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Universidade Estácio de Sá CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA RELATÓRIO Física Teórica Experimental II (CCE0847) Experiência de da lei de Sneel Professor: Erica Carvalho ALUNOS: Ozinilda do Socorro Vieira Nacif RA: 201501247191 Data da pratica: 04/03/2016. Data de entrega: 11/03/2016.

Relatório de snell

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Page 1: Relatório de snell

Universidade Estácio de Sá

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATÓRIO

Física Teórica Experimental II (CCE0847)

Experiência de da lei de Sneel

Professor: Erica Carvalho

ALUNOS: Ozinilda do Socorro Vieira Nacif RA: 201501247191

Data da pratica: 04/03/2016.Data de entrega: 11/03/2016.

São Paulo2016

Page 2: Relatório de snell

Introdução

Demonstrar o comportamento da luz em um espelho plano e em lentes convergentes e

divergentes

Refração da Luz

Refração é a passagem da luz de um meio para outro.

Desde o século 19 já se sabia que a luz é uma forma de onda que se propaga com alta

velocidade, mas essa velocidade depende do meio por onde a luz está se propagando.

No ar, a velocidade da luz é quase 300.000 quilômetros por segundo. No interior de

um vidro transparente ela se reduz a uns "meros" 200.000 km/s. É essa mudança de

velocidade que faz o feixe de luz se desviar ao passar do ar para o vidro.

Observamos que, quando um raio de luz incidente for oblíquo, a refração é

acompanhada de desvio de direção, o que não acontece se a incidência do raio for

perpendicular.

Coloque um lápis, perpendicularmente, dentro de um copo de água. Você observará

olhando pela lateral do copo, que o lápis continuará na vertical dentro da água.

Colocando o lápis com uma inclinação dentro da água, você observará pela lateral do

copo que parece que o lápis está quebrado.

Lápis colocado inclinado na água

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflex%C3%A3o_total

Page 3: Relatório de snell

Um feixe de luz, incidindo obliquamente, muda de direção quando passa de um meio

transparente para outro transparente que apresenta velocidade da luz diferente do

primeiro meio.

Procedimento

Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

Quando a luz passa de um meio para outro, ocorre a refração além da reflexão.

O fenômeno da refração é regido pela Lei Snell-Descartes.

A lei da refração recebeu o nome dos dois cientistas, Snell e Descartes, porque apesar

de terem trabalhado independentemente, chegaram à mesma lei.·.

Lei Snell-Descartes

A lei de Snell - Relaciona os ângulos de incidência e refração com os índices de

refração.

Page 4: Relatório de snell

A razão entre o seno do ângulo de incidência (θ1) e o seno do ângulo de refração (θ2)

é constante e esta constante é igual ao índice de refração relativo n21, para um dado

comprimento de onda.

sen 1 / sen 2 = n21 = n2 / n1 onde:

1 ângulo de incidência (ângulo que o raio incidente faz com a normal, N)

2 ângulo de refração (ângulo que o raio refratado faz com a normal, N)

n21 índice de refração relativo

n2 índice de refração do meio 2

n1 índice de refração do meio 1

Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

Page 5: Relatório de snell

Refringência do meio

Quando o meio 2 for mais refringente que o meio 1, ou seja, quando o índice de

refração do meio 2, n2, for maior que o índice de refração do meio 1, n1, vamos ver o

que acontece com o raio refratado.

Pela Lei de Snell Descartes, temos que:

sen 1 / sen 2 = n2 / n1

Como n2 > n1 n2 / n1 > 1

Substituindo na Lei de Snell Descartes, obtemos:

sen 1 / sen 2 > 1 sen 1 > sen 2

Como 0 < 90o e a função seno é crescente no primeiro quadrante, temos:

1 > 2 ou 2 < 1

Conclusão: Quando o meio 2 for mais refringente que o meio 1 (n2 > n1), o raio

refratado se aproxima mais da normal no meio 2, ou seja, 2 < 1 .

O raio refratado se aproxima mais da normal no meio mais refringente.

Raio incidindo na direção normal

Quando o raio incidir na direção da normal, ou seja, o ângulo de 1 = 0º.

Pela Lei de Snell Descartes, obtemos:

sen 1 / sen 2 = n21

Sendo 1 = 0o sen 1 = 0

Substituindo na lei de Snell Descartes, obtemos:

0 = n21 sen 2

Como n21 é diferente de 0 sen 2 = 0

Page 6: Relatório de snell

Para o primeiro quadrante temos que:

2 = 0

Conclusão: Quando o ângulo de incidência for nulo, o ângulo de refração também será

nulo, não ocorrendo desvio do raio luminoso.

Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

Raio incidindo na direção da normal.

Ângulo Limite

Quando o ângulo de incidência (ou de refração) for igual a 90o, o ângulo de refração

(ou de incidência) será igual ao ângulo limite (L).

Page 7: Relatório de snell

Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

1) O ângulo limite (L) sendo um ângulo de incidência

2) O ângulo limite (L) sendo um ângulo de refração.

Pela Lei de Snell Descartes, temos:

sen 1 / sen 2 = n21

1 = 90o sen 1 = 1 e 2 = L

Substituindo:

1 / sen L = n21 sen L = 1 / n21 = n12 = n1 / n2

Conclusão: O ângulo limite (L) é o maior ângulo (de incidência ou refração) para que

ocorra o fenômeno da refração e corresponde a um ângulo (de incidência ou de

refração) igual a 90º. (O ângulo limite (L) ocorre sempre no meio mais refringente).

Page 8: Relatório de snell

Reflexão Total

Quando o ângulo de incidência ou de refração for maior que o ângulo limite (L), o raio

sofre uma reflexão total.

Reflexão total de um raio que incide com um ângulo maior que o ângulo limite (L).

Óticos Geométricos

Se tivermos a distância focal e posição do objeto é possível determinar, analiticamente, a posição da imagem. Através da equação de Gauss, que é expressa por:

O espelho esférico é constituído de uma superfície lisa e polido com formato esférico.

Se a parte refletora for interna será um espelho côncavo caso a superfície refletora

seja a parte externa será um espelho convexo.

Características das imagens nos espelhos esféricos

Page 9: Relatório de snell

As características das imagens nos espelhos esféricos mudam de acordo com quando

mudamos a posição do objeto na frente do espelho.

Temos dois tipos de imagem, virtual e real:

Imagem virtual: é vista no ponto de encontro dos prolongamentos dos raios refletidos

Imagem real: é vista em um ponto onde realmente passam os raios refletidos

Podemos dizer como as imagens irão se comportar sabendo qual a posição do objeto

em relação ao espelho:

Espelhos Côncavos

Objeto localizado antes do centro de curvatura (C): A imagem é real, está posicionada

entre o centro de curvatura(C) e o foco(F), é invertida e o seu tamanho é menor que o

objeto.

Objeto localizado sobre o centro de curvatura (C): A imagem é real, está posicionada

sobre o centro de curvatura(C), é invertida e tem o mesmo do objeto.

Objeto localizado entre o centro de curvatura (C) e o foco (F): A imagem é real, está

posicionada antes do centro de curvatura(C), é invertida e o seu tamanho é maior que

o objeto.

Objeto localizado sobre o foco (F): A imagem é imprópria, pois os raios de luz saem

paralelos.

Objeto localizado entre o foco (F) e o vértice (V): A imagem é virtual, está posicionada

atrás do espelho ou depois do vértice(V), é direita e o seu tamanho é maior que o

objeto.

Os espelhos côncavos são muito usados por mulheres para passar maquiagem no

rosto, pois amplia a imagem.

Espelhos ConvexosA imagem nos espelhos convexos sempre será virtual, estará posicionada entre o

foco(F) e o vértice(V), será direita e o seu tamanho será menor que o objeto.

Os espelhos convexos são bastante utilizados nos retrovisores direito dos carros, pois

diminui a imagem para que caibam mais imagens no espelho, dando assim uma ampla

visão.

Page 10: Relatório de snell

Nesta experiência foram usados somente três raios notáveis para determinar as

características da imagem:

O raio que incide paralelamente ao eixo principal é refletido passando pelo foco(F)

como mostra a simulação (a)

Simulação (a)

O primeiro raio que sai da imagem vai paralelo ao eixo principal e passa pelo foco o

segundo raio passa pelo centro da esfera e o eixo principal já o terceiro raio sai da

imagem e passa pelo ponto (f) quando verificamos o prolongamento dos três raio

pode-se ver o ponto de incidência dos três raio onde se formou a imagem invertida

conhecida como imagem real como mostra a Simulação (b).

Page 11: Relatório de snell

Simulação (b)

Foi feito outra simulação só que agora se percebeu que ao aproximar o objeto do

espelho notou-se neste momento que formou uma imagem atrás do objeto onde este

não refletia invertido conhecida como imagem virtual simulação (c).

Simulação (c)

Ao mudar na simulação o raio de curvatura que antes era 0,8 e o índice de refração

que antes era 1,53 pude perceber que houve uma alteração na imagem que antes

havia se formado antes do foco (f), ou seja, a imagem formada do objeto se aproximou

do objeto e a frente do ponto (f) como mostra a simulação (d)

Simulação (d)

Page 12: Relatório de snell

Conclusão

pode constatar na prática das simulações os diversos fenômenos da ótica geométrica, inclusive

comparando elementos e informações da teoria com efeitos práticos observados nas

experiências. Concluímos que a luz ao passar de um meio a outro sofre diversas mudanças,

dentre elas a sua direção e o seu ângulo. Ao realizarmos um experimento percebemos que

após certo ângulo o raio de luz não podia mais ser visto e a teoria nos informa claramente que

esse fenômeno se dá devido ao ângulo de reflexão exceder o ângulo limite. Dentre esses e

outros fenômenos essa prática pode nos fornecer uma dimensão ampla das leis da ótica

geométrica.

Page 13: Relatório de snell

Bibliografia

https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending-light_pt_BR.html

Acesso em: 04/02/2016.

https://phet.colorado.edu/sims/geometric-optics/geometric-optics_pt_BR.html .

Acesso em: 04/03/2016.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflex%C3%A3o_total

Acesso em: 05/06/2016.

http://www.infoescola.com/optica/espelhos-esfericos/.

Acesso em: 05/06/2016.