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ORIENTAÇÃO TÉCNICA EDUCAÇÃO ESPECIAL LEGISLAÇÃO Diferença é apenas DIFERENÇA, não significa ser nem mais, nem menos!”

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ORIENTAÇÃO TÉCNICA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

LEGISLAÇÃO

“Diferença é apenas DIFERENÇA, não significa ser nem mais, nem menos!”

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Quem são as pessoas com deficiência?

“Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência.

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:

  Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo;

    Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70

decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como de adquirir, naturalmente, o código da língua oral.

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DEFICIÊNCIA MENTAL

Segundo a definição adotada pela AAMR (American Association of Mental Retardation- Associação Americana de Deficiência Mental) a Deficiência Mental se caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos:

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  Comunicação;  Cuidados pessoais;   Habilidades sociais;   Participação na família e comunidade;   Independência na locomoção;   Saúde e segurança;   Desempenho escolar;   Lazer e trabalho;   Manifesta-se antes dos 18 anos de idade.

  A deficiência mental não pode ser confundida com doença mental (distúrbios emocionais, psicoses etc.), nem com problemas ou distúrbios de aprendizagem; tampouco com peculiaridades advindas do ambiente cultural (diferenças lingüísticas, de hábitos etc.).

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DEFICIENCIA VISUAL

Abrange desde a cegueira até a visão subnormal ( ou baixa visão), que é uma diminuição significativa da capacidade de enxergar, com redução importante do campo visual e da sensibilidade aos contrastes e limitação de outras capacidades pode ser adquirida ou congênita. Manifesta-se como:

 

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DEFICIENCIA VISUAL         Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de 0,1

no melhor olho após correção, ou um campo visual não excedente a 20 graus, no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes de correção. Sob o enfoque educacional, a cegueira representa a perda total ou resíduo mínimo da visão que leva o indivíduo a necessitar do método Braille como meio de leitura escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação;

 

Visão reduzida: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais.

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Existem técnicas para trabalhar o resíduo visual usando auxílios ópticos como (óculos, lupas e etc.) as pessoas com baixa visão distinguem vultos, a claridade, ou objetos a pouca distância.

A visão se apresenta embaçada, diminuída, restrita em seu campo visual

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CONDUTAS TÍPICAS

Manifestações de comportamento: típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento educacional especializado.

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DEFICIENCIA FÍSICA

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, tetraplegia, tetraparesia, hemiparesia, amputação ou ausência de membros, paralisia cerebral,membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho de funções. Ter deficiência física não significa ter rebaixamento intelectual.

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DEFICIÊNCIA MULTIPLA

É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa.

SURDOCEGUEIRA•É uma deficiência única que apresenta as deficiências auditivas e visuais juntas em diferentes graus. Para sua autonomia a pessoa surdocega precisa de um guia-intérprete para sua orientação e mobilidade, educação e trabalho.

A surdocegueira não significa, necessariamente, que a pessoa seja totalmente cega ou surda.

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Temas das Descentralizações do CAPECENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO

ESPECIALIZADO

• Atribuições e Práticas SRDI• Língua Portuguesa para Surdos• Tecnologia Assistiva• Autismo Método TEACCH• Dislexia• Superdotação• Surdocegueira• Educação Física Adaptada• Comunicação Alternativa • Adaptação de materiais para o DV • Gestando Escolas Eficazes

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Proposta de Monitoramento das Ações na U.E.

1. Monitoramento para alcançar as metas propostas

2. Repassar o conhecimento sobre Educação Especial

3. Capacitar nossos professores para melhor atender os alunos incluídos

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

o atendimento escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais far-se-á preferencialmente, em classes comuns da rede regular de ensino, com apoio de serviços especializados organizados na própria ou em outra unidade escolar, ou, ainda, em centros de apoio regionais;

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

Art. 1º - São considerados alunos com necessidades educacionais especiais:

I - alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que demandem atendimento educacional especializado;

II - alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de aprendizagem, que os levem a dominar, rapidamente, conceitos, procedimentos e atitudes;

III - alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento; IV - alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas

no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares e necessitam de recursos pedagógicos adicionais.

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Transtornos Invasivos

Os transtornos invasivos do Desenvolvimento, classificados no Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Americana de Psiquiatria (APA, 1995), caracterizam-se por prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, de comunicação e atividades estereotipadas.

Em geral, os transtornos incidem sobre múltiplas áreas do desenvolvimento, aparecem precocemente e provocam disfunção persistente.

Transtornos invasivos do desenvolvimento: autismo infantil, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação.

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

Art. 2º - Os alunos com necessidades educacionais especiais, ingressantes na 1ª série do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer série ou etapa do ensino fundamental e médio, serão matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situação específica, não permita sua inclusão direta nessas classes.

§ 1º - O encaminhamento dos alunos de que trata o caput deste artigo para serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos far-se-á somente após avaliação pedagógica realizada em conformidade com o disposto na presente resolução.

§ 2º - Aplicam-se aos alunos da modalidade de educação especial, as mesmas regras previstas no regimento da escola para fins de classificação em qualquer série ou etapa, independente de escolarização anterior, mediante avaliação realizada pela escola.

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

Art. 4º - Caberá aos Conselhos de Classe/Ciclo/Série/Termo, ao final de cada ano letivo, aprovar relatório circunstanciado de avaliação, elaborado por professor da área, contendo parecer conclusivo sobre a situação escolar dos alunos atendidos pelos diferentes serviços de apoio especializado, acompanhado das fichas de observação periódica e contínua, em conformidade com os Anexos I, II e III desta resolução.

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

Art. 8º - A implementação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) tem por objetivo melhorar a qualidade da oferta da educação especial, na rede estadual de ensino, viabilizando-a por uma reorganização que, favorecendo a adoção de novas metodologias de trabalho, leve à inclusão do aluno em classes comuns do ensino regular.

Parágrafo único - Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) serão implementados por meio de:

1 - atendimento prestado por professor especializado, em sala de recursos específicos, em horários programados de acordo com as necessidades dos alunos, e, em período diverso daquele que o aluno freqüenta na classe comum, da própria escola ou de outra unidade;

2 - atendimento prestado por professor especializado, na forma de itinerância.

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Resolução SE 11, de 31-1-2008

Art. 10 - na organização dos Serviços de Apoio Especializado (Sapes) nas Unidades Escolares, observar-se-á que:

I - o funcionamento da sala de recursos será de 25 (vinte e cinco) aulas semanais, distribuídas de acordo com a demanda do alunado, com turmas constituídas de 10 a 15 alunos, de modo a atender alunos de 02 ou mais turnos, quer individualmente, quer em pequenos grupos na conformidade das necessidades do(s) aluno(s);

II - as aulas do atendimento itinerante, a serem atribuídas ao docente titular de cargo como carga suplementar e ao ocupante de função-atividade na composição da respectiva carga horária, serão desenvolvidas em atividades de apoio ao aluno com necessidades especiais, em trabalho articulado com os demais profissionais da escola;

III - o apoio oferecido aos alunos, em sala de recursos ou no atendimento itinerante, terá como parâmetro o desenvolvimento de atividades que não deverão ultrapassar a 2 aulas diárias.

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Resolução SE - 31, de 24-3-2008

Art. 1º - Fica alterado o § 1º do artigo 6º da Resolução SE nº 11, de 31/01/08 que passa a ter a seguinte redação:

“§ 1º - A terminalidade prevista no caput deste artigo somente poderá ocorrer em casos plenamente justificados mediante relatório de avaliação pedagógica, com a participação e a anuência da família, com parecer do Conselho de Classe e Série aprovado pelo Conselho de Escola e visado pelo Supervisor de Ensino, responsável pela Unidade Escolar e pela Educação Especial, na D. Ensino”.

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ADAPTAÇÕES CURRICULARES São possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de

aprendizagem dos alunos.

Torna o currículo regular apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos.

Implicam a planificação pedagógica e a ações docentes fundamentadas

em critérios que definem:• o que o aluno deve aprender;• como e quando aprender;        • que formas de organização do ensino são mais eficientes para o

processo de aprendizagem;• como e quando avaliar o aluno

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ADAPTAÇÕES CURRICULARES

A maior parte das adaptações curriculares realizadas na escola é considerada menos significativa, porque constituem modificações menores no currículo regular e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes e constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula.

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ADAPTAÇÕES CURRICULARESADAPTAÇÕES NÃO SIGNIFICATIVAS DO CURRÍCULO:

• Organizativas (organização de agrupamentos, didática, espaço)

• Objetivos e conteúdos ( priorização de áreas, conteúdos, sequenciação e eliminação de conteúdos secundários)

•Procedimentos didáticos e nas atividades (modificação de procedimentos, atividades alternativas, complementares, nível de complexidade e sequenciação facilitando plano de ação, adaptação de materiais e seleção de materiais previstos)

•Avaliativas (adaptação dos instrumentos, modificação técnica)

•Temporalidade (modificação de determinados objetivos e conteúdos)

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ADAPTAÇÕES CURRICULARESO que se almeja:

1. busca de soluções para as necessidades específicas do aluno

2. viabilização do processo de ensino-aprendizagem

3. demandas ajustadas, para favorecer a inclusão do aluno

4. É importante observar que as adaptações focalizam as capacidades, o potencial, a zona de desenvolvimento proximal (nos termos de Vygotsky) e não se centralizam nas deficiências e limitações do aluno, como tradicionalmente ocorria.

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ADAPTAÇÕES CURRICULARES

Embora muitos educadores possam interpretar essas medidas como “abrir mão” da qualidade do ensino ou empobrecer as expectativas educacionais, essas decisões curriculares podem ser as únicas alternativas possíveis para os alunos que apresentam necessidades especiais como forma de evitar a sua exclusão.

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SUGESTÃO PROJETO PARA ITINERÂNCIA

1. OFÍCIO2. PROJETO (em sintonia com a Proposta Pedagógica)3. JUSTIFICATIVA 4. OBJETIVOS 5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS6. AÇÕES (roteiro e cronograma definido)7. RECURSOS OFERECIDOS PELA U.E.8. PUBLICO ALVO (Listagem dos alunos, Relatório individual pedagógico,

cópia de Laudo Médico – se houver, duas atividades por aluno)9. ATA DO CONSELHO DE CLASSE aprovando itinerância.