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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ Curso Superior de Bacharelado em Agronomia Acadêmico: Adriano Martins Barbosa Professor: Milton Luíz da Paz Lima Manejo de solos orgânicos visando redução da colonização interna de plantas de tomate por Salmonella enterica serovarTyphimurium GU, G., CEVALLOS-CEVALLOS, J. M., VALLAD, G. E., AND VAN BRUGGEN, A. H.C. Organically managed soils reduce internal colonization of tomato plants by Salmonella enterica serovar Typhimurium. Phytopathology 103:381-388. 2013.

Seminários em Fitopatologia II - Aluno Adriano Martins Barbosa

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Gu, G., Cevallos-Cevallos, J. M., Vallad, G. E., and van Bruggen, A. H. C. 2013. Organically managed soils reduce internal colonization of tomato plants by Salmonella enterica serovar Typhimurium. Phytopathology 103:381-388.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ

Curso Superior de Bacharelado em Agronomia

Acadêmico: Adriano Martins Barbosa

Professor: Milton Luíz da Paz Lima

Manejo de solos orgânicos visando redução da

colonização interna de plantas de tomate por

Salmonella enterica serovarTyphimurium

GU, G., CEVALLOS-CEVALLOS, J. M., VALLAD, G. E., AND VAN BRUGGEN, A. H.C. Organically managed soils reduceinternal colonization of tomato plants by Salmonella enterica serovar Typhimurium. Phytopathology 103:381-388.2013.

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INTRODUÇÃO

• Frutas e legumes frescos cada vez mais reconhecidos como

veículos para a transmissão de patógenos entéricos humano

(salmonelose);

• Contaminação desde campos de produção até durante o

processamento;

• Salmonella enterica pode contaminar brotos, folhas, frutos

e sementes de uma gama de espécies de plantas;

• Produção vegetal orgânica tem sido sugerido com maior

risco de contaminação com patógenos entéricos do que em

produção convencional;

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• Uso de esterco compostado ou resíduos de jardim para manter a

fertilidade do solo: possível via de contaminação.

• Mudanças na qualidade do solo afetam a fisiologia vegetal e,

possivelmente, a resistência à colonização por microrganismos;

• Plantas podem explorar consórcios microbianos do solo para se

protegerem contra infeccções;

• Indicações a respeito da correlação negativa entre populações de

enteropatogenos e diversidade microbiana em adubo, solo e

plantas.

INTRODUÇÃO

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OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi investigar a colonizaçãointerna e transmissão por sementes de S. enterica ser.Typhimurium em plantas de tomate, e a avaliação do efeitodo tipo de manejo do solo em comunidades bacterianasendofíticas, persistência interna e translocação deSalmonella spp. nas plantas.

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MATERIAL E MÉTODOS

Cepas bacterianas e preparação da planta

• Culturas bacterianas armazenadas em meio de Luria-Bertani (LB)

contendo 25% de glicerol a -80 °C;

• Sementes de tomate (Solanum lycopersicum 'Florida Lanai'),

desinfectadas, semeadas em mistura de envasamento;

• Mudas transplantadas em vasos, e água aplicada em um intervalo de 2

dias;

• Fertilização semanal com 8 g de Kow® para solo orgânico e 150 ml

de solução Hoagland® para o solo convencional;

• Temperatura oscilou entre 23 e 33 °C, com temperatura média de 28

°C.

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Configuração experimental

• Experimento principal de duas fases, realizado duas vezes (1º em 2009

e experimento 2º em 2010);

• 126 plantas de tomate divididas em sete blocos e em cada bloco, nove

plantas cultivadas em solo e os outros nove em solo orgânico;

• Seis das nove plantas inoculadas aleatoriamente com S. enterica ser.

Typhimurium MAE110 ou MAE119, e as outras três plantas por bloco

mergulhadas em SDW;

• Cada ano, 84 plantas de tomate cultivadas em solo convencional ou

orgânicos (42 plantas cada), inoculados duas a quatro vezes, antes de

frutificação com cepas de S. entérica ser. Typhimurium, e 42 plantas

cultivadas no mesmos solos foram tratados com SDW como controle.

MATERIAL E MÉTODOS

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• Segunda fase: extraiu-se sementes a partir de frutos contaminados e

não contaminados na primeira geração e semeadas em substrato

(experimento 1, com 135 sementes) ou convencional do solo

(Experimento 2, com 130 sementes);

• Detectar a possível contaminação da segunda geração plantas;

• Experimento adicional realizado para confirmar o efeito do manejo do

solo na sobrevivência interna de Salmonella spp. em folhas de tomate.

• 16 mudas de tomate plantadas aleatoriamente em quatro vasos com

solos convencional e orgânico, inoculados com Salmonella MAE110 (4

plantas por tratamento) e 4 vasos com SDW como controle.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Coleta do solo e análise

• Experimentos 1, 2 e 3: solos convencionais e orgânicos coletados a

partir de locais de manejo intensivo em diversas culturas;

• Vegetais cultivados organicamente por 5 anos e esterco de galinha

compostado foi aplicado 4 meses antes colheita;

• Nas fazendas convencionais, as culturas foram cultivadas com

fertilizantes, fungicidas, inseticidas e aplicação do herbicida;

• Duas sub-amostras (500 g) das amostras de solo coletadas foram

enviadas para análises laboratoriais.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Inoculação foliar das plantas de tomateiro com S. enterica

Typhimurium

• Imersão três folhas em cada um dos dois ramos, por planta, em 15 ml de

suspensão de Salmonella sp. (109 UFC/ml) com 0,025% de Silwet L-77

por 30 s.

• As plantas de controle inoculados com a mesma quantidade de SDW

com 0,025% de Silwet L-77;

• Plantas de tomate inoculadas nas semanas 5 e 10 no experimento 1 e nas

semanas 5, 8, 9 e 10 no experimento 2;

• Experimento 3: três folhas em cada um dos quatro ramos, por planta,

mergulhados em suspensão de Salmonella sp. (109 UFC/ml) com 0,025%

de Silwet L-77 durante 30 s, oito semanas após a semeadura da semente.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Amostragem de folhas e procedimento de teste

• Folhas inoculadas e não inoculadas amostradas 14 dias após a

inoculação no experimento 1;

• Experimento 2: 3 horas e 1, 3, 5, 7, 14, 21 e 30 dias após as

inoculações;

• Experimento 3: 1, 3, 5, 7, 14, 21 e 30 dias após a inoculação das quatro

plantas de cada tratamento. Mesmos número de folhas para as plantas do

controle;

• Retirados discos de 12 mm com um furador de cortiça estéril a partir

do meio de cada folha inoculada;

• Números de colônias de S. enterica ser. Typhimurium em cada placa de

Petri foi determinada pela contagem de UFC verde fluorescente usando

uma lâmpada UV.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Observações microscópicas

•Amostras observadas em microscópio de varredura a laser;

•Ao todo, 40 cortes de tecido foram examinados por amostra:

total 40 × 3 × 8 = 960 seções para folhas inoculadas e 960 seções

para folhas não inoculadas;

• Trinta seções por amostra de tronco foram examinados: total

30 × 8 = 240 seções;

• Cortes de tecido foram analisados com um comprimento de

onda de excitação de 488 nm e um filtro de emissão BA505-525

(GFP).

MATERIAIS E MÉTODOS

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Extração de DNA, reação em cadeia da polimerase e

desnaturação eletroforese em gel gradiente

• DNA extraído a partir de 0,1 g de tecidos desinfectados das plantas,

usando um kit de isolamento de DNA PowerPlant®;

• Amostras submetidas a 16S rDNA polimerase reação em cadeia

(PCR) utilizando primers 799F e1492R;

• Produtos de PCR foram submetidos a eletroforese num gel de

agarose a 1%;

• Após a eletroforese, os géis foram corados durante 30 min com

SYBR GOLD® gel de ácido nucleico;

• As bandas foram visualizadas por Molecular Imager Gel Doc XR

System®.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Amostragem de frutas e procedimento de teste

• Frutos de tomate foram colhidos, desinfestados, cortado verticalmente

em metades e colocado por 1 min em LB agar contendo canamicina a

50 μg/ml.

• Quantidade de colônias foi determinada por contagem de UFC verde

fluorescente utilizando uma lâmpada de UV.

Extração das sementes e detecção

• Retirada da sementes por escavação da polpa do fruto de tomate.

• Sementes desinfestadas e secas, moídas e incubadas em caldo LB

(canamicina 50 μg/mL) a 37 °C durante 24 h.

• Salmonella sp. foi confirmada sob a luz UV.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Medição do peso seco das plantas

• Após a colheita, todos os frutos de tomate da primeira fase do

experimento 2, foram mensurados os pesos da parte aérea seca.

Segunda geração de amostras de tecido de plantas e a

detecção

• Experimento 1: 61 sementes de frutos contaminados e 74 sementes de

sem inoculação foram plantadas em substrato; Experimento 2: 100

sementes contaminadas e 30 sementes sem inoculação foram plantadas m

solo convencional;

• Mudas foram transplantadas novamente em substrato e cresceu para a

maturidade;

• Fruitos foram verificados se havia presença de Salmonella spp. como

descrito nos testes anteriores.

MATERIAIS E MÉTODOS

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Análises estatísticas

• Taxa estimada dos parâmetros foram submetidos à análise de variância

(ANOVA) incluindo o termo de interação;

• Como não houve interação significativa, o efeitos do tipo de manejo

do solo na sobrevivência de Salmonella spp. nas folhas inoculadas

foram avaliados por meio de análise multivariada de variância

(MANOVA);

• ANOVA, MANOVA e testes t foram realizados utilizando programa

de comparação de médias SAS;

• Os testes χ2 e Q' foram realizados em Microsoft Excel.

MATERIAIS E MÉTODOS

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Testes de interação

• Não houve efeito significativo de interação entre morfotipo

Salmonella e manejo do solo na diminuição das taxas de Salmonella

Typhimurium em folhas inoculadas;

• Não houve efeito significativo da interação entre morfotipo

Salmonella e tipo de manejo do solo sobre o número de plantas com

e sem inoculação das folhas, número de frutos e de plantas com

frutas com presença da bacteria;

• Os valores de P para os testes do Q‘ que determinam essas

interações foram de 0,72, 0,67, e 0,64, respectivamente.

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Tabela 1. Salmonella enterica ser. Typhimurium (dados da combinação de cepas

MAE110 e MAE119) em contaminação em plantas de tomate nos dois experimentos

principais.

w - Plantas com folhas adjacentes não inoculadas contaminadas internamente para folíolos inoculados, conforme determinado após

enriquecimento de Salmonella spp. em suspensão de folhas. Contaminação dos frutos foi alta o suficiente para que o enriquecimento

não fosse necessário.

x - Nove de nove frutas em uma planta.

y - Número igual de solos orgânicos e convencionais.

z - Cinco de seis frutas em uma planta e duas de sete frutas na outra planta.

Experimento, tratamento

Número de plantas

internamente contaminadas/

total de plantas (w)

Número de plantas com fruta

contaminada/ total de plantas

Número de frutas

contaminadas/ total de plantas

1

Plantas inoculadas em solo

convencional... 1/42 9/270(x)

Plantas inoculadas em solo

orgânico... 0/42 0/270

Controle - Plantas controle em

solo orgânico ou convencional

(y)

... 0/42 0/270

2

Plantas inoculadas em solo

convencional5/42 2/42 7/250(z)

Plantas inoculadas em solo

orgânico3/42 0/42 0/250

Controle - Plantas controle em

solo orgânico ou convencional0/42 0/42 0/250

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Fig. 1. Tendências de sobrevivência de Salmonella enterica Typhimurium em folhas de tomate inoculadas. Silwet L-77 foi usado

0,025% de suspensão de inoculo, um tanto mais baixa que a concentração utilizada pelos agricultores em aplicações de pesticidas

(≈0.10%). A. Diminuição da S. enterica Typhimurium na primeira fase do experimento 2 (dados de cepas MAE MAE 110 e 119 foram

aglomeradas); B. Diminuição da S. enterica Typhimurium tensão MAE 110 no experimento 3. Porg e Pcon - curva de regressão prevista

com base no modelo de decaimento exponencial com assíntota para a sobrevivência de Salmonella spp. em plantas de tomate cultivadas

em solos orgânicos e convencionais, respectivamente.

Sobrevivência de S. enterica ser. Typhimurium em plantas de

tomate

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Tabela 2 - Estimativas dos parâmetros para o declínio exponencial da concentração de

Salmonella enterica ser. Typhimurium em folhas de tomate depois de um período de 30

dias(y).

y - A = assíntota e R = taxa de declínio. Letras indicam diferenças significativas (P = 0,05) entre tratamentos dentro de cada uma dos

experimentos.

Z - número do experimento e tipo de manejo do solo.

Experimento, solo (z) A (log [CFU/g]) R (dia–1)

2

Solo convencional 3.826 +- 0.129 a 0.039 +- 0.023 a

Solo orgânico 2.071 +- 1.715 b 0.168 +- 0.059 b

3

Solo convencional 3.877 +- 0.229 a 0.044 +- 0.043 a

Solo orgânico 0.027 +- 1.012 b 0.219 +- 0.059 b

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Tabela 3 - Impacto do manejo convencional e orgânico de fazenda na taxa de declínio de Salmonella

enterica Typhimurium em folhas de tomate, as propriedades do solo e diversidade e riqueza de

comunidades bacterianas endofíticas em experimentos 2 e 3, e os coeficientes de correlação entre as

taxas de declínio de Salmonella spp. e as propriedades solo e comunidade bacteriana (v).

v - Propriedades do solo: NH3, nitrogênio; NOx, os óxidos de nitrogênio; P, fósforo; K, potássio; Ca, cálcio; Mg, magnésio; e OM, a

matéria orgânica do solo (%). Coeficiente significativo de correlação (α <0,05) entre os níveis de nutrientes, teor de matéria orgânica ou

diversidade bacteriana ea taxa de declínio de Salmonella spp. são mostradas em negrito.

w - C1 a C3, solos provenientes de diferentes fazendas convencionais; O1 a O3, solos coletados em diferentes fazendas orgânicas.

x - Taxa de declínio de Salmonella spp. (log [UFC / g] / dia) foi medida através do ajuste dos dados observados (como na Figura 1) a um

modelo de decaimento exponencial com assíntota. y - Diversidade da comunidade bacteriana endofítica antes da inoculação.

z - Riqueza da comunidade bacteriana endofítica antes da inoculação.

Propriedades da amostra de solo e correlação com

persistência interna de S. enterica ser. Typhimurium em folhas

de tomate

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Tabela 3 - Impacto do manejo convencional e orgânico de fazenda na taxa de declínio de Salmonella

enterica ser. Typhimurium em folhas de tomate, as propriedades do solo e diversidade e riqueza de

comunidades bacterianas endofíticas em experimentos 2 e 3, e os coeficientes de correlação entre as

taxas de declínio de Salmonella spp. e as propriedades solo e comunidade bacteriana (v).

v - Propriedades do solo: NH3, nitrogênio; NOx, os óxidos de nitrogênio; P, fósforo; K, potássio; Ca, cálcio; Mg, magnésio; e OM, a

matéria orgânica do solo (%). Coeficiente significativo de correlação (α <0,05) entre os níveis de nutrientes, teor de matéria orgânica ou

diversidade bacteriana ea taxa de declínio de Salmonella spp. são mostradas em negrito.

w - C1 a C3, solos provenientes de diferentes fazendas convencionais; O1 a O3, solos coletados em diferentes fazendas orgânicas.

x - Taxa de declínio de Salmonella spp. (log [UFC / g] / dia) foi medida através do ajuste dos dados observados (como na Figura 1) a um

modelo de decaimento exponencial com assíntota. y - Diversidade da comunidade bacteriana endofítica antes da inoculação.

z - Riqueza da comunidade bacteriana endofítica antes da inoculação.

Comunidades bacterianas endofíticas em plantas de tomate

cultivadas em solos convencionais e orgânicas

Page 23: Seminários em Fitopatologia II - Aluno Adriano Martins Barbosa

Figura 2. Fruto de tomate e sementes contaminadas com Salmonella enterica Typhimurium. A, Fruto contaminado cortado; B,

Colónias de Salmonella recuperado a partit do fruto mostrado em A em placas de Luria-Bertani com canamicina; C e D,

Contaminação internadas sementes de tomate quando germinadas em ágar rico em carbono com ≈1,000 ppm C (55).

Contaminação do fruto e da semente de plantas de tomate

cultivadas em solo convencional

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CONCLUSÕES

• S. enterica Typhimurium pode atingir não apenas frutos de

tomate, mas também sementes via inoculação da folha, embora

a possibilidade seja baixa;

•A colonização interna de Salmonella spp. em folhas de

tomate foi afetada pelo tipo de manejo do solo;

• Células de Salmonella foram encontradas nas células do

floema no caule de plantas cultivadas convencionalmente mas

não naquelas cultivadas organicamente;

• Ca é conhecido por resultar em paredes celulares mais

resistentes e melhor função da membrana;

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