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1. DA IDENTIFICAÇÃO

1.1 Da Escola

1.1.1 Denominação

E. E. Professora Raquel Saes Melhado da Silva 1.1.2 Local de funcionamento

1.1.3 Rua Valdomiro Carlos da Silva, Nº 228, Jardim Nova Hortolândia, Município de Hortolândia

2. DO NÍVEL DE EDUCAÇÃO E ENSINO

Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. .

3. DOS OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

A ESCOLA tem por objetivos, com base nas Constituições Federal e Estadual, nas Diretrizes e Base da Educação Nacional e das do Ensino

Fundamental e Médio, assim como na Proposta Curricular do Estado de São Paulo, proporcionar aos alunos condições necessárias ao seu

desenvolvimento pessoal de maneira que:

Utilizando os conhecimentos adquiridos, analise de forma crítica a realidade, participando dela de forma coerente com os princípios

democráticos, assumindo de maneira responsável seus papéis na comunidade e na sociedade.

Adquiram independência intelectual através da apropriação do saber

sistematizado conscientizando-se de que um conjunto de idéias e valores

sempre permeia a execução de suas atividades;

Proporcione experiências com a sociedade através de uma educação aberta a realidade;

Participem do meio como agente de transformação social e ambiental

pela descoberta de respostas adequadas às exigências da época, colaborando para a construção de uma sociedade mais justa e um ambiente

equilibrado;

Continue seu estudo em nível fundamental, médio e superior, fazendo da busca de conhecimentos e valores uma constante em suas vidas para que

possam compreender a realidade e agir sobre ela;

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Optem conscientemente por uma vida voltada para a cidadania.

4. DOS FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO

Na elaboração/construção do Projeto Político/Pedagógico, em consonância

com os princípios que regem as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e na Proposta Curricular do Estado de São Paulo a ESCOLA articula a

subjetividade (vontade de mudança) com a objetividade (condições existentes) para que, dialeticamente, sejam produzidas as transformações

necessárias. Com base nisso, parte sempre da crítica à proposta, da proposta à ação e da ação a uma nova crítica.

Admitindo que um Projeto Político/Pedagógico tem consciência e clareza

de que está pautado em determinada concepção de Educação e Ensino e a

partir do conhecimento da realidade humana é que a ESCOLA entende o problema dos valores, determinando seus objetivos e definindo prioridades.

Promover o homem significa torná-lo mais capaz de conhecer os

elementos de sua situação e após a sua intervenção transformando-a ampliando a liberdade da comunicação e da colaboração entre os homens, a

ESCOLA assume, dentro dos seus limites, objetivos e na sua especificidade, a formação de atitudes inerentes à construção de determinados conceitos,

explicitados em seus Planos e Currículo.

A proposta política/pedagógica da ESCOLA tem por objetivo à construção de uma sociedade justa e sensata.

Todos os valores que norteiam o trabalho pedagógico da escola nutrem-

se do princípio social da prática docente e não docente: o interesse em que

o educando aprenda e se desenvolva por intermédio da assimilação ativa dos conhecimentos sócio-culturais e do processo de elaboração conceitual.

Tal princípio é operacionalizado na prática pela utilização dos resultados

da ciência pedagógica, que tenta compreender como se desenvolvem e se formam os processos mentais superiores, assim como encaminham

proposição de recursos metodológicos.

Os educadores da ESCOLA, apoiados em valores autênticos e oferecendo aos alunos as condições efetivas de uma aprendizagem

metodicamente selecionada, cujo resultado é uma prática crítica e construtiva, deverá estabelecer a mediação entre conhecimento e aluno de

tal modo que propicie a assimilação da cultura, objetivando o desenvolvimento das capacidades cognitivas de cada educando: capacidade

de pensar coerentemente, de observar seletivamente, de analisar situações

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complexas, de produzir sínteses de diversos e variados elementos, de intuir,

de criar.

Os conhecimentos adquiridos deverão iluminar a realidade, possibilitando, ao educando, penetrar nos mistérios e conexões objetivas da

realidade, desvendando-as, para que possa agir sobre ela transformando-a no sentido materialista histórico.

O Projeto Político/Pedagógico da ESCOLA fundamentalmente se apóia na

pedagogia histórica e crítica, buscando um encadeamento lógico entre a dinâmica do desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e de

suas convicções, objetivos da aprendizagem e recursos metodológicos e da articulação crítica de todos esses elementos a um objetivo político.

A Proposta Política/Pedagógica da ESCOLA é uma proposta concreta,

discutida pelos diferentes segmentos da comunidade escolar, com o

propósito de superar a desarticulação e a fragmentação observadas constantemente na prática educativa.

A Escola busca o trabalho educacional calcado no compromisso e na ética do educador como elemento pertencente a uma equipe com todas as

suas responsabilidades na formação consciente do cidadão.

5. OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

5.1. Área Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.

Entende-se a linguagem como atividade discursiva, o texto como unidade de ensino e a noção de gramática como relativa ao conhecimento

que o falante tem de sua linguagem, as atividades curriculares em Língua Portuguesa correspondem, principalmente, a atividades discursivas: uma

prática constante de leitura e produção de textos orais e escritos, que

devem permitir, por meio da análise e reflexo sobre os múltiplos aspectos envolvidos, a expansão e construção de instrumentos que permitam ao

aluno, progressivamente, ampliar sua competência discursiva.

Deve-se ter em mente que tal ampliação não pode ficar reduzida apenas ao trabalho sistemático com a matéria gramatical. Aprender a pensar e falar

sobre a própria linguagem, realizar uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise lingüística supõe o planejamento de situações

didáticas que possibilitem a reflexão não apenas sobre os diferentes recursos expressivos utilizados pelo autor do texto, mas também sobre a forma pela

qual a seleção de tais recursos reflete as condições de produção do discurso e as restrições impostas pelo gênero e pelo suporte. Supõe, também, tomar

como objeto de reflexo os procedimentos de planejamento, de elaboração e de reestruturação dos textos.

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A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos possam operar sobre a própria linguagem, construindo pouco a

pouco, no curso dos vários anos de escolaridade, paradigmas próprios da fala de sua comunidade, colocando atenção sobre similaridades,

regularidades e diferenças de formas e de usos lingüísticos, levantando hipóteses sobre as condições contextuais e estruturais em que se dão a

partir do que os alunos conseguem intuir nesse trabalho epilingüístico, tanto sobre os textos que produzem como sobre os textos que escutam ou lêem,

que poderão falar e discutir sobre a linguagem, registrando e organizando suas intuições: uma atividade metalingüística , que envolve a descrição dos

aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos diferentes conhecimentos construídos.

Na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação

de textos, a atividade metalingüística deve ser instrumento de apoio para a

discussão dos aspectos da língua que o professor seleciona e ordena no curso do ensino-aprendizagem.

Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das

práticas de linguagem. O caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo

estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem à prova e passar de ano não uma prática pedagógica que vai da metalíngua para a língua por

meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorização de terminologia.

Em função disso, discute-se se há ou não necessidade de ensinar

gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como ensiná-la. Deve-se ter claro, na seleção dos conteúdos de

análise lingüística, que a referência não pode ser a gramática tradicional. A

preocupação não é reconstruir com os alunos o quadro descritivo constante dos manuais de gramática escolar (por exemplo, o estudo ordenado das

classes de palavras com suas múltiplas subdivisões, a construção de paradigmas morfológicos, como as conjugações verbais estudadas de um

fôlego em todas as suas formas temporais e modais, ou de pontos de gramática, como todas as regras de concordância, com suas exceções

reconhecidas).

O que deve ser ensinado não responde às imposições de organização clássica de conteúdos na gramática escolar, mas aos aspectos que precisam

ser tematizados em função das necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de produção, leitura e escuta de textos.

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O modo de ensinar, por sua vez, não reproduz a clássica metodologia de

definição, classificação e exercitação, mas corresponde a uma prática que parte da reflexão produzida pelos alunos mediante a utilização de uma

terminologia simples e se aproxima, progressivamente, pela mediação do professor, do conhecimento gramatical produzido.

Isso implica, muitas vezes, chegar a resultados diferentes daqueles

obtidos pela gramática tradicional, cuja descrição, em muitos aspectos, não corresponde aos usos atuais da linguagem, o que coloca a necessidade de

busca de apoio em outros materiais e fontes.

5.2. Área de Ciências Naturais e suas Tecnologias.

O estudo das Ciências Naturais tem como um de seus papéis principais a preparação dos jovens cidadãos para enfrentar os desafios de uma

sociedade em mudança contínua, nessa área “incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos do mundo do aluno (mundo

contemporâneo) em rápida transformação, onde os avanços da ciência e da tecnologia trazem a cada dia maior conforto e benefício, traz também

mudanças, provocando desequilíbrios muitas vezes irreversíveis, é esse mundo que tem que ser compreendido pelo aluno. Nessa área incluem-se

também as competências da física, da química, da biologia e suas interações

ou desdobramentos como formas indispensáveis de entender e significar o mundo de modo organizado e racional, como também, de participar do

encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito que aprende a ser curioso, questionar e descobrir”.

As Ciências da Natureza estão presentes sob muitas formas na cultura e

na vida em sociedade, na investigação dos materiais, das substâncias, da vida e do cosmo. Elas se associam a técnicas, fazendo parte de todos os

setores de produção e de serviços.

5.3. A Matemática e as áreas do conhecimento.

Na organização dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a

matemática encontra-se na área das ciências da natureza, tem sentido, pois

as ciências da natureza encontram na matemática uma linguagem especialmente apropriada, na medida em que é um dos principais recursos

de constituição e expressão dos conhecimentos das mesmas. No estado de São Paulo a matemática é apresentada em uma área

específica. Três são as razões principais por essa opção:

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- o esmaecimento de parte da especificidade da matemática

quando agregada ao grupo das linguagens e também das ciências;

- a incorporação da matemática a área de ciências pode distorcer o fato de que a matemática, mesmo oferecendo uma linguagem

especialmente importante e adequada para a expressão científica, constitui um conhecimento específico da educação básica;

- o tratamento da matemática como área específica pode facilitar a incorporação crítica dos inúmeros recursos tecnológicos de que

dispomos para reapresentação de dados e o tratamento das informações, na busca da transformação de informação em

conhecimento.

5.4. Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias

“Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as

competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com suas particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é

indispensável. Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das ciências humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão

do significado da identidade, da sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história, geografia, sociologia, filosofia,

antropologia, psicologia, direito, entre outros.

Nesta área se incluirão também os estudos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania, para cumprimento do que manda a

letra da lei. No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com a constituição da cidadania e não a confina a

nenhuma disciplina específica, como poderia dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do parágrafo primeiro do

Artigo 36. Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta área,

embora não exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social

solidário, responsável e pautado na igualdade política.” (Parecer CEB/CNE 15/98, de 1 de junho de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio (DCNEM) pg.62).

7. DAS FINALIDADES E OBJETIVO DOS CURSOS

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Partindo das finalidades e objetivos da Escola e dos fundamentos que

ancoram o presente Projeto Político/Pedagógica é que a Escola define as finalidades e os objetivos dos cursos.

7.1 FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O Ensino Fundamental a partir do ano de 2007 inicia uma transição do Ensino Fundamental de oito anos para o de nove anos atendendo a Lei

11.114 de 16 de maio de 2005 e a determinação da Resolução CNE/CEB № 3/2005 que estabelece o Ensino Fundamental com pelo menos nove anos de

duração e até quatorze anos de idade, sendo os Anos Iniciais com cinco anos de duração, para crianças de seis a dez anos e os Anos Finais com duração

de quatro anos, para os pré-adolescentes de onze a quatorze anos de idade. Conforme o disposto no artigo 205 da Constituição Federal, a educação deve

ser promovida e incentivada “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho”. Desdobrando essa definição sintética, verifica-se que são quatro as finalidades do ensino:

- Criação de condições para competência em interpretar, ler e escrever; - Formação da personalidade do educando, tanto do ponto de vista físico

quanto ético; - Dar-lhe consciência de seu papel na sociedade para o devido exercício da

cidadania; - Ministrar-lhe os ensinamentos exigidos, em nossos dias, para acesso aos

postos de trabalho, num sistema de produção cada vez mais automatizado.

Pode-se afirmar que, em última análise, a razão essencial do ensino fundamental, o qual se destina à formação integral da criança e do

adolescente, e não apenas à sua informação relativamente às diversas

formas de conhecimento teórico e prático.

7.2 - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem por finalidade:

A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

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A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar sempre que mudanças ocorrerem;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico; A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

A construção de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade

social e política; A compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do

processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial a do Brasil, de modo a possuir competências e habilidades necessárias

ao exercício da cidadania e do trabalho;

A competência no uso da Língua Portuguesa, conhecimentos básicos de uma língua estrangeira e outras linguagens contemporâneas como

instrumentos de comunicação e como processos de constituição de conhecimento e exercício da cidadania;

O desenvolvimento da percepção e senso crítico que, juntamente com o crescimento intelectual e emocional colaboram com a formação

global do indivíduo criativo que: Possui sensibilidade para identificar problemas;

Raciocinam várias soluções para um problema (fluência); Reestrutura um problema ou uma situação quando necessário;

Reorganiza idéias resultando no seu aprofundamento e elaboração para solucionar o mesmo;

Chega a soluções incomuns para certos problemas; Reconhece-se enquanto sujeito histórico, assumindo uma postura

transformadora diante da realidade;

Compreende a relação entre o desenvolvimento científico e o desenvolvimento econômico, social e ambiental, percebendo as

dimensões: histórica, socioambiental e ética do processo de produção da ciência e da tecnologia.

8. DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR

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8.1. DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO ENSINO

FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

O currículo do Ensino Fundamental, passou a ter duração de nove anos,

visando atender a Lei 11.114 de 16 de maio de 2005 e a Resolução CNE/CEB № 3/2005 que estabelece o Ensino Fundamental como pelo menos nove

anos de duração e até quatorze anos de idade, sendo os Anos Iniciais com cinco anos de duração, para crianças de seis a dez anos de idade, e os Anos

Finais, com duração de quatro anos, para os pré-adolescentes de onze a quatorze anos de idade.

8.2. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A Organização curricular do Ensino Fundamental é definida, pela Escola, por intermédios das quatro grandes áreas do conhecimento: linguagem e

códigos e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias.

8.3. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL (ciclo II) E DO

ENSINO MÉDIO

Os Currículos do Ensino Fundamental e Médio tem uma Base Nacional

Comum complementada por uma Parte Diversificada. O Currículo abrange obrigatoriamente as seguintes áreas do

conhecimento: área de linguagem, códigos e suas tecnologias, área de ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e

área da ciências humanas e suas tecnologias. O Ensino da Arte, incluído na área de linguagem, código e suas

tecnologias, constitui componente curricular obrigatório, de forma a promover o desenvolvimento cultural do aluno.

A Educação Física é integrada à Proposta Pedagógica da Escola, ajustando-se às faixas etárias.

Na Parte Diversificada é incluída, conforme Proposta Pedagógica da Escola, Ensino Fundamental uma Língua Estrangeira Moderna, o Inglês e

Ensino Médio duas Línguas Estrangeiras Moderna, o Inglês e o Espanhol (à

partir do segundo semestre de 2010), ainda na Parte Diversificada, as disciplinas de apoio curricular para os terceiros anos ( Português, Geografia

e Matemática). Os conteúdos curriculares observam as seguintes diretrizes:

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a difusão de valores fundamentais ao interesse social, os direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

a consideração das condições de escolaridade dos alunos; a orientação para o trabalho;

promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

A Escola adota somente a progressão regular por série em todo o

Ensino Fundamental e Médio. O Ensino Fundamental de ciclo II, é organizado em, 04 (quatro) séries

anuais, com o mínimo de 200 ( duzentos ) dias de efetivo trabalho escolar anual e , no mínimo 1080 ( um mil e oitenta ) horas ,podendo chegar a 1120

(um mil cento e vinte) horas anuais por série e cada dia letivo com, no mínimo 05 ( cinco ) horas ,podendo ter 6 (seis) horas.

O Ensino Médio, por sua vez, é organizado em, no mínimo, 03 (três )

séries anuais, com no mínimo de 200 ( duzentos ) dias de efetivo trabalho escolar anual e, no mínimo 1080 ( um mil e oitenta ) horas anuais por série

e cada dia letivo com, no mínimo, 05 (cinco) horas, perfazendo o curso um total de, no mínimo, 3240 (três mil duzentos e quarenta) horas.

A Base Nacional Comum e a Parte Diversificada estão integradas em

torno do paradigma curricular que visa estabelecer a relação entre Ensino Fundamental e Médio:

A Saúde, a Sexualidade, a Vida familiar e Social, o Meio Ambiente, o

Trabalho, a Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens;

Os componentes curriculares Ensino Fundamental : Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Texto, Matemática, Ciências Naturais, Geografia,

História, Inglês, Arte, Ensino religioso e Educação Física .

Os componentes curriculares Ensino Médio: Língua Portuguesa,

Matemática, Biologia, Física, Química, Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Inglês, Espanhol, Arte, Educação Física e Disciplina de Apoio

Curricular (DAC) em Matemática ,Português, Geografia.

Os Quadros ou Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio são operacionalizados no Plano Escolar, atendendo os critérios de

organização e composição curricular definidos na legislação educacional, na presente Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar.

No Ensino Médio a Base Nacional Comum compreende, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do tempo mínimo de 3240 (três mil

duzentos e quarenta) horas.

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A Língua Estrangeira Moderna é incluída no cômputo da carga horária

da Parte Diversificada, sendo que a Escola pode oferecer, conforme suas possibilidades, outras línguas estrangeiras optativas, que também poderão

ser incluídas no cômputo da carga horária.

8.4. TECNOLOGIAS

Nesta proposta política/pedagógica a tecnologia no Ensino Fundamental e Ensino Médio comparece no sentido da familiarização do manuseio e com a

nomenclatura das tecnologias de uso universalizado, como por exemplo, os cartões magnéticos.

No Ensino Médio “a presença da tecnologia responde aos objetivos mais

ambiciosos. Ela comparece integrada às ciências da natureza uma vez que uma compreensão contemporânea do universo físico, da vida planetária e da

vida humana não pode prescindir do entendimento dos instrumentos pelos

quais o ser humano maneja e investiga o mundo natural. Com isso se dá continuidade à compreensão do significado da tecnologia enquanto produto,

num sentido amplo. ” ( Parecer CEB/CNE No.15/98 , de 1 de junho de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) pg.62 )

O projeto pretende identificar nas matemáticas, nas ciências naturais, nas

ciências humanas, na comunicação e nas artes, os elementos de tecnologia que lhes são essenciais e desenvolvê-los como conteúdos vivos, como

objetivos da educação e, ao mesmo tempo, meio para tanto.

Visando atingir tais objetivos, serão utilizados recursos de comunicação como vídeos e todo o mundo da multimídia; das técnicas de trabalho em

equipe; do uso de sistemas de indicadores sociais e tecnologias de planejamento e gestão. Além disso, a incorporação das tecnologias e de

materiais os mais diferenciados na arquitetura,escultura, pintura, teatro e

outras expressões artísticas. Se muitas dessas aplicações, como produto, têm afinidade com as ciências naturais, como processos identificam-se com

as linguagens e as ciências humanas e sociais.

8.5. METODOLOGIA

A metodologia deverá estar sempre coerente com os princípios filosóficos, sociológicos, psicológicos, pedagógicos assumidos pela escola.

Sendo assim o professor tem um papel fundamental, pois através de sua ação, é mediador do processo ensino/aprendizagem/desenvolvimento do

aluno, rumo a sua própria autonomia. Ele é responsável pela intencionalidade educativa presente nas relações existentes, através de um

planejamento, acompanhamento e constante avaliação.

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Nesta perspectiva o professor é um constante pesquisador e

estudioso, sempre em busca de conhecimentos para seu desenvolvimento pessoal e profissional, possibilitando tornar-se participe na elaboração e

execução do projeto pedagógico da escola. O professor deve ter bastante claro que os princípios que regem seu fazer estão diretamente relacionados

com os princípios de cidadania que estarão sendo construídos pelas crianças. Desta forma é fundamental buscar a coerência entre o ideal de formação

que se quer alcançar e os procedimentos assumidos pelo docente enquanto ser individual, social, profissional e político na efetivação de seus objetivos,

seus valores e seus ideais, para que possamos almejar o que esta sociedade tem de melhor: seu potencial humano.

Tornar-se fundamental o processo de elaboração conceitual por parte

do aluno que dependerá da diversidade e qualidade das experiências interacionais vividas, cabe ao professor essas relações, sempre mediadas

pela linguagem, que deverão ser ricas de vivência, observação,

levantamento de hipóteses, transferências, exploração, manipulação, criatividade, identificação reconhecimento, participação, comparação,

análise/síntese, generalização, sensibilização e reflexão, contribuindo para a construção de seu próprio conhecimento através de um processo dialético, o

qual tenha possibilidades de perceber as diferentes realidades, a história, as relações, o movimento, as contradições existentes, o todo.

8.6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

Os conteúdos sócio-culturais serão os elementos dessa mediação

Sujeito/Conhecimento. Neste sentido, trabalhar com os conteúdos da cultura elaborada, significa partir da vivência cotidiana do aluno, através de uma

continuidade e de uma ruptura com a cultura do senso comum. Nessa metodologia é fundamental a formação e apropriação; e as interações

(aluno/aluno; aluno/texto; aluno/professor; professor aluno) objetivam

mediar o conhecimento a ser perseguido através de um encadeamento entre o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas (objetivos/conceitos)

articuladas criticamente com objetivos políticos. A produção e entendimento de textos adquirem relevância nesta metodologia que não pode excluir o

aluno do processo de produção de linguagem. As recuperações paralelas e contínuas fazem parte da prática

pedagógica da escola ,sendo que a recuperação paralela ocorre em horário distinto das aulas.

9. PAPEL DO PROFESSOR

“O papel do professor é de mediador do conhecimento”.

A intencionalidade educativa deve assumir um caráter de premeditação – planejamento prévio, acompanhamento e avaliação – que vai muito além

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daquele encontrado na família ou outras instâncias educativas. O sucesso da

interação é que vai medir a eficiência da instituição, visto ter sido criada com a finalidade de formalizar os processos educativos.

Sintetizando, na classe , o professor tem um papel importante, pois ele

planeja, viabiliza, propõe , coordena e avalia o processo de realização das atividades desenvolvidas

Sendo assim os projetos são elaborados pelos professores de cada série.

São resultados da interação dos professores sobre a análise dos objetivos e conceitos e das informações sobre os interesses e necessidades do seu

grupo.

Durante o desenvolvimento das atividades o professor deve estar atento para que, na medida do possível ,seus alunos reflitam, repensem e refaçam

o que for preciso. O professor deve questionar e desafiar seus alunos para

que estes levantem dados, hipóteses, e procurem encontrar formas para realizar o que foi proposto.

É fundamental estar atento ao momento de construção social do

conhecimento, para o qual todos contribuem. Orquestrar estas contribuições individuais, numa perspectiva coletiva, elevando o conhecimento a níveis

mais elaborados, é um dos papéis mais importantes do professor.

10. PAPEL DO ALUNO

O homem é um ser social, contextualizado no tempo e no espaço, produtor da sua história e agente transformador. Seu crescimento e desenvolvimento

estão articulados aos processos de apropriação de conhecimento disponível em sua cultura. Com base nestes e em outros princípios o papel do aluno

não poderia deixar de ser interativo, envolvido e co-responsável por todo

trabalho desenvolvido na escola.

11. PAPEL DA ESCOLA

Escola é vida, onde o aluno experiência diferentes relações e interações com o mundo de maneira contextualizada, sem perder de vista sua totalidade,

contradições e transformações. Através destas interações, mediadas pelo professor, os conhecimentos significativos vão sendo apropriados pelas

crianças.

A escola é uma instituição onde cada etapa tem valor por si mesmo e que deve responder às transformações que os alunos vivem e com as que

relacionam a vida diária sem perder de vista seu compromisso político com o saber e com as transformações.

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12. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O Projeto Político/Pedagógica da escola traz uma nova concepção de conhecimento escolar: significativo, contextualizado no tempo e no espaço,

político, integrado com uma visão dialética (totalidade, contradição e movimento). O conhecimento não é linear, portanto, complexo, privilegiando

todos os aspectos que o formam.

13. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

A escola tem como ponto de partida, em sua estrutura e organização

curricular, os conhecimentos que o educando já possui, ampliando-os e organizando-os rumo à apropriação do conhecimento historicamente

acumulado, num processo de elaboração de conceitos, possibilitando que o educando se perceba enquanto sujeito histórico/social. O eixo, portanto, da

estrutura e organização curricular, é a constituição da linguagem do educando, de seu pensamento, na interação com o outro e com o mundo.

Baseado nos conceitos e objetivos (saber, saber fazer, saber ser) o currículo

busca uma visão de totalidade, contradição e movimento, sendo flexível e contextualizado no tempo/espaço por meio das áreas do conhecimento.

14. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação processual possibilita ao aluno perceber seus avanços, reconstruir seu caminho, aprender com seus erros; permite ao professor

avaliar sua prática (o que, por que, como) e replanejar sua ação.

A avaliação, portanto, é considerado como parte das atividades, momento nos quais as ações dos alunos revelam o nível de elaboração no seu

processo de aprendizagem/desenvolvimento, norteando a necessidade da nossa intervenção e reflexão sobre a nossa própria ação. Sendo assim, o

“erro” ou “acerto” são sinais de aprendizagem que norteiam o fazer do ensino. Nessa concepção as produções dos alunos se transformam,

progridem enquanto ocorre o processo de aprendizagem.

Na avaliação os objetivos assumem o papel primordial, pois só um fazer consciente pode saber onde deseja chegar.

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Outro aspecto importante nesta concepção é o registro. É preciso que ele seja eficaz, vivo, revelador das ações dos alunos em situações significativas

elaboradas pelo professor. A avaliação, desta forma, é um instrumento para a formação contínua, não somente do aluno, mas também do trabalho

desenvolvido pelo professor.

15. ATIVIDADE ORIENTADORA DE ENSINO

É o conjunto articulado da intencionalidade do educador que lançará mão de

instrumentos e de estratégias que lhe permitirão uma maior aproximação

entre os sujeitos e o objeto de conhecimento.

A atividade é orientadora porque o professor parte do pressuposto de que o resultado final da aprendizagem é fruto das ações negociadas e tem

consciência de que não domina o conjunto dos fenômenos da classe. Por isso, elege uma orientação geral que possibilita saber a direção a ser

seguida para um ensino significativo. O professor é o organizador da atividade e por isso sabe o que está em jogo no espaço da sala de aula : os

conceitos ; as principais dificuldades em elaborá-lo; as respostas que indicam como está caminhando o processo de elaboração e as solicitações

necessárias para redirecionar a busca de um nível mais avançado de conhecimento.

16. PRÁTICA SOCIAL

No momento em que um conhecimento proximal passa a ser real as

convicções iniciais vão sendo superadas e outras mais complexas vão sendo construídas. As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de

conhecimento dos alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem.

Quando a aprendizagem acontece, surgem novas possibilidades de

desenvolvimento e vice-versa, influenciando a maneira do aluno ver, sentir , conhecer, agir e transformar.

Os projetos integrados de áreas podem ser planejados para cada série ou

para os cursos respeitando e atendendo as necessidades de cada faixa etária.

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17. DO CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar, elaborado antes do início do ano escolar, integra o

Plano Escolar, contendo no mínimo:

Dias de efetivo trabalho escolar, recesso e férias, feriados; Previsão mensal de dias de efetivo trabalho escolar;

Período de planejamento do Plano Escolar;

Divisão dos dias de efetivo trabalho escolar em trimestres; Cronograma de reuniões para fins pedagógicos:

Reuniões de Conselho de Classe; Reuniões de Alunos, Pais e Mestres ;

A Escola encerra o ano escolar após ter cumprido o estabelecido no

Calendário Escolar homologado. Quando, por qualquer causa, estima-se a ocorrência de “déficit” quer

em relação ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, quer em relação à carga horária, a Escola efetua a devida reposição.

As aulas somente são suspensas em decorrência de situações que justifiquem tal medida, sendo respostas para o devido cumprimento dos

mínimos legais fixados.

18. DO PRESENTE PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO E DE SUA AVALIAÇÃO

O presente Projeto Político/Pedagógico direciona a Escola Estadual

Professora Raquel Saes Melhado da Silva no exercício de suas atividades, expressando seu compromisso na construção de uma nova realidade, tida

como possível e desejável pela comunidade escolar e flui da concepção de homem como sujeito histórico-cultural, convergindo para aspectos

considerados essenciais à plena realização do ser humano:

A inserção do homem no mundo do trabalho, no qual são construídas

as bases materiais de uma existência digna e autônoma; A inserção do homem no mundo das relações sociais regidas pelo

princípio da igualdade; A inserção do homem no mundo das relações simbólicas (ciência, arte,

etc.) de forma que ele possa produzir e usufruir conhecimentos, bens e valores culturais.

O presente Projeto Político/Pedagógico se expressa no Regimento Escolar e nos Planos de Trabalho dos Professores, articulando Currículo

e Avaliação.

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A avaliação do presente Projeto Político/Pedagógico é contínua e as

alterações / reformulações serão articuladas com o Regimento Escolar, Plano Escolar e Planos de Trabalho dos Docentes, sempre que houver

necessidade.

19. BIBLIOGRAFIA:

Marx, K. A Ideologia Alemã, São Paulo: Hucitec,1986

Parecer CEB/CNE No.15/98, de 1 de junho de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

Saviani, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados,1990

Vygotsky, L.S. Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes,1991.

Proposta Curricular do Estado de São Paulo/SSE, 2008.

___________ Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991

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