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S PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL

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PARTIDOS POLÍTICOS NO

BRASIL

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Características nacionais

Poucos estudos sobre o tema;

Isto se deve em parte ao fato de nossa política ter sido sempre muito marcada pelas figuras expressivas, líderes que dirigiam correntes de opinião ou interesses;

Excessão nisso foi a fundação do Partido Comunista em 1922;

A constituição de 1946 marca o surgimento dos Partidos de caráter nacional;

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IMPÉRIO

Partidos CONSERVADOR e LIBERAL

Os liberais do Imperio exprimiam na sociedade do tempo os interesses urbanos da burguesia comercial, o idealismo dos bachareis, o reformismo progressista das classes sem compromissos diretos com a escravidão e o feudo.

Os conservadores, pelo contrário, formavam o partido da ordem, o nucleo das elites satisfeitas e reacionárias, a fortaleza dos grupos economicos mais poderosos da epoca, os da lavoura e pecuária, compreendendo plantadores de cana-de-açucar, cafeicultores e criadores de gado.

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Não nada mais liberal que um conservador no poder. Da Guerra do Paraguai a Proclamação da Republica, os

problemas políticos e sociais do Imperio se avolumam de tal maneira que os dois partidos tradicionais entram em crise sem meios de fazer face a gravidade da situação.

os descontentamentos acumulados nos horizontes da questão militar, os imprevistos da questão religiosa, os transtornos da questão servil, assim como a crise da ideia federativa, de que Rui Barbosa se fizera paladino e expoente, batalhando, com rara fidelidade partidária, ate as vesperas do colapso imperial; todos aqueles fatos, enfim, fizeram irremediável a crise das instituiçoes e poriam termo a existencia dos dois grandes partidos do Imperio: o Conservador e o Republicano.

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República Velha

Com o advento da Republica, o princípio de organização partidária no Brasil sofreu duro reves.

Houve relativamente ao Imperio considerável retrocesso, duas pragas flagelaram logo de início o sentimento político: a mentalidade antipartidária e o caráter regional das organizaçoes partidárias, que não transpunham o apertado círculo dos interesses estaduais e serviam tão-somente de instrumento político a poderosas combinaçoes oligárquicas.

O proprio federalismo embaraçou a formação de solidas agremiaçoes partidárias. Nas preocupaçoes reformistas que a Republica trouxe para o país figurava, em primeiro lugar talvez, de acordo com as aspiraçoes constitucionais de 1891 — pelo menos como Rui as formulara — a consolidação da ordem federativa, a qual tinha precisamente por obstáculo as antecedencias da tradição unitária do Imperio.

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Revolução de 1930

Depois da Revolução de 1930, principia o Brasil a variar em materia de partidos. A primeira manifestação concreta da obra reformista desse movimento se oferece, no ambito político, com o Codigo Eleitoral que o Governo Provisorio expediu a 24 de fevereiro de 1932. Deu essa lei importante passo no sentido de preparar as condiçoes básicas indispensáveis a autenticidade democrática do partido político. Assim foi que instituiu a representação proporcional, o voto secreto e a Justiça Eleitoral.

Deixou porem de dar o passo decisivo, que seria a criação do partido político nacional. Este somente surge graças ao reformismo da segunda ditadura, com o Estado Novo (1937-1945), no ano do seu colapso.

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Estado Novo

Da Constituição de 1934 a Constituição de 1946, com o advento do Estado Novo e a implantação de sua ditadura, em 1937, ocorre um hiato de toda a vida partidária em nosso país.

A pluralidade partidária se extingue. Paira sobre os partidos o silencio da Carta fascista. Nem sequer o partido unico vinga, partido que em toda a parte e o sustentáculo das ditaduras, o braço político da opressão organizada

Era ele, todavia, a replica que o ditador procurava dar a deserção do apoio integralista, uma vez que o movimento dos camisas verdes (Ação Integralista Brasileira) apelara para a rebelião armada, apos ver frustrados os seus propositos políticos, frustração patenteada com os efeitos do Decreto-Lei n. 37, de 2 de dezembro de 1937, que dissolvera os partidos existentes no país e interditara dai por diante toda ação política organizada em bases partidárias.

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Constituição de 1946

Com a derrota da Itália fascista e da Alemanha nazista, o Estado Novo, ja agonizante, deu, sob intensa pressão da classe media, uma guinada para a democracia, preparando e decretando a 28 de maio de 1945 a Lei numero 7.586 do novo Codigo Eleitoral.

Trouxe a legislação do fim da quadra ditatorial importantes novidades para o processo eleitoral no país: instituiu, pela vez primeira em nossa historia, o partido de ambito nacional, fez obrigatoria a candidatura partidária, adotou a representação proporcional e definiu, para efeito de registro, o partido político de caráter nacional.Veio a seguir a redemocratização do país e com esta a Constituição de 1946, que conservou na essencia as conquistas de nosso segundo Codigo Eleitoral, baixado ainda pela ditadura.

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A força do exército

Nenhum estudo acerca do partido político no Brasil estaria porem completo, se omitisse a importancia que desempenham as Forças Armadas, como fator de decisão política, mormente nas ocasioes de crise mais aguda das instituiçoes.

E o Exercito parte daquela Constituição viva a que se referem os publicistas. Entra no quadro político-constitucional como uma realidade sociologica. Há quem afirme que e o partido mais forte toda vez que a demagogia e a corrupção desagregam as estruturas partidárias tradicionais.

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O Partido de caráter nacional

Os partidos tornam-se juridicamente nacionais, mas seus interesses mais fortes não tem caráter nacional, continuando a se manter na esfera estadual.

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Evolução do sistema partidário nas constituições

Codigo Eleitoral de 1932: primeira menção legislativa ao partido político no Brasil, aqui considera-se partido os que se inscrevessem ou os que tivessem 500 eleitores associados, estes ultimos teriam caráter provisorio.

Em 1935 a Legislação considera partidos políticos grupos mínimos de 200 eleitores que registrassem candidatos.

A Constituição do Estado Novo(1937) não trata dos partidos políticos; so no fim do Estado Novo a Legislação passa a caracterizar como partido político a associação de 10.000 eleitores de ao menos 5 circunscriçoes eleitorais.

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Com a redemocratização , em 1946 se definiu Partido Político como associação de 50.000 eleitores, ao menos em 5 circunscriçoes eleitorais, não podendo em nenhuma ter menos de 1000 membros;

As leis da Ditadura Militar atingiram o pluralismo partidário brasileiro ao definir em 1965 de que seria consituído um Partido por ao menos 3% do eleitorado que votou na ultima eleição geral para Camara dos Deputados, distribuído em 11 ou mais Estados com mínimo de 2% em cada um;

Mas antes da Lei ter algum efeito o governo editou o AI 2 e extinguiu os partidos.

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O Ato Complementar numero 4, de novembro de 1965, remete aos deputados e senadores a criação de organizaçoes que substituiram os partidos;

A Constituição de 1967 passou a exigir para existir um partido que a organização tivesse associada 10% do eleitorado que votou na ultima eleição geral para Camara dos Deputados distribuídos em 2/3 dos Estados, com o mínimo de 7% em cada um deles, alem de 1% dos deputados em, pelo menos, 1/3 dos Estados e 10% dos Senadores.

Esta forma empurrou o Brasil para o bipartidarismo.

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A emenda de 1969 reduz para 5% do eleitorado que tivesse votado na ultima eleição para Camara dos Deputados, distribuídos em pelo menos 7 estados com um mínimo de 7% em cada um deles;

O objetivo aqui era fugir da polarização entre ARENA e MDB.

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Características partidárias

Caráter nacional; Fiscalização financeira; Disciplina partidária; Coligaçoes.