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Universidade Federal da Grande DouradosPrograma de Pós-Graduação em Educação
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O Projeto Político-pedagógico e o Plano de Desenvolvimento da escola: duas concepções antagônicas de Gestão Escolar – Marília Fonseca
Trabalho realizado na disciplina Estudos em Gestão Educacional, orientado pelo Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
Dourados-MS2011
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Este artigo trata-se de um texto com resgate histórico referente às políticas educacionais acerca do termo qualidade presente nos planos nacionais de educação, desde o primeiro (anos 70) até o último (2001-2010).
Objetivo do artigo é:
compreender como o conceito de qualidade se
configurou nos planos brasileiros
de educação a partir dos anos 1960, ou seja, um resgate
desses planos nas últimas quatro
décadas.
“[...] estes expressam os marcos ideológicos que orientam a política educacional de cada governo” (FONSECA, 2003, p. 155).
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Porém, ela inicia a discussão sobre a educação a partir dos anos 30 – valores democráticos de universalização e igualdade; incentivavam a substituição do conceito estático por um conceito dinâmico; 1931/1932 – Manifesto dos Pioneiros – fundamentação para um futuro PNE.
Constituição de 1934
art. 150 em que os intelectuais detectaram a falta de “unidade de plano” e formularam um “Plano de reconstrução educacional”, propondo essa reconstrução com sentido democrático.
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Atribuía, em seu art. 152, competência ao Conselho Nacional de Educação, organizado na forma da lei, a elaborar o plano para ser aprovado pelo Poder Legislativo, sugerindo ao Governo as medidas que julgasse necessárias para a melhor solução dos problemas educacionais bem como a distribuição adequada de fundos especiais.
Fonseca (2003), utiliza alguns autores para sua discussão teórica, sendo eles:
Bia Horta (1982)
Schwartzman et
al (1984)
Saviani (2007)
Vieira (2007)
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• Preparação do sujeito para o exercício da cidadania e da ética profissional.
• Preparação e introdução do sujeito como produtor-consumidor.
• Noção do direito individual do sujeito e exigência da participação do Estado.
A variação dos sentidos e funções do termo qualidade seria segundo Fonseca (2003):
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Elabora um percurso cronológico historicamente sobre as políticas educacionais brasileiras:
Governo democrático
Kubitschek (1956-1961)
Educação e economia são análogas, com mobilização de
educadores, estando a educação atrelada aos planos econômicos e o PNE
com enfoque no mercado de
trabalho.
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Década de 70 e 80
ações políticas visando ênfase nos
aspectos organizacionais
(meios), organizações das
ações por projetos prioritários e
campanhas de caráter transitório, criação de grupos-
tarefa e participação de empresas
privadas e governamentais de
consultoria no processo de
modernização administrativa.
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Década de 70
Programas educacionais elaborados pela
Administração por Objetivos, cria-se o I
Plano Setorial de Educação (Carta com 33 projetos – dentre esses
o MOBRAL e CIEE), anulação da
manifestação contraria/projetos
fragmentados e sem impactos, com
movimentos nacionais e internacionais influenciando na
agenda educacional e tendo a transição do
governo militar para o civil: uma escola
privada como escola de qualidade – nessa
época, o sinônimo de qualidade é a escola
privada.
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O segundo plano setorial
visando a busca por ações democráticas e o terceiro plano setorial
prossegue com as ações democráticas visando as especificidades de cada grupo social, com a formação antecipada para o trabalho
Contextualiza sobre os planos de educação, logo:
Segundo Fonseca (2003), a caracterização dos planos educacionais estabelecidos até então foi a adoção da ideologia dos governos estabelecidos, adaptação da estrutura e os conteúdos do ensino à divisão econômica do trabalho e das classes sociais.
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O I plano de desenvolvimento da nova república (integrado ao plano setorial de educação e cultura 86-89) – elencava metas para superar o déficit educacional e o MEC executava os programas financiados pelo Banco Mundial. O MEC com o BM estendem a avaliação da totalidade do sistema educacional.
Década de 90 – Governo Collor
Plano de ação/qualidade
social da educação com políticas
públicas educacionais se
caracterizando como provimentos de
insumo educacionais, com
definição de qualidade: objetivos
educacionais que possam ser mensurados
quantitativamente.
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Os planos elaborados no período da Nova República e do governo Collor – pouco impacto no cenário educacional nacional.
Plano decenal de Educação para Todos
com viés democrático,
apoderando-se com conteúdo doutrinário e metas quantitativas
do Fórum Internacional.
O PNE e a perspectiva da produtividade da década de 90 – Acontece a Reforma do Estado com Plano Plurianual do MEC (com lógica de administração gerencial, qualidade: eficiência da gestão e organizado processo de avaliação externa); Lógica dos mandatos de FHC (ampliação de ofertas do EF e exigência de qualificação: reforma do EM); Elaboração do PNE (2001) – construção do executivo, legislativo e setores reivindicativos e a construção não polarizada.
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–
1998 –Fundescola
Governo eleito (2003-2007)
PDE
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Fonseca (2003) finaliza seu texto que: ao inaugurar-se o novo momento institucional brasileiro, é de se esperar que as instâncias decisórias do governo não se apeguem ao simplismo de justificar a cooperação externa como uma fonte alternativa de recursos para cobrir as necessidades da área social. Não há mais desculpas para que acordos internacionais sejam firmados, sem a devida avaliação de seus custos financeiros e de suas conseqüências para a educação brasileira.