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Este material faz parte do módulo 6 do curso Técnico de Vigilância em Saúde(CTVISAU)/Escola Politécnica Joaquim Venâncio - FIOCRUZ /setembro de 2012.
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ANIMAIS SINANTRÓPICOS E ECTOPARASITOSESCurso Técnico de Vigilância em Saúde
Setembro /2012
I – IntroduçãoAtravés dos tempos foram observadas modificações ambientais resultantes da interferência humana nos espaços naturais. Essas modificações geraram condições facilitadoras para o convívio da espécie humana com outras espécies animais, dando origem ao que chamamos de Sinantropia.
* Intervenções Humanas nos Espaços Naturais:- Urbanização;- Produção Agrícola e Animal;- Ecoturismo;
- Etc.Desta forma surgiu também o que denominamos de ambientes antrópicos,
onde se observa o desequilíbrio ambiental no qual algumas espécies passam a depender estritamente do ser humano para sua sobrevivência e proliferação.
* Condições Facilitadoras Para a Adaptação de Outras Espécies ao Convívio Humano (Sinantropismo):
- Alimento;
- Abrigo;
- Água.
A maioria dos animais sinantrópicos podem causar agravos à saúde humana e sérios prejuízos econômicos.
II – Os Animais Sinantrópicos se dividem em grupos
II-1)ARTRÓPODES:
Grupo de animais que surgiram há cerca de 600 milhões de anos e cujas características principais são:
- Patas articuladas.
- Esqueleto externo revestido por uma substância denominada quitina .
- Apresentam cerca de 750 mil espécies.
* Espécies se dividem em três ordens:A) Insetos:- Baratas;- Mosquitos;- Besouros.B) Aracnídeos:- Carrapatos;- Escorpiões;- Aranhas.C) Crustáceos:- Camarões;- Lagostas;- Caranguejos;
Etc.II-2) MAMÍFEROS:- Morcegos;- Roedores.II-3) AVES:-Pombos.
III – Medidas de Controle e Prevenção
Um termo muito utilizado atualmente é o “Controle Integrado de pragas”, ou seja, “um sistema que incorpora ações preventivas destinadas a impedir que os vetores e as pragas urbanas possam gerar problemas significativos”.
O “Manejo Integrado de Pragas” consiste nos seguintes passos:
- Identificar a espécie.
- Compreender a biologia e o comportamento.
- Determinar o índice de infestação para adotar os métodos adequados de controle.
- Conhecer e avaliar adequadamente o uso das medidas de controle (riscos, benefícios, eficácia).- Implementar táticas seguras e efetivas de controle.
- Avaliar a eficiência do controle = monitoramento realizado pós tratamento, como um indicador da qualidade de controle.
“As principais medidas preventivas para o controle de pragas visam eliminar ou minimizar as condições ambientais que propiciem sua proliferação: Água, Abrigo, Alimento e Acesso – Plano de eliminação dos “4 As.”
CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
* Responsáveis pelo Controle de Pragas:
“A responsabilidade do controle de pragas é de todos e de cada um de nós.”
- Residências, Área Livre ou Edificada: Proprietário ou Morador.
- Áreas Comunitárias: Indivíduos da Comunidade.
“A cooperação e a participação da comunidade é indispensável e vital para o sucesso no controle de pragas”.
CURSO TÉCNICO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
MÓDULO 6 - SETEMBRO 2012
LUCIANA ASSUMPÇÃO BORGES DE OLIVEIRA
CRMV RJ 3567