Oficina 1 (14/03/2012) - PLHIS/UFABC

Programa de Extensão Universitária UFABC/ProExt-CNPq:

OFICINA DE CAPACITAÇÃO

Planos Locais de Habitação de Interesse Social na

Região Metropolitana de São Paulo

14 de março de 2012

PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Coordenação: Prof. Dra. Rosana Denaldi – UFABC

Equipe:

Prof. Dra. Maria de Lourdes Pereira Fonseca -UFABC

Dra. Karina Leitão - FAUUSP

Alunos Pós-Graduação UFABC: Ana Gabriela Akaishi

Aylton Silva Affonso

Camila Nastari

Helga Canedo Tavares

Lucas Gomes de Sousa

Parcerias:

Caixa Econômica Federal – CAIXA

Companhia de Desenvolvimento Habitacional e

Urbano do Estado de São Paulo – CDHU.

Alunos Graduação UFABC: Ana Paula Jodas

Henrique Gonçalves da Silva

Joyce Louise da Silva Costa

Leonardo Santos Salles Varallo

Mirian Pires Pereira

Pollyanna Helena da Silva

Rafael A. Caitano

Rafael Vaidotas

Tatiana Peixoto Gonçalves

OBJETIVOS

• fortalecer os PLHIS como instrumento de planejamento e ação

governamental na área de habitação.

• contribuir para a melhoria da qualidade dos PLHIS

desenvolvidos para os municípios da RMSP.

• contribuir à produção e à difusão de metodologias de

identificação e caracterização da precariedade habitacional.

• contribuir à interação e troca de experiência.

ÊNFASE

• Identificação e caracterização da precariedade habitacional;

• Identificação e mapeamento de áreas urbanas aptas à ocupação

com habitações de interesse social.


ATIVIDADES PREVISTAS:

• Realização de oficinas de capacitação para técnicos e gestores

municipais, consultorias e organizações não-governamentais para

elaboração, aprimoramento e implementação do PLHIS.

• Levantamento de informações referente aos PLHIS da RMSP

com foco a identificação e a quantificação da precariedade

habitacional e o mapeamento de terras para atendimento ao déficit

habitacional local.

• Realização de um seminário para troca de experiências e

debate sobre a produção dos PLHIS na região;

• Produção de um livro (Registro do projeto e disseminação de boas

experiências)


MÊS ATIVIDADES

Março Oficinas

Abril - Maio Coleta de Informações

Maio Seminário Regional

Junho - Julho Coleta de informação II

Agosto – Novembro Produção do relatório final

Produção do livro


OFICINAS:

Oficina 14/03

Municípios que não iniciaram o PLHIS

Oficina 16/03

Municípios que estão elaborando o PLHIS

Oficina 30/03

Municípios que concluíram a elaboração do PLHIS



Andamento dos PLHIS


Divisão dos municípios por aluno

PLHIS: Habitação e Cidade

Tradicionalmente, prover moradia no Brasil restringiu-se à produção da

unidade residencial, deslocada da sua articulação com o ambiente urbano e

sua inserção na cidade (MARICATO, 2001).

Habitat não é apenas unidade habitacional.

Articulação:

-Inclusão/exclusão social / produção de habitação / produção da

cidade.

- Habitação, infra-estrutura, saneamento,mobilidade, transporte

coletivo, equipamentos, serviços urbanos e sociais.

Produzir

Moradias

Produzir Cidades

Inclusão Social

=


Habitação

• Produção de nova moradia;

• Saneamento;

• Urbanização de favelas

• Regularização fundiária

• Espaço na cidade


O que é um Plano

1. Diagnóstico

• Quais são os problemas?

• Dimensionamento do problema;

• O que vai acontecer no futuro (evolução dos problemas);

• Condicionantes sociais, jurídicas e institucionais;

• O que já vem sendo feito?

2. Proposta

• Quais ações (programas) devem ser desenvolvidas?

• Quantificar necessidades (EX: produção habitacional , terra,

saneamento)

• Quanto custa?

• Prioridade e estratégia de ação;

O que é um Plano?


Financiamento

Volume de investimento? Da onde virão os recursos (fonte) ?

Terra

Disponibilidade de terra? Quantidade e localização.

Desenvolvidas?

Marcos regulatórios

Leis, normas e arranjos institucionais

Plano Habitacional


• Conteúdos e procedimentos para elaboração dos PLHIS e dos

PEHIS estabelecidos na publicação Guia de Adesão ao Sistema

Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, produzida

pela SNH e do MCidades e Manual do EAD PLHIS.

• Pode ser financiado pelo município ou pelo Governo Federal

(CAIXA)

• Conteúdo: Proposta Metodológica (Parte I)

Diagnóstico do setor habitacional (Parte II)

Plano de ação. (Parte III)

Consolidado


Diagnóstico

Contexto

• Inserção regional e características do

município;

• Atores sociais e suas capacidades;

• Condições institucionais e

administrativas;

• Marcos legais e regulatórios;

• Oferta Habitacional.

Necessidades habitacionais

• Precariedade habitacional;

• Déficit quantitativo e qualitativo;

• Demanda demográfica futura;

• Produção habitacional: alternativas,

padrões e custos;

• Quadro geral das necessidades

habitacionais.

Plano de ação

• Diretrizes e objetivos

• Provisão, adequação e urbanização:

linhas programáticas, programas e

ações

• Linhas programáticas normativas e

institucionais

• Prioridades de atendimento

• Metas, recursos e fontes de

financiamento

• Monitoramento, avaliação e revisão

Conteúdo PLHIS


• Conteúdo ambicioso

• Capacidade institucional dos municípios brasileiros é limitada

e desigual;

• Falta de estrutura do Setor Habitacional – ação voltada para

execução de obras;

• Pouco valorizado por tomadores de decisão (gestores e

dirigentes do setor habitacional e do governo) - Cultura que

habitação é apenas construção de casas.

Dificuldades


• PLHIS é um instrumento de planejamento e deve ser permanentemente

revisado e complementado;

• Tratar conteúdos prioritários para o município;

• Adotar um roteiro simplificado;

• Priorizar a elaboração do diagnóstico:

• Identificação dos assentamentos precários;

• Identificação das tipologias de intervenção:

• Identificar e mapear áreas adequadas para Habitação

PLHIS: Estratégia


DIAGNÓSTICO:

• Caracterização do município;

• Condições normativas;

• Déficit (IBGE/FJP);

• Assentamentos precários: identificação, mapeamento e

quantificação de domicílios.

• Caracterização dos assentamentos e tipos de intervenção

• Estimar quantidade de terra necessária;

• Identificar e mapear áreas adequadas para Habitação;

• Estimar volume de recursos necessários (produção de novas

moradias e urbanização)


PROPOSTA:

• Definir programas e ações;

• Indicar prioridades;

• Indicar fontes de financiamento;

• Indicar canais de participação;

• Indicar (quando couber) necessidade de rever ou complementar

os marcos regulatórios.

PLHIS PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

PLHIS: Conteúdo, Metodologia e Estratégia de

elaboração

DIAGNÓSTICO:









• Estimar volume de recursos necessários (produção de

novas moradias e urbanização)

PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

• Principais informações (população, dados

socioeconômicos, localização na RMSP);

• Características do território (uso e ocupação);

• Estrutura administrativa (órgão responsável pela política

habitacional e urbana);

• Atores sociais e canais de participação;


DIAGNÓSTICO:












CONDIÇÕES NORMATIVAS

Identificar legislação existente e legislação que precisaria

ser elaborada ou revista.

Exemplos:

• Plano Diretor:

• ZEIS (ocupada e vazia);

• Lei de perímetro urbano;

• Lei HIS

• Criação de Conselho e Fundo de Habitação;

PLHIS: PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

DIAGNÓSTICO:












Favelas

Loteamentos irregulares de moradores de

baixa renda

Cortiços

Conjuntos Habitacionais produzidos pelo setor

publico que se encontram em situação de

irregulariedade ou de degradação,

demandando ações de reabilitação ou

adequação.

Precariedade


São Paulo, Rio Branco (Acre), Cuiabá

Necessidades Habitacionais

Demanda acumulada

Déficit Habitacional Quantitativo

Reposição e Substituição com Moradias Novas

Inadequação Habitacional

Melhoria de Moradias Existentes

Demanda futura

Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Déficit e Inadequação

Déficit Habitacional (PNAD e Censos) – Resultados agregados por

Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitana de Belém,

Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São

Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

Déficit Habitacional Básico (Censo 2000 / 2010) – Resultados

agregados por Estados, Distrito Federal, municípios com mais de 20

mil habitantes, municípios com menos de 20 mil habitantes agrupados

em micro-regiões geográficas do IBGE.

Fontes:

• IBGE / Fundação João Pinheiro: Déficit Habitacional

• CEM-CEPRAP: Assentamentos Precários e Capacidades Administrativas

• Institutos de pesquisa (EX: FSEADE)

• Informações Locais


Déficit Habitacional

IBGE / Fundação João Pinheiro: Déficit Habitacional

LINK: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-

habitacao/biblioteca/publicacoes-e-artigos/deficit-habitacional-no-

brasil-2004

Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Fontes de Informação

• Não apresentam paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, construídas com materiais inapropriados.

Domicílios rústicos:

• Instalados em locais construídos para fins não residenciais que, no momento em que foi realizada a pesquisa, serviam de moradia.

Domicílios improvisados:

• Soma das famílias conviventes secundárias com as famílias que viviam em cômodos cedidos ou alugados (domicílios com coabitação disfarçada).

Domicílios com coabitação

familiar:

• Domicílios com famílias que recebem até três salários mínimos e tem 30% da sua renda familiar comprometida com aluguel.

Ônus excessivo com

aluguel:


Déficit Habitacional: Conceitos

• O domicílio apresenta um número médio de moradores superior a três por dormitório.

Domicílios com adensamento

interno excessivo:

• Não possuem um ou mais dos seguintes serviços básicos: distribuição de água, fornecimento de energia elétrica, coleta de lixo e de esgoto.

Domicílios com carência de serviços de

infra-estrutura:

• Pelo menos um dos moradores do domicílio tem a propriedade da moradia, mas não possui total ou parcialmente, o terreno ou a fração ideal de terreno.

Domicílios com inadequação

fundiária urbana:


Inadequação dos domicílios: Conceitos

Fonte: MCIDADES/CEM/Cebrap 2007 e IBGE.

• 44,8 milhões Total de domicílios particulares

permanentes

• 54,3% Domicílios abrangidos pelo estudo

• 3,1 milhões Domicílios em setores subnormais + assentamentos precários

• 24,3 milhões Total de domicílios em todos os tipos de

setores

• 13,1% Domicílios em Setores Subnormais +

Assentamentos Precários

Estudo encomendado pelo Ministério das Cidades ao Centro de Estudos da Metrópole

– CEM/CEBRAP/SP:

O Estudo abrange todos os municípios de Regiões Metropolitanas e aqueles com mais

de 150 mil habitantes.


Estudo: Assentamentos Precários no Brasil Urbano

CEM-CEBRAP: Assentamentos Precários Administrativas

LINK: http://www.cidades.gov.br/secretarias-

nacionais/secretaria-de-

habitacao/arquivos/Assentamentos%20Precario

s%20no%20Brasil%20Urbano.pdf/view?search

term=ASSENTAMENTOS+PREC



Região Metropolitana do Rio de Janeiro - RJ




Estudo: Assentamentos Precários no Brasil Urbano

Institutos de Pesquisa: Fundação SEADE-SP





Informações Locais

Dois problemas:

O sub-dimensionamento do número de domicílios em

assentamentos precários

“Qualificar” o Déficit dentro dos assentamentos (Déficit

ou inadequação).


IBGE: depende de informações municipais. O município deixa de fornecer perímetros de favelas. O estabelecimento de setores subnormais é administrativo, prévio à coleta das informações.

Alguns assentamentos possuem alguma infra estrutura, estão bem integrados ao bairro e são classificados como “normal”

IBGE não considera setores subnormais aqueles que tenham menos de 50 domicílios

Alguns setores censitários são muito grandes, abrangem favelas mas são considerados “normais” porque, proporcionalmente ,elas contribuem menos que o bairro formal na composição do setor


Limitações dos dados do IBGE

Assentamentos

Precários Fontes

Santo

André

São

Vicente Peruíbe

Itapecerica

da Serra

Taboão

da Serra

São

Bernardo

do Campo

Total de

domicílios

IBGE/FJP 16.869 9.711 0 751 4.346 37.097

CEM/CEBRAP 20.165 12.897 966 7.108 15.818 39.423

Prefeitura 24.783 27.115 3.281 16.110 20.861 90.437

Déficit

Qualitativo

IBGE/FJP ? ? ? ? ? ?

Prefeitura 12.811 17.348 1.927 11.486 20.861 69.624

Déficit

Quantitativo

IBGE/FJP (a) 2.769 1.294 0 88 4.686 14.591

Prefeitura (b) 8.022 9.769 1.345 4.624 10.031 38.017

Diferença %

(a - b) 190 % 655 %


Déficit segundo diferentes fontes

Fonte Fontes Santo André São Vicente Peruíbe Itapecerica da

Serra

Prefeitura

Total (município) 24.316 19.105 1.868 5.969

Dentro das favelas 11.972 9.767 1.354 4.624

Fora das favelas 12.344 9.338 514 1.345

% 49% 51% 72% 77%

IBGE / FJP

Total (município) 16.944 10.632 1.517 2.771

Dentro das favelas 2.769 1.294 0 88

Fora das favelas 14.175 9.338 1.517 2.683

% 16% 12% - 8%

Dentro ou fora de assentamentos precários


Localização de domicílios

Mapa de aglomerados subnormais e assentamentos precários


PLHIS de São Vicente - SP

IBGE: -

CEM/CEBRAP: 966

Prefeitura: 4024

Mapa de aglomerados subnormais e assentamentos precários


PLHIS de São Vicente - SP

Tarefas:

1. Identificar os assentamentos precários;

2. Estimar o numero de domicílios em

assentamentos precários;

3. Estimar o déficit quantitativo e qualitativo dentro

dos assentamentos precários;


1. Identificação dos Assentamentos: Alternativas

CEM/CEBRAP

Imagem de satélite

Aerofotogrametria

Levantamento cadastral (campo)

Levantamento de campo (vistoria)

Combinação de fontes/alternativas

Outras (EX: SIAB)


Estratégia Municipal


Alternativa: Levantamento Cadastral


Alternativa: Aerofotogrametria

PLHIS Monte Mór - SP


Ficha – Assentamentos Precários

Fonte: Prefeitura Municipal de Monte Mór

Programa Saúde da Família

PSF ACS Ti jolo Taipa Madeira Mat. Ap Outros

Sis .

Esgoto Fossa

Céu

aberto Fi l tração Fervura Cloração S/ Trat. Rede Pub. Poço Carro Pipa Col . Pub. Queimada Céu aberto

Dr. Osvaldo Nel imara 328 82 82 0 0 0 0 2 9 71 40 7 5 1 69 2 21 59 0 8 74

Assunção José Pereira 180 42 42 0 0 0 0 0 0 42 0 25 0 0 17 0 1 41 0 0 42

Marionice 177 51 51 0 0 0 0 0 11 40 1 24 0 14 13 20 8 23 0 25 26

El ismar 462 142 141 0 1 0 0 4 133 5 135 6 0 56 80 141 0 1 77 2 63

Sara 312 101 100 0 0 1 0 99 1 1 99 11 0 31 59 99 1 1 101 0 0

Michel l i 239 56 56 0 0 0 0 1 54 1 48 30 1 8 17 0 55 1 0 56 0

Alan 175 48 48 0 0 0 0 0 42 6 45 24 1 0 23 1 47 0 0 47 1

Cleide 427 88 88 0 0 0 0 0 20 68 38 42 1 29 16 14 53 21 0 33 55

Claudenice 297 74 68 4 0 2 0 0 25 49 7 13 0 4 57 65 0 9 0 35 39

Josefa 305 88 88 0 0 0 0 13 21 54 79 6 0 1 81 1 75 12 2 21 65

Sandra 151 82 82 0 0 0 0 0 40 3 2 23 0 8 12 1 42 0 3 36 4

José Ni l ton 201 49 48 1 0 0 0 1 6 42 3 16 0 5 28 1 7 41 0 24 25

Janete 142 39 37 2 0 0 0 1 4 34 2 16 2 5 16 1 1 37 0 5 34

Ni lvan 177 44 44 0 0 0 0 0 10 34 2 30 0 1 13 3 38 3 0 8 36

Edna 332 106 106 0 0 0 0 80 25 1 104 2 0 9 95 105 1 0 104 0 2

El is 500 140 140 0 0 0 0 20 100 20 135 27 0 17 96 135 3 2 93 30 17

Josefa 321 82 81 1 0 0 0 1 9 72 42 18 0 2 62 2 16 64 5 13 64

Jani ldes 155 47 21 0 0 0 26 0 26 21 41 7 0 38 2 0 32 15 0 39 8

Vai lson 366 93 92 1 0 0 0 1 7 85 22 36 4 0 53 1 51 41 2 52 39

Carmosa 258 77 69 0 0 0 8 0 58 19 47 28 0 2 47 68 3 6 0 40 37

Fel iciano 313 77 76 1 0 0 0 0 11 66 49 41 0 7 29 18 10 49 1 2 74

5.818 1.608 1.560 10 1 3 34 223 612 734 941 432 14 238 885 678 465 426 388 476 705

Tratamento de Água Abastecimento de Água Destino do Lixo

TOTAL OSVALDO ASSUNÇÃO

ZONA RURAL IDENTIFICADA

Nº

Pessoas

Nº

Moradia

Tipo de casa Destino das Fezes

Com

Energia


Alternativa: SIAB – Sistema de Informação de Atenção Básica

Fonte: OSCIP Direito a Justiça

Mapa falado elaborado pelos agentes

comunitários de saúde

Programa Saúde da Família




Mapa final elaborado pela consultoria




Mapa final elaborado pela consultoria




2. Estimar número de domicílios: Alternativas

CEM/CEBRAP ?

Cadastramento

Contagem de domicílios

Densidade comparada

Outras (Ex: SIAB)




2. Estimar número de domicílios: Alternativas

CEM/CEBRAP ?

Cadastramento

Contagem de domicílios

Densidade comparada

Outras (Ex: SIAB)





Exemplo: São Vicente – Vila Feliz e Saquaré

Informações obtidas de projetos e estudos de

urbanização de assentamentos precários;

Estimativa baseada na caracterização geral dos

assentamentos existentes na cidade (media da

cidade/região);

Estimativa baseada na informação regional;


3. Déficit dentro dos assentamentos: Alternativas



PLHIS São Vicente-SP


Mapa – Assentamentos Precários

PLHIS Peruíbe-SP



Assentamentos No.

núcleos % UHs %

Favelas 155 60 55.012 63

Loteamentos

irregulares 106 40 31.808 37

Total 261 100 86.820 100


Favelas

Loteamentos Irregulares

PLHIS São Bernardo do Campo-SP



PLHIS Nova Soure - BA




PLHIS Monte Mór-SP



Fonte: Prefeitura Municipal de Monte Mór

CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

NOME: BAIRRO DA OLIVEIRA

ORIGEM: Loteamento Irregular

ÀREA: Total: 423.917,37 m²

Foto 1– Morador do Bairro da Ol iveira , Julho de 2010.

Consolidáveis ( x ) Ñ Consolidados ( ) Adqueado ( x ) Inadequado ( )

NÚMERO DE DOMICILIOS: (Fonte SIAB) CONDIÇÃO DO TRAÇADO INFRAESTRUTURA : (Fonte SIAB)

Domicilios Rústicos Aglomeração ( ) Abastecimento de àgua

Traçado irregular ( x )

Tijolo/Adobe

Taipa

Madeira

Mat. Aproveitado

Não residenciais DESTINO DE FESES E URINA: (Fonte SIAB)

Outros

Sem Banheiros DESTINO DO LIXO: (Fonte SIAB)

Sem Energia Elétrica

TRATAMENTO DE ÁGUA: (Fonte SIAB)

Urb. Simples ( X )

Urb. Complexa ( )

Relocação ( )

Realocação ( ) Propriedade Pública ( x )

Privada Proprietário ( )

( )

Urbanizados ( )

Urbanizados Parcialmente ( )

Em Processo de Urbanização ( )

Em Proc. de reassentamento ( )

Com intervenções Pontuais ( X )

Sem Intervenção ( )

INTERVENÇÕES REALIZADAS

TIPOS DE INTERVENÇÃO:

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA:

Pública e Privada

Terreno Impr.( )Consolidados ( )

12

SIM ( ) NÃO ( x )

PAVIMENTAÇÃO:

SIM ( ) NÃO ( X )

Tipo Quantidade

Filtração

Fervura

Nº TOTAL DE PESSOAS:

Cloração

Sem Tratamento

283

19

13

0

Tipo Quantidade

Coleta Pública

Queimado/enterrado

Céu Aberto

303

3

5

Tipo Quantidade

5

1.147 Quantidade

0

310

5Cèu Aberto

ESTA EM APP?

Fossa

Sist. Esgoto

0

0

0

Rede Pública

Poço ou Nascente

Outros

PASSIVEIS DE ADEQUAÇÃO OU RECU-

PERAVEIS: (Fonte SIAB)

Tipo

315

314

Tipo Quantidade

0

1

Quantidade

312

1

2

Nº TOTAL DE

CARACTERISTICAS: CONDIÇÕES DO TERRENO:

Tipo

PLHIS Tucano - BA




PLHIS São Bernardo do Campo - SP

• Caracterização Físico-Urbanística e

Ambiental

• Caracterização Fundiária

• Caracterização Histórica Organizativa

• Características Sócio-econômicas da

população

• Enquadramento na tipologia de

intervenção

Ficha-síntese de cada assentamento



DIAGNÓSTICO:











PLHIS: Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Decisões para calcular o Déficit qualitativo e quantitativo

dentro de assentamentos precários:

Critério adotado para consolidar ou remover um

assentamento ou setor deste;

Padrão urbanístico adotado para urbanizar (EX:

dimensionamento mínimo de vias e lotes).

Para tomar estas decisões é necessário conhecer:

Características dos assentamentos (EX: grau de

adensamento, carências, situações de risco);

Condicionantes institucionais e normativas do setor

habitacional e de planejamento urbano.


Tipo de Assentamento Tipo de Intervenção

Consolidado

Consolidável

Urbanização (simples)

Urbanização (complexa)

Remanejamento (Relocação)

Reassentamento (parcial)

Não consolidável Reassentamento (total)

Intervenções nos assentamentos


Déficit Quantitativo e Qualitativo dentro dos assentamentos precários

dos tipos favelas e loteamentos irregulares

Dentro dos

Assentamentos

Precários

Tipo de Intervenção Número de

Domicílios

Urbanização Simples 8.231

Complexa 9.117

Déficit Qualitativo Total 17.348

Produção

Habitacional

Remanejamento 1.865

Reassentamento 7.902

Déficit Quantitativo Total 9.767

Déficit Total 27.115


Exemplo: São Vicente

Tipologia 5

Assentamentos Irregulares

Não Consolidáveis

Tipologia 1

Assentamentos Consolidados que

demandam Regularização

Fundiária

Tipologia 2

Assentamentos Irregulares,

parcialmente urbanizados cuja

regularização não depende de

obras

Tipologia 3

Assentamentos Irregulares,

parcialmente urbanizados, cuja

regularização demanda remoções

pontuais

Tipologia 4

Assentamentos Irregulares e

Precários Consolidáveis cuja

solução demanda obras complexas e

percentual significativo (40%) de

remoções

Tipologia 6

Conjuntos Habitacionais

Públicos

Tipologias de Problemas Urbano-Habitacionais nos Assentamentos Precários

53 Áreas

12.675 UHS

66 Áreas

21.977 UHS

35 Áreas

9.834 UHS

69 Áreas

33.119 UHS

25 Áreas

2.028 UHS

11 Áreas

3.429 UHS


Exemplo: PLHIS São Bernardo do Campo - SP

Tipologia de

Problema Tipos de Soluções Necessárias

No. de Soluções que

não precisam de

uma nova moradia

Soluções que

demandam uma

nova moradia

Tipologia 1 100% Reg. Fundiária 12.675 Não há remoção

Tipologia 2 100% Reg. Fundiária + Urbanização Pontual 21.977 Não há remoção

Tipologia 3

95% Reg. Fund. + Urb. Pontual

5% Reasentamento fora de área de manancial 9.243 591

93% Reg. Fund. + Urb. Pontual

7% Reassentamento em manancial 19.871 13.248

Tipologia 4 60 % Urbanização Complexa

40% Reassentamento/Relocação - 2.028

Tipologia 5 100% Reassentamento/Relocação 3.429 Não há remoção

Tipologia 6 100% Reg. Fundiária 2.429 4.758

Total 69.624 20.625

Fonte: Programa de Mapeamento de Assentamentos Precários e/ou irregulares – PMSBC, 2009-2010.

Solução urbano-habitacional demandada pelos domicílios


Exemplo: PLHIS São Bernardo do Campo - SP

DIAGNÓSTICO:












PLHIS

• Estimar quantidade de terras necessária (déficit);

• Verificar areas delimitadas no Plano Diretor (ZEIS – Vazia) ou legislação específica;

• Localizar áreas aptas;



FONTE: Plano Diretor Participativo de Vinhedo, 2006. Kazuo Nakano


FONTE: Plano Diretor

Participativo de Vinhedo, 2006.



Mapa das Áreas para HIS

FONTE: Plano Diretor Participativo

de Vinhedo, 2006.

DIAGNÓSTICO:












PROGRAMA DE INTERVENÇAO N. de

Famílias

CUSTO

UNITÁRIO

POR PROGRAMA CUSTO TOTAL

LPA 1 – INTEGRAÇÃO

URBANA DE

ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS E

INFORMAIS

1 – Urbanização Integrada

73.105

R$ 30 mil

R$ 1,2 bilhões

2 – Regularização Fundiária R$ 820

3 – Programa Municipal de

Redução de Risco

Depende do

Sub-Programa

4 – Programa de

Fiscalização, Controle e

Prevenção de de Ocupações

Irregulares

R$ 500 mil ao

ano

LPA 2 – PRODUÇÃO DA

HABITAÇÃO 5 – Produção Habitacional 38.017

R$ 86 mil

(com terreno) R$ 3 bilhões

TOTAL R$ 4,2 bilhões


Exemplo São Bernardo do Campo

19.320.000 49.000.000 4.061.400 438.234.242 118.129.000 Custo Total

97.032.242 Custos da Terra - R$

438.234.242 Custo Global (terra +

obra) - R$

341.202.000 118.129.000 Custos Obra - R$

19.320.000 49.000.000 4.061.400 Custos - R$

3.220 20.307 11.972 10.739 Domicílios

Melhorias

Habitacionais

Defesa

Civil/Obras

Emergenciais

Regularização Construção

de Unidades Urbanização Componentes

Total: R$ 628.744.642,00

Santo André: custos de atendimento ao déficit e inadequação habitacional em

assentamentos precários

Diagnóstico


São Vicente: Quadro geral das necessidades habitacionais

Programas

Número de

Domicílios

Custo Total

(R$)

Dentro dos

assentamentos

Urbanização

Simples 8.231 45.270.300

Complexa 9.117 100.287.000

Remanejamento

(realocação) 1.856 55.780.285

Reassentamento Produção habitacional 7.902 236.340.918

Terra 7.902 24.339.740

Regularização 17.413 5.223.900

Melhoria habitacional 5.224 26.120.000

Sub-Total 1 - 469.622.603

Fora dos

assentamentos (do

tipo favela e

loteamento irregular)

Produção de

novas moradias

Produção habitacional 9.338 279.206.200

Terra 9.338 28.762.902

Sub-Total 2 - 307.969.107

Demanda Futura

Produção de

novas moradias

Terra 13.664 42.087.852

Produção habitacional 13.664 408.676.576

Sub-Total 3 - 450.764.428

TOTAL (Déficit + Demanda Futura) 1.227.756.138


PROPOSTA:





• Indicar (quando couber) necessidade de

rever ou complementar os marcos regulatórios.

PLHIS: PLHIS: Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Como responder ao déficit, precariedade e demanda

futura? O que é necessário?

Informações levantadas:

Inadequação

Déficit:

- dentro dos

assentamentos;

- fora dos assentamentos

Demanda futura

Quais os tipos de

problemas?

O que precisamos para

equacionar estes

problemas?


Terra Urbanizada

Novas unidades

habitacionais Urbanização

Regularização Melhorias

Habitacionais

Eliminação e gerenciamento

de risco

Outras necessidades


LPA 1 - Linha Programática e de Atendimento para Integração Urbana de

Assentamentos Precários e Informais

LPA 1 – Linha

Programática

e de Atendimento

para

Integração Urbana de

Assentamentos

Precários e

Informais

P 1A – Programa para

Regularização

Fundiária de

Assentamentos

Precários Urbanos

SP 1A I – Subprograma para

Regularização

Urbanística de Assentamentos

Precários Urbanos

SP 1A II – Subprograma para

Regularização Jurídica

de Assentamentos Precários

Urbanos

P 1B – Programa para Regularização Fundiária de

Assentamentos Informais

Linhas Programáticas


LPA 2 - Linha Programática e de Atendimento para Produção e Aquisição da Habitação

LPA 2 – Linha

Programática e

de Atendimento

para Produção

e Aquisição da

Habitação

P 2A – Programa para

Promoção de

Novas Unidades

Habitacionais

Urbanas

SP 2A I – Subprograma para Promoção Pública

de Unidades Habitacionais Urbanas

SP 2A II – Subprograma para Promoção Pública

de Unidades Habitacionais Urbanas para

Arrendamento

SP 2A III– Subprograma para Promoção Pública

de Unidades Habitacionais em Áreas Urbanas

Centrais

SP 2A IV – Subprograma para Promoção por

Autogestão de Unidades Habitacionais Urbanas

SP 2A V – Subprograma para Promoção

Privada de Unidades Habitacionais Urbanas

P 2B – Programa para Promoção Pública de Locação Social de Unidades

Habitacionais em Centros Históricos e Áreas Urbanas Consolidadas

P 2C – Programa para Promoção Pública de Loteamentos Urbanos com

Oferta de Materiais de Construção e Assistência Técnica

P 2D – Programa para Aquisição de Unidades Habitacionais Existentes

P 2E – Programa para Promoção Pública ou por Autogestão de Unidades

Habitacionais Rurais

Linhas Programáticas PLHIS: Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

LPA 3 - Linha Programática e de Atendimento para Melhoria Habitacional

LPA 3 – Linha Programática e

de Atendimento para Melhoria

Habitacional

P 3 – Programa para Autopromoção

Habitacional Assistida

LPA 4 - Linha Programática e de Atendimento para Assistência Técnica


de Atendimento para

Assistência Técnica

P 4 – Programa para Assistência Técnica em

Arquitetura, Engenharia, Direito, Serviço Social e

Contabilidade (combinado com P1A, P1B, SP2A IV,

P2B, P2C, P2E, P3)

LPA 5 Linha Programática e de Atendimento para o Desenvolvimento Institucional


de Atendimento para

Desenvolvimento Institucional

P 5 – Programa para o Desenvolvimento

Institucional


PROPOSTA:








PRIORIDADE:

• Ação/ programa

• Atendimento por programa

PLHIS: PLHIS: PLHIS: Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

Santo André: Plano de Habitação (2006)

Critérios para priorização de atendimento pelo Programa de

Urbanização Integral:

• Situações de insalubridade e de risco.

• Ocupação em áreas de proteção ambiental (EX: APMs, APA).

• Recuperação ambiental e urbana do setor urbano ou micro-bacia.

• Tempo de existência do assentamento.

• Aprovação da urbanização do assentamento no Orçamento

Participativo.

• Relação custo-benefício, considerando-se o custo da intervenção em

relação ao número de famílias diretamente e indiretamente

beneficiadas (assentamento, entorno e cidade).

• Nível de organização comunitária.

• Existência de fatores facilitadores da regularização fundiária.

• Imposições jurídicas (existência de ações populares e/ou ações de

reintegração de posse, existência de TACs – Termo de Ajustamento

de Conduta com o Ministério Público).

PLHIS: PLHIS: PLHIS: Fontes de Informação Conceitos PLHIS: PROEXT/CNPq – PLHIS na RMSP

PROPOSTA:








ESTRATÉGIAS E CENÁRIOS

Fontes de Recursos Cenário 1

Conservador

Cenário 2

Otimista

PSA/SEMASA 217.029.000,00 411.760.000,00

Receita outorga onerosa 16.782.000,00 33.564.000,00

FMH (receita própria) 83.500.000,00 119.287.000,00

Sub-total esfera municipal 317.311.000,00 564.611.000,00

Governo Federal (OGU, FNHIS) 75.512.000,00 174.084.000,00

FGTS - 163.096.000,00

Sub-total esfera federal 75.512.000,00 337.180.000,00

Governo do Estado/CDHU 154.180.000,00 289.632.000,00

Total 547.003.000,00 1.191.423.000,00

Receitas Previstas 2005 - 2024 por Cenários (em R$)


Período

Fonte de Recursos 2009-2012 2013-2020 2021-2025 2009-2025

FNHIS, OGU, outros

75.545.000 151.090.000 75.545.000 302.180.000

Governo Federal FGTS 70.000.000 35.000.000 105.000.000

PMCMV 118.400.000 0 0 118.400.000

Governo Estadual

30.505.407 61.010.814 30.505.407 122.021.628

Governo Municipal

31.969.630,37 63.939.260.74 31.969.630,37 127.878.512.50

TOTAL 256.420.037,40 346.040.074,70 173.020.037,40 775.480.140,50

Recursos e fontes de financiamento (2009-2025)

Déficit Acumulado = RS 776.991.710

Demanda Demográfica = RS 450.764.428

Necessidade = RS 1.227.756.138


PROPOSTA:








PLHIS: EXEMPLOS

Revisão ou elaboração dos marcos regulatórios: elaboração

ou revisão de legislação do tipo: Plano Diretor, Lei de ZEIS

(Zonas de Especial Interesse Social), planos setoriais (área

ambiental, mobilidade urbana).

PEHIS: EXEMPLOS

Revisão ou elaboração de marcos regulatórios: Normas relacionadas com o licenciamento urbanístico e ambiental (se

for o caso), normas para acesso a financiamento e subsidio;

normas para viabilizar a descentralização ou repasse de recursos; normas para obter recursos, produção ou serviços (EX; questão fundiária);


Como elaborar o PLHIS ?


I) Quem faz? Contratação de assessoria ou elaboração pela equipe municipal?

II) Como fazer?

a) Participação da sociedade;

b) Articulação interna (Município);

c) Estratégia (envolvimento dos dirigentes, de comunicação e mobilização, priorização de conteúdos).


Produção, organização e coordenação dos trabalhos

- Definir se será contratada uma Consultoria.

- Definir o papel da Consultoria (quando for contratada), ou seja,

divisão de responsabilidades.

- Constituir uma equipe de coordenação e, quando for o caso, de equipes de elaboração e/ou apoio.

- Definir a composição das equipes de trabalhos e níveis de

dedicação dos integrantes;

- Definir as instancias e espaços de discussão e planejamento interinstitucional

- Planejar os momentos de pactuação dos conteúdos e de

divulgação e apresentação de resultados.

- Definir os prazos e custos de elaboração do PLHIS. Os prazos e custos estão relacionados com o contexto local (Características do

município, conteúdo do Plano, disponibilidade de informações e

possibilidade de envolvimento da equipe governamental)


Atribuições das equipes de trabalho

No caso de a Prefeitura optar por contratar uma consultoria,

será necessário definir suas atribuições e responsabilidades,

considerando, entre outros aspectos: porte da cidade,

volume de informações que devem ser levantadas ou

produzidas e analisadas, nível de organização institucional,

volume de trabalho e horas técnicas necessárias ao

processo de debate com a sociedade.

Importante deixar claro o papel da consultoria antes do

início dos trabalhos.

Os conteúdos devem ser apropriados pelos técnicos e dirigentes governamentais. O trabalho precisa ser dominado por quem é responsável pela sua execução.


As atribuições da Consultoria e da Prefeitura devem

estar claramente definidas em termos de:

- Levantamento de dados e informações;

- Responsabilidade pela formulação de documentos;

- Mobilização da população;

- Condução do debate com a população (atores sociais);

- Formulação de documentos;

Cabe aos dirigentes municipais a tomada de decisão quanto

a elementos do plano, como: parâmetros de intervenção e

custos, priorização da intervenção, cenários de investimento municipal e linhas programáticas. A proposta a ser discutida e

aprovada pelos atores sociais deve ser anteriormente

pactuada com esses dirigentes.


Estratégia de comunicação, mobilização e participação da população, com a identificação dos diferentes atores: - Definir como se dará o processo de participação e as instâncias

de discussão com a sociedade durante a elaboração do PLHIS.

- Identificar os atores sociais e definir estratégia de mobilização;

- Planejar a melhor estratégia possível de participação nas

condições existentes e mapeadas.

- Participação: atores sociais envolvidos na questão habitacional – conselhos de políticas públicas (ConCidades, Habitação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano. etc) e instituições dos segmentos do ConCidades. Concidades: movimento popular, empresários, trabalhadores, ONGs, entidades profissionais e acadêmicas)


Participação: pode ser Direta ou Representativa

Participação Direta: conferencias, audiências

publicas, encontros e debates temáticos abertos.

Participação Indireta: Conselhos, comissões

especiais, fóruns de debates e entidades.


Participação da sociedade:

Etapa I - Objetiva envolver a população na elaboração do Plano

e nivelar informações sobre o PLHIS, o PNH e a SNH.

Pactuar: mecanismos de participação e de acesso à informação.

Etapa II – Diagnóstico: objetiva despertar a percepção da

população para problemas urbanos e habitacionais e divulgar as

informações produzidas nesta etapa. O nivelamento de

informações, bem como a construção de uma leitura comum de

problemas prioritários, são estratégias fundamentais para viabilizar

o processo de tomada de decisões na etapa seguinte.

Etapa III - Estratégia de Ação: pactuar de propostas e prioridades

de intervenção.



MATERIAL DE REFERÊNCIA PARA PLHIS:

• Plano Nacional de Habitação – PlanHab

http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/Publicacoes/Publiicacao_PlanHab_Capa.pdf

• Apostila do Curso à distância de PLHIS http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/Livro_EAD-PLHIS_publicacao.pdf

• Estudo do CEM/CEBRAP – Assentamentos Precários no Brasil Urbano http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=409:assentamento-precarios-no-

brasil-urbano&catid=61&Itemid=124

• Banco referencial de PLHIS http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=410:banco-referencial-de-plhis&catid=61&Itemid=124

• Biblioteca de publicações MCidades http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=406:publicacoes&catid=61&Itemid=124

• Compartimentos para Ação Habitacional de Interesse Social nas RMs - Emplasa

http://200.144.28.146/cdhu/framesetup.asp

Education

Oficina 1 (14/03/2012) - PLHIS/UFABC