e se rebelara contra Ele (Dn 9:5-16). Pediu a restauração de Jerusalém, não por causa de qualquer mérito seu, ou de Israel, mas “poramor do Senhor” (Dn 9:17-19). Então chegou Gabriel, um embaixador da corte celestial, com a respostae mais promessas para o povo de Deus. Quando Deus respondeu, demonstrou sua grande misericórdiae compaixão amorosa como o Deus que, realmente, cumpre as suas promessas.

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A princípio, como um ser humano imerso no sofrimento, Daniel nãocompreendeu a manifestação da justiça de Deus contra o seu povo, mas ao mesmotempo ele estava convicto acerca da perfeição da justiça divina.Não podemos, entretanto, confundir o juízo de Deus com os acertos de contas humanos.A justiça divina não é justiça humana.

I. DANIEL INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO (Dn 9.3-19)

SINOPSE DO TÓPICO (2)As guerras e pelejas entre os crentes são frutos dos desejos egoístas e carnais que carregamos em nosso interior.

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Comentando este versículo, o pr. Elienai Cabral diz que “em relação aos homens, toda justiçaé relativa, porque nossas justiças são como trapos de imundícia (Is 64:6). Porém, em relação à naturezadivina, a justiça de Deus faz parte da sua essência, isto é, a justiça é a maneira pela qual sua essência éexpressa para com o mundo. A santidade é sua essência, por isso, a justiça é a retidão da natureza divinaque o revela como um Deus justo. Deus é o que ele é, e não precisa ser nem se esforçar. Quando Danielconfessa e declara que a ‘justiça pertence a Deus’ está, de fato, proclamando a perfeição dessasqualidades morais como intrínsecas a Deus. No caso da oração de confissão de Daniel sobre o seu povo,mesmo que não pudesse entender totalmente a manifestação da justiça de Deus contra sua gentepermitindo sua humilhação e extradição, Daniel sabia que a justiça de Deus é perfeita. Ele mesmo diz: ‘Ati, Senhor, pertence a justiça’”.

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1. As setenta semanas (v.24).2. Os três príncipes são mencionados na

profecia (vv.25,26).3. O intervalo que precede a septuagésima

semana (v.27).

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Daniel confirmara que Jeremias profetizou os setenta anos do exílio de Israel (Jr 25.11-13; 2 Cr 36.21). Por isso, na Bíblia, o número setenta ganhou um sentido profético. Assim, cada diada semana pode significar um ano; cada semana, um período de sete anos. Então, as setentasemanas compreendem o período de 490 anos setenta multiplicado por sete. Mas quando se deu oinício do cumprimento das setenta semanas? Para respondermos a esta pergunta temos de explicarprimeiramente a expressão "setenta semanas":a) Explicação. O versículo 24 afirma que Deus determinou as setenta semanas. O bloco que forma osversículos 24-27 é profeticamente dividido em três grupos: 1) sete semanas (49 anos); 2) sessenta eduas semanas (434 anos); 3) uma semana (7 anos). Estes somam as setenta semanas:b) O primeiro grupo (1). O início desta profecia deu-se com o decreto da reconstrução de Jerusalém(v.25). Os principais estudiosos do assunto concordam que se trata do decreto de ArtaxerxesLongímano, baixado em 445 a.C. (cf. Ne 2).c) O segundo grupo (2). É o período do advento do Messias, Jesus de Nazaré (vv.25,26). Nestetempo o Senhor foi morto e mais tarde Jerusalém foi novamente destruída através da liderança dogeneral do exército romano, Tito, em 70 d.C.d) O terceiro (3). Esta semana ainda não aconteceu (v.27). Compare o versículo 27 de Daniel comMateus 24.15 e veja como se trata de uma profecia que ainda não se cumpriu. Esta última semanarefere-se, então, ao período que implicará o advento do Anticristo e o início do tempo de tribulaçãopara Israel.

II. DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27)

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A palavra hebraica traduzida por semanas, em Dn 9:24, é shabua, que significa sete.Portanto, a tradução literal deste texto seria: “setenta setes estão determinados…”. Para os judeusuma semana poderia ser “uma semana de dias” (Dn 10:2,3), ou “uma semana de anos”. No caso aqui,sem dúvida, semana de anos. Há uma profecia, que nada tem a ver com as setenta semanas, masserve para esclarecer esta questão. Trata-se da profecia do exílio proclamada pelo profeta Ezequiel:“Porque eu te dei os anos da sua iniquidade, segundo o número dos dias... Quarenta dias te dei, cadadia por um ano...”(Ez 4:5,7). Notamos aqui que cada dia representa um ano. Se uma semana tem setedias, então uma semana de anos tem sete anos. Portanto, as setenta semanas compreendem umperíodo de 490 anos (setenta semanas de sete, ou seja, 70 x 7 = 490).As setenta semanas foram divididas em três períodos.a) Primeiro período. ”… desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém… setesemanas...” (Dn 9:25). Aqui está o ponto de partida para a contagem das setenta semanas: “a saídada ordem“. São encontradas duas ordens nesse tempo do cativeiro: a primeira foi promulgada porCiro, rei dos persas, e a segunda por Artaxerxes Longímano. Examinando Esdras 1:2,3, fica esclarecidoque a primeira “ordem”, dada por Ciro, não foi para “restaurar e para edificar Jerusalém”, e sim, paraedificar o Templo. É evidente que a “ordem” referida por Gabriel não é a de Ciro, e sim a deArtaxerxes, que a promulgou no dia 14 do mês de Nisã (março/abril) do ano 445 a.C. Neemiasregistra o dia no qual essa ordem foi dada: “No mês de Nisã, no ano vigésimo do reiArtaxerxes…”(Ne 2:1). Segundo historiadores, o rei Artaxerxes subiu ao trono em 465 a.C. Desta feita,seu vigésimo ano é 445 a.C. Nesta mesma data iniciou-se a contagem do primeiro período, e

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terminou aproximadamente no ano 396 a.C., o que é relativo a 49 anos (7 semanas de anos).b) Segundo período. ”… sessenta e duas semanas…” (Dn 9:25). O primeiro período que começou noano 445 a.C, terminou em 396 a.C. A partir daí se iniciaria um novo período que cobriria um lapso detempo de 434 anos (62×7), dando sequência ao primeiro que foi de 49 anos. O segundo período queé o das “sessenta e duas semanas” está ligado ao primeiro que, juntos, somam 483 anos, tempo esseem que “as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9:25). Essestempos sombrios marcam as atrocidades sofridas por Israel debaixo do poder dos monarcasselêucidas, e do domínio romano. Dentro deste período de 69 semanas (483 anos), um fato notáveldeveria acontecer: o nascimento do Messias, o Príncipe, e só depois da morte do Messias é que viriao terceiro período: Uma Semana. É realmente impressionante observar que desde o decreto para arestauração até a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mt 21:1-10) passaram-se exatamente 69semanas ou 483 anos (isto é, 69 x 7 = 483). Para encontrar o final das sessenta e nove semanas,temos que reduzi-las a dias. São 69 semanas de 7 anos cada uma, e cada ano tem 360 dias (anojudaico), então, a equação à qual chegamos é 69 x 7 x 360 = 173.880 dias. Começando com 14 demarço (mês de nisã) de 445 a.C. - data do decreto do rei Artaxerxes -, este total nos leva até 6 de abrilde 32 a.D., a data em que Jesus entrou em Jerusalém. Este dia é aquele profetizado no Salmo 118:24-26, que apontava para a entrada triunfal de Jesus, quando os judeus clamavam “Bendito é o rei quevem em nome do Senhor“(Lc 19:38; Sl 118:26).c) Terceiro período. A profecia menciona 70 semanas, isto é, 490 anos, mas somente 483 (69 x7) anosforam cumpridos. Resta ainda 7 anos (490 - 483 = 7), e este período restante é a septuagésimasemana de Daniel, que se cumprirá na Grande Tribulação, sobre a qual a profeciadiz: “E ele (oAnticristo] firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o

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sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até àconsumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9:27). Confrontandoesta passagem com a profecia de Jesus constante de Mateus 24:15-21, fica provado que aseptuagésima semana representa o tempo total da Grande Tribulação: sete anos.Se esta última semana ainda não se cumpriu, então é porque há um intervalo entre a 69ª e a 70ªsemanas. Porque os judeus rejeitaram o seu Rei (Lc 19:42), as bênçãos do reino Messiânico quedeveria trazer a paz, ficaram adiadas para o futuro (Is 9:6,7; Zc 9:9,10). Deve-se notar que a profecia éclara em afirmar que antes da septuagésima semana “haverá guerra; desolações sãodeterminadas”(Dn 9:26). Isso deixa claro que a septuagésima semana ainda não se cumpriu, pois atéagora Israel continua buscando a paz (Sl 122:6-9; Jr 23:5,6; Lc 19:42). A paz só virá quando Jesus, oPríncipe da Paz, retornar com poder e glória (Mt 24:29-31).

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O primeiro príncipe é o Messias (v.25). O segundo apareceu posteriormente edestruiu a cidade de Jerusalém e o santuário em 70 d.C., trata-se do general Tito (v.26). Eo terceiro príncipe surgirá no futuro, na última semana profetizada por Daniel (v. 27).Este príncipe não é o Messias "tirado" (9.26), mas certamente um personagem maispoderoso que Antíoco Epifânio e o general Tito. Trata-se, portanto, do Anticristo (2 Ts2.3-9; 1 Jo 2.18).

II. DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27)

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,2 Tessalonicenses 2:3-9

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Na verdade, estes versículos referem-se a dois príncipes, e não três - “Sabe e entende:desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe…” (Dn9:25); “…e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário…” (Dn 9:26);“…E ele firmará um concerto com muitos por uma semana…” (Dn 9:27). O primeiro “príncipe” tem oseu nome escrito com “P” maiúsculo, enquanto que o segundo está com “p” minúsculo. No versículo25, o “Príncipe” escrito com “P” maiúsculo é chamado, também, o Messias. No versículo 27, o“príncipe” escrito com “p” minúsculo, é chamado “ele“, que fará um concerto com muitos por umasemana. Certamente, o segundo príncipe (”ele”) refere-se ao Anticristo; a besta referida noApocalipse; o chifre pequeno referido no capítulo 7:8de Daniel. O primeiro Príncipe (é Cristo)aparecerá dentro das 69 semanas; o segundo, porém, só na septuagésima semana de anos. Observebem a frase: “e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário“. Este texto não dizque “o príncipe” destruiria a cidade, e sim, o “seu povo“. Essa profecia se refere ao “povo romano“,liderado por Tito, filho do imperador Vespasiano, que destruiu a cidade de Jerusalém e o Templo noano 70 d.C. Portanto, o “príncipe”, o Anticristo, ainda virá, e surgirá na “última semana” da profecia deDaniel, não para destruir a cidade e o santuário, mas para profaná-lo (ver 2Ts 2:4).

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O estudo das Escrituras demonstra um longo intervalo de tempo que precede aseptuagésima semana. A Bíblia identifica este intervalo profético como "o tempo dosgentios". A comunhão espiritual entre judeus e gentios, mediante a salvação em Cristo,formou um novo povo para Deus: a Igreja (Ef 2.12-16; 1 Pe 2.9,10). Atualmente, estamosno tempo da graça de Deus e temos de anunciar o ano aceitável do Senhor para omundo inteiro (Lc 4.18,19).Após o tempo gentílico virá a última semana que, identificada pelas profecias bíblicas,significa um tempo de Grande Tribulação.É neste tempo que o "assolador", isto é, o "anticristo" ou "o homem do pecado" ou "ohomem da perdição", virá sobre a asa das abominações (v.27).Os sinais que precedem a revelação dessa figura abominável estão ocorrendo por todaparte. Todavia, a Igreja de Cristo não mais estará neste mundo, pois a noiva do Senhorserá arrebatada antes do tempo da tribulação (1 Co 15.51,52).

II. DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27)

SINOPSE DO TÓPICO (2)Na Bíblia, o número setenta ganhou sentido profético, pois a partir desta visão profética Deus revelou o futuro do seu povo a Daniel.

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O intervalo entre a 69ª e a 70ª semana de Daniel (Dn 9:26). “E, depois das sessenta eduas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá acidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estãodeterminadas assolações“. Notamos uma pausa após o segundo período, ou seja, a contagem éinterrompida faltando uma semana. A pausa acontece devido a morte do Messias: “será morto oUngido e já não estará”. Esta pausa é de tempo indeterminado e corresponde a era da Igreja.Observe que dois eventos deveriam acontecer após a 69ª semana: a morte do Messias e a destruiçãode Jerusalém. A história mostra que a destruição de Jerusalém - realizada pelo “povo de um príncipeque há de vir” -, liderada pelo general romano Tito, ocorreu no ano 70 a.D. Portanto, o segundoevento aconteceu quase 40 anos depois do primeiro (a morte do Messias). Há um detalheinteressante que deve ser observado: a profecia coloca a destruição de Jerusalém depois da 69ªsemana, bem como a coloca antes da 70ª semana. Com essa evidência, observamos que aseptuagésima semana não segue imediatamente à sexagésima nona. Há pelo menos um intervalo de38 anos (entre a morte de Cristo em 32 a.D. e a destruição de Jerusalém em 70 a.D.); e se há umintervalo de 38 anos, pode então haver um intervalo ainda maior. O período deste intervalo nós nãosabemos quanto tempo durará, mas fica evidente que há esse intervalo de tempo entre as semanas.

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Até agora esse intervalo tem durado quase dois mil anos. É o período da dispensação dagraça mencionada por Paulo (Ef 3:2,3), ou a dispensação do mistério (Ef 3:2,3; Rm 16:25; Cl 4:3), ouperíodo dos gentios (Ef 3:5,6; Rm 11:25; Lc 21:24; Ap 11:2). Terminando esse tempo, Deus voltará atratar com Israel, na última das setenta semanas.

Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi;Efésios 3:2-3

O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;Efésios 3:5-6

E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.Apocalipse 11:2

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1. Revelar o "homem do pecado" (2 Ts 2.3).2. A Grande Tribulação (Mt 24.15,21).3. Revelar a vitória gloriosa do Messias.

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De acordo com as profecias, nem Antíoco Epifânio nem o general Tito foramobjetos das predições do versículo 27 de Daniel. A passagem bíblica começa com opronome "ele", também identificado como "o rei de cara feroz"; "o chifre pequeno"; "oanimal terrível e espantoso". Mas quem será o personagem do livro de Daniel? Em oNovo Testamento, ele é identificado como "o anticristo" (1 Jo 2.18; 4.3) e "a besta quesaiu do mar" (Ap 13.1). Apesar de apresentada numa linguagem simbólica, apersonagem é literal. Trata-se de um líder mundial poderoso que chamará a atenção dasnações pela sua diplomacia, astúcia e inteligência política.

III. OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)

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Daniel 9:27 começa com o pronome “ele”. Que personagem será esse? O apóstolo Paulo oidentifica como o “o homem do pecado”. É também identificado como “o rei de cara feroz”; “o chifrepequeno” que surgirá do “animal terrível e espantoso”, representando o império romano. De algumanação aonde predominava o império romano surgirá “o príncipe” que “firmará um concerto commuitos por uma semana” (Dn 7:24,25). Esse personagem é, também, identificado na linguagem doNovo Testamento como “o Anticristo” (1João 2:18; 4:3) e como “a Besta que saiu do mar”(Ap 13:1). Opersonagem é apresentado numa linguagem figurada mas a sua existência será literal. Ele será umlíder mundial que chamará a atenção das nações da terra pela inteligência que demonstrará nadiplomacia e na astúcia política. Bem no início do seu governo fará um concerto com Israel por seteanos (Dn 9:27). Mas passados três anos e meio, ele romperá o concerto feito com Israel, e assentaráno Templo para ser adorado como deus (2Ts 2:4). Também, estará em ação o falso profeta, assessorimediato do Anticristo, e será decretada a obrigatoriedade de todos adorarem o Anticristo (Ap 13:12),sob pena de morte (Ap 13:15). Os judeus, também, serão obrigados a adorar o Anticristo, mas como,certamente, muitos se recusarão a fazê-lo, ele mostrará a sua autoridade e força, e começará o quena profecia de Jeremias é chamado de o “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30:7).

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O Anticristo "fará uma aliança com muitos por uma semana (v.27). Note aexpressão "com muitos"! Esta quer dizer que o Anticristo fará uma aliança com Israel,mas de início esta aliança não será unânime entre os judeus. Contudo, o Anticristo teráinfluência suficiente para impor a sua liderança política e, por fim, alcançar o sucesso esua completa aceitação entre os judeus.A força política do Anticristo será reconhecida nos três primeiros anos e meio, isto é, naprimeira metade da última semana, quando a marca desse tempo será um período defalsa paz e harmonia. Em seguida, surgirá um tempo de sofrimento e tamanha afliçãoem todo o mundo. Perseguição, humilhação e morte serão a tônica desse tempo, asegunda fase da Grande Tribulação. Entretanto, e antes de tudo isso ocorrer, a Igrejaserá arrebatada e estará para sempre com Cristo na glória.

III. OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)

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Com base no que foi exposto nos itens anteriores, conclui-se que a septuagésima semanarefere-se ao período da Grande Tribulação (Mt 24:21), que há de vir sobre o mundo (Ap 3:10), e deforma toda especial sobre o povo de Israel, para que se cumpra o restante da profecia de Daniel (Dn12:1-4). É nesse período que o povo de Israel, através do sofrimento, será purificado dos seuspecados. Então cumprir-se-á a profecia de Daniel: “… para fazer cessar a transgressão, para dar umfim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia,e para ungir o santo dos santos“(Dn 9:24). A profecia de Daniel diz que o “príncipe, que há de vir” (Dn9:26) fará um pacto com Israel por sete anos (Dn 9:27). Talvez, o pacto tenha como objetivo agarantia da liberdade de construir o Templo e cultuar a Deus. Os judeus que rejeitaram a Jesus (João1:11), aceitarão o Anticristo (João 5:43). Depois de três anos e meio, o Anticristo romperá o pacto.Ele profanará o Templo, ao assentar-se nele para ser adorado como Deus (2Ts 2:4). Israel não aceitaráa imposição de adorar a outro, senão a Jeová. Ele, então, perseguirá impiedosamente os judeus. Ossofrimentos serão tremendos. Jesus, ao falar destes acontecimentos, aconselha os judeus queestiverem morando em Israel a fugirem para as montanhas (Mtr 24:16). Esta fuga estáprofeticamente descrita em Apocalipse 12:14: ”… e foram dadas à mulher (Israel) as duas asas dagrande águia, para que voasse até o deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo,tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente”. É nesse período que Israel sofrerá “doresde parto” (Is 66:8), a fim de que o remanescente fiel seja gerado. A nação de Israel será perseguida,mas Deus lhe preparará um caminho de fuga - ”E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugarpreparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias“(Ap 12:6).

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Jesus Cristo, o Messias prometido, será revelado quando da sua segunda vindavisível sobre o Monte das Oliveiras (Zc 9.9,10). O Rei aniquilará por completo o poderiodo Anticristo, do falso profeta e do próprio Diabo (Ap 19.19-21) e estabelecerá um reinode paz e harmonia no mundo todo. Esta é uma mensagem de esperança para o nossocoração. Não tenhamos medo, creiamos tão somente! Breve Jesus voltará! Alegremo-nosnesta esperança!

SINOPSE DO TÓPICO (2)Os propósitos da septuagésima semana são revelar ao povo de Deus o "homem do pecado", "a Grande Tribulação" e o tempo da vitória gloriosa do Messias.

III. OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)

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Jesus Cristo, o Messias prometido, se revelará de modo especial na sua vinda pessoal evisível sobre o Monte das Oliveiras (Zc 9:9,10). Ele aparecerá em grande glória, acompanhado dosexércitos celestiais (Ap 19:11-14). Cumprir-se-ão as palavras da Bíblia: “Eis que vem com as nuvens,todo olho o verá” (Ap 1:7). Ele virá e instalará um reino de paz e harmonia no mundo, desfazendo porcompleto o Anticristo, o falso profeta e o próprio Diabo (Ap 19:19-21). Jesus virá acompanhado de suaIgreja, com todos os salvos de todos os tempos. A Noiva, após participar das Bodas do Cordeiro (Ap19:9), aparecerá, agora, como a esposa de Cristo (Ap 21:9). No momento em que Jesus aparecer emglória, Israel estará no auge do sofrimento. Jerusalém encontrar-se-á sob o domínio de muitosexércitos, desejosos de sua destruição. Mas a vinda de Cristo em glória reverterá a situação.Acontecerá algo novo. O Espirito Santo será derramado sobre os judeus, conforme está escrito: “Esobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; eolharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; echorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12:10)A nação de Israel tomará consciência de que aquele Jesus que está vindo em glória é o Messias, oqual seus predecessores rejeitaram e crucificaram. Então, lamentar-se-ão. No momento da vinda deJesus em glória, cumprir-se-á a segunda parte da conhecida profecia acerca do “vale de ossos secos”registrada em Ezequiel 37. A primeira parte desta profecia cumpriu-se, quando da restauração

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nacional de Israel, a partir de 1948. Os ossos se uniram, e Deus sobre eles pôs nervos, carne, pele (Ez37:5-8). O mundo viu com espanto um povo espalhado pelo planeta tornar-se uma nação temida erespeitada em todas as áreas científicas. Mas a Bíblia Sagrada diz que, no primeiro momento, nãohavia neles espírito (Ez 37:8), isto é, Israel ainda não havia se reconciliado com o Senhor. A restauraçãoera apenas a da vida nacional. A segunda parte da profecia cumprir-se-á na vinda de Jesus em glória,pois o Espirito de Deus será derramado sobre eles, e viverão, e por-se-ão de pé um exércitoextremamente grande (Ez 37:10). Neste tempo será cumprido o tempo determinado por Deus: “paraextinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna…” (Dn9:24). Findarão, então, as setenta semanas de Daniel. Desta feita, a visão e a profecia estarão seladas(Dn 9:24). Jesus, então, instalará o Milênio. Israel, agora restaurado, governará com Cristo por mil anos(Ap 20:2,5); será a nação líder, tanto política como espiritualmente. Amém!!

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Vivemos um tempo de incredulidade. Muitos se dizem teólogos, mas negam edesprestigiam as profecias bíblicas. Eles preferem as alegorias ao invés de se debruçaremsobre as Escrituras e estudá-las com fé, graça e humildade. Entretanto, a Igreja não poderejeitar as verdades futuras de nosso Senhor. Portanto, corramos e prossigamos emconhecê-lo mais, sabendo que um dia tudo será desvendado aos nossos olhos.

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"O CONTEXTO DA PROFECIA Daniel entendeu, a partir das profecias de Jeremias, que o exílio na Babilônia

duraria setenta anos (Dn 9.2; Jr 25.11; 29.10). Ele reconheceu que a restauraçãodependia do arrependimento nacional (Jr 29.10-14), de modo que Daniel intercedeupessoalmente por Israel com penitência e petições. Ele orou especificamente pelarestauração de Jerusalém e do Templo (Dn 9.3-19). Aparentemente, Daniel esperava ocumprimento imediato e completo da restauração de Israel com a conclusão docativeiro dos setenta anos. No entanto, a resposta que lhe foi entregue pelo arcanjoGabriel (a profecia dos setenta anos) revelou que a restauração de Israel seriaprogressiva e se cumpriria definitivamente somente no tempo do fim (LAHAYE, Tim;HINDSON (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2004, p.429).

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1. Em relação à profecia de Jeremias, o que Daniel descobriu? R. Ele descobriu que a profecia de Jeremias determinava um tempo de setenta anos de cativeiro para os judeus. Logo este tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao fim.

2. O que a oração intercessória de Daniel demonstrou?R. A oração de Daniel demonstrou uma atitude confessional e de reconhecimento da culpa.

3. Como está dividido o bloco dos versículos 24-27?R. O bloco que forma os versículos 24-27 é profeticamente dividido em três grupos: 1) sete semanas (49 anos); 2) sessenta e duas semanas (434 anos); 3) uma semana (7 anos).

4. Como é identificado o intervalo da "septuagésima semana"?R. Esta última semana refere-se ao período que implicará o advento do Anticristo e o início do tempo de tribulação para Israel.

5. Mencione os propósitos da septuagésima semana.R. Revelar ao povo de Deus o "homem do pecado", "a Grande Tribulação" e o tempo da vitória gloriosa do Messias

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