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Processo Educativo: Desenvolvimento e Aprendizagem Tema: Métodos e Modelos de Ensino Prof. Doutor Feliciano H. Veiga Alunos: João Mourato Nº13130 Nelson Barra Nº12617 Sprinthall, A., Sprinthall, C. (s.d.). Psicologia Educacional Uma Abordagem Desenvolvimentista.

Métodos e Modelos de ensino

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Apresentação referente aos Métodos e Modelos de Ensino enquadrada na actividade curricular da u.c. de Processo Educativo: Desenvolvimento e Aprendizagem (PEDA)

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Processo Educativo: Desenvolvimento e Aprendizagem

Tema: Métodos e Modelos de Ensino

Prof. Doutor Feliciano H. Veiga

Alunos: João Mourato Nº13130 Nelson Barra Nº12617

Sprinthall, A., Sprinthall, C. (s.d.). Psicologia Educacional Uma Abordagem Desenvolvimentista.

Sumário

Educação/Ensino Eficácia no Ensino

Métodos e

Modelos Ensino

Síntese FinalBibliografia/Questões

Educação/Ensino

“Educação é o que resta depois de ter

esquecido tudo o que se aprendeu na Escola”

- Albert Einstein

Educação/Ensino

“Instruir alguém numa matéria não é levá-lo a armazenar resultados na mente, mas sim

ensiná-lo a participar no processo que torna possível a obtenção do conhecimento:

ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas, mas para fazer o estudante

pensar por si mesmo.”

- Jerome Bruner

Educação/Ensino

“A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria

do conhecimento posta em prática”

- Paulo Freire

A Eficácia no Ensino teve a sua génese com

aplicação de técnicas de estatística a uma compilação

de mais de 2000 estudos na área da educação por

parte de Herbert Walberg.

A partir dos estudos compilados por Wellberg foi

possível identificar os principais factores associados

a um Ensino Eficaz:

Eficácia no Ensino

Eficácia no

Ensino: 2

Grandes

Dimensões

Interacção

Professor -

Alunos

O

Professor

Eficácia no

Ensino

(Professor)

Tempo deAprendizagem

Uso doReforço

Perguntas de Ordem superior

Moral da Sala de aula

Indícios eInformação retroativa

AprendizagemCooperativa

OrganizadoresPrévios

Planificação da aula

Tempo de

Aprendizagem

Académica

(Efectiva)

Gestão do Tempo

Disciplina

Ordem na Sala de Aula

Sequência de conteúdos

Uso do

Reforço

Reforço Verbal e Não Verbal

O Elogio e as suas implicações

Os bons professores dão indícios aos alunos como forma de os ajudar a chegar à solução

Tempos de Espera

“Feedback” ao trabalho/aprendizagem do aluno

Índicos e

Informação

Retroactiva

Aprendizagem

Cooperativa

Maior relação de afinidade com a Aprendizagem que se despoleta e estrutura em modo cooperativo.

Método de Ensino Indirecto

Empatia para com o professor

Componente sentimental do aluno

Proporcionar um Ambiente Amigo do Aluno e da sua Aprendizagem

Moral da Sala

de Aula

É a Forma e Carga Intelectual a ela associada que definem a categoria de uma Pergunta: Simples ou de “Ordem Superior” Tempo de Espera (Frágil equilíbrio entre o Tempo de Espera e a Densidade Cognitiva da Resposta)

Evitar SEMPRE que possível o jogo trivial da Pergunta-Resposta

É a Forma e Carga Intelectual a ela associada que definem a categoria de uma Pergunta: Simples ou de “Ordem Superior”

Perguntas de

“Ordem Superior”

Organizadores avançados e os cuidados a eles associados

Transferência significativa da aprendizagem

Apela aos conhecimentos prévios do aluno ao mesmo tempo que despoleta o processo de ensino-aprendizagem

Organizadores

Prévios

Eficácia no

Ensino

(Interacção

Professor -

Alunos)

Comportamento

Não Verbal

Sensibilidade às

Diferenças

Interculturais

Comunicação

de Expectativas

Correlação clara entre ocomportamento não verbal doprofessor e a atmosfera em sala deaula

O tom de voz, a expressão facial, apostura, a forma como lida com oespaço em sala de aula, etc… é tãoou mais importante que o conteúdoverbal (Percepção Não Verbal doProfessor)

75% a 90% do impacto de uma

mensagem é transmitida não

verbalmente

Comportamento

Não Verbal

Professor deverá ser sensível aocomportamento incongruente do alunoou alunos devendo ajustar o seumétodo de ensino às especificidadesdessas mesmas culturas

“Alguns comportamentos não verbais

poderão ter um significado diferente

em diferentes culturas”

Diferenças

Interculturais

Transmissão “clara” à turma e de formamais pessoal ao aluno dasExpectativas que se Têm para comEstes. Directrizes essas que mais tardepoderão e deverão assumir formasNão Verbais

Evitar a todo o custo a adesão rígida

a uma estratégia de ensino que

tenderá a influenciar de forma

artificial o método de ensino-

aprendizagem

Comunicação de

Expectativas

Autores: Flanders vs. Wallberg

- Faz palestras

- Dá instruções claras

- Faz perguntas

- Elogia ou encoraja

- Aceita e constrói as ideias

dos alunos

- Aceita sentimentos

Flanders

Ensino Eficaz:

- Tempo de aprendizagem

académica

- Uso do Reforço

- Indícios e Informação

Retroactiva

- Aprendizagem Cooperativa

- Moral da Sala de Aula

- Perguntas de “Ordem

Superior”

- Organizadores Prévios

Walberg

Métodos de Ensino

Ensino directo

Ensino directo

o Fundamentos Teóricos

Aprendizagem social assente nas teorias comportamentais e de

processamento da informação.

o Professor

Figura central da sala de aula;

Ideal ao cumprimentos de padrões e objectivos pré-determinados;

Aprendizagem fundamentada no modelo rígido do Transmissor-

Receptor sendo a dinâmica em sala de aula dominada por este.

o Alunos

Papel passivo em sala de aula;

Ler ou ouvir o professor com base nas indicações deste.

Vamos

falar de…

“Todos os fenómenos que ocorrem

por meio de experiência directa

também podem ocorrer de forma

vicariante – com a observação de

outras pessoas e das consequências

para elas” – Albert Bandura

Métodos de Ensino

Ensino directo

Ensino directo o Avaliação

Métodos tradicionais de avaliação;

Avaliação sumativa onde o peso da avaliação formativa tende a

não ser excessivamente importante.

o Planificação

Ideal ao cumprimento estrito das metas e objectivos curriculares.

Rígida e estruturada.

o Público-Alvo

Ideal para crianças ou públicos cuja abstracção não se encontre

plenamente desenvolvida;

Ensino básico (1º, 2º e 3º Ciclos);

Ensino ideal pressupõe uma mistura de métodos.

Vamos

falar de…

“Todos os fenómenos que ocorrem

por meio de experiência directa

também podem ocorrer de forma

vicariante – com a observação de

outras pessoas e das consequências

para elas” – Albert Bandura

Métodos de Ensino

Ensino Indirecto

Ensino Indirecto o Fundamentos Teóricos

Teorias cognitivas e construtivistas.

o Professor

Tutoria do professor;

Envolve e estimula os alunos a participarem no seu processo de

ensino-aprendizagem;

Promoção da autonomia nos alunos.

o Alunos

Papel activo do aluno em sala de aula;

Interacções frequentes aluno – professor e aluno – aluno;

Aprendizagem alicerçada na participação em actividades de

grupo e na resolução de problemas.

Livre arbítrio à criatividade e imaginação.

Cooperar

em Grupo..

“Instrução, é consequência de um

processo de um processo de viver e

não uma preparação para a vida

futura” – John Dewey

Métodos de Ensino

Ensino Indirecto

Ensino Indirecto o Avaliação

Carácter eminentemente formativo podendo haver coexistência

com períodos de avaliação sumativa;

Gradual e ao longo dos tempos lectivos;

Avaliação de desempenho.

o Planificação

Flexível mas estruturada;

Gestão rigorosa da planificação para cumprir metas e objectivos

curriculares.

o Público-Alvo

Ensino básico (3ºCíclo) e secundário;

Ensino universitário e Adultos no geral;

Ensino ideal pressupõe uma mistura de métodos.

Cooperar

em Grupo..

“Instrução, é consequência de um

processo de um processo de viver e

não uma preparação para a vida

futura” – John Dewey

Modelosde ensino

“Consistem em grupos de

estratégias logicamente

consistentes com um determinado

conjunto de pressupostos sobre o

modo através do qual os alunos

aprendem melhor”

Ensino Expositivo

Modelosde ensino

Instrução direta

Ensino dos conceitos

Aprendizagem cooperativa

Aprendizagem baseada em

problemas

Discussão em sala de aula

Ensino Expositivo

Adequado para ajudar

os alunos a adquirirem

conhecimento declarativo

Modelosde ensino

Instrução direta

Adequado para ajudar os alunos a

adquirirem conhecimentos ou competências processuais

Modelosde ensino

Ensino dos conceitos

Adequado para ajudar os alunos a

desenvolverem um conhecimento conceptual e competências de

pensamento de ordem superior

Modelosde ensino

Aprendizagem

cooperativa

Adequado para ajudar os alunos a

cooperarem em interdependência para um objetivo comum

Modelosde ensino

Aprendizagem

baseada em problemas

Adequado para ajudar os alunos a

desenvolverem métodos de estudo e pesquisa. Ajuda os alunos a serem

mais autónomos

Modelosde ensino

Discussão

em sala de aula

Adequado para ajudar os alunos a

desenvolverem a capacidade de raciocínio e de argumentação

Modelosde ensino

Ensino expositivo

Modelosde ensino

Teoria da aprendizagem social

Teoria da aprendizagem comportamental

Teoria de processamento da informação

Teorias cognitivistas

Teorias construtivistas

Ensino dos conceitos

Aprendizagem cooperativa

Discussão em sala de aula

Instrução direta

Aprendizagem baseada em

problemas

Modelos de Aprendizagem

Cooperativa

Modelos de Ensino

Expositivo

Esquema do Ensino

o O ensino para ser eficaz deverá ser estruturado e aplicado à luz

dos mais recentes métodos e modelos de ensino;

o Os métodos e modelos de ensino aplicados na prática

profissional podem e devem variar consoante o contexto e

ambiente escolar;

o O ensino deverá pelo menos em parte descentralizar-se da

figura central do professor para os alunos (Ensino Indirecto);

o Independentemente das metodologias empregues o foco e

ênfase do professor devem apontar para a individualidade do

aluno face à colectividade da turma.

Síntese da

Apresentação

Questões

o Veiga, Feliciano H. (2013) (Coordenador). Psicologia da

Educação. Teoria, Investigação e Aplicação. Envolvimento dos

alunos na escola. Ensinar para a Aprendizagem Escolar, 12,

495 – 542

o Arends, Richard I. (2008) Aprender a ensinar (7ªEdição).

Modelos de ensino interactivo centrados no professor, Parte 3,

251 – 337. Modelos de ensino interactivo centrados no aluno,

Parte 4, 339 - 472

Referências

Bibliográficas