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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA NORMAL SUPERIOR
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(LICENCIATURA)
MANAUS
2013
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
iii
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Cleinaldo de Almeida Costa
Reitor
Raimundo de Jesus Teixeira Barradas
Vice-Reitor
Fabiana Lucena Oliveira
Pró-Reitora de Planejamento
Marcos André Ferreira Estácio
Pró-Reitor de Administração
Luciano Balbino dos Santos
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
Maria Paula Gomes Mourão
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
Carlossandro Carvalho de Albuquerque
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Samara Barbosa de Menezes
Pró-Reitora Adjunta de Interiorização
Carlos Eduardo de Souza Gonçalves
Coordenadoria Geral da Qualidade do Ensino
Joab Grana Reis
Coordenadora
Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)
Francisca das C. Pires de Oliveira
Gerente
Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)
Maria de Nazaré Lima Ribeiro
Assessora II
Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)
e-mails:
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
iv
Maria Astrid Rocha Liberato
Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas
Núcleo Docente Estruturante
Maria Astrid Rocha Liberato
Cleusa Suzana Araújo
Francisca da Silva Ferreira
Ieda Hortêncio Batista
Jair Max Furtunato Maia
Katell Uguen
Colaboradora
Sônia Maciel da Rosa Osman
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
v
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 1
2. CONTEXTO INSTITUCIONAL ............................................................................ 3
2.1 DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL ................................................ 3
2.2 MISSÃO DA UEA .......................................................................................... 4
2.3 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................. 4
2.4 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO ............................................... 5
2.5 BREVE HISTÓRICO DA UEA ....................................................................... 6
2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................... 7
2.6.1. Programas de Pós-Graduação da UEA .................................................. 11
2.7 SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ......................................... 12
2.7.1 Sistema Curricular.................................................................................... 12
2.7.2 Regime Letivo .......................................................................................... 12
2.7.3 Acesso aos Cursos de Graduação........................................................... 13
2.7.4 Matrícula .................................................................................................. 15
2.7.5 Sistema de Avaliação ............................................................................... 16
2.7.6 Aproveitamento de Estudos ..................................................................... 17
2.7.7 Biblioteca ................................................................................................. 17
2.7.8 Recursos de Informática .......................................................................... 17
2.7.9 Sistema de Gestão Acadêmica ................................................................ 18
2.8 Fonte de Recursos da UEA ......................................................................... 19
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................. 20
3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................. 20
3.2 JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................... 21
3.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA .................................... 27
3.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................... 31
3.4.1 Ensino ...................................................................................................... 31
3.4.2 Extensão .................................................................................................. 33
3.4.3 Pesquisa e Inovação ................................................................................ 35
3.5 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................ 37
3.5.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 37
3.5.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 37
3.6 PERFIL DO EGRESSO............................................................................... 38
3.7 ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................................................. 40
3.8 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ............................................................... 41
3.8.1 Fundamentação Legal ............................................................................. 41
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
vi
3.8.2 Sistema Curricular.................................................................................... 42
3.8.3 Regime Letivo .......................................................................................... 43
3.8.4 Vagas Autorizadas ................................................................................... 43
3.8.5 Conceito Preliminar de Curso (CPC) ....................................................... 44
3.8.6 Turno de Funcionamento ......................................................................... 45
3.8.7 Carga Horária do Curso ........................................................................... 45
3.8.8 Prazo de Integralização Curricular ........................................................... 45
3.8.9 Currículo .................................................................................................. 46
3.8.9.1 Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes ...................... 51
3.9 ESTÁGIOS .................................................................................................. 62
3.9.1 Estágio Curricular Supervisionado ........................................................... 65
3.9.2 Estágio Profissionalizante ........................................................................ 75
3.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................... 80
3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ............................................. 82
3.11.1 Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I ........................................... 82
3.11.2 Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II ......................................... 83
3.11.3 Trabalho de Conclusão de Curso III – TCC III ....................................... 83
3.11.4 Trabalho de Conclusão de Curso IV – TCC IV ...................................... 83
3.11.5 Atribuições do Professor-orientador ....................................................... 83
3.10.6 Entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC ......................... 84
3.11.7 Constituição das Bancas Examinadoras ................................................ 84
3.11.8 Avaliação dos Trabalhos ........................................................................ 84
3.11.9 Arquivamento dos Trabalhos de Conclusão Curso ................................ 85
3.12 EMENTAS ................................................................................................. 85
3.13 DINÂMICA E METODOLOGIA DO ENSINO ............................................. 85
3.14 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................. 89
3.15 PROGRAMA DE MONITORIA .................................................................. 90
3.16 MOBILIDADE ACADÊMICA ...................................................................... 90
3.17 FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................................... 93
3.18 ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................... 94
3.19 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 95
3.20 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL .................................................. 95
3.21 CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........... 95
3.22 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................ 96
3.23 COORDENADOR DO CURSO ................................................................ 98
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vii
3.24 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO
CURSO ..................................................................................................... 98
4. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO .................. 99
5. AVALIAÇÃO DO PPC ..................................................................................... 105
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 107
APÊNDICE A - DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E OPTATIVAS – EMENTAS ... 109
APÊNDICE B - EQUIVALÊNCIAS CURRICULARES ENTRE O PROJETO
PEDAGÓGICO DE 2006 E O PROJETO PEDAGÓGICO DE 2013 .................... 198
ANEXO A - RESOLUÇÃO 66/2008 – CEE-AM ................................................... 205
ANEXO B - PARECER 58/08 – CEE-AM ............................................................ 207
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
1
1. APRESENTAÇÃO
Encontra-se registrado, neste documento, o resultado do trabalho coletivo na
reformulação do projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, sob a
coordenação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), com a participação dos segmentos
docente, discente e técnico-administrativo da Escola Normal Superior/Manaus da
Universidade do Estado do Amazonas, com fundamento na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9.394/96) que dispõe, dentre outros:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – Elaborar e
executar sua proposta pedagógica; [...]. Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão
de: I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino; [...]. Artigo 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I. Criar,
organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior
previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o
caso, do respectivo sistema de ensino; II – Fixar os currículos de seus cursos e
programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; [...] (BRASIL, 1996).
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, o Conselho
Nacional de Educação (CNE) buscou garantir a flexibilidade, a criatividade e a
responsabilidade das instituições de ensino superior na elaboração de suas propostas
curriculares, em consonância com a Lei 10.172/2001 (Plano Nacional de Educação), que
define nos objetivos e metas [...]:
11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que
assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos
pelas diferentes Instituições de Ensino Superior, de forma a melhor atender às
necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas
quais se inserem.(BRASIL, 2001)
No Parecer CNE/CES 776/97 consta que as Diretrizes Curriculares se constituem em
orientações para a elaboração dos currículos que devem ser respeitadas por todas as
instituições de ensino superior. Este parecer instituiu também princípios a serem observados
na construção das Diretrizes Curriculares, de forma a assegurar a flexibilidade e a qualidade
da formação a ser oferecida, quais sejam:
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da
carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como
na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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2
2) Indicar os tópicos ou campos de estudo e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, as quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;
3) Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;
5) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de
extensão […] (CNE/CES 776/97).
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Estado do
Amazonas, reformulado pelo Núcleo Docente Estruturante Interunidade e Núcleo Docente
Estruturante da Escola Normal Superior/Manaus, visa cumprir a finalidade institucional
centrada no trinômio “Ensino-Pesquisa-Extensão”, com estratégias que respondam às
necessidades da sociedade amazonense na busca de melhor qualificar seus recursos humanos,
na busca de desenvolver suas potencialidades e garantir a qualidade de vida de seus cidadãos.
O presente documento garante a formação de profissionais aptos a aplicar seu
conhecimento e tecnologias disponíveis ao magistério do uso racional sustentável dos
recursos naturais, associados à manutenção e equilíbrio dos ecossistemas, ao saneamento e
saúde humana, objetivando a preservação da vida em todas as suas formas, nos espaços
formais e não-formais de educação.
A reformulação deste Projeto Pedagógico vem a idealizar propósitos de formação
profissional singular e diferenciada que coadunam com a demanda contemporânea regional,
nacional e mundial, priorizando os princípios éticos alicerçados na percepção global e
integradora da natureza, da qual o Ser Humano é indissociável.
Desta forma, esta proposta não pode ser considerada definitiva e, assim, devendo ser
permanentemente discutida e reconstruída, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, com as recomendações dos Conselhos Federal e Regional de Biologia, com as
demandas do mercado de trabalho e com a dinâmica dos acontecimentos, pelos docentes,
discentes e comunidade envolvidos nesse importante Projeto. Esperando assim melhorar não
paenas a avaliaçãoo do Curso no ENAD, mas ofertando um profissional competitivo e melhor
qualificado.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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2. CONTEXTO INSTITUCIONAL
2.1 DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi instituída através do Decreto
21.666, de 1º de fevereiro de 2001, autorizada pela Lei Estadual 2.637, de 12 de janeiro de
2001, com a natureza jurídica de Fundação Pública integrante da Administração Indireta do
Poder Executivo Estadual, vinculada para efeito de controle e supervisão de suas atividades, à
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI e inscrita no Ministério da
Fazenda sob CNPJ 04.280.196/0001-76; sendo uma instituição pública de ensino, pesquisa e
extensão, com autonomia didática, científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial; com atuação nas Áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Educação,
Ciências Humanas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Linguística, Letras e
Artes, e Interdisciplinar.
Possui personalidade jurídica de direito público, com foro em Manaus e jurisdição em
todo território do Amazonas, gozando de autonomia didático-científico, disciplinar,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, sendo regida pelo seu Estatuto, aprovado
pelo Decreto 21.963, de 27 de julho de 2001. E para isso, dispõe de uma estrutura
organizacional com base na gestão em órgãos colegiados de deliberação coletiva, dirigida por
um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor, de Pró-Reitores, de órgãos de assistência e
assessoramento e de órgãos suplementares, nomeados por ato do Poder Executivo. O
credenciamento da UEA se deu pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-AM), através da
Resolução 006/01 – CEE-AM, de 17 de janeiro de 2001, e retificada pela Resolução 159/02 –
CEE/AM, de 03 de dezembro de 2002.
Sua sede e foro estão localizados na cidade de Manaus, onde estão instalados os
principais órgãos e serviços administrativos de apoio às unidades acadêmicas e núcleos,
localizados na capital e interior do Estado do Amazonas. A Reitoria da UEA encontra-se
localizada na Avenida Djalma Batista, 3578 – Bairro Flores, Manaus (AM), CEP 69.050-030,
tendo como Reitor o Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa, telefone: (92) 3214-5774, e-mail:
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2.2 MISSÃO DA UEA
“Promover a educação, desenvolvendo conhecimento científico, particularmente sobre
a Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade, e
de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região; ministrar cursos de grau
superior, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o
território do Estado; realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o
indivíduo no processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao
homem e ao meio ambiente amazônicos; participar na colaboração, execução e
acompanhamento das políticas de desenvolvimento governamentais, inclusive com a
prestação de serviços” (UEA 2012).
2.3 PERFIL INSTITUCIONAL
A instituição está centrada no ensino-pesquisa-extensão universitária e caracterizada
pelo compromisso social de instituição pública, busca constituir-se, através de seu amplo
atendimento educacional no Estado, como agente de transformação da sociedade amazonense,
tendo por finalidade (AMAZONAS, 2001):
a) Promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico,
particularmente sobre a Amazônia brasileira e continental, conjuntamente com
os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de aprimorar a
qualidade dos recursos humanos existentes na região;
b) Ministrar cursos de nível superior, com ações que objetivem a expansão do
ensino e da cultura em todo o território do Estado do Amazonas;
c) Realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no
processo evolutivo e incentivando o conhecimento científico relacionado ao
homem e ao ambiente amazônico;
d) Participar da elaboração, execução e do acompanhamento das políticas de
desenvolvimento governamental, inclusive com a prestação de serviços;
e) Promover e estimular o conhecimento da tecnologia da informação; e
f) Cooperar com universidades e outras instituições científicas, culturais e
educacionais brasileiras e internacionais, promovendo o intercâmbio científico
e tecnológico.
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2.4 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO
O Estado do Amazonas possui 1.559.161,682 km² de extensão, correspondendo a
40,6% da Região Norte; 18,45% do território brasileiro e 31% da área total da Amazônia
Brasileira, sendo o maior Estado da República Federativa do Brasil.
É banhado pela Bacia Amazônica, maior bacia hidrográfica do mundo, abrangendo
cerca de 6,5 milhões de km², da América do Sul e 4,8 milhões de km², no Brasil. O Rio
Amazonas, com 7.100 km, considerado o maior rio do planeta em extensão e em volume de
água, é o principal rio da Bacia Amazônica, recebendo água de importantes afluentes como o
rio Negro, o rio Purus, o rio Madeira, rio Japurá, rio Juruá, rio Tapajós, entre outros. Estima-
se que na Bacia Amazônica exista cerca de 2.500 espécies de peixes, equivalente a 75% das
espécies do Brasil em água doce e 30% da ictiofauna mundial.
Segundo o IBGE (2010), a população do Estado do Amazonas é de 3.480.937
habitantes, equivalente a 1,68% da população Brasileira. Contando com 62 municípios,
apresentou uma taxa média de crescimento anual de 2,15% e densidade demográfica de 2,23
hab./km². A maior concentração populacional ocorre em Manaus, com cerca de 51,8%, e em
outros municípios como: Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, Coari, Tefé, Maués, Manicoré, e
Tabatinga. A população urbana do Amazonas corresponde a 79,2%, e a rural 20,8%.
Tabela 1: Indicadores do Estado do Amazonas
Indicador Valor Fonte
População 3.590.985 (estimado para
2012)
SEPLAN/AM (2012)
População Economicamente Ativa 1.520.546 (2010) IBGE (2010)
Eleitores 2.164.620 (2012) SEPLAN/AM (2012)
PIB Per Capita R$ 16.716,00 (2010) SEPLAN/AM (2012)
Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH
0,780 SEPLAN/AM (2012)
IDH – Educação 0,812 (2000) SEPLAN/AM (2012)
Expectativa de vida ao nascer 72,2 anos (2009) SEPLAN/AM (2011)
Municípios 62 SEPLAN/AM (2012)
Arrecadação de Tributos Federais
e Estaduais
R$ 1,31 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)
Orçamento Estadual R$ 9,9 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)
Produto Interno Bruto – PIB R$ 58,291 bilhões (2010) SEPLAN/AM (2012)
Exportação US$ 0,914 bilhões (2011) SEPLAN/AM (2012)
Importação US$ 12,729 bilhões
(2011)
SEPLAN/AM (2012)
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O Amazonas apresenta inúmeras oportunidades para investimentos, constituindo-se
em importante fronteira econômica do Brasil pelas excepcionais condições que oferece
(SEPLAN/AM 2011):
- O maior conjunto de benefícios fiscais existentes no Brasil;
- Polo industrial moderno, tecnologicamente avançado, com elevada escala de
produção e em processo de maior integração via produção de componentes;
- Amplas reservas minerais, especialmente do polo de petróleo e gás natural em
Urucu e Juruá;
- Ambiente propício ao ecoturismo;
- Maior floresta tropical pluvial do mundo;
- Potencial para aproveitamento de produtos regionais: plantas medicinais,
especiarias, oleaginosas, fruticultura tropical, pescado, etc.
2.5 BREVE HISTÓRICO DA UEA
Inserida no seio da Região Norte, a UEA surge como uma resposta à sociedade
amazonense e as suas necessidades para assegurar formação sólida de seus recursos humanos,
o desenvolvimento do conhecimento científico e o fortalecimento das políticas
governamentais de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas e da Região
Amazônica.
O cenário amazônico tem na UEA um novo centro gerador de ideias e de ação para o
desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o desenvolvimento e a valorização do homem
amazônico. Os cursos da UEA foram idealizados com o compromisso de atender à complexa
realidade do Amazonas, direcionando suas atenções para as necessidades do homem da
região. Os cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) abrangem as áreas
do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Ciências Biológicas, Ciências
Humanas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Linguística, Letras e Artes, e
Interdisciplinar (UEA 2012).
O histórico da UEA está diretamente ligado ao seu meio sociocultural e econômico,
procurando responder às aspirações da sociedade amazonense para o desenvolvimento
regional, preservando a cultura, a vocação e o meio ambiente. Centrada no Ensino, Pesquisa e
Extensão, a Universidade tem no conhecimento o seu eixo de estruturação e ação
organizacional, produzindo-o, sistematizando-o e tornando-o acessível; sobretudo pela
formação profissional e intelectual dos estudantes que nela ingressam e pela atuação de seu
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7
corpo docente e técnico-administrativo, na priorização dada à pesquisa e à extensão,
mantendo-se em permanente diálogo com a sociedade.
2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Universidade do Estado do Amazonas, dirigida por um Reitor, com o auxílio de um
Vice-Reitor, 05 (cinco) Pró-Reitores e um Pró-Reitor Adjunto, nomeados por ato do Poder
Executivo, apresenta a seguinte estrutura básica nos termos da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro
de 2001, alterada pela Lei Delegada nº 114/2007 e pela Lei nº 3.595/2011 e da
regulamentação disposta no Decreto nº 21.963/2001, alterado pelo Decreto 31.163/2011
(Figura 1), assim distribuídos.
I – Reitoria
A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência,
coordenação, fiscalização e execução das atividades da Universidade do Estado do Amazonas.
É dirigida por um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores, nomeados por
ato do Poder Executivo.
II – Órgãos Colegiados
Conselho Curador
É órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e de gestão da
UEA, em assuntos de relevância. É presidido pelo Reitor e composto pelos Secretários de
Estado: Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Cultura, Educação e Qualidade do
Ensino, Saúde, Ciência e Tecnologia e Juventude, Desporto e Lazer.
Também são membros designados, um representante dos seguintes setores: Conselho
Estadual de Educação, Sindicato de Professores da UEA, Sindicato dos Servidores Técnicos e
Administrativos, Ministério Público Estadual, Instituições Científicas e de Educação Superior
reconhecidas e Instituições Culturais.
Conselho Universitário (CONSUNIV)
É órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e deliberativo. A este Conselho
cabe traçar a política acadêmica da Universidade. Presidido pelo Reitor, na composição deste
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colegiado estão presentes como membros natos, o Vice-Reitor, os Pró-Reitores, Diretores de
Unidades Acadêmicas. Como membros eleitos, fazem parte do CONSUNIV, onze docentes,
nove discentes, três servidores técnico-administrativos, e o Presidente do Diretório Central
dos Estudantes (DCE).
III – Pró-Reitorias
a) Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), de atividade-fim, tem sob
sua responsabilidade a condução da política institucional no âmbito do ensino de
graduação bem como orientação, coordenação e planejamento de ações de
melhoria da qualidade de ensino de graduação, no âmbito da UEA.
b) Pró-Reitoria Adjunta de Interiorização (PRAI), de atividade fim, tem sob sua
responsabilidade a implementação e a supervisão da política de interiorização do
ensino de graduação, no âmbito da UEA.
c) Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), de atividade-fim, tem
sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Pesquisa e de
Pós-Graduação, bem como das relações externas com as Agências de Fomentos,
com vistas ao desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, no âmbito da
UEA;
d) Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX), de atividade-
fim, tem sob sua responsabilidade a condução da Extensão Universitária com
vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por meio do conhecimento
científico e tecnológico, promovendo ações de apoio à comunidade universitária,
visando a integração e o bem estar dos alunos e servidores.
e) Pró-Reitoria de Administração (PROADM), de atividade-meio, tem sob sua
responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, das
atividades pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução orçamentária,
contabilidade, finanças, documentação e arquivo.
f) Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), de atividade-meio, tem sob sua
responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, do
planejamento orçamentário e produção de indicadores que subsidiem a avaliação
institucional e o planejamento estratégico da UEA.
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IV – Órgãos de Assistência e Assessoramento
Os Órgãos de Assistência e Assessoramento prestam assessoria ao Reitor, ao Vice-
Reitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos na área de sua competência,
são eles: Gabinete do Reitor, Assessoria de Relações Internacionais, Assessoria de
Comunicação, Procuradoria Jurídica e Auditoria Interna.
V – Órgãos Suplementares
Dão suporte às atividades específicas em matéria administrativa, técnica, de ensino,
pesquisa e extensão, de informação, comunicação e marketing de difusão, de cooperação e
intercâmbio, de assessoramento e de complementação, aperfeiçoamento e modernização dos
serviços da UEA. São eles: Coordenadoria de Tecnologia, da Informação e Comunicação
(CTIC); Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI); Prefeitura Universitária; Biblioteca
Central; Comissão Geral de Concursos; Editora Universitária; Policlínica Odontológica;
Secretaria Acadêmica Geral; Agência de Inovação e Centro de Estudos do Trópico Úmido
(CESTU).
VI – Escolas Superiores
As Escolas Superiores são Unidades Acadêmicas localizadas na sede e têm como
órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico; e como órgão executivo, a Diretoria.
A UEA dispõe das seguintes Escolas:
- Escola Superior de Ciências Sociais (ESO);
- Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA);
- Escola Superior de Tecnologia (EST);
- Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT);
- Escola Normal Superior (ENS).
VII – Centro de Estudos Superiores
Os Centros de Estudos Superiores são Unidades Acadêmicas localizados no interior do
Estado do Amazonas. Os Centros têm como órgão deliberativo e consultivo o Conselho
Acadêmico; e como órgão executivo, a Diretoria. A UEA dispõe dos seguintes Centros:
- Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (CESIT);
- Centro de Estudos Superiores de Lábrea (CESLA);
- Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP);
- Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB);
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10
- Centro de Estudos Superiores de Tefé (CEST);
- Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira (CESSG).
As Unidades Acadêmicas possuem a Coordenação de Qualidade de Ensino,
Coordenações Pedagógicas de Cursos, e Núcleos Docentes Estruturantes, responsáveis pela
execução do Projeto Pedagógico, dentre outras atribuições.
VIII – Núcleos de Ensino Superior
Os Núcleos de Ensino Superior são Unidades de funcionamento no interior do Estado.
Os Núcleos dispõem de instalações físicas próprias, com salas de aula convencionais, salas
para o Ensino Mediado por Tecnologia, laboratório de informática, laboratórios de ensino
multidisciplinares, biblioteca, instalações sanitárias, espaços físicos para gestão acadêmica e
convivência acadêmica.
Os Núcleos dispõem de corpo técnico-administrativo que, sob a gestão de uma
Gerência, responde pela coordenação e acompanhamento das atividades no Núcleo. Abrigam
cursos de oferta especial, vinculados às Unidades Acadêmicas. Atualmente, a UEA possui os
seguintes Núcleos:
- Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre (NESBCA);
- Núcleo de Ensino Superior de Carauari (NESCAR);
- Núcleo de Ensino Superior de Careiro Castanho (NESCAC);
- Núcleo de Ensino Superior de Coari (NESCOA);
- Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé (NESEIR);
- Núcleo de Ensino Superior de Humaitá (NESHUM);
- Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru (NESMPU);
- Núcleo de Ensino Superior de Manicoré (NESMCR);
- Núcleo de Ensino Superior de Maués (NESMAU);
- Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã (NESNAP);
- Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo (NESPFD).
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Figura 1. Estrutura organizacional da Universidade do Estado do Amazonas.
Fonte: Baseado no PDI 2012 2016 da Universidade do Estado do Amazonas (UEA,
2012)
2.6.1. Programas de Pós-Graduação da UEA
No primeiro semestre de 2013, os cursos de pós-graduação oferecidos pela UEA
foram:a) Especialização
Dança Educação; Educação de Jovens e Adultos; Enfermagem Cardiovascular;
Engenharia de Produção com Ênfase em Recursos Produtivos; Engenharia de Segurança do
Trabalho; Endodontia; Gerontologia e Saúde do Idoso; Gestão Ambiental; Gestão de
Talentos; Gestão e Tecnologias do Gás Natural; Gestão Escolar; Gestão Pública;
Hemoterapia; Implantodontia; Informática Aplicada à Educação; Ortodontia; Planejamento
Governamental e Orçamento Público; Prótese Dentária; Saúde do Trabalhador e Meio
Ambiente; Turismo e Desenvolvimento Local.
a.1) Residência em Saúde
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Enfermagem.
b) Mestrado
Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia; Ciências Aplicadas à Hematologia;
Clima e Ambiente; Direito Ambiental; Ensino de Ciências na Amazônia; Letras e Artes
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(profissional); Medicina Tropical; Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos
(profissional).
c) Doutorado
Clima e Ambiente; Medicina Tropical.
c.1) Doutorado em Rede
Ensino de Ciências e Matemática (REAMEC); Biodiversidade e Biotecnologia
da Amazônia Legal (BIONORTE); Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq).
2.7 SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.7.1 Sistema Curricular
O controle da integralização curricular na UEA utiliza o sistema de créditos
relacionados à carga horária. Um crédito corresponde a 15 horas/aula teóricas ou 30 horas de
atividades práticas. O aluno deve cumprir determinado número de créditos, correspondente à
carga horária, conforme o Projeto Pedagógico, para estar apto a concluir o curso.
A matriz curricular do curso prevê sua carga horária, ministrada em 10 períodos
letivos, de modo a permitir ao aluno a integralização do curso entre o prazo mínimo e máximo
estabelecidos no Projeto Pedagógico. O prazo mínimo para conclusão do curso é de 5 anos, e
o prazo máximo é de 8 anos.
2.7.2 Regime Letivo
O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades
acadêmicas que, no seu conjunto, perfazem um total de, no mínimo, 200 dias letivos, não
incluído o tempo reservado aos exames finais.
Em períodos de recesso acadêmico, há a possibilidade de oferta de componentes
curriculares em períodos adicionais, com a mesma duração em horas-aula dos períodos
regulares. Porém, a carga horária diária não poderá ultrapassar 6 horas-aula contínuas ou 8
horas-aula intercaladas de trabalho acadêmico efetivo.
O Calendário Acadêmico, aprovado anualmente pelo CONSUNIV, fixa os prazos para
a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a serem cumpridas em cada período
letivo.
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2.7.3 Acesso aos Cursos de Graduação
O acesso aos cursos de graduação se dá por meio de: Vestibular; Sistema de Ingresso
Seriado (SIS); Transferência facultativa; Transferência ex officio; Reopção de curso; e
Seleção para portador de diploma de nível superior. As duas últimas modalidades de ingresso
ocorrem por meio de processo seletivo.
a) Vestibular
O concurso vestibular é o mais abrangente dos sistemas de ingresso na UEA. É
realizado anualmente e suas provas são aplicadas na capital e no interior do Estado. O
conteúdo de suas provas, relativo às três séries do Ensino Médio, é baseado nos eixos
norteadores dos PCN, constantes na LDB, e definidos em consonância com a Matriz de
Referência Curricular das escolas públicas estaduais do Amazonas.
b) O Sistema de Ingresso Seriado (SIS)
Foi regulamentado pela Resolução 19/2011 – CONSUNIV/UEA; constituindo-se
como um programa amplo, sistemático e cumulativo, que avalia o desempenho dos candidatos
ao Ensino Superior de Graduação, a partir do seu aproveitamento em cada série do Ensino
Médio, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência Curricular
das Escolas Públicas Estaduais do Amazonas.
O Sistema de Ingresso Seriado é realizado em três etapas, correspondentes às três
séries do Ensino Médio, por meio da aplicação de provas anuais, que avaliam competências e
habilidades adquiridas em cada uma das séries.
c) Transferência Facultativa
É aquela destinada aos alunos de outras IES, públicas ou particulares que desejam
transferência para a UEA, conforme Resolução 004/2003-CONSUNIV/UEA. A aceitação de
transferência facultativa dependerá de existência de vaga no curso e far-se-á através de
processo seletivo.
É vedada a transferência facultativa para o primeiro ou o último período de curso da
Universidade do Estado do Amazonas e também nas seguintes hipóteses:
- De estudante que tenha interrompido os estudos de graduação por período igual ou
superior a cinco anos, consecutivos ou não;
- De estudante que se encontre no primeiro ou no último período do curso, na
instituição de origem.
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d) Transferência ex-officio
Regulamentada através da Resolução 004/2003 – CONSUNIV/UEA, a transferência
ex-officio é um tipo de transferência obrigatória de aluno regular que pode ser efetivada em
qualquer época do ano e independe da existência de vaga, quando se tratar de servidor público
federal ou do Estado do Amazonas, civil ou militar, ou de seu dependente estudante, se
requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança
de domicílio.
Para gozar do benefício da transferência ex-officio, o requerente, deverá estar
regularmente matriculado em instituição congênere à UEA, legalmente reconhecida ou
autorizada e comprovar, mediante publicação oficial, de que foi removido ou transferido de
ofício com mudança de domicílio para a localidade em que pretende a vaga, ou ainda que é
dependente de alguém que esteja na referida situação.
e) Reopção de Curso
Foi regulamentada pela Resolução 024/2005 – CONSUNIV/UEA. Esse sistema de
ingresso consiste num processo de transferência interna para outro curso da mesma área de
conhecimento. A reopção de curso só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e
através de processo seletivo autorizado pelas instâncias superiores da UEA.
Os requisitos gerais desse processo são:
1) O candidato deve ser aluno matriculado em curso de graduação de oferta
regular da UEA;
2) O curso deve ser ministrado na modalidade presencial, com ingresso mediante
vestibular ou transferência;
3) Ter cumprido com aproveitamento, em seu curso de origem, disciplinas, cuja
carga horária não seja inferior a 15%, nem superior a 50% da carga horária
total do curso em que estiver matriculado, quando da solicitação.
f) Portador de Diploma de Graduação
É a forma de ingresso aos cursos de graduação da UEA, destinada a candidato que já
possui curso de graduação regular concluído. Nesta forma de ingresso somente é possível
concorrer à vaga de curso na mesma área do conhecimento. O ingresso do portador de
diploma de nível superior só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e através de
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processo seletivo autorizado pelas instâncias superiores da UEA (Resolução 004/2010 –
CONSUNIV/UEA).
Pode participar do processo seletivo, o portador de diploma de graduação em Curso de
Bacharelado ou de Licenciatura, ministrado integralmente na modalidade presencial,
reconhecido ou autorizado. Não é aceito Diploma ou Certidão de Conclusão de Curso de curta
duração. O candidato brasileiro ou estrangeiro que tenha feito curso no exterior deverá
apresentar seu diploma devidamente revalidado por universidade pública brasileira.
Para efeito de adequação a Matriz Curricular deste PPC, todo aluno que entre no curso
de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior a partir de 2013, se por transfência,
reopção, vestibular, no grupo Portador de Diploma ou que deseja fazer prova de proficiência,
deverão obedecer as regras de equivalência estabelecidas no item 3.8.9.5 Equivalência de
Currículos.
2.7.4 Matrícula
Existem dois tipos de matrícula:
a) Matrícula institucional – Ao ingressar na UEA, o estudante recebe um número
que o acompanhará por toda a sua vida acadêmica, conforme discriminado a seguir:
Ex.: 0911020001
09 – ano de ingresso.
1 – semestre.
1 – unidade acadêmica.
02 – ordem do curso na unidade acadêmica.
0001 – numerador sequencial no curso.
b) Matrícula Curricular – é a vinculação formal do estudante com a Universidade
para a obtenção de créditos e carga horária correspondente aos componentes curriculares;
efetuada a cada período letivo e regulamentada por normas internas.
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2.7.5 Sistema de Avaliação
A avaliação correspondente ao ensino de graduação compreende:
a) Avaliação Institucional – é aquela que avalia, semestralmente, o desempenho
docente quanto ao domínio dos conteúdos, recursos metodológicos adotados,
ao relacionamento professor-aluno, ao desempenho científico e participação
em atividades de pesquisa e extensão; à assiduidade e à pontualidade; o
desempenho do pessoal de apoio quanto ao atendimento, a soluções de
problemas de ordem técnico-administrativo e pedagógico; à infraestrutura
(biblioteca, material didático, recursos tecnológicos, ambiente físico); à auto
avaliação discente, abrangendo aspectos da motivação, participação,
pontualidade, assiduidade e desempenho acadêmico.
b) Avaliação do rendimento escolar – é feita por componente curricular,
abrangendo os aspectos de aproveitamento e de frequência, ambos
eliminatórios por si mesmos:
b.1 Aproveitamento Escolar
Nos cursos de oferta regular é considerado aprovado no
componente curricular o estudante que obtiver média final igual ou
superior a 8,0 (oito) nas avaliações programadas no período. Aquele
que obtiver média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito)
deverá submeter-se aos exames finais e será considerado aprovado
quando obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis).
A média final no componente curricular é a média ponderada
entre a média obtida nas atividades escolares, com peso 2 (dois) e a nota
do exame final, com peso 1 (um).
b.2 Frequência
É obrigatória a frequência às atividades curriculares com aulas
teóricas e práticas, seminários, trabalhos práticos, provas, exames,
estágios. É considerado aprovado o aluno que comparecer ao mínimo
de 75% das atividades programadas para cada componente curricular. É
vedado expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas
especiais, exceto nos casos previstos em lei.
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O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando
lhe parecer existir lapso no cômputo de notas e/ou frequências, de
acordo com normas internas específicas.
2.7.6 Aproveitamento de Estudos
Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação pela UEA de estudos realizados
por alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em outras
instituições de ensino superior, autorizadas ou reconhecidas, conforme regulamento
institucional específicoe que deve obedecer as regras descritas no item 3.8.9.5 Equivalência
de Currículos.
2.7.7 Biblioteca
A UEA mantém uma Biblioteca Central, como também Bibliotecas Setoriais nas
Unidades Acadêmicas e nos Núcleos de Estudos Superiores que dão suporte às atividades de
ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão, além de atender à comunidade externa. A consulta
ao acervo da UEA pode ser efetuada diretamente nas Bibliotecas ou através de terminais de
computador por meio do portal pela Rede Pergamum. Os discentes poderão obter junto às
Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas Unidades Acadêmicas, as orientações sobre os
critérios e procedimentos de consulta e empréstimo.
2.7.8 Recursos de Informática
A UEA disponibiliza o acesso à internet e aos sistemas de informática adotados pela
instituição e atendimento oferecido aos professores e alunos, nos seguintes aspectos:
- Sistema Lyceum: Sistema de gestão acadêmica que é alimentado regularmente
com informações sobre as atividades acadêmicas; alunos e professores podem
acessar, por meio da Internet, dados como o calendário escolar, desempenho dos
alunos e frequência às aulas.
- Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior). Professores, pesquisadores, alunos e funcionários da UEA têm
acesso imediato à produção científica mundial atualizada através deste serviço
oferecido pela CAPES. O acesso é feito a partir de qualquer terminal ligado à
Internet localizado nas instituições ou por elas autorizado. Os Centros de Estudos
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Superiores de Tabatinga e Parintins e a Escola Normal Superior de Manaus
dispõem de laboratórios de informática para acesso dos docentes, discentes e a
comunidade local.
- Recursos de Tecnologia da Informação e de Comunicação a Distância. Para
vencer as dificuldades impostas pelas características geográficas do nosso Estado,
a UEA se utiliza fortemente de recursos tecnológicos e de comunicação, sobretudo
para dar suporte ao Ensino Presencial Mediado por Tecnologia-EPMT, opção
utilizada pela UEA para vencer as barreiras das grandes distância e dificuldade de
acesso do nosso interior. Para dar suporte a esses recursos, a UEA dispõe de
infraestrutura física, de pessoal e de serviços instalada na Reitoria e em cada uma
das unidades acadêmicas da capital e nos Centros localizados no interior
(Parintins, Tefé, Tabatinga e Itacoatiara) (UEA 2012). Esta tecnologia tem aberto
uma nova forma de integrar os cursos regulares de Ciências Biológicas da UEA
(Manaus, Parintins, Tefé e Tabatinga), bem como os cursos de oferta especial,
atualmente em execussão (Manacapuru e Lábrea), criando um novo paradigma
educacional no Estado.
2.7.9 Sistema de Gestão Acadêmica
O Sistema de Gestão Acadêmica é gerenciado pela Secretaria Acadêmica através do
software Lyceum, que mantém o registro acadêmico dos cursos, dos discentes e da atuação
dos docentes.
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2.8 Fonte de Recursos da UEA
A Universidade do Estado do Amazonas é uma Unidade Orçamentária vinculada à
SECTI e que tem suas receitas provenientes das seguintes fontes:
i. dotação anualmente consignada no Orçamento do Estado;
ii. contrapartidas e cooperações financeiras oriundas de convênios, acordos,
contratos, e demais ajustes, inclusive de empréstimos e financiamentos,
celebrados com outras instituições ou entidades públicas ou privadas, nacionais
ou estrangeiras;
iii. receitas próprias, decorrentes de taxas, prestação de serviços, alienação de bens
e venda de produtos comercializáveis;
iv. ajudas, doações, legados e subvenções financeiras de qualquer origem lícita,
desde que aceitos por sua administração superior;
v. produto de recebimento de royalties e de cessão de marcas e patentes, na forma
da legislação pertinente.
A UEA é uma universidade estadual autônoma cujo orçamento é vinculado à receita
de ICMS do Estado do Amazonas. Além destes recursos a universidade capta recursos de
fontes estaduais, federais e privadas, através de contratos e convênios para realização de
projetos de pesquisa financiados, pesquisa cooperativa, dentre outros (UEA 2012).
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3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Quadro 1: Identificação do Curso de Cièncias Biológic
NOMENCLATURA DO CURSO
Ciências Biológicas
ÁREA DE CONHECIMENTO – EIXO TECNOLÓGICO
Meio Ambiente e Biodiversidade
MODALIDADE DO CURSO
Licenciatura1
MODALIDADE DE ENSINO
Presencial
MODALIDADE DE OFERTA
Regular
ATO DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO
Autorizado pelo Decreto Estadual 21.963, de 27 de junho de 2001, publicado
no Diário Oficial do Estado em 27/06/2001, com o nome de Ciências; e
retificado pela Lei Delegada 42/2005, passando a se chamar Ciências
Biológicas.
INÍCIO DO FUNCIONAMENTO
2006/2 ( Manaus)
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO
Resolução 66/2008-CEE de 19 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial
do Estado em 12 de fevereiro de 2009.
MUNICÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
Manaus
UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO
Escola Normal Superior – ESN
Endereço FONE/ FAX:
ESN : Avenida Djalma Batista, 2470 – Chapada. Manaus – CEP:
69050-010
(92) 3878-7721
(92) 3878-7723
DIRETORA DA UNIDADE E-mail (s)
Eglê Betânia Portela Wanzeler [email protected]
COORDENADOR DE QUALIDADE DE ENSINO E-mail
Valdemir de Oliveira [email protected]
COORDENADORA PEDAGÓGICA DO CURSO
Maria Astrid Rocha Liberato [email protected] [email protected]
PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Luciano Balbino dos Santos
E-mail FONE/ FAX:
[email protected] (92) 3646-7225
COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO
Joab Grana Reis
E-mail FONE/ FAX:
[email protected] (92) 3632-0113
1A licenciatura é uma licença, ou seja, trata-se de uma autorização, permissão ou concessão dada por uma autoridade pública
competente para o exercício de uma atividade profissional, em conformidade com a legislação. O diploma de licenciado pelo
Ensino Superior é o documento oficial que atesta a concessão de uma licença. É um título acadêmico obtido em curso
superior que faculta ao seu portador o exercício do magistério na Educação Básica nos diversos sistemas de ensino,
respeitadas as formas de ingresso, o regime jurídico do serviço público ou a Consolidação das Leis do Trabalho (Parecer
CNE/CP 28/2001).
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3.2 JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÃO DO CURSO
No mundo contemporâneo, marcado pelas complexidades em que se conjugam em
unidades as diferenças e a pluralidade, as ciências se fazem, ao mesmo passo, especializadas e
interdependentes. Morin (2000) afirma que a educação nos ensinou a separar e isolar coisas.
Separamos os objetos de seus contextos, separamos a realidade em disciplinas
compartimentadas. Mas, como a realidade é feita de laços e interações, nosso conhecimento é
incapaz de perceber o complexus – o tecido que junta o todo.
O conhecimento científico se desmembrou em impérios insulados numa
incomunicabilidade que nenhum remédio interdisciplinar consegue superar. A ciência
dividida e compartimentada busca uma unidade, não as complementaridades da realidade e do
conhecimento, mas na sujeição ao que se julga mais elementar, quantificável, formalizável e
matematizável.
Depois de isoladas e fragmentadas, as ciências se defrontam, no século XXI, com o
desafio de se recomporem na unidade perdida através de inter-relacionamentos e
interdependências em novas bases. Não de simples sujeição de umas as outras, mas de
recomposição de suas especificidades na unidade de suas complementaridades, desde que o
mundo contemporâneo se faz crescentemente diversificado e plural ao mesmo tempo em que
as distâncias nele se encurtam.
Capra (1996) afirma que quanto mais estudamos os principais problemas de nossa
época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente. São
problemas sistêmicos que estão interligados e são interdependentes. Segundo Krasilchik &
Marandino (2004), a organização da escola e de seus currículos leva a subdivisões das áreas
de conhecimento, criando disciplinas estanques que, muitas vezes, impedem que os estudantes
vejam como estas se relacionam e quais suas conexões com a vida.
O ensino de Ciências Naturais e Biologia passaram de uma fase de apresentação da
ciência como neutra para uma visão interdisciplinar. Nesta última, o contexto científico e suas
consequências sociais, políticas e culturais são elementos marcantes. Muitos fatores
contribuíram para esta mudança: as transformações sociais e econômicas relacionadas ao
desenvolvimento das condições de vida, desemprego e pobreza. A ciência deixou de ser vista
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como solução para todos os problemas, passando a ser a culpada por questões como crise
energética, degradação do meio ambiente, entre outras.
Na década de 70, em plena eclosão da discussão ambiental, surge uma tentativa de
formação de professores que conjuguem a interlocução da Física, da Química, da Biologia e
da Matemática, através do que se chamou de Ciência Integrada. Nesta época, o Conselho
Federal de Educação, através da Resolução 30/74, fixa o currículo mínimo e a duração do
curso, convergindo à formação dos professores para o Curso de Licenciatura em Ciências por
habilitações, dividindo-a em três partes – 1. Comum; 2. Diversificada; 3. Pedagógica. Com a
suspensão da obrigatoriedade de implantação do curso de Ciências, por habilitações, as
Instituições de Ensino Superior voltaram a adotar currículos específicos, separando-os em
licenciaturas estanques.
Retomando-se a discussão da compartimentalização do ensino, Morin (2000) destaca o
Conhecimento Pertinente; onde a supremacia do conhecimento fragmentado em disciplinas
impede de se operar o vínculo entre as partes e a totalidade, devendo ser substituído por um
modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, complexidade, e
conjunto.
A formação de professores deve enfrentar os desafios oriundos da forma como o
conhecimento é produzido, forjando gerações para o enfrentamento da problemática atual. O
processo educacional desencadeado pelos professores deve propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão de mundo, de continuamente colher e interpretar
informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação
positiva e crítica em seu meio social. Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é tão
essencial quanto o aprendizado de conceitos e de procedimentos.
Na área de Ciências Naturais e Biologia, há grande carência de docentes, já que o país
não forma licenciados em número suficiente para o preenchimento das vagas. A demanda da
rede pública está localizada principalmente do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, e em todo
Ensino Médio. As vagas nas universidades públicas não são suficientes para atender à
demanda, e as particulares não se motivam a abrir cursos nessas áreas, que exigem altos
investimentos em laboratórios. Para completar o quadro, as licenciaturas tradicionalmente
apresentam altas taxas de evasão.
O artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define que a formação
dos docentes para atuarem na educação básica seja feita em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação. Já seu
artigo 63 atribui aos Institutos Superiores de Educação a função de manter cursos formadores
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de profissionais para a educação básica; programas de formação pedagógica para portadores
de diplomas de educação superior que queiram dedicar-se à educação básica; e programas de
educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
Desta forma, é se importante destacarmos o que o Parecer CNE/CP 009/2001 adverte:
Há ainda a necessidade de se discutir a formação de professores
para algumas áreas de conhecimento desenvolvidas no Ensino
Fundamental, como Ciências Naturais ou Artes, que pressupõem uma
abordagem equilibrada e articulada de diferentes disciplinas (Biologia,
Física, Química, Astronomia, Geologia, etc.; no caso de Ciências
Naturais) e diferentes linguagens (da Música, da Dança, das Artes
Visuais, do Teatro, no caso de Artes); que, atualmente, são ministradas
por professores para ensinar apenas uma dessas disciplinas ou
linguagens. A questão a ser enfrentada é a da definição de qual é a
formação necessária para que os professores dessas áreas possam
efetivar as propostas contidas nas diretrizes curriculares.
A Resolução CNE/CP 2/2002 estabelece que a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior, seja efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2.800 horas, nas quais a
articulação teoria-prática garanta nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes
dimensões dos componentes comuns:
a) 400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do
curso;
b) 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda
metade do curso;
c) 1.800 horas para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; e
d) 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.
A Resolução 4/2009 especifica: as cargas horárias mínimas para os cursos de
graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade
presencial. No caso de Licenciatura toma por base a formação de professores como foco
maior. Esta resolução determina que as IES devam fixar os tempos mínimos e máximos de
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integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes
orientações […]:
III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados
com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos
Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos
exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES 8/2007, da
seguinte forma: d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600h e
4.000h: Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos […].
As diretrizes nacionais para a formação de professores para a Educação Básica
procuraram construir uma sintonia entre o desafio da formação de professores, os princípios
prescritos pela LDB, as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil, Ensino Fundamental, e Ensino Médio. Com as diretrizes e PCN’s para as diferentes
etapas da Educação Básica, dispõe-se hoje de um marco referencial para a organização
pedagógica das distintas etapas da escolarização básica.
Os Parametros Curriculares Nacionais propõem o Ensino Fundamental organizado em
Áreas de Conhecimento e Temas Transversais. Destacam que as Áreas de Conhecimento são
marcos de leitura e interpretação da realidade, essenciais para garantir a possibilidade de
participação do cidadão na sociedade de forma autônoma. No Ensino Fundamental, em
Ciências Naturais, conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado
para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica estão organizados em quatro Eixos
Temáticos:
1) Vida e Ambiente;
2) Ser Humano e Saúde;
3) Tecnologia e Sociedade; e
4) Terra e Universo.
Os Parametros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, na Área de Ciências da
Natureza e Matemática incluem as competências e habilidades relacionadas à apropriação de
conhecimentos de Biologia, Química, Física, e suas interações ou desdobramentos como
formas de entender e significar o mundo de modo organizado e racional. O agrupamento das
Ciências da Natureza objetiva contribuir para a compreensão do significado de Ciência e
Tecnologia na vida humana e social, de modo a gerar protagonismos diante das inúmeras
questões políticas e sociais cujo entendimento e solução, as Ciências da Natureza são
referência importante.
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Reforça-se nesse contexto, a concepção de escola voltada para a construção de uma
cidadania consciente e ativa, oferecendo aos alunos bases culturais que os tornem capazes de
se posicionar frente às transformações em curso e incorporar-se à vida produtiva, social e
política. A concepção de professor é reforçada como o profissional do ensino que deve cuidar
da aprendizagem dos alunos, respeitada as suas diversidades pessoais, sociais e culturais.
Essas novas concepções impõem uma revisão profunda de aspectos essenciais da
formação de professores, tais como: a organização institucional, definição e estruturação dos
conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do profissional da educação,
processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do
professor, vinculação entre escolas de formação e sistemas de ensino, de modo a que lhes
assegure uma preparação profissional indispensável.
A escassez de profissionais para atuarem no Ensino de Ciências – Biologia, Física e
Química – presente no contexto nacional é também uma realidade amazônica. Os eixos
temáticos fixados pelos PCN’s para os últimos anos do Ensino Fundamental exigem a
formação de um profissional com visão multidisciplinar das áreas de conhecimento que
interagem em Ciências Naturais. Logo, a matriz curricular do Curso de Ciências Biológicas
concebido pela Escola Normal Superior contempla a formação do profissional que atuará no
ensino de Ciências Naturais e de Biologia.
Assim, o Curso de Ciências Biológicas, modalidade licenciatura, elaborado pela
Escola Normal Superior considerou os pressupostos teóricos e legais na perspectiva de
formar profissionais (professores-biológos) comprometidos com a construção do
conhecimento, no Ensino Fundamental e Ensino Médio, voltados à realidade amazônica e ao
desenvolvimento regional, dentro de uma concepção interdisciplinar.
O curso funciona na Escola Normal Superior, unidade da Universidade do Estado do
Amazonas na cidade de Manaus desde o segundo semestre de 2006. O município está
localizado na meso-região Centro Amazonense, possuindo 11.401.06 Km2
de extensão
territorial, correspondente a 0,73% da área total do Estado, tendo como limites os municípios
de Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro, Iranduba, Novo Airão e Presidente Figueiredo. A
região caracteriza-se por apresentar rica biodiversidade no entorno. Destacamos que o Curso
de Ciências Biológicas oferecido na cidade de Manaus atende a grande demanda da região
metropolitana, incluindo municípios circunvizinhos, contribuindo com a formação de
profissionais docentes para o Ensino Básico. Em outubro de 2011 foi inaugurada a Ponte do
Rio Negro, que caracteriza-se como o principal meio de interligação entre os municípios da
Grande Manaus. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774 e o Índice de
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
26
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), referente ao Ensino Fundamental dos anos
iniciais e anos finais, são respectivamente 3.8 e 3.2.
O curso, desde sua implantação em 2006, já formou 61 licenciados em Ciências
Biológicas de um total de 227 que ingressaram ate o ano de 2009. Deste total, 65 ainda estão
ativos em fase de conclusão do curso, com pendências em algumas disciplinas. Dos egressos,
mais de 50% deram continuidade a sua formação, participando de Programas de Pós-
Graduação na área (Tabela 2).
Tabela 2. Egressos das Turmas 2006/ 2010, 2007/2011, 2008/2012, do Curso Ciencias
Biológicas, Escola Normal Superior / UEA , em Programas de Pós-Graduação.
N Nome dos
Egressos
Colação
de Grau
Pós-Graduação Programa/ Instituição Situação atual
01 Manuella Serejo 2010/01 Especialização Perícia, Auditoria E
Gestão Ambiental –
Fametro
Concluído
02 Cristiane Farias 2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E
Gestão Ambiental –
Fametro
Concluído
03 Karoline Pacheco
Guimarães
2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E
Gestão Ambiental –
Fametro
Concluído
04 Natasha de Melo
Vieira
2010/01 Especialização Perícia, Auditoria E
Gestão Ambiental –
Fametro
Concluído
05 Wilson Abtibol
Machado
2010/02 Especialização Perícia, Auditoria E
Gestão Ambiental –
Fametro
Concluído
06 Géssima Oliveira 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-
Esbam
Concludente
07 Jorge Frank
Ferreira
2012/2 Especialização Microbiologia Geral-
Esbam
Concludente
08 Patricia
Cavalcante
2012/2 Especialização Microbiologia Geral-
Esbam
Concludente
09 Raquel Pessoa 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-
Esbam
Concludente
10 Tatiana Paulain 2012/2 Especialização Microbiologia Geral-
Esbam
Concludente
11 Cláudia Gemaque
Gualberto
2012/1 Mestrado Biologia de Agua Doce e
Pesca Interior –Inpa
Concludente
12 Charlene
Gemaque
Gualberto
2012/2 Biotecnologia – UFAM
13 Daniel Praia
Portela de Aguiar
2012/1 Mestrado Ecologia - Inpa Concludente
14 Dorothy Ívila De
Melo Pereira
2010/02 Mestrado Biotecnologia e Recursos
Naturais – Uea
Concluído
15 Heloíde de Lima
Cavalcante
2012/1 Mestrado Botânica- Inpa Concludente
16 Irislane De
Oliveira
Nascimento
2012/1 Mestrado Biologia De Agua Doce e
Pesca Interior – Inpa
Concludente
17 Isabel Matos 2010/01 Mestrado Diversidade Biológica – Concluído
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27
N Nome dos
Egressos
Colação
de Grau
Pós-Graduação Programa/ Instituição Situação atual
Soares Ufam
18 Lana Cyntia
Magalhães
2010/1 Mestreado Biotecnologia e Recursos
Naturais – UEA
Concludente
19 Juliana Maria de
Morais
2012/1 Mestrado Biotecnologia e Recursos
Naturais – UEA
Concludente
20 Karen Campos
Balieiro
2010/2 Mestrado Imunologia - Fiocruz Concluído
21 Maria Edilene
Martins de
Almeida
2010/2 Mestrado Imunologia - Fiocruz Concludente
22 Natasha
Bitencourt V. da
Silva
2012/2 Mestrado Ecologia - Universidade
Federal de Pernambuco
Concludente
23 Paula Taquita
Serra
2010/2 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concludente
24 Sarah Raquel
Silveira
2012/2 Mestrado Biotecnologia E Recursos
Naturais – UEA
Concludente
25 Sabrina Araújo 2010/1 Mestrado Diversidade Biológica –
UFAM
Concludente
26 Sophia Raid 2012/2 Mestrado Biologia De Agua Doce E
Pesca Interior – Inpa
Concludente
27 Soraya Felix 2010/1 Mestrado Biotecnologia e Recursos
Naturais – UEA
Concludente
28 Suzanne Souza
Fernandes
2012/1 Mestrado Biologia De Agua Doce E
Pesca Interior – Inpa
Concludente
29 Thaísa Moreira
De Morais
2010/1 Mestrado Química – UFAM Concludente
30 Túlio Romão 2010/1 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concludente
31 Yuri Oliveira
Chaves
2010/2 Mestrado Imunologia – Fiocruz Concluído
32 Diogo Pereira De
Castro
2010/2 Doutorado Biotecnologia – UFAM Concludente
3.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA
A metodologia de ensino do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está
fundada nas concepções construídas no processo de formulação da proposta, ressalta, em
termos de propósitos finais, o compromisso com a formação de educadores para o magistério
do Ensino Médio e do Ensino Fundamental. São utilizados diversos métodos de ensino, desde
os mais tradicionais, como as aulas expositivas, como técnica eficaz para transmitir um
grande volume de informações e fornecer uma visão geral sobre uma determinada area de
estudo. Dada a natureza do curso, opta-se por utilizar outros métodos, como os indicados por
Lima et al., (2010) como modalidades didáticas possíveis de se trabalhar o ensino de
Biologia, além das aulas expositivas, tem-se as discussões, aulas práticas no laboratório, na
sala de aula e no campo, atividades externas, programas de estudo por projetos e discussões.
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28
Mas a variação dessas modalidades é o que torna o aprendizado mais efetivo e não a
predominância de qualquer um deles.
Na metodologia de ensino/aprendizagem das matérias de formação profissional, além
dos recursos já mencionados, incluem-se mecanismos que procuram aproximar a vida
acadêmica da realidade das organizações de trabalho, incluindo a contextualização didática
sem desvincular-se do desenvolvimento da ciência, tecnologia e da preservação ambiental.
Em todo o momento é estimulado o uso dos recursos tecnológicos, como o uso de multimídia,
o acesso a teleconferências via TV e Internet, o que permite diminuir a distancia da Amazônia
em relação às outras regiões do Brasil e do mundo.
Neste processo são desenvolvidos trabalhos interdisciplinares articulando o conteúdo
das disciplinas e integrando as diversas areas do conhecimento, proporcionando aos alunos
uma visão global de tudo o que aprenderam, orientando-os para resultados práticos e
capacitando-os para atuarem em equipe, considerando os valores humanos e as habilidades
especificas de cada individuo.
Particularmente, cada disciplina descreve os métodos, técnicas e estratégias de
ensino/aprendizagem no Plano de Ensino, que apresenta ainda, a ementa, os objetivos,
conteúdo programático, forma de avaliação do desempenho e a bibliografia básica e
complementar. O modelo de Plano de Ensino das disciplinas está devidamente aprovado pelo
Conselho competente. O Plano de Ensino é disponibilizado a cada aluno sempre no inicio do
semestre letivo, discutido em sala de aula e depois apreciado e submetido à aprovação do
Colegiado de Curso.
Pretende-se que o ensino de biologia procure formar cidadãos mais críticos,
conscientes de seu papel social e político, facilitando o acesso às novas tecnologias e às
descobertas científicas, por meio de um ensino contextualizado e dando ao conteúdo estudado
uma aplicabilidade para a vida. Para tanto, os professores devem desenvolver uma prática
reflexiva aliada à aprendizagem significativa, quando o educador se interessa pelo contexto de
vida de cada indivíduo, para que o mesmo encontre um significado no que está aprendendo
(LIPPE e BASTOS, 2008).
Edgar Morin (1996) destaca a transdisciplinaridade para permitir favorecer a
emergência de novas humanidades. Estas novas humanidades são indispensáveis à
regeneração da cultura humanista laica que tem por missão encorajar a aptidão para
problematizar, a aptidão para interrogar e para se interrogar, a aptidão para contextualizar e,
finalmente, a consciência e a vontade de enfrentar o grande desafio da complexidade que o
mundo lança, que é e será o das novas gerações. Enfatiza ainda que para promover a
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29
transdisciplinaridade é necessário um paradigma que, ao mesmo tempo, separe e associe, que
conceba os níveis de emergência da realidade sem os reduzir às unidades elementares e às leis
gerais – o paradigma da complexidade.
O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas, da Escola Normal Superior,
em suas bases conceituais, pedagógicas e estruturais, pretende ser flexível, inovador,
construído, reconstruído, atualizado e implementado pela ação de seu Núcleo Docente
Estruturante, com a participação de discentes e de egressos, inseridos no seu processo de
desenvolvimento.
Este Projeto Pedagógico é um documento aberto à inserção contínua de novos
elementos que possam contribuir para a consolidação e atualização do mesmo, servindo para
nortear coordenadores, docentes e discentes, visando à formação de profissionais com
competência pedagógica, técnica, política, cultural e humanística.
O curso é desenvolvido dentro de metodologias dinâmicas, que através da articulação
entre o ensino, pesquisa e extensão integram um projeto maior, constituindo-se num elemento
importante para atender à demanda na formação de professores de Ciências Naturais e
Biologia. Como tal, os procedimentos didáticos devem assegurar uma aprendizagem
consistente de forma a desenvolver um curso que garanta coerência entre finalidade,
objetivos,conteúdo programático e metodologias baseadas em práticas interdisciplinares que
garqantam a sólida formação de profissionais sensíveis, flexíveis, generalistas e competentes.
Considerando as necessidades da região amazônica, o curso de Ciências Biológicas
está empenhado em formar profissionais com competências e habilidades para atuar nas áreas
de ensino e pesquisa, além de outras áreas afins, atendendo às exigências da sociedade onde
todo profissional deve ser comprometido com o desenvolvimento técnico, político, social e
econômico da área em que atua.
Neste contexto, o curso visa formar licenciados em Ciências Biológicas, dentro de
uma concepção de realidade que ofereça aos interessados na profissão a oportunidade de
formar-se sem a necessidade de deslocar-se da região. Desta forma, a construção da qualidade
de ensino em Ciências Biológicas deriva de vários elementos, entre os quais:
- Articulação do ensino à realidade socioambiental;
- Articulação profissional de Ciências Biológicas com as demais profissões, para
participação de maior impacto nos problemas regionais;
- Redimensionamento da extensão, da pesquisa e da capacitação docente no
conjunto das ações da Universidade.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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30
A proposta educacional para a formação do licenciado em Ciências Biológicas busca
enfrentar um conjunto de problemas e necessidades que têm sido apontados ao longo dos
últimos anos. Em relação ao modelo pedagógico, são considerados problemas um Ensino:
- Limitador da produção de conhecimentos frente aos problemas da realidade,
caracterizado pelo desestímulo à curiosidade, ao questionamento, à leitura crítica e
domínio profissional da prática investigativa.
- Eminentemente técnico, entendido como neutro, em detrimento de uma formação
que favoreça o engajamento político;
- Que não questiona verdades, relevando seus valores e conteúdo ideológico; que
estimula a alienação e a imobilização, não mais compatíveis com as necessidades
de transformação social; que não favorece a superação de uma visão ingênua de
mundo, dos problemas ambientais e da profissão;
- Que não considera a globalidade do aluno, seus sentimentos e percepções em
relação à profissão;
- Que não permite tempo ao aluno para o estudo, produção de conhecimento e
sedimentação do conhecimento novo; e
- Que dicotomiza teoria e prática, e formação básica e profissional.
Tal situação coloca em questão o que se ensina aos estudantes e futuros profissionais.
O surgimento de novos problemas educacionais, biológicos, ambientais e outros, além de
exigir mudanças e reorientação de nossas políticas públicas, reforça a importância de
analisarmos permanentemente o Projeto Pedagógico de Curso, bem como as mudanças na
sociedade.
A partir disto, a identificação e a análise dos problemas e necessidades dos diferentes
setores da sociedade são consideradas as bases para o planejamento e implementação das
ações pedagógicas. Aliado a isso, a formação do licenciado em Ciências Biológicas pela
Escola Normal Superior prima pelo impulso de desenvolver competências e habilidades
voltadas para o desenvolvimento da Compreensão/Ação na realidade regional, referenciada
nas necessidades dos diferentes grupos sociais.
Finalizando, o Curso de Ciências Biológicas da ENS foi concebido considerando:
- As Diretrizes Curriculares Nacionais;
- As demandas das áreas de atuação profissional na região e do Brasil;
- O professor de Ciências Naturais/Biologia enquanto agente de transformação.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Ciências Biológicas – Resolução
CNE/CES 1301/2001, Resolução CNE/CES 7/2002 e Resolução CNE/CES 4/2009, que
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31
definem os princípios, fundamentos, condições, carga horária, duração e procedimentos na
formação de licenciados em Ciências Biológicas e fazem parte das bases sob as quais está
fundamentado o curso.
Em relação às demandas pode-se afirmar que a região amazônica é carente de
licenciados em Ciências Biológicas, e para atender às necessidades dos municípios que o
compõem, é preciso um número maior de professores para atuar na Educação Básica, bem
como nas demais áreas de atuação do profissional de Biologia. Eles devem ser capazes de
reconhecer e considerar os determinantes socioculturais, pedagógicos, econômicos e
ambientais, bem como os princípios éticos, legais e humanísticos inerentes à profissão.
A modalidade Licenciatura em Ciências Biológicas contempla, além dos conteúdos da
Biologia, conteúdos das áreas de Química, Física e da Saúde, para atender ao Ensino
Fundamental e Médio. A formação pedagógica, além de suas especificidades, contempla uma
visão geral da educação e dos processos formativos dos educandos. Também enfatiza a
instrumentação para o ensino de Ciências Naturais no Nível Fundamental e para o ensino da
Biologia, no Nível Médio.
Para a licenciatura em Ciências Biológicas estão incluídos, no conjunto dos conteúdos
profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como as Diretrizes
Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.
O Curso de Ciências Biológicas considera que o licenciado é peça fundamental na
composição das equipes multidisciplinares, ampliando a responsabilidade do professor para
além da sala de aula, colaborando na articulação entre a escola e a comunidade.
3.4 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
3.4.1 Ensino
A política de Ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir
adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão
interdisciplinar e multidisciplinar na área de Ciências Biológicas, com pensamento global em
suas ações e elevados padrões éticos.
Visando a um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de
competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas
diversificadas, fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser
constituídas por aulas teóricas, práticas laboratoriais e de campo preferencialmente
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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32
interdiciplinares, elaboração de trabalho de conclusão de curso, atividades de monitoria,
estágios, participação em projetos de pesquisa, projetos de iniciação científica e em atividades
de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros.
A UEA possui diversos objetivos e diretrizes relacionadas ao Ensino:
Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino de graduação, buscando novos
patamares de excelência acadêmica.
Diretrizes:
i. Incentivar a criação de cursos com impacto social e que atendam às demandas
e vocações regionais;
ii. Realizar ações de apoio à reformulação, implementação e gestão dos projetos
pedagógicos vigentes;
iii. Promover a revitalização permanente dos currículos acadêmicos dos cursos de
graduação, ancorados em avanços conceituais e metodológicos;
iv. Promover a integração entre os cursos de graduação, nas diversas modalidades
de ensino;
v. Atualizar e ampliar o acervo bibliográfico da Universidade;
vi. Modernizar e ampliar os laboratórios das unidades acadêmicas;
vii. Consolidar o processo de avaliação contínua de cursos (infraestrutura, corpo
docente e técnico-administrativo), conscientizando a comunidade acadêmica da
sua importância como instrumento de gestão na melhoria contínua da
qualidade dos cursos;
viii. Ampliar o apoio ao corpo discente para melhorar a qualidade dos trabalhos de
conclusão de curso, assim como incentivar as publicações decorrentes;
ix. Promover a integração permanente e efetiva entre ensino, pesquisa e extensão.
Objetivo 2 – Institucionalizar ações inovadoras nas atividades de ensino.
Diretrizes:
i. Fortalecer a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade
nos programas e projetos da instituição;
ii. Estimular a utilização de metodologias educacionais inovadoras;
iii. Estimular o envolvimento dos alunos em atividades de monitoria, pesquisa e
extensão;
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33
iv. Incentivar a promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação
de palestrantes externos;
v. Desenvolver, no âmbito da UEA, programas de Educação à Distância.
Objetivo 3 – Ampliar o acesso qualificado e a efetividade dos processos de
formação.
Diretrizes:
i. Aprimorar os mecanismos de acesso à UEA, acompanhando e avaliando os
resultados das ações afirmativas da Universidade;
ii. Ocupar anualmente vagas ociosas, após o processo de matrícula dos
candidatos aprovados nos concursos Vestibular e SIS, através das outras
formas de ingresso;
iii. Monitorar os índices de retenção e evasão, identificando as causas e
promovendo ações que visem reduzí-los;
iv. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de
estudantes com necessidades educacionais especiais;
v. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver
seus estudos.
Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos.
Diretrizes:
i. Implementar programas de monitoramento dos egressos para fornecer
subsídios aos cursos, visando à constante atualização dos currículos perante as
demandas da sociedade;
ii. Fortalecer a estrutura organizacional de relacionamento com os egressos.
3.4.2 Extensão
A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o
Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
Universidade e a Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade
acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade de implementação da práxis do
conhecimento acadêmico adquirido, além das mais diversas formas de transferência dos
novos conhecimentos produzidos pela universidade.
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34
No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido
à reflexão teórica, será acrescido dos novos conhecimentos reaplicando-os à sociedade de
forma cicclica e continua.
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares,
terá como consequência a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade
regional e brasileira, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da
comunidade na atuação da universidade.
A intervenção na realidade, objeto das atividades de extensão, não visa levar a
universidade a substituir funções de responsabilidade do Estado; mas sim, oportunizar a
transferência de saberes científicos, tecnológicos, artísticos e filosóficos produzidos na
academia, tornando-os acessíveis à população.
Ao considerar a Extensão parte indispensável do pensar e fazer universidade busca-se
a institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como
acadêmico. Assim, a Extensão Universitária se concretiza, enquanto prática acadêmica, à
medida que sua proposta de ação global e inserção institucional, em todos os setores da
universidade são discutidas. Na construção e consolidação da política de extensão, é
fundamental o apoio às atividades de extensão e o fortalecimento de parcerias com órgãos
públicos e outros setores da sociedade.
Com relação à Extensão, a UEA apresenta os seguintes objetivos e diretrizes:
Objetivo 1 – Fortalecer as ações de Extensão e Assuntos Comunitários.
Diretrizes:
i. Consolidar a política de extensão e expandir as atividades extensionistas;
ii. Reafirmar a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão;
iii. Promover espaço para interdisciplinaridade e interinstitucionalidade capaz de
envolver os estudantes;
iv. Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de
estudantes com necessidades educacionais especiais;
v. Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver
seus estudos.
Objetivo 2 – Intensificar as ações e estimular propostas inovadoras de interação
comunitária.
Diretrizes:
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35
i. Estabelecer uma política de avaliação das ações de extensão;
ii. Divulgar e apoiar a produção bibliográfica originada a partir dos
conhecimentos produzidos nos projetos de extensão desenvolvidos pelos
servidores e alunos da Universidade;
iii. Estimular e consolidar atividades de extensão voltadas para a terceira idade;
iv. Incentivar a proposição de projetos que contribuam para a geração de emprego
e renda de alunos, ex-alunos e da sociedade em geral.
Objetivo 3 – Ampliar e melhorar as ações de interação com os setores
organizados da sociedade.
Diretrizes:
i. Estimular e consolidar ações de interação entre os servidores, alunos e a
sociedade nas atividades de extensão;
ii. Fortalecer a inserção da Universidade na sociedade amazonense, por meio de
ações voltadas para a responsabilidade social e sustentabilidade ambiental;
iii. Fomentar a extensão por meio de intercâmbios e redes de cooperação
interinstitucionais;
iv. Apoiar o estabelecimento de parcerias com organizações públicas e privadas
para o desenvolvimento de projetos sociais.
3.4.3 Pesquisa e Inovação
A Pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, visa à
geração e ampliação do conhecimento, estando necessariamente vinculada à criação de
produção científica e tecnológica.
A política de Pesquisa tem por objetivo gerar conhecimento e tecnologia em todos os
campos do saber e disseminá-los em padrões elevados de qualidade e que atendam as
demandas socioeconômicas local, regional, nacional ou internacional, seja através do ensino,
de publicações técnicas e científicas ou de outras formas de divulgação.
Com relação à Pesquisa e Inovação, a UEA apresenta os seguintes objetivos e
diretrizes:
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36
Objetivo 1 – Gerar e disseminar conhecimento e tecnologia que atendam as
demandas socioeconômicas da sociedade.
Diretrizes:
i. Fomentar a cooperação institucional, interinstitucional, nacional e
internacional em redes de pesquisa, incentivando a participação de docentes e
discentes em eventos científicos internacionais para apresentação de trabalhos;
ii. Apoiar a formação e a consolidação dos grupos de pesquisa na UEA;
iii. Dar visibilidade à produção acadêmica da UEA sob a forma de distribuição e
comercialização de sua produção editorial no circuito universitário e no
mercado editorial nacional e internacional, efetivando a Editora Universitária
como órgão de divulgação da produção científica da instituição;
iv. Aumentar o suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a
extensão, estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras
universitárias, bibliotecas e entidades congêneres;
v. Desenvolver ações no sentido de ampliar as publicações de artigos, capítulos
de livros e livros indexados;
vi. Desenvolver ações no sentido de ampliar o número de docentes com bolsas de
produtividade do CNPq;
vii. Melhorar a qualidade da Iniciação Científica na Universidade;
viii. Fomentar o intercâmbio entre professores da UEA e professores de centros
avançados de pesquisa nacional e internacional;
ix. Ampliar a captação de recursos para pesquisa, criando condições técnicas e
administrativas para a participação dos pesquisadores em editais e convênios
de captação de recursos para programas de pesquisa;
x. Implementar a política institucional de estímulo à proteção da propriedade e à
transferência dos resultados de pesquisas ao setor produtivo, apoiando o
registro, licenciamento e comercialização de resultados de pesquisas efetivadas
na UEA;
xi. Criar e sistematizar o controle institucional da produção científica da
instituição;
xii. Identificar e articular parcerias com o setor privado, objetivando o
desenvolvimento Científico, Tecnológico e a Inovação.
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37
Objetivo 2 – Promover a implantação de estruturas inovadoras de pesquisa.
Diretrizes:
i. Reforçar a estrutura de apoio administrativo a projetos de pesquisa
institucionais;
ii. Fortalecer as atividades de pesquisa, promovendo e apoiando o
desenvolvimento de pesquisas individuais e coletivas, intercursos,
interunidades e interinstitucionais;
iii. Estimular iniciativas de melhoria do desempenho e das condições de
financiamento dos Grupos de Pesquisa;
iv. Promover a integração do ensino, pesquisa e extensão.
Objetivo 3 – Fortalecer a inserção regional e a responsabilidade social da UEA na
área da pesquisa.
Diretrizes:
i. Fortalecer a transferência de tecnologia à sociedade;
ii. Ampliar as parcerias de pesquisa entre a Universidade e o setor empresarial,
com atenção às pesquisas que envolvam proteção de resultados;
iii. Fortalecer pesquisas com alcance comunitário e de grande repercussão social.
3.5 OBJETIVOS DO CURSO
3.5.1 Objetivo Geral
O Curso de Ciências Biológicas (Licenciatura) tem como objetivo formar o
profissional docente para atuar no magistério de Ciências Naturais, nos quatro últimos anos
do Ensino Fundamental, e de Biologia, no Ensino Médio, objetivando proporcionar ao
educador a aquisição de competências e habilidades específicas.
3.5.2 Objetivos Específicos
Formar profissionais capazes de, em Ciências Naturais e Biologia:
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38
- Dominar conhecimentos tendo consciência do modo de produção próprio
desta ciência – origens, processo de criação, inserção cultural – tendo
também conhecimento das suas aplicações em várias áreas.
- Perceber o quanto o domínio de conteúdos, habilidades e competências
próprias à área são importantes para o exercício pleno da cidadania.
- Trabalhar de forma integrada com os professores da sua e de outras áreas,
no sentido de contribuir com a proposta pedagógica da instituição,
favorecendo uma aprendizagem multidisciplinar e significativa para os seus
alunos.
- Promover a construção do conhecimento, vinculando-o à realidade
amazônica, visando contribuir com alternativas de soluções para a
problemática atual.
- Atuar em espaços de educação não-formal, como feiras científicas, museus,
zoológicos e unidades de conservação; em empresas que demandem sua
formação específica e em instituições que desenvolvem conhecimento
científico, tecnológico e inovação.
- Trabalhar em órgãos públicos ou privados que produzem e avaliem
programas e materiais didáticos.
3.6 PERFIL DO EGRESSO
O Licenciado em Ciências Biológicas é o professor que planeja, organiza e
desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de Ciências Naturais e Biologia e em
atividades correlatas ao profissional da área. Sua atribuição central é a docência na Educação
Básica, que requer sólidos conhecimentos sobre os fundamentos das Ciências Biológicas,
sobre seu desenvolvimento histórico e suas relações com diversas áreas; assim como sobre
estratégias para transposição do conhecimento biológico em saber escolar.
Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o licenciado elabora e analisa materiais
didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de
aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino de Ciências Naturais e
Biologia, coordenando e supervisionando equipes de trabalho.
Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do educando, incluindo sua formação
ética, a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico. Então, procura-
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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39
se formar um profissional multi, inter e transdisciplinar a fim de atender às exigências de um
mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e globalizado.
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas visa formar o professor com o perfil
de um profissional da área da Educação detentor das seguintes características, em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais:
- Consciente de sua responsabilidade como educador, nas suas dimensões históricas,
filosófico-científicas, investigativas e produtivas;
- Ser um cidadão crítico, ético, criativo e comprometido com a sociedade;
- Detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação
competente, que inclua o conhecimento da biodiversidade, sua organização e
funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas
distribuições e relações com o meio em que vivem.
- Apto a atuar multi, inter e transdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado
de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo.
- Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de
ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
- Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da
conservação e manejo da biodiversidade, saúde, meio ambiente, tanto nos aspectos
técnico-científicos, quanto na formulação de políticas, tornando-se agente
transformador da realidade.
- Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta
profissional por critérios humanísticos, comprometido com a cidadania e rigor
científico, bem como por referenciais éticos legais.
- Ser capaz de produzir, organizar, controlar e difundir o conhecimento na área de
Ciências Biológicas, de forma que lhe permita melhor qualidade na elaboração de
projetos e em exposições escritas ou orais.
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40
3.7 ÁREA DE ATUAÇÃO
O Licenciado em Ciências Biológicas trabalha como professor em instituições de
ensino que oferecem cursos de nível Fundamental e Médio; e em órgãos públicos e privados
que produzam e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial. Além
disso, atua em espaços de educação não-formal, como feiras de divulgação científica, museus,
zoológicos e unidades de conservação; em empresas que demandem sua formação específica;
em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais; e também de forma autônoma, em
empresa própria ou prestando consultoria.
Por outro lado, segundo orientação do Conselho Federal de Biologia2 (2010), a carga
horária do Curso de Ciências Biológicas, da Escola Normal Superior (4730 horas); permite “a
formação de um profissional para atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização,
emissão de laudos, pareceres nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e
Produção”.
O exercício legal das atividades elencadas acima, distintas da atuação como professor
de Ciências Naturais e Biologia na Educação Básica, é permitido pela Lei 6.684/79, que
regulamentou a profissão de Biólogo e criou os Conselhos Federal e Regionais de Biologia.
Esta Lei concede às duas modalidades – bacharelado e licenciatura – tratamento isonômico;
considerando ambos profissionais como Biólogos. Para tanto, a carga horária mínima dos
Cursos de Ciências Biológicas deve ser de 3600 horas (CFBIO, 2008, 2010).
2A Resolução 213/2010, do Conselho Federal de Biologia, determina que, para fins de atuação
em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros
serviços nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e Produção; os graduandos em
Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas que colarem grau a partir de dezembro de
2013 deverão atender à carga horária mínima de 3.200 horas, contemplando atividades
obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação técnica conforme Parecer
CNE/CP 1.301/2001, Resoluções CNE/CP 07/2002 e CNE/CP 04/2009. No país, muitos dos
atuais cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura) não atendem ao disposto na Resolução em
tela, pois embora ministrem carga total próxima das 3.200 horas, parte desta refere-se a
conteúdos exclusivos da Licenciatura. Nestes casos, os concluintes do curso de licenciatura
terão para si apenas a atividade profissional no âmbito do Magistério.
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41
3.8 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
3.8.1 Fundamentação Legal
O Curso de Ciências Biológicas, ofertado pela Escola Normal Superior, modalidade
licenciatura, é um curso presencial de oferta regular. Seu funcionamento foi autorizado pelo
Decreto Estadual 21.963/2001, incialmente com o nome de Ciências. Posteriormente, seu
nome foi retificado pela Lei Delegada 42/2005, passando a se denominar Ciências
Biológicas. Foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-AM) através da
Resolução 66/2008, em 19 de agosto de 2008. Seu currículo anterior fora fixado pela
Resolução CONSUNIV 013/2006.
O presente Projeto Pedagógico obedece ao disposto nas seguintes normas legais:
- Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- Parecer CNE/CES 1.301/2001 e Resolução CNE/CES 7/2002, que estabelecem as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas;
- Parecer CNE/CP 9/2001 e Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena;
- Parecer CNE/CP 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer
CNE/CP 9/2001;
- Parecer CNE/CP 28/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena;
- Resolução CNE/CP 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica,
em nível superior;
- Parecer CNE/CES 213/2008, que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em
Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, na modalidade
presencial;
- Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o Estágio de Estudantes;
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- Resolução CONSUNIV 013/2009, que Regulamenta os estágios supervisionados
de estudantes de curso de graduação da Universidade do Estado do Amazonas,
obrigatórios ou não obrigatórios, em suas instalações ou fora delas e revoga a
Resolução CONSUNIV 021/2003;
- Resolução CNE/CES 4/2009: especifica as cargas horárias mínimas para os cursos
de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia
Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. No caso de Licenciatura
toma por base a formação de professores como foco maior;
- Parecer CFBio 01/2010, que trata da revisão das áreas de atuação e proposta de
requisitos mínimos para o Biólogo atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias,
fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de Meio
Ambiente, Saúde, e Biotecnologia e Produção;
- Resolução CFBio 213/2010, que estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo
atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos,
pareceres e outros serviços nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, e Biotecnologia;
- Resolução CFBio 300/2012, que estabelece os requisitos mínimos para o Biólogo
atuar em pesquisa, projetos, análises,perícias, fiscalização, emissão de laudos,
pareceres e outras atividades profissionais nas áreas de Meio Ambiente e
Biodiversidade, Saúde e, Biotecnologia e Produção;
- Resolução CONSUNIV 2/2013, que dispõe sobre as diretrizes para estruturação e
organização curricular dos Cursos de Graduação da UEA;
- Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
- Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
3.8.2 Sistema Curricular
Os componentes curriculares são ofertados simultaneamente em um mesmo período
letivo. A composição curricular do curso fundamenta-se nos Conteúdos Curriculares Básicos
e Específicos nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais em Ciências Biológicas
conforme Parecer CNE/CES nº 1.301/2001, Resolução CNE/CES nº 07/2002, Resolução
CNE/CES nº 04/2009 e Parecer CFBio nº 01/2010 - GT Revisão das Áreas de Atuação,
privilegiando atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação
técnica.
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43
Conforme estabelecido na Resolução CONSUNIV 002/2013, a estrutura curricular do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas inclui obrigatoriamente:
- Componentes de Formação Básica;
- Componentes de Formação Específica;
- Componentes de Formação Profissionalizante; e
- Atividades Complementares.
A organização curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas obedece ao
sistema de crédito, onde um crédito teórico equivale a 15 horas e um crédito prático ou de
estágio equivale a 30 horas.
3.8.3 Regime Letivo
A organização do currículo utiliza o regime letivo semestral; tendo o curso a duração
de 10 semestres letivos. O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de
atividades acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos)
dias letivos. Nesses 200 (duzentos) dias não é computado o tempo reservado aos exames
finais.
Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. Os
componentes curriculares oferecidos no período especial terão a mesma duração em horas-
aula das oferecidas em período regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga
horária diária não poderá ultrapassar a 08 (oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.
O Calendário Acadêmico aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para
cada ano letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a
serem cumpridas em cada período letivo, tais como: matrícula em disciplinas, aproveitamento
de estudos, trancamento de matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.
3.8.4 Vagas Autorizadas
As vagas destinadas aos Cursos de graduação são aprovadas pelo CONSUNIV em
cada concurso vestibular e a partir de 2004, a distribuição das vagas obedece ao que dispõe a
Lei nº 2.894, de 31 de maio de 2004. Desde o início do funcionamento do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, foram oferecidas vagas, pela UEA, pelo concurso
vestibular.
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44
Há ainda o ingresso na Universidade pelo Sistema de Ingresso Seriado (SIS) cujo
acesso dos candidatos classificados dar-se-á em 2014. Este sistema avaliará o desempenho
dos candidatos, a partir do seu aproveitamento em cada uma das séries do Ensino Médio, com
base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência Curricular das Escolas
Públicas Estaduais do Amazonas. As provas são anuais, a partir da 1ª série até a 3ª série do
Ensino Médio.
Anualmente, é autorizado o oferecimento de 50 ou 100 vagas; salvo para o ingresso
mediante transferência ex-officio. A partir do Vestibular do ano de 2013, para ingresso em
2014, serão oferecidas 40 ou 80 vagas anuais, dependendo do número de salas disponíveis à
ocupação no ano seguinte. As ofertas sempre são em dois turnos diferentes: matutino e
vespertino, matutino e noturno ou vespertino e noturno.
3.8.5 Conceito Preliminar de Curso (CPC)
A Resolução 68/2008-CEE, publicada no DOE em 12 de fevereiro de 2009,
reconheceu o Curso de Ciências Biológicas funcionando nos Centros de Estudos Superiores
de Tabatinga (CESTB), Parintins (CESP) e Tefé (CEST). O curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas da Escola Normal Superior, em Manaus, funciona resguardado pela
mesma resolução que autorizou o funcionamento deste curso nos Centros, uma vez que adota
o mesmo projeto pedagógico de curso.
A partir de 2009, os alunos de graduação da UEA iniciaram a participação no Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Este exame integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e tem como objetivo aferir o rendimento dos
alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e
competências.
O objetivo deste exame é aferir o desempenho discente em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares do curso de graduação; bem como suas
habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas
competências para compreender temas exteriores ao âmbito de sua profissão, ligados à
realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Os estudantes do Curso de
Ciências Biológicas realizaram a prova do ENADE no dia 6 de novembro de 2011. O Índice
Geral de Cursos Avaliados da Instituição atribuiu um Conceito Preliminar de Curso igual a 3.
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3.8.6 Turno de Funcionamento
O Curso de Ciências Biológicas funciona nos turnos Matutino, Vespertino e Noturno,
com cinco horas/aula diárias. Cada hora/aula equivale a 60 minutos. A Resolução No 4/2009
estabelece: II - a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,
contabilizada em horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico.
3.8.7 Carga Horária do Curso
As Diretrizes Curriculares Nacionais, constantes na Resolução CNE/CP 2/2002,
estabelece, que a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, seja efetivada mediante a
integralização de, no mínimo, 2800 horas. Já em 2009, a Resolução CNE/CP 4/2009 fixou a
carga horária mínima e a duração do curso de Ciências Biológicas entre 3600 e 4000 horas.
Por outro lado, o Conselho Federal de Biologia, nas Resoluções 01/2010 e 300/2012,
estabelece currículo mínimo para a formação do profissional em Ciências Biológicas, tendo
1.995 horas para o núcleo de formação básica e 1.205 horas para o núcleo de formação
específica.
A partir dos preceitos legais elencados acima, a carga horária do Curso de Ciências
Biológicas, modalidade licenciatura, da Escola Normal Superior, será de 4625 horas, assim
distribuídas:
- 2505 horas de Aulas Teóricas;
- 1140 horas de Aulas Práticas;
- 420 horas de Estágio Curricular Supervisionado;
- 360 horas de Estágio Profissionalizante;
- 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
3.8.8 Prazo de Integralização Curricular
De acordo com a Resolução do CNE/CS 04/2009, no seu artigo 2o e parágrafos III e
IV, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas dispõe de um prazo mínimo e máximo de
integralização curricular sendo:
- Prazo mínimo: 10 (dez) semestres letivos, equivalentes a 5 (cinco) anos;
- Prazo máximo: 16 (dezesseis) semestres letivos, equivalentes a 8 (oito)
anos.
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46
Determina ainda que o número de créditos a serem cursados por semestre seja o
mínimo de 16 e o máximo de 32.
3.8.9 Currículo
De acordo com a Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena; a organização curricular de cada IES observará, além do
disposto nos artigos 12 e 13 da LDB, outras formas de orientação inerentes à formação para a
atividade docente, entre as quais o preparo para:
i. o ensino visando à aprendizagem do aluno;
ii. o acolhimento e o trato da diversidade;
iii. o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
iv. o aprimoramento em práticas investigativas;
v. a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares;
vi. o uso de tecnologias da informação e comunicação; metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores;
vii. o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
O artigo 5º desta mesma resolução, afirma que o Projeto Pedagógico do Curso, levará
em conta que:
i. a formação deverá garantir a constituição das competências objetivadas na
Educação Básica;
ii. o desenvolvimento das competências exige que a formação contemple
diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor;
iii. a seleção dos conteúdos das áreas de ensino da Educação Básica deve orientar-
se por ir além daquilo que os professores irão ensinar nas diferentes etapas da
escolaridade; […].
Desta maneira, a aprendizagem deve ser orientada pelo princípio metodológico geral,
que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situações-
problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.
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Considerando o previsto no Parecer CNE/CES 1301/2001, os conteúdos curriculares
do Curso de Ciências Biológicas estão divididos em Conteúdos Básicos e Conteúdos
Específicos.
a) Conteúdos Básicos
Os conteúdos básicos deverão englobar conhecimentos biológicos e das áreas das
ciências exatas, da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador. Os seguintes
conteúdos são considerados básicos:
- Biologia Celular, Molecular e Evolução;
- Diversidade Biológica;
- Ecologia;
- Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra;
- Filosofia da Ciência.
b) Conteúdos Específicos
Os conteúdos específicos devem atender à modalidade Licenciatura.
A Licenciatura contempla conteúdos de Biologia, Química, Física e Saúde, para
atender a Educação Básica. A formação pedagógica, além de suas especificidades, também
contempla uma visão geral da Educação e dos processos formativos dos educandos. Enfatiza-
se também a instrumentação para o ensino de Ciências Naturais e de Biologia e os
fundamentos didático-pedagógicos: reflexão e discussão dos aspectos éticos e legais acerca da
formação pedagógica; visão geral da educação e dos processos formativos dos educandos;
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Didática; Legislação Educacional (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parâmetros Curriculares Nacionais, Orientações
Curriculares Nacionais e Plano Nacional de Educação) e Prática Pedagógica.
Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Ciências Biológicas
(2010), os temas abordados na formação do licenciado devem ser os seguintes:
Biofísica; Bioquímica; Biologia Celular e Molecular; Genética; Evolução;
Desenvolvimento Embrionário; Ciências Morfológicas; Anatomia e Fisiologia Animal;
Parasitologia e Zoologia; Botânica; Microbiologia; Ecologia; Conservação e Manejo de
Biodiversidade; Educação Ambiental; Educação Sexual; História e Filosofia das Ciências
Naturais; História, Filosofia e Sociologia da Educação; Metodologia e Prática de Ensino de
Biologia; Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas ao Ensino de Biologia;
Psicologia da Educação; Legislação Educacional; Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
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48
Pluralidade Cultural e Orientação Sexual; Ética e Meio Ambiente; Relações Ciência,
Tecnologia e Sociedade.
A primeira vez que a Educação Ambiental aparece na legislação de modo explícito foi
com a Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Essa lei foi
posteriormente recepcionada pela Constituição Federal de 1988 que incorporou o conceito de
Desenvolvimento Sustentável no Capítulo VI (Do Meio Ambiente), sendo este um dos
capítulos do Título VIII (Da Ordem Social).
De acordo com o artigo 225, caput, da Constituição Federal: “todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Acompanhando a Constituição Federal,
todos os Estados estabeleceram disposições específicas sobre o Meio Ambiente em suas
constituições estaduais e quase todos se lembraram de incluir a Educação Ambiental entre os
temas contemplados.
Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público promover a
Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Com isso, a Educação Ambiental se
tornou um dever do Estado.
Através de lei complementar ao inciso VI, do artigo 225, da Constituição Federal, foi
promulgada a Lei 9.795/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental (PNEA) de forma obrigatória em todos os níveis de ensino.
Esta lei complementa também a previsão feita pela PNMA, que considera a Educação
Ambiental um instrumento da política ambiental.
De acordo com a PNEA, entende-se por Educação Ambiental os processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Dessa forma, a Educação
Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não formal.
Uma das questões da Educação Ambiental concerne à necessidade de torná-la parte da
formação de profissionais de nível superior; então, o artigo 9º da PNEA estabelece que a
Educação Ambiental deva ser desenvolvida nos currículos das instituições públicas e privadas
de ensino, englobando também a Educação Superior.
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49
Em conformidade com a Lei 9.795/99, o Plano Nacional de Educação (Lei
10.172/2001) propôs que “a Educação Ambiental deve ser tratada como tema transversal, e
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente”.
O Decreto 4.281/02, que regulamenta a Política Nacional de Educação Ambiental,
recomenda que a inclusão da Educação Ambiental, em todos os níveis e modalidades de
ensino, deve ter como referência os Parâmetros e as Diretrizes Curriculares Nacionais,
observando-se “a integração da Educação Ambiental às disciplinas de modo transversal,
contínuo e permanente”.
Semelhante ao ordenamento jurídico federal, o Estado do Amazonas promulgou a Lei
Ordinária 3.222/08, que dispõe sobre a Política de Educação Ambiental do Estado do
Amazonas. Esta lei estabelece que a “Educação Ambiental no Ensino Formal seja aquela
desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições públicas e privadas, englobando: […];
II – Educação Superior, Graduação e Pós-graduação”.
Explicitamente, a Lei 3.222/08 enfatiza a necessidade da transversalidade no
desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental:
Art. 17. A inserção da Educação Ambiental em todos os cursos de
formação de professores, ao nível de graduação/licenciatura, contemplará horas
de estágio supervisionado para a prática da transversalidade.
Art. 19. A produção de materiais didáticos para a Educação Ambiental
[…].
§2º A inserção desses materiais didáticos, em todos os níveis do Ensino
Formal, garantirá a prática da transversalidade necessária ao tratamento da
questão ambiental.
Art. 26. Caberá ao Poder Público, ao nível estadual e municipal:
I. incorporar à dinâmica e a complexidade ambiental (visão
sistêmica) nas políticas, planos, programas, projetos, propostas e
ações de Educação Ambiental;
II. articular a interface da Educação Ambiental de forma
transversal nas diversas políticas, planos, programas, projetos,
propostas e ações inter e intragovernamentais.
A Educação Ambiental, no Curso de Ciências Biológicas, visa à vivência da
transversalidade. A educação para a cidadania requer que questões socioambientais sejam
apresentadas para aprendizagem e reflexão dos alunos, buscando um tratamento didático que
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contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das Áreas
Convencionais. As Ciências Naturais e a Biologia devem contribuir para o tratamento dos
Temas Transversais, buscando a interação com outras licenciaturas, para o planejamento,
implementação e avaliação de alternativas transversais educativas, formais ou não formais.
A proposta da transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar
conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a
perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho pedagógico;
influenciando a definição de objetivos educacionais e orientando as questões epistemológicas
mais gerais das áreas, seus conteúdos e orientações didáticas.
A perspectiva transversal aponta para uma transformação da prática pedagógica, pois
rompe o confinamento da atuação dos professores às atividades pedagogicamente
formalizadas, ampliando sua responsabilidade com a formação dos alunos. Sendo assim, a
inclusão dos Temas Transversais – Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural,
Orientação Sexual, Trabalho e Consumo – implica a necessidade de um trabalho sistemático e
contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilita um tratamento cada vez mais
aprofundado das situações-problema.
A Lei 10.436/02 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Nesta norma
legal, os sistemas educacionais federal, estaduais, municipais e distrital devem garantir a
inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério,
em seus níveis médio e superior, o ensino de LIBRAS, como parte integrante dos Parâmetros
Curriculares Nacionais.
O Decreto 5.626/05 que regulamentou a Lei 10.436/02 estabelece que LIBRAS deva
ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, em
nível médio e superior, de instituições de ensino, públicas e privadas. Entende-se como curso
de formação de professores, as licenciaturas, nas diferentes áreas do conhecimento.
Obrigatoriamente, as instituições de educação superior devem incluir a LIBRAS como
objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a Educação
Básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras –
Língua Portuguesa (BRASIL, 2008).
Assim, o Projeto Pedagógico do Curso está em consonância com o Parecer CNE/CP
9/2001 e Resolução CNE/CP 1/2002, que normatizam a exigência formativa dos Professores
da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena;
estabelecendo um novo paradigma para esta formação. O padrão de qualidade se dirige para
uma formação holística que atinge todas as atividades teóricas e práticas articulando-as em
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51
torno de eixos que redefinem e alteram o processo formativo das legislações passadas. A
relação teoria e prática deve perpassar todas as atividades didático-pedagógicas, que devem
estar articuladas entre si, tendo como objetivo fundamental formar o docente em nível
superior.
3.8.9.1 Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes
Cada componente curricular, restrito a um único período letivo, versa sobre a matéria
a ser estudada, ficando o estudante sujeito ao processo de avaliação, a ser expresso em nota.
Uma ementa definirá para cada componente curricular os conteúdos mínimos a serem
desenvolvidos nos Programas e Planos de Ensino. Os conteúdos que devam ser ministrados
em mais de um período letivo, foram subdivididos em número correspondente de
componentes curriculares (Tabela 3).
Tabela 3: Eixo Curricular e Componentes Curriculares Correspondentes do Curso de
Ciências Bilógicas da Escola Normal Superior-UEA>
EIXO
CURRICULAR COMPONENTES CURRICULARES
Núcleo Básico
(1020 horas)
Metodologia do Estudo 60 h
Matemática Aplicada à Biologia 60 h
Filosofia da Ciência 45 h
Filosofia da Educação 60h
Sociologia da Educação 60 h
Física Básica 60 h
Química Geral 75 h
Geologia e Paleontologia 90 h
Ecologia do meio ambiente físico e ecossistemas 60 h
Histologia 60 h
Fundamentos de Anatomia Humana 75 h
Biologia Celular 75 h
Biologia Molecular 60 h
Genética Básica 60 h
Genética de Populações 60 h
Evolução 60 h
Núcleo Profissional
(2.235 horas)
Química Orgânica 60 h
Biologia dos Protistas 45 h
Legislação do Profissional em Biologia 30 h
Bioquímica 90 h
Legislação Ambiental 45 h
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EIXO
CURRICULAR COMPONENTES CURRICULARES
Invertebrados I 60 h
Invertebrados II 60 h
Biofísica 60 h
Microbiologia 60 h
Biologia das Criptógamas 60 h
Anatomia das Fanerógamas 60 h
Morfologia das Fanerógamas 60 h
Micologia 30 h
Ecologia de Populações e Comunidades 60 h
Sistemática das Fanerógamas 60 h
Parasitologia 60 h
Cordados I 60 h
Cordados II 60 h
Biossegurança e Bioética 45 h
Fisiologia Humana 90 h
Ecologia das Florestas Tropicais 60 h
Empreendedorismo 45 h
Fisiologia Vegetal 90 h
Manejo e Conservação Ambiental 60 h
Biologia de Água Doce 60 h
Imunologia 60 h
Fundamentos de Biotecnologia 60 h
Controle e Monitoramento da Qualidade Ambiental 75 h
Biogeografia 60 h
Avaliação e Licenciamento Ambiental 120 h
Gestão Ambiental 30 h
Climatologia 60 h
Embriologia 60 h
Bioestatística 60 h
Fitopatologia 60 h
Optativa I 60 h
Optativa II 60 h
Núcleo Específico,
Integrador
(810 horas)
Psicologia do Desenvolvimento 60 h
Psicologia da Aprendizagem 60 h
Legislação da Educação Básica 30 h
Didática Geral 60 h
Estágio Supervisionado I-Educação Ambiental 90 h
Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de Ciências
Naturais e Biologia
90 h
Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais 120 h
Estágio Supervisionado IV- Prática de Ensino de Biologia 120 h
Trabalho de Conclusão de Curso I 30 h
Trabalho de Conclusão de Curso II 30 h
Trabalho de Conclusão de Curso III 30 h
Trabalho de Conclusão de Curso IV 30 h
Libras 60 h
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3.8.9.2 Matriz Curricular
A distribuição dos componentes curriculares na matriz do curso de Ciências
Biológicas far-se-á em dez semestres letivos (períodos), segundo a sequência disposta na
matriz curricular (Quadro 1), total de créditos e carga horária (Tabela 3) e resumo da
integralização curricular do curso de ciências biológicas (Tabela 4).
Quadro 1: Matriz Curricular do Curso de Ciências Biológicas
1º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
BC Biologia Celular 4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico
FC Filosofia da Ciência 3.3.0 45 - 45 - Núcleo Básico
MAB Matemática Aplicada à Biologia 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico
ME Metodologia do Estudo 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico
PD Psicologia do Desenvolvimento 4.4.0 60 - 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
QG Química Geral 4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico
Total do 1º Semestre letivo 23.21.2 315 60 375
2º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
BIOPRO Biologia dos Protistas1 3.3.0 45 - 45 BC
Núcleo
Profissional
FB Física Básica 3.2.1 30 30 60 MAB Núcleo Básico
FAH Fundamentos de Anatomia
Humana3
4.3.1 45 30 75 - Núcleo Básico
EMB Embriologia1 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo Básico
PA Psicologia da Aprendizagem2 4.4.0 60 - 60 PD
Núcleo
Específico,
Integrador
QO Química Orgânica3 3.2.1 30 30 60 QG
Núcleo
Profissional
LEB Legislação da Educação Básica 2.2.0 30 - 30 -
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 2º Semestre letivo 22.18.4 270 120 390
Observação: para efeito de integralização do aproveitamento das disciplinas da Matriz Curricular de
2006 com a nova Matriz Curricular, serão ofertadas as disciplinas pré-requisitas, para atender as regras
do item 3.8.9.5 Equivalência de Currículos, como curso de férias, aos acadêmicos com entrada em
2013 na UEA, tendo em vista que sua migração é compulsória (Item 2.7.3 Acesso aos Cursos de
Graduação), onde as disciplinas a serem ofertadas serão:
1. Para alunos do terceiro período da Matriz Curricular Nova, no
período de janeiro a fevereiro de 2014;
2. Para alunos do terceiro período da Matriz Curricular Nova, no
período de julho a agosto de 2014;
3. Para alunos do quarto período da Matriz Curricular Nova, no
período de janeiro a fevereiro de 2015;
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Assim, espera-se que o tempo de integralização destes alunos seja o esperado para a Matriz Curricular
proposta neste documento
3º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
FE Filosofia da Educação 4.4.0 60 - 60 - Nucleo
Básico
BCRIP Biologia das Criptógamas 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo
Profissional
ECOAM Ecologia do Meio Ambiente Físico
e Ecossistemas 3.2.1 30 30 60 - Núcleo Básico
HIST Histologia 3.2.1 30 30 60 EMB Núcleo
Profissional
GENB Genética Básica 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo Básico
INV I Invertebrados I 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo
Profissional
MIC Micologia 2.2.0 30 - 30 BC Núcleo
Profissional
Total do 3º Semestre letivo 21.16.5 240 150 390
4º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
BIOES Bioestatística 3.2.1 30 30 60 MAB Núcleo
Profissional
GPEV Biologia Molecular 3.2.1 30 30 60 GENB Núcleo Básico
DG Didática Geral 4.4.0 60 - 60 PA
Núcleo
Específico,
Integrador
GP Geologia e Paleontologia 5.4.1 60 30 90 - Núcleo Básico
INV II Invertebrados II 3.2.1 30 30 60 INV I Núcleo
Profissional
MF Morfologia das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 BCRIP Núcleo
Profissional
Total do 4º Semestre letivo 21.16.5 240 150 390
5º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
AF Anatomia das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 MF Núcleo
Profissional
BIOQ Bioquímica 5.4.1 60 30 90 QO Núcleo
Profissional
EPC Ecologia de Populações e
Comunidades 3.2.1 30 30 60 ECOAM
Núcleo
Profissional
ESI Estágio Supervisionado I- Educação
Ambiental 4.2.2 30 60 90 DG
Núcleo
Específico,
Integrador
SE Sociologia da Educação 4.4.0 60 - 60 - Núcleo Básico
LIB Lingua de Sinais Brasileira - Libras 3.2.1 30 30 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 5º Semestre letivo 22.16.6 240 180 420
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6º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP TH
C PR EC
COR I Cordados I 3.2.1 30 30 60 INV II Núcleo
Profissional
ECOFT Ecologia das Florestas Tropicais 3.2.1 30 30 60 EPC Núcleo
Profissional
ESII
Estágio Supervisionado II-
Instrumentação para o Ensino de
Ciências Naturais e Biologia
4.2.2 30 60 90 ESI
Núcleo
Específico,
Integrador
MICRO Microbiologia 3.2.1 30 30 60 BC Núcleo
Profissional
SF Sistemática das Fanerógamas 3.2.1 30 30 60 MF Núcleo
Profissional
EV Evolução 4.4.0 60 - 60 GP
BIOMOL
Núcleo
Básico
Total do 6º Semestre letivo 20.14.6 210 180 390
7º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
COR II Cordados II 3.2.1 30 30 60 COR I Núcleo
Profissional
BFIS Biofísica 3.2.1 30 30 60 FB Nucleo
Profissional
FV Fisiologia Vegetal 5.4.1 60 30 90 BIOQ Núcleo
Profissional
PAR Parasitologia 3.2.1 30 30 60 INV II Núcleo
Profissional
ESIII Estágio Supervisionado III-Prática
de Ensino de Ciências Naturais 5.2.3 30 90 120 ESII
Núcleo
Específico,
Integrador
TCC I Trabalho de Conclusão de Curso I 2.2.0 30 - 30 BIOES;
ESII
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 7º Semestre letivo 21.14.7 210 210 420
8º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
FH Fisiologia Humana 5.4.1 60 30 90 BFIS Núcleo
Profissional
LA Legislação Ambiental 3.3.0 45 - 45 - Núcleo
Profissional
MCA Manejo e Conservação Ambiental 3.2.1 30 30 60 EFT Núcleo
Profissional
Optativa I 3.2.1 30 30 60 Núcleo
Profissional
ESIV Estágio Supervisionado IV- Prática
de Ensino de Biologia 5.2.3 30 90 120 ESIII
Núcleo
Específico,
Integrador
TCC II Trabalho de Conclusão de Curso II 2.2.0 30 - 30 TCC I
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 8º Semestre letivo 21.15.6 225 180 405
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9º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
BGEO Biogeografia 4.4.0 60 - 60 EFT Núcleo
Profissional
CMQA Controle e Monitoramento da
Qualidade Ambiental 4.3.1 45 30 75 QO, FB
Núcleo
Profissional
FITOP Fitopatologia 3.2.1 30 30 60 FV,MIC,MI
CRO
Núcleo
Profissional
FBIOT Fundamentos de Biotecnologia 3.2.1 30 30 60 BIOMOL,
MICRO
Núcleo
Profissional
GP Genética de Populações 4.4.0 60 - 60 BIOMOL Núcleo Básico
IMU Imunologia 4.4.0 60 - 60 BC Núcleo
Profissional
LPB Legislação do Profissional em
Biologia 2.2.0 30 - 30 -
Núcleo
Profissional
TCC III Trabalho de Conclusão de Curso
III 2.2.0 30 - 30 TCC II
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 9º Semestre letivo 26.23.3 345 90 435
10º SEMESTRE LETIVO
SIGLA COMPONENTE CURRICULAR CR CHT CHP THC PR EC
ALA Avaliação e Licenciamento
Ambiental 6.4.2 60 60 120 CMQA
Núcleo
Profissional
BAD Biologia de Água Doce 3.2.1 30 30 60 BIOPRO Núcleo
Profissional
BB Biossegurança e Bioética 3.3.0 45 - 45 - Núcleo
Profissional
CLIM Climatologia 4.4.0 60 - 60 - Núcleo
Profissional
EMP Empreendedorismo 3.3.0 45 - 45 - Núcleo
Profissional
GAM Gestão Ambiental 2.2.0 30 - 30 CMQA Núcleo
Profissional
Optativa II 3.2.1 30 30 60 Núcleo
Profissional
TCC IV Trabalho de Conclusão de Curso
IV 2.2.0 30 30 TCC III
Núcleo
Específico,
Integrador
Total do 10º Semestre letivo 26.22.4 330 120 450
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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Tabela 3: Total de Créditos e Carga Horária
Atividades Créditos CHT CHP CHES THC
Matriz Curricular 223.175.48 2505 1140 420 4065
Atividades Complementares 200
Estágio Profissionalizante 360
Composição Curricular + Atividades Complementares + Estágio
Profissionalizante 4625
Tabela 4: Resumo da Integralização Curricular do Curso de Ciências Biológicas
Semestres Letivos Nº Créditos CHT CHP CHES THC
1º Semestre Letivo 23.21.2 315 60 - 375
2º Semestre Letivo 22.18.4 270 120 - 390
3º Semestre Letivo 21.16.5 240 150 - 390
4º Semestre Letivo 21.16.5 240 150 - 390
5º Semestre Letivo 22.16.6 210 120 - 330
6º Semestre Letivo 20.14.6 180 120 - 300
7º Semestre Letivo 21.14.7 180 120 - 300
8º Semestre Letivo 21.15.6 195 90 - 285
9º Semestre Letivo 26.23.3 345 90 - 435
10º Semestre Letivo 26.22.4 330 120 - 450
Total da Matriz Curricular 223.175.48 2505 1140 - 3645
Atividades complementares 200
Estágio Profissionalizante 360
Estágio supervisionado 420
Total da Composição Curricular dos Dez Semestres Letivos 4625
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58
3.8.9.3 Disciplinas Optativas
Quadro 6: Disciplinas Optativas
SIGLA COMPONENTE
CURRICULAR CR CHT CHP CHES THC PR EC
AGRO Agroecologia 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo
Profissional
BRBG Biodiversidade e Recursos
Biológicos e Genéticos 4.4.0 60 - - 60 -
Núcleo
Profissional
BIOC Biologia da Conservação 3.2.1 30 30 - 60 EG Núcleo
Profissional
BMAL Biologia e Manejo de Animais
de Laboratório 3.2.1 30 30 - 60 -
Núcleo
Profissional
BE Botânica Econômica 3.2.1 30 30 - 60 . Núcleo
Profissional
CITGEN Citogenética 3.2.1 30 30 - 60 GENB Núcleo
Básico
CB Controle Biológico 3.2.1 30 30 - 60 CB Núcleo
Profissional
EC Ecologia Comportamental 3.2.1 30 30 - 60 EF Núcleo
Profissional
EP Ecologia da Polinização 3.2.1 30 30 - 60 MF Núcleo
Profissional
ECAMP Ecologia de Campo 3.2.1 30 30 - 60 ECOA
M
Núcleo
Profissional
EMCQ Ecologia, Manejo e
Conservação de Quelônios 3.2.1 30 30 - 60 -
Núcleo
Profissional
ES Educação e Saúde 4.4.0 60 - - 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
EMV Estatística Multivariada 3.2.1 30 30 - 60 MAB Núcleo
Básico
ETNO Etnobiologia 3.2.1 30 30 - 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
FG Fitogeografia 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo
Profissional
GEOP Geoprocessamento 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo
Profissional
II Inglês Instrumental 4.4.0 60 - - 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
IPA Interação Planta-Animal 3.2.1 30 30 - 60 - Núcleo
Profissional
QA Química Ambiental 4.4.0 60 - - 60 QO Núcleo
Profissional
SMA Saúde e Meio Ambiente 4.4.0 60 - - 60 -
Núcleo
Específico,
Integrador
SZ Sistemática Zoológica 4.4.0 60 - - 60 - Núcleo
Profissional
EDIC Educação Inclusão 5.3.1 45 30 75
CR: Crédito, CHT: Carga Horária Teórica; CHP: Carga Horária Prática; CHE: Carga Horária de Estágio; THC:
Total de Horas do Componente Curricular; PR: Pré-Requisito; EC: Eixo Curricular
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3.8.9.4 Cursos de Férias
O Núcleo Docente Estruturante Interunidades disciplina a oferta de Cursos de Férias,
conforme o que se segue:
As disciplinas que tiverem Estágio Curricular Supervisionado não poderão ser
oferecidas em cursos de férias.
Para haver curso de férias deverá ter anuência do docente ministrante da
disciplina e aprovação dos professores do curso de Ciências Biológicas.
Os casos omissos no referido regulamento serão analisados em reunião
extraordinária do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências
Biológicas.
3.8.9.5 Equivalência de Currículos
O PPC atualizado tem como prerrogativa definir a matriz de equivalência entre os
componentes curriculares antigos e novos, informando o prazo de oferta dos componentes
curriculares que serão extintos. Assim estudantes do Curso de Ciências Biológicas que
ingressaram na Universidade do Estado do Amazonas, que aderirem a Matriz Curricular deste
documento, Alunos da UEA que firem reopção para o Curso de Ciências Biológicas da Escola
Normal Superior ou alunos que ingressarem a partir de 2014 na cota de Portador de Diploma,
deverão obedecer as reguintes regras de equivalência e a tabela de equivalência (Apêndice B):
1. As convalidações deverão ser estabelecidas preferencialmente de forma
biunívoca entre duas disciplinas, de forma a não haver a exigência de
aprovação em duas ou mais disciplinas para efetivar a convalidação de uma
única disciplina.
a. No caso em que o aluno for aprovado em duas ou mais disciplinas que se
convalidam entre si, serão considerados em seu histórico escolar, para
fins de integralização e cálculo de coeficientes, apenas a disciplina que
resulte no maior coeficiente de aproveitamento (CA).
b. Se o aluno for aprovado com o mesmo conceito em duas ou mais
disciplinas que se convalidam entre si e que tenham mesmo número de
créditos, serão considerados em seu histórico escolar, para fins de
integralização e cálculo do coeficiente de aproveitamento, a carga horária
e o conceito da disciplina que foi cursada anteriormente.
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60
2. Serão consideradas disciplinas a serem convalidadas para efeito de registro
acadêmico apenas aquelas previstas em documentos e resoluções específicas
aprovadas pela Câmara de Graduação, independente da semelhança de títulos
e ementas;
3. serão convalidadas aquelas disciplinas que na matriz curricular antiga
possuírem conteúdo mínimo de 75% das ementas das disciplinas da Matriz
Curricular nova;
4. Os demais alunos do Curso de Ciências Biológicas/UEA, que desejarem
aderir a mariz curricular de 2013, poderão solicitar todos os aproveitamentos
de estudos pretendidos num pedido único, em formulário próprio, a ser
entregue no Protocolo da sua Unidade, juntamente com o seu pedido de
adesão, no prazo máximo de 90 dias após a publicação da Resolução de
aprovação da Matriz Curricular proposta neste documento;
5. Não serão aceitos pedidos de aproveitamento de estudos em disciplinas de
curso no qual o aluno tenha colado grau ou do qual tenha sido desligado por
ato administrativo;
6. Não serão aceitos pedidos de aproveitamento de estudos em disciplinas em
cujos requisitos o solicitante não obtiver aproveitamento de estudos.
7. Caberá ao Núcleo Docente Estruturante:
a. conferir a documentação;
b. encaminhar aos responsáveis das disciplinas solicitadas (ou a um docente
do quadro permanente da UEA) , para parecer Ad Hoc;
c. analisar os pareceres Ad Hoc;
d. emitir documento de homologação do processo de solicitação de
equivalência de disciplinas;
e. encaminhar ao coordenador do Curso de Ciências Biológicas, para dar
prosseguimento administrativo.
8. O NDE deverá dar deferimento ou indeferimento, até o prazo máximo de dois
meses após a entrega do pedido de transferência de matriz curricular pelo
interessado
9. O aluno poderá requerer aplicação de prova de proficiência para os pedidos
negados de equivalências de disciplinas.
a. Nos casos de aplicação de provas, elas deverão ser realizadas em um
calendário próprio, a ser amplamente divulgado pelo NDE, definindo a
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61
banca de avaliação por disciplina, dias e o horário da aplicação das provas
e prazo;
b. O aluno requerente poderá em um prazo máximo de 10 dias úteis, contados
a partir da comunicação referida no parágrafo anterior, solicitar a marcação
de data e/ou horário distintos daqueles originalmente marcados pela
Comissão Coordenadora do Curso. A nova marcação de dia e/ou horário
alternativos para a realização das provas, se necessária, permanecerá como
prerrogativa do NDE, sendo que essa segunda data não poderá mais ser
alterada a pedido do aluno requerente;
c. O não-comparecimento do aluno requerente na data estabelecida para
realização das provas implicará a automática negação de seu pedido de
aproveitamento de estudos
10. Casos omissos serão avaliados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de
Ciências Biológicas.
Solicitação de Prova de provifiência
Entende-se, que de acordo com a , todo acadêmico tem o direito de pedir exame
de aproveitamento de conhecimento e a atribuição de cr ditos em disciplinas ofertadas pela
UEA, desde que tenha a obtenção de conceito igual ou superior a 80% (oitenta porcento),
desde que já tenha cumprido com os pré-requisitos da disciplina desejada e que não tenha sido
repovado, nesta, por falta.
O procedimento para requerer este direito é encaminhar pedido formal ao NDE do
Curso, via coordenação de curso, que deverá deliberar. Caberá ao NDE solicitar do(s)
docente(s) responsáveis pela disciplina a programação dos exames e a homologação dos
resultados finais dos mesmos.
s pra os para a solicitação e a calendário dos exames de aproveitamento de
conhecimento serão definidos no calendário escolar, pela Coordenação do Curso.
O pedido de exame de aproveitamento de conhecimento (prova de proficiência) ou
pedido de equivalência de disciplinas serão negadas se o aluno requerente estiver
regularmente matriculado.
Um aluno poderá solicitar at 2 (dois) exames de aproveitamento de conhecimento em
uma mesma disciplina .
ão se aplica o exames de aproveitamento de conhecimento, de que trata essa seção as
disciplinas de Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso e outras disciplinas ou atividades
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62
formativas que não estejam previstas na tebela de equivalência (Apêndice B) ou pelo NDE em
ato próprio referendado pelos docentes do Curso de Ciências Biológicas (em ata).
Uma vez feita a equivalência da disciplina (por análise de ementas ou por exames de
aproveitamento de conhecimento), caberá ao E encaminhar o resultado do exame de
aproveitamento de conhecimento, com a correspondente atribuição de nota, frequência
integral, e cr ditos ao Coordenador do Curso, que deverá tomar as providências
adminstrativas para o cadastramento no sistema de controle acadêmico da UEA.
3.9 ESTÁGIOS
A Lei Federal 11.788/2008, que dispõe sobre o Estágio de Estudantes, conceitua o
Estágio como:
[…] um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
Educação Superior, de Educação Profissional, de Ensino Médio, da Educação
Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade profissional
da Educação de Jovens e Adultos.
A Resolução CONSUNIV/UEA 13/2009 diz que “o Estágio compreende as atividades
profissionais, culturais e de aprendizagem social desenvolvidas pelo estudante em situações
reais na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado”, sob
responsabilidade, coordenação e supervisão da UEA.
O Estágio faz parte do Projeto Pedagógico, além de integrar o itinerário formativo do
educando, visando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, com o objetivo de desenvolver o educando para a cidadania e
para o trabalho.
A Lei 11.788/2008 afirma que o Estágio poderá ser Obrigatório ou Não-obrigatório.
No Curso de Ciências Biológicas, há dois tipos de Estágio Obrigatório, definidos no presente
Projeto Pedagógico:
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63
1) Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária de 420 horas, a ser
desenvolvido preferencialmente em escolas públicas da rede de ensino da
Educação Básica, a partir do 5º período do curso; e
2) Estágio Profissionalizante, com carga horária de 360 horas, a ser desenvolvido
em instituições ligadas às áreas do Meio Ambiente, Saúde, ou Biotecnologia e
Produção, a partir do 2º período do curso.
Ambos os Estágios Obrigatórios são requisitos para aprovação e obtenção do diploma
de licenciado em Ciências Biológicas.
O Estágio Não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória, devendo ser aproveitado como Atividade Complementar .
O Estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo ser observados
os seguintes requisitos:
I. matrícula e frequência regular do educando no curso de Ciências Biológicas
atestadas pela UEA;
II. celebração de Termo de Compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a UEA;
III. compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no Termo de Compromisso.
O Estágio Obrigatório, entendido como complementação do ensino e da
aprendizagem, é ato educativo escolar supervisionado, com acompanhamento efetivo pelo
professor-orientador da UEA e por supervisor da concedente, sendo avaliado em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares da UEA. Ao final de cada
Estágio, o estudante deverá elaborar o Relatório de Estágio e o Relatório Semestral de
Atividades de Estágio.
O Relatório Semestral de Atividades de Estágio deverá ficar arquivado na pasta de
Estágio do estudante.
A jornada de Estágio a ser cumprida pelo estudante na entidade concedente deverá ser
de, no máximo, 6 horas diárias e 30 horas semanais, desde que se compatibilize com o horário
escolar. No caso de Estágio Profissionalizante, durante o recesso escolar, poderá haver
jornada de 40 horas semanais, desde que de comum acordo entre o estagiário e a concedente
do Estágio, com interveniência a do Coordenador de Estágio do Curso de Ciências Biológicas.
No caso de Estágio Não-obrigatório, sempre que este tenha duração igual ou superior a doze
meses, é assegurado ao estagiário, período de recesso de 30 dias, a ser gozado durante o
recesso escolar.
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Nenhum aluno será dispensado dos Estágios Obrigatórios, sob qualquer pretexto,
mesmo aquele beneficiado pelo Decreto-Lei 1.044/69 (Portadores de Condições Mórbidas) e
pela Lei 6.202/75 (Mulheres Gestantes). O estudante beneficiado pela Resolução CNE/CP
2/2002 (Atividade Docente Regular na Educação Básica), ou o aluno participante do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) poderá ter redução na
carga horária de estágio obrigatório.
O aluno que exerça atividade docente regular na Educação Básica (na área de ensino
de Ciências e Biologia) poderá solicitar a redução da carga horária do Estágio Curricular
Supervisionado de até 150 horas, na disciplina de Prática de Ensino de Ciências Naturais ou
em Prática de Ensino de Biologia. Estas 150 horas não poderão ser reduzidas nas disciplinas
de Educação Ambiental e Instrumentação para o Ensino de Ciências Naturais e Biologia. A
redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado não isenta o aluno de
frequentar as aulas teóricas de Prática de Ensino de Ciências Naturais ou Prática de Ensino de
Biologia
O aluno que participar do PIBID poderá ter redução de sua carga horária de Estágio,
desde que as atividades desenvolvidas tenham conexão com os objetivos e atividades
preconizadas na ementa da referida disciplina de Estágio. Para que haja a redução das horas
de Estágio, o PIBID3 (programa similar ou conexo) deve ocorrer concomitantemente à
disciplina de Estágio, na qual o estudante está matriculado, ficando o aluno obrigado a
participar das aulas teóricas das disciplinas de Estágio.
O aluno deverá cumprir o Estágio em turno diferente (contraturno) do que está
matriculado, considerando a elevada carga horária de cada período; salvo o Estágio
Profissionalizante realizado em período de recesso escolar.
Para a operacionalização dos Estágios, a UEA possui convênios firmados com a
Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC), Prefeitura Municipal de
Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); e envidará esforços para a
celebração de parcerias com outras instituições da área de Educação, Meio Ambiente, Sáude,
Biotecnologia e Produção a fim de aumentar o espectro de opções de Estágios aos estudantes.
3 Caso o PIBID seja extinto, outro programa similar ou conexo que tenha objetivos
semelhantes e que seja desenvolvido na Educação Básica poderá ser aproveitado como horas
de Estágio Curricular Supervisionado.
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3.9.1 Estágio Curricular Supervisionado
Como atividade curricular obrigatória o estágio contribui para a formação do educador
na medida em que permite a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao
longo do curso, promovendo a articulação entre teoria e prática, no sentido do aprimoramento
da ação educativa e compreensão da dinâmica da realidade escolar em sua totalidade.
Concebe-se a Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado como componentes
curriculares articulados e norteados pelos princípios da relação teoria-prática, ensino-
pesquisa-extensão, conteúdo-forma, numa perspectiva de reciprocidade, simultaneidade,
dinamicidade, dialética entre esses processos e que resultam num enriquecimento mútuo, a
partir de um projeto pedagógico institucional comum, que tem como eixo central o trabalho
pedagógico.
A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado articulados serão responsáveis pela
integração ao longo do curso dos conteúdos humanísticos, sociais, pedagógicos e
especializados das diversas áreas do conhecimento, interligando licenciatura-escola básica-
sociedade.
O Estágio Curricular deve ser conduzido no sentido de articular o desenvolvimento
profissional dos professores envolvidos; analisar os processos de construção dos saberes
pedagógicos; estimular mudanças na cultura organizacional escolar; oferecer subsídios para as
políticas públicas de formação contínua de professores.
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura,
da Escola Normal Superior/Manaus - será desenvolvido, preferencialmente, em escolas
públicas da rede de ensino da Educação Básica. Este Estágio considera diferentes aspectos
legais, destacados a seguir:
- O Parecer CNE/CP 009/2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena – destaca que:
Nos cursos de formação de professores, a concepção dominante,
segmenta o curso em dois pólos isolados entre si: um caracteriza o
trabalho na sala de aula e o outro caracteriza as atividades de estágio.
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-
la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos
cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre
a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que
se exercita a atividade profissional.
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66
- O Parecer CNE/CP 28/2001 – que trata da Duração e Carga Horária dos Cursos
de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena – preconiza que:
[...] é preciso considerar um outro componente curricular
obrigatório integrado à proposta pedagógica: estágio curricular
supervisionado de ensino, entendido como o tempo de aprendizagem
que, através de um período de permanência, alguém se demora em
algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder
exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio curricular
supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um
profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um
aluno estagiário. Por isso é que esse momento se chama estágio
curricular supervisionado.
- O Parecer CNE/CES 1.301/2001 – que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura –
recomenda que:
O estudo das Ciências Biológicas deve possibilitar a
compreensão de que a vida se organizou através do tempo, sob a ação
de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas
sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas. Esses
organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados, ao
contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas relações de
interdependência. O entendimento dessas interações envolve a
compreensão das condições físicas do meio, do modo de vida e da
organização funcional interna próprios das diferentes espécies e
sistemas biológicos.
- A Resolução CNE/CP 18/2002 – que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena – dispõe em seu artigo 13,
§3º, que:
O Estágio Curricular Supervisionado, definido por lei, a ser
realizado em escola de educação básica, e respeitando o regime de
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67
colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido a partir
do início da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela
escola formadora e a escola de estágio.
- A Resolução CNE/CP 2/2002 – que trata da Duração e Carga Horária dos
cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica, em nível superior – estabelece em seu artigo 1º, inciso II,
uma carga horária de “400 horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir
do início da segunda metade do curso”; sendo que “os alunos que exerçam
atividade docente regular na Educação Básica poderão ter redução da carga
horária do estágio curricular supervisionado at o máximo de 200 horas”.
- A Resolução CONSUNIV 13/2009 – que regulamenta os Estágios
Supervisionados de estudantes de curso de graduação da UEA, destaca que os
Estágios Obrigatórios devem observar as seguintes exigências:
i. inserção do Estágio Curricular na programação didático-
pedagógica;
ii. definição da carga horária e duração do Estágio, não inferior a um
semestre letivo;
iii. caracterização e definição dos campos de Estágio;
iv. elaboração de sistema de organização, orientação, supervisão e
avaliação do Estágio.
A Coordenação de Estágio do Curso de Ciências Biológicas ficará a cargo de um
professor escolhido entre os professores-orientadores do Curso (Coordenador de Estágio). O
Coordenador do Curso acompanhará o desenvolvimento do processo e providenciará,
juntamente com o Coordenador de Estágio, as condições necessárias à sua execução.
O Estágio Curricular Supervisionado está em consonância com o Calendário
Acadêmico, obedecendo à Resolução CONSUNIV/UEA 002/2001, que dispõe sobre a
verificação do rendimento escolar.
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado, realizado pelo aluno, será feita pelo
professor-orientador, considerando-se também a avaliação do professor-supervisor da escola
concedente, sendo expressa em nota. Além da nota, o estagiário deverá cumprir, pelo menos,
75% de frequência da carga horária prevista.
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3.9.1.1 Estrutura do Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas, para
atendimento da Resolução CNE/CP 2/2002, será desenvolvido em 420 horas obrigatórias,
distribuídas da seguinte forma:
1) Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental – possui carga horária de 90
horas, sendo 30 horas teóricas, e 60 horas de prática (Estágio Curricular
Supervisionado).
2) Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de Ciências
Naturais e Biologia – possui carga horária de 90 horas, sendo 30 teóricas e 60
horas práticas (Estágio Curricular Supervisionado).
3) Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais - possui
carga horária de 120 horas, sendo 30 teóricas e 90 horas práticas (Estágio
Curricular Supervisionado).
4) Estágio Supervisionado IV - Prática de Ensino de Biologia – possui carga
horária de 120 horas, sendo 30 teóricas e 90 horas práticas (Estágio Curricular
Supervisionado).
As atividades de Estágio Curricular Supervisionado iniciam a partir da metade do
curso, no 5º período, na disciplina Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental,
objetivando a integralização teoria-prática, e deverão estar organizadas de acordo com a
Tabela 5.
Tabela 5: Organização das Disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Estágio Supervisionado I -
Educação Ambiental
Estágio Supervisionado II -
Instrumentação para o
Ensino de Ciências Naturais
e Biologia
Estágio Supervisionado III -
Prática de Ensino de
Ciências Naturais
Estágio Supervisionado IV -
Prática de Ensino de
Biologia
5º Período 6º Período 7º Período 8º Período
Carga Horária Total: 90 Carga Horária Total: 90 Carga Horária Total: 120 Carga Horária Total: 120
Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30 Carga Horária Teórica: 30
Carga Horária de Prática: 60 Carga Horária de Prática: 60 Carga Horária de Prática: 90 Carga Horária de Prática: 90
A disciplina Estágio Supervisionado I - Educação Ambiental, ofertada no 5º
período, dá início ao processo de Estágio Curricular Supervisionado, objetiva a vivência da
transversalidade conclamada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e não operacionalizada
na formação dos professores que, ao saírem da universidade, enfrentam o desafio de colocá-la
em prática.
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69
A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a
aprendizagem e a reflexão dos alunos, buscando um tratamento didático que contemple sua
complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais. As
Ciências Naturais, no Ensino Fundamental; e a Biologia, no Ensino Médio devem contribuir
como Áreas Convencionais, com as demais, para o tratamento dos Temas Transversais.
Nesta disciplina, o Estágio Curricular Supervisionado é o palco para o planejamento,
implementação e avaliação de alternativas de contribuição de Ciências Naturais e Biologia
aos Temas Transversais. A interação com outras licenciaturas, para o planejamento,
implementação e avaliação é salutar para que todos possam se beneficiar da possibilidade de
vivência da interdiciplinaridade e da transversalidade.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais traçam as orientações para o trabalho
transversal em torno de quatro pontos:
1) Os Temas Transversais não constituem novas Áreas Convencionais (disciplinas), o
que pressupõem um tratamento integrado nas diferentes áreas;
2) A proposta da transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar
conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo
que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho
pedagógico; influenciando a definição de objetivos educacionais que orientem
eticamente as questões epistemológicas gerais das áreas, seus conteúdos e,
possibilidades didáticas;
3) A perspectiva transversal aponta uma transformação da prática pedagógica, pois
rompe o confinamento da atuação dos professores às atividades pedagogicamente
formalizadas e amplia a responsabilidade com a formação dos alunos;
4) A inclusão dos Temas Transversais implica a necessidade de um trabalho
sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilita um
tratamento cada vez mais aprofundado das questões socioambientais.
O grande desafio da proposta da transversalidade é superar o conflito de uma proposta
baseada num paradigma complexo, global, enquanto a organização escolar persiste em manter
um sistema curricular analítico e cartesiano.
A disciplina Estágio Supervisionado I – Educação Ambiental – vem atender a
necessidade da preparação do professor para o planejamento e prática da Transversalidade.
A partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais foi concebido que o currículo da
Educação Básica deveria contemplar Áreas de Conhecimento e Temas Transversais,
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considerando a necessidade da escola trabalhar temas atuais para a formação do cidadão,
capaz de enfrentar os problemas contemporâneos.
Nesse sentido, os objetivos e os conteúdos dos Temas Transversais impregnaram o
currículo em sua totalidade e se farão presentes em todas as programações das Áreas
Curriculares. Como resultado dessa conexão as Áreas Curriculares ficarão enriquecidas e
redimensionadas desde a realidade em que os alunos vivem, conseguindo, assim, um maior
nível de significação e, por sua ve , os Temas Transversais deixarão de ser um “a parte”,
adquirindo seu verdadeiro sentido como conteúdos curriculares que impregnam, de forma
global, todos os processos de ensino e aprendizagem.
Nessa perspectiva as Áreas Curriculares se fazem presentes no desenvolvimento dos
Temas Transversais como instrumentos, como meios e como estratégias para a aprendizagem
na arte e na forma de viver. - Esta dinâmica a partir da qual se pode reforçar o
desenvolvimento dos Temas Transversais dentro do currículo abre espaços para a
operacionalização da interdisciplinaridade. Sua concretização pode surgir do planejamento e
do desenvolvimento de uma série de projetos de trabalhos complementares cujo ponto de
partida e cujo eixo de globalização pode girar em torno de diferentes enfoques:
a) em torno a um fato ou uma realidade positiva perceptível pelos alunos no
meio em que se desenvolvem suas experiências.
b) a partir de uma atitude ou norma básica para a vida e para a convivência,
reconhecida como valiosa através de um processo dinâmico e reflexivo de
descobrimento.
c) tomando como ponto de partida uma situação problema da experiência
cotidiana dos alunos.
d) como elemento motivador uma situação imaginária ou fantástica que conecte
com o sentido mais dinâmico e mais positivo da esperança e da utopia.
Através da aplicação prática e do exercício, em contextos reais e cotidianos, das
capacidades e dos conhecimentos adquiridos pelos anos nas diferentes Áreas Curriculares,
pode-se verificar o grau que alcançaram enquanto a sua assimilação e integração pessoal, isto
é, pode-se perceber e valorizar se essas capacidades e conteúdos se transformaram realmente
em aprendizagens significativas; aprendizagens que sirvam e sejam úteis para a vida e que
sejam aplicáveis funcionalmente na análise e compreensão crítica da realidade.
A Transversalidade encontra na Educação Ambiental o espaço para a prática da
Interdisciplinaridade, caminho para alcançar a Transdisciplinaridade. Considere-se que a
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Educação Ambiental em seus documentos legais apresenta elementos importantes para
evidenciar a necessidade da formação do professor para o desenvolvimento da
Transversalidade, considerando:
- a Lei 9.795, de 27.04.1999 – Política Nacional de Educação Ambiental; destaque-
se seu artigo 11 “A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação
de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas”.
- a Lei 3.222, de 02.01.2008 – Política de Educação Ambiental do Estado do
Amazonas, regulamentada pelo Decreto 32.555, de 29.06.2012 – artigo 17 “A
inserção da Educação Ambiental em todos os cursos de formação de
professores, ao nível de graduação/ licenciatura, contemplará horas de estágio
supervisionado para a prática da Transversalidade”.
- as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental fortalecem a
necessidade das instituições de ensino superior incorporarem aos seus projetos
pedagógicos a dimensão ambiental, através da prática da Transversalidade, tendo a
Educação Ambiental como o espaço interdisciplinar para essa formação.
Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular
Supervisionado.
A disciplina Estágio Supervisionado II - Instrumentação para o Ensino de
Ciências Naturais e Biologia, ofertada no 6º período, visa instrumentalizar o futuro professor
para sua atividade profissional, o que se fará pela montagem, avaliação, crítica e melhoria de
experiências adequadas à escola básica, pelo desenvolvimento de recursos auxiliares para o
ensino e pela familiarização do aluno com as metodologias e técnicas de ensino voltadas para
as disciplinas Ciências Naturais e Biologia.
Esta disciplina dá prosseguimento ao Estágio Curricular Supervisionado, agora
relacionado aos conteúdos das Ciências Naturais, no Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e à
Biologia, no Ensino Médio. Este Estágio pretende, a partir do diagnóstico do ensino de
Ciências Naturais e de Biologia, realizar o planejamento, implementação e avaliação de
atividades didático-pedagógicas práticas curriculares e/ou extracurriculares, desenvolvidos na
escola ou fora dela. Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular
Supervisionado.
A disciplina Estágio Supervisionado II – Instrumentação para o Ensino de
Ciências Naturais e Biologia vem atender a necessidade da preparação do professor para o
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72
Ensino de Ciências Naturais na segunda fase do Ensino Fundamental e para o Ensino de
Biologia no Ensino Médio.
A Resolução 30/74 do Conselho Federal de Educação trouxe um novo componente
curricular, reconhecendo a sua importância para a formação do professor na área de Ciências
– a Instrumentação para o Ensino.
A necessidade da Instrumentação para o Ensino lhe atribui um caráter de interface
entre os conteúdos específicos da área e os considerados de formação pedagógica. Trata-se de,
a partir da discussão e diagnóstico do ensino de Ciências Naturais e da Biologia, construir
alternativas de ensino que, num primeiro momento possam ser planejadas e avaliadas para,
em prosseguimento no Estágio III e IV serem integradas ao planejamento curricular nas
escolas, tendo como fundamentos principais a experimentação e a aprendizagem
significativa.
A Instrumentação para o Ensino encontra apoio legal nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Ciências iológicas que enfati a “A modalidade de icenciatura
deverá contemplar, além dos conteúdos próprios das Ciências Biológicas, conteúdos nas áreas
de Química, Física e da Saúde, para atender ao Ensino Fundamental e Médio. A formação
pedagógica, além de suas especificidades, deverá contemplar uma visão geral da Educação e
dos processos formativos dos educandos. Deverá também enfatizar a INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS no nível fundamental e para o Ensino da Biologia, no
nível m dio”.
A disciplina Estágio Supervisionado III - Prática de Ensino de Ciências Naturais,
ofertada no 7º período, reforça os diagnósticos anteriores e as tendências do Ensino de
Ciências Naturais e Biologia, na Educação Básica. A análise crítica de Propostas Curriculares
e os aspectos teórico-práticos do planejamento norteiam a prática docente. Conceitos,
procedimentos e atitudes para os quais os alunos da Educação Básica apresentem dificuldades
de aprendizagem, podem servir de base para a estruturação de propostas que permitam a
melhoria da formação do cidadão contemporâneo.
Deverá ser realizado o planejamento de intervenções pedagógicas alternativas e
atividades extracurriculares na escola de estágio e, consequentemente sua implantação e
avaliação, permitindo a vivência do estudante com novas alternativas de ensinar Ciências
Naturais. Ao final da disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular
Supervisionado.
No 8º período, a disciplina Estágio Supervisionado IV - Prática de Ensino de
Biologia finaliza os Estágios Curriculares Supervisionados. Neste último estágio, deverá ser
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realizado o planejamento de intervenções pedagógicas alternativas e atividades
extracurriculares na escola de estágio e, consequentemente sua implantação e avaliação,
permitindo a vivência do estudante com novas alternativas de ensinar Biologia. Ao final da
disciplina, será elaborado o Relatório de Estágio Curricular Supervisionado.
3.9.1.2 Orientações Básicas
O Estágio Curricular Supervisionado será realizado, preferencialmente, no âmbito das
escolas de Educaçao Básica da rede pública podendo, quando possível, acontecer em escolas
particulares, para que o estagiário tenha acesso à realidade educacional como um todo.
Os estágios I e II poderão ainda ser realizados nas dependências da própria UEA, em
projetos de extensão universitária coordenados por professores das disciplinas, no contraturno
dos estudantes de 6º ao 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio da
rede pública ou privada, que serão convidados a participar das atividades da Escola de Meio
Ambiente ( Estágio Supervisionado I – Educação Ambiental) e do Clube de Ciêncas e
Biologia ( Estágio Supervisiodo II –Instrumentação para o Ensino de Ciências e Biologia).
As disciplinas que integram o processo do Estágio Curricular Supervisionado
apresentam horas destinas a aulas teóricas considerando a necessidade de fundamentação
teórica e estruturação de instrumentos a serem utilizados, quer no diagnóstico, no
planejamento, no desenvolvimento, e na avaliação das atividades de ensino-aprendizagem.
Em todas as fases do processo, serão realizadas atividades que viabilizem o alcance
dos objetivos propostos, dentre as quais, destacam-se:
- Distribuição dos alunos nas escolas de Estágio;
- Elaboração do Plano de Estágio, com respectivo cronograma;
- Planejamento do Diagnóstico, Plano de Atividades a serem desenvolvidas;
- Discussão sobre as propostas de trabalho dos alunos;
- Reuniões semanais, em sala de aula, para que o professor-orientador possa
acompanhar o planejamento e execução das atividades propostas;
- Orientação bibliográfica e discussão de textos que subsidiem as ações a serem
desenvolvidas;
- Encontros com profissionais que atuam em escolas de Ensino Fundamental e/ou
Médio para a troca de experiências; e
- Elaboração do roteiro do Relatório de Estágio Curricular Supervisionado.
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74
O Estágio será acompanhado pelo professor da disciplina (professor-orientador) e por
um professor da escola em que se realiza o estágio (professor-supervisor). Em turmas com
mais de 20 acadêmicos, haverá sempre dois professores-orientadores de Estágio Curricular
Supervisionado. Sempre que possível, os estagiários serão distribuídos para todas as escolas
conveniadas. O Coordenador do Curso poderá acumular a função de Coordenador de Estágio,
e também de professor-orientador.
O material a ser utilizado no acompanhamento e avaliação do estágio pelo professor-
orientador, pelo professor-supervisor do Estágio na escola e pelo estagiário, será elaborado
pela Coordenação de Estágio da Escola Normal Superior ou pela Coordenação de Estágio do
Curso de Ciências Biológicas.
3.9.1.3 Atribuições do Professor-orientador
São atribuições do professor-orientador:
- Definir os locais de realização do Estágio;
- Apresentar formalmente o estagiário à Direção da escola, mediante Carta de
Apresentação, com base no convênio firmado;
- Orientar a elaboração do Plano de Estágio a ser desenvolvido;
- Acompanhar o desenvolvimento do aluno em suas atividades de Estágio;
- Cumprir as determinações da Comissão de Estágio da Unidade;
- Orientar, acompanhar e estabelecer os critérios de avaliação do desempenho do
estagiário tendo por base a Resolução CONSUNIV/UEA 002/2001.
3.9.1.4 Atribuições do Aluno-Estagiário
São atribuições do aluno-estagiário:
- Cumprir as normas que regulamentam o Estágio Curricular Supervisionado;
- Apresentar sugestões à Coordenação de Estágio do Curso ou a seu professor-
orientador;
- Cumprir os planos estabelecidos para a realização do Estágio;
- Preencher os formulários exigidos pela Coordenação de Estágio do Curso;
- Assistir as aulas teóricas, participar das discussões, visando o domínio do
embasamento conceitual que lhe permita trabalhar informações a serem coletadas,
por ocasião da observação ou na estruturação de novas propostas;
- Observar aulas em turmas diferentes e anos distintos, que permitam a análise da
realidade escolar para definir propostas de intervenção;
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- Realizar o diagnóstico do Ensino de Ciências Naturais no Ensino Fundamental –
6º ao 9º Ano;
- Planejar, implementar e avaliar novas alternativas para o Ensino de Ciências
Naturais, no Ensino Fundamental;
- Realizar o diagnóstico do Ensino de Biologia no Ensino Médio;
- Planejar, implementar e avaliar novas alternativas para o Ensino de Biologia, no
Ensino Médio;
- Realizar o planejamento de uma Unidade Didática com novas alternativas,
estratégias, recursos de ensinar Ciências Naturais ou Biologia;
- Elaborar e implantar um Projeto de Intervenção, visando a melhoria do Ensino de
Ciências Naturais, no Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano, ou do Ensino de
Biologia, no Ensino Médio; e
- Elaborar os Relatórios de Estágios Curriculares Supervisionados.
3.9.2 Estágio Profissionalizante
O Estágio Profissionalizante do Curso de Ciências Biológicas, para atendimento à
Resolução CFBio 10/2003, ao Parecer CFBio 01/2010, Resolução CFBio 213/2010 e
Resolução CFBio 300/2012, será desenvolvido em 360 horas. Este Estágio é uma atividade
acadêmica obrigatória que propiciará ao estudante adquirir experiência profissional específica
e que deverá contribuir, de forma eficaz, na sua formação e na sua absorção pelo mercado de
trabalho. Ele dará oportunidade ao aluno de observar, analisar, discutir e vivenciar
efetivamente a realidade do biólogo no campo de trabalho.
O Estágio Profissionalizante permitirá ao aluno, o efetivo exercício da construção do
conhecimento incluindo seus aspectos técnico-científicos, culturais, éticos e humanos. É um
período de permanência, assimilação, construção e reconstrução do conhecimento em
ambiente real de trabalho, com a finalidade de vislumbrar novos desafios.
Este Estágio será realizado em instituição pública ou privada que ofereça a
oportunidade de o estagiário tomar contato com atividades diretamente relacionadas às
diferentes áreas de atuação do Biólogo. O Estágio Profissionalizante deverá ser desenvolvido
no 2º, 3º, 4º, 9º períodos, ou durante os recessos escolares; em, no mínimo, duas instituições
diferentes.
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3.9.2.1 Objetivos e Finalidades
O Estágio profissionalizante tem como objetivos promover o treinamento e o
aprimoramento técnico-científico do acadêmico, apresentando as seguintes finalidades:
a) Compreensão das relações de trabalho;
b) Desenvolvimento da interdisciplinaridade;
c) Aproximação da Universidade com a comunidade;
d) Aperfeiçoamento e aquisição de novas técnicas de trabalho;
e) Articulação da formação acadêmica com a prática profissional; e
f) Constituir-se em um período de permanência orientada no exercício
profissional.
3.9.2.2 Das Atividades Profissionais do Biólogo
Conforme a Resolução CFBio 10/2003, são as seguintes as Atividades Profissionais e
Áreas do Conhecimento do Biólogo:
- Na Prestação de Serviços:
1) Proposição de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços;
2) Execução de análises laboratoriais e para fins de diagnósticos, estudos e
projetos de pesquisa, de docência de análise de projetos/processos e de
fiscalização;
3) Consultorias/assessorias técnicas;
4) Coordenação/orientação de estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços;
5) Supervisão de estudos/projetos de pesquisa e/ou serviços;
6) Emissão de laudos e pareceres;
7) Realização de perícias;
8) Ocupação de cargos técnico-administrativos em diferentes níveis; e
9) Atuação como Responsável Técnico (TRT).
3.9.2.3 Das Áreas do Conhecimento do Biólogo
1) Análises Clínicas;
2) Bioética;
3) Biofísica;
4) Biologia Celular;
5) Bioquímica;
6) Botânica;
7) Ciências Morfológicas;
8) Ecologia;
9) Educação;
10) Farmacologia;
11) Fisiologia;
12) Genética;
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13) Imunologia;
14) Informática;
15) Limnologia;
16) Micologia;
17) Microbiologia;
18) Oceanografia;
19) Paleontologia;
20) Parasitologia;
21) Saúde Pública; e
22) Zoologia.
3.9.2.4 Instituições Concedentes de Estágio Profissionalizante – Possíveis
Parceiros:
1) Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SUSAM)
2) Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas (INPA)
3) Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
4) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM);
5) Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM);
6) Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoteapia do Amazonas
(HEMOAM)
7) Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado
do Amazonas (IDAM);
8) Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA);
9) Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA);
10) Secretaria Municipal de Produção Rural (SEPROR);
11) Hospital de Medicina Tropical;
12) Laboratórios de Análises Clínicas;
13) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA);
14) Companhia Águas do Amazonas;
15) Câmara Municipal de Vereadores – Comissão de Meio Ambiente, Comissão de
Saúde;
16) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
17) Fundação Nacional de Saúde (FUNASA);
18) Fundação Nacional do Índio (FUNAI);
19) Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).
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3.10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O Parecer CNE/CP 28/2001 destaca que o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
deve incluir outras atividades de caráter científico, didático, cultural, curricular enriquecendo
o processo formativo do estudante como um todo. Sugere como modalidades, entre outras
atividades deste processo formativo: seminários, apresentações, exposições, participação em
eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e
comunitário, produções coletivas, monitorias, resolução de situações-problema, projetos de
ensino, ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, relatórios
de pesquisas. Tais atividades devem contar com a orientação de um docente ou pesquisador e
devem desenvolvidas concomitantemente à graduação.
A Resolução CNE/CP 2/2002, fixa que esse enriquecimento exigido e justificado por
si só não pode contar com menos de 200 horas para as atividades acadêmico-científico-
culturais.
Visando estimular como estratégia didática, para garantir a integralização curricular,
as Atividades Complementres assim estão discriminadas: atividades de ensino e técnico-
científicas, atividades assistidas, atividades de extensão e atividades de vivência acadêmica e
complementar (Tabela 6)
Tabela 6: Modalidades e Carga Horária das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Discriminação das Atividades Complementares
Horas de Participação
Máximo
Horas/Atividade
Máximo Total de
Horas/Atividade
1. ATIVIDADES DE ENSINO E TÉCNICO-CIENTÍFICAS
1.1 Visitas técnicas com apresentação de Relatórios ou Diário
de Campo. 03h por visita 15h
1.2 Trabalhos publicados (primeiro autor) em livros, revistas
e periódicos nacionais, na área de graduação, com
apresentação de comprovação da publicação.
20h por trabalho 80h
1.3 Trabalhos publicados (primeiro autor) em livros, revistas
e periódicos internacionais na área de graduação, com
apresentação da comprovação da publicação.
30h por trabalho 90h
1.4 Trabalhos apresentados em eventos regionais ou
nacionais, com apresentação da comprovação da publicação. 10h por trabalho 40h
1.5 Trabalhos apresentados em eventos internacionais. 20h por trabalho 80h
1.6 Resumos publicados em anais. 10h por resumo 40h
1.7 Outras disciplinas de cursos de graduação da instituição,
com frequência e aprovação, não incluídas no currículo do
curso de Ciências Biológicas.
50h 50h
1.8 Curso técnico na área de formação profissional, com Nº de horas do curso 80h
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81
Discriminação das Atividades Complementares
Horas de Participação
Máximo
Horas/Atividade
Máximo Total de
Horas/Atividade
participação comprovada por certificado, atestado ou outro
documento.
40h
1.9 Estudos de Língua Estrangeira realizados durante a
graduação.
Nº de horas do curso
30h 60h
1.10 Cursos de informática aplicados à área de formação
profissional, realizados durante a graduação, dentro ou fora da
instituição.
Nº de horas do curso
30h 60h
1.11 Cursos à Distância relacionados à área de formação
profissional, com Certificados de realização.
Nº de horas do curso
30h 60h
1.12 Estudo Independente com leitura de obras bibliográficas
indicadas para a formação profissional, comprovada através
de avaliação escrita, a critério do professor; devendo haver a
apresentação em palestra/debate/painel sobre as obras.
20h (um livro) 40h (dois livros)
2. ATIVIDADES ASSISTIDAS
2.1 Semana Acadêmica de Curso; Congressos; Seminários;
Fóruns; Simpósios; Palestras; Encontros; Participação nas
apresentações de monografias promovidas pela IES.
Nº de horas por
participação
50h
150h
3. ATIVIDADES DE EXTENSÃO
3.1 Programa de extensão universitária desenvolvido pela
instituição.
Nº de horas de
participação 50h
3.2 Participação em Atividades Esportivas e Culturais, como
representante da instituição.
Nº de horas de
participação 30h
3.3 Participação em projetos de ação social. Nº de horas de
participação 40h
4 ATIVIDADES DE PESQUISA
4.1 Participação em programa de iniciação científica, com
certificado.
Nº de horas de
participação 50h
4.2 Participação em projetos de pesquisa, com duração
mínima de um ano, com apresentação de Relatório.
Nº de horas de
participação 50h
4.3 Participação em grupos de estudo, orientada por docentes,
por período mínimo de 1 semestre.
Nº de horas de
participação 30h
5 ATIVIDADES DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E COMPLEMENTAR
5.1 Estágio voluntário ou remunerado na área específica de
formação, com certificado e Relatório. 60h 60h
5.2 Participação em monitorias de disciplina, com
certificados. 60h 60h
5.3 Projeto de Iniciação à Docência. Nº de horas de
participação 50h
5.4 Oficina Pedagógica. Nº de horas de
participação 30h
5.5 Presidência ou vice-presidência de Centro Acadêmico ou
Diretório Acadêmico. 40h
Observação: Os casos omissos neste quadro serão analisados pela Coordenação Pedagógica do Curso e
submetidos à apreciação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas.
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82
3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Ciências Biológicas é uma atividade
obrigatória, constituída por disciplinas obrigatórias: Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III
e IV, ofertadas no 7º, 8º, 9º e 10º períodos respectivamente. A modalidade de TCC a ser
desenvolvido pelos estudantes do Curso de Ciências Biológicas é a monografia.
A Monografia deverá ser a elaboração e a execução de um projeto de pesquisa
relacionado a uma das diversas subáreas de conhecimento do Curso de Ciências Biológicas.
As disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III e IV têm por objetivo possibilitar ao
estudante a oportunidade de demonstrar sua capacidade de investigar temas relativos à
Educação, Meio Ambiente, Saúde, ou Biotecnologia e Produção, por meio da síntese,
integração e comunicação do conhecimento adquirido.
3.11.1 Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I
Nesta disciplina, o estudante deverá procurar diretamente um professor dentro de cada
área de concentração abaixo relacionada. A partir do primeiro contato, estudante e professor
devem discutir sobre o tema de interesse do aluno. Neste período letivo (7º), o estudante
apresentará um Projeto de Pesquisa.
Áreas de Concentração:
a) Botânica
b) Ecologia
c) Genética
d) Zoologia
e) Educação Ambiental
f) Ensino de Ciências Naturais e Biologia
g) Microbiologia
O Projeto de Pesquisa deverá conter: Título; Introdução; Problema; Justificativa;
Revisão Teórica; Objetivos (Geral e Específicos); Hipóteses; Material e Métodos;
Cronograma e Bibliografia. Este projeto será defendido em seminário perante banca
examinadora, ao final do 7º período.
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83
3.11.2 Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II
Esta disciplina é uma sequência da anterior. O estudante deverá executar o projeto de
pesquisa, priorizando a revisão teórica e a coleta de dados. Ao final do 8º período, o aluno
será avaliado pela apresentação um Relatório de Pesquisa (parcial), em seminário.
3.11.3 Trabalho de Conclusão de Curso III – TCC III
Esta disciplina é uma sequência da anterior, o estudante deverá finalizar a executação
o projeto de pesquisa, priorizando a análise dos dados. Ao final do 9º período, o aluno será
avaliado pela apresentação do Relatório de Pesquisa, em seminário.
3.11.4 Trabalho de Conclusão de Curso IV – TCC IV
Nesta disciplina será finalizado o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com a
elaboração e defesa da Monografia, em seminário perante banca examinadora, ao final do 10º
período.
3.11.5 Atribuições do Professor-orientador
- Sugerir textos para que o estudante aprofunde sua leitura acerca do tema a ser
pesquisado.
- Certificar-se de que o estudante elabore seu próprio projeto de pesquisa de acordo
com o cronograma de trabalho.
- Definir e acompanhar o cronograma e o plano de trabalho do estudante para que
este o execute dentro do prazo determinado.
- Orientar os trabalhos de pesquisa sempre que necessário e em conjunto com o co-
orientador (quando houver).
- Organizar os procedimentos de revisão, correção e apresentação dos trabalhos, de
acordo com o cronograma, evitando atrasos na entrega de notas.
- Submeter à Coordenação Pedagógica do Curso de Ciências Biológicas a
composição das Bancas Examinadoras (TCC I e TCC IV) para aprovação.
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84
- Receber os projetos/trabalhos e encaminhar à Banca Examinadora, com o prazo
mínimo de 15 dias antecedência, comunicando-lhes os locais, datas e horários das
defesas.
- Receber os TCCs nas suas versões finais corrigidas e encaminhá-los à
Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, para catalogação e arquivamento.
É possível a existência de um co-orientador específico para o estudante. O co-
orientador poderá pertencer à universidade ou à instituição de ensino e/ou pesquisa
relacionada ao tema do TCC.
O estudante que realizou iniciação científica deverá ser estimulado a aprofundar e
ampliar sua pesquisa inicial, desde que seja de seu interesse.
3.10.6 Entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC
O trabalho deverá ser entregue, em três vias impressas, ao professor-orientador que o
distribuirá aos membros da Banca Examinadora. A entrega dos trabalhos deve ocorrer em até
quinze dias úteis anteriores à data da defesa pública. Após a defesa, o estudante terá prazo
máximo de dez dias úteis para as correções sugeridas pela banca examinadora e entrega da
monografia.
3.11.7 Constituição das Bancas Examinadoras
As bancas examinadoras serão constituídas por professores da instituição e/ou
profissionais de outras instituições de ensino e/ou pesquisa. O presidente da banca
examinadora é o professor-orientador. Cada banca examinadora será composta por três
integrantes, mais um suplente. A constituição das bancas examinadoras ficará a cargo do
professor-orientador.
3.11.8 Avaliação dos Trabalhos
As avaliações das disciplinas TCC I, TCC II, TCC III e TCC IV, serão regulamentadas
por normas aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Escola Normal Superior.
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85
3.11.9 Arquivamento dos Trabalhos de Conclusão Curso
Todas as monografias aprovadas deverão ser encadernadas com capa dura e
arquivadas na Biblioteca Setorial da Escola Normal Superior, estando de acordo com as
Normas Técnicas utilizadas pela instituição.
3.12 EMENTAS
O ementário dos componentes curriculares da matriz curricular do Curso de Ciências
Biológicas compõe o Apêndice A (Obrigatórias e Optativas).
3.13 DINÂMICA E METODOLOGIA DO ENSINO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) favorece grandes avanços no
processo ensino-aprendizagem porque trata o professor como o eixo central da qualidade da
educação. Modernas teorias da aprendizagem conseguiram estabelecer alguns parâmetros de
seu processo constitutivo e evolutivo, podendo-se destacar:
a) O centro da questão está no processo reconstrutivo do aluno, cujo esforço não pode
ser substituído por nenhum outro expediente, inclusive meios eletrônicos;
b) O professor desempenha papel essencial na condição de orientador, pois não se
aprende sozinho, mas porque a aprendizagem precisa de motivação e precisa de
avaliação;
c) Educação é um processo essencialmente formativo, no sentido reconstrutivo
humano, não algo da ordem de mero treinamento, ensino, instrução. Enquanto
estes termos indicam influência apenas de fora para dentro e de cima para baixo, a
formação toma o aluno como ponto de partida e de chegada;
d) O ambiente mais favorável à aprendizagem é o interdisciplinar (teórico e prático),
socialmente motivador, pluralista, crítico, implicando qualidade formal e política;
e) A aprendizagem, por ser processo e marca humana iniludível é uma reconstrução
permanente, devendo usar de todos os espaços e tempos que a favoreçam, não
podendo, limitar-se a paradigmas rígidos, presenciais ou não presenciais, formais
ou não formais;
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86
f) Está em jogo a formação da competência humana, não só da competitividade, o
que estabelece a importância extraordinária que a educação tem para o mercado
moderno, mas a ele deve ultrapassar, porque deve fazer parte de todo processo
educativo, em primeiro lugar, a cidadania.
A educação se valorizou no mundo contemporâneo mais ainda, por conta da
relevância praticamente fatal que o conhecimento exerce em todos os recantos da vida, desde
o mercado até a cultura. No entanto, como fenômeno dialético, não é linear, mas embrenhado
em seus contrários que, por vezes, aparecem com tanto mais força. Com efeito, a economia
competitiva se alimenta da energia do conhecimento moderno desconstrutivo e inovador.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO,
destaca que a Educação para dar resposta ao conjunto das suas missões deve se organizar em
torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo da vida, serão os pilares do
conhecimento para cada indivíduo:
- Aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão;
- Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;
- Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas
as atividades humanas;
- Aprender a ser, via essencial que integra os três precedentes.
Morin (1996) destaca a transdisciplinaridade para favorecer a emergência de novas
humanidades. As novas humanidades são indispensáveis à regeneração da cultura humanista
laica. Tal cultura tem por missão encorajar a aptidão para problematizar, a aptidão para
interrogar, a aptidão para contextualizar e, finalmente, a consciência e a vontade de enfrentar
o grande desafio da complexidade que o mundo lança. Enfatiza que para promover a
transdisciplinaridade é necessário um paradigma que, ao mesmo tempo, separe e associe; que
conceba os níveis de emergência da realidade sem os reduzir às unidades elementares e às leis
gerais – o paradigma da complexidade.
Demo (1997) ao discutir o conhecimento moderno enfatiza que a universidade,
juntamente com a escola, não está conseguindo acompanhar o ritmo inovador, ao lado de
outros problemas, o que tem acarretado um ar de notória obsolescência. O que incomoda,
sobretudo é o fato do mercado neoliberal estar se dando muito bem com o conhecimento
moderno, porquanto o lucro depende cada vez mais da produção e uso intensivos do
conhecimento inovador. Este fato tem afastado a escola e a universidade das relevâncias
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87
concretas da vida, principalmente do desafio de sobrevivência, sem falar do desafio de se
postar à frente do futuro. Ambas não conseguem sequer ser contemporâneas.
A LDB deixa expressa a necessidade de se trabalhar com diferentes áreas de
conhecimento que contemplem uma formação plena dos alunos, de modo a atender a
necessidade de haver uma base comum de conhecimentos para todos e o tratamento de
questões específicas a cada localidade. É nessa perspectiva que os Parâmetros Curriculares
Nacionais foram organizados em Áreas do Conhecimento e Temas Transversais, elegendo a
cidadania como eixo central da educação escolar.
Propor que a escola trate questões sociais na perspectiva da cidadania reporta
imediatamente à questão da formação dos educadores e de sua condição de cidadãos. Para
desenvolver sua prática, os professores precisam se desenvolver como profissionais e como
sujeitos críticos da realidade em que estão inseridos, como participantes do processo de
construção da cidadania, de reconhecimento de seus direitos e deveres, e de valorização
profissional.
A transversalidade proposta pelos PCNs acena para que a educação possa assentar-se
no paradigma da complexidade, na busca da construção da interdisciplinaridade, projetando
futuramente a transdisciplinaridade. A interdisciplinaridade e a transversalidade, na prática
pedagógica, alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas
Transversais expõe as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não é
possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma perspectiva
disciplinar rígida.
A perspectiva da formação de professores é de promover a reforma de pensamento
preconi ada por Morin e Kern (1993): “a reforma de pensamento aquela que gera um
pensamento do contexto e do complexo”. Por pensamento do contexto se deve pensar em
termos planetários a política, a economia, a demografia, a ecologia, procurando-se “a relação
de inseparabilidade e de inter-retroação entre o fenômeno e seu cenário, e do contexto
particular com o contexto planetário”. o pensamento complexo é necessário um pensamento
que reúna o que está separado e compartimentado, respeite o diverso sem deixar de
reconhecer o uno, e que enfoque as interdependências.
Por fim, há que se ressaltar a prática como componente curricular preconizada na
Resolução CNE/CP 2/2002, que a ela destina 400 horas. Este Projeto Pedagógico estabeleceu
1.170 horas para esta dimensão dos componentes comuns. Em articulação intrínseca com o
Estágio Curricular Supervisionado, com o Estágio Profissionalizante e com as demais
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88
atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade
do professor e do biólogo. Essa correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre
saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações
próprias do ambiente da educação escolar.
O Parecer CNE/CP 28/2001 enfatiza que o ensino que se desenvolve em aula é
necessário e importante, sendo que a exigência de um segmento de tal natureza no interior
deste componente acadêmico-científico não pode ter duração inferior a 1.800 horas,
recomendação acatada pela Resolução CNE/CP 2/2002. O presente Projeto Pedagógico
destinou 2.595 horas a essa dimensão dos componentes comuns.
Para fazer jus às diretrizes curriculares nacionais da formação docente, o Curso de
Ciências Biológicas previu 4745 horas de atividades, distribuídas entre ensino/aprendizagem,
complementares, estágio curricular supervisionado e estágio profissionalizante, 1945 horas a
mais do mínimo exigido pelo CNE/CP (Tabela7).
Tabela 7: Comparativo entre Carga Horária exigida na Resolução CNE/CP 2/2002 e o Projeto
Pedagógico de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior
Exigência Mínima Curso de Ciências Biológicas
1800 horas: atividades ensino/aprendizagem 2505 horas: atividades ensino/aprendizagem
400 horas: prática como componente
curricular
1140 horas: prática como componente
curricular
200 horas: Atividade Complementar 200 horas: Atividade Complementar
400 horas: Estágio Curricular Supervisionado 420 horas: Estágio Curricular Supervisionado
360 horas: Estágio Profissionalizante
2800 horas 4625 horas De acordo com a Resolução CNE/CP 2/2002, Resolução CNE/CP 2/2004, Resolução CNE/CES 4/2009,
Resolução CNE/CES 2/2007, Resolução CFBio 213/2010 e Resolução CFBio 300/2012.
O total mínimo exigido legalmente pelo Ministério da Educação (MEC) é de 2800
horas. No entanto, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) recomenda uma carga horária
mínima de 3600 horas (Parecer CFBio 01/2010; Resolução CFBio 213/2010). Baseando-se
nessas normas, e levando-se em consideração a natureza do curso, bem como a formação
sólida do egresso, o presente Projeto Pedagógico planejou o Curso de Ciências Biológicas
para um total de 4625 horas, não podendo ser integralizado em tempo inferior a cinco anos de
formação, tempo necessário para completar os conteúdos esperados na formação de um
licenciado em Ciências Biológicas, capaz de enfrentar os desafios de sua área no contexto
amazônio, nacional e internacional.
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89
3.14 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A Universidade do Estado do Amazonas mostra sua eficácia no ensino, na pesquisa e
na extensão, através de programas que já apresentam resultados significativos. É certo que a
graduação, pela quantidade de cursos, alunos e docentes envolvidos, desperta mais atenção.
Nem sempre, apesar das cobranças, as IES são procuradas para falar de seus projetos de
pesquisa e extensão, embora se saiba que mais de 90% das pesquisas realizadas no país são
feitas por universidades públicas, em seus cursos de pós-graduação. Da mesma forma, o
atendimento às populações de baixa renda, representadas por ribeirinhos, minorias excluídas,
analfabetos, além do atendimento de casos de alta complexidade na área médica, têm sido
objeto de vários programas de extensão universitária.
A iniciação científica da UEA é disciplinada pela da Resolução 008/2003 –
CONSUNIV/UEA, que criou o Programa de Iniciação Científica, objetivando aumentar a
competência científica e tecnológica no Estado do Amazonas. A Escola Normal Superior tem
um Comitê Científico que avalia e acompanha a execução dos Projetos de Iniciaçao Científica
e auxilia a PROPESP na Avaliação Global da Pesquisa na Universidade.
A Extensão Universitária está contemplada no Programa Institucional de Extensão da
Universidade do Estado do Amazonas – PROEX/UEA, que promove a atuação e a
cooperação de professores e alunos em atividades de extensão, favorecendo a integração entre
a Universidade e a sociedade.
Dessa forma, anualmente os estudantes do Curso de Ciências Biológicas, a partir do 2º
semestre, participam de projetos de iniciação científica fomentados pelo Programa de Apoio à
Iniciação Científica (PAIC) e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC), em projetos de extensão fomentados pela PROEXT, e de iniciação à docência
fomentados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).
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3.15 PROGRAMA DE MONITORIA
A UEA em 2004, através da Resolução 008/2004, criou o Programa de Monitoria que
tem por finalidade proporcionar, aos discentes da graduação, experiências nas diversas
atividades de auxílio à docência de nível superior. Este programa é um espaço de
aprendizagem proporcionado aos alunos de graduação. O programa também se destina ao
aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da qualidade de ensino, através da
mediação dos monitores nos processos didático-pedagógicos, criando condições ao
aprofundamento teórico e ao desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade
docente.
3.16 MOBILIDADE ACADÊMICA
A UEA possui convênios de cooperação técnica com instituições internacionais quanto
brasileiras.
Convênios Internacionais
A Universidade do Estado do Amazonas possui convênios firmados com instituições
de vários países, o que permite a realização de atividades como projetos de pesquisa
conjuntos, missões de estudos, estágio de pesquisa, intercâmbio de acadêmicos, vinda de
professores estrangeiros, entre outros.
Dentre os convênios internacionais, destacam-se os seguintes:
a) Alemanha
(1) Freie Universität Berlin – Termo de Cooperação Acadêmica que visa estabelecer
cooperação mútua em intercâmbio contínuo acerca das diversas áreas acadêmicas, cursos,
programas de licenciatura e pós-graduação, pesquisa e extensão, intercâmbio de literatura e
publicações especializadas, intercâmbio e/ou doação de material científico, desenvolvimento
de projetos de pesquisa conjunta.
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91
b) Argentina
(1) Universidad Nacional de General Sarmiento – Convênio de Cooperação
Internacional para o desenvolvimento de atividades de intercâmbio e reflexões sobre os
avanços das pesquisas de ambas as instituições, participação em atividades institucionais
relativas à pesquisa, ação e docência, Intercâmbio de estudantes de graduação e pós-
graduação.
c) Canadá
(1) Brock University – Acordo de Cooperação cujo objetivo é prestar reciprocamente
assessoria, apoio científico e cultural ao intercâmbio de pessoal docente e de estudantes,
conforme programas anuais previamente estabelecidos, aceitando-se a mobilidade discente e
docente, quando departamentos e/ou programas das duas instituições estiverem de acordo;
propor e desenvolver projetos de pesquisa conjunta; desenvolver ações de cooperação em
áreas de interesse mútuo, tais como realização de eventos científicos, cooperação técnica,
transferência de tecnologia.
d) Colômbia
(1) Universidad Nacional de Colômbia – Termo de Convênio Quadro de Cooperação
que estabelece ações voltadas para o estímulo e realização de programas de cooperação
científica, acadêmica, cultural, técnica e de desenvolvimento institucional.
(2) Instituto Amazónico de Investigaciones (SINCHI) – Acordo de Cooperação
Técnica e Científica para o estabelecimento de ações dirigidas ao estímulo e realização de
programas de cooperação científica, acadêmica, cultural e técnica.
e) Cuba
(1) Ministério de Educação Superior da República de Cuba – Termo de
Cooperação Técnica e Científica que proporciona, à UEA, os serviços profissionais de
docentes universitários cubanos, por um período de até dois anos, sem possibilidade de
prorrogação do tempo conveniado inicialmente.
f) Espanha
(1) Universidad de Granada – Acordo de Cooperação Técnica e Científica para o
desenvolvimento de relações acadêmicas, culturais e científicas.
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(2) Universidad de Salamanca – Termo de Cooperação Técnica e Científica para
ações de cunho científico, artístico e cultural que possibilitem a ampliação de acervos,
repertórios de interesse ibero-americano.
g) Estados Unidos
(1) Appalachian State University – Protocolo de Cooperação de Intercâmbio
Científico e Acadêmico para a promoção do ensino e das atividades de pesquisa, intercâmbio
para docentes, técnicos e estudantes.
h) França
(1) Institut de Recherche pour le Développement – Acordo de Cooperação que
permite as duas partes assinar Termos de Compromisso de Estágio.
(2) École Supérieure de Bois – Cooperação em áreas de mútuo interesse, intercâmbio
de docentes, técnicos e estudantes, implementação de projetos de ensino, pesquisa e extensão.
i) Portugal
(1) Universidade da Beira Interior – Protocolo de Cooperação para o
estabelecimento de ações voltadas ao estímulo e realização de programas de cooperação
científica, cultural e técnica.
(2) Universidade Fernando Pessoa – Termo de Cooperação Técnica e Científica para
o estabelecimento de ações voltadas ao estímulo e realização de programas de cooperação
científica, cultural e técnica.
(3) Universidade do Porto – Termo de Cooperação Técnica e Científica que objetiva
o desenvolvimento de programas, projetos e atividades, pesquisas, formação e capacitação de
recursos humanos, orientação de dissertações e teses, participação de bancas examinadoras de
mestrado e doutorado e intercâmbio de discentes, docentes e servidores.
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j) Venezuela
(1) Universidad Central de Venezuela – Convênio para o intercâmbio em áreas e
temáticas relevantes, visando alargar as relações de cooperação informais e promover um
intercâmbio acadêmico internacional em áreas de formação e investigação.
Além destes convênios, anualmente existe a possibilidade do estudante participar do
Programa Ciências Sem Fronteiras em universidades estrangeiras. Este programa busca
promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação
e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A
iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).
As instituições parceiras do Programa Ciências Sem Fronteiras estão localizadas nos
seguintes países: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul,
Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda,
Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia,
Suécia, Ucrânia.
3.17 FORMAÇÃO CONTINUADA
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas atentará ao que estabelece a Rede
Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Essa rede é
composta por universidades que se constituem em Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da
Educação.
Cada um desses centros mantém uma equipe que coordena a elaboração de programas
voltados para a formação continuada de professores de Educação Básica em exercício nos
Sistemas Estaduais e Municipais de Educação. Na constituição da Rede ficou clara a ênfase
atribuída à capacidade de articulação e ao estabelecimento de parcerias dos centros com
outras universidades para o cumprimento das propostas conveniadas.
A Formação Continuada deve seguir os seguintes objetivos:
- Institucionalizar o atendimento da demanda;
- Desenvolver uma concepção de sistema em que a autonomia se construa pela
colaboração, e a flexibilidade encontre seus limites na articulação e na interação;
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94
- Contribuir com a qualificação da ação docente no sentido de garantir uma
aprendizagem efetiva e uma escola de qualidade para todos;
- Contribuir com o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional dos
docentes;
- Desencadear uma dinâmica de interação entre os saberes pedagógicos produzidos
pelos Centros, no desenvolvimento da formação docente e pelos professores dos
sistemas de ensino, em sua prática docente;
- Subsidiar a reflexão permanente sobre a prática docente, com o exercício da crítica
do sentido e da gênese da cultura, da educação e do conhecimento, subsidiando o
aprofundamento da articulação dos componentes curriculares;
- Institucionalizar e fortalecer o trabalho coletivo como meio de reflexão teórica e
construção da prática pedagógica.
Para implantar a Rede Nacional de Formação Continuada, o Ministério da Educação
definiu princípios e adotou diretrizes norteadoras do processo, admitindo que a formação
continuada seja uma exigência da atividade profissional no mundo atual; deve ter como
referência a prática docente e o conhecimento teórico; indo além da oferta de cursos de
atualização ou treinamento; mas integrando-se ao dia-a-dia escolar; sendo componente
essencial da profissionalização docente.
Como exemplos de formação continuada para alunos egressos, a instituição oferece
cursos de Especialização em Educação Ambiental, Conservação dos Recursos Naturais,
Ensino de Matemática, Ensino de Biologia; cursos de Extensão; Encontros de Pesquisa;
Semanas Acadêmicas; Oficinas; Minicursos; Simpósios, Congressos, Fóruns; outros.
3.18 ATENDIMENTO AO DISCENTE
A UEA oferece os benefícios auxílio-moradia, auxílio-alimentação, Casa do
Estudante. A Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, através da Coordenação de
Assuntos Comunitários, apoia os alunos no momento em que eles ingressam na universidade
auxiliando na minimização de dificuldades que possam interferir no processo ensino-
aprendizagem, oferecendo atenção psicossocial e pedagógica.
O apoio psicopedagógico acompanha as seguintes dificuldades: baixo rendimento
acadêmico; dificuldade de aprendizagem; uso frequente de álcool e drogas, desmotivação com
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95
o curso; inadequações na conduta e nas reações frente às dificuldades de maior tensão;
fragilidades emocionais, familiares e sociais; facilitação na integração de alunos indígenas;
dificuldade no relacionamento entre alunos/professores e alunos/colegas, turmas e grupos;
sentimento de discriminação de qualquer natureza.
3.19 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
O Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior apresenta recursos
tecnológicos que auxiliam o processo ensino-aprendizagem, recursos que são esses: Data
show em todas as salas do curso; uma sala de informática com computadores atualizados e
com internet; recurso de áudio no auditório e caixa de som portátil.
3.20 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL
O Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior apresenta os seguintes
materiais didáticos: modelos e peças anatômicas artificiais humanas; microscópios; espécimes
fixados de animais e biblioteca com literatura especializada.
3.21 CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Atualmente o Curso de Ciências Biológicas da Escola Normal Superior conta com 14
professores efetivos e um secretário de curso, sendo 13 doutores e um mestre (Tabela .
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96
Tabela 8: Corpo Docente e Técnico-administrativo do Curso de Ciências Biológicas
Nº Nome Graduação Pós-graduação
1 Ana Frazão Teixeira Química Doutorado em Química – USP
2 Augusto Fachín Terán Farmácia Doutorado em Ecologia – INPA
3 Cleiton Fantin Rezende C. Biológicas Doutorado em Biotecnologia – UFAM
4 Cleusa Suzana Oliveira de
Araújo
C. Naturais Doutorado em Biologia de Água Doce
– INPA
5 Cristina Motta Bührnheim C. Biológicas Doutorado em Biociências (Zoologia)
PUC/RG
6 Elizabeth da Conceição
Santos
Matemática Doutorado em Educação – UFMT
7 Francisca da Silva Ferreira C. Biológicas Mestrado em Biotecnologia – UFAM
8 Ieda Hortêncio Batista C. Biológicas Doutorado em Biotecnologia – UFAM
9 Jair Max Furtunato Maia C. Biológicas Doutorado em Ecologia – UnB
10 Katell Uguen Agronomia Doutorado em Eng. Agroflorestal –
França
10 Maria Astrid Rocha
Liberato
C. Biológicas Doutorado em Botânica – INPA
12 Maria Clara da Silva
Forsberg
C. Biológicas
Doutorado em Ciências Ambientais –
USA
13 Raimundo Sousa Lima
Júnior
C. Biológicas
Doutorado em Ciências – FIOCRUZ
14 Sônia Maciel da Rosa
Osman
C. Biológicas Doutorado em Botânica – INPA
15 Paulo Sérgio Estevam*
* Secretário do Curso de Ciências Biológicas.
3.22 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas está constituído por
um grupo de seis professores, tendo como atribuições acadêmicas o acompanhamento atuante
no processo de concepção, implementação, avaliação, consolidação e atualização do Projeto
Pedagógico do Curso. O NDE se reúne ordinariamente duas vezes por semestre (ao início e
final de período), e extraordinariamente sempre que houver necessidade.
São atribuições do NDE do Curso de Ciências Biológicas:
- Contribuir efetivamente na construção do perfil do egresso do curso;
- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes do currículo;
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97
- Promover a integração horizontal e vertical do curso;
- Supervisionar as formas de avaliação desenvolvida no curso;
- Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
- Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relacionadas à Educação e às Ciências
Biológicas;
- Planejar e acompanhar as atividades complementares e de extensão executadas
pelo curso;
- Participar da revisão e atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso;
- Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; Projeto Pedagógico
Institucional e Projeto de Desenvolvimento Institucional;
- Acompanhar as atividades relacionadas à participação discente no Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes – ENADE; e
- Avaliar a Matriz Ocupacional dos docentes do curso.
O Coordenador Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas é o Presidente do NDE,
além de representar o curso no Conselho Acadêmico da ENS
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas da ENS é composto
atualmente por seis membros, onde obrigatoriamente a Coordenação do Curso assume a sua
presidência (Tabela 9) e os demais são eleitos pelo corpo docente do curso de ciências
biológicas da ENS.
Tabela 9: Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Ciências Biológicas
Nº Docente Titulação Regime de
Trabalho Tempo/NDE
1 Maria Astrid Rocha Liberato Doutora Efetivo/40h 2012/2
2 Cleusa Suzana Oliveira de
Araújo
Doutora Efetivo/40h 2012/2
3 Francisca da Silva Ferreira Mestre Efetivo/40h 2012/2
4 Ieda Hortêncio Batista Doutora Efetivo/40h 2012/2
5 Jair Max Furtunato Maia Doutor Efetivo/40h 2012/2
6 Katell Uguen Doutora Efetivo/40h 2012/2
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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3.23 COORDENADOR DO CURSO
A Coordenação Pedagógica do Curso de Ciências Biológicas da ENS está, atualmente,
sob a responsabilidade da professora Maria Astrid Rocha Liberato, professora efetiva desde
junho de 2008, com regime de trabalho de 40 horas semanais. Ocupa o cargo desde de
fevereiro de 2013, para o qual foi eleita em consulta aos docentes e discentes do curso em
dezembro de 2012. É licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do
Amazonas, e possui Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas – Botânica, pelo convênio
firmado entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA e a Universidade
Federal do Amazonas – UFAM
A gestão do curso é realizada seguindo o Plano de Desenvolvimento Institucional,
Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas.
3.24 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO
CURSO
O Curso de Ciências Biológicas foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação
conforme Resolução 66/2008 (Anexo A), de 19 de agosto de 2008.
A partir das fragilidades e recomendações apontadas pelo Parecer 58/2008, que trata
do Reconhecimento do Curso de Biologia (Anexo B), diversas ações foram realizadas:
1) Constituição do NDE do Curso de Ciências Biológicas (2012).
2) Discussões e grupos de trabalho entre os coordenadores de Curso de Ciências
Biológicas das unidades acadêmicas de Tabatinga (CESTB), Tefé (CEST),
Parintis (CESP) e Manaus (ENS) a fim de reformular os projetos pedagógicos
e adequação/atualização da grade curricular.
3) Realização de concursos públicos para o magistério superior.
4) Estabelecimento de convênios para Estágio Curricular Supervisionado e
Estágio Profissionalizante.
5) Realização de concursos públicos para técnicos de laboratório – Biologia,
Química, Física.
No ano de 2011, os estudantes concluintes prestaram o ENADE, obtendo conceito 3.
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99
4. INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
Quanto à estrutura física a Escola Normal Superior – ENS possui as seguintes
características:
Laboratórios de Ciências Biológicas:
A Escola Normal Superior (ENS) possui dois laboratórios Multidisciplinar para o
desenvolvimento de aulas práticas de Ciências, Biologia, Química e Física dotado de
materiais (vidrarias, reagentes) e equipamentos (lupas esterescópicas, microscópios, modelos
de estudo, laminário, coleções de seres vivos, etc), os quais permitem desenvolver atividades
práticas para relacionar a teoria apresentada em sala de aula. Um desses laboratórios é usado
pelos alunos de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, e também pelos alunos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas da Unidade.
Possui ainda um laboratório para atividades de pesquisa de iniciação científica
estruturada com diversos equipamentos necessários para o desenvolvimento dessas atividades.
Laboratório de Ensino de Matemática:
A Escola Normal Superior (ENS) possui um laboratório de Ensino de Matemática
dotado de vasta quantidade de materiais didáticos manipuláveis, os quais permitem clarear
“verdades matemáticas”, considerando que o conhecimento se dá pela ação refletida sobre o
objeto. Assim, o Laboratório de Matemática pode induzir o aluno a aceitar como verdadeiras
as propriedades matemáticas que lhes forem propiciadas pelo material manipulável ou
gráfico.
Uma (01) Sala de aula equipada com carteiras, aparelho de ar condicionado, dotada
ainda de recursos de informática como o Sistema Lyceum, Sistema e-learning, Quadro digital
(mimio), Projetor Multimídia (LCD), Projetor de Opacos.
Laboratórios de informática:
A Escola Normal Superior (ENS) possui 02 laboratórios de informática, assim
distribuídos:
Um laboratório com 35 (trinta e cinco) e outro com 15 (quinze) computadores para uso
exclusivo dos alunos da Escola Normal Superior. Os computadores presentes neste local
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100
possuem configurações atualizadas, interligados em rede e com acesso constante aos sistemas
de intranet e internet, além de projetor de multimídia (data show).
Reprografia:
A Escola Normal Superior dispõe de serviços terceirizados de reprodução gráfica.
Biblioteca:
Os alunos poderão utilizar os recursos bibliográficos existentes na biblioteca da Escola
Normal Superior
Recursos de Informática:
- Sistema Lyceum, sistema de gestão acadêmica que é alimentado regularmente com
informações sobre as atividades acadêmicas; alunos e professores podem acessar,
por meio da internet, dados como o calendário escolar, desempenho dos alunos e
frequência às aulas.
- Sistema e-Learning, considerado um dos mais modernos sistemas pedagógicos,
trata-se de estudo via internet, como complemento das aulas presenciais. Através
deste recurso, professores e alunos podem atualizar informações sobre aulas
ministradas e manter comunicação on line.
- Projetor Multimídia (LCD) projeta em um telão as imagens provenientes de outros
equipamentos, tais como: computador, videocassete, projetor de opacos e câmera
digital.
o Scanner permite a digitalização de imagens estáticas e de slides (diapositivos)
de baixa e alta resolução. Para que todos os recursos didáticos sejam utilizados
com proveito, e visando a melhoria da qualidade do ensino, a UEA oferece
cursos de treinamento e atualização a todos os professores e técnicos,
ministrados por profissionais especializados.
- Sistema IpTV, Sistema de comunicação e integraçãoo utilizado para Educação a
Distância.
Salas de Aula para Ensino Especializado:
Há 07 (sete) laboratórios com 389,03 m2 (trezentos e oitenta e nove, zero três metros
quadrados) utilizados prioritariamente para aulas práticas, sendo também utilizados para
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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
101
pesquisa. Possui um Núcleo de Acessibilidade e um Auditório com áreas e capacidades
especificadas na Tabela 10.
Tabela 10: Área construída de Auditório e Labratórios da Escola Normal Superiore
Local Área (m2)
Capacidade
(alunos) Função
Térreo 41,83 20 Laboratório Pesquisa em Biologia
Térreo 41,83 20 Laboratório de Informática
Térreo 95,33 45 Laboratório de Informática
Térreo 63,19 50 Auditório
Térreo 31.05 15 Núcleo de Acessibilidade
1º Piso 41,83 20 Laboratório de Ensino de Matemática
1º Piso 41,83 20 Laboratório de Geografia
1º Piso 63,19 25 Laboratório de Biologia
1º Piso 63,19 30 Laboratório Multidisciplinar (Biologia,
Química, Física e Matemática)
Total 483,27 245
Laboratórios de Pesquisa
A Escola Normal Superior dispõe de 06 (seis) salas especiais com 280,98 m2
(duzentos e oitenta, noventa e oito metros quadrados) que são prioritariamente utilizadas para
pesquisas, e nas quais alunos de graduação desenvolvem estágios, treinamentos, iniciação
científica e outras atividades. Essas salas especiais abrigam Grupos de Pesquisa e Projetos
Especiais (PARFOR, Educação Indígena e Coordenação de Pós-Graduação) (Tabelaa 11 a
19).
Tabela 11. Área construída para pesquisa da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
1º Piso Sala Especial - Grupo de Pesquisa 41,83
1º Piso Sala Especial – Grupo de Pesquisa – Educação Indígena 41,83
1º Piso Sala Especial – Grupo de Pesquisa 41,83
1º Piso Sala Especial - 41,83
1º Piso Sala Especial 41,83
1º Piso Sala Especial – Coordenação da Pós-Graduação 41,83
Externo Laoratório de Ecologia Geral 30,00
Total 280,98
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102
Tabela 12: Salas de Aula Não Especializadas da Escola Normal Superior.
Local Área (m2) Capacidade (alunos)
Térreo (04 salas de aula medindo 7,10 x 8,90) 252,76 50 alunos cada sala por turno
1º Piso (08 salas de aula medindo 7,10 x 8,90) 505,52 50 alunos cada sala por turno
1º Piso (04 salas de aula medindo 4,70 x 8,90) 167,32 40 alunos cada sala por turno
Total 925,60 -
Todas as salas estão equipadas com condicionador de ar, e a iluminação é por luz
fluorescente e/ou luz natural.
Tabela 13:Salas e Gabinetes para Professores da Escola Normal Superior.
Local Área (m2)
Capacidade
(professores)
Térreo 31,005 10
Total 31,005 10 em média
A este espaço são somadas as salas especiais com dimensão física equivalente a
250,98 m2, onde trabalham os professores vinculados aos grupos de pesquisa.
Tabela 14: Área de Circulação, Lazer e Sanitários da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo Sanitários Masculinos – (02 complexos, medindo
3,18 x 4,30 e 3,30 x 4,90)
29,844
Térreo Sanitários Femininos – (02 complexos medindo
3,30 x 5,95 e 3,20 x 4,30)
33,395
1º Piso Sanitários Masculinos – (02 complexos, medindo
3,18 x 4,30 e 3,30 x 4,90)
29,844
1º Piso Sanitários Femininos – (02 complexos medindo
3,30 x 5,95 e 3,20 x 4,30)
33,395
Térreo Área de Circulação e Lazer – Praça Interior 1.095,520
1º Piso Área de Circulação 235,200
Total 1.457,198
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103
Tabela 15: Salas de Estudo para os Alunos da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo Biblioteca 83,66
Total 83,66
Tabela 16: Salas reservadas para Administração da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo Diretoria 18,55
Térreo Secretaria 31,50
Térreo Sala da Coordenação - Graduação - Matemática e
Ciências Biológicas – Capital e Interior
21,645
Térreo Sala da Coordenação – Graduação – Matemática
Mediado Interior-
18,55
Térreo Sala da Coordenação - Graduação – Pedagogia e
Letras Capital e Interior
41,83
Térreo Copa 20,25
Térreo Manutenção 12,95
Térreo Sanitários 12,95
Térreo Reprografia 6,4575
Total 184,6775
Tabela 17: Área de Convivência Estudantil da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo Cantina 63,19
Total 63,19
A este espaço são somadas as áreas de circulação e lazer com dimensão física
equivalente a 1.330,72 m2.
Tabela 18: Apoio ao Centro Acadêmico da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo CPD / Centro Acadêmico 41,83
Total 41,83
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104
Serviço Assistencial:
O Serviço Assistencial ao Estudante está a cargo da Pró-Reitoria de Extensão e
Assuntos Comunitários a quem compete assistir a comunidade estudantil e planejar, gerir e
executar programas assistenciais com a finalidade de proporcionar aos estudantes e
funcionários uma adequada adaptação à vida universitária.
Biblioteca:
A Biblioteca Setorial da Escola Normal Superior apresenta: 4196 títulos, 14.210
exemplares (março de 2012). Dentre estes, a Biblioteca contém 58 títulos e 676 exemplares
específicos da área de Ciências Biológicas (Tabela 19).
Tabela 19: Áera da Biblioteca Setorial da da Escola Normal Superior.
Local Função Área (m2)
Térreo Biblioteca 83,66
Total 83,66
Estacionamento:
A Escola Normal Superior dispõe de um estacionamento para 800 carros.
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105
5. AVALIAÇÃO DO PPC
Em nível de Concepção do curso, o Projeto Pedagógico deverá sofrer avaliações
periódicas anuais com base na revisão da fundamentação teórico-metodológica, avaliação da
consonância dos objetivos do curso com a demanda da sociedade e perfil do egresso. O
Currículo deverá ser avaliado cabendo, entretanto, a ressalva que qualquer reforma curricular
somente é possível após a 1ª turma egressa se formar.
Nestas avaliações deverão ser observadas questões sobre o plano de ensino das
disciplinas, suas ementas, súmula dos conteúdos e dimensionamento das cargas horárias; a
metodologia de ensino, atividades discentes, critérios de avaliação e bibliografia básica e
complementar, evidenciando a inter-relação e a integração entre as disciplinas curriculares e a
adequação, atualização e relevância das disciplinas e da bibliografia indicada.
Outros aspectos a serem utilizados com indicadores são:
- Identificar ações inovadoras concernentes à aplicação das diretrizes
curriculares nacionais.
- Buscar, no plano curricular, a consistência do currículo com a fundamentação
teórico-metodológica do curso, com o perfil do egresso, com os objetivos
declarados do curso, com relação às diretrizes curriculares nacionais.
- Buscar a adequação da metodologia de ensino proposta à fundamentação
teórico-metodológica do curso;
A responsabilidade de promover a auto-avaliação anual, e o quinquenal, do PPC é é do
Núcleo Docente Estrutura (NDE) do Curso, que não poderá ultrapassar o final do primeiro
semestre do ano consecutivo para finalizá-lo. Cada relatório anual deverá ser encaminhado a
Coordenação do Curso e deverá ser baseado em pesquisa com o corpo docente e discente do
curso e seguir pelo menos as seguintes ferramentas:
1. Avaliação do Coordenador da Integralização do PPC, da infraestrutura disponível
e da bibliografia disponível na biblioteca;
2. Qualidade instalações para aulas teóricas e práticas;
3. Proporção de aulas de campo e de laboratório das disciplinas com Carga Horária
Prática;
4. Auto-avaliação pelos discentes;
5. Auto-avaliação pelos doscentes;
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106
6. Avaliação das disciplinas, infra-estrutura e gestão do curso, pelo discente;
7. Avaliação das disciplinas, infra-estrutura e gestão do , pelo docentes;
8. Avaliação do desempenho/aprendizagem escolar dos alunos;
9. Análise do plano de capacitação docente do Curso.
Com a formatura da primeira turma de egressos, o NDE deverá apresentar um relatório
a Coordenação do Curso, que deverá encaminhar a PROGRAD, constando sua análise final,
qe deve indicar reformulação/adequação no PPC.
Os relatórios de avaliaçãoo anuais deverão servir como ferramenta para os ajustes nos
Planos das disciplinas, nas estratégias de promoção da inter e transdisciplinaridade e na
aproximação do modelo de formação do profissional em biologia licenciado para a docência
com as exigências do mercado.
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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
107
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMAZONAS. Lei 2.637, que autoriza O poder executivo a instituir a Universidade do Estado
do Amazonas. Disponível em: http://data.uea.edu.br/ssgp/area/1/lei/437-1.pdf. Acessado
em: 13/11/2013. Publicado em 2001
CAPRA, F. A Teia da Vida. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix,
255p., 1996.
BRASIL. Lei 9.394, que Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acessado em: 13/11/2013.
Publicado em 1996.
BRASIL. Lei 10.172, que aprova o Plano Nacional de Educação. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm. Acessado em:
13/11/2013. Publicado em 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação. DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE
SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre atendimento educacional especializado
regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, e
acrescenta dispositivo ao Decreto n. 6.253, de 13 de novembro de 2007.
CNE/CES – Conselho Nacional de Educação. Parecer No 776/97, que trata Orientação para as
diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0776.pdf. Acessado em: 13/11/2013.
Publicado em 1997.
DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico de 2010:
Característica da população e dos domicílios. Disponível em
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_popula
cao_domicilios.pdf. Acessado em 13/11/de 2013. Publicado em 2011.
KRASILCHIK, M. e MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo:
Moderna, 2004.
LIMA, R.M.S.; LIMA, A.N.; SILVA, R.V.; SILVA,V.H.; ARAÚJO, M.L.F., 2010. Ensino
de Biologia em escolas públicas estaduais: um olhar das modalidades didáticas. X
Jornada de ensino, pesquisa e extensão – JEPEX, UFRPE: Recife.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
108
LIPPE, E. M. O., BASTOS, F. Formação inicial de professores de biologia: fatores que
influenciam o interesse pela carreira do magistério. In: ENCONTRO ACIONAL DE
PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 6, 2007, Florianópolis. Anais...(CD-
ROM). Belo Horizonte: ABRAPEC, 2008.
MORIN, Edgar. A noção de sujeito. In: SCHNITMAN, Dora Fried (Org.). Novos paradigmas,
cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000
MORIN, E.e KERN, A. B. Terra-pátria. Lisboa: Instituto Piaget, 1993
SEPLAN/AM – Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do
Estado do Amazonas. Panorama Socioeconômico do Amazonas: Oportunidades de
Investimentos e Negócios. Disponível em:
http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/panorama_socoeconomico_d
o_amazonas%281%29.pdf. Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2011.
SEPLAN/AM – Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do
Estado do Amazonas. Amazonas em números – Outubro de 2012. Disponível em:
http://www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/Amazonas%20em%20N%C
3%BAmeros_2011.pdf. Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2012.
UEA – Universidade do Estado do Amazonas. Plano de desenvolvimento Institucional 2012-
2016. Disponível em: http://www.pdi.uea.edu.br/data/area/c33/download/1-1.pdf.
Acessado em: 13/11/2013. Publicado em 2012.
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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
109
APÊNDICE A - DISCIPLINAS
OBRIGATÓRIAS E
OPTATIVAS – EMENTAS
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110
1o Período
Componente Curricular: BIOLOGIA CELULAR
Carga Horária: 75 h Sigla: BC Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Origem e evolução celular. A célula procariota e a célula eucariota. Noções gerais sobre
microscopia. Principais métodos de estudo da célula. Noções de citoquímica. Biomembranas.
Estrutura, ultraestrutura, composição e fisiologia dos componentes nucleares e organelas
citoplasmáticas. Ciclo celular. Diferenciação celular.
OBJETIVO
Compreender a estrutura e composição da célula, assim como seus processos fisiológicos
básicos, reconhecendo-a como unidade morfofisiológica fundamental de todos os seres vivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERTS, Bruce. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2010.
CARVALHO, Hernandes F.; PIMENTEL, Shirlei Maria Recco. A Célula. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2013.
JUNQUEIRA, Luís Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed.
São Paulo: Artmed, 2007.
DE ROBERTIS, Eduardo; HIB, José. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
KÜHNEL, Wolfgang. Atlas de Citologia: Histologia e Anatomia microscópica para teoria e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
MALUF, Sharbel Weidner; RIEGEL, Mariluce (Orgs.). Citogenética Humana. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
PAVONE, Ângelo Antônio. A célula: da origem aos tecidos. São Paulo: Núcleo, 2002.
VIEIRA, Ênio Cardilho; GAZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica
Celular e Biologia Molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
111
Componente Curricular: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Carga Horária: 45 h Sigla: FC Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Tipos de Conhecimento. A Ciência na história: Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
Origens do pensamento moderno. O Método Científico. Teoria, Lei e Explicação Científica.
Abordagens contemporâneas: neopositivismo, dialética, funcionalismo, estruturalismo,
pragmatismo, fenomenologia. O Falseacionismo. A racionalidade científica e o progresso.
OBJETIVO
Estimular a reflexão sobre a construção do conhecimento científico através dos fundamentos
epistemológicos sobre os quais se apoiam as Ciências e seus métodos, compreendendo a
conformação do paradigma da Ciência moderna, a partir do Renascimento Científico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 8. ed. São Paulo:
Loyola, 2004.
KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,
2006.
POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERSON, Perry. Origem da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BASTOS, Cleverson L.; CANDIOTTO, Kleber B. Filosofia da Ciência. Petrópolis: Vozes,
2008.
COSTA, Sérgio Francisco. Método Científico: os caminhos da investigação. São Paulo:
Harbra, 2001.
LACEY, Hugh. Valores e Atividade Científica 1. São Paulo: Associação Filosófica
Scientiae Studia/Editora 34, 2008.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as Ciências. 12. ed. Porto:
Afrontamento, 2001.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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112
Componente Curricular: MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA
Carga Horária: 60 h Sigla: MAB Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Porcentagem. Regra de Três Simples e Composta. Progressão Aritmética e Progressão
Geométrica. Probabilidade e Análise Combinatória. Sistemas lineares. Função Exponencial.
Conceitos básicos do cálculo elementar: estudo gráfico e computacional. Aplicações práticas
da Matemática à Biologia.
OBJETIVO
Compreender e aplicar conceitos, operações e recursos matemáticos à Biologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, Alberto F. A.; XAVIER, Airton F.S.; RODRIGUES, José E. M. Cálculo para
Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988.
LEON, Steven J. Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
VALLADARES, Renato J. Costa. Cálculo e Aplicações I: Funções Reais. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATSCHELET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo:
Interciência, 1984.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011.
Volume 1.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012.
Volume 2.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, contexto e aplicações. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011.
Volume 3.
IEZZI, Gerson et al. Matemática, Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001. Volume 1.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
113
Componente Curricular: METODOLOGIA DO ESTUDO
Carga Horária: 60 h Sigla: ME Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Métodos e organização de Estudo. Fatores que contribuem para o estudo eficiente. A
documentação como método de estudo. Leitura eficiente. Leitura analítica e crítica. Estudo da
estrutura de resumo, fichamento, relatórios, artigos acadêmicos. Metodologia e planejamento
de seminários e projetos. Normas técnicas dos trabalhos acadêmicos.
OBJETIVO
Oferecer subsídios técnicos e metodológicos necessários a elaboração de trabalhos
acadêmicos de cunho científico, exercitando o pensamento reflexivo e crítico a cerca do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONSECA, Luiz Almir Menezes. Metodologia científica ao alcance de todos. 3. ed.
Manaus: Valer, 2008.
JUREMA, Jefferson; QUEIROZ, Walace. Metodologia científica: interpretação e produção
de texto. Manaus: UEA, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos; BARRETO, Eloi; COSMA, José; BAPTISTA, Naidison. 14. ed.
Fazer Universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 2005.
PATERNEZ. A. C.; CHINEN J. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Faculdades Integradas Coração de Jesus. Santo André. 2004. Disponível em:
<http:/www.fainc.br/Normas.pdf.>
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
USP. Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Biomédicas. Diretrizes para
apresentação de dissertações e teses do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de
São Paulo: ABNT. 2. ed. São Paulo: ICB/USP, 2012.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
114
Componente Curricular: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Carga Horária: 60 h Sigla: PD Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
A invenção da infância e da adolescência e a emergência do estudo do desenvolvimento
humano. O estudo do ciclo da vida e a promoção de saúde. Fatores determinantes do
processo de desenvolvimento humano. Teorias do Desenvolvimento Humano. A Infância, a
adolescência e a vida adulta na sociedade contemporânea: debates em torno de temas atuais e
suas implicações no ensino.
OBJETIVO
Compreender a concepção de ciclo da vida, os elementos que influenciam no processo de
desenvolvimento humano e os diferentes enfoques teóricos que buscam explicar tal
fenômeno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
CASTORINA, José. Dialética e Psicologia do Desenvolvimento: o pensamento de Piaget e
Vygotsky. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SHAFFER, David. R. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGER, Kathleen S. Desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade. 5. ed. São
Paulo: Rio de Janeiro, 2003.
KOLLER, Silvia (Org.). Ecologia do Desenvolvimento Humano: pesquisa e intervenção no
Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
______. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROSSETI, Maria Clotilde (Org.) Rede de significações e o estudo do desenvolvimento
humano. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
115
Componente Curricular: QUÍMICA GERAL
Carga Horária: 75 h Sigla: QG Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Pratica: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Matéria, energia e medidas. Átomos. Ligações químicas. Reações químicas. Gases, líquidos e
sólidos. Soluções. Velocidades de reações e equilíbrio químico. Ácidos, Bases, Sais e
Óxidos. Química nuclear.
OBJETIVO
Possibilitar ao aluno uma compreensão do conhecimento químico que o leve a estabelecer
relações entre a Química e sua própria realidade assim como entre outras áreas do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,
Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. Volume 1.
BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,
Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. Volume 2.
BURROWS, Andrew; HOLMAN, John; PARSONS, Andrew; PILLING, Gwen; PRICE,
Gareth. Química3: Introdução à Química Inorgânica, Orgânica e Físico-Química. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. Volume 3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,
Shawn O. Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. Rio de Janeiro: Cengage
Learning, 2012.
KOTZ, John C. TREICHEL JR., Paul. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. Rio de
Janeiro: Cengage Learning, 2009. Volume 1.
KOTZ, John C. TREICHEL JR., Paul; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e Reações
Químicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2010. Volume 2.
RUSSELL, John B. Química Geral. 2. ed. Sao Paulo: Pearson, 1994.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman,
2008.
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116
2o Período
Componente Curricular: BIOLOGIA DOS PROTISTAS
Carga Horária:45 h Sigla: BIOPRO Pré-requisito: BC
Teórica:45 h Prática:x-x Estágio: x-x
EMENTA
Classificação dos seres vivos em nível de Reino. Diferentes sistemas de classificação.
Definição de Protista. Biologia geral e diversidade Protista. Morfologia, Taxonomia,
Fisiologia e Aspectos ecológicos, econômicos e evolutivos de Protistas.
OBJETIVO
Identificar organismos dos grupos estudados em categorias taxonômicas
superiores,caracterizandosuas principais estruturas, funções e relacioná-las às adaptações
ecológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J.Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
FRANCESCHINI, IaraMaria; BURLIGA, Ana Luiza; REVIERS, Bruno; PRADO, João
Fernando; RÉZIG, Sahima Hamlaoui.Algas: uma abordagem filogenética, taxonômica e
ecológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.
HICKMAN JR., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan; KEEN, Susan l.;
EISENHOUR, David J.;L’ANSON, Helen. Princípios Integrados de Zoologia.15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARNES, R. K. S.; CALOW, P.; OLIVE, P. J. W.; GOLDING, D. W.; SPICER, J. I. Os
Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos; MENEZES, Mariângela (Orgs.). Gêneros de algas de
águas continentais do Brasil: chave para identificação e descrições. 2. ed. São Carlos:
Rima, 2006.
RIBEIRO-COSTA, Rosana Moreira; ROCHA,CibeleS. Invertebrados: Manual de Aulas
Práticas. 2. ed. Ribeirão Preto: Holos, 2006.
RUPPERT, EdwardE.; FOX, Richard S.; BARNES, Robert D. Zoologia dos Invertebrados:
uma abordagem funcional-evolutiva. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005.
RUPPERT, Edward E.; BARNES, Robert D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:
Roca, 2005.
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117
Componente Curricular: FÍSICA BÁSICA
Carga Horária: 60 h Sigla: FB Pré-requisito: MAB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
O Sistema Internacional de Unidades. Movimento Retilíneo, Vetores, Movimento em duas e
três dimensões. Leis de Newton. Forças e movimento. Energia e Trabalho. Conservação de
energia. Eletricidade. Sistemas de partículas: colisões; rotação; movimento angular;
gravitação. Dinâmica de fluidos. Temperatura, Calor, Leis da Termodinâmica. Oscilações,
Ondas, Radiações.
OBJETIVO
Proporcionar aos alunos conhecimento acerca dos princípios e conceitos básicos da Física,
capacitando-os para a solução de problemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986.
SEARS, Francis; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.; ZEMANSKY, Mark Waldo.
Física I: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2008.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12. ed. São
Paulo: Pearson, 2008.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRARO, Nicolau Gilberto; PENTEADO, Paulo César Martins; SOARES, Paulo Antônio
de Toledo; TORRES, Carlos Magno. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2001.
Volume único.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:
Mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 1.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 2.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:
Eletromagnetismo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 3.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Óptica e
Física Moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume 4.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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118
Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA
Carga Horária:75 h Sigla: FAH Pré-requisito:x-x
Teórica: 45 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Introdução ao Estudo da Anatomia Humana. Noções gerais sobre: Aparelho Locomotor,
Sistema Nervoso, Sistema Digestivo e Sistema Urinário, Genital Masculino e Genital
Feminino. Sistema Circulatório e Respiratório. Tegumento Comum. Órgãos Sensoriais.
OBJETIVO
Compreender a organização anatômica macroscópica do corpo humano, reconhecendo e
descrevendo seus órgãos e sistemas, assim como suas respectivas funções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Básica dos Sistemas
Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2009.
______.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
SOBOTTA, Johannes. Atlas da Anatomia: órgãos, sistemas e estruturas. São Paulo:
Ullmann Publishing, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DÂNGELO, José Geraldo; FANTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Básica. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2002.
SPANNER, Rudolf; SPALTEHOLZ, Werner. Anatomia Humana: Atlas e Texto. 16. ed.
São Paulo: Roca, 2006.
TANK, Patrick W.; GEST, Thomas R. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed,
2009.
THIEL, Walter. Atlas Fotográfico Colorido de Anatomia Humana: Livro do Estudante.
São Paulo: Revinter, 2004.
TORTORA, Gerard J. Princípios de Anatomia Humana.10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
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119
Componente Curricular: EMBRIOLOGIA
Carga Horária: 60 h Sigla: EMB Pré-requisito: BC
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Gametogênese. Fecundação. Formação de gêmeos. Desenvolvimento embrionário
comparado.Anexos embrionários e placenta. Origem e a formação dos sistemas tegumentar,
esquelético, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urogenital. Malformações
congênitas de interesse clínico. Temas atuais em embriologia humana.
OBJETIVO
Conhecer as diferentes etapas do desenvolvimento embrionário humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, Sonia Maria Lauer; FERNÁNDEZ, Casimiro García (Orgs.). Embriologia. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia Básica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
SCHOENWOLF, Gary C.; BLEYL, Steven B.; BRAUER, Philip R.; FRANCIS-WEST,
Philippa H. Embriologia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUMM, César Gómez. Embriologia Humana:Atlas e Texto. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan. 2006.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. EmbriologiaClínica. 8. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROMERO, María Elena Castillo; SALCEDO, Pablo G. Hofmann; DORADO, Alicia
Martínez; ORTIZ, Patrícia G. Tomasini. Embriologia: Biologia do Desenvolvimento. Iátria,
2005.
SADLER, T. W. Fundamentos de Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
SANTOS, Heid Sueli Leme dos. Embriologia Comparada: texto e atlas. Jaboticabal:
FUNEP, 1996.
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120
Componente Curricular: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Carga Horária: 60 h Sigla: PA Pré-requisito: PD
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
A Psicologia e o estudo dos processos envolvidos na aprendizagem. Teorias da Aprendizagem
e suas contribuições à Educação. A Psicopedagogia. Dificuldades da aprendizagem. Educação
inclusiva. Relação família e escola. A violência no âmbito da escola. Resiliência e a
comunidade escolar.
OBJETIVO
Compreender o processo de ensino-aprendizagem, identificando os fatores relevantes tanto
para a aprendizagem quanto para o ensino desde as diferentes perspectivas teóricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:
uma introdução ao estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
MIRANDA, Vera Regina (Org.). Educação & Aprendizagem: contribuições da Psicologia.
Curitiba: Juruá, 2008.
ROSA, Jorge La (Org.). Psicologia e Educação: o significado do aprender. 9. ed. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Marcus Vinicius. Psicologia da Educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2002.
MACHADO, Adriana Marcondes, PROENÇA, Marilene (Orgs.). Psicologia Escolar: em
busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1992.
POLITY, Elizabeth. Dificuldade de Aprendizagem e Família. São Paulo: Vetor, 2001.
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121
Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA
Carga Horária: 60 h Sigla: QO Pré-requisito: QG
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Química orgânica. Alcanos. Alquenos e alquinos. Benzeno e seus derivados. Álcoois, éteres
e tióis. Quiralidade: a lateralidade das moléculas. Aminas. Aldeídos e cetonas. Ácidos
carboxílicos. Anidridos carboxílicos, ésteres e amidas.
OBJETIVO
Possibilitar ao aluno uma compreensão do conhecimento químico que o leve a estabelecer
relações entre a química e sua própria realidade assim como entre outras áreas do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ENGEL, Randall G.; KRIZ, George S.; LAMPMAN, Gary M.; PAVIA, Donald L. Química
Orgânica Experimental: técnicas de escala pequena. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
MCMURRY, John. Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Volume 1.
MCMURRY, John. Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Volume 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,
Shawn O. Introdução à Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BARBOSA, Luiz Claudio de Almeida. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,
Shawn O. Introdução à Química Geral, Orgânica e Bioquímica. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume
1.
SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Volume
2.
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122
Componente Curricular: LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Carga Horária: 30 h Sigla: LEB Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Organização da Educação Nacional. Níveis e Modalidades de Educação e Ensino. Plano
Nacional, Estadual e Municipal de Educação. Ensino Público e Privado. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Projeto Político Pedagógico. O currículo da Educação Básica:
parte comum e parte diversificada. O acesso ao Ensino Superior.
OBJETIVO
Conhecer a organização do Sistema Educacional Brasileiro e a legislação que dispõe
acerca da Educação Básica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São Paulo:
Avercamp, 2004.
MENEZES, João Gualberto de Carvalho. Estrutura e Funcionamento da Educação
Básica. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
SAVIANI, Dermeval. Nova Lei da Educação LBD Trajetória, Limites e Perspectivas.
12. ed. Autores Associados, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMAZONAS. Constituição Estadual. Manaus: ALEAM, 1989.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal,
1997.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Congresso Nacional, 1988.
PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. 26. ed. São
Paulo: Ática, 2003.
PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Médio. São Paulo: Ática,
2003.
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123
3o Período
Componente Curricular: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 60 h Sigla: FE Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: - Estágio: x-x
EMENTA
Filosofia e Filosofia da Educação. Pressupostos filosóficos que fundamentam as
concepções de educação. O homem e suas relações com o mundo. A articulação das
reflexões filosóficas com os avanços científicos nas áreas que são objeto de estudo do
curso. A explicitação dos pressupostos dos atos de educar, ensinar e apreender em
relação às situações de transformação cultural da sociedade. A Práxis educativa
contemporânea.
OBJETIVO
Refletir acerca da importância do estudo de Filosofia e da Filosofia da Educação para a
formação do educador e a necessidade do conhecimento filosófico na prática educativa
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena et al. Primeira filosofia: lições introdutórias. São Paulo: Brasiliense,
1984.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15ed. São
Paulo: Saraiva, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Educação do senso comum à consciência filosófica. 7ed. São
Paulo: Cortez, 1986
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIBÂNEO, J.C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. 4ed. São Paulo: Loyola, 1986.
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ed. São Paulo:
Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
STEIN, Suzana. Por uma educação libertadora. 8ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Filosofia da práxis. 3ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
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124
Componente Curricular: BIOLOGIA DAS CRIPTÓGAMAS
Carga Horária: 60 h Sigla: BCRIP Pré-requisito: BIOPRO
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Origem e evolução das plantas. Algas. Adaptações desenvolvidas pelas plantas no processo
de colonização das terras emersas. Criptógamas: morfologia, habitat, hábito, reprodução,
ciclo de vida, taxonomia. Paleobotânica. Noções de taxonomia e nomenclatura botânica.
OBJETIVO
Conhecer as Briophytas e Pteridophytas, suas características morfológicas, ecológicas e
taxonomia, bem como aspectos relacionados ao surgimento e evolução dentro do Reino
Plantae.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLANCH, María; SACRISTÁN, Mara; SANTIAGO, Rocío; VIVAS, Mercedes.
Atividades Biológicas das Pteridófitas. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural/Zamboni, 2010.
FERNÁNDEZ, Elena Granda; SERRANO, Ana Maria Villa. Atividades Biológicas das
Briófitas. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 2009.
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. Rio de
Janeiro. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHOW, Fungyi (Org.). Introdução à Biologia das Criptógamas. São Paulo: Universidade
de São Paulo, Instituto de Biociências, Departamento de Botânica, 2007. Disponível em:
<http://felix.ib.usp.br/apostila_cripto.pdf>.
OLIVEIRA, Eurico Cabral. Introdução à Biologia Vegetal. 2. ed. São Paulo: EDUSP,
2003.
PEREIRA, Antônio Batista. Introdução ao Estudo das Pteridófitas. 2. ed. Canoas:
ULBRA, 2003.
RIBEIRO, J. E. L. S. et al. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas
vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: INPA/DFID,
1999.
YANO, Olga. Catálogo de musgos brasileiros: literatura original, basiônimo, localidade-
tipo e distribuiçãogeográfica.São Paulo: Instituto de Botânica, 2011. Disponível em
<http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/virtuais/musgos%20brasileros%20completo%2023-
05.pdf>.
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125
Componente Curricular: ECOLOGIA DO MEIO AMBIENTE FÍSICO E ECOSSISTEMAS
Carga Horária: 60 h Sigla: ECOAM Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
O meio ambiente físico; Interdependência dos seres vivos e do meio ambiente; Características
dos diferentes ambientes; Adaptação aos ambientes aquáticos e terrestres; Variações no
Ambiente; Clima e Zonas Climáticas; Fatores Edáficos e ecossistemas; Fluxo e balanço de
energia nos ecossistemas e biomas e Fluxo de nutrientes e Ciclos Biogeoquímicos nos
ecossistemas e biomas
OBJETIVO
Compreender os conceitos, expressões e fenômenos da ecologia, conceituando-os
caracterizando-os, exemplificando-os. Compreender o funcionamento e a estrutura de um
ecossistema.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
TOWNSEND, Colin R; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em Ecologia. 3.
ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAIN, Michael L.; BOWMAN, William D.; HACKER, Sally D.Ecologia. Porto Alegre.
Artmed, 2011.
DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Gordon Dickinson, Kevin J. Murphy. Ecossystem. 2 ed. Routledge. NY. EUA. 2007.
ODUM Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2007.
SMITHSON, Peter; ADDISON, Ken; ATKINSON, Ken. Fundamentals of the Physical
Environment. 3 ed. Routledge. NY. EUA. 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
126
Componente Curricular: HISTOLOGIA
Carga Horária: 60 h Sigla:HIST Pré-requisito: EMB
Teórica: 30 h Pratica: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Introdução ao estudo da Histologia e histofisiologia dos principais sistemas e órgãos do corpo
humano e de outros animais. Noções gerais sobre técnicas histológicas. Epitélios de
revestimento e epitélios glandulares; tecido conjuntivo propriamente dito; tecido adiposo;
tecido cartilaginoso; tecido ósseo e osteogênese; tecido nervoso; tecido muscular; células do
sangue e hemocitopoese.
OBJETIVO
Conhecer a estrutura e a organização histológica e histofisiológica dos principais sistemas e
órgãos humanos e de outros animais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GITIRANA, Lycia deBrito. Histologia: Conceitos Básicos dos Tecidos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TRES, Laura L.; KIERSZENBAUM, Abraham L.Histologia e Biologia Celular: Uma
Introdução à Patologia.3. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L.Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
GEORGE, Luiz L.; ALVES, Carlos Elvas R.; CASTRO, Rodrigo Roque L. Histologia
comparada. 2. ed. São Paulo: Roca, 1998.
LEBOFFE,Micael J.Atlas Fotográfico de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Histologia, Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 7.
ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
127
Componente Curricular: GENÉTICA BÁSICA
Carga Horária: 60 h Sigla: GENB Pré-requisito: BC
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Genética Clássica Mendeliana. Neomendelismo. Importância do ambiente na expressão
gênica. Expansões e exceções às leis de Mendel: Polialelia e Interações Genéticas. Teoria
cromossômica da herança. Herança ligada ao sexo e determinação sexual. Estudo das
mutações cromossômicas e anomalias hereditárias.
OBJETIVO
Entender os princípios mendelianos da herança e a importância dos avanços da Genética para
a humanidade, descrevendo e solucionando problemas relacionados ao mendelismo e à teoria
cromossômica da herança.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,
Sean B. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
KLUG, William S.; CUMMINGS, Michael R.; SPENCER, Charlotte A.; PALLADINO,
Michael A. Conceitos de Genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PIERCE, Benjamin A. Genética Essencial: conceitos e conexões. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética Humana. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,
Sean B. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
PIMENTEL, Márcia Mattos Gonçalves; GALLO, Cláudia Vitória de Moura; SANTOS-
REBOUÇAS, Cíntia Barros. Genética Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
RINGO, John. Genética Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
VOGEL, Friedrich; MOTULSKY, Arno G. Genética Humana: problemas e abordagens. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
128
Componente Curricular: INVERTEBRADOS I
Carga Horária: 60 h Sigla: INV I Pré-requisito: BC
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Estudo dos principais grupos taxonômicos dosporíferos, cnidários, ctenóforos, platelmintos e
asquelmintos: sistemática, diversidade, evolução, distribuição geográfica, morfologia,
comportamento, ecologia e aspectos aplicados relevantes. Destaque para os grupos ou
espécies parasitas.
OBJETIVO
Capacitar o estudante a distinguir, classificar, caracterizar eexemplificar os Metazoários, com
destaque para os filos:Porífera, Cnidária, Ctenophora, Platyhelminthes e Aschelminthes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOORE, Janet. Uma Introdução aos Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2011.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana Moreira. Invertebrados: Manual de aulas
práticas. 2. ed. Ribeirão Preto: Holos, 2006.
BARNES, R. S. K;CALOW, P.;OLIVE, P. J. W.;GOLDING, D. W;SPICER, J.Os
Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
MARGULIS, Lynn; SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos:um guia ilustrado dos filos da
vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
PAPAVERO Nelson (Org.).Fundamentos práticos de taxonomia e zoologia: coleções,
bibliografia, nomenclatura. São Paulo: UNESP, 1994.
RUPPERT, Edward; BARNES, Robert. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:
Rocca, 2005.
STORER, Tracy Irwin. et al.Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, 2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
129
Componente Curricular: MICOLOGIA
Carga Horária: 30 h Sigla: MIC Pré-requisito: BC
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Terminologia básica da Micologia. Conceitos gerais em micologia. Taxonomia e biologia de
Chytridiomycetes, Zygomicetes, Ascomicetes e Basidiomycetes. Estudo dos grupos
artificiais – leveduras, fungos conidiais, Líquens e micorrizas. Morfologia, fisiologia,
reprodução e ecologia dos fungos. Processos biotecnológicos. Fungos contaminantes.
Antifúngicos.
OBJETIVO
Estudar o Reino Fungi, enfocando seus aspectos taxonômicos, biológicos, ecológicos,
potencial biotecnológico e patologias causadas por fungos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESPOSITO, Elisa; AZEVEDO, João Lúcio (Orgs.). Fungos: Uma Introdução à Biologia,
Bioquímica e Biotecnologia. 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2010.
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Microbiologia para Ciências da
Saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ZAITZ, Clarisse. Compêndio de Micologia Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LACAZ, Carlos da Silva; MELO, Natalina Takahashi de; HEINS-VACCARI, Elisabeth
Maria; PORTO, Edward. Guia para Identificação: Fungos, Actinomicetos e Algas de
Interesse Médico. São Paulo: Sarvier/FAPESP, 1998.
STROHL, William A.; ROUSE, Harriet; FISHER, Bruce D. Microbiologia Ilustrada. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine. L. Microbiologia. 8. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, Luiz B.; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2008.
VIDOTTO, Valério. Manual de Micologia Médica. São Paulo: Tecmedd, 2004.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
130
4o Período
Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA
Carga Horária: 60 h Sigla: BIOE Pré-requisito: MAB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Pressupostos teóricos da bioestatística. População e parâmetros populacionais de dados.
Censos e amostras. Tipos de variáveis e Categoria de dados. Descrição e análise qualitativa e
quantitativa de dados. Regras para arredondamento de números. Escalas. Tipos de hipóteses.
Noções básicas de experimentação em Biologia, desenho experimental. Estatística de
comparação. Estimação de parâmetros. Testes paramétricos e não paramétricos aplicados à
Biologia. Predição. Tipos de erros. Teste de significância. Intervalo de confiança. Tabelas de
contingência. Representação gráfica.
OBJETIVO
Capacitar os alunos a analisar um conjunto de dados e utilizar adequadamente os métodos
estatísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
FONTELLES, Mauro José. Bioestatística aplicada à Pesquisa Experimental. São Paulo:
Livraria da Física, 2012. Volume 1.
FONTELLES, Mauro José. Bioestatística aplicada à Pesquisa Experimental. São Paulo:
Livraria da Física, 2012. Volume 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANGO, Héctor Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
DIAZ, Francisca Rius; LOPEZ, Francisco Javier Baron. Bioestatística. São Paulo:
Thomson, 2007.
OLIVEIRA, Hilda Gouveia de. Bioestatística, Epidemiologia e Investigação: teoria e
aplicações. Lisboa: Lidel, 2009.
VIEIRA, Sônia. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
MAGNUSSON, William E.; MOURÃO, GUILHERME. M. Estatística Sem Matemática: a
Ligação Entre as Questões e a Análise. Planta. 2003
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
131
Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR
Carga Horária: 60 h Sigla: BIOMOL Pré-requisito: GENB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Noções fundamentais sobre estrutura de ácidos nucléicos. Replicação, mutação e reparo de
DNA. Hibridação de ácidos nucléicos. Transcrição e processamento de RNA. Código
genético e biossíntese de proteínas. Controle da expressão gênica em procariotos e
eucariotos. Processamento pós-traducional de proteínas. Transdução de sinais celulares.
Noções básicas de clonagem molecular – enzimas e vetores.
OBJETIVO
Apresentar e discutir os fundamentos teóricos da Biologia Molecular, proporcionando uma
visão geral dos mecanismos moleculares envolvidos nos processos biológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
U A, Jennifer A.; C X, Michael M.; ’ E Michael. Biologia Molecular –
Princípios e Técnicas. Porto Alegre: Artmed, 2012.
LEHNINGER, A. L; NELSON, D. L.; COX M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier. 2011
WATSON, James D.; BAKER, Tania A.; BELL, Stephen P.; GANN, Alexander; LEVINE,
Michael; LOSICK, Richard. Biologia Molecular do Gene. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BROWN, A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,
Sean B. Introdução à Genética.9a.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
LODISH, Harvey; BERK, Arnold. Biologia Celular e Molecular. 5.
ed. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
MALACINSKI, George. Fundamentos de Biologia Molecular. 4.
ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de Genética. 4 a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
132
Componente Curricular: DIDÁTICA GERAL
Carga Horária: 60 h Sigla: DG Pré-requisito: PA
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Objeto de estudo e componentes da Didática. Concepções didáticas e o pensamento
educacional brasileiro. Práticas pedagógicas e as mediações do processo de ensino e
aprendizagem. Fundamentos teóricos do planejamento escolar. Planejamento de ensino e
avaliação: conceitos, níveis, características, componentes; noções de avaliação; adoção do
livro didático. Competências e Habilidades. Plano de curso, Plano de unidade, Plano de aula.
OBJETIVO
Compreender a concepção e a dinâmica dos métodos do processo de ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda. Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e
currículo. São Paulo: Cortez, 2012.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24. ed. São Paulo: Ática, 2010.
RAMAL, Andrea. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDAL, Vera Maria. Didática Crítica Intercultural: aproximações.São Paulo: Vozes,
2012
CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2008.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed,
2000.
VEIGA, Ilma Passos. Lições de Didática. Campinas: Papirus, 2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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133
Componente Curricular: GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA
Carga Horária: 90 h Sigla: GP Pré-Requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
O Planeta Terra: origem, estrutura e composição interna. Tempo geológico. Tipos de rochas..
Tectônica de Placas e Deriva Continental. Processos geológicos internos e externos.
Processos erosivos. Sedimentação. Fósseis: conceito, tipos, importância. Tafonomia.
Bioestratigrafia. Paleoambientes. Paleoecologia. Principais grupos taxonômicos fósseis.
Ocorrências fósseis no Brasil.
OBJETIVO
Conhecer a estrutura, a composição da Terra e a dinâmica dos processos geológicos atuantes
no decorrer do tempo geológico, bem como sua relação com os processos de fossilização,
conservação e distribuição dos fósseis através das Eras Geológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia: conceitos, métodos. 3. ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2010. Volume 1.
POMEROL, Charles; LAGABRIELLE, Yves; RENARD, Maurice; GUILLOT, Stéphane.
Princípios de Geologia: técnicas modelos e teorias. 14. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
TEIXEIRA, Wilson; FARCHILD, Thomas R.; TOLEDO, Maria Cristina M.; TAJOLI, Fabio.
Decifrando a Terra. 2a Ed. São Paulo: Nacional. 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia: microfósseis, macroinvertebrados. 3. ed.
Rio de Janeiro: Interciência, 2011. Volume 2.
______. Paleontologia: paleovertebrados, paleobotânica . 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
2011. Volume 3.
BENTON, Michael J. Paleontologia dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2008.
BRITO, Paulo; FIGUEIREDO, Francisco; GALLO, Valéria; SILVA, Hilda Maria.
Paleontologia de Vertebrados: grandes temas e contribuições científicas. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos de Geologia. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
134
Componente Curricular: INVERTEBRADOS II
Carga Horária: 60 h Sigla: INV II Pré-requisito: INV I
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Estudo dos Eucelomados incluindo os filos Mollusca, Annelida, Arthropoda, Lophophorata e
Echinodermata com ênfase na morfologia, biologia, fisiologia, sistemática, ecologia e
evolução.
OBJETIVO
Capacitar o profissional a distinguir, classificar, caracterizar e exemplificar os filos Mollusca,
Annelida, Arthropoda, Lophophorata e Echinodermata.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados.2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
MOORE, Janet. Uma Introdução aos Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2011.
BARNES, R. S. K;CALOW, P.;OLIVE, P. J. W.;GOLDING, D. W;SPICER, J.Os
Invertebrados: uma síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HICKMAN, Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan.Princípios Integrados de
Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
MARGULIS, Lynn; SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos:um guia ilustrado dos filos da
vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
PAPAVERO Nelson (Org.).Fundamentos práticos de taxonomia e zoologia: coleções,
bibliografia, nomenclatura. São Paulo: UNESP, 1994.
RUPPERT, Edward; BARNES, Robert. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo:
Rocca, 2005.
TRIPLEHORN, Charles A.; JOHNSON, Norman F. Estudo dos Insetos.São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
135
Componente Curricular: MORFOLOGIA DAS FANERÓGAMAS
Carga Horária: 60 h Sigla: MF Pré-requisito: BCRIP
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Grupos de fanerógamas. Organografia e evolução dos órgãos vegetativos e reprodutivos.
Modificações e adaptações morfológicas dos diferentes órgãos dos vegetais.
OBJETIVO
Conhecer as das diversas estruturas do corpo vegetal do ponto de vista morfológico bem
como, suas modificações, para possibilitar o entendimento dos processos fisiológicos e
ecológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALVES, Eduardo G.; LORENZI, Harri. Morfologia Vegetal: organografia e
dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2. ed. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 2011.
SOUZA, Luiz Antônio (Org.). Morfologia e Anatomia Vegetal: células, tecidos, órgãos e
plântula. ed. rev. atual. Ponta Grossa: UEPG, 2009.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de
fanerógamos. 4.ed.Viçosa: UFV, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (Anatomia). 9. ed. São
Paulo: Nobel, 1999.
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 9. ed.
São Paulo: Nobel, 1999.
MORI, S.A.; SILVA, L. A.M.; LISBOA, G.; CORADIN,L . an al de ane d
er ri aner i . Centro de pesquisa do cacau. odovia lheús – Itabuna, Km 22.
Bahia, 1985
NABORS, Murray W. Introdução à Botânica. São Paulo: Roca, 2012.
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 7. ed.Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan,2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
136
5o Período
Componente Curricular: ANATOMIA DAS FANERÓGAMAS
Carga Horária: 60 h Sigla: AF Pré-requisito:
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Caracterização e evolução da anatomia no desenvolvimento de órgãos e tecidos vegetais
das fanerógamas. Corpo primário dos órgãos vegetativos: meristemas, tecidos, tipos
celulares, suas características e funções. Corpo secundário vascular e de revestimento da
raiz e caule: função, meristemas, produção dos tecidos, tecidos e tipos celulares
próprios, suas características e funções. Anatomia dos órgãos reprodutivos. Ciclo de
vida: esporogênese; gametogênese, polinização, fecundação, formação da semente, fruto
germinação. Modificações e adaptações anatômicas dos diferentes órgãos dos vegetais
aos ambientes hidrofíticos, mesofíticos e xerofíticos.
OBJETIVO
Conhecer as diversas estruturas anatômicas do corpo vegetal, bem como sua formação e
modificações, caracterizando seus tecidos e os tipos celulares, e comparando-os aos
diferentes grupos de fanerógamas pelas características anatômicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUTLER, David F.; BOTHA, Ted; STEVENSON, Dennis W. Anatomia Vegetal: uma
abordagem aplicada. Porto Alegre: Artmed. 2011.
CUTTER, Elizabeth G. Anatomia Vegetal. Parte I Célula e Tecidos. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2010.
CUTTER, Elizabeth G. Anatomia Vegetal. Parte II Órgãos. São Paulo: Roca, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz.; CARMELLO-GUERREIRO, Sandra Maria
(Eds.). Anatomia Vegetal. 3. ed. Viçosa: UFV, 2006.
BONA, Cleusa; BOEGER, Maria Regina; SANTOS, Gedir de Oliveira. Guia Ilustrado
de Anatomia Vegetal. Ribeirão Preto: Holos, 2004.
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (Anatomia). 9. ed.
São Paulo: Nobel, 1999.
FERRI, Mário Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 9.
ed. São Paulo: Nobel, 1999.
NABORS, Murray W. Introdução à Botânica. São Paulo: Roca, 2012.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
137
Componente Curricular: BIOQUÍMICA
Carga Horária: 90 h Sigla: BIOQ Pré-requisito: QO
Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conceito e importância da Bioquímica. Estudo geral dos glicídios, lipídios, aminoácidos e
proteínas. Enzimas, vitaminas e coenzimas. Bioenergética: Respiração e Fermentação.
Fotossíntese. Hormônios vegetais e animais. Noções gerais sobre metabolismo.
OBJETIVO
Conhecer a estrutura das biomoléculas, enzimas, vitaminas e coenzimas, suas funções e os
processos metabólicos com relação à bioenergética, à fotossíntese, e dos hormônios vegetais
e animais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARRELL, Shawn O.; CAMPBELL, Mary K.; BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN,
William H. Introdução à Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica Fundamental.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL,
Shawn O. Introdução à Bioquímica. 9. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2011.
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. Bioquímica Básica. São Paulo:
Thomson Learning, 2007. Volume 1.
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: Bioquímica Metabólica.
Thomson, Volume 3.
CONN, Eric E.; STUMFH, Paul K. Introdução à Bioquímica. São Paulo: Edgar Blücher,
2001.
LEHNINGER, A. L; NELSON, D. L.; COX M.M. Princípios de Bioquímica. São Paulo:
Sarvier. 2011
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138
Componente Curricular: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES
Carga Horária: 60 h Sigla: EPC Pré-requisito: ECOAM
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conceito de indivíduo e população. Limites de tolerância e adaptação. Distribuição
espacial de populações. Processos demográficos. Fatores e processos determinantes de
densidade. Modelos de crescimento populacional. Regulação populacional. Estratégicas
bionômicas. Descrição de comunidades. Sucessão ecológica. Conceito de nicho.
Influência da competição, predação e perturbação na estrutura de comunidades.
Complexidade e estabilidade de comunidades. Padrões de diversidade.
OBJETIVO
Conhecer os conceitos e o funcionamento da estrutura ecológica de Populações e
Comunidades biológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos
a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.
DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PINTO-COELHO, Ricardo M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed,
2000.
CAIN, Michael L.; BOWMAN, William D.; HACKER, Sally D.Ecologia. Porto
Alegre. Artmed, 2011.
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.
ODUM Eugene P.; BARRET, Gary W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2007.
TOWNSEND, Colin R; BEGON, Michael; HARPER, John L. Fundamentos em
Ecologia. 3. ed. Porto Alegre. Artmed, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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139
Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: 90 h Sigla: EA Pré-requisito: DG
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 60 h
EMENTA
Concepção de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A complexidade e a questão
ambiental. Evolução da problemática ambiental e as propostas de desenvolvimento. Marcos
Referenciais da Educação Ambiental. Políticas Públicas de Educação Ambiental.Relações
históricas entre sociedade, ambiente e educação. Interdisciplinaridade, Transdisciplinaridade,
Transversalidade. Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais. Educação
Ambiental Não Formal.
Estágio Curricular Supervisionado:
Prática da Transversalidade nas diversas Áreas Convencionais do Ensino Fundamental – 6º
ao 9º ano – e do Ensino Médio, em Escola da Rede Pública ou Privada.
OBJETIVO
Refletir sobre os fundamentos teóricos, princípios metodológicos e a prática da Educação
Ambiental Formal e Não Formal, e desenvolver atividades didático-pedagógicas transversais,
no Ensino Fundamental e Ensino Médio, durante o Estágio Curricular Supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia,
2004.
LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. São
Paulo: Cortez, 2003.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. (Org.). A questão ambiental no pensamento crítico:
natureza, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.
SANTOS, Elizabeth C. Transversalidade e Áreas Convencionais. Manaus: Edições UEA,
Valer, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRARO-JÚNIOR, Luiz Antônio (Org.). Encontros e Caminhos: formação de
educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação
Ambiental, 2005.
MEDINA, Naná M.; SANTOS, Elizabeth C. Educação ambiental: uma metodologia
participativa de formação. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 41. ed. Campinas: Autores Associados, 2009.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos.Metodologias Aplicadas à Educação
Ambiental. 2. ed. Curitiba: IESDE Brasil, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
140
COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 60h Sigla: ESN0296 Pré-Requisito: não há
EMENTA
A Sociologia da Educação: situação histórica. Educação e trabalho. Cultura e educação.
Educação e realidade brasileira. O processo educativo. A Educação e a teoria funcionalista.
Ideologia e sua relação com a Educação. Análise sociológica das tendências pedagógicas
conservadoras e progressistas. A Educação Escolar no contexto da Educação Brasileira.
OBJETIVO
Levar o aluno a conhecer as relações da Educação com a sociedade e o mercado de trabalho,
mediante o estudo de filósofos e teóricos que refletiram sobre o assunto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.
GENTILI, Pablo; ALENCAR, Chico. Educar na esperança em tempos de desencanto.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
GIDDENS, Anthonhy. Sociologia. 4 ed. Sandra Regina Netz (Trad.). Porto Alegre: Artmed,
2005..
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília:Plano, 2004.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson, 2005.
KRUPPA, Sônia M. Portella. A influência da Sociologia nas Tendências Curriculares
Contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2008.
KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo de
transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
141
Componente Curricular: LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
Carga Horária: 60 h Sigla: LIB Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
História da educação de surdos. O cérebro e a língua de sinais. Processos cognitivos e
linguísticos. A questão do bilinguismo: português e língua de sinais. Tópicos de linguística
aplicados à língua de sinais: fonologia e morfologia. Atividades de prática como componente
curricular.
OBJETIVO
Conhecer a linguagem de sinais, compreendendo seu histórico e importância para a
comunicação com pessoas portadoras de deficiência auditiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O
Mundo do Surdo em Libras. São Paulo: EDUSP, 2004.
FIGUEIREDO, F. J. Q. Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino
de línguas. 2. ed. Goiânia: UFG, 2002.
QUADROS, R. M.; VASCONCELLOS, M. L. B. (Orgs.). Questões teóricas das pesquisas
em línguas de sinais. Petrópolis: Arara Azul, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue – Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS. São Paulo: EDUSP, 2001. Volume 1.
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue – Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS. São Paulo: EDUSP, 2001. Volume 2.
FINGER, I.; QUADROS, R. M. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: UFSC,
2008.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
142
6o Período
COMPONENTE CURRICULAR: CORDADOS I
Carga Horária: 60h Sigla: COR I Pré-requisito: INVII
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Filos Urochordata, Cefalochordata e Chordata – hemicordados, peixes, anfíbios: diversidade,
evolução, distribuição geográfica, morfologia, comportamento, ecologia e aspectos aplicados
relevantes.
OBJETIVO
Reconhecer os protocordados – urocordados e cefalocordados – e cordados –hemicordados,
peixes e anfíbios – dentro de sua classificação científica, com base em suas características
morfológicas gerais, comportamento, distribuição geográfica, ecologia e evolução, com
destaque para os cordados da Amazônia, capacitando o estudante a preparar material didático
zoológico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRADSHAW, D.Ecofisiologia dos Vertebrados: uma introdução aos seus princípios e
aplicações. São Paulo: Santos, 2007.
HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, L. Princípios Integrados de Zoologia. 11.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
HILDEBRAND, Milton; GOSLOW, George.Análise da Estrutura dos Vertebrados. 2.ed.
São Paulo: Atheneu. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AURICHIO, P.; SALOMÃO, M. G. (Org.). Técnicas de Coleta e Preparação de
Vertebrados para fins Científicos e de Pesquisa. Arujá: Instituto Pau Brasil de História
Natural, 2002.
BASTOS, E. K. Aspectos da Fauna Brasileira. Brasília: Otimismo, 1998.
GALVIS, G. et al. Peces del Medio Amazonas. Región de Leticia.Serie Guias Tropicales de
Campo Nº 5. Conservación Internacional.Bogotá: Panamericana, 2006.
LIMA, A. P.; MAGNUSSON, W. E.; MENIN, M.; ERDTMANN, L. K.; RODRIGUES, D.
J.; KELLER, C.; HÖDL, W. Guia dos Sapos da Reserva AdolphoDucke – Amazônia
Central. Manaus: Áttema, 2006.
STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C.; NYBAKKEN, J. W. ZoologiaGeral.
São Paulo: Nacional, 2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
143
Componente Curricular: ECOLOGIA DE FLORESTAS TROPICAIS
Carga Horária: 60 h Sigla: ECOFT Pré-requisito:EPC
Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x
EMENTA
Florestas tropicais: distribuição, solos e clima. Estrutura e dinâmica de populações arbóreas.
Ecologia da reprodução de espécies de florestas tropicais. Estrutura das comunidades
florestais: nicho ecológico, diversidade de espécies, distribuição de abundâncias e
competição. Dinâmica de florestas tropicais: processos de interação bióticos e abióticos nas
comunidades de floresta tropical. Sucessão, grupos ecológicos, dinâmica de clareiras, efeito
borda. Ecologia das associações fitofaunísticas. Fragmentação florestal: causas e
consequências. Preservação, conservação e manejo das florestas tropicais.
OBJETIVO
Conhecer as associações ecológicas, processos, dinâmica e da diversidade das florestas
tropicais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERNANDES, Afrânio. Fitogeografia Brasileira: fundamentos fitogeográficos. 3. ed.
Fortaleza: Multigraf, 2007.
MARTINS, Sebastião Venâncio (Ed.). Ecologia de Florestas Tropicais no Brasil. 2.
ed.Viçosa: UFV, 2012.
PUIG, Henri. A Floresta Tropical Úmida. São Paulo: UNESP, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A ’SA E , A i acib. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.
MONTAGNINI, Florencia, JORDAN, Carl F. Tropical Forest Ecology: The Basis for
Conservation and Management. Series: Tropical Forestry. Springer. 2005.
PRIMACK, Richard B.; RODRIGUES, Efraim. Biologia da Conservação. Londrina: Planta,
2002.
SIOLI, Harald. Amazônia: Fundamentos de ecologia da maior região de florestas tropicais
do mundo.Petrópolis: Vozes, 1991.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
144
Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II- INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E BIOLOGIA
Carga Horária: 120 h Sigla: IECB Pré-requisito: EA
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 90 h
EMENTA
Contextualização histórica do ensino de Ciências Naturais e Biologia. Parâmetros
Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Orientações
Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Análise crítica dos
livros didáticos e de outros recursos utilizados no Ensino de Ciências Naturais e Biologia.
Modalidades didáticas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Planejamento de
ensino e avaliação para o ensino de Ciências Naturais e Biologia. Novas Tecnologias da
Informação e comunicação aplicadas ao ensino de Ciências Naturais e Biologia.
Estágio Curricular Supervisionado:
Diagnóstico do Ensino de Ciências Naturais e de Biologia. Planejamento, implementação e
avaliação de atividades didático-pedagógicas para o ensino de Ciências Naturais (60
ao 90
Ano) e Biologia ( 10
ao 30
Ano), com ênfase às atividades práticas
OBJETIVO
Instrumentalizar o estudante para o planejamento, execução e avaliação de atividades
didático-pedagógicas para o ensino de Ciências Naturais e Biologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARMSTRONG, Diane Lúcia de Paula; VARGA, Liane Maria. Metodologia do Ensino de
Ciências Biológicas e da Natureza. São Paulo: IBPEX, 2011.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino
de Ciências: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia.4. ed. São Paulo: Harbra, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.Brasília: MEC, 2008.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
FISHER, L. A Ciência no Cotidiano: Como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-
dia. São Paulo: Jorge Zahar, 2004.
GROSSO, Alexandre Brandão. EUREKA! Práticas de Ciências para o Ensino Fundamental.
São Paulo: Cortez, 2005.
NARDI, Roberto. Questões Atuais no Ensino de Ciências. 2. ed. São Paulo: Escrituras,
2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
145
Componente Curricular: MICROBIOLOGIA
Carga Horária:60 h Sigla: MICRO Pré-requisito: BC
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Evolução e importância da Microbiologia. Características gerais de bactérias, fungos e vírus.
Morfologia, citologia, nutrição e crescimento de microrganismos. Efeito dos fatores físicos e
químicos sobre a atividade dos microrganismos. Genética bacteriana. Noções sobre infecções,
resistência e imunidade. Preparações microscópicas. Métodos de esterilização. Meios de
cultura para cultivo artificial. Aplicações econômicas dos micro-organismos.
OBJETIVO
Capacitar o estudante ao conhecimento teórico-prático da Microbiologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Microbiologia para Ciências da
Saúde. 9. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; STELATO, Maria Magali. Microbiologia Prática:
Aplicações de Aprendizagem de Microbiologia Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.
TRABULSI, Luiz B.; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Heloíza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista; FURLANETO, Márcia Cristina.
Microbiologia Básica. São Paulo: Atheneu, 2006.
BLACK, Jacquelyn G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
PELCZAR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1997.
STROHL, William A.; ROUSE, Harriet; FISHER, Bruce D.MicrobiologiaIlustrada.Porto
Alegre: Artmed, 2004.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine.L. Microbiologia. 8. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
146
Componente Curricular: SISTEMÁTICA DAS FANERÓGAMAS
Carga Horária: 60 h Sigla: SF Pré-requisito: MF
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
As categorias taxonômicas, princípios e regras de nomenclatura, principais sistemas de
classificação, principais famílias de Gymnosperma, Angiosperma, e seus gêneros
representativos. Identificação de material botânico. Noções de herbário.
OBJETIVO
Conhecer os sistemas e regras de nomenclatura botânica, pelo estudo da diversidade e prática
de identificação das Fanerógamas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, Graziela Maciel. Frutos e sementes:morfologia aplicada à sistemática de
dicotoledôneas. Viçosa: UFV, 1999.
LORENZI, Harri. Botânica Sistemática. 2. ed.Nova Odessa:Instituto Plantarum, 2012.
TISSOT-SQUALLI, Mara L. Introdução à Botânica Sistemática. Ijuí: Unijuí, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROSO, Graziela Maciel.et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa:
UFV, 2004. Volume 1.
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa: UFV,
2004. Volume 2.
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed.Viçosa: UFV,
2004. Volume 3.
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica:introdução à taxonomia vegetal. 13. ed. São Paulo:
Nacional, 2002.
MATTA, Alfredo Flora médica brasiliense. 3. ed. Manaus: Valer, 2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
147
Componente Curricular: EVOLUÇÃO
Carga Horária: 60 h Sigla: EV Pré-requisito: BIOMOL
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Noções sobre a origem da vida. Teoria Sintética da Evolução e seu desenvolvimento. A
natureza da variação em populações. Redução e aumento da variabilidade genética.
Diferenciação de populações. Isolamento reprodutivo e origem das espécies. O papel da
hibridização na Evolução. As grandes linhas da Evolução. Evolução da espécie humana.
OBJETIVO
Compreender os padrões e os processos evolutivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JABLONKA, Eva; LAMB, Marion J. Evolução em Quatro Dimensões: DNA,
Comportamento e a História da Vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FUTUYAMA, Douglas. Biologia Evolutiva.3. ed. São Paulo: FUNPEC, 2009.
MAYR, Ernst. O que é Evolução? Rio de Janeiro: Rocco, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURNIE, D. Evolução: a adaptação e a sobrevivência dos seres vivos no planeta. São
Paulo: Publifolha, 2008.Série Mais Ciência.
DARWIN, Charles. A Origem das Espécies e a Seleção Natural. São Paulo: Madras,
2004.
FREIRE-MAIA, Newton. Teoria da Evolução: de Darwin à Teoria Sintética. Rio de
Janeiro: Itatiaia, 1988.
RIDLEY, M. Evolução.3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
WATSON, James. A Dupla Hélice. Rio de Janeiro: Gradiva, 2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
148
7o Período
Componente Curricular: CORDADOS II
Carga Horária: 60h Sigla: COR II Pré-requisito: COR I
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Filo Chordata – répteis, aves e mamíferos: diversidade, evolução, distribuição geográfica,
morfologia, comportamento, ecologia e aspectos relevantes.
OBJETIVO
Conhecer o Grupo Cordados – répteis, aves e mamíferos – dentro de sua classificação
taxonômica, evidenciando suas características morfológicas, comportamento, distribuição
geográfica, ecologia e evolução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEISER, J. B.; JANIS, C. M.; POUGH, F. H.A Vida dos Vertebrados. 4. ed. São Paulo:
Atheneu, 2008.
KARDONG, K. V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5. ed.São Paulo:
Roca, 2011.
LIEM,K. F; BEMIS, W. E.; WALKER, W. F. Jr.; GRANDE, L. Anatomia funcional dos
vertebrados. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOSLOW, H. Análise da Estrutura dos Vertebrados. 2. ed.São Paulo: Atheneu, 2006.
AURICHIO, P.; SALOMÃO, M. G. (Org.). Técnicas de coleta e preparação de
vertebrados para fins científicos e de pesquisa. Arujá: Instituto Pau Brasil de História
Natural, 2002.
FREITAS, M. A.; SILVA, T. F. S. Guia Ilustrado: animais venenosos e peçonhentos no
Brasil. Pelotas: USEB, 2006.
REIS N. R.; PERACCHI, A. L.; ANDRADE, F. R. Primatas brasileiros. Londrina:
Technical Books, 2008.
SIGRIST, T. Guia de Campo: Aves da Amazônia Brasileira. Valinhos:Verlag Moritz, 2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
149
Componente Curricular: BIOFÍSICA
Carga Horária: 60 h Sigla: BFIS Pré-requisito: FB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Biomecânica, movimentos, voos. Biodinâmica. Bioacústica e comunicação sonora. Biofísica
da dinâmica de fluidos no corpo humano, tensão superficial, capilaridade e transporte de um
meio infinito. Radiações ionizantes. Biofísica dos órgãos dos sentidos, do Sistema
Circulatório, do Sistema Respiratório, da função renal. Biofísica de membranas e
bioeletricidade, Lei de Nernst-Planck, eletrorreceptores. Bioluminescência, biomagnetismo,
biotermologia. Radiobiologia. Métodos biofísicos de análise e imageamento.
OBJETIVO
Conhecer os fenômenos físicos que ocorrem em sistemas biológicos, as técnicas de interação
da radiação ionizante ou excitante nesses sistemas, e as diferentes técnicas de análise e
imageamento dos sistemas biológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
HEINENE, Ibrahim Felippe. Biofísica Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
NARDY, Mariane B. Compri; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de (Orgs.).
Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARACELLI, Ignez; ZUKERMAN-SCHPECTOR, Júlio. Introdução à Biofísica
Estrutural. São Carlos: EDUFSCAR, 2006.
DURÁN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2002.
OLIVEIRA, Jarbas de; WACHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arriera. Biofísica
para Ciências Biomédicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
SANCHES, José A. Garcia; NARDY, Mariane B. Compri; STELLA, Mércia Breda. Bases
da Bioquímica e Tópicos de Biofísica: um marco inicial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
SILVA, Roberto Gomes. Biofísica Ambiental: os animais e seu ambiente. Jaboticabal:
FUNEP, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
150
Componente Curricular: FISIOLOGIA VEGETAL
Carga Horária:90 h Sigla: FV Pré-requisito: BIOQ
Teórica:60 h Prática:30 h Estágio:x-x
EMENTA
Introdução à fisiologia, conceitos básicos Processos físicos e biológicos da absorção e
transporte de água. Nutrição mineral. Metabolismo do nitrogênio. Fotossíntese, respiração e
fotorrespiração. Relações fonte-dreno. Fisiologia da semente e germinação. Fotomorfogênese
e desenvolvimento. Senescência e abscisão de folhas. Fisiologia da reprodução – floração e
frutificação. Fisiologia do estresse. Métodos e técnicas em Fisiologia Vegetal.
OBJETIVO
Conhecer os principais processos do metabolismo que promovem o crescimento, o
desenvolvimento e a reprodução vegetal em condições favoráveis e em condições adversas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARENCO, A.R.; LOPES, N.F. Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração, relações
hídricas e nutrição. Viçosa: UFV, 2009.
SOUZA, L.A. (Org.). Sementes e Plântulas: germinação, estrutura e adaptação. Ponta
Grossa: TodaPalavra, 2009.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
De KOK, Luit J.; HAWKESFORD, Malcolm J. Plant Ecophysiology. 2. Ed. Springer. 2008
FERREIRA, A.G.; BORGHETTI, F. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
KERBAUY,G.B. Fisiologia Vegetal. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
PESSARAKU, Mohammad. Ed. Handbook of Plant and Crop Physiology, 3. Ed. CRS
Press. 2014.
RAVEN, P.; EVERT, R.; EICHHORN, S. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
151
Componente Curricular: PARASITOLOGIA
Carga Horária: 60h Sigla: PAR Pré-requisito: INV II
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Considerações gerais sobre parasitismo. Biologia dos parasitos. Estudos dos principais
grupos de protistas, helmintos, artrópodes transmissores e causadores de doenças ao homem,
considerando os ciclos biológicos, os mecanismos implicados no parasitismo e os aspectos
taxonômicos fisiológicos, ecológicos e evolutivos.
OBJETIVO
Conhecer os principais agentes parasitários, identificando os mecanismos de transmissão e
suas fontes de contaminação,bem como a sintomatologia, diagnóstico e meios profiláticos
das parasitoses.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A.Atlas de Parasitologia Humana:com a descrição e
imagens de artrópodes, protozoários, helmintos e moluscos.2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
NEVES, D. P.; MELO, A. L.; LINARDI, P. M.; VITOR, R. W. A. Parasitologia Humana.
12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.
ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMATO-NETO, V; AMATO, V. S.; TUON, F. F.; GRYSCHEK, R. C. B. Parasitologia:
uma Abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S.Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais.2.
ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
FILIPPIS, T.; NEVES, D. P. Parasitologia Básica. 2. ed.São Paulo: Atheneu, 2010.
MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, 2011.
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
152
Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – PRÁTICA DE ENSINO DE
CIÊNCIAS NATURAIS
Carga Horária: 150 h Sigla: PECN Pré-requisito: IECB
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 120 h
EMENTA
Aspectos teórico-práticos do planejamento do ensino-aprendizagem de Ciências Naturais, no
Ensino Fundamental – 6º ao 9 º ano –, em seus componentes básicos: competências e
habilidades, objetivos, conteúdos, metodologias de ensino, recursos e estratégias de avaliação.
A Pedagogia de Projetos. Planejamento de aulas de Ciências Naturais.
Estágio Curricular Supervisionado
Observação, Participação, e Regência de aulas em escola de Ensino Fundamental do 60 ao 9
0
Ano, que permita a vivência do estagiário no ambiente escolar. Desenvolvimento de
intervenções pedagógicas alternativas e atividades extracurriculares na escola de estágio.
OBJETIVO
Vivenciar o processo de ensino e aprendizagem de Ciências Naturais no Ensino Fundamental
– 6ºao 9ºAno, realizando a Observação, Participação, e Regência de aulas, e desenvolvendo
intervenções pedagógicas alternativas e atividades extracurriculares na escola de estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, F.; NARDI, R. (Orgs.). Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no
Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área.São Paulo: Escrituras,2008.
BIZZO, N. Mais Ciências no Ensino Fundamental: metodologia de ensino em foco.São
Paulo: Editora do Brasil, 2009.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G.A. Aprendizagem e o Ensino de Ciências: do
conhecimento cotidiano ao conhecimento científico.5.ed.Porto Alegre:Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática.São Paulo:
Thomson Learning, 2004.
GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2004.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed.São Paulo:EDUSP, 2004.
MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia: História e Prática
em Diversos Espaços Educativos.São Paulo: Cortez, 2009.
NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. S. Pesquisas em Ensino de Ciências. São Paulo:
Escrituras, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
153
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I – TCC I
Carga Horária: 30h Sigla:TCC I Pré-requisitos:
ME, BIOEST, IECB.
Teórica:30h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Introdução ao Trabalho de Conclusão de Curso. Tipos de Trabalho de Conclusão de Curso.
Fundamentos de um Projeto de Pesquisa. Construção de um Projeto de Pesquisa,
acompanhado pelo professor-orientador.
Defesa do Projeto de Pesquisa:
O projeto de pesquisa será defendido em seminário perante banca examinadora, ao final do
7º período.
OBJETIVO
Elaborar o Projeto de Pesquisa, que originará o Trabalho de Conclusão de Curso
(Monografia).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed.São Paulo: Atlas, 2010.
NASCIMENTO, L. P. Elaboração de Projetos de Pesquisa: monografia, dissertação, tese e
estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação e documentação
referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: informação e documentação
trabalhos acadêmicos – apresentação em documentos apresentação.Rio de Janeiro, 2005.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12256: apresentação de originais.
Rio de Janeiro: ABNT, 1992.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024: numeração progressiva das
seções de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028:informação edocumentação –
resumo – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
154
8o Período
Componente Curricular: FISIOLOGIA HUMANA
Carga Horária: 90h Sigla: FH Pré-requisito: BFIS
Teórica: 60 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Introdução à Fisiologia Humana. Homeostase e Fisiologia celular. Fisiologia dos principais
órgãos, sua integração funcional e os sistemas do organismo. Influências dos fatores
ambientais sobre a Fisiologia.
OBJETIVO
Compreender os fundamentos da Fisiologia Humana, destacando as atividades dos diversos
órgãos, sistemas e suas regulações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia Humana: das Células aos Sistemas. 7. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo Humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Elsiever, 2011.
OLIVEIRA, Jarbas de; WACHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arriera. Biofísica
para Ciências Biomédicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
SINGI, Glenan. Fisiologia Dinâmica: texto básico para os cursos de Ciências Biológicas.
São Paulo: Atheneu, 2001.
WIDMAIER, Eric P.; STRANG, Kevin T.; RAFF, Hershel. Fisiologia Humana: os
Mecanismos das Funções Corporais. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
155
Componente Curricular: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: 45 h Sigla: LA Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Princípios do Direito Ambiental. Sistema Nacional do Meio Ambiente: organização
administrativa e hierarquias. Legislações específicas da proteção da fauna, flora,
recursos hídricos, ar e solo. Licenciamento ambiental. Medidas jurídicas de proteção ao
meio ambiente. Responsabilidade penal por danos ambientais.
OBJETIVO
Reconhecer a importância da legislação ambiental como instrumento jurídico e legal de
proteção ao meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 17. ed. São Paulo: Malheiros,
2009.
MILARÉ, E. Direito do Ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 4. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
MORAES, L. C. S. Curso de Direito Ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVILHO, C. G. Introdução ao Direito Ambiental. 3. ed. São Paulo: Letras &
Letras, 2001.
FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
SANTOS, M. C. C. Crimes Contra o Meio Ambiente. São Paulo: Juarez de Oliveira,
2002.
SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
SILVA, V. G. Legislação Ambiental Comentada. Belo Horizonte: Fórum, 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
156
Componente Curricular: MANEJO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: 60 h Sigla: MCA Pré-requisito: EFT
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conservação versus preservação. Ameaças à diversidade biológica. Classificação das espécies
ameaçadas: listas estaduais, nacional (IBAMA) e internacional (IUCN). Sistema Nacional de
Unidades de Conservação. Hot spot. Ecossistemas vulneráveis à ação humana. Conservação
de populações e espécies. Conservação de comunidades. Conservação Ambiental e
Desenvolvimento Sustentável. Manejo de recursos naturais. Manejo in situ e ex situ.Trabalhos
práticos.
OBJETIVO
Conhecer as estratégias, metodologias, políticas e instrumentos de manejo e conservação
ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MIRANDA, I. P. A.; GUILLAUMET, J. L.; BARBOSA, E. M.; RODRIGUES, M. R. L.;
SILVA, M. F. F. Ecossistemas Florestais em Áreas Protegidas. 2.ed. Manaus: INPA, 2010.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E.Biologia da Conservação. Londrina: Vida. 2002.
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CINTRA, R. História Natural, Ecologia e Conservação de algumas Espécies de Plantas e
Animais da Amazônia. Manaus: EDUA/FAPEAM/INPA, 2004.
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de Estudo em
Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: UFPR, 2003.
GASCON, C.; MOUTINHO, P. Floresta Amazônica: dinâmica, regeneração e manejo.
Manaus: INPA. 1998.
BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV,
2006.
VALLADARES-PADUA, C.; BODMER, R. E.Manejo e Conservação de Vida Silvestre no
Brasil. Belém: CNPq/ Sociedade Civil Mamirauá. 1997.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
157
Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV –PRÁTICA DE ENSINO DE
BIOLOGIA
Carga Horária: 180 h Sigla: PEB Pré-requisito: PECN
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: 150 h
EMENTA
Aspectos teórico-práticos do Planejamento de Biologia, no Ensino Médio, em seus
componentes básicos: competências e habilidades, objetivos, conteúdos, metodologias,
recursos didáticos e estratégias de avaliação. Planejamento de aulas de Biologia.
Estágio Curricular Supervisionado
Observação, Participação Planejamento, e Regência de aulas no Ensino Médio (10
ao 3
0 Ano),
que permitam a vivência no ambiente escolar. Planejamento, aplicação e avaliação de
atividades didático-pedagógicas curriculares e extracurriculares na escola de estágio.
OBJETIVO
Vivenciar o processo de ensino e aprendizagem de Biologia no Ensino Médio, realizando a
Observação, Participação, e Regência de aulas; desenvolvendo atividades didático-
pedagógicas curriculares e extracurriculares de Biologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2004.
MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, MárciaSerra. Ensino de
Biologia: História e Prática em Diversos Espaços Educativos.São Paulo: Cortez, 2009.
CALIL, Patrícia.Metodologia do Ensino de Biologia e Química.Rio de Janeiro: IBPEX,
2009. Volume 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática.
São Paulo: Thomson Pioneira. 2004
GODEFROID, Rodrigo Santiago. O Ensino de Biologia e o Cotidiano.Rio de Janeiro:
IBEPEX, 2010.
BASTOS, F.; NARDI, R. (Orgs.). Formação de Professores e Práticas Pedagógicas no
Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área.São Paulo: Escrituras,2008.
BIZZO, Nélio.Metodologia do Ensino de Biologia e Estágio Supervisionado. São Paulo:
Ática, 2012.
NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, R. E. S. Pesquisas em Ensino de Ciências. São Paulo:
Escrituras, 2006.
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158
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Carga Horária: 30h Sigla:TCC II Pré-requisitos: TCC I
Teórica:30h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Execução do projeto de pesquisa. Revisão Bibliográfica. Coleta de dados. Elaboração e
apresentação de um relatório parcial.
OBJETIVO
Executar o Projeto de Pesquisa, priorizando a revisão bibliográfica e a coleta de dados com a
finalidade de apresentar relatório parcial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MATIAS-PEREIRA, J. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi. 2 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação edocumentação
referências elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: informação edocumentação
trabalhos acadêmicos – apresentação em documentos apresentação.Rio de Janeiro, 2005.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024: numeração progressiva das
seções de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São
Paulo: Campus, 2006.
LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.
Manaus: UEA Edições, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
159
9o Período
Componente Curricular: BIOGEOGRAFIA
Carga Horária: 60 h Sigla: BGEO Pré-requisito: EFT
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Biogeografia: definições, história, aplicações. Biogeografia Histórica. Fitogeografia e
Zoogeografia. Dispersão. Vicariância. Especiação. Espécies cosmopolitas, disjuntivas e
endêmicas. Métodos em Biogeografia. Biogeografia cladística. Paleobiogeografia.
Biogeografia e Conservação. Biogeografia de Ilhas. Teoria dos Refúgios. Biomas do Planeta
Terra. Biomas Brasil.
OBJETIVO
Compreender os padrões e os processos relacionados à distribuição da biodiversidade atual e
pretérita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Cláudio. J. B.; ALMEIDA, Eduardo. A. B. Biogeografia da América do Sul:
padrões e processos. São Paulo: Roca, 2010.
COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeografia:uma Abordagem Ecológica e
Evolucionária. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente.9. ed.Rio de Janeiro: Technical
Books, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMORIN, Dalton de Souza. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto:
Holos, 2002.
FUTUYAMA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 3. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009.
QUAMMEN, David. Canto do Dodô:Biogeografia de Ilhas Numa Era de Extinções. São
Paulo: Companhia das Letras, 2008.
PAPAVERO, Nelson; TEIXEIRA, Dante Martins; PRADO, Laura Rocha (Orgs.). História
da Biogeografia do Gênesis a Primeira Metade do Século XIX. Rio de Janeiro: Technical
Books, 2012.
PASSOS, Messias Modesto dos. Biogeografia e Paisagem. Presidente Prudente: UNESP,
2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
160
Componente Curricular: CONTROLE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE
AMBIENTAL
Carga Horária: 60 h Sigla: CMQA Pré-requisito: QO, FB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Poluição. Impacto ambiental. Estratégias de monitoramento ambiental. Monitoramento do
solo e substratos. Monitoramento dos recursos hídricos. Monitoramento atmosférico.
Amostragem Ambiental: amostras líquidas, sólidas e gasosas.Parâmetros de monitoramento e
controle ambiental: técnicas, equipamentos, limites de leitura, interferentes.Indicadores e
bioindicadores da qualidade ambiental.Saneamento Ambiental e Saúde Pública.
OBJETIVO
Conhecer os fundamentos teóricos e práticos, bem como os métodos e técnicas empregados
no controle e monitoramento da qualidade ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DERISIO, José Carlos.Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 4. ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2012.
DEZOTTI, Márcia (Coord.).Processos e Técnicas para o Controle Ambiental de Efluentes
Líquidos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. Série Escola Piloto em Engenharia Química –
COPPE/UFRJ.
VALLE, Cyro Eyer do.Qualidade Ambiental: ISO 14000. 8. ed. São Paulo: SENAC, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANCESCHI, Alessandro. Controle Ambiental. 3. ed.Santa Maria: UFSM, 2010.
GUNTER, Fellenberg.Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. São Paulo: EPU,
2011.
MORAN, Emilio F.; BATISTELLA, Mateus.Geoinformação e Monitoramento Ambiental
na América Latina.São Paulo: SENAC, 2008.
MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental: sustentabilidade e ISO
14001.6. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2011.
PHILIPPI JR., Arlindo; GALVÃO JR., Alceu de Castro Gestão do Saneamento Básico:
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. São Paulo: Manole, 2012. Coleção
Ambiental.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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161
Componente Curricular: FITOPATOLOGIA
Carga Horária: 60 h Sigla: FITOP Pré-requisito:FV, MIC, MICRO
Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x
EMENTA
História da Fitopatologia e importância das doenças de plantas. Conceitos básicos de
fitopatologia. Regras de patogenicidade. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro. Agentes
fitopatogênicos: vírus, viróides, espiroplasmas, fitoplasmas, bactérias, fungos, protozoários, e
nematóides. Sintomatologia e diagnose de doenças em vegetais. Princípios e métodos de
controle de doenças de plantas.
OBJETIVO
Conhecer os fundamentos da Fitopatologia, caracterizando as principais fitomoléstias, e
descrevendo o ciclo de vidas de seus patógenos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALFENAS, Acelino Couto; MAFIA, Reginaldo Gonçalves. Métodos em Fitopatologia.
Viçosa: UFV, 2007.
BERGAMIN-FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia:
Princípios e Conceitos. 4. ed.São Paulo. CERES, 2011. Volume 1.
WINDHAM,Townsend Mark; WINDHAM, Alan S.; TRIGIANO, Robert.
N.Fitopatologia:conceitos e exercícios de laboratório. 2. ed.Porto Alegre: Artmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMIDE, Eduardo Seiti. Introdução à Fitopatologia. Viçosa: UFV, 2006.
KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN-FILHO, A.; CAMARGO, J. F. A.
C.;REZENDE,J. A. M.Manual de Fitopatologia:doenças das plantas cultivadas. 4.ed.São
Paulo: CERES, 2005. Volume 2.
MEDEIROS, R. B.; FERREIRA, M. A. S.V.; DIANESE, J. C. Mecanismo de agressão e
defesa nas interações planta-patógeno. Brasília: UnB, 2003.
ROMEIRO, R. S. Controle biológico de doenças de plantas: procedimentos. Viçosa: UFV,
2007.
ROMEIRO, R. S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa: UFV, 2001.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
162
Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE BIOTECNOLOGIA
Carga Horária:60 h Sigla: FBIOT Pré-requisito: BIOMOL, MICRO
Teórica:30 h Prática:30 h Estágio: x-x
EMENTA
Fundamentos da Biotecnologia Moderna. Introdução às Biotecnologias Moderna e Clássica.
Manipulação da Expressão de genes em procariotos e eucariotos. Tecnologia de DNA
Recombinante. Engenharia de Proteínas. Biotecnologia de Sistemas Microbianos. Isolamento
e Classificação de Microrganismos Produtores de Substâncias Ativas. Síntese de Produtos
Comerciais por Microrganismos Recombinantes. Isolamento, purificação e eletroforeses de
ácidos nucléicos. Clonagem, transferência e sequenciamento automático de genes.
OBJETIVO
Compreender as novas Biotecnologias, entendidas como integração e aplicação de múltiplos
conhecimentos científicos, em especial no âmbito das Ciências Biológicas, para a
manipulação específica e molecularmente dirigida de organismos vivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
MALAJOVICH, M. A. Biotecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
SILVEIRA, J. M. F. J. et al (Org.).Biotecnologia e Recursos Genéticos: desafios e
oportunidades para o Brasil.Campinas: Instituto de Economia/FINEP, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORÉM, A.; VIEIRA. M. Glossário de Biotecnologia. Viçosa: UFV, 2005.
CASABONA, Carlos Maria R.; QUEIROZ, Juliane F. Biotecnologia e suas implicações
ético-jurídica. Belo Horizonte: Del Rei. 2004.
COSTA, N. M. B.; CARVALHO, V. F. (Coord.).Biotecnologia e Nutrição. São Paulo:
Nobel, 2003.
IACOMINI, Vanessa. Propriedade intelectual e biotecnologia. Curitiba: Juruá. 2007
RENNEBER, Reinhard. Biotecnology for beginners. Springer. 2006
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163
Componente Curricular: GENÉTICA DE POPULAÇÕES
Carga Horária: 60 h Sigla: GP Pré-requisito: BIOMOL
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Genética de micro-organismos e organismos modelos em Genética. Genética de Populações.
Genética quantitativa: estimativa da herdabilidade emelhoramento genético. Genética
evolutiva.
OBJETIVO
Orientar o aluno na organização de conceitos de genética aplicados à descrição, conservação e
estimativa da diversidade em populações naturais e de melhoramento, assim como introduzir
os princípios básicos sobre os processos que levam às modificações do pool gênico das
populações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CLARK, Andrew G.;HARTL, Daniel L. Princípios de Genética de Populações. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
FUTUYMA, Douglas. Biologia Evolutiva. 3. ed. São Paulo: FUNPEC, 2009.
GRIFFITHS, Anthony J. F.; WESSLER, Susan R.; LEVONTIN, Richard C.; CARROL,
Sean B. Introdução à Genética.9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética Humana. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
BURNS, George W.; BOTTINO, P. J. Genética.6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1991.
BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
MARQUES, Marilis do Valle.Biologia Molecular e Genética Bacteriana. São
Paulo:Sociedade Brasileira de Genética, 2012.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de Genética. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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164
Componente Curricular: IMUNOLOGIA
Carga Horária:60 h Sigla: IMU Pré-requisito: BC
Teórica:60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Estudo da anatomia e células que compõem o sistema imune. Conceitos básicos em
imunologia. Mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro relacionados com o
parasito. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune.
Principais técnicas para diagnóstico imunológico de patologias. Métodos imunológicos para
prevenção e controle de doenças. Processos patológicos decorrentes de alterações nos
mecanismos normais de resposta imunológica.
OBJETIVO
Conhecer os aspectos básicos da imunologia celular e molecular através dos mecanismos de
defesa e regulação da resposta imune.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN,Andrew H.; PILLAI, Shiv.Imunologia Celular e
Molecular.7.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica.2.ed.Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
SOLÉ, Dirceu; BERND, Luiz Antônio Guerra; ROSÁRIO-FILHO, Nelson Augusto.Tratado
de Alergia e Imunologia.São Paulo: Atheneu, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAS, Abul K.;LICHTMAN, Andrew H. Imunologia Básica.3. ed.Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
DOAN,Thao; MELVOLD, Roger; VISELLI, Susan; WALTENBAUGH ,Carl. Imunologia
Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GRUMACH, AneteSevciovic. Alergia e Imunologia na Infância e na Adolescência.2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2008.
SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Bier Imunologia: básica e aplicada. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
STITES, Daniel P.; TERR, Abba I.; PARSLOW, Tristam G.; IMBODEN, John B.
Imunologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
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165
Componente Curricular: LEGISLAÇÃO DO PROFISSIONAL EM BIOLOGIA
Carga Horária: 30 h Sigla: LPB Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
O Código de Ética do Profissional Biólogo. Legislação referente ao exercício profissional do
biólogo. Conselho Federal e Regional de Biologia. A responsabilidade profissional do
biólogo. Áreas de atuação do biólogo. As Ciências Biológicas e as demandas atuais. A
responsabilidade social do Biólogo na sua formação e atividade profissional.
OBJETIVO
Conhecer a legislação referente à profissão Biólogo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Lei 6.684/79. Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o
Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia e Biomedicina, e dá outras
providências.
BRASIL. Lei 7.017/82. Dispõe sobre o desmembramento dos Conselhos Federal e Regionais
de Biomedicina e de Biologia.
BRASIL. Decreto-Lei 88.438/83. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão
de Biólogo, de acordo com a Lei 6.684, de 3 de setembro de 1979 e de conformidade com a
alteração estabelecida pela Lei 7.017 de 30 de agosto de 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNARD, Jean. Da Biologia à Ética. Campinas: PSY, 1994.
DURAND, Guy. A Bioética: natureza, princípios, objetivos. São Paulo: Paulus, 1995.
HEEMANN, Ademar. Natureza e Ética. 3. ed. Curitiba: UFPR, 2001.
MAYR, Ernest. Desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e
herança. Brasília: UnB, 1998.
TELLES-JÚNIOR, Goffredo. Ética: do Mundo da Célula ao Mundo da Cultura. Rio de
Janeiro: Forense, 1988.
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166
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO III
Carga Horária: 30 h Sigla: TCC III Pré-requisito: TCC II
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Finalização da pesquisa. Análise dos dados coletados. Apresentação do relatório de pesquisa
em seminário.
OBJETIVO
Concluir a execução da pesquisa proposta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São
Paulo: Campus, 2006.
LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NASCIMENTO, L. P. Elaboração de Projetos de Pesquisa: monografia, dissertação, tese e
estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
FURASTÉ, P.Normas Técnicas para a Elaboração de Trabnalhos Científicos:
explicitação das noramas da ABNT. 14. ed.Porto Alegre: s. n., 2007.
LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.
Manaus: UEA Edições, 2010.
SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.
*Literatura Especializada no tema de estudo.
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167
10º Período
Componente Curricular: AVALIAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Carga Horária: 120 h Sigla: ALA Pré-requisito: CMQA
Teórica: 60 h Prática: 60 h Estágio: x-x
EMENTA
Processo de avaliação de impactos ambientais. Principais impactos ambientais.
Procedimentos para avaliação de impacto ambiental. Métodos e técnicas de avaliação de
impacto ambiental. Licenciamento Ambiental. Tipos de licenciamento ambiental. Etapas do
licenciamento ambiental (União, Estados, Municípios). Termo de Referência para o
EIA/RIMA.
OBJETIVO
Conhecer os indicadores e instrumentos técnico-científicos para avaliação ambiental e os
processos de licenciamento ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARIAS, Talden. Licenciamento Ambiental: Aspectos Teóricos e Práticos. 3. ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2011.
MACHADO, Auro de Quadros. Licenciamento Ambiental: atuação preventiva do Estado à
luz da Constituição da República Federativa do Brasil. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2012.
VIEIRA, Germano Luiz Gomes. Proteção Ambiental e Instrumentos de Avaliação do
Ambiente. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECHARA, Érika. Licenciamento e Compensação Ambiental na Lei do Sistema Nacional
das Unidades de Conservação (SNUC). São Paulo: Atlas, 2009.
FERNANDES, Jeferson Nogueira. Licenciamento Ambiental Municipal: um instrumento
local de efetivação de Direitos Fundamentais, Brasil 1998-2008. Curitiba: Juruá, 2010.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco; FERREIRA, Paulo; MORITA, Dione Mari.
Licenciamento Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2011.
ROSA, Patrícia Silveira da. O Licenciamento Ambiental: à Luz da Teoria dos Sistemas
Autopoiéticos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
TRENNEPOHL, Terence Dornelles; TRENNEPOHL, Curt. Licenciamento Ambiental. 4.
ed. Niterói: Impetus, 2011.
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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
168
Componente Curricular: BIOLOGIA DE ÁGUA DOCE
Carga Horária: 60h Sigla: BAD Pré-requisito: BIOPRO
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Propriedades fundamentais da água. Estudo físico-químico da água. Ciclo hidrológico.
Metabolismo do sistema aquático. Águas subterrâneas. Águas continentais: características do
meio, compartimentos e comunidades. Limnologia de ecossistemas lacustres e fluviais. A
radiação e seus múltiplos efeitos em águas continentais. Produtividade primária e secundária
aquática. Recursos hídricos amazônicos. Impactos, conservação e recuperação de
ecossistemas aquáticos.
OBJETIVO
Conhecer a dinâmica dos sistemas aquáticos dulcícolas, enfatizando suas característica e
interações bióticas e abióticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
RAOUL, H. Ecótonos nas Interfaces dos Ecossistemas Aquáticos. São Carlos: Rima, 2003.
TUNDISI, T. M.; TUNDISI, J. G. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUNK, W. J. Macrófitas aquáticas nas várzeas da Amazônia e possibilidades de seu uso na
agropecuária. Manaus: INPA, 1979.
JUNK, W. J.; FURCH, K. Química da água e macrófitas de rios e igarapés da Amazônia e
nas áreas adjacentes. Manaus: Acta Amazonica, 10(3); 611-34. 1980.
REMENIERAS, G. Tratado de Hidrologia Aplicada. Barcelona: Editores Técnicos
Associados, 1971.
SIOLI, H. Amazônia: Fundamentos da Ecologia da Maior Região de Florestas Tropicais.
Petrópolis: Vozes, 1991.
Artigos publicados em periódicos especializados na área
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169
Componente Curricular: BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA
Carga Horária: 45 h Sigla: BB Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Bioética. Correntes filosóficas. Pesquisa em seres humanos. Ética em manipulações genéticas.
Biossegurança: conceitos e legislação. Normas e níveis de biossegurança. Biossegurança em
laboratórios. Processos de contaminação e esterilização. Gerenciamento de resíduos
laboratoriais e dos serviços de saúde. Manipulação de animais de laboratório.
OBJETIVO
Refletir acerca dos princípios morais e éticos que envolvem a manipulação de organismos
vivos; e conhecer os procedimentos padrões e legais para a utilização segura destes
organismos, compostos químicos e radiológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e Controle de Infecções. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosário Dominguez Crespo; MANCINI-FILHO, Jorge.
Manual de Biossegurança. 2. ed. São Paulo: Manole, 2012.
MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Curso de Bioética e Biodireito. São
Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução 35, de 27 de Abril de 2011. Dispõe sobre
a regularização de atividades de acesso ao patrimônio genético e/ou ao conhecimento
tradicional associado e sua exploração econômica realizadas em desacordo com a Medida
Provisória 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Disponível em:
<http://6ccr.pgr.mpf.gov.br/legislacao/legislacao-docs/geneticos/resolucao-cgen-no-35-
2011>. Acesso em: 10 Mai. 2013.
BRASIL. Lei 11.105, de 24 de Março de 2005. Estabelece normas de segurança e
mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente
modificados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança, reestrutura a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança, e dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm >. Acesso
em: 10 Mai. 2013.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Regras para o Acesso Legal ao Patrimônio
Genético e Conhecimento Tradicional Associado. Brasília: Departamento do Patrimônio
Genético, 2005.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. A Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB.
Brasília: Centro de informação e Documentação Luís Eduardo Magalhães, 2000.
MASTROENI, Marco Fábio. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde.
2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
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Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
170
Componente Curricular: CLIMATOLOGIA
Carga Horária: 60 h Sigla: CLI Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Conceitos básicos em Climatologia e Meteorologia. Elementos do clima. Métodos e técnicas
em Climatologia. Repercussões climáticas da forma e movimentos da Terra. Radiação solar e
aquecimento terrestre. Composição da atmosfera. Umidade atmosférica. Circulação da
atmosfera. Massas de ar e frentes. Mudanças climáticas. Classificações climáticas. Sistemas
climáticos do globo. Ações antrópicas e o clima.
OBJETIVO
Compreender os conceitos climáticos e o funcionamento dos mecanismos atmosféricos do
planeta Terra.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. 10. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2004.
MENDONÇA, Francisco; OLIVEIRA, Inês Moresco Danni. Climatologia: Noções Básicas e
Climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
ZAVATINNI, João Afonso; BOIN, Marcos Norberto. Climatologia Geográfica: teoria e
prática de pesquisa. Campinas: Alínea, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Adil Rainier; VIANELLO, Rubens Leite. Meteorologia Básica e Aplicações.
Viçosa: UFV, 2008.
CARVALHO-FILHO, Edilson. Multifractalidade das Chuvas na Amazônia e Anomalias da
Temperatura na Superfície do Mar. Dissertação de mestrado. Instituto de Ciências Exatas da
Universidade Federal do Amazonas, 2013.
LEME, Marco Antônio M.; MOURA, Antônio Divino. Fundamentos de Dinâmica
Aplicados à Meteorologia e Oceanografia. 2. ed. São Paulo: Holos, 2002.
STEINKE, Ercília Torres. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
TORRES, Fillipe Tamiozzo Pereira; MACHADO, Pedro José de Oliveira. Introdução à
Climatologia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
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171
Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO
Carga Horária: 45 h Sigla: EMP Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Conceitos de Empreendedorismo e Empreendedor. Características, tipos e habilidades do
empreendedor. Gestão Empreendedora, Liderança e Motivação. Empreendedorismo no
Brasil. Prática Empreendedora. Ferramentas úteis ao empreendedor. Plano de Negócios:
etapas, processos e elaboração. Empreendedorismo Social.
OBJETIVO
Fomentar o desenvolvimento de novos empreendedores, sintonizados com as novas
tendências mundiais, avaliando a situação do emprego e de mercado, identificando
oportunidades para aplicar seus conhecimentos específicos, gerando empreendimentos
relevantes para a sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
HASHIMOTO, Marcos; LOPES, Rose Mary A.; ANDREASSI, Tales; NASSIF, Vânia
Maria Jorge. Práticas de Empreendedorismo: casos e planos de negócios,
empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
SALIM, César Simões; SILVA, Nelson Caldas. Introdução ao empreendedorismo:
despertando a atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUSSINESSWEEK. Empreendedorismo: as regras do jogo – como os empreendedores
mais dinâmicos do mundo alcançaram o topo. Tradução: Nelson Alessio. São Paulo: Nobel,
2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 3.
ed. São Paulo: Manole, 2012.
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPHER, Dean A. Empreendedorismo. 7.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MAXIMIANO, Antônio César A. Administração para empreendedores: fundamentos da
criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011.
MAYER, Verônica Feder; MARIANO, Sandra Regina Holanda. Empreendedorismo:
fundamentos e técnicas para criatividade. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
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172
Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL
Carga Horária: 30 h Sigla: GAM Pré-requisito: CMQA
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Gestão Ambiental. Agenda 21.Sistema de Gestão Ambiental. Gestão Integrada:Gestão
Ambiental (ISO 14.001),Saúde e Segurança do Trabalho (OHAS 18.001),Responsabilidade
Social (NBR 16.001). Auditoria e Certificação Ambiental.
OBJETIVO
Conhecer as ferramentas utilizadas em Sistemas de Gestão Ambiental, tendo por referência a
sustentabilidade das organizações e da sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOURA, Luiz Antônio Abdalla. Qualidade e Gestão Ambiental: sustentabilidade e ISO
14.001.6. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2011.
RODRIGUEZ, Martius Vicente Rodriguez. Ética e Responsabilidade Social nas Empresas.
2. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010.
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia; OLIVEIRA, Cláudio Antônio Dias de; MILANELI,
Eduardo; OLIVEIRA, João Bosco de Castro; BOLOGNESI, Paulo Roberto.Manual
Prático de Saúde e Segurança do Trabalho. 2. ed. São Paulo: Yendis, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011: Diretrizes para
auditorias de Sistema de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISSO 14001: Sistemas de Gestão
Ambiental – requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ANDRADE, R. O. B; CARVALHO, A. B; TACHIZAWA, T. Gestão ambiental: enfoque
estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed.rev. atual. São Paulo: Makron
Books, 2004.
ARAÚJO, G.M. Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18.001 e ISM
CODE. Rio de Janeiro: GVC, 2006.
MOREIRA, Maria Suely. Estratégia e implantação do sistema de gestão ambiental:
modelo ISO 1400. 3. ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços, 2006.
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173
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO IV
Carga Horária: 30 h Sigla: TCC IV Pré-requisito: TCC III
Teórica: 30 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Finalização do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, com elaboração e defesa da
monografia.
Defesa daMonografia:
Defesa da monografia, em seminário perante banca examinadora, ao final do 10º período.
OBJETIVO
Concluir e apresentar a monografia construída nas disciplinas TCC I, TCC II, TCC III.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, M. A.Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.São
Paulo: Campus, 2006.
ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.
Manaus: UEA Edições, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, U. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
FURASTÉ, P.Normas Técnicas para a Elaboração de Trabnalhos Científicos:
explicitação das noramas da ABNT. 14. ed.Porto Alegre: s. n., 2007.
LIMA, A. T. P.; GORAYEB, D. M. C.; PEREIRA, E. C. Trabalho de Conclusão de Curso.
Manaus: UEA Edições, 2010.
SOUZA, A. M. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. São Paulo: Atlas, 2011.
* Literatura Especializada no tema de estudo.
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174
DISCIPLINAS OPTATIVAS - EMENTAS
Componente Curricular: AGROECOLOGIA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: AGRO Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Práticas agrícolas alternativas, e a maneira de usar de forma sustentável os recursos no meio
agrícola em beneficio da diversidade ecológica, social, econômica e cultural.
OBJETIVO
Conhecer práticas agrícolas alternativas, e a maneira de usar de forma sustentável os recursos
no meio agrícola rural em beneficio da diversidade ecológica, social, econômica e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUINO, A. M. Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica
sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005.
FRAXE, T. J. P.; MEDEIROS, C. M. (Org.). Agroecologia, extensão rural e
sustentabilidade na Amazônia. Manaus: EDUA, 2008.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 3. ed.
Porto alegre: Editora da UFRGS, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUBERTIN, C. A ocupação da Amazônia: das drogas do sertão à biodiversidade. In:
EMPERAIRE, Laure (Org.) A Floresta em Jogo: extrativismo na Amazônia Central. São
Paulo: UNESP, 2000.
COSTA, F. A. Estrutura fundiária, modos de produção e meio ambiente na Amazônia. In:
OLIVEIRA, N. P. (Org.). Comunidades rurais, conflitos agrários e pobreza. Belém:
UFPA/NAEA,1992.
HOMMA, A. K. A. Civilização da juta na Amazônia. In: Amazônia: Meio Ambiente e
Desenvolvimento Agrícola. Brasília: Embrapa, 1998.
LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder.
Petrópolis: Vozes, 2001.
SANCHEZ, C. T. O mundo da vida no estuário amazônico: ecologia política da
biodiversidade no arquipélago de Belém do Pará, Brasil. Tese de doutorado em
Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
UFRRJ. 2005.
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175
Componente Curricular: BIODIVERSIDADE E RECURSOS BIOLÓGICOS E
GENÉTICOS (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: BRBG Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
O conceito da biodiversidade. A importância da biodiversidade e sua conservação.
Estratégias para manutenção do equilíbrio entre a conservação e exploração dos recursos
biológicos. Políticas de preservação ambiental e da diversidade genética. Utilização dos
recursos genéticos. Técnicas de Biologia Molecular para o monitoramento da biodiversidade.
Legislação sobre recursos biológicos e genéticos.
OBJETIVO
Conhecer a importância ecológica e econômica da biodiversidade brasileira, entendendo os
processos de manejo e utilização dos recursos genéticos e os benefícios dos seus usos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABSY, M. L.; MATOS, F. D. A.; AMARAL, I. L. Diversidade Vegetal Brasileira:.
Conhecimento, Conservação e Uso. Manaus: Sociedade Botânica do Brasil, 2010.
MAGURRAN, A. Medindo a Diversidade Biológica. Curitiba: UFPR, 2011.
NASS, L. L.; VALOIS, A. C. C.; MELO, I. S.; VALADARES-INGLIS, M. C. (Eds.).
Recursos genéticos e melhoramento: plantas. Rondonópolis: Fundação MT, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: FGV,
2006.
CÂMARA, I. G. Megabiodiversidade – Brasil. Rio de Janeiro: Sextante, 2001.
CAPOBIANCO, J. P.; VERÍSSIMO, A.; MOREIRA, A.; SAWYER, D.; SANTOS, I.;
PINTO, L. (Eds.). Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e ações prioritárias
para a conservação, uso sustentável e benefícios. São Paulo: Estação Liberdade/Instituto
Socioambiental, 2001.
FERREIRA, M. E.; GRATTAPLAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores
moleculares em análise genética. Brasília: EMBRAPA-CENARGEN, 1998.
WILSON, E. O. (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
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176
Componente Curricular: BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: BIOC Pré-requisito: EG
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conservação da biodiversidade: Introdução, histórico e conceitos básicos. Valores para a
conservação. Estratégias de conservação. População viável. Biogeografia de ilhas e desenho
de áreas protegidas. Fragmentação de paisagem. Efeito de borda e corredores ecológicos.
Comportamento animal e conservação. População humana e conservação.
OBJETIVO
Aplicar conhecimentos ecológicos na Biologia da Conservação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, M. A. R. Unidades de Conservação no Brasil: da república à gestão de classe
mundial. Belo Horizonte: SEGRAC, 2007.
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em
biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: UFPR, 2003.
GARAY, I; DIAS, B. F.S. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais:
avanços conceituais e revisão de novas metodologias e monitoramento. Petrópolis: Vozes,
2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMAZONAS. Lei Complementar 53/2007. Regulamenta o inciso V do artigo 230 e o § 1o
do artigo 231 da Constituição Estadual, e institui o Sistema Estadual de Unidades de
Conservação – SEUC.
BRASIL. Decreto 5.758/2006. Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas –
PNAP, seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias.
BRASIL. Lei 9.985/2000. Regulamenta o artigo 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
– SNUC.
CONVENÇÃO RAMSAR. Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional.
Ramsar, 1971.
PRIMACK, R. B. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2001.
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177
Componente Curricular: BIOLOGIA E MANEJO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO
(OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: BMAL Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Bioterismo. Tipos de biotérios. Biologia e manejo de animais de laboratório. Condições
adequadas e específicas de ambiente e alojamento. Tipos de contenção. Controle de qualidade
sanitária, genética e ambiente. Tecnologia aplicada à produção e experimentação em animais
de laboratório. Zoonoses e doenças comuns em animais de laboratório. Anestesia e eutanásia.
Alternativas para animais de laboratório. Legislação relativa à criação de animais de
laboratório.
OBJETIVO
Capacitar os estudantes ao manejo de animais de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPCHIK, V. B. V.; MATTARAIA, V. G. M.; KO, G. M. Cuidados e Manejo de Animais
de Laboratório. São Paulo: Atheneu, 2009.
MOLINARO, E. M.; MARJEROWICZ, J.; VALLE, S. Biossegurança em Biotérios. Rio de
Janeiro: Interciência, 2008.
REIS, S. R.; FRANCO, A. M. R. Manual Básico de Bioterismo. Manaus:
MCT/FINEP/INPA, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA, R. S. (Orgs.). Animais de Laboratório: criação
e experimentação. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
MARJEROWICZ, J. Boas Práticas em Biotérios e Biossegurança. Rio de Janeiro:
Interciência, 2008.
SIROIS, M. Medicina de Animais de Laboratório: princípios e procedimentos. São Paulo:
Roca, 2008.
NEVES, S. M. P.; MANCINI-FILHO, J.; MENEZES, E. W. Manual de Cuidados e
Procedimentos com Animais de Laboratório do Biotério de Produção e Experimentação
da FCF-IQ/USP. São Paulo: FCF-IQ/USP, 2013. Disponível em:<
http://www3.icb.usp.br/corpoeditorial/ARQUIVOS/bioterio/Manual_Cuidados_e_Proce
dimentos.pdf>.
LAPCHIK,Valderez Bastos Valero. Cuidados e Manejo de Animais de Laboratório. São
Paulo: Atheneu. 2006
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178
Componente Curricular: BOTÂNICA ECONÔMICA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: BE Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conceito de biodiversidade. Centros de origem e distribuição geográfica de espécies úteis.
Frutíferas amazônicas. Principais plantas cultivadas na Amazônia. Plantas alimentícias não
convencionais. Plantas medicinais. Produtos florestais não madeireiros. Sistemas
agroflorestais. Variedades tradicionais e etnovariedades. Agroecologia. Extrativismo.
Sociobiodiversidade. Métodos de conservação de recursos genéticos. Acesso aos recursos
genéticos e conhecimentos tradicionais associados. Patentes, proteção de cultivares e bioética.
Certificação. Conservação e Política Nacional da Biodiversidade.
OBJETIVO
Integrar os diversos conceitos de Botânica, Biologia e Bioética, aplicados ao estudo e uso das
plantas com valor econômico no Brasil, e em especial na Amazônia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOBIANCO, J. P. R. et al. (Orgs.). Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e
ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. São
Paulo: Estação liberdade/Instituto Socioambiental, 2001.
LIMA, A.; BENSUSAN, N. (Orgs.) Quem cala consente? Subsídios para a proteção aos
conhecimentos tradicionais. São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. Documentos do ISA
nº 8.
LIMA, D. (Org.) Diversidade Socioambiental nas Várzeas dos Rios Amazonas e Solimões.
Manaus: ProVárzea/Ibama, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, M. O. Hortaliças não-convencionais da Amazônia. Brasília: Embrapa-CPAA,
1997.
CAVALVANTE, P. B. Frutas comestíveis da Amazônia. 6. ed. Belém: CNPq/Museu
Paraense Emílio Goeldi, 1996. Coleção Adolpho Ducke.
CLAY, J. W.; SAMPAIO, P. T. B.; CLEMENT, C. R. Biodiversidade amazônica: exemplos
e estratégias de utilização. Manaus: INPA/Sebrae, 2000.
HOMMA, A. K. O. História da agricultura na Amazônia: da era pré-colombiana ao
terceiro milênio. Brasília: Embrapa Informação tecnológica, 2003.
SHANLEY, P.; MEDINA, G. Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. Belém:
CIFOR, 2005.
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179
Componente Curricular: CITOGENÉTICA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: CITGEN Pré-requisito: GENB
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Ciclo Celular: Mitose e Meiose. Cromossomos. Alterações cromossômicas numéricas e
estruturais. Determinação cromossômica do sexo. Técnicas de bandamento cromossômico.
Cromossomos politênicos. Rearranjos cromossômicos. Evolução cariotípica. Obtenção de
cromossomos mitóticos. Análise de cromossomos. Fotomicroscopia. Detecção das NORs.
Técnica de banda C.
OBJETIVO
Conhecer os princípios básicos da citogenética, identificando aspectos genéticos e fenotípicos
das síndromes e aberrações cromossômicas, e reconhecendo a importância das variações
cromossômicas para o processo evolutivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
GUERRA, M. Introdução à Citogenética Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
GUERRA, M.; SOUZA, M. J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em
citogenética vegetal, animal e humana. São Paulo: FUNPEC, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R; WILLARD, H. F. Genética Médica. 7. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier. 2008.
OTTO, P. G.; OTTO, P. A.; FROTA-PESSOA, O. Genética Humana e Clínica. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2008.
ROGATO, S. R. Citogenética sem risco: Biossegurança e Garantia de qualidade. Ribeirão
Preto: FUNPEC, 2000.
SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4. ed. Trad. Paulo
Armando Motta. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
YOUNG, I. D. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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180
Componente Curricular: CONTROLE BIOLÓGICO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: CB Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Inimigos Naturais: Parasitóides, Predadores e Entomopatógenos. Tipos de Controle
Biológico. Conceitos de Regulação e Controle de Populações. Controle Microbiano. Criação
Massal de Parasitóides e Predadores e Produção de Entomopatógenos. Controle de Qualidade
de Inimigos Naturais. Insetários Comerciais de Insetos Benéficos. Programas de Controle
Biológico no Brasil.
OBJETIVO
Conhecer os principais métodos e técnicas do controle biológico de pragas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, S. B.; LOPES, R. B. (Eds.). Controle microbiano de pragas na América Latina:
avanços e desafios. Piracicaba: FEALQ, 2008.
ALVES, L. F. A.; NEVES, P. M. O. J.; FARIA, M. R. (Orgs.). Recomendações para
utilização de fungos Entomopatogênicos no controle de pragas. Piracicaba: CP2, 2010.
BUENO, V. H. P. Controle Biológico de Pragas: Produção massal e Controle de Qualidade.
Lavras: EDUFLA, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, S. B. (Ed.). Controle Microbiano de Insetos. 2. ed. Piracicaba: FEALQ, 1998.
BUENO, Vanda Helena Paes. Controle Biológico de Pragas: Produção Massal e Controle de
Qualidade. Lavras: UFLA. 2009.
NETO-ALVARENGA, A.M. (Ed.). Manual de Controle Biológico. Rio de Janeiro:
Sociedade Nacional de Agricultura, 1992.
VENZON, Madelaine. Controle alternativo de pragas e doenças na agricultura orgânica.
EPAMIG. 2010.
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. Controle
Biológico no Brasil: Parasitóides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
181
Componente Curricular: ECOLOGIA COMPORTAMENTAL (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: EC Pré-requisito: EG
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Noções básicas em comportamento. Metodologia para observação e descrição do
comportamento animal. As questões em comportamento. Seleção natural, adaptação e
evolução. Testando hipóteses em Ecologia Comportamental. Predação. Competição. Vida em
grupo. Conflito sexual e seleção sexual. Cuidado parental e sistemas de acasalamento.
Estratégias alternativas de reprodução. Egoísmo e altruísmo. Cooperação e comportamento de
ajuda. A modelagem de sinais. Metodologia para observação e descrição do comportamento
animal. Elaboração de etogramas.
OBJETIVO
Conhecer os principais conceitos, princípios e metodologias da Ecologia Comportamental,
assim como a sua importância para a atuação dos biólogos da conservação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEL-CLARO, K.; PREZOTO, F. As Distintas Faces do Comportamento Animal. São
Paulo: Conceito, 2003.
KREBS, J. R.; DAVIES, N. B. An Introduction to Behavioural Ecology. 4. ed. Wiley-
Blackwell, 2012.
HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEFFE, Gary K.; CARROL, Carl Ronald. Principles of conservation biology. Sinauer
Associates. 1994.
DEL-CLARO, K. Comportamento Animal: uma introdução à Ecologia Comportamental.
São Paulo: Conceito, 2004.
POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; JARRIS, C. M. A Vida dos Vertebrados. São Paulo:
Atheneu, 1993.
RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
WESTNEAT, David, FOX, Charles. Evolutionary Behavioral Ecology. Oxford University
Press. 2010
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
182
Componente Curricular: ECOLOGIA DA POLINIZAÇÃO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: EP Pré-requisito: EG
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conceitos e princípios de Ecologia da Polinização. Mecanismos e sistemas de polinização.
Biologia floral: diversidade de estruturas e função, atrativos e recursos. Fenologia floral.
Serviços e conservação dos polinizadores. Redes de interação planta-polinizador. Sistemas de
reprodução de plantas. Sistemas de incompatibilidade. Métodos de estudos em campo em
Ecologia da Polinização.
OBJETIVO
Conhecer os conceitos relacionados à reprodução e polinização das plantas, bem como os
principais métodos utilizados em estudos de campo que abordam a Ecologia da Polinização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IMPERATRIZ-FONSECA, V. L.; CANHOS, D.; ALVES, D.A.; SARAIVA, A. M. (Orgs.).
Polinizadores no Brasil: Contribuição e perspectivas para biodiversidade, uso sustentável,
conservação e serviços ambientais. São Paulo: EDUSP, 2012. Volume 1.
JARDIM, M. A. G.; MACAMBIRA, M. L. J. Identificação dos insetos visitantes de
inflorescências da palmeira inajá (Maximiliana maripa L.). Boletim do Museu Paranaense
Emílio Goeldi, Série Zoologia, v. 13, n. 1, p. 85-94, 1997.
LORENZON, M. C. A.; MARTINHO, M. R. Comportamento das abelhas africanizadas
(Apis mellifera L.) quando aprisionadas em ensaios de polinização. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, Brasília, v. 29, n. 11, p. 1685-1690. 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUSSON, E.; SEBBENN, A. M.; KAGEYAMA, P. Y. Sistema de reprodução em
populações de Eschweilera ovata (Cambess.) Miers. Revista Árvore, v. 30, n. 4, p. 491-502,
2006.
JARDIM, M. A. G. Aspectos da biologia reprodutiva de uma população natural de
açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no Estuário Amazônico. 1991. Dissertação de
mestrado em Ciências Florestais. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,
Piracicaba, 1991.
MANTOVANI, M. et al. Fenologia reprodutiva de espécies arbóreas em uma formação
secundária da floresta Atlântica. Revista Árvore, v.27, n.4, p.451-458, 2003.
POMBAL, E. C. P.; MORELLATTO, P. C. Polinização por moscas em Dendropanax
cuneatum Decne. & Planch. (Araliaceae) em floresta semidecídua no sudeste do Brasil.
Revista Brasileira de Botânica, v. 18, n. 2, p. 157-162, 1995.
VENTURIERI, G. A.; SILVA, M. B. Fenologia de floral do cacau-jacaré (Herrania mariae)
– Sterciliaceae. Boletim do Museu Paranaense Emílio Goeldi, Série Botânica, v. 13, n. 1,
p. 31-47, 1997.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
183
Componente Curricular: ECOLOGIA DE CAMPO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: ECAMP Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Identificação de padrões na natureza. Elaboração de hipóteses. Desenho amostral e
elaboração de projetos de pesquisa. Métodos para levantamentos populacionais. Coleta de
dados em campo. Análise e tabulação de dados. Redação de textos científicos.
OBJETIVO
Capacitar os estudantes a aplicar os métodos de pesquisa em Ecologia, fornecendo-lhes
conhecimento teórico e prático para análise e execução de estudos em Ecologia de Campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARNETT, G. W.; ODUM, E. P. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Thomson Pioneira,
2007.
BEGON, M., HARPER, J. L.; TOWNSEND, C. R. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
PUIG, H. A Floresta Tropical Úmida. São Paulo: UNESP, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de Estudo em
Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: UFPR, Fundação O
Boticário de Proteção à Natureza, 2003.
GOTELLI, N. J.; ELLISON, A. M. Princípios de Estatística em Ecologia. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
MOURÃO, G. M.; MAGNUSSON, W. Estatística sem Matemática: a ligação entre as
questões e análise. Londrina: Planta, 2005.
REIS, N. R. et al. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. Rio de
Janeiro: Technical Books, 2010.
RICKLEFS, R. E. A Economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
184
Componente Curricular: ECOLOGIA, MANEJO E CONSERVAÇÃO DE QUELÔNIOS
(OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: EMCQ Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Diversidade, Evolução, Biologia e Ecologia de quelônios. Manejo e Conservação. Métodos
de pesquisa.
OBJETIVO
Reconhecer os principais quelônios da região amazônica, seus aspectos evolutivos,
biológicos, ecológicos e principais espécies.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, P. C. M. (Org.). Criação e Manejo de Quelônios no Amazonas. 2. ed.
Manaus: IBAMA, 2008.
RUEDA-ALMONACID, J. V. et al. Las tortugas y los cocodrilianos de los países andinos
del Trópico: Manual para su identificación. Bogotá (Colômbia): Conservation International,
2007.
VOGT, R. C. Tartarugas da Amazônia. Lima (Peru): gráfica biblos, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, C. J.; SILVA, J. F. No ritmo das águas do Pantanal. São Paulo: NUPAUB/USP,
1995.
DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: HUCITEC, 1996.
GARAY, I.; DIAS, B. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais.
Petrópolis: Vozes. 2001.
MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e
perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2007.
PÁEZ, V. P.; MORALES-BETANCOURT, M. A.; LASSO, C. A.; CASTAÑO-MORA, O.
V.; BOCK, B. C. Biología y conservación de las tortugas continentales de Colombia.
Bogotá: Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, 2012.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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185
Componente Curricular: EDUCAÇÃO E SAÚDE (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: ES Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Saúde como problema social. Processo saúde-doença. Saúde e meio ambiente. O saneamento
básico e suas relações com a saúde coletiva. Principais doenças infecciosas, parasitárias e o
meio ambiente. Saúde escolar. O Tema Transversal Saúde na Educação Básica. Doenças
transmissíveis e doenças não transmissíveis. Saúde e nutrição. Saúde mental. Medicamentos.
Plantas medicinais.
OBJETIVO
Analisar as concepções sociais de saúde e dos sistemas de atendimento das políticas públicas,
observando seus condicionantes sobre o processo de desenvolvimento das crianças e jovens,
e enfatizando os processos de formação dos educandos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo Eduardo. Saúde no Brasil: políticas e organização de
serviços. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MEYER, Dagmar Estermann. Saúde e sexualidade na escola. Porto Alegre: Mediação,
2006.
SILVA, Luiz Santos da; SILVA, Ruth Tereza dos Santos da. Saúde na família e na escola.
São Paulo: Paulinas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde no Brasil: contribuição para a Agenda de prioridades
de pesquisa. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
MORENO, Leda Virgínia Alves. O sujeito na educação e saúde: desafios na
contemporaneidade. Edições Loyola. 207.
PELICIONI, Maria Cecília Focesi; MIALHE, Fábio Luiz. Educação e Promoção da Saúde:
teoria e Prática. San. 2012
UEA. Universidade do Estado do Amazonas. PROFORMAR. Saúde e Educação. Manaus:
UEA, 2007.
VALLA,Victor V.; STOTZ, Eduardo Navarro. Educação, saúde e cidadania. Vozes. 1994.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
186
Componente Curricular: INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA MULTIVARIADA
(OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: EMV Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Introdução à análise multivariada. Análise Exploratória dos Dados. Análises de
Correspondências (CA e DCA), Análises Canônicas de Correspondências (CCA DCCA).
Análise dos Componentes Principais (PCA). Análise de Agrupamentos (Clusters).
OBJETIVO
Conhecer o potencial do uso da análise multivariada, bem como familiarizar-se com as
principais metodologias de análise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORIA, F. U. Introdução à Bioestatística para simples mortais. 17. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 1999.
MINGOTI, S. A. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada. Belo
Horizonte: UFMG, 2007.
HAIR, J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise Multivariada
de Dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACK, Joseph F.; A E S , Rolph E. Analise Multivariada de Dados. BOOKMAN.
2009
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
CALLEGARI, J. S. Introdução à Bioestatística. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
VALENTIN, J. L. Ecologia numérica: uma introdução à análise multivariada de dados
ecológicos. Porto Alegre: Interciência, 2012.
MAGNUSSON, Willam E.; MOURÃO, Guilherme. Estatística sem matemática: a ligaçãoo
entre as questões e a análise. Planta. 2004
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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187
Componente Curricular: ETNOBIOLOGIA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: ETNO Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Conceituação de Etnobiologia, suas divisões, técnicas de estudos etnobiológicos. Diversidade
sociocultural das comunidades tradicionais e suas relações com o ambiente. Métodos de
coleta de dados em etnobiologia, etnoecologia, etnobotânica e etnozoologia. Noções da
importância de crenças, rituais, tabus e restrições alimentares na mediação das relações do
homem com o ambiente. Potencialidades da Etnobiologia à conservação da biodiversidade.
Legislação de acesso aos recursos genéticos.
OBJETIVO
Conhecer as teorias e métodos relacionados à Etnobiologia, contribuindo para a reelaboração
de conceitos e diálogos de saberes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, R. R. N.; SOUTO, W. M. S.; MOURÃO, J. S. A Etnobiologia no Brasil:
importância, status atual e perspectivas. Recife: NUPEEA. 2010.
AMOROZO, M. C. M.; MING, L. C.; SILVA, S. M. P. Métodos de Coleta e Análises de
Dados em Etnobiologia, Etnoecologia e Disciplinas Correlatas. Rio Claro: UNESP, 2002.
DIEGUES, A. C. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos.
São Paulo: HUCITEC, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALHO, C. J.; MARTINS, E. S. De grão em grão o cerrado perde espaço (Cerrado:
impactos do processo de ocupação). Brasília: WWF, 1995.
SILVA, C. J.; SILVA, J. F. No ritmo das águas do Pantanal. São Paulo: NUPAUB/USP,
1995.
DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: HUCITEC, 1996.
GARAY, I.; DIAS, B. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais.
Petrópolis: Vozes. 2001.
MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e
perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
188
Componente Curricular: FITOGEOGRAFIA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: FG Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
A formação do meio físico: solo, clima, origem e evolução dos vegetais. Fatores que
determinam a distribuição de espécies Aspectos geoecológicos: relação vegetação-clima-
solo. Os biomas terrestres. Vegetação aquática.
OBJETIVO
Compreender a relação entre os fatores físicos e bióticos sobre a formação, estrutura,
diversidade e evolução da vegetação, e como os tipos vegetacionais estão classificados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A ’SA E , A. . Os Domínios da Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São
Paulo: Ateliê, 2003.
ASSIS, J. S. Biogeografia e Conservação da Biodiversidade. São Paulo: Catavento, 2000.
FERNANDES, A. Fitogeografia Brasileira. 2. ed. Fortaleza: Multigraf, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2. ed. São Paulo: FUNPEC, 2006.
CAPASSO, Francesco. Phytotherapy: a quick reference to herbal medicine. Springer. 2003.
PUIG, H. A floresta tropical úmida. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009.
RICKEFS, R. E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. São Paulo: Âmbito Cultural, 1997.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
189
Componente Curricular: GEOPROCESSAMENTO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: GEOP Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
O Conjunto das Geotecnologias. Introdução ao Geoprocessamento. Característica dos SIGs.
Dados Espaciais. Fontes de Dados. Bases digitais na Internet. Atlas digitais. Topologia.
Aquisição e Manipulação de Dados. Gerenciamento de Dados. Consulta e Análise Espacial.
Mapeamento por Computador. Sistemas aplicativos. Sistemas Gratuitos. Introdução ao
Sensoriamento Remoto. Sistemas sensores mais usuais no Brasil. Aquisição de Imagens.
Análise Visual de Imagens. Tipos de GPS e suas Aplicações. Aplicações meteorológicas,
oceanográficas, e ambientais.
OBJETIVO
Conhecer as geotecnologias, os Sistemas de Informação Geográfica, os sistemas de
geoprocessamento e CAD; o potencial da geomática; as estruturas de dados digitais; as
possibilidades de aquisição, manipulação e integração de dados; consultas e análises
espaciais; sistemas gratuitos e/ou livres; conceituação do sensoriamento remoto; diferentes
imagens orbitais, seu uso e processamento; a tecnologia GPS e seu uso nas Ciências
Ambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento: sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos,
2008.
JENSEN, John R. Sensoriamento Remoto do Ambiente: uma perspectiva em recursos
terrestres. São José dos Campos: Parêntese, 2009.
NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. 4.
ed. São Paulo: Blucher, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LANG, Stefan; BLASCHKE, Thomas. Análise da Paisagem com SIG. São Paulo: Oficina
de Textos, 2009.
MEIRELLES, Margareth Simões Penello; CÂMARA, Gilberto; ALMEIDA, Cláudia Maria.
Geomática: modelos e aplicações ambientais. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica,
2007.
MIRANDA, I. J. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2005.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação.
Viçosa: UFV, 2007.
SILVA, Jorge Xavier da; ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento & Meio
Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
190
Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: II Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Níveis de compreensão da leitura: geral, pontos principais, detalhada. Estratégia de leitura:
leitura e compreensão, o dicionário, skimming, scanning, cognatos, predição, marcas
tipográficas, palavras repetidas, palavras-chaves, seletividade, identificação de pontos
principais, função retórica do texto. Aspectos léxico-gramaticais: grupos nominais, classes de
palavras, formação de palavras, grau de adjetivos, tempos verbais, verbos modais, referências
contextuais, elementos de ligação.
OBJETIVO
Apropriar-se da Língua Estrangeira de maneira crítica, estimulando a percepção do idioma
pela compreensão e produção de enunciados, e percebendo a importância da Língua Inglesa
como ferramenta profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah G. Inglês. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico: palavras diferentes para o
mesmo sentido, sentidos diferentes para a mesma palavra. São Paulo: Disal, 2003.
TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: leitura. São Paulo: Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Artigos científicos em ciências biológicas em inglês.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
191
Componente Curricular: INTERAÇÃO PLANTA-ANIMAL (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: IPA Pré-requisito: x-x
Teórica: 30 h Prática: 30 h Estágio: x-x
EMENTA
Interações mutualísticas obrigatórias ou facultativas entre plantas e animais. Interações
antagonísticas entre plantas e animais. Adaptação, evolução e coevolução das interações entre
plantas e animais. Redes de interações complexas. Implicações das interações planta-animal
para a estrutura das comunidades e funcionamento dos ecossistemas. Uso econômico das
interações planta-animal.
OBJETIVO
Promover o conhecimento teórico-prático das principais interações entre plantas e animais e
suas consequências para a manutenção das comunidades e dos ecossistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas.
4. ed. Poro Alegre: Artmed, 2007.
DEL-CLARO, K.; TOREZAN-SILINGARDI, H. M. Ecologia das Interações Plantas-
Animais: uma abordagem ecológico-evolutiva. Rio de Janeiro. Technical Books, 2012.
KAGEYAMA, P. Y; OLIVEIRA, R. E.; MORAES, L. F. D.; ENGEL, V. L.; GANDARA, F.
B. Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. Botucatu: FEPAF, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMARGO, J. L. C.; FERRAZ, I. D. K.; MESQUITA, M. R.; SANTOS, B. A.; BRUM, H.
D. Guia de Propágulos & Plântulas da Amazônia. Manaus: INPA, 2008. Volume 1.
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em
biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: UFPR/Fundação O Boticário
de Proteção à Natureza, 2003.
PUIG, H. A floresta tropical úmida. São Paulo: UNESP, 2008.
REIS, N. R. ET AL. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. Rio
de Janeiro: Technical Books, 2010.
ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G.; SLUYS, M. V.; ALVES, M. A. S. Biologia da
Conservação – Essências. São Carlos: RIMA, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
192
Componente Curricular: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: ICA Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Introdução ao estudo das Ciências do Ambiente. Organização dos ecossistemas.
Transferência de matéria e energia. Saúde coletiva e meio ambiente. Poluição e impacto
ambiental. Caracterização ambiental regional.
OBJETIVO
Compreender a relação do homem com os recursos naturais, de acordo com os princípios do
Desenvolvimento Sustentável.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGA, B. et. al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Printice Hall, 2002.
MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.
OLIVEIRA, A. I. A. Introdução à Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento
Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AL GORE. A Terra em balanço: ecologia e espírito humano. São Paulo: Augustus, 2000.
ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2002.
Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto Ambiental aprovados pelo poder
público
Planos de Gestão Ambiental de empresas.
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193
Componente Curricular: QUÍMICA AMBIENTAL (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: QA Pré-requisito: QO
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
A Química e o Meio Ambiente. Processos de Tratamento de Águas, Solos e Efluentes.
Gerenciamento de resíduos. Matéria Orgânica – substâncias húmicas. Toxicologia Elementar.
Energia: combustíveis alternativos. Tecnologias para atenuação do efeito dos poluentes.
OBJETIVO
Proporcionar conhecimentos gerais sobre os eventos que ocorrem no solo, na água e no ar,
relacionados à poluição ambiental por substâncias químicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAIRD, Colin; CANN, Michael. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ROCHA, Júlio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à
Química Ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
SPIRO, Thomas G; STIGLIANI, William M. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANN, Michael C.; BAIRD, Colin. Environmental Chemistry. W H Freeman & Co. 2012.
FELLENBERG, Gunter. Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. Epu. 1980
GIRARD, James E. Princípios de Química Ambiental. 2ª Ed. Ltc. 2013
MANAHAN, Stanley E.; MANAHAN, Stanley E. Química Ambiental. 9ª Ed. Bookman.
2013
ROSA, André Henrique; ROCHA, Julio Cesar; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução a
Química Ambiental. Bookman. 2013.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
194
Componente Curricular: SAÚDE E MEIO AMBIENTE (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: SMA Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Saúde ambiental: conceitos básicos em ecologia e estudo dos efeitos de modificações sobre o
homem, geradores de saúde e doenças. Análise do significado dos indicadores de qualidade
de vida como: expectativa de vida, mortalidade infantil, alfabetização, etc. Saneamento,
evolução histórica, diagnóstico e avaliação das intervenções. Estudo de caso in loco.
OBJETIVO
Formular, elaborar e executar estudos, projetos ou pesquisas científicas que se relacionam
com a educação, preservação, saneamento e melhoria do meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Orgs.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões,
tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
FORATTTINI, O. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
JUNQUEIRA, V.; NEIMAN, Z. Educação Ambiental e Conservação da Biodiversidade.
São Paulo: Manole, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DALTRO-FILHO, J. Saneamento ambiental: doença, saúde e o saneamento da água. São
Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2004.
LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de
Janeiro: Vieira & Lent, 2004.
PALMERI, Luca; BARAUSSE, Alberto; JORGENSEN, Sven Erik. Ecological Processes
Handbook. CRC. 2013.
PHILIPPI JR., A. Saneamento, saúde e meio ambiente. São Paulo: Manole, 2004.
TORRES, H. População e meio ambiente. São Paulo: Senac, 2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
195
Componente Curricular: SISTEMÁTICA ZOOLÓGICA (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: SZ Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Taxonomia básica. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Noções sobre
Sistemática Filogenética. Descrição de espécies novas, chaves de identificação, lista
sinonímica, lista taxonômica. Sistemática e conservação animal. Coleções zoológicas.
OBJETIVO
Capacitar o estudante a escrever e reconhecer os nomes científicos das espécies e demais
táxons, situando-os no sistema de classificação lineano de acordo com o Código Internacional
de Nomenclatura Zoológica, entendendo a importância da sistemática e/ou taxonomia nas
relações filogenéticas e para a construção de cladogramas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMORIM, D. S. Elementos básicos de sistemática filogenética. 2. ed. são Paulo: Sociedade
Brasileira de Entomologia, 1997.
AMORIM, D. S. Fundamentos de Sistemática. Ribeirão Preto: Holos, 2002.
PAPAVERO. N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleções,
bibliografia, nomenclatura. Belém: MPEG, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AAGESE , one; FA V V CH, Julián; ’HAESE, Cyrille; SM TH, William eo;
GIRIBET, Gonzalo. Dynamic Homology and Phylogenetic Systematics: A Unified
Approach Using POY American Museum of Natural History. 2006.
http://research.amnh.org/~grant/publications/2006g_Wheeler_etal.pdf.
CONSTANTINO, R.; BRANDÃO, C. R. F. Taxonomia e Sistemática: estudando a
diversidade biológica do planeta. Brasília: Humanidades, 2001
LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Biodiversidade Brasileira. Síntese do estado atual do
conhecimento. São Paulo: Contexto Acadêmico, 2004.
WHEELER, Ward; ARANGO, Claudia P.; GRANT, Taran; JANIES, Daniel; VARÓN,
Andrés;
Artigos científicos publicados sobre o assunto
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
196
Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO (OPTATIVA)
Carga Horária: 60 h Sigla: SDE Pré-requisito: x-x
Teórica: 60 h Prática: x-x Estágio: x-x
EMENTA
Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico
e Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e
desigualdades sociais. Processos educativos e processos sociais no Brasil.
OBJETIVO
Proporcionar ao estudante o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno
educacional, analisando as principais teorias sociológicas sobre educação, compreendendo a
relação educação e sociedade; a fim de interpretar os discursos sociológicos contemporâneos
acerca do fenômeno educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO FILHO, Benedito José de. Sociologia da Educação I: sociedades indígenas e
não-indígenas. Manaus: UEA, 2010.
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano,
2004.
PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 18. ed. São Paulo: Ática, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo
de transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
PUCCI, Bruno (Org.). Teoria Crítica e Educação: a questão da formação cultural na Escola
de Frankfurt. Petrópolis: Vozes, 1995.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
TURA, Maria de Lourdes Rangel (Org.). Sociologia para Educadores. Rio de Janeiro:
Quartet, 2001.
VIANA, Nildo. Introdução à Sociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
Escola Normal Superior – Universidade do Estado do Amazonas
197
Componente Curricular: EDUCAÇÃO INCLUSIVA (OPTATIVA)
Carga Horária: 75 h Sigla: EDIC Pré-requisito: x-x
Teórica: 45 h Prática: 30H Estágio: x-x
EMENTA
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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198
APÊNDICE B - EQUIVALÊNCIAS
CURRICULARES ENTRE O
PROJETO PEDAGÓGICO DE 2006
E O PROJETO PEDAGÓGICO DE
2013
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas
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199
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
Álgebra Linear I 60 - 60 4 Formação
Específica
Optativa
Bioestatística 60 30 30 4 Bioestatística 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Biologia de Água
Doce
30 30 60 3 Optativas Biologia de Água
Doce
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Bioquímica 60 30 90 5 Formação
Específica
Bioquímica 60 30 90 5.4.1 Núcleo
Profissional
Cálculo I 60 - 60 4 Formação
Específica
Optativa
Ciências Naturais na
Educação Infantil e
Séries Iniciais do
Ensino Fundamental
60 - 60 4 Optativas
Citologia 60 30 90 5 Formação
Profissional
Biologia Celular 45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico
Comunicação e
Expressão
60 - 60 4 Formação
Básica
Optativa
Didática 60 - 60 4 Formação
Profissional
Didática Geral 60 - 60 4.4.0 Núcleo
Específico
Integrador
Ecologia 60 - 60 4 Formação
Profissional
Ecologia do Meio
Ambiente Físico e
Ecossistemas
30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico Deve ser aplicado
prova de
suplementação de
carga horária e
conteúdo
Ecologia Ecologia de
Populações e
Comunidades
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Deve ser aplicado
prova de
suplementação de
carga horária e
conteúdo
Ecologia Amazônica 30 30 60 3 Formação
Profissional
Ecologia das Florestas
Tropicais
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Ecologia
Comportamental
30 30 60 3 Optativas Ecologia
Comportamental
30 30 60 3.2.1 Optativa
Educação Ambiental 30 60 90 4 Estágio Estágio
Supervisionado I-
30 60 90 4.2.2 Núcleo
Específico
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200
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
Educação Ambiental Integrador
Embriologia 60 - 60 4 Optativas Embriologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico
Estrutura e
Funcionamento do
Ensino Básico
60 - 60 4 Formação
Profissional
Legislação da
Educação Básica
30 - 30 2.2.0 Núcleo
Específico
Integrador
Evolução 60 - 60 4 Formação
Profissional
Evolução 60 - 60 4.4.0 Núcleo Básico
Filosofia Da Ciência 60 - 60 4 Formação
Básica
Filosofia da Ciência 45 45 3.3.0 Núcleo Básico
Física I 60 30 90 5 Formação
Específica
Física Básica 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico Para ter direito a
todos os créditos, é
necessário que o
acadêmcio tenha
sido aprovado nas
disciplinas de Física
I e II na matriz
curricular de 2006.
Física II 60 30 90 5 Formação
Específica
Física Básica - - - Para ter direito a
todos os créditos, é
necessário que o
acadêmcio tenha
sido aprovado nas
disciplinas de Física
I e II na matriz
curricular de 2006.
Fisiologia Humana 60 30 90 5 Formação
Profissional
Fisiologia Humana 60 30 90 5.4.1 Núcleo
Profissional
Fisiologia Vegetal 30 30 60 3 Formação
Profissional
Fisiologia Vegetal 60 30 90 5.4.1 Núcleo
Profissional
Deve ser aplicado
prova de
suplementação de
carga horária e
conteúdo.
Fundamentos de
Anatomia Humana
60 30 90 5 Formação
Profissional
Fundamentos de
Anatomia Humana
45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico
Fundamentos de
Botânica
30 30 60 3 Formação
Profissional
Optativa
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201
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
Fundamentos de
Zoologia
30 30 60 3 Formação
Profissional
Optativa
Genética I 30 30 60 3 Formação
Profissional
Genética Básica 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico
Genética II 30 30 60 3 Formação
Profissional
Biologia Molecular 30 30 60 3.2.1 Núcleo Básico
Geologia 30 30 60 3 Formação
Específica
Geologia e
Paleontologia
60 30 90 5.4.1 Núcleo Básico Para ter direito a
todos os créditos, é
necessário que o
acadêmcio tenha
sido aprovado nas
disciplinas de
Geologia e a de
Paleontologia na
matriz curricular de
2006.
Histologia 30 30 60 3 Formação
Profissional
Histologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
História da Educação 60 - 60 4 Optativas
História da Física 60 - 60 4 Optativas
História da Química 60 - 60 4 Optativas
Informática Aplicada
à Educação
60 - 60 4 Optativas
Inglês Instrumental 60 - 60 4 Optativas Inglês Instrumental 60 - 60 4.4.0 Optativa
Instrumentação para o
Ensino de Ciências e
Biologia
30 60 90 4 Estágio Estágio
Supervisionado II-
Instrumentação para o
Ensino de Ciências
Naturais e Biologia
30 60 90 4.2.2 Núcleo
Específico
Integrador
Introdução à
Computação
30 30 60 3 Formação
Básica
Optativa
Introdução à Filosofia 60 - 60 4 Optativas
Introdução à
Sociologia
60 - 60 4 Optativas
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202
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
Invertebrados I 30 30 60 3 Formação
Profissional
Invertebrados I 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Invertebrados II 30 30 60 3 Formação
Profissional
Invertebrados II 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Matemática Elementar 60 - 60 4 Formação
Básica
Matemática aplicada à
Biologia
60 60 4.4.0 Núcleo Básico
Metodologia Do
Estudo
60 - 60 4 Formação
Básica
Metodologia do
Estudo
60 60 4.4.0 Núcleo Básico
Microbiologia 60 - 60 4 Optativas Microbiologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Mineralogia 30 30 60 3 Optativas
Morfologia e
Anatomia dos
Vegetais Superiores
30 30 60 3 Formação
Profissional
Morfologia das
Fanerógamas
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Deve ser aplicado
prova de
suplementação de
carga horária e
conteúdo.
Morfologia e
Anatomia dos
Vegetais Superiores
30 30 60 3 Formação
Profissional
Anatomia das
Fanerógamas
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Deve ser aplicado
prova de
suplementação de
carga horária e
conteúdo.
Paleontologia 30 30 60 3 Formação
Específica
Geologia e
Paleontologia
- - - Deve ser usado para
complementar o
conteúdo
programática da
disciplina. O
acadêmico detve ter
sido paovado em
Geologia e
Paleontologia para
ter direito aos
créditos.
Parasitologia 30 30 60 3 Optativas Parasitologia 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Prática de Ensino de
Ciências e Biologia I
30 120 150 6 Estágio Estágio
Supervisionado III-
Prática de Ensino de
30 90 120 5.2.3 Núcleo
Específico
Integrador
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203
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
Ciências Naturais
Prática de Ensino de
Ciências e Biologia II
30 180 210 8 Estágio Estágio
Supervisionado IV-
Prática de Ensino de
Biologia
30 90 120 6.2.4 Núcleo
Específico
Integrador
Psicologia da
Educação
60 - 60 4 Formação
Profissional
Psicologia da
Aprendizagem
60 - 60 4.4.0 Núcleo
Específico
Integrador
Química Ambiental 60 - 60 4 Optativas Química Ambiental 60 - 60 4.4.0 Optativa
Química Geral I 60 30 90 5 Formação
Específica
Química Geral 45 30 75 4.3.1 Núcleo Básico Para ter direito a
todos os créditos, é
necessário que o
acadêmcio tenha
sido aprovado nas
disciplinas de
Química Gerail I e
II na matriz
curricular de 2006.
Química Geral II 60 30 90 5 Formação
Específica
Química Geral - - - Deve ser usado para
complementar o
conteúdo
programática da
disciplina. O
acadêmico detve ter
sido paovado em
Química Geral I e II
ter direito aos
créditos.
Química Orgânica I 60 30 90 5 Formação
Específica
Química Orgânica 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Sistemática dos
Vegetais Superiores
30 30 60 3 Formação
Profissional
Sistemática das
Fanerógamas
30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Vertebrados 30 60 90 4 Formação
Profissional
Cordados I 30 30 60 3.2.1 Núcleo
Profissional
Deve ser usado para
complementar o
conteúdo
programática da
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204
Matriz Curricular de 2006 Mariz Curricular de 2013
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Disciplina CHT CHP CHTo Créd Componente
curricular
Observação
disciplina.
Vertebrados Cordados II 30 30 60 3.2.1 Deve ser usado para
complementar o
conteúdo
programática da
disciplina.
As demais disciplinas da Matriz Curricular, que não constam na Matriz Curricular de 2006, deverão ser cursadas regurlarmente e obedecendo as
regras de pré-requisitos.
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205
ANEXO A - RESOLUÇÃO
66/2008 – CEE-AM
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207
ANEXO B - PARECER 58/08 –
CEE-AM
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