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Métodos científicos Grupo: Edézio, Fábio, Igor, Isaac, Jadde, Ramiza e Rodolpho.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

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Métodos científicos

Grupo: Edézio, Fábio, Igor, Isaac, Jadde, Ramiza e Rodolpho.

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Conceito de método Uma ciência é caracterizada pela utilização de

um ou mais métodos científicos, no entanto nem todo ramo de estudo que aplicam esse método são ciências.

Logo podemos concluir que, a utilização de métodos científicos não é exclusividade da ciência, mas não há ciência sem métodos científicos.

Desta maneira podemos definir método como o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, permiti alcançar o objetivo.

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Desenvolvimento

histórico do método A vontade de descobrir e de explicar os eventos da

natureza vem desde os primórdios da humanidade, na época as duas principais questões referiam-se a força da natureza e a morte, varias hipóteses foram criadas, mas logo veio o conhecimento religioso para explicar tais acontecimentos, então o caráter sagrado das leis, da verdade e do conhecimento como explicações sobre o homem e o universo determina uma aceitação sem critica dos mesmos.

O conhecimento filosófico por seu lado voltasse para a investigação racional. Através da compreensão da forma e das leis da natureza.

Com esses dois conhecimentos aliados, o homem conseguiu se orientar em relação as preocupações relacionadas ao universo.

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Desenvolvimento

histórico do método Apenas no século XVI que começou a existir linhas de

pesquisas sobre tais questões, embasado em maiores garantias e na procura real do conhecimento. Onde através da observação cientifica aliada ao raciocínio, era tentado explicar os acontecimentos.

Com o passar dos tempos, muitas modificações foram feitas nos métodos já existentes e foram criados novos métodos, onde mais adiante os tipos de métodos serão citados.

Para um método ou a teoria da investigação, segundo Bunge, alcançar seus objetivos, é preciso cumprir os seguintes passos:

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Desenvolvimento

histórico do método A - Descobrimento do problema: Devesse verificar se

o problema está claro, caso não esteja passe para próxima etapa, caso esteja passe para a subsequente (“c”).

B - Colocação precisa do problema: Nesta etapa é preciso esmiuçar melhor o problema, para que ele fique claro o bastante para seu estudo.

C - Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema: É a etapa onde você ira reunir todos os seus conhecimentos e as ferramentas possíveis para resolver o problema.

D - Tentativa de solução do problema com o auxíio dos meios identificados: Se sua tentativa obtiver sucesso passe para etapa subsequente, caso fracasse passe para próxima etapa.

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Desenvolvimento

histórico do método E - Invenção de novas ideias: Deverá estudar mais e adquirir

mais instrumentos para a resolução do problema em questão. F - Obtenção de uma solução: Com a ajuda do conhecimento

e as ferramentas reunidas ira achar a solução para o problema (EXATA OU APROXIMADA).

G - Investigação das consequências da solução obtida: Será preciso um estudo das consequências da sua solução.

H - Prova ou comprovação da solução: Será a comprovação da sua solução na pratica, caso o resultado seja satisfatório a pesquisa é dado com concluída, caso não, passe para a próxima etapa.

I - Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta: Ou seja, você terá que verificar todas suas teorias e hipóteses formuladas, ate achar o possível erro de sua solução, logo será o recomeço de um novo ciclo de investigação.

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Método indutivo

Indução é um raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, suficientemente

constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.

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Método Indutivo Ou seja, seu objetivo é levar conclusões com

um conteúdo mais amplo quando comparadas a premissas que se basearam inicialmente.

Importante salientar que, tanto o argumento dedutivo quanto o indutivo estão fundamentadas em premissas. No entanto, o primeiro, as premissas verdadeiras levam á conclusão inevitavelmente verdadeira, já no segundo conduzem apenas conclusões prováveis .

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Método IndutivoExemplos: EX1

O corvo 1 é negro. (Caso Particular)O corvo 2 é negro. (Caso Particular)O corvo 3 é negro. (Caso Particular) O corvo n é negro. (Caso Particular)(todo) corvo é negro. (Verdade Geral)

EX2Cobre conduz energia. (Caso Particular)Zinco conduz energia. (Caso Particular)Cobalto conduz energia. (Caso Particular)Ora, cobre, zinco e cobalto são metais. (Caso

Particular)Logo, (todo) metal conduz energia. (Caso Particular)

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Conclusões sobre o método

indutivo De premissas que encerram informações acerca de casos ou

acontecimentos observados, passa-se para uma conclusão que contém informações sobre casos ou acontecimentos não observados;

Passa-se pelo raciocínio, dos indícios percebidos, a uma realidade desconhecida por eles revelada;

O caminho de passagem vai do especial ao mais geral, dos indivíduos às espécies, das espécies ao gênero, dos fatos às leis ou das leis especiais às leis mais gerais;

a extensão dos antecedentes é menor do que a da conclusão, que é generalizada pelo universalizante "todo", ao passo que os antecedentes enumeram apenas "alguns“ casos verificados;

quando descoberta uma relação constante entre duas propriedades ou dois fenômenos, passa-se dessa descoberta à afirmação de uma relação essencial e, em consequência, universal e necessária, entre essas propriedades ou fenômenos.

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A Indução se realiza

em 3 etapas1.Observação dos fenômenos: São observados

os fatos ou fenômenos e posteriormente analisados, com a finalidade de descobrir as causas de sua manifestação.

2.Descoberta da relação entre eles: Usa-se a comparação para aproximar os fatos ou fenômenos, com a finalidade de descobrir a relação constante que existe entre eles.

3.Generalização da relação: nessa última etapa generalizamos a relação encontrada na precedente, entre os fenômenos e fatos semelhantes, muitos dos quais ainda não observamos (e muitos inclusive inobserváveis).

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Exemplo

Observo que Pedro, José, João etc. são mortais; verifico a relação entre ser homem e ser mortal; generalizo dizendo que todos os homens são mortais:

Pedro, José, João ... são mortais.Ora, Pedro, José, João ... são homens.Logo, (todos) os homens são mortais.ou,O homem Pedro é mortal.O homem José é mortal.O homem João é mortal.(todo) homem é mortal.

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Observações

Para não cometer equívocos é necessário certificasse de que é verdadeiramente essencial a relação que se deseja generalizar;

Assegurar-se de que os fatos ou fenômenos sejam idênticos;

Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos ou fenômenos, pois a ciência é primordialmente quantitativa tendo um tratamento objetivo , matemático e estatístico.

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Formas de indução

A indução apresenta duas formas: Completa ou formal, estabelecida por

Aristóteles. Ela não induz de alguns casos, mas de todos, sendo que cada um do elementos inferiores é comprovado pela experiência.

Exemplo: Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo têm 24 horas.Ora, Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo são dias da semana.Logo, todos os dias da semana têm 24 horas.

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Incompleta ou científica, criada por Galileu e

aperfeiçoada por Francis Bacon. Fundamenta-se na causa ou na lei que rege o fenômeno ou fato, constatada em um número significativo de casos, mas não em todos.

Exemplo: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno não tem brilho próprio.Ora, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são planetas.Logo, todos os planetas não têm brilho próprio.

Formas de indução

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Formas de induçãoPara Souza, a força indutiva dos argumentos por enumeração tem como justificativa os seguintes princípios:a) Quanto maior a amostra, maior a força indutiva do

argumento;b) Quanto mais representativa a amostra, maior a força

indutiva do argumento;Casos em que problemas de amostra interferem na legitimidade da interferência:- Amostra Insuficiente: ocorre a falácia da amostra insuficiente quando a generalização indutiva é feita a partir de dados insuficientes para sustentar a generalização.- Amostra Tendenciosa: a falácia da estatística tendenciosa ocorre quando uma generalização indutiva se baseia em uma amostra não representativa da população.

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Método dedutivo

É a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de

determinada premissa.

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Diferença dos

Métodos

DEDUTIVOSI. Se todas as premissas são

verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.

II. Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.

INDUTIVOSI. Se todas as premissas são

verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira.

II. A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas.

Portanto é um argumento no qual a forma lógica válida garante a verdade da conclusão se as premissas forem verdadeiras.Segundo Salmon (1978:30-1), as duas características básicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos são:

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Exemplo Método

DedutivoDEDUTIVO

Todo mamífero tem um coração.Ora, todos os cães são mamíferos.

Logo, todos os cães têm um coração.

INDUTIVOTodos os cães que foram observados tinham um

coração.Logo, todos os cães têm um coração.

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Características dos

Métodos Característica I: No argumento dedutivo, para

que a conclusão "todos os cães têm um coração" fosse falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas: ou nem todos os cães são mamíferos ou nem todos os mamíferos têm um coração. Por outro lado, no argumento indutivo é possível que a premissa seja verdadeira e a conclusão falsa: o fato de não ter, até o presente, encontrado um cão sem coração, não é garantia de que todos os cães têm um coração.

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Características dos

Métodos Característica 2: Quando a conclusão do argumento

dedutivo afirma que todos os cães têm um coração, está dizendo alguma coisa que, na verdade, já tinha sido dita nas premissas; portanto, como todo argumento dedutivo, reformula ou enuncia de modo explícito a informação já contida nas premissas. Dessa forma, se a conclusão, a rigor, não diz mais que as premissas, ela tem de ser verdadeira se as premissas o forem. Por sua vez, no argumento indutivo, a premissa refere-se apenas aos cães já observados, ao passo que a conclusão diz respeito a cães ainda não observados; portanto, a conclusão enuncia algo não contido na premissa. É por este motivo que a conclusão pode ser falsa, pois pode ser falso o conteúdo adicional que encerra, mesmo que a premissa seja verdadeira.

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Classificação dos

Métodos Dois exemplos, também tomados de Salmon,

ilustram sua aplicação significativa para o conhecimento científico:

A relação entre a evidência observacional e a generalização científica é de tipo indutivo. As várias observações destinadas a determinar a posição do planeta Marte serviram de evidência para a primeira lei de Kepler, segundo a qual a órbita de Marte é elíptica.

Por sua vez, os argumentos matemáticos são dedutivos.

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Argumentos Condicionais

Dentre as diferentes formas de argumentos dedutivos, as duas que são mais encontradas são “afirmação do antecedentes” e a denominada “negação do consequente”.

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Afirmação do Antecedente

Denomina-se "afirmação do antecedente", porque a primeira premissa é um enunciado condicional, sendo que a segunda coloca o antecedente desse mesmo condicional. A conclusão é o consequente da primeira premissa.

Ex.: Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado.

José tirou nota inferior a 5.José será reprovado.

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Negação do

Consequente A denominação de "negação do consequente",

para este tipo, deriva do fato de que a primeira premissa é um condicional, sendo a segunda uma negação do consequente desse mesmo condicional.

Ex.:Se a água ferver, então a temperatura alcança 100°.

A temperatura não alcançou 100°.Então, a água não ferverá.

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Métodohipotético-dedutivo

Este método é uma das formas mais clássicas e importantes do método científico. Foi consagrado pela

filosofia e pela ciência ocidental e fixou-se no cotidiano e de muitas pessoas que se dedicam à produção do

conhecimento científico.

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Karl Raimund PopperFoi um filósofo da ciência, austríaco, naturalizado

britânico. É considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a tematizar a ciência.

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Segundo Popper:

Métodohipotético-dedutivo

P1 TT EE P2 - Problema observadoTT - Teoria-tentativaEE - Eliminação de erro - Novos problemas“Eu gostaria de resumir este esquema dizendo que a ciência começa e termina com problemas.”

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Popper teve como influência o pensamento de Descartes, buscando recuperar a discussão do que é científico a partir da linguagem matemática . Em 1975, definiu o método científico como modo sistemático e cíclico de explicar um grande número de ocorrências . Estabeleceu o método hipotético-dedutivo como um método que procura um solução, através de tentativas e eliminação de erros.

Métodohipotético-dedutivo

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As etapas do método podem ser expressa da

seguinte maneira:

Popper e a investigação: A metodologia hipotética-

dedutiva

OBSERVAÇÃO

PROBLEMA

CONJECTURAS

FALSEAMENTO

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A observação não é feita no vácuo. Tem papel

decisivo na ciência, mas toda observação é precedida por um problema, uma hipótese ou algo teórico.

A observação é a identificação da área de interesse da investigação e com a formulação do problema em termos mais genéricos.

Fenômenos observáveis

primários

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É onde se formula uma ou mais hipóteses a

partir das teorias já existentes. Para os empiristas, em primeiro lugar deve-se observar a realidade após o que se deve formular um determinado problema. Ou seja, os problemas surgem com a vivência e experiência da realidade prática. Toda investigação nasce de algum problema teórico/prático observado. Este dirá o que é relevante ou irrelevante observar, os dados que devem ser selecionados. Esta seleção exige uma hipótese, conjectura e/ou suposição, que servirá de guia ao pesquisador.

Problema

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Formulado o problema deve-se, então,

estabelecer uma solução para ele a partir de dedução de consequências na forma de preposições passíveis de teste. “Se... Então”.

Verificando-se que o antecedente ("se") é verdadeiro, também o será forçosamente o conseqüente ("então"), isto porque o antecedente consiste numa lei geral e o conseqüente é deduzido dela.

A conjectura é lançada para explicar ou prever aquilo que despertou nossa curiosidade intelectual ou dificuldade teórica e/ou prática.

Conjectura

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Exemplo: Se - sempre que - um fio é levado a suportar um peso que excede àquele que caracteriza a sua resistência à ruptura, ele se romperá (lei universal); o peso para esse fio é de um quilo e a ele foram presos dois quilos. Deduzimos: este fio se romperá .

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Nesta etapa realizam-se os testes que

consistem em tentativas de falseamento, de eliminação de erros. Um dos meios de teste, que não é o único, é a observação e experimentação. Consiste em falsear, isto é, em tornar falsas as conseqüências deduzidas ou deriváveis da hipótese.

Falseamento

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Mário Augusto BungeÉ um físico, filósofo da ciência e humanista argentino,

defensor do realismo científico e da filosofia exata.

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Segundo Bunge: O método científico é falível, o qual

produz a impossibilidade de estabelecer regras permanentes, além disso o método científico não produz automaticamente o saber, senão que leva todo um processo de investigação que trata de compreender a variedade de habilidades e de informações. Bunge propôs o seguinte esquema:

• Colocação do problema: Reconhecimento dos fatos, descoberta do problema, e formulação do problema;

• Construção do modelo teórico: Seleção de padrões pertinentes, invenção de hipótese centrais (tradução a uma linguagem matemática, enunciado de leis);

Métodohipotético-dedutivo

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Dedução de técnicas particulares: Busca de suportes

racionais e empíricos;

Teste das hipóteses: Desenho da prova, execução da prova, elaboração dos dados, inferência da conclusão;

Introdução das conclusões na teoria: Comparação das conclusões com as predições, reajuste do modelo se necessário e sugestões para trabalhos posteriores;

Métodohipotético-dedutivo

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A ciência para que seja considerada como tal

deve ser verificável, no entanto nem toda a informação é verificável, o não verificável são definições nominais e afirmações sobre fenômenos naturais; em definitiva a verificação torna mais exato o significado.

Métodohipotético-dedutivo

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1. Observação - Realidade Empírica 2. Formulação vaga do problema 3. Observação Científica - Revisão da literatura e informação 4. Formulação Rigorosa do Problema 5. Desenvolvimento de Hipóteses - Elaboração do Design de Investigação (Sujeitos+Variáveis) - Hipóteses e respectivas previsões 6. Apresentação dos Resultados - Interpretação e análise dos dados recolhidos - Testabilidade e Falsicabilidade (ou não) das hipóteses 7. Discussão dos resultados - Confronto com a literatura existente - Resposta ao problema formulado 8. Contributo original para a ciência

Estrutura para investigação utilizando a metodologia hipotético-

dedutiva

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Método dialético

A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da

realidade.

Page 42: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

É o conjunto das atividades sistemáticas e

racionáis que, com maior segurança e economia, permite alcançar um objetivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.

(LAKATOS; MARCONI. 2010, PG.81)

MÉTODO

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Dialética

É a investigação através da contraposição de elementos conflitantes e a compreensão do papel desses elementos em um fenômeno. O pesquisador deve confrontar qualquer conceito tomado como “verdade” com outras realidades e teorias para se obter uma nova conclusão, uma nova teoria. Assim, a dialética não analisa o objeto estático, mas contextualiza o objeto de estudo na dinâmica histórica, cultural e social.

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Definições

KANTISMO

HEGELIANISMO

ARISTOTELISMO

PLATONISMO

MARXISMO

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MARXISMO

fil no marxismo, versão materialista da dialética hegeliana aplicada ao movimento e às contradições de origem econômica na história da humanidade.

MATERIALISMO DIALÉTICO: Concepção filosófica.

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A leis da dialética

Os diferentes autores que interpretaram a dialética materialista não estão de acordo quanto ao número de leis fundamentais do método dialético. Quanto à denominação e à ordem de apresentação, estas também variam.

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As quatro leis fundamentais

1. Ação recíproca, unidade polar ou “tudo se relaciona;

2. Mudança dialética, negação da negação ou “tudo se transforma”;

3. Passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa;

4. Interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.

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1ª Lei fundamental

Compreende como um de processos. Engels: "grande ideia fundamental segundo a qual o

mundo não dever ser considerado como um complexo de coisas acabadas, mas como um complexo de processos em que as coisas, na aparência estáveis, do mesmo modo que os seus reflexos intelectuais no nosso cérebro, as ideias, passam por uma mudança ininterrupta de devir e decadência”

Stalin: “O dialético considera que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, quando encarado isoladamente, fora dos fenômenos circundantes...”

Politzer: (Mola e Planta) Todas as coisas implicam um processo; Todos os aspectos da realidade prendem-se por laços

necessários e recíprocos.

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2ª Lei fundamental

Todo movimento, transformação ou desenvolvimento opera-se por meio das contradições ou mediante a negação de uma coisa. A dialética é a negação da negação.

Tese Ponto de Partida;Antítese Ponto de Partida;Síntese Ponto de Partida;

Sendo a última obtida por meio de uma dupla negação. O processo da dupla negação engendra novas coisas ou propriedades: uma nova forma que suprime e contém, ao mesmo tempo, as primitivas propriedades.

Lei do pensamento:

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3ª Lei fundamental

Engels: “Em certos graus de mudança quantitativa, produz-se, subitamente, uma conversão qualitativa”

(Água e Nota) A mudança das coisas não pode ser

indefinidamente quantitativa: transformando-se, em determinado momento sofrem mudança qualitativa.

Quantidade e qualidade de forma gradual.

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4ª Lei fundamental

Ideia de que tudo tem a ver com tudo, que os lados que se opõem, são na verdade uma unidade, na qual um dos lados prevalece.

Contradição interna;Contradição inovadora;Unidade dos contrários.

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Interna

Toda realidade é movimento e não há movimento que não seja consequência de uma luta de contrários, de sua contradição interna.

(Essência)

Onde são gerados os movimentos e o desenvolvimento das coisas.

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Inovadora

Não basta constatar o caráter interno da contradição. É necessário frisar essa contradição. É necessário, ainda frisar que essa contradição é a luta entre o velho e o novo.

(amadurecimento).

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Unidade

A contradição encerra dois termos que se opõem: para isso, é preciso que seja uma unidade, a unidade dos contrários.

(Dia e Noite)

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