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OS DISTÚRBIOS DA LEITURA O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A ESSAS QUESTÕES EM SALA DE AULA A B C P E F H Z M

Os distúrbios da leitura para blog

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Dislexia

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  • 1. OS DISTRBIOS DA LEITURAO PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A ESSASQUESTES EM SALA DE AULA

2. Os distrbios de aprendizagem na rea da leiturapodem ser atribudos s mais variveis causas: Orgnicas Psicolgicas Pedaggicas Scio-culturais Dislxicas 3. DISLEXIA: Distrbio de aprendizagem na rea de linguagem.Apesar da assustadora impresso do termo, adislexia no uma doena. Ela um distrbio genticoe neurobiolgico de funcionamento do crebro paratodo processamento lingustico relacionado leitura. Oque ocorre so falhas nas conexes cerebrais. Assim,a pessoa dislxica tem dificuldade para associar osmbolo grfico e as letras ao som que elasrepresentam e no consegue organiz-losmentalmente numa sequncia coerente. Por exemplo,a palavra PROCURAR pode ser vista e entendida porum dislxico como PORCURAR. 4. Funcionamento do crebro:Origem neurobiolgica verificam-se diferenas nas reas temporais, parietais eoccipitais do crebro de indivduos com dislexia.As mais recentes tcnicas de investigao em imagiologia no invasivas,mostram que o hemisfrio esquerdo posterior no funciona de forma eficaz,ativando zonas diferentes do crebro durante a leitura (em comparao com osindivduos no dislxicos)(Shaywitz, 2003). 5. Alguns sinais da dislexia: Leitura lenta e segmentada; Fluncia na leitura comprometida; Cansao extremo ao ler e falta de interesse por livros; Inverses de palavras; Perda de linha no texto; Irritabilidade; Sonolncia; Distrao; Dificuldades em copiar textos; Bom desempenho em provas orais; Letra espelhada. 6. Em geral, considerada relapsa, desatenta,preguiosa, sem vontade de aprender, o dislxicodemonstra insegurana e baixa apreciao de si mesmo,sendo comum o abandono da escola, as reaes rebeldesou de natureza depressiva, havendo necessidade detratamento especializado. 7. Como o professor deve proceder: Coloc-lo de frente e no centro do quadro, preferencialmente na primeiracarteira; Escrever claro e espaado no quadro, delimitando as partes (duas ou trspartes no mximo); Escrever cada parte do quadro com uma cor diferente; Permitir que o dislxico levante-se, aponte o lpis, v at o quadro, ou outromovimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida; Ensinar o aluno a utilizar a agenda; Permitir tempo extra para a resposta s questes e para completar ostrabalhos escritos; Evitar que tenha que ler em pblico. Em situaes em que isso absolutamente necessrio, oportunizar que ele prepare a leitura em casa. 8. Como o professor deve proceder: Aceitar que se distraia com maior facilidade que os demais, posto que aleitura lhe exige um superesforo. O dislxico geralmente tem dificuldade com a orientao e organizaoespaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhasindevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotaes em locaisinadequados. Mostrar sempre o certo, no punir o erro e no critic-lo pelafalta de ateno. Diminuir a tolerncia medida que os anos escolares sesucedem. Valorizar sempre o contedo trabalhado e tolerar as dificuldadesgramaticais, como letra maiscula, pargrafo, pontuao, acentuao,caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerncia medida que os anos escolaresse sucedem. Ser sempre claro e sucinto nas explicaes das ordens dadas oralmente,preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faa aatividade. 9. Como o professor deve proceder: A leitura do dislxico geralmente muito ruim, porm a compreenso podeestar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de contedo semnticosemelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que acompreenso seja preservada; Se o professor no entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que elequis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir; No trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar; Disciplina, organizao e criatividade so os fatores chave para que umdislxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pr-concebidosno se encaixam com este aluno. 10. Proposta de ao pedaggica: Evitar a cpia completa de textos longos do quadro , dando-lhe uma xeroxcomo complemento; Sublinhar ou salientar de outro modo textos e exerccios para que osestudantes localizem melhor o material mais importante; Oferecer instrues tanto oralmente quanto por escrito; Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informao, comdiferentes recursos audiovisuais; Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca comomeio de punio; Produzir erros de propsito para que os alunos descubram; Oferecer fcil acesso a tabelas de matemtica, listas de frmulas, mapas etc; Realizar pr-leitura do material escrito; 11. Proposta de ao pedaggica: Resumir as ideias principais, extrair as palavras-chave, fazer perguntas,inferncias; Ensinar o aluno a parafrasear, isto , dizer com suas palavras o queentendeu, passando para a escrita; Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. No permitir que leiatoda a pgina para chegar concluso, no final, de que no entendeu nada; Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a respostasolicitada. Aumentar a exigncia medida que os anos escolares avanam; Os textos do dislxico tendem a ser desorganizados, com falhas nasequncia dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar ospargrafos; Fazer com que o aluno pratique a leitura de poesias, textos dramticos, cantemsicas, faa leitura em coral; pois so mtodos excelentes para melhorarsua fluncia; 12. Vantagens tecnolgicas: Uso do computador:Os computadores podem ser usados como ferramentas para encontrar,organizar e armazenar informaes; como processadores de textos, podendofazer correes ortogrficas e revises gramaticais; como facilitador nacolocao de ideias no papel. Uso da calculadora:Permitir o uso da calculadora nos exerccios e testes escolares. Uso de gravadores/MP3:Permitir o uso para registrar as aulas, como um dispositivo de ajuda nacompreenso dos contedos e utiliz-lo tambm como ferramenta de pr-escrita. 13. Aprendizagem de lngua estrangeira:Considerando o esforo que os dislxicosfazem para dominar a fonologia de sua lnguamaterna desde o nascimento, difcil tambm queeles dominem uma nova lngua. 14. Mtodo de avaliao: Reduzir o nmero de questes ou problemas dos testes; Realizar avaliaes orais; Evitar a utilizao de testes de mltipla escolha; Disponibilizar tempo extra para a realizao das avaliaes; Valorizar os trabalhos pelo contedo, pela ideia e no pela ortografia; Oportunizar um local tranquilo para a realizao de testes e avaliaes. 15. O distrbio da leitura e escrita, quando nodiagnosticado ainda na infncia, leva o adulto aapresentar perturbaes de ordem emocional,social e lingustica. 16. Webgrafia: http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/2692 http://www.dislexia.org.br/category/s2-o-que-e-dislexia/c12-definicao-de-dislexia/ http://nunesjanilton.blogspot.com.br/2013/05/dislexia.html