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Revista opinativa

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Editorial... Quando falamos em “início”, nos vem à cabeça a ideia de ino-

vação, que é de certa forma um desafio e por ser algo novo e des-conhecido, requer muitos esforços para se alcançar o objetivo es-perado.

O projeto “Revista Acadêmica”, um trabalho inédito na esco-la, proposto inicialmente pelo professor de Língua Portuguesa, chamou a atenção de todos, tanto é que professores de outras disciplinas também se interessaram em participar, para assim formar uma revista interdisciplinar.

Assim decidido, os alunos da 3ª série do ensino médio da EEEFM “Dylio Penedo” foram organizados em três grupos, sendo cada grupo responsável por uma área e cada área por re-tratar temáticas referentes às respectivas disciplinas. Como nos-sa revista é aberta a opiniões, decidimos nomeá-la como OPI-NATIVA, a sua revista de opinião sempre ativa.

Foram muitos os dias de pesquisa e criação; cada detalhe foi elaborado com muito carinho e clareza, para que você, leitor, possa usufruir da qualidade do material e de tanta dedicação.

E para que fique informado, um dos vários assuntos que se-rão abordados são os impactos ambientais, sérios problemas en-contrados em nosso planeta. Você irá adquirir maior conheci-mento sobre algumas das suas causas e possíveis alternativas pa-ra diminuição do problema.

Não deixe de conferir esse e outros assuntos e temas, pois só assim terá a certeza de que tudo foi feito com dedicação total, especialmente para você.

Boa Leitura!

Índice...

A Escola e a Prática da Leitura ... 06

Literatura Capixaba ... 07

Dicas de Leitura ... 08

A influência da Imigração no ES ... 09

A influência do Inglês no Brasil ... 11

O Bilinguismo Emergente ... 11

Onde estão as aulas de Espanhol? ... 13

Mudanças Ortográficas ... 13

ENEM e Dicas ... 16

Poema da Saudade ... 19

Como você Ama ... 34

Recursos Naturais ... 35

Participação Feminina no Brasil ... 36

Do outro lado do mundo ... 37

Barbárie sem fim ... 37

Lei é Lei ... 37

A influência da Mídia e a Era Dilma ... 38

O planeta pede Socorro ... 22

Combustíveis Fósseis ... 23

Nosso Corpo e o Ciclo do Carbono ... 24

Saiba Mais ... 25

Uma descoberta Fantástica ... 27

Pense Bem ... 28

Calculadora: Benefício ou Malefício? ... 30

Desafios ... 31

FIQUE ATENTO!

MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS...

3 º V 0 1

“ D Y L I O P E N E D O ” LINGUAGENS 2 0 1 1 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

N E S T A

Á R E A :

A ESCOLA E A

PRÁTICA DA

LEITURA

6

LITERATURA

CAPIXABA

EXISTE?

7

DICAS DE

LEITURA 8

A INFLUÊNCIA

DA IMIGRAÇÃO

NO ES

9

FIQUE LIGADO! 11

A INFLUÊNCIA

DO INGLÊS NO

BRASIL

11

O BILINGUISMO

EMERGENTE 11

ONDE ESTÃO AS

AULAS DE

ESPANHOL?

13

MUDANÇAS

ORTOGRÁFICAS 13

ENTREVISTA 15

ENEM E DICAS 16

ENQUETE 17

POEMA DA

SAUDADE 19

P Á G I N A 6

"A leitura, como

a comida, não

alimenta senão

digerida."

(Marquês de

Maricá)

A ESCOLA E A PRÁTICA DA LEITURA

A intensificação das

avaliações educaci-

onais externas em larga

escala no Brasil e no Esta-

do tem revelado, em al-

guns casos, resultados

muito aquém do esperado

para as séries avaliadas.

No tocante ao baixo de-

sempenho de muitas esco-

las nos testes de leitura,

cabe um questionamento:

por que muitos alunos, no

último ano do ensino fun-

damental ou já no ensino

médio apresentam dificul-

dades que incluem até a

identificação de informa-

ções explícitas num texto?

As respostas a tal questi-

onamento certamente

devem levar em conta o

papel da escola na forma-

ção do leitor. Estudos indi-

cam que o hábito de ler é

algo que se estabelece até

os 16 anos de idade.

Considerando o ingresso

da criança no ensino fun-

damental por volta dos 6

anos, o que a escola (não)

tem feito para desenvolver

no aluno o gosto pela lei-

tura?

Antes de responder a tal

indagação, é preciso desta-

car que não se deveria

imputar unicamente à es-

cola a responsabilidade ou

a culpa pela formação ou

não do hábito de ler. Por

outro lado, por uma série

de fatores, não se pode

esperar muito das famílias

quanto ao desenvolvimen-

to do gosto pela leitura,

uma vez que, tradicional-

mente, o incentivo à leitu-

ra não é uma prática co-

mum na maioria das famí-

lias brasileiras, que geral-

mente delegam à escola a

tarefa de educação e

“leiturização” de seus fi-

lhos.

Para muitos, a escola

erra por tratar a leitura

como algo secundário ou

como pretexto para a

abordagem de aspectos

meramente gramaticais,

em vez de criar momentos

e situações prazerosas de

leitura. Outra prática co-

mumente citada por espe-

cialistas no sentido de

mostrar a ineficiência da

escola quanto ao incentivo

da leitura é que na educa-

ção básica, especialmente

nas séries finais do ensino

fundamental e no ensino

médio, a leitura geralmen-

te se limita à disciplina de

Língua Portuguesa, que

por sua vez, prioriza mo-

mentos estanques por

meio da leitura obrigatória

de determinadas obras da

tradição literária.

Embora reconheçamos

que o hábito de ler deva

ser estimulado o mais ce-

do possível e de forma

prazerosa, buscando a

formação de um leitor

autônomo, também não

podemos descartar a im-

portância da atividade de

leitura, ainda que em cará-

ter obrigatório, sob o ris-

co de os alunos não lerem,

já que não tendo o hábito

de ler, dificilmente se

constituirão leitores.

Há de se considerar ain-

da que, apesar de tantas

discussões quanto ao cur-

rículo escolar, ainda impe-

ra uma visão tradicional de

currículo, marcada pela

valorização de longas listas

de conteúdos, além de

uma formação deficiente

dos professores em sua

formação inicial, nos cur-

sos de licenciatura, o que

dificulta uma ação pedagó-

gica inovadora no campo

da leitura e, consequente-

mente, o baixo desempe-

nho verificado nas avalia-

ções sistêmicas.

Neste sentido, enquanto

não conseguirmos fazer

com que nossos alunos

leiam por prazer, acho

válido que eles sejam sub-

metidos a leituras obriga-

tórias, atividade que pode

se mostrar bastante positi-

va se consideradas as inú-

meras possibilidades de

exploração do texto literá-

rio, dada a diversidade de

textos e o estabelecimen-

to de relações intertextu-

ais com outras linguagens

como a música, o cinema,

a dança e o teatro, por

exemplo. Em entrevista

concedida à última publica-

ção de Na Ponta do Lápis

– Olimpíada de Língua

Portuguesa - Escrevendo o

Futuro, o professor Antô-

nio Augusto Gomes Batis-

ta afirma que “uma pesqui-

sa recente, em regiões

metropolitanas, mostrou

que para boa parte dos

jovens entrevistados, que

estavam na escola, o pro-

fessor não havia indicado a

leitura literária. Isso é um

fenômeno recorrente, que

diminui a chance de apro-

ximar os alunos da litera-

tura”. Batista afirma ainda

que esse fenômeno tende

a crescer com a substitui-

ção dos vestibulares pelo

ENEM, por muitas univer-

sidades brasileiras, uma

vez que a leitura de deter-

minadas obras literárias

deixa de ser explicitamen-

te cobrada.

Exemplos de exploração

significativa do texto literá-

rio a partir do contato

com outras linguagens

O P I N A T I V A

P Á G I N A 7 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

podem ser observados na prá-

tica de muitas instituições de

ensino. Na EEEFM Dylio Pene-

do, por exemplo, há anos os

professores de Língua Portu-

guesa, inicialmente, promove-

ram um maior contato do alu-

no com a literatura por meio

da realização de saraus literá-

rios. A partir de sua receptivi-

dade positiva junto aos alunos,

já foram realizadas 7 edições

da Semana Literária, um even-

to que, indo além do Festival

de Leitura, atualmente previsto

pela Secretaria de Estado da

Educação, envolve todos os

alunos do ensino fundamental

e médio regular da escola,

envolvendo ainda a comunida-

de extra escolar.

Por falar em obrigatoriedade

de leitura, os livros Karina

(Virgínia Tamanini), Canaã

(Graça Aranha), Perto do co-

ração selvagem (Clarice Lis-

pector), Capão pecado

(Ferréz) e Cidade de Deus

(Paulo Lins) foram lidos e

apresentados durante o segun-

do trimestre letivo pelos alu-

nos da terceira série do ensino

médio desta escola, possibili-

tando-lhes melhores condições

de estabelecer as primeiras

ligações entre o período pré-

modernista e modernista da

literatura brasileira, além de os

auxiliarem na produção da

primeira edição desta revista,

e, o mais importante, sem

traumas.

Por Jocimar Roberto

Rosa

me tomavam a atenção.

Mas aí apareceu Elisa Lucinda

no cenário nacional, com seus

poemas; também com aquele

jeito dócil e singelo de escre-

ver. Então Literatura Capixaba

existe! Era pouco. Mas eis que

surge Viviane Mosé, que me

encantou, pois transforma

Filosofia em poesia – achei

lindo – adoro poesia e amo

Filosofia. E aí constatei, Litera-

tura Capixaba existe; pelo me-

nos para mim. E a

meu ver está bem viva

e tem um jeito de ser,

simples, dócil e cotidi-

ano.

E resolvi buscar

informações na rede –

pescar meu peixe

literário – e me depa-

rei com o grupo Le-

tra, criado em 1987, e

que afirmava que era

possível ter Literatura

Capixaba, pois: “É

melhor ser poça no

deserto do que lago

no Rio”. E quanto

mais eu lia sobre o

assunto mais descobri obras e

autores interessantes.

Como professora, acredito

ser possível e necessário que

se invista mais neste tipo de

obra em nossas escolas, princi-

palmente para que nós, da

terrinha, possamos acreditar

na nossa criatividade e inventi-

vidade.

Por Marilene Mai

L iteratura Capixaba exis-

te? Durante muito tem-

po da minha vida escolar acre-

ditei que não. Que o capixaba

só lia os clássicos da Literatura

Brasileira e os admirava, assim

como fazem com os times de

futebol do Rio de Janeiro. Mas,

será que eu estava certa? Será

que nós somos realmente um

povo sem literatura? Vivemos

à sombra dos outros “cultos”?

Mas uma obra literária apa-

receu em meu mundo escolar,

já como professora, apresenta-

da por um colega, professor

de Língua Portuguesa – Karina

de Virgínia Tamanini. Encantei-

me com a forma leve como

era retratada a saga do imi-

grante italiano em terras capi-

xabas. Aí, pensei! Literatura

Capixaba existe? Ou é apenas

um ponto perdido no emara-

nhado mundo das letras brasi-

leiras? Mas acabei parando

nesta indagação, pois nada de

novo apareceu no meu cenário

literário e também não me

interessei mais pelo assunto;

tinha outros interesses, que

LITERATURA CAPIXABA EXISTE? “É melhor

ser poça no

deserto do

que lago no

Rio”

P Á G I N A 8

"A leitura não

deve ser mais do

que um

exercício para

nos obrigar a

pensar."

(Edward

Gibbon)

CANAÃ

CAPÃO PECADO

DICAS DE LEITURA:

literatura é expor o que

fica à margem da socieda-

de.

O livro conta a história

de Rael, um menino que

sonhava em ser escritor, e

sintetiza uma escrita crua

que caracteriza, através de

personagens com histórias

bem cotidianas, a morte, a

violência e o consumo de

drogas.

C apão Pecado

é uma obra

da literatura margi-

nal, de autoria de

Reginaldo Ferreira

da Silva ou sim-

plesmente Ferréz,

que estreou como

escritor retratan-

do a realidade na

periferia, pois o

papel deste tipo de

A obra possui inúmeros

aspectos que a tornam

similar a obras naturalistas,

pois tem como forte ca-

racterística a crítica social

e a exposição de ideias

com muita verdade, e tam-

bém atinge públicos que

vão da classe média alta à

moradores que vivem na

periferia.

futuro do Brasil e na força

regeneradora do amor

universal. Por outro lado

Lentz é um adepto das

teorias racistas; para ele,

os brasileiros, por serem

mestiços, estão condena-

dos á dominação por parte

de raças “superiores”.

O romance se passa em

Porto do Cachoeiro, atual-

mente Santa Leopoldina,

retrata a influência da imi-

gração alemã no Estado,

tendo como característica

marcante a descrição de

como os imigrantes ale-

mães se estabeleceram e

criaram colônias. Canaã é

uma das mais importantes

obras da literatura capixa-

ba.

A obra Canaã, escri-

ta por Graça Ara-

nha, é considerada o mar-

co inicial do pré-

modernismo no Brasil,

tendo como tema central

os debates entre dois co-

lonos alemães que se esta-

beleceram no Espírito San-

to: Milkau e Lentz.

Milkau representa o oti-

mismo, a confiança no

O P I N A T I V A

PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM dela uma pessoa fria e ego-

ísta.

Ao escrever esta obra

modernista Clarice Lispec-

tor valoriza a introspecção

psicológica, dando ênfase á

consciência e aos senti-

mentos da personagem

principal, realizando uma

analise introspectiva. O

estilo da escritora se dife-

renciava do que era co-

mum na época, sendo con-

siderado único e pessoal,

pois dispensava influências

de outros estilos literários

atuando no momento em

que o livro foi escrito,

fugindo das técnicas tradi-

cionais e criando um mo-

delo de escri-

ta próprio.

O romance Perto do

Coração Selvagem,

de Clarice Lispector, tem

como personagem princi-

pal Joana, uma jovem que

sofreu as consequências de

um passado turbulento. A

morte de sua mãe quando

criança e o desprezo de

seus tios, que a deixaram

em um internato, fizeram

KARINA

P Á G I N A 9 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

O livro Karina é uma

obra da Literatura ca-

pixaba; é considerada uma

obra modernista, de Virginia

G. Tamanini, uma legítima des-

cendente de italiano, na qual

ao descrever a obra retrata a

saga dos imigrantes italianos.

A história é narrada por

Karina, que apesar do medo e

o sofrimento desde sua saída

da Itália até a sua estabilidade

no ES, faz de tudo para ultra-

passar os obstáculos e intem-

péries, guardando seus sofri-

mentos, escondendo suas lá-

grimas e rindo de si mesma.

Karina é casada com seu

primo Arthuro, e

decidem vir junto

com seus amigos em busca de

ouro, que outrora fora prome-

tido por Pietro Tabachi. Po-

rém ao chegarem ao ES depa-

ram com outra realidade, ten-

do que trabalhar muito para

garantir a sobrevivência, e lu-

tando para superar perdas

dolorosas de entes queridos.

Mas, tudo isso não foi em

vão, pois, todos, tanto os imi-

grantes, quanto os seus filhos,

tornaram-se cidadãos brasilei-

ros.

Intendente esta colônia foi

denominada colônia Viana,

resultando então em um muni-

cípio, que até os dias de hoje

compõe a grande Vitória. Ape-

sar destas iniciativas, nossa

Província, com poucos habi-

tantes e pequena produção

agrícola, não perdia a tal con-

dição. Mas alguns políticos e

autoridades já vinham defen-

dendo que o progresso viria

com a introdução de imigran-

tes para colonizar a imensa

área de seu território, ainda de

propriedade do Império.

Durante o Governo Imperial

e por alguns anos após a Pro-

clamação da República, uma

série de colônias e núcleos

foram criados no território

O Espírito Santo sempre

foi uma das mais po-

bres províncias do Império, e

apesar de algumas iniciativas

visando seu desenvolvimento,

tais como a navegação do Rio

Doce, construção de estradas

ligando o norte da Província a

Minas Gerais e outras, ainda

continuava na pobreza.

Aproveitando da experiência

satisfatória de outros governa-

dores, o Governador Francis-

co Rubin solicitou ao Inten-

dente Geral de Polícia, Sr. Pau-

lo Viana, a criação de uma co-

lônia de Imigrante, que em

1813, foi instalada às margens

do Rio Santo Agostinho com

várias famílias de açorianos.

Em homenagem ao referido

capixaba.

Em 1847 fundaram a colônia

de Santa Isabel, às margens do

Rio Jucu, com 163 colonos

originários da Prússia. Em 1856

fundaram a colônia de Santa

Leopoldina, às margens do Rio

Santa Maria da Vitória, com

140 colonos suíços. No ano

seguinte ali chegaram mais 222

colonos alemães e luxembur-

guenses. No ano de 1860, es-

sas colônias foram visitadas

pelo Imperador D. Pedro II,

quando de passagem pelo Espí-

rito Santo.

No ano de 1870 a colônia de

Santa Leopoldina foi subdividi-

da nos núcleos de Porto de

Cachoeiro, Timbuí e Santa

Cruz. Timbuí deu origem a

A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA NO ES

“A leitura

engrandece

a alma.”

Voltaire

Vista atual da casa onde viveu Virgí-

nia Tamanini, Serra do Canaã (julho

de 2006)

Fonte: www.davincivix.com.br

P Á G I N A 1 0

Imigrantes Italianos

no ES.

Santa Teresa e Santa Cruz

a Pau Gigante, hoje Ibiraçu

e João Neiva. A colônia

de Santa Leopoldina tinha

um comércio maior do

que a da Capital, Vitória, e,

o grande responsável por

este sucesso foi o Rio San-

ta Maria da Vitória, que

permitia a navegação.

Com o objetivo de am-

pliar a colonização da regi-

ão do Rio Doce, nos anos

de 1887, 1888, 1889 e

1891, foram criados vários

núcleos e sub-núcleos tais

como: Acioli de Vasconce-

los e sub-núcleo de Rio

Ubás com sede às margens

do Rio Pau Gigante, Antô-

nio Prado, com sede na

confluência do Rio Mutum

com Santa Maria do Rio

Doce, atual município de

Colatina, e Demétrio Ri-

beiro, nas divisas do Rio

Doce com Pira-

queaçu. Foram

criadas ainda as

colônias de

Afonso Pena,

Afonso Cláudio,

Alfredo Chaves,

Castelo, Nova

Venécia e Águia

Branca.

Os imigrantes

italianos, que

para cá vieram

subsidiados pele

política de bran-

queamento daquele país,

começaram a chegar a

partir do ano de 1875,

constituídos de campone-

ses pobres originários de

várias províncias da Lom-

bardia e do Veneto, regi-

ões densamente povoadas

e pobres do norte da Itá-

lia.

Essas “criaturas” imi-

grantes iniciavam suas sa-

gas deixando suas comuni-

dades a pé ou em carroças

até a estação de trem mais

próxima carregando suas

bagagens e tão somente o

que podia ser transporta-

do por eles próprios, pois

não tinham ajuda para este

objetivo e daí com destino

ao Porto de Gênova, em-

barcando no navio para

nunca mais voltar às suas

origens. Viajavam de ter-

ceira classe, em navios

super lotados, mal cheiro-

sos e pouquíssima higiene,

ocorrendo partos e mor-

tes. Os mortos, para de-

sespero de seus familiares,

eram jogados ao mar, além

de ser comum a escassez

da alimentação e da água.

Estas viagens duravam,

conforme a capacidade dos

navios, de trinta a sessenta

dias.

Estes passageiros faziam

escala no porto de Santos,

em São Paulo, Rio de Ja-

n e i r o , B e n e v e n t e

(Anchieta) onde desem-

barcavam os imigrantes

com destino à Colônia

Castelo e navegando pelo

Rio Benevente chegavam

ao seu destino em Pirati-

ninga, e Vitória, onde fica-

va o restante dos passagei-

ros; acomodavam-se no

alojamento dos imigrantes,

na ilha da pedra d´água, ali

permanecendo até recebe-

rem o destino final. Uns

embarcavam em vapores

menores para o porto de

Santa Cruz, outros de ca-

noas pela baía de Vitória

até o Rio Santa Maria da

Vitória e então rumavam

para a colônia de Santa

Leopoldina e com a baga-

gem às costas e crianças

no colo- muitas delas

“borradas”- procuravam

um córrego ou rio para

lavá-las. Sem ter o que

comer e como alimentar

as crianças, seguiam seus

destinos até chegarem às

novas e sonhadas terras.

Em 1906, a empresa

Estrada de Ferro Vitória a

Minas já havia construído a

ferrovia de Vitória a Cola-

tina, com as várias esta-

ções de parada, entre elas

Ibiraçu, Cavalinhos, Acioli,

Baunilha, Barbados (região

insalubre, onde muitos

italianos perderam a vida

na construção desta ferro-

via) e Colatina. Desde en-

tão, a “italianada” deixou

de fazer esses percursos a

pé ou a cavalo, para fazê-

los de trem. Porém, outras

dificuldades seguiam, ou

seja, a distância entre o

assentamento e o comér-

cio, o transporte, pois este

era feito nas costas ou em

muares (burros), a quase

inexistência de assistência

médica, levando-os ao uso

medicinal de chás; a ali-

mentação estava restrita às

suas colheitas. Enfim, as

duas ou três décadas após

o assentamento foram

repletas de sacrifícios, difi-

culdades, privações de

todo os tipos, porém, os

imigrantes tiveram impor-

tante papel no desenvolvi-

mento de nossa Província,

especialmente na região

Norte e Centro Norte do

Estado.

POR

A influência da imigração

alemã e italiana no Espíri-

to Santo. José Oswaldo Zuccolotto,

74 anos, Metalúrgico apo-

sentado. Imigrantes Alemães no

ES.

O P I N A T I V A

P Á G I N A 1 1 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

do-se através do Rock and

rool, blues, country, jazz, pop,

hip hop. Estes são alguns dos

famosos estilos musicais inter-

nacionais, que muitas das vezes

substituem a boa música brasi-

leira.

Além disso, não podemos

esquecer o famoso “Fast Fo-

od”, que é a comida rápida dos

americanos, que por falta de

tempo é adotada por muitos

brasileiros que vivem nas gran-

des cidades.

A influência americana é tão

grande, que as grandes empre-

sas brasileiras utilizam as mar-

cas como: Nike, Adidas, All

A Língua Inglesa é de

extrema importância

nos dias de hoje, pois ela é o

principal idioma do mundo. O

inglês exerce uma grande influ-

encia na cultura de muitos

países, entre eles, o Brasil.

Diariamente convivemos com

inúmeras palavras em inglês,

como: Jeans, lan house, pendri-

ve, notebook, web site, Win-

dows, Word, download, fast

food, e-mail, Messenger, hot

dog, milkshake, light, show,

design, entre outros.

No Brasil a influência da cul-

tura americana está presente

até mesmo na música, revelan-

Star e Element para vender

seus produtos, que de forma

direta interferem na moda

brasileira.

Assim, entendemos que o

grande responsável pelo pres-

tígio da Língua inglesa no Brasil

é a globalização, que movimen-

ta o mundo dos negócios.

Todavia, vale ressaltar que a

influencia da língua Inglesa

sempre esteve presente em

nossa cultura, um exemplo

claro disto é o texto: O Bilin-

guismo de Rachel de Queiroz..

alunos estarão desenvolvendo

atividades referentes à Litera-

tura.

Serão apresentados teatros,

danças, musicais, poemas, en-

tre outros. Não Perca! A Escola EEEFM Dylio

Penedo, estará reali-

zando no mês de Outubro o

Festival de Leitura, o qual os

FIQUE LIGADO!

A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA NA CULTURA BRASILEIRA

“A palavra é

o meu

domínio

sobre o

mundo.”

Clarice

Lispector

(perdoem o neologismo) não

nos tenha chegado, já não digo

por meio erudito, mas pelo

menos por oralidade conse-

quente; o que recebemos é a

gíria do show business. (é proi-

bido falar “espetáculo”) da

publicidade desenfreada. E,

pior que tudo, os nomes de

A gente já prevê que o

nosso próximo passo

será oficializar o inglês como

língua do Brasil, com estatuto

paralelo ao do Português. E

não é rabugice de velha escri-

ba, é constatação fria e basea-

da nos fatos.

Pena é que essa bilinguidade

lojas, de restaurantes, qualquer

boteco de praia; até barraca

de coco verde, arranjam nome

com gosto ou cheiro de inglês.

Engraçado que essa voga

frenética da língua dos ameri-

canos (porque o inglês, propri-

amente dito, não terá nada a

ver com isso) não nos veio

O BILINGUISMO EMERGENTE

P Á G I N A 1 2

"Quem não lê não

pensa, e quem

não pensa será

para sempre um

servo."

( Paulo Francis )

Raquel de Queiroz

diretamente quando os

americanos ganha-

ram as guerras- a

quente e a fria-, se

fizeram donos do

mundo. Não, a inva-

são tomou vulto

posteriormente, de

alguns anos para cá.

Parece até uma epi-

demia: Você abre

um jornal, na pagina

que outrora se cha-

mava “diversões” ou

“espetáculos”, hoje tudo é

incluído na expressão

“show”. Trate-se de espe-

táculo de música popular,

de cantor lírico, de dança-

rinos, até mesmo de tea-

tro a sério- tudo é

“show”. Os cantores po-

pulares, até os caipiras,

arranjam um jeitinho de se

batizarem no que supõe

que é o inglês. Não cito

nomes porque não quero

ofender ninguém, só quero

mesmo reclamar.

Quando eu era menina-

e já faz tempo- a língua

francesa ainda tinha muito

prestigio social; não havia

moça educada, cavalheiro

de fino de trato, que não

falasse o seu pouquinho ou

o seu muito de Francês.

Inglês era luxo raro, só

para eruditos. Com o fim

da primeira grande guerra,

que os americanos ajuda-

ram a ganhar, o inglês foi

aparecendo timidamente.

Mas, não estava no currí-

culo obrigatório das nor-

malistas, e não sei se, na

época em que os rapazes

faziam os “preparatórios”,

o inglês era obrigatoria-

mente exigido ou se era

alternativo ao Francês,

para o vestibular das uni-

versidades. Havia, nesse

tempo, aliás, muito poucas

universidades no país. No

Ceará, me lembro só tí-

nhamos Faculdades de

Direito, Farmácia, Agrono-

mia. Medicina se ia estudar

na Bahia; Engenharia, no

Rio.

A difusão popular do

inglês começou realmente

entre nós no tempo da

guerra, com os soldados

americanos estacionados

na suas bases em territó-

rio brasileiro; e as princi-

pais difusoras da língua

estrangeira eram as namo-

radas dos pracinhas ian-

ques, as chamadas “coca-

colas”.

Mas, claro, o maior difu-

sor não é soldado nem

namorada- é, acima de

tudo, a publicidade. O pior

é que a publicidade brasi-

leira assumiu indiscrimina-

damente a moda, e você

pode estar vendendo um

brim tecido em São Paulo

e ele será chamado

“jeans”, um sorvete é “ice

- qualquer coisa”.Quase

todos os produtores do

mercado, as loterias, os

projetos imobiliários, tudo

tem nome em suposto

inglês. No menu dos res-

taurantes (aliás, ninguém

diz mais menu) os pratos

são quase todos americani-

zados, do hot dog ao

steak. Até os pratos de

massas italianas são servi-

dos na versão anglicizada.

E a coisa piorou muito

depois que passamos a ser

colonizados por Miami; e

ou, antes, depois que Mia-

mi desandou a se infestar

de brasileiros. (A expres-

são não é minha, li essa

queixa no colunista de um

jornaleco de lá.) E pode

ser ofensivo, mas é verda-

de a corrida nacional para

Miami não dá para nos

envaidecer. Basta lembrar

que uma das figuras proe-

minentes dessa emigração

é o ex-presidente Collor,

após o impeachment (viu,

até eu também já estou

dizendo impedimento em

inglês!), e a sua turma mais

chegada, que lá foram se

consolar, lamber as feridas.

E se o fenômeno não

tem volta, se é irremediá-

vel, agente poderia ao me-

nos pedir ao céu que ele

mudasse um pouco de

direção. Em vez de termos

a nossa capital cultural do

exterior localizada em

Miami e arredores por que

não em Nova York? Mas

os nossos socialites (mais

inglês) e os emergentes

em geral detestam Nova

York (ou Novaiorque,

como eles dizem). Lá, a

vida é mais cara a cidade é

imensa, as pessoas se per-

dem na anominidade, não

saem em noticiário dos

jornais brasileiros, e tam-

bém lá não tem quem fale

português, nem ao menos

quem entenda o nosso

tipo de “inglês”.

O mal é sem remédio, ai

de nós. Ou “hélas”, como

se dizia no tempo em que

o francês era chique. Em

miamês não sei como é.

Raquel de

Queiroz

O P I N A T I V A

ONDE ESTÃO AS AULAS DE ESPANHOL?

P Á G I N A 1 3 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

D e acordo com a lei n°

11.161, sancionada

em 2005, pelo presidente Luís

Inácio Lula da Silva, o ensino

da língua espanhola é obrigató-

rio e deve ser implementada

na matriz curricular de cada

colégio- público ou particular,

no ensino médio.

Mas, infelizmente essa não é

a realidade de muitas escolas,

devido á falta de professores

de espanhol. O ministério da

educação alega que o déficit de

profissionais nesta área é mui-

to grande.

Sendo assim, as escolas têm

conseguido cumprir a lei?

Em muitos casos não! Na

rede publica estadual do Espí-

rito Santo, por exemplo, algu-

mas escolas têm substituído as

aulas de Espanhol por algum

tipo de projeto. Todavia a car-

ga horária, que é destinado às

aulas de Espanhol, está sendo

cumprida, mas a lei não.

Além disso, o aluno acaba

sendo prejudicado no Exame

Nacional do Ensino Médio

(ENEM), já que na hora de

escolher o idioma a maioria

opta pelo Espanhol, devido à

facilidade de compreensão, se

comparado ao Inglês, que por

sua vez oferece apenas um

conhecimento básico.

A secretaria de Estado da

Educação deveria auxiliar as

escolas de pequeno porte,

onde a carga horária é menor,

oferecendo aos profissionais

graduados em Letras Cursos

complementares em convênio

com as universidades no senti-

do de habilitar tais profissio-

nais para ministrarem a língua

espanhola.

Outra sugestão seria a inclu-

são do espanhol desde as seri-

es finais do ensino fundamen-

tal, o que atrairia os professo-

res, em função de uma maior

carga horária.

Desta maneira, os alunos

teriam um bom resultado e

aprenderiam este idioma, o

qual ajudaria na hora do

ENEM, além de proporcionar a

oportunidade de comunicação

com mais de 450 milhões de

pessoas no mundo que falam

Espanhol, podendo assim co-

nhecer outras culturas.

plo, a palavra econômico

(escrita brasileira) é escrita e

lida económico em Portugal.

2. Quantos e quais países

falam português? A Comunidade dos Países de

Língua Portuguesa (CPLP) é

composta por oito países: Bra-

sil, Portugal, Angola, Moçambi-

que, Cabo Verde, Guiné-

Bissau, São Tomé e Príncipe e

Timor Leste.

3. A unificação pode tra-

zer benefícios para a eco-

nomia dos países que fa-

lam português?

Uma vez unificado, o portu-

1. Quais as diferenças

básicas da ortografia usada

no Brasil e em Portugal?

Existem duas ortografias

oficiais da língua portuguesa: a

do Brasil e de Portugal. A nor-

ma portuguesa é a que serve

de referência para o ensino de

português em outros países. O

vocabulário português contém

palavras escritas com consoan-

t e s m u d a s , c o -

mo Egipto e objecto. Em outras,

como indemnizar e facto, as

consoantes "a mais" são pro-

nunciadas. Além disso, nas

sílabas tônicas seguidas de m e

n, o som é aberto. Por exem-

guês auxiliará a in-

serção dos países

que falam a língua

na comunidade das

nações desenvolvi-

das, pois algumas

publicações deixam

de circular interna-

cionalmente porque

d e p e n d e m d e

"versão". Um dos

principais problemas que as

novas regras vão acarretar, no

entanto, será o custo da reim-

pressão de livros.

4. Por que é preciso pa-

dronizar o português?

MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS

“O ensino da

língua

espanhola é

obrigatório”

P Á G I N A 1 4

“As palavras em

Língua Portuguesa

são acentuadas de

acordo com

regras”

O português, segundo

estudos, é a quinta língua

mais falada no mundo –

cerca de 210 milhões de

pessoas – e tem duas grafi-

as oficiais, o que dificulta o

estabelecimento da língua

como um dos idiomas ofi-

ciais da Organização das

Nações Unidas (ONU). A

ortografia-padrão facilitará

o intercâmbio cultural

entre os países que falam

português. Livros, inclusive

os científicos, e materiais

didáticos poderão circular

livremente entre os países,

sem necessidade de revi-

são, como já acontece em

países que falam Espanhol. Além disso,

haverá padronização do

ensino de português ao

redor do mundo.

5. O que é necessário

para que ocorram mu-

danças na língua portu-

guesa?

É preciso que o projeto

com as novas regras seja

aprovado pelos oitos paí-

ses da CPLP e que pelo

menos três deles ratifi-

quem as mudanças em seu

território. Assim que as

novas regras forem incor-

poradas ao idioma, inicia-

se o período de transição,

no qual os materiais didáti-

cos serão adequados às

mudanças.

6. Quais foram as

reformas na língua por-

tuguesa anteriormen-

te?

Já foram feitos três acor-

dos oficiais, aprovados

pelos países falantes: o de

1943, o de 1971 e o que

vai vigorar a partir de

2009.

7. O que elas muda-

ram de essencial na

ortografia?

A mudança mais impor-

tante antes da aprovada

em 1990 (e que vai vigorar

a partir de 2009) foi a de

1971. Nesse acordo foi

estipulada a eliminação do

trema nos hiatos átonos,

bem como a do acento

circunflexo diferencial nas

letras "e" e "o" da sílaba

tônica das palavras homó-

grafas, de significados dife-

rentes, mas com a mesma

grafia, além da extinção do

acento circunflexo e do

grave em palavras termina-

das com "mente" e "z".

Com a reforma, ele passou

a ser escrito ele, sómente,

somente e bebêzinho, bebe-

zinho.

8. O acordo para uni-

ficação foi proposto em

1990. Por que só foi

aprovado agora?

A principal causa da de-

mora é a relutância de

alguns países, como Portu-

gal, em ratificar o acordo.

Até julho de 2004, era

preciso que todos os paí-

ses membros da CPLP

ratificassem as novas nor-

mas. Um acordo feito nes-

sa data estabeleceu que

bastaria a ratificação por

parte de três países. Em

1995, o Brasil efetivou sua

ratificação, seguido de

Cabo Verde, em fevereiro

de 2006, e São Tomé e

Príncipe, em dezembro.

Portugal ainda precisa

adaptar sua legislação às

novas regras. Enquanto as

mudanças afetarão 0,45%

das palavras brasileiras,

Portugal sofrerá alterações

em 1,6% de seu vocabulá-

rio. Os portugueses deixa-

rão, por exemplo, de es-

crever húmido e escreve-

rão úmido, como os brasi-

leiros.

9. As mudanças serão

apenas gráficas ou vão

alterar a pronúncia?

As mudanças serão ape-

nas na ortografia, perma-

necem as pronúncias típi-

cas de cada país.

FONTE: http://

veja.abril.com.br/idade/

exclusivo/

perguntas_respostas/

reforma_ortografica/

index.shtml

O P I N A T I V A

ENTREVISTA

P Á G I N A 1 5 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

E ntrevista feita ao

professor de Língua

Portuguesa Jocimar Ro-

berto Rosa

Você acha que foi mes-

mo importante a mudança

ortográfica ?

A mudança ortográfica teve

pouca repercussão no cotidia-

no da maioria das pessoas que

utilizam a língua portuguesa,

especialmente no Brasil, onde

apenas 0,5% das palavras sofre-

ram alteração. Por outro lado,

a unificação da língua facilita a

elaboração de documentos

oficiais de circulação internaci-

onal, evitando, por exemplo,

que um mesmo texto precise

ser redigido de diferentes ma-

neiras para se adequar ao por-

tuguês do Brasil e ao de Portu-

gal, como ocorria antes. Em

algumas situações, a mudança

só normatizou o que vinha

ocorrendo, como a extinção

do trema em palavras que não

sejam nomes próprios ou deri-

vados deles, o fim do acento

circunflexo nos hiatos ee e oo

das paroxítonas, etc.

Que mudanças ela trou-

xe para o seu cotidiano?

Além de ser usuário da lín-

gua, sou professor de Língua

Portuguesa, o que significa que

preciso conhecer as mudanças

ocorridas, pois, num primeiro

momento, cabe a nós profes-

sores, ajudar alunos e outras

pessoas a entenderem as prin-

cipais mudanças. Na prática,

tais mudanças são mais perce-

bidas na questão da acentua-

ção gráfica e na grafia de algu-

mas palavras em função da

ocorrência ou não do hífen.

Você acha que muitas

pessoas já se adaptaram às

novas regras?

Apesar da divulgação da

reforma ortográfica em dife-

rentes meios de comunicação,

é certo que muitos usuários da

língua não tenham conheci-

mento de tal mudança. Outras,

como alunos, professores e

profissionais que usem diaria-

mente a língua, sobretudo na

modalidade escrita, como ins-

trumento de estudo e traba-

lho, apresentam maior preocu-

pação com as mudanças, espe-

cialmente no que diz respeito

à acentuação gráfica.

As mudanças são apenas

ortográficas ou vão alterar

a pronúncia?

A reforma não tem a inten-

ção de mudar a pronúncia de

milhões de falantes da língua

em nenhum dos países em que

se fala o português. Isso expli-

ca, por exemplo, a possibilida-

de de se grafar fenômeno/

fenômeno, conforme seja a

pronúncia fechada ou aberta.

Assim, fica evidente que a re-

forma respeita as pronúncias

diferentes, resultado de varia-

ções linguísticas regionais.

"A leitura de

um bom livro

é um diálogo

incessante: o

livro fala e a

alma

responde."

(André

Maurois)

CHARGE

CONTINUA...

P Á G I N A 1 6

“O Enem é

utilizado como

critério de seleção

para os

estudantes que

pretendem

concorrer a uma

bolsa no

PROUNI.”

ENEM O bjet ivos do

ENEM

O principal objetivo do

Enem é avaliar o desempe-

nho do aluno ao término

da escolaridade básica,

para aferir desenvolvimen-

to de competências funda-

mentais ao exercício pleno

da cidadania. Desde a sua

concepção, porém, o Exa-

me foi pensado também

como modalidade alterna-

tiva ou complementar aos

exames de acesso aos cur-

sos profissionalizantes pós-

médio e ao ensino superi-

or.

Este objetivo vem sendo

atingido um pouco mais a

cada ano, graças ao esfor-

ço do Ministério da Educa-

ção na sensibilização e

convencimento das insti-

tuições de ensino superior

(IES) para o uso dos resul-

tados do Enem como com-

ponente dos seus proces-

sos seletivos. Muitas IES já

aderiram.

Além disso, o Enem tem

como meta possibilitar a

participação em programas

governamentais de acesso

ao ensino superior, como

o PROUNI, por exemplo,

que utiliza os resultados

do Exame como pré-

requisito para a distribui-

ção de bolsas de ensino

em instituições privadas de

ensino superior.

O Enem busca, ainda,

oferecer uma referência

para auto-avaliação com

vistas a auxiliar nas esco-

lhas futuras dos cidadãos,

tanto com relação à conti-

nuidade dos estudos quan-

to à sua inclusão no mun-

do do trabalho. A avalia-

ção pode servir como

complemento do currículo

para a seleção de empre-

go.

Fonte: http://

www.educa.org.br

Fonte: http://

portal.mec.gov.br

O Que é?

Criado em 1998, o

Exame Nacional do Ensino

Médio (Enem) tem o obje-

tivo de avaliar o desempe-

nho do estudante ao fim

da escolaridade básica.

Podem participar do exa-

me alunos que estão con-

cluindo ou que já concluí-

ram o ensino médio em

anos anteriores. O Enem é

utilizado como critério de

seleção para os estudantes

que pretendem concorrer

a uma bolsa no Programa

Universidade para Todos

(PROUNI). Além

disso, cerca de

500 universida-

des já usam o

resultado do

exame como

critério de sele-

ção para o in-

gresso no ensino

superior, seja

complementando

ou substituindo o

vestibular.

O P I N A T I V A

P Á G I N A 1 7 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

de conhecimento que os mes-

mos possuem em relação ao

Exame Nacional do Ensino

Médio (ENEM).

E nquete realizada com

alunos da 1ª serie do

Ensino Médio, da Escola E. E.

E. F. M. “Dylio Penedo”, com

o objetivo de verificar o nível

1. Qual o significado do ter-

mo ENEM?

2. Qual a importância do

ENEM para você?

opinião mais tarde. 3. Questione Antes de procurar respos-

tas, é preciso fazer pergun-tas. Indagar é a melhor ma-neira de começar a abordar um assunto, pois isso vai expor com clareza os pro-blemas que estão ligados a ele. Afinal, sua dissertação precisará propor questões para depois poder apresen-tar respostas. Assim, elabo-re um breve questionamen-to com base nos próprios dados apresentados na pro-va. Isso vai ajudá-lo, depois, a apresentar seus argumen-tos de forma ordenada.

4. Use seu Conhecimen-

to Anote as ideias que lhe

vem à cabeça sobre o tema. Filmes que você viu, livros, conceitos, fatos que apren-deu em aula de geografia, história, filosofia. Relacione pensamentos, autores e obras artísticas reconheci-das.Deixar esse repertório pronto será útil quando você precisar de exemplos para ilustrar a opinião que defen-derá na redação. Para uma preparação ainda melhor, organize essas ideias de

modo progressivo, ou seja, dos argumentos mais sim-ples para os mais comple-xos.

5. Escolha seu caminho Decida qual ponto de vista

você pretende defender. Será uma possível solução para o problema apresenta-do? Ou uma crítica ao modo como as pessoas encaram a situação descrita? Identifi-que nos textos da coletânea e em seu repertório os argu-mentos favoráveis e contrá-rios. Então faça um esque-ma do caminho analítico que planeja percorrer:

Como introduzir a ques-tão?

Quais aspectos abordar para tornar a questão bem clara para o leitor? Em que ordem?

Quais argumentos serão necessários para condu-zir o leitor até a conclu-são pretendida?

Procure criar um título claro, abordando o tema e seu ponto de vista sobre ele.

Fonte: Guia do Estudante,

Curso preparatório do ENEM 2011.

1. Leia com Atenção Na prova de redação, vo-

cê vai deparar com exposi-ção de uma coletânea que pode incluir textos verbais e textos não verbais (ilustrações, fotos e gráfi-cos). Tal coletânea se esta-belece em torno do tema e muitas vezes conduz, entre seus textos, abordagens divergentes e até mesmo contraditórias. O primeiro desafio é fazer uma leitura cuidadosa e dar atenção a todas as informações antes de tomar qualquer decisão sobre sua redação.

2. Analise Determine quais são os

principais elementos, ou subdivisões, que compõem o tema apresentado. Para não se perder as ideias, você pode sublinhar trechos ou anotar no rascunho. Por exemplo, se a proposta tra-tar da relação dos adoles-centes com as dogras anote em poucas palavras os pon-tos principais expostos, que podem ser: o crescimento do consumo de drogas nas escolas; as campanhas de conscientização; o papel dos pais e etc. Esse materi-al o ajudará a sustentar sua

DICAS PARA SE FAZER UMA BOA REDAÇÃO NO ENEM

ENQUETE

“Atenção a

todas as

informações

antes de

tomar

qualquer

decisão”

P Á G I N A 1 8

LORENA GOMES CUMIN - 16 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio.

2. Ele garante uma bolsa de estudos para cursar uma boa faculdade.

O P I N A T I V A

KÉSIA DOS SANTOS E SANTOS - 15 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio

2. A importância do ENEM, para mim, é valorizada, pois

me dará a oportunidade de cursar uma faculdade, num

custo que não poderia pagar, se eu for aprovada.

WINGRID CUNHA PEREIRA - 16 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio

2. É a oportunidade de construir um bom futuro, mostrando o que você é, não

o que você tem !

RAMILA NASCIMENTO DOS SANTOS - 15 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio

2. É de extrema importância, pois através deste são dadas

oportunidades, garantia de um futuro profissional brilhan-

te, desde que se tenha comprometimento com o estudo.

POEMA DA SAUDADE

P Á G I N A 1 9 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

Dilma era uma profissional dedicada.

Objetiva, ao cumprir sua obrigação.

Preocupava-se em dar sempre o seu melhor

Em tantos anos de trabalho e dedicação.

Em suas relações pessoais no trabalho

Buscava, constantemente, a melhoria.

Melhorar o ser humano e sua produtividade

Era o que pautava seu dia-a-dia.

Seu jeito austero, às vezes, mal compreendido

Tornava-se motivo de reclamação.

Porém, sabemos que, acima de tudo,

Cultivava o amor em seu coração.

Via a escola Dylio Penedo como família

E dela sentia orgulho em fazer parte.

Frisava o seu contentamento em trabalhar,

Pois, considerava a educação uma arte.

Dilma via a escola como uma instituição

De extrema importância para a sociedade.

Pois, difundir valores e princípios

Em sua vida, tornou-se uma prioridade.

Acreditava no diálogo e na franqueza.

Às vezes, sua positividade era mal compreendida.

Mas, dedicação em melhorar o ser humano

Era tarefa constante em sua vida.

Dilma partiu cedo demais,

Mas, deixou marcas em nosso coração

Com seu jeito simples e sincero,

De se doar para nossa educação.

Sua ausência deixou saudades

De um tempo que não volta mais,

E mesmo não estando conosco,

De Dilma, não esqueceremos jamais.

Esta singela homenagem que fazemos,

Revela um pouco de nossa emoção,

Pois, mesmo não estando mais conosco,

Dilma viverá sempre em nossos corações.

Exemplo: Rorâima e/ou Rorái-

ma.

// Regra das Consoantes Mu-

das

Todas consoantes que não são

pronunciadas, tais como exacto e

óptimo, não serão mais usadas.

O Brasil já adora esta regra há

várias décadas.

Exemplo: óptimo e objectivo.

// Regra do Hífen

- Não utiliza-se mais hífens em

palavras compostas cujos prefi-

xos terminam em vogal seguida

de palavras iniciadas com “r” ou

“s“. A mesma regra serve para

prefixos que terminam em vogal

e palavras que começam com

vogal.

Exemplo: contrassenha e au-

torretrato.

- Mantem-se o hífen para prefi-

// Alfabeto da língua portu-

guesa

A língua portuguesa passa a

reconhecer o “K“, “W” e o “Y”

como letras do nosso alfabeto,

aumentando o número para 26

letras. Esta regra servirá para

regularizar o uso dessas letras no

nosso idioma.

Exemplo: km e watt.

// Regra das Tremas

As saudosas tremas foram abo-

lidas da língua portuguesa. Você

nunca mais precisará usá-las, a

não ser para casos específicos,

como o uso em nomes próprios.

Exemplo: tranquilo e cinquen-

ta.

// Regra das Grafias Duplas

Para palavras onde a fonética é

ambígua, como é o caso de Ro-

raima, pode-se usar acentos da

melhor forma que lhe convém.

xos terminados em “r” onde a

outra palavra também começa

com “r“.

Exemplo: super-racional.

- Utiliza-se hífen quando a

palavra começa com a mesma

vogal que o prefixo termina, com

exceção do prefixo “co“.

Exemplo: anti-inflamatório.

- O hífen mantem-se em pala-

vras que não possuem ligação

em comum. A mesma regra apli-

ca-se para prefixos “vice“, “ex“,

“pré“, “pró” e “pós“.

Exemplo: beija-flor.

- Não utiliza-se mais hífens em

palavras compostas por substan-

tivos, adjetivos, verbais, prono-

mes, etc.

Exemplo: sala de jantar.

ALGUMAS DAS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS

Este trabalho foi organizado e desenvolvido pelo grupo

de Linguagens, formado pelos alunos: Adriana, Gabriela, Mai-

con, Maíra, Naara, Rodrigo, Thaís.

O trabalho foi baseado em pesquisas, entrevistas e arti-

gos, retratando temas referentes à Literatura, às mudanças

ortográficas, à influência da Língua Inglesa na cultura brasilei-

ra, entre outros.

LINGUAGENS

Seja a mudança que

você quer ver! N E S T A

Á R E A :

O PLANETA PE-

DE SOCORRO! 22

COMBUSTÍVEIS

FÓSSEIS 23

NOSSO CORPO E

O CICLO DO

CARBONO

24

SAIBA MAIS... 25

ENTREVISTA 25

UMA DESCOBER-

TA FANTÁSTICA 27

PENSE BEM... 28

CALCULADORA:

BENEFÍCIO OU

MALEFÍCIO?

30

DESAFIOS 31

O Planeta Terra está em suas mãos!

3 º V 0 1

“ D Y L I O P E N E D O ” CIÊNCIAS DA NATUREZA 2 0 1 1 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

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P Á G I N A 2 2

“Por que toda essa

supervalorização

do amor? Gostaria

que tivessem essa

valorização com o

ar que respiramos,

assim quem sabe

viveríamos mais.”

João Eduardo

Ferraz

O PLANETA PEDE SOCORRO! D e alguns anos para

cá vários assuntos

se tornaram polêmicos em

todo o mundo, um deles é

a questão climática que

inclui o aquecimento glo-

bal, efeito estufa e polui-

ção. Há a criação de vários

órgãos e projetos para

amenizar esses tipos de

problema. Para se ter uma

ideia, tudo pode ser feito,

mas nada seria válido, ge-

neralizando, para reverter

o quadro em que o planeta

se encontra, é possível

equilibrar e controlar, mas

não reverter.

Um dos principais moti-

vos causadores desse caos

ambiental é a liberação de

CO2 na atmosfera, princi-

palmente através da quei-

ma de combustíveis fósseis

(petróleo, gás e carvão),

que é um recurso não re-

novável, ou seja, há esgota-

mento e não pode ser re-

ciclado. Esses gases que

são liberados no ar estão

resultando numa elevação

das temperaturas médias

do globo, o chamado Efei-

to Estufa.

Além disso, temos a ca-

mada de ozônio, que é a

região alta da atmosfera

onde grande parte dos

raios ultravioleta é filtrada

e quebra as moléculas de

proteínas e

ácidos nucléi-

cos que causam

queimaduras e

câncer de pele.

O ozônio quan-

do está nestes

lugares protege

a vida, no en-

tanto, é consi-

derado poluen-

te ao nível do

chão.

Em 1984 come-

çou-se a obser-

var, durante o

inverno e na

primavera, a formação de

um grande buraco na ca-

mada de ozônio, logo aci-

ma do pólo sul, do tama-

nho dos Estados Unidos.

Nesta região, havia menos

de 50% da quantidade nor-

mal de O2. No caso citado

acima (liberação de CO2),

o gás escapa para a atmos-

fera e debaixo da ação dos

raios ultravioleta se de-

compõe e libera átomos

de carbono.

Estes reagem com as

moléculas de ozônio, des-

truindo-as e transforman-

do-as em oxigênio molecu-

lar, deteriorando a barreira

entre o Sol e a Terra. Daí

o motivo de o sol, geral-

mente no verão, parecer

mais quente e causar da-

nos à pele, e, além disso,

facilitar o derretimento das

geleiras.

Na tentativa de achar

soluções para estes assun-

tos, em 1997 foi elaborado

na cidade de Kyoto (Japão)

um acordo por meio do

qual os países participantes

se comprometeriam a re-

duzir (tratando-se de paí-

ses desenvolvidos ou em

desenvolvimento) ou a não

aumentar (tratando-se de

países subdesenvolvidos)

suas emissões de gases

estufa em

determinada

p o r c e n t a -

gem. Esse

tratado foi

denominado

de Protoco-

lo de Kyoto.

Posterior-

mente, em

2002, a Uni-

ão Europeia

firmou com-

promisso de

que, até

2012, seus

E s t a d o s -

m e m b r o s

diminuiriam suas emissões

em 8% em relação à con-

centração em 1990.

Os Estados Unidos não

participa desse tratado,

pois traria danos à sua

economia, sabendo-se que

é um dos países que mais

liberam gás carbônico na

atmosfera, e com o derre-

timento das geleiras seriam

liberados territórios para

investimentos financeiros.

Portanto, cada cidadão

contribui na produção de

gases poluentes quando

queimam combustíveis

fósseis: ao usar seu veículo

particular, acionar o aque-

cimento doméstico, cozi-

nhar, aquecer a água para

seu uso pessoal, etc. Po-

rém, resta saber se cada

cidadão contribuirá agora

na redução desses gases:

diminuindo o consumo de

energia; se locomover

quando possível a pé ou de

bicicleta, se em locais dis-

tantes usar transporte co-

letivo... E principalmente,

conscientizar-se de que o

próprio homem está cau-

sando a destruição do pla-

neta em que vive e conse-

quentemente destruindo a

si mesmo. Afinal, quando

você muda tudo muda.

O P I N A T I V A

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

P Á G I N A 2 3 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

O ser humano se tor-

nou, a partir século

passado, extremamente de-

pendente da utilização de com-

bustíveis fósseis. A maior parte

da energia consumida pela

humanidade hoje vem desse

tipo de combustível, e apesar

de todos saberem os danos

que sua utilização causa princi-

palmente aos poluentes gera-

dos e o excesso de gás carbô-

nico emitido em sua queima,

sua utilização tende a aumen-

tar nos próximos anos, princi-

palmente em países em acele-

rado crescimento, como a

China e a Índia, onde é espera-

do que em 2030 sejam respon-

sáveis por 30% da emissão de

CO2 gerado no planeta, so-

mente com a utilização de

carvão mineral.

Esse consumo exagerado

dificilmente será combatido

até lá, principalmente nesses

países, que evitam investir em

novas alternativas de geração

de energia, preferindo utilizar

seus recursos no aumento de

sua produtividade. Outra difi-

culdade está no fato de esses

países temerem o risco que

teriam em trocar suas fontes

usadas atualmente, com tecno-

logias tão bem desenvolvidas e

compreendidas para sua utili-

zação, por alguma outra fonte

que ainda não foi totalmente

formulada, e que praticamente

todas estão em fase de estu-

dos sobre a sua viabilidade e

confiabilidade para sua utiliza-

ção.

A mudança desse panorama

pode acontecer (e já vem

acontecendo) em países de-

senvolvidos, onde sua econo-

mia se encontra bem estrutu-

rada, podendo assim incentivar

mais a busca por novas fontes

energéticas. Um bom exemplo

que deve ser seguido é o caso

da Alemanha, país que é consi-

derado o mais focado na busca

na geração de eletricidade com

fontes renováveis, principal-

mente com utilizando a ener-

gia solar. O governo alemão

vem fazendo uma grande cam-

panha para que os moradores

instalem placas fotovoltaicas

para a geração por energia

solar, compensando o consu-

midor com bônus na conta de

luz para cada kWh injetado na

casa através dessas placas.

Diversos outros países vêm

estudando como seguir o

exemplo da Alemanha, inclusi-

ve o Brasil. Um levantamento

feito por uma universidade de

Santa Catarina, mostra que o

Brasil tem um grande potencial

para a utilização da energia

solar, e que, seguindo os mol-

des do projeto alemão, se um

programa de incentivo a utili-

zação das placas fotovoltaicas

iniciasse esse ano em nosso

país, poderíamos ter, já em

2014, um custo do kWh vindo

energia solar igual ao custo do

kWh das fontes que possuí-

mos hoje.

Com relação à substituição

da utilização de combustíveis

fósseis por energias renová-

veis, o Brasil pode se orgulhar

muito, Hoje, em nosso país,

50% da energia utilizada vem

de energia renovável, como o

álcool combustível, que polui

muito menos que a gasolina.

Outra fonte que começa a ser

explorada no Brasil, principal-

mente no nordeste, é a ener-

gia eólica. Essa alternativa está

sendo utilizada principalmente

por empresas, como forma de

economizar em seu consumo

de eletricidade. Acredito que

com um maior incentivo à

busca por inovações tecnológi-

cas para esta tecnologia, a

energia eólica pode se tornar

uma excelente forma de se

produzir eletricidade sem ne-

nhum impacto ambiental, prin-

cipalmente no nordeste do

país, onde em períodos de

seca, a principal fonte de ele-

tricidade nacional, que vem de

hidrelétricas, podem ser preju-

dicadas.

Por Alex Pedroni

Carvão Mineral

http://gestaosustentaveldaenergia.blogspot.com/

p/combustiveis-fosseis.html

“Hoje, em nosso país, 50% da energia utilizada vem de

energia renovável”

P Á G I N A 2 4

“Certos átomos

de carbono

presentes em

nosso corpo,

podem ter

pertencido

anteriormente a

pedaços de

madeira, a uma

rosa ou ao corpo

de uma baleia”

NOSSO CORPO E O CICLO DO CARBONO

O s átomos de car-

bono estão pre-

sentes em tudo em que

existe; como por exemplo,

no corpo humano, nas

rochas, no ar, etc. Estes

passam por um ciclo que

parte desde a sua incorpo-

ração pelos vegetais até

sua passagem pelos vários

níveis nutritivos.

Considerando que nossa

matéria viva está sendo

degradada e substituída o

tempo todo, molécula por

molécula e substância por

substância, moldando-se

de acordo com a estrutura

de nosso organismo, calcu-

la-se que, em média, a cada

quatro anos haja uma reci-

clagem total da matéria

que compõe o nosso cor-

po.

Então, participamos de

forma absolutamente in-

tensa dos ciclos da maté-

ria, sabendo que certos

átomos de carbonos pre-

sentes em nosso corpo,

podem ter pertencido

anteriormente a pedaços

de madeira, a uma rosa, ao

corpo de uma baleia, ou

até de uma bactéria de-

compositora.

Se lembrarmos que a

queima de combustíveis

fosseis devolve à atmosfe-

ra átomos que ficaram

distantes dos ciclos duran-

te milhões de anos, é pos-

sível que os dinossauros já

possuíram os mesmos

átomos que hoje estão em

nosso interior. Assim,

constata-se que gerações

se sucedem e átomos con-

tinuam os mesmos.

O P I N A T I V A

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008

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P Á G I N A 2 5 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

do em prática visando reduzir os

resíduos e não prejudicar o meio

ambiente.

Leia a seguir a entrevista realizada

com o professor Roniérik.

CN – Ciências da Natureza

RP – Roniérik Pioli Vieira

CN - O que o levou a desen-

volver este trabalho?

RP - A faculdade de Aracruz dis-

O estudante da FAACZ

(Faculdade de Aracruz) Ro-

niérik Pioli Vieira que irá se formar

em Engenharia Química, realizou o

projeto “Fabricação de painéis a

partir de madeira particulada” o

qual foi apresentado no congresso

brasileiro de Engenharia química na

Universidade Estadual De Maringá

(PR), com a proposta de gerenciar

os resíduos da madeira.

Esse projeto já está sendo coloca-

põe de um programa de bolsas de

iniciação científica e tecnológica,

que é financiada pela Fundação de

Amparo à pesquisa do Espírito San-

to – FAPES. Para participar, é ne-

cessário ser estudante de graduação

em qualquer área e ser aprovado no

processo seletivo.

O objetivo do programa é aplicar

o conhecimento adquirido durante

a graduação no desenvolvimento de

soluções para problemas em micro

diminui a capacidade de pro-

duzir anticorpos.

Poluentes de Efeito agudo_

pode levar a morte se o indi-

viduo já apresentar um qua-

dro de enfermidade respira-

tória ou cardíaca e se expor

à poluição.

Poluentes de Efeito cancerí-

geno_ são aqueles que pro-

vocam câncer. Exemplo:

cada vez que um carro é

freado, soltam-se fibras de

amento, que quando inala-

das, causam a asbestose, em

que se forma tecido fibroso

no pulmão.

Portanto, tome as iniciativas

necessárias para cuidar do ar

que você respira, para que

daqui a alguns anos não ter

que deparar com situações

irreversíveis na saúde. Se você

possuir uma “boa saúde”, refli-

ta e comece a fazer sua parte,

pois a cada dia a poluição al-

cança um patamar diferente e

as chances de diminuir esse

processo se tornam cada vez

menores.

O s poluentes em geral

causam danos à saúde,

os quais podem ser reconheci-

dos em três categorias:

Poluentes de Efeito crônico_

degradam lentamente as

funções de alguns órgãos do

corpo. Uma prolongada ex-

posição ao dióxido de enxo-

fre causa bronquite; a inala-

ção de ozônio leva a uma

fibrose nos pulmões que

altera de modo irreversível a

função respiratória; a exposi-

ção aos óxidos de nitrogênio

e de enxofre

SAIBA MAIS...

ENTREVISTA

“Estamos

esquecendo

que fazemos

parte da

natureza.”

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caina/

Poluição

do ar

P Á G I N A 2 6

“Estudante da

FAACZ realiza

projeto e

apresenta no

congresso

brasileiro de

Engenharia

química na

Universidade

Estadual De

Maringá (PR).”

e pequenas empresas da

região. Sendo assim, a par-

ticipação foi uma grande

oportunidade para expor

meu trabalho como Enge-

nheiro Químico, uma vez

que foi feita uma pesquisa

científica no período de

um ano buscando soluções

para gerenciar o resíduo

de uma empresa movelei-

ra.

CN - Quais foram as

maiores dificuldades

encontradas?

RP - Uma das maiores

dificuldades encontradas

foi o desenvolvimento de

testes físico-químicos nos

produtos obtidos durante

a pesquisa. Além disso, é

difícil para um estudante

de graduação conseguir

expor trabalhos como

esses por meio de publica-

ções em periódicos cientí-

ficos. Porém, com esforço

e colaboração de profes-

sores o trabalho foi aceito

em uma enciclopédia bas-

tante conceituada e apre-

sentado no Congresso

Brasileiro de Engenharia

Química (COBEQ-IC), que

este ano foi sediado na

Universidade Estadual de

Maringá (PR).

CN - Se a tese for

colocada em prática

quais as vantagens que

traria a sociedade? E ao

meio ambiente?

RP - O trabalho realiza-

do apresenta relação dire-

ta com a área ambiental,

pois trata-se da elaboração

de uma proposta de ge-

renciamento de resíduos

particulados de madeira.

Esses resíduos normal-

mente são descartados no

lixo comum de empresas

madeireiras. A proposta

consiste em reaproveitar

esse resíduo sólido para a

confecção de placas de

isolamento térmico utili-

zando polímeros orgânicos

como fenol-formol e ureia

-formol.

A metodologia elabora-

da já está sendo posta em

prática pela empresa na

qual foi prestada a consul-

toria. Sendo assim, o volu-

me de resíduos foi reduzi-

do de forma a não prejudi-

car o meio ambiente. Além

disso, o produto obtido

com os resíduos gera um

lucro extra para a empresa

produtora.

CN - Qual a reação

de seus ouvintes após o

término da apresenta-

ção de seu trabalho?

RP - Muitos estudantes

e professores de universi-

dades de outros estados

se interessaram pela pes-

quisa. Pois ela é bem

abrangente e a partir do

princípio utilizado, podem-

se enfatizar outras áreas

como a de geração de

energia, por exemplo,

através da combustão dos

painéis produzidos.

O P I N A T I V A

Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.

P Á G I N A 2 7 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

viduais de gases tóxicos.

Mesmo sendo pouco

divulgado e estudado, o

Grafeno levou os investiga-

dores Andre Geim e Kons-

tantin Novoselov, da Uni-

versidade de Manchester,

no Reino Unido, à conquis-

ta do Prêmio Nobel de

Física, em 2010.

Será que estamos diante

de uma descoberta capaz

de mudar o rumo da tec-

nologia?

D escoberto em 2004, o

Grafeno é uma folha

de carbono com apenas seis

átomos em sua espessura. É o

material mais forte que o ho-

mem conseguiu medir, cerca

de 200 vezes mais forte que o

aço estrutural. Esse composto

não apresenta volume, apenas

superfície e em caso de defeito

em sua estrutura molecular, o

Grafeno funciona como con-

dutor de corrente elétrica, e

pode ser utilizado para a cria-

ção de super-sensores, capa-

zes de detectar moléculas indi-

UMA DESCOBERTA FANTÁSTICA

Grafeno

Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.

http

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ril.com

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-16

08

201

1-9

.shl

P Á G I N A 2 8

“Meio ambiente é

onde se vive, e

preservá-lo é uma

obrigação de

todos.”

PENSE BEM... Uma dieta equilibrada

deve conter uma quan-

tidade ideal de vitami-

nas e minerais, necessá-

rios para manter o

bom funcionamento do

corpo;

Todos os nutrientes

são importantes para

uma vida saudável;

Os alimentos de ori-

gem vegetal nos dão

sensação de saciedade,

então se come menos e

sente-se menos fome;

As gorduras insatura-

das estão presentes

nos alimentos de ori-

gem vegetal e contribu-

em na manutenção do

bom funcionamento do

corpo, essas gorduras

(boas) são conhecidas

como HDL. Já as gor-

duras ruins estão pre-

sentes em alimentos

industrializados e de

origem animal, auxiliam

no aumento dos níveis

de colesterol ruim

(LDL) contribuindo

para o aparecimento de

diversas doenças, den-

tre as quais: obesidade,

diabete, hipertensão,

etc.

O P I N A T I V A

CHARGE

P Á G I N A 2 9 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.

http://www.jorgebastosgarcia.com.br/nutricao.htm

P Á G I N A 3 0

"Saber

Matemática é

fazer

Matemática."

CALCULADORA: BENEFÍCIO OU MALEFÍCIO?

A tualmente, muito se

fala em provas,

concursos, vestibulares,

todos muito concorridos e

que abrem portas para o

mercado de trabalho.

Algumas das profissões

mais procuradas estão

ligadas às Ciências da Natu-

reza, ou seja, envolvem

raciocínios lógicos, cálculos

precisos em um período

limitado de tempo, então

requerem o uso de calcula-

dora.

Entretanto, os órgãos

educacionais, que são res-

ponsáveis pela aplicação

dessas provas vetam o uso

de tal equipamento e ale-

gam que a sua utilização

impede, de certa forma,

que o aluno resolva as

questões manualmente.

Por outro lado, a deman-

da de assuntos abordados

por essa área exige uma

importante precisão em

seus cálculos e, além disso,

proporciona facilidade ao

professor em relação à

correção das provas e no

avanço da matéria aborda-

da.

Todavia, esse assunto

traz uma diversidade de

opiniões aos profissionais

da área entre concordân-

cias e discordâncias, que

levam a uma só expressão:

“Por quê?”. Segundo alguns

professores, o uso da cal-

culadora em sala de aula,

faria com que os estudan-

tes deixassem de aprender

as funções básicas da mate-

mática e entrariam em uma

“dependência”, impossibili-

tando-os –como já foi fala-

do anteriormente– de re-

solverem manualmente

questões de resultados

precisos.

Estudos foram realizados

com as turmas de 1ºano

do ensino médio (1ºV01 e

1ºV02). Nelas foram aplica-

das provas que não permi-

tiam e permitiam, respecti-

vamente, o uso da calcula-

dora e os resultados com-

provaram que, apesar da

quantidade de erros causa-

dos pela falta de atenção,

os alunos que utilizaram a

calculadora obtiveram mai-

or quantidade de acertos e

mesmo assim os cálculos e

a linha de raciocínio foram

apresentados juntamente

com as provas. Nota-se

que as provas feitas sem a

calculadora assim como as

outras haviam cálculos

porém, a maioria deles

interminados.

Enfim, hoje a utilização

da calculadora em provas e

em outros tipos de testes

não é permitida não só no

Brasil, mas também em

muitos outros países, po-

rém, alguns países desen-

volvidos adotam medidas

como mudanças nas se-

quências de aulas, disponi-

bilizando a cada determina-

do período, o estudo de

uma área diferente. Isso faz

com que os estudantes

trabalhem melhor a mente,

“desligando-se” da calcula-

dora.

Espera-se que algumas

medidas sejam adotadas

também pelo Brasil para

que nossos estudantes

possam readaptar-se a não

utilizar à calculadora e,

consequentemente, melho-

rar a sua capacidade de

resolução das avaliações.

O P I N A T I V A

http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-cone-da-

calculadora-pergunta-image5316452

DESAFIOS

P Á G I N A 3 1 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

SUDOKU COLOQUE OS NÚMEROS 1, 2, 3, 4,

5, 6, 7, 8 E 9 DISPOSTOS NAS 9 CA-

SAS DE UM TABULEIRO DE JOGO

DA VELHA DE MANEIRA QUE A SO-

MA DOS 3 ALGARISMOS DE QUAL-

QUER RETA E QUALQUER DIAGO-

NAL RESULTE 15.

TESTE

1. Escreva seu nome no quadrado ao lado

2. Você encontrou uma caixa de fósforo com apenas um palito. Num quarto

há uma vela, um lampião e uma lenha. Qual você acenderia primeiro?

3. Você está participando de uma corrida e ultrapassa o segundo colocado.

Em que posição você fica?

4. Você está dirigindo um ônibus para Salvador. Em uma parada descem 25

passageiros e seguem 20. Qual o nome do motorista?

5. Quantos animais de cada espécie Moisés colocou na arca?

6. Quantas vezes podemos subtrair cinco de 25?

7. O pai de Maria tem cinco filhas: Lalá, Lelé, Lili, Loló e ...

8. No dia 7 de setembro comemoramos o Dia da Independência. Em Portugal

existe 7 de setembro?

9. Alguns meses têm 31 dias, outros apenas 30 dias. Quantos meses têm 28

dias?

10. Seis homens levam seis dias para cavar seis buracos. Quanto tempo leva-

rá um homem para cavar meio buraco?

Este trabalho foi organizado e desenvolvido pelo grupo

de Ciências da Natureza, formado pelos alunos: Alan, Denise,

Dorielton, Eucimara, Gabriele, Glícia, Janaína, Taynara.

O trabalho foi baseado em pesquisas, entrevistas e arti-

gos, retratando temas referentes aos combustíveis fósseis, ao

uso da calculadora, à alimentação, entre outros.

RESPOSTAS DO TESTE

CIÊNCIAS DA NATUREZA

A mídia, um grande perigo

para a sociedade...

“Todos nós nascemos originais e

morremos cópias.”

Carl Jung

3 º V 0 1

“ D Y L I O P E N E D O ” CIÊNCIAS HUMANAS 2 0 1 1 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

N E S T A

Á R E A :

COMO VOCÊ

AMA? 34

RECURSOS

NATURAIS 35

PARTICIPAÇÃO

FEMININA NO

BRASIL

36

DO OUTRO

LADO DO

MUNDO

37

BARBÁRIE SEM

FIM 37

LEI É LEI 37

A INFLUÊNCIA

DA MÍDIA E A

ERA DILMA

38

ENTREVISTA 38

http://ojornalista.com/blog/2009/09/dieta

-de-midia

-e-numeros-da-w

eb/

P Á G I N A 3 4

“Aventuras no

labirinto chamado

coração.”

COMO VOCÊ AMA? O homem em si

seria incompleto,

por isso surge a figura fe-

minina para embelezar a

vasto mundo.

A partir do momento

em que o homem foi sujei-

to a viver em sociedade,

surge a necessidade de

viver a dois, tornando-se

cúmplice dos sentimentos

mais variados um do ou-

tro. Pesquisadores gague-

jam ao tentar explicar este

sentimento tão diversifica-

do e delicado que chacoa-

lha a mente e sentimentos

dos que amam.

Pesquisa feita com diver-

sas pessoas acima de de-

zoito anos, na comunidade

de Jacupemba, mostra que

95% dos 40 entrevistados

amam de corpo e alma.

No entanto, uma ques-

tão que está em alta nos

tempos modernos é a trai-

ção, e algumas, difíceis de

serem perdoadas; as mu-

lheres têm mais facilidade

para perdoar o aconteci-

do.

Mais uma vez a maturi-

dade entra em cena. Da-

dos mostram que pessoas

acima de 49 anos não

aceitariam amar e não ser

amadas, e também não

seriam capazes de amar

duas pessoas ao mesmo

tempo.

Literalmente falando de

amor, este não conhece

barreiras, quase metade

dos entrevistados seria

capaz de fazer tudo por

amor, e descobrimos que

melhor do que sair por aí

pesquisando é se entregar

totalmente. É o amor!

O P I N A T I V A

ENQUETE:

1. Você ama de corpo e alma?

2. Você perdoaria uma traição?

3. Você aceitaria amar e não ser amado?

4. É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?

5. Tudo vale pelo amor?

Veja no gráfico a seguir os resultados de acordo com o sexo dos entrevistados.

http://

janicetrombi-

ni.blogspot.co

m/2011/06/amor.htm

l

MUDANÇAS DE CONSUMO E PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

P Á G I N A 3 5 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

D evido ao aumento da

temperatura da at-

mosfera terrestre, ao surgi-

mento de alterações climáticas

acentuadas em diversas partes

do mundo, além do aumento

no número de casos relaciona-

dos a complicações respirató-

rias principalmente em pessoas

idosas e crianças, provocados

em sua grande maioria pelo

acúmulo de gases na atmosfe-

ra, em especial o Dióxido de

Carbono (CO2). Diante disso,

alguns países estão adotando

medidas normativas a fim de

imputar as empresas explora-

doras da atividade econômica

o pagamento de uma taxa,

visando desestimular a emissão

de grandes volumes de gases

na atmosfera, além de incenti-

var a corrida por fontes alter-

nativas de energia, mas para

que essas metas sejam cumpri-

das o custo dessa taxa irá ser

alto.

Essa questão vem sendo

discutida por diversos países

para adotarem um posiciona-

mento comum quanto à dimi-

nuição desses gases, desde a

reunião de 1997, em Kyoto,

no Japão, quando se chegou à

conclusão de que os países

desenvolvidos e os em desen-

volvimento teriam que diminu-

ir suas emissões de gases na

atmosfera (CO2) em -5,2% até

2012, com o intuito de manter

-se no mercado e garantirem

um desenvolvimento e uma

produção ecologicamente cor-

reta, contribuindo para um

meio ambiente mais limpo.

Esse tema tem sido vislumbra-

do por vários países, inclusive

o Brasil. Com isso, a preocu-

pação com o desenvolvimento

sustentável vem sendo caloro-

sa e cuidadosamente discutida

ao longo desses anos, princi-

palmente nos dias atuais, afim

de que a terra volte ao seu

equilíbrio ambiental natural.

A contribuição dos países

participantes do protocolo de

Kyoto a esse objetivo tem sido

os estímulos fiscais e financei-

ros nas instalações das chama-

das energias renováveis. Con-

tudo, só o que existe implanta-

do em um único país (Brasil)

não basta; é pouco para garan-

tir que o ambiente seja limpo

o bastante para todos. Os di-

versos países precisam investir

maciçamente nas fontes alter-

nativas de energia, principal-

mente as limpas. Esta propor-

ciona uma melhor utilização

dos recursos naturais, bem

como, menos poluição na sua

produção e distribuição. São

elas: energia solar, produzida

pelos raios solares, eólica, ob-

tida através do deslocamento

da corrente dos ventos, hidre-

létrica, produzida pela movi-

mentação das águas, dentre

o u t r a s .

Em con-

trapartida,

temos as

fontes não

renováveis

que, infe-

l izmente,

são as

mais utili-

zadas por

nós, como

o petró-

leo e a

queima de

c a r v ã o

m i n e r a l ,

que são

fontes não

renováveis

e esgotá-

veis.

O Brasil, assim como as ou-

tras nações, precisa estimular

mais a produção de energia

renovável. Apenas a escolha de

um novo modelo alternativo

de energia será capaz de pro-

porcionar a redução de toda

poluição atmosférica já exis-

tente. Apesar das condições

naturais privilegiadas que pos-

sui, o Brasil parece estar aco-

modando-se, uma vez que não

aproveita esses benefícios para

investir no desenvolvimento

sustentável a fim de ampliar o

que nos resta de verde, já que

países menos privilegiados em

recursos naturais estão partici-

pando de maneira mais incisiva

na corrida por desenvolvimen-

to científico e aumento de

investimentos ligados à econo-

mia de baixa emissão de car-

bono através da introdução de

centenas de bilhões de dólares

na área, como forma de estí-

mulo.

Enfim, tal postura é preciso

ser copiada ou ao menos se-

guida pelas autoridades com-

petentes aqui no Brasil.

Por Hariadna Lima

Prates

“O Brasil

não sabe

aproveitar

das riquezas

que possui.”

http://www.biodieselbr.com/energia/alternativa/energia-renovavel.htm

http://w

ww.radardanet.com/

tecn

icas-de-en

ergia

-ren

ova

veis

P Á G I N A 3 6

“As rainhas do lar,

saídas de seus

castelos,

ocuparam,

ocupam e

ocuparão mais

espaços em nossa

sociedade.”

PARTICIPAÇÃO FEMININA NO BRASIL

A eleição de uma

mulher ao cargo de

Presidente do país poderia

sugerir que em nosso país

as mulheres sempre tive-

ram (ou têm) ampla parti-

cipação nos diversos cená-

rios da sociedade brasilei-

ra.

Entretanto, as desigual-

dades de gênero no Brasil

são tão antigas quanto a

história do país. Nos três

primeiros séculos de colo-

nização portuguesa as mu-

lheres não tinham acesso à

escola, ao mercado de

trabalho formal e nem

possuíam direitos civis e

políticos. Durante o século

XIX esta situação come-

çou a melhorar. Mas, só

no ano de 1887 uma mu-

lher conseguiu o primeiro

diploma em um curso su-

perior no Brasil.

A participação feminina

no Brasil começou a mu-

dar ao longo do século

XX, quando as brasileiras

conquistaram avanços so-

ciais em três campos: a

educação, a entrada no

mercado de trabalho extra

-doméstico e o voto. Este

último, conquistado em

1932, acabou estimulando

a presença feminina nas

escolas e no mercado de

trabalho. Historicamente,

o direito ao voto foi fator

decisivo para que a mulher

brasileira viesse a ocupar

outros espaços e posições

na sociedade brasileira.

Hoje, o eleitorado femini-

no corresponde a aproxi-

madamente 52% de todo o

eleitorado brasileiro, pro-

vocando, ainda que sutil-

mente, mudança nos perfis

das campanhas políticas e

dos candidatos. Todavia, o

maior peso eleitoral femi-

nino não tem se refletido

quando o assunto é a ocu-

pação de cargos políticos,

pois as mulheres continu-

am sub-representadas na

política e a participação

feminina em cargos políti-

cos, percentualmente, é a

menor da América do Sul

e uma das mais baixas do

mundo.

Desinteresse, ou discri-

minação histórica?

A análise da inserção da

mulher brasileira no mer-

cado formal de trabalho

evidencia, mais uma vez, a

presença de discriminação

de gênero em nosso país:

é difícil para a mulher bra-

sileira o acesso a cargos de

chefia (embora o cenário

esteja mudando) e também

em obter uma equiparação

salarial com homens que

ocupam os mesmos car-

gos/ocupações. Aliado a

estes fatos, perdura, ainda,

em parte da sociedade

brasileira a ideia de que

determinados cargos/

ocupações não são para

mulheres. Por desinteresse

ou discriminação histórica?

O fato é que as rainhas

do lar, saídas de seus caste-

los, ocuparam, ocupam e

ocuparão mais espaços em

nossa sociedade evidenci-

ando a força e a importân-

cia da mulher na constru-

ção histórica dos tempos e

espaços, provando, que se

nem sempre se fizeram

presentes, não foi por de-

sinteresse, mas...

Por Marilza Mai

O P I N A T I V A

P Á G I N A 3 7 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

mente a mulher refaça todo o

trajeto da sua vida futura.

A pesquisa mostra que cerca

de 7,2 milhões de mulheres

com mais de 15 anos, já sofre-

ram agressões, e curiosamente

mais de 50% dos homens ba-

tem ou afirmam ter um amigo

ou conhecido que bate na mu-

lher. Surpreende a constatação

de 2% dos homens dizem que

“existe mulher que só aprende

apanhando bastante”.

A justiça afirma que este

número tem diminuído na últi-

ma década, mas para elas (as

mulheres) essa queda ainda

P esquisa feita pela funda-

ção Perseus, parceria

com o SESC, apresenta dados

chocantes de violência contra

as “mulheres brasileiras” de

vários setores e camadas soci-

ais.

Este grave problema está

diretamente ligado à má for-

mação e estruturação precoce

da família. Ironicamente, mui-

tas mulheres não escolhem o

parceiro “ideal”, tornam-se

submissas e vulneráveis a estes

parceiros que tornam a situa-

ção mais calamitável, fazendo

com que o casal e principal-

está longe do ideal.

As agressões vão de violên-

c i a f í s i c a a t é ve rb a l

(psicológica), que se torna um

fator muito mais difícil de ser

solucionado.

As leis foram feitas para se-

rem aplicadas, mas antes de

tudo deveríamos aplicar a mo-

ral dos bons costumes, a lei da

amizade, a lei do olho clínico.

Há mulheres que, por mais

que busquem, não encontram

respostas para tantas formas

de tortura.

des lábios extirpados por uma

faca, sem anestesia.

Diariamente, 8 mil meninas

passam por essa tortura na

África, e em outros países do

Oriente Médio, da Ásia e Eu-

ropa.

Por que é tão difício acabar

com esse crime Bárbaro?

Obs.: Não há notícias da práti-

ca de tais atos no Brasil.

Fonte: REVISTA CLAUDIA

N ada menos que 97%

das egípcias entre 15 e

47 anos sofreram mutilação

genital.

Na África, são 92,5 milhões

de mulheres acima dos 10

anos que tiveram o clitóris, ou

também os pequenos e gran-

DO OUTRO LADO DO MUNDO

BARBÁRIE SEM FIM

“Sem prazer,

sem marido,

sem filho.”

“Pesquisa

constatou

que a cada

dois minutos

cinco

mulheres são

espancadas

no Brasil.”

ca, e na segunda, através de

eletrocussão e afogamento.

Após as tentativas de homicí-

dio, ela tomou coragem e de-

nunciou.

Para revolta de Maria, seu

marido só foi punido depois de

19 anos de julgamento, e ficou

apenas dois anos em regime

fechado.

Juntamente com o Centro

de Justiça pelo Direito Interna-

cional e o Comitê Latino Ame-

ricano de Defesa dos Direitos

da Mulher (CLADEM), publica-

ram uma denúncia à Comissão

Interamericana de Direitos

Humanos.

A Lei Maria da Penha,

homenagem à farma-

cêutica Maria da Penha Fernan-

des que brutalmente era es-

pancada diariamente pelo ma-

rido durante seis anos de casa-

mento. Em 1983, seu marido

tentou assassiná-la por duas

vezes, na primeira, com arma

de fogo, deixando-a paraplégi-

LEI É LEI

“A Lei Maria

da Penha.”

P Á G I N A 3 8

“Em um mundo

cada vez mais

globalizado, a

individualidade

não é respeitada.”

ENTREVISTA

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA E A ERA DILMA

A mídia tem mostra-

do, em novos tem-

pos, a batalha diária da

múltipla participação femi-

nina no Brasil. Eleita, a

Presidente da república

Dilma ocupa esse papel de

mulher na sociedade brasi-

leira refletindo a crescente

presença das mulheres na

vida política do país.

Ao abordar os novos

papéis assumidos pelas

mulheres, a mídia valoriza

a influência destas como

auge da conquista de espa-

ços, quebrando qualquer

tipo de barreiras que as

fizessem “rainhas do lar”.

Hoje, o Brasil está sendo

comandado por uma mu-

lher; a primeira a ocupar o

cargo na Presidência. Ela

chegou lá e, para a mídia

essa ideologia continuará

sendo fonte de notícia.

argumento em mente,

perguntamos... Até

que ponto ela (a mídia)

pode ajudar?

ZA – Em muitas vezes

pode ajudar em até 100%.

SMC – O nosso país é

uma máquina de fazer di-

nheiro, uma vez que isso

nem sempre é distribuído

igualitariamente.

CH - A mídia tem

condições de dar poder

a alguém?

ZA – Sim, e tem o mes-

mo poder de não deixar

no poder.

SMC – Ela não tem con-

dições de dar poder a nin-

guém, simplesmente influ-

encia a opinião do povo.

CH - No auge do po-

der brasileiro, Dilma

governa como “A Pre-

sidente do Brasil”, sen-

do influência na mídia

como uma quebra de

barreiras para as mu-

lheres. Visando esse

argumento, como a

mulher é vista pela mí-

dia hoje?

ZA – A Presidente go-

verna sim com o poder da

mídia, porém, muito antes

das eleições presidenciais a

mulher já estava em um

nível mais elevado em rela-

ção ao homem.

SMC – Individualidade

ao sexo masculino.

CH - Como se deu o

poder da mulher pela

mídia?

ZA – Hoje as mulheres

entendem que não basta

ser só dona de casa, e que

elas têm condições de

assumir um grau mais ele-

vado, no mercado de tra-

balho, em qualquer empre-

sa.

SMC – Pelas transfor-

mações da sociedade.

CH - É algo perigoso?

ZA – A vida, o dia-a-dia,

a sociedade em si, a falta

de segurança já leva ao

risco e consequentemente

ao perigo.

SMC – Não, para o ego

feminista talvez compreen-

dido melhor pelas sufragis-

tas do passado.

CH - A mídia tem

colocado no auge as

mulheres que são in-

fluências de capacida-

de, tendo como exem-

plo a Presidente Dilma.

Qual a visão que a soci-

edade tem hoje em

relação à mulher? Qual

foi o papel da mídia? E

antigamente?

ZA – Hoje a mulher é

ZA – Zenóbio Alves

SMC – Sebastião Mo-

rais Coutinho

CH - Hoje a mídia é o

principal veículo de

comunicação. Em épo-

ca de eleição, revistas,

jornais, rádio, televi-

são, etc., abordam

muito esse assunto

apresentado como re-

portagens sobre candi-

datos e debates. Para

você, a mídia tem mes-

mo domínio nas esco-

lhas das pessoas?

ZA – Sim.

SMC – Concordo, “O

que seria do comprador

sem o auxílio do produto”.

CH - O poder da es-

colha existe por si só?

ZA – Não, muitos são

corrompidos pelas pro-

messas ou favores em tro-

ca.

SMC – Em um mundo

cada vez mais globalizado,

a individualidade não é

respeitada.

CH - Sabemos que

com a ajuda da mídia

pela primeira vez uma

mulher foi escolhida

para ser Presidente do

Brasil, fato histórico

para o país. Tendo esse

O P I N A T I V A

P Á G I N A 3 9 E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1

mais liberal e quando quer

assume compromissos, seja

para homens ou mulheres.

Antes a mulher era vista como

mulher do lar, esposa, mãe,

responsável somente por tare-

fas domésticas.

SMC – Preconceitos, pre-

conceitos, preconceitos e ain-

da por preconceitos, pelo me-

nos no nosso país.

CH - A mídia é um argu-

mento “próprio”?

ZA – Às vezes; depende da

capacidade de cada um.

SMC – Claro que não. É

necessário um especulador

interessado em algo.

CH - Como uma notícia

se torna moda pela mídia?

ZA – Pelo alto nível de co-

municação entre a população,

na TV, internet, etc.

SMC – Depende do tempo

que a notícia terá nos noticiá-

rios, segundo a audiência do

canal de TV.

CH - Cite um ponto ne-

gativo da mídia de acordo

com seus conhecimentos.

ZA – Muitas pessoas já per-

deram a vida.

SMC – Pode ser comprada,

só depende da oferta e da pro-

cura.

"A função da

imprensa na

sociedade é

informar,

mas seu

papel na

sociedade é

ganhar

dinheiro."

enviados por ela. O autor re-

quereu a aplicação da Lei Maria

da Penha, por analogia, já que

inexiste lei similar a ser aplicada

quando o homem é vítima de

violência doméstica.

O juiz Mário Kono de Oliveira

admitiu que, embora em número

consideravelmente menor, exis-

tem casos em que o homem é

quem vem a ser vítima, segundo

o magistrado, "por sentimentos

de posse e de fúria que levam a

todos os tipos de violência, diga-

A decisão judicial determi-

nou que a ré deve evitar

se aproximar do homem a uma

distância inferior a 500 m, inclu-

indo sua moradia e local de tra-

balho. Ela não deve manter con-

tato com ele, seja por telefone

ou e-mail Na mesma decisão, o

juiz advertiu que, no caso do

descumprimento, a ré pode ser

enquadrada pelo crime de deso-

bediência e até mesmo ser pre-

sa.

No pedido, o homem afirmou

que vem sofrendo agressões

físicas, psicológicas e financeiras

por parte da ré. Ele instruiu o

pedido com vários documentos,

como registro de ocorrência,

pedido de exame de corpo de

delito, nota fiscal de conserto de

veículo avariado pela ex-

companheira e diversos e-mails

difamatórios e intimidatórios

se: física, psicológica, moral e

financeira".

"Por algumas vezes me deparei

com casos em que o homem era

vítima do descontrole emocional

de uma mulher que não media

esforços em praticar todo o tipo

de agressão possível (...). Já fui

obrigado a decretar a custódia

preventiva de mulheres 'à beira

de um ataque de nervos', que

chegaram a tentar contra a vida

de seu ex-consorte, por pura e

simplesmente não concordar

com o fim de um relacionamen-

to amoroso", ressaltou o juiz.

Na decisão, o magistrado enfa-

tizou que o homem não deve se

envergonhar em buscar socorro

junto ao Poder Judiciário para

fazer cessar as agressões da qual

vem sendo vítima.

Fonte: TERRA - Notícias

NOTÍCIA: Juiz usa Lei Maria da Penha para defender Homem

Este trabalho foi organizado e desenvolvido pelo grupo

de Ciências Humanas, formado pelos alunos: Amanda, Ismar,

Jackson, Jonatas, Leonara, Renner, Sara.

O trabalho foi baseado em pesquisas, entrevistas e arti-

gos, retratando temas referentes à influência da mídia, à par-

ticipação feminina no Brasil, à era Dilma, entre outros.

CIÊNCIAS HUMANAS

Alunos...

Adriana

Alan

Amanda

Denise

Dorielton

Eucimara

Gabriela

Gabriele

Glícia

Ismar

Jackson

Janaína

Jonatas

Leonara

Maicon

Maíra

Naara

Renner

Rodrigo

Sara

Taynara

Thaís

Professores...

Alex – Física

Anazilda – Sociologia

Hariadna – Geografia

Jocimar – Língua Portuguesa

Júnior – História

Lucinéia – Inglês

Marilene – JET, Filosofia e Projeto

Patrícia - Biologia

Rauliane – Matemática

Roniérik – Química

Agradecimentos... “Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo sim-

ples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de ami-gos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. Os primeiros que nascem do broto é o amigo pai e a amiga mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço pa-ra que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de fo-lhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. O destino ainda nos apresen-ta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desse são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.

Esses costumam colocar muitos sorrisos na face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos mas que quando o vento sopra, apare-cem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. O que nos deixa mais felizes é quando as folhas que caíram continuam por perto, continuam alimentando as nossas raízes com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos en-quanto cruzavam o nosso caminho.”

Gostaríamos de Agradecer a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para o desenvolvimento da revista.

Agradecemos aos professores: Alex, Anazilda, Aparecida, Hariad-na, Jocimar, Júnior, Lucinéia, Marilene, Patrícia, Rauliane e Roniérik e a pedagoga Marilza pelo apoio e compreensão.

Obrigado por tudo!

* Uma pessoa tolerante é aquela que admite ou respeita, embora não reco-nheça, opiniões contrárias à sua.

Vivemos em sociedade, utilizamos transporte público, torcemos para times distintos, temos crenças e podemos ter opiniões diferentes com relação a um mesmo assunto. Contudo, nada justifica a intolerância e a falta de respeito

para com o próximo.

* A intersecção, no contexto da tirinha, está relacionada com a ideia de ter algo em comum. Reparem nos balões das falas. Por mais que os personagens tenham opiniões diferentes, não há motivos para briga, sempre existe uma

saída menos selvagem.

Apoio: Organização: