Prof. Ms. Ednelson F. da SilvaJornalista

Formação Acadêmica:

Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo; Pós-graduação em Comunicação, Novas Tecnologias e Educação; Mestrado em Linguística Aplicada, com linha de pesquisa em Análise de Discurso.

Experiência profissional:

Trajetória construída no rádio, com atuação em produção e apresentação de programas jornalísticos; reportagens, atuação em equipes de esportes. Passagens pelas rádios Costa Azul, Difusora, Bandeirantes São Paulo, Piratininga, Guaratinguetá e FM Unitau. Em campanhas eleitorais, atuação em locução, produção e apresentação de programas radiofônicos eleitorais; também, coordenação de equipes para produção de programas eleitorais para o rádio, e assessoria de imprensa, desde 1992.

Seis campanhas eleitorais para prefeito e uma campanha eleitoral para Deputado Federal. Mediador de debate produzido pela Unitau, em parceria com a TV Câmara, em 2008, em Taubaté. Atualmente, diretor da Vincere Comunicação.

Mesmo as empresas pequenas precisam ter um porta-voz bem qualificado na comunicação. E o que isso significa? Preparar-se para falar em público e com a mídia.

media training = “treinamento antigafe”

É um treinamento prático feito por jornalistas a seus assessorados que visa otimizar o desempenho daqueles que falam em nome das instituições. O trabalho oferece informações que vão desde como se comportar diante de profissionais da imprensa até em como potencializar os contatos com formadores de opinião. O objetivo principal da prática é primar pela boa imagem da instituição/pessoa.

O Media Training não ensina apenas a falar com poder de síntese ou a olhar diretamente para a câmera. O conteúdo dos cursos ensina truques para conduzir uma entrevista e indica como agir diante dos repórteres e como usar estatísticas e gráficos como dados, entre outros temas. Os treinamentos sempre têm exercícios práticos, em que se fazem simulações de entrevistas.

Uma pesquisa da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) revela que as cem maiores empresas brasileiras já fizeram Media Training com seus diretores. Há instituições que chegam a pagar R$ 20 mil por um dia de curso para até cinco pessoas, investimento que inclui treinamento com repórteres em atividade em telejornais, com direito a estúdio e cinegrafista.

• Linguagem oral;

• Poder de penetração;

• Mobilidade, tanto para quem transmite , quanto para quem recebe;

• Autonomia, que permitiu a individualização da audiência;

• A sensorialidade, que permite a criação do “diálogo mental” com o emissor;

• Mas principalmente o imediatismo e a instantaneidade.

(Ortriwano, 1985)

• Só perde para a TV como fonte de informação;

• Nós temos emissoras de pequeno e médio portes na região;

• Equipes pequenas;

• Poucas possuem estrutura;

• Atrelamento político e dependência do poder público.

Desde sua criação, o rádio vem sendo instrumentalizado para fins políticos.

•Primeira transmissão de rádio no Brasil foi um pronunciamento presidencial;

•O veículo foi usado por Mussolini, na Itália, em 1925; por Franklin D. Roosevelt, em 1933, nos Estados Unidos; por Hitler, em 1933, na Alemanha; e por Getúlio Vargas, por toda a década de 30, no Brasil;

•Foi importante também na Revolução Constitucionalista de 1932 e no Golpe Militar de 1964.

•O rádio também pode ser um grande aliado para empresas e empresários.

A entrevista deve ser considerada uma troca de conhecimentos entre entrevistador, entrevistado e ouvinte. As entrevistas são classificadas em:

• Noticiosa

• Opinião

• Com personalidade

• Grupo ou enquete

• Coletiva

E podem se dividir em:

Entrevista ao vivoRapidez, objetividade, pensamento

rápido

Entrevista gravadaObjetividade, calma, pensamento

elaborado

• O estilo individual, a empatia e as qualificações do entrevistador;

• As posições, o grau de informação e a representatividade do entrevistador;

• O tempo de preparação;

• A forma de transmissão;

• O tipo de assunto;

• Estilo e o público da emissora.

• Beba bastante água;• Evite ingerir bebidas alcoólicas , que lesam

as pregas vocais;• Evite gritar e tossir;• Não fume, pois a fumaça irrita a mucosa da

laringe, acumulando secreções nas pregas vocais;

• Evite o ar-condicionado, pois provoca o ressecamento das mucosas;

• Evite o consumo de leite e seus derivados, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal;

• Procure ingerir alimentos fibrosos, como a maçã, que agem limpando a boca e a faringe;

• Procure se vestir o mais confortável possível, para que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório.

Não use tom estridente, não fale alto demais e nem tão baixo que dê impressão de desânimo e pouco caso. Faça de conta que está conversando numa roda de amigos. Fale claro, calmo e natural.

A respiração também é algo importante. Cuidado com a respiração ofegante e repetida. Guie seu coração, fazendo-o não ficar acelerado. Tenha nele o seu termômetro. Se você falar calmo, se respirar silenciosamente e nos fins dos períodos, terá falado bem.

Rotação da língua no vestíbulo da boca

Empurrar a língua contra a bochecha

Vibrar a língua e os lábios

Fazer bico como se fosse dar um beijo

Rodar o pescoço em todas as direções

Abrir a boca 20x

• Simples;

• Sintética;

• Com o uso da repetição para reforçar pensamentos e opiniões.

• Conhecer o estilo do entrevistador (gaiato, sério, durão, inteligente);• Acompanhar a fala do entrevistador;• Ficar atento ao tempo do rádio e o tempo da entrevista;• Se preparar bem sobre o assunto tratado;• Buscar sempre conduzir a entrevista;• Ser respeitoso;• Se colocar no lugar do público;• Conversar com o entrevistador;

• Saber se posicionar em coletiva;• Saber que ninguém é obrigado a dar a entrevista, mas se aceitou...•Cuidado com o tamanho da resposta;• Uma resposta de cada vez;• Saber lidar com o improviso;• Sobre o problema, atentar para a solução e frisá-la, sempre;

• Receber bem a imprensa;• Rapidez no retorno, o tempo do rádio é diferente;• Saber o que, e para quem falar;• Não se descontrolar diante das ciladas da imprensa;• Não privilegiar jornalista ou veículos de comunicação;• Não falar extraoficialmente;• Não mentir;• Não tratar coisas importantes ao telefone;

• Não se irritar;• O repórter vai querer direcionar a entrevista, cuidado, tente dar o rumo que interessa a você;• Saber o que, e para quem falar;• O cliente precisa entender que estar acompanhado de profissional é muito importante;• Olhar para quem estiver perguntando;• Em coletiva, ser rápido para o que interessar;

• Não permitir que o repórter coloque palavras em sua boca, pois é normal repórter direcionar resposta.;• Não entrar no jogo do repórter e repetir versões, ou palavras hostis e negativas ditas por ele;• Saber o que, e para quem falar;• Não ligar para o jornalista para reclamar da matéria e da edição.

Ficar bem atento à pergunta; falar alto e claro; dar respostas curtas; mostrar atenção, interesse. A prontidão de raciocínio, a frieza, o controle emocional são indispensáveis, principalmente se o entrevistado é um político em evidência, ou alguém que tem aparecido nos jornais sobre assunto controvertido

FERRARETTO, L. Ar. Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001.

HERNANES, NILTON: A Mídia e seus truques: o que o jornal, revista, TV, rádio e internet fazem para captar a atenção do público. São Paulo: Contexto, 2006.

MCLEISH, ROBERTO: Produção de Rádio, um guia abrangente de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.

ORTRIWANO, G. S. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.