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Os Professores e a Gestão do Currículo: Perspetivas e Práticas em Análise Maria do Céu Roldão Docente: Carlos Sanches Discentes: Cleidi Gomes & Nadine Gomes

Os professores e a gestão do currículo

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1. Maria do Cu Roldo Docente: Carlos Sanches Discentes: Cleidi Gomes & Nadine Gomes 2. Agenda: Questes curriculares actuais; Currculo, gesto curricular e modos de aprendizagem; Transversalidade curricular, integrao e organizao de saberes; Profissionalidade docente e formao de professores; Recenso crtica 3. Questes curriculares actuais 4. Questes curriculares atuais As questes curriculares com que os professores se debatem atualmente refere a implementao da reforma curricular de 90 que se encontram na fase final da conceptualizao, mas a autora refere essas questes analisandos- os na perspectiva da evoluo curricular ao longo deste sculo e apontou trs fatores que interagem na dinmica da construo e evoluo dos caminhos que so: a sociedade, os saberes cientficos e os conhecimentos e representao dos alunos. Onde articulam-se entre si influenciando o currculo em termos globais e no como fatores autnomos. 5. Cont Os aspetos que coexistem nos currculos atuais so: currculo centrado no aluno e nfase sistemtica nas dimenses de formao integrado do aluno enquanto pessoa e cidado na linha proposta dos progressistas; Preparao cientifica e prtica para as exigncias de uma sociedade tecnolgica e em mudana acelerada valorizando articulao do saber com a vida e os problemas da sociedade; 6. Cont Valorizao do mtodo da descoberta com estratgia de aprendizagem preferencial no que se refere a assimilao da aprendizagem ao mtodo cientifico; Integrao das tcnicas behaviouristas; 7. Questes curriculares actuais O que deve a escola ensinar? O que se julga que deve ser aprendido, e por isso ensinado? Para qu a escola? a finalidade e a utilizao do currculo escolar; O currculo para quem? Os alunos que temos e o currculo que construmos para eles. Outra questo essencial do ponto de vista da operacionalizao da aco curricular : como se tornam essas aprendizagens reis e significativas para todos os alunos, sem o que , para muitos ,nada acontecera na escola a no ser a vivencia de um espao de socializao? 8. Nesta perspectiva podemos analisar o currculo enquanto projecto unificados de aprendizagem; O currculo como programa ao currculo como projeto. Currculo, gesto curricular e modos de aprendizagem 9. Nesta questo de currculo e de gesto curricular no podemos esquecer do desenvolvimento curricular como didctica ao desenvolvimento curricular como processo de deciso e gesto que a centralizao programtica a diferenciao curricular onde h maior equidade social que exige e que se deferncia o currculo para aproximar todos os resultados de aprendizagem pretendidos. Assim como tambm do professor como especialista de uma disciplina ao professor como construtor e gestor de currculo, aqui estamos perante mudanas na representao e prtica da profissionalidade do docente. 10. Autonomia e gesto curricular flexvel um percurso de modernizao de ensino bsico. O currculo vista como uma espcie de fantasma perseguidores dos professores em cada ano lectivo, com a inexorvel compulso do comprimento. Trata-se de dado programa, pode-se dizer tambm que aquilo que o aluno pretende aprender, adquira e interiorize ao longo da sua passagem pelo sistema educativo e a escolha e aplicao dos meios para o conseguir, desta feita podemos agir no quadro das reformas curriculares o que pretende mudar: podemos referir a questo da perspectiva sistmica os seguintes argumentos: currculo, docentes, avaliao, prticas de gesto curricular e de modos de organizao e funcionamento das escolas e na melhoria das prticas educativas. 11. O currculo -um processo de construo gesto e formao reflexiva centrada na escola Aquilo que oscilaria entre a valorizao dos saberes e da excelncia acadmica, por um lado, a relevncia atribuda aos interesses dos alunos, atualidade e pertinncia das reas de estudo, pois o currculo escolar aquilo que se espera fazer aprender na escola, de acordo com o que se considera relevante e necessrio na sociedade num dado tempo e contexto e dentro das linhas da mudanas: que h de novo no campo do currculo? possvel identificar um conjunto de algumas direces de mudanas que importa considerar que do currculo como programa ao currculo como projeto? Onde que se quer aprender? 12. E tambm da didctica ao processo de deciso e gesto curricular, aqui trata-se de decidir e gerir o qu e o como da aprendizagem face ao para quem e para qu o currculo e como um processo de deciso e gesto e tambm o currculo e os seus agentes pois podemos dizer que a qualidade entendida como boa execuo qualidade como um bom processo de reflexo e deciso e dos agentes (professores) so valorizados como bons executores de professores como bons decisores e prticas reflexivas fundamentais assim a relao a um sistema curricular normalizado e monoltico, pela proximidade e fidelidade ao normativo e pela qualidade de execuo. 13. Assim tambm podemos falar da igualdade pela uniformidade lgica da equidade pela considerao da diferena face a metas comuns para que todos aprendam mais e melhor e desta forma podemos falar que h alguns porqus e implicaes da mudana que estamos a viver e que so, por isso mesmo, significativos para a nossa prtica e para equacionarmos agora fatores dessa mudana que so percetveis em todo este processo. 14. Desta maneira estamos perante uma nova relao do professor com o currculo com que trabalha essencialmente a dois nveis: Quanto ao seu papel de decisor e gestor do processo curricular ; E na imperiosa necessidade de se entender o currculo como uma unidade integradora do que se quer fazer aprender a todos os alunos de forma eficaz. 15. Diferenciao e Adequao Curricular 16. O Currculo e Diferenciao Porqu a diferenciao do curricular hoje? Hoje em dia o currculo assume uma posio bem mais nuclear que resulta do reforar da ateno sobre a essncia do servio que suposto a escola prestar sociedade e de que esta exigir cada vez mais a prestao de contas, proporcionando assim a todos as aprendizagens necessrias. No esquecendo das implicaes de binmio currculo nacional e diferenciao curricular que ser uma forma mais exigente de trabalhar. Pois diferenciar e subir a qualidade e o paradoxo ou sntese necessria, pois no podemos fugir a este paradoxo certamente porque a educao ela mesma construda sobre a utopia da plena realizao do se humano. 17. Captulo III Transversalidade curricular, integrao e organizao de saberes 18. A primeira base de uma integrao efetiva tem de constituir-se naturalmente nos prprios currculos. Os currculos que temos refletem uma justaposio dos currculos de cada ciclo, elaborados basicamente segundo a matriz anterior que, por um lado, dissociava o 1 ciclo dos restantes, e, por outro, aproximava o 3 ciclo do nvel secundrio. A mesma contradio interna vem contaminando o outro ponto de partida essencial a uma integrao efetiva: a formao dos professores. 19. Cont De fato a prpria Lei de Base manteve esta contradio ao separar a formao dos docentes do 3 ciclo da dos restantes ciclos em termos de instituies formadoras, e ao manter, pela negativa, a diferenciao tradicional da formao e do grau acadmico dos professores do 1 ciclo. A contradio subsiste at hoje e desempenha um papel central na dificuldade de construir uma escolaridade bsica integrada. 20. Cont Como pode haver integrao curricular se os professores de diferentes ciclos representam o seu papel profissional, a sua relao com o saber e as finalidades da escolaridade bsica de formas diferenciadas? Uma vez que a incluso ou a excluso no currculo tem conexes com a incluso ou excluso na sociedade. (SILVA, 2005, p.10). 21. Cont De acordo com o Relatrio feito s 26 escolas integradas, Os aspetos positivos mais referidos pelas escolas inquiridas referem-se maior disponibilidades de espaos e recursos materiais. Algumas dimenses de integrao tm ocorrido sobretudo a nvel da planificao conjunta das atividades curriculares. 22. Cont Sem esquecer a necessidade de rever os problemas de articulao curricular e a necessidade de o sistema de formao de professores se racionalizar em consonncia com a estrutura do sistema educativo. 23. Cont A definio de um plano de interformao de professores, debates conjunta de temticas curriculares, adequao de estratgias a alunos de diferentes ciclos, complementaridade de reas curriculares, projetos integradores relacionados com a comunidade; Gesto curricular participada pelos professores de todos os ciclos, anlise crtica dos currculos e em tomada de decises quanto sua implementao articulada; Reflexo conjunta dos professores sobre a sequencialidade progressiva da educao bsica, de acordo com o estipulado na Lei de Bases. 24. Cont A concretizao destas sugestes implica que recaia sobre os professores o peso- ou o desafio- de criatividade reinventarem o currculo, em termos de dinmica curricular. Por outro lado, a autonomia das escolas e dos docentes tende a estabilizar-se, cada vez mais, implicando um maior protagonismo (professores como principais agentes educativos) dos professores enquanto gestores do currculo. 25. Operacionalizao de objetivos educacionais para formao cvica- contributo para uma reflexo A preocupao com a formao para a cidadania constitui preocupao crescente dos agentes educativos, a vrios nveis do tecido social: A nvel do funcionamento regular das sociedades- constitui os mecanismos prprios da socializao; (a formao para a cidadania um fator chave para a socializao e para que haja regulao a nvel social). A nvel da interveno e finalizada, desenvolvida por agentes educativos especficos que assumem um papel explcito e ativo na educao. 26. Cont A operacionalizao de objetivos de formao para a cidadania parte da perspectiva de um conjunto de questes prvias: como se adquire a conscincia cvica? Como se interiorizam valores e se desenvolvem competncias e atitudes que possibilitem uma atuao pratica que possa qualificar-se de cvica? Com esta reflexo sobre a operacionalizao de objetivos de formao cvica, procura-se suscitar o debate acerca da natureza e das formas que esta formao dever assumir a nvel da escola. 27. Captulo IV Profissionalidade docente e formao de professores 28. Cont As questes essenciais de formao de professores no tempo atual prende-se essencialmente com a necessidade de articular e fazer interagir adequadamente a diversidade de componentes e dimenses necessrias formao de um bom profissional de ensino. 29. Cont Os modelos-dos integrados aos sequenciais, dos transmissivos aos reflexivos- constituem referencias tericos importantes enquanto instrumentos de anlise e/ou reconstruo de prticas de formao para promover as competncias necessrias ao bom desempenho do profissional e ao seu continuo desenvolvimento. 30. Cont Operacionalizando com clareza as competncias que so requeridas para o desempenho adequado de uma profisso cuja funo social tem de ser claramente explicitada, e, por outro lado, analisar as formas como as componentes de formao devero organizar-se e interagir num quadro de prtica de formao necessariamente ecltico. 31. Cont Elegeram-se assim, trs questes nucleares para a reflexo: A natureza da formao enquanto processo de construo e desenvolvimento profissional, porqu e para qu? Modos de organizao e articulao das componentes clssicas da formao- a chamada relao teoria/prtica ou a prtica reflexiva- o que e como se constri? s finalidades da formao, a questo de qualidade do desempenho dos profissionais que formamos que os alunos e a sociedade tm direito a exigir. 32. Cont Consciencializar esse processo tornar o professor efetivamente competente- isto , capaz de agir, de analisar, e avaliar a sua ao e de modificar fundamentadamente a sua ao em desenvolvimento, desembocando na produo constante de um saber reflexivo e renovado. A prtica reflexiva hoje um conceito recorrente sempre que se fala de formao de professores, e a adeso que suscita vem gerando a sua adoo em algo simplificada pelo senso comum. 33. Cont Da massa crtica dos docentes, da sua capacidade para gerirem colaborativamente uma indispensvel colaborao de prticas, do aprofundamento e troca dos seus saberes e da qualidade e reforo da identidade e da cultura profissional, em todas as dimenses que a definem, dependera o futuro da profisso. A qualidade para todos poder ser a utopia do novo sculo. Mas as utopias nunca foram em vo. 34. Cont O capitulo III, do presente artigo, Transversalidade Curricular, Integrao e Organizao de Saberes Maria do Cu Roldo, ocupa-se em mostrar de forma clara e objetiva que a integrao curricular deve-se recair sobre o prprio contexto de organizao pedaggica, neste sentido ao perfilhamos esta teoria citamos Vernica Gesser no artigo contrapontos (2002:70), onde afirma que as palavras educao e currculo tm uma histria tal que parecem andar de mos dadas. 35. Cont Guarnecido de uma viso cientfica e de cunho metodolgico, a autora Maria Roldo sustenta que existe uma certa disparidade entre os currculos de cada ciclo, isto naturalmente torna-se um obstculo para que haja uma integrao curricular. 36. Cont Neste sentido, autora acima citada, afirma que se por um lado a disparidade entre os currculos de cada ciclo torna-se um obstculo, por outro lado a planificao conjunto das atividades curriculares fator preponderante na integrao curricular. Na mesma linha de pensamento Matos e Paiva (s/d) afirma que a integrao curricular , em geral associada melhoria do processo ensino e aprendizagem e maior compreenso da realidade e dos contedos culturais. Autores com diferentes perspetivas tericas defendem essa organizao curricular em contraposio fragmentao e compartimentao de conhecimento. 37. Cont Perspetivando as afirmaes aludidas pelos autores, penso que a integrao curricular poder proporcionar novas atividades e restruturar o processo de trabalho na formao pessoal do individuo. Perante as propostas sugeridas por Roldo sobre a integrao curricular, nota-se tambm que este processo leva a definir novos horizontes para os professores, isto incentivar altercaes do prprio sistema educativo. 38. Cont Um dos indcios mais consistentes desta maturidade reside, a meu ver, na operacionalizao de objetivos educacionais para formao da cidadania, partindo deste ponto, Roldo ao definir este principio, a mesma tenta enquadrar o currculo voltada problemas sociais reais, atribuindo a escola um papel preponderante na formao cvica, perante estas perspetivas resta as escolas buscar a mxima eficincia para poder responder as demandas duma sociedade muito competitivo, uma vez que as escolas de hoje vista como formao pessoal e social dos indivduos. 39. Cont No IV captulo no que diz respeito a profissionalizao docentes e a formao de professores, o texto traz-nos algumas ideias chaves, primeiramente tem a ver a necessidade de os docentes assumirem um papel mais actuante e decisrio no campo da gesto curricular e da autonomia das instituies de que fazem parte. Nesta direco Fonseca (1995: 227) afirma: "a formao de professores, encarada como uma unidade sistmica de um sistema de ensino mais global, deveria ser um meio de mudana e de renovao. A inovao do ensino tem que ser estimulada nos centros de formao e no em suas estruturas administrativas" 40. Cont Finalizando esta resenha, este artigo oferece sugestes para estudantes universitrios e pesquisadores, a fim de que possam realizar, planejar e desenvolver as prprias pesquisas no futuro, utilizando-se do rigor necessrio produo de conhecimentos confiveis. de grande auxlio, principalmente, queles que desenvolvem trabalhos acadmicos no campo da cincia sociais e humanas. Trata-se de uma iniciativa precisa, onde a autora em alguns casos tenta tirar, as sombras e obscuridades. 41. Bibliografia FONSECA, V. (1995). Educao Especial: Programa de estimulao precoce. Uma introduo s ideias de Feurstein. Porto Alegre: Artes Mdicas. GESSER, Vernica (2002). A Evoluo Histrica do Currculo: dos primrdios atualidade. Contrapontos. ROLDAO, M. C (1999). Os professores e a Gesto do Currculo: Perspetivas e Prticas em anlise. Porto Editora . 42. Cont MATOS, M. C. & PAIVA, E. V. (2009). Currculo Integrado e Formao Docente: Entre Diferentes Concees e Prticas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 43. Resenha Crtica O capitulo III, do presente artigo, Transversalidade Curricular, Integrao e Organizao de Saberes Maria do Cu Roldo, ocupa-se em mostrar, de forma clara e objetiva, que a integrao curricular deve-se recair sobre o prprio contexto de organizao pedaggica, neste sentido, ao perfilhamos esta teoria citamos Vernica Gesser no artigo contrapontos (2002:70), onde afirma que as palavras educao e currculo tm uma histria tal que parecem andar de mos dadas. 44. Cont Guarnecido de uma viso cientfica e de cunho metodolgico, a autora Maria Roldo sustenta que existe uma certa disparidade entre os currculos de cada ciclo, isto naturalmente torna-se um obstculo para que haja uma integrao curricular. Neste sentido, autora acima citada, afirma que se por um lado a disparidade entre os currculos de cada ciclo torna-se um obstculo, por outro lado, a planificao conjunto das atividades curriculares fator preponderante na integrao curricular. Na mesma linha de pensamento Matos e Paiva (2009) afirma que a integrao curricular , em geral associada melhoria do processo ensino e aprendizagem e maior compreenso da realidade e dos contedos culturais. 45. Cont Autores com diferentes perspetivas tericas defendem essa organizao curricular em contraposio fragmentao e compartimentao de conhecimento. Perspetivando as afirmaes aludidas (referida) pelos autores, pensamos que a integrao curricular poder proporcionar novas atividades e restruturar o processo de trabalho na formao pessoal do individuo. Perante as propostas sugeridas por Roldo sobre a integrao curricular, nota-se tambm que este processo leva a definir novos horizontes para os professores, isto incentivar altercaes do prprio sistema educativo. 46. Cont Um dos indcios mais consistentes desta maturidade reside, a nosso ver, na operacionalizao de objetivos educacionais para formao da cidadania, partindo deste ponto, Roldo ao definir este princpio, a mesma tenta enquadrar o currculo voltada problemas sociais reais, atribuindo a escola um papel preponderante na formao cvica, perante estas perspetivas resta as escolas buscar a mxima eficincia para poder responder as demandas duma sociedade muito competitivo, uma vez que as escolas de hoje vista como formao pessoal e social dos indivduos. 47. Cont No IV captulo no que diz respeito a profissionalizao docentes e a formao de professores, o texto traz-nos algumas ideias chaves, primeiramente tem a ver a necessidade de os docentes assumirem um papel mais atuante e decisrio no campo da gesto curricular e da autonomia das instituies de que fazem parte. Nesta direo Fonseca (1995: 227) afirma: a formao de professores, encarada como uma unidade sistmica de um sistema de ensino mais global, deveria ser um meio de mudana e de renovao. A inovao do ensino tem que ser estimulada nos centros de formao e no em suas estruturas administrativas. 48. Cont Finalizando esta resenha, este artigo oferece sugestes para estudantes universitrios e pesquisadores, a fim de que possam realizar, planejar e desenvolver as prprias pesquisas no futuro, utilizando-se do rigor necessrio produo de conhecimentos confiveis. de grande auxlio, principalmente, queles que desenvolvem trabalhos acadmicos no campo das Cincias Sociais e Humanas. Trata-se de uma iniciativa precisa, onde a autora em alguns casos tenta tirar, as sombras e obscuridades. 49. MUITO OBRIGADO PELA VOSSA ATENO!!!