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Genéricos Trabalho Realizado por: •André Pinto Escola Secundária da Amadora 2009/2010 Curso EFA Secundário NG3- Saberes Fundamentais DR3 – Contexto Macro-estrutural Sociedade, Tecnologia e Ciência

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Genéricos

Trabalho Realizado por:•André Pinto

Escola Secundária da Amadora2009/2010

Curso EFA SecundárioNG3- Saberes Fundamentais

DR3 – Contexto Macro-estruturalSociedade, Tecnologia e Ciência

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1.O que são medicamentos genéricos;

2.Quais as vantagens;

3.Porque são mais baratos;

4.Como são identificados os genéricos;

5.Como são prescritos estes medicamentos;

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1. É um medicamento com a mesma sustância activa, forma farmacêutica, dosagem , e indicação terapêutica que o medicamento de marca;

O que é?

Vantagens

•Mesma qualidade;•Mesma eficácia;•Mesma segurança;•São, normalmente, 35% mais baratos do que o medicamento de referência;

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O porquê de ser mais barato!

Todos os medicamentos originais possuem o direito de exclusividade de comercialização da sustância activa durante um determinado periodo após o inicio da sua comercialização (periodo de patente).

Quando o periodo de patente acaba, então é iniciado o fabrico dos genéricos, e estes são mais baratos porque não possuem nem os custyos de investigação nem os custo que descoberta que o laboratório do original teve.

Assim, o mesmo produto é vendido com um menos custo e com a mesma qualidade.

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Identificação!

São identificados pelo nome da substância activa, ou seja DCI (Denominação comum internacional).

Estes podem ter um nome “fantasia” seguido do nome DCI, que é caractristica dos diferentes laboratórios.

Também, e mais importante, todos os genéricos possuem na embalegem o simbolo “MG” – Medicamento genérico.

Como são prescritos?

São prescritos através do nome da substância activa ou pelo nome do medicamento de marca, desde que o médico, no acto em que está a prescrever a receita, autorize a troca.

MG Medicamento Genérico

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Classes de medicam

entos

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Os medicamentos estão divididos conforme a sua função ou especificidade a que se destinam. Deste modo temos:• Anti-infecciosos;

• Sistema Nervoso Central;

• Aparelho Cardivascular;

• Sangue;

• Aparelho Respiratório;

• Aparelho Digestivo;

• Aparelho Geniturinário;

• Hormonas e medicamentos

usados no tratamento de

doenças endócrinas;

• Aparelho locomotor;

• Anti-alérgicos;

• Nutrição;

• Correctivos de volémia e de alterações

electróliticas;

• Medicamentos usados nas afecções

cutâneas;

• Medicamentos usados nas afecções

oto-rino-laringológicas;

• Medicamentos usados em afecções

oculares;

• Medicamentos Antinéoplásicos e

Imunomodeladores;

• Medicamentos usados no tratamento

de intoxicações;

• Vacinas e Imunoglobinas;

• Meios de diagnóstico;Este trabalho apenas vai abordar os dois primeiros grupos:

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Anti-

infe

ccioso

s

Os fármacos anti-infecciosos têm demonstrado uma eficácia inquestionável no tratamento das Infeccões.

Contudo, rapidamente se verificou que diferentes microorganismos eram susceptíveis de adquirir resistência a fármacos aos quais eram inicialmente sensíveis.

O tratamento deverá ser individualizado tendo em consideração o perfil do doente, o local da infecção e a etiologia da doença.

O antimicrobiano eficaz de menor espectro de actividade deverá ser sempre o fármaco de primeira escolha.

A utilização, generalizada e precoce, de uma terapêutica antimicrobiana de largo espectro favorece o crescimento e selecção dos microorganismos resistentes ao eliminar as estirpes sensíveis.

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SISTEMA N

ERVOSO CENTRAL

Anestésicos gerais

Anestésicos locais

Relaxantes musculares

Antimiasténicos

Antiparkinsónicos

Antiepilépticos e anticonvulsivantes

Antieméticos e antivertiginosos

Estimulantes inespecíficos do Sistema Nervoso Central

Psicofármacos

Analgésicos e antipiréticos

Medicamentos usados na enxaqueca

Analgésicos estupefacientes

Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso

Central

Dentro dos medicamentos que actuam no Sistema Nervoso Central existem várias classes distintas consoante a sua indicação.

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Anestésicos locais:Os anestésicos locais causam um bloqueio reversível da condução nervosa.A sua acção restringe‑se ao local de aplicação e termina com a sua difusão.Os fármacos pertencentes a este grupo variam no que se refere a potência, toxicidade, duração de acção, estabilidade, solubilidade e capacidade de penetrar as mucosas.

Estas variações determinam a aplicabilidade dos diferentes princípios activos às potenciais vias de administração: tópica, infiltração, epidural ou bloqueio espinal.

A idade, o peso, a patologia em causa e o grau de vascularização do local de administração são factores que devem ser considerados na determinação da dose.

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Relaxantes Musculares:

Os relaxantes musculares de acção periférica são as substâncias curarizantes (bloqueadores neuromusculares) que incluem o atracúrio, pancurónio e vencurónio; estes actuam por bloquearem a transmissão a nível da junção neuromuscular.

Os restantes elementos deste grupo constituem um grupo heterogéneo com mecanismos de acção complexos a nível do SNC e que não estão totalmente elucidados. Têm indicação no tratamento da espasticidade associada a diferentes lesões do SNC, nomeadamente, esclerose múltipla, traumatismos cranianos e/ou medulares, acidentes vasculares cerebrais.

A transmissão neuromuscular depende essencialmente da libertação de acetilcolina e da funcionalidade dos respectivos receptores a nível pos‑sinaptico.Esta transmissão pode ser afectada, quer pela redução da disponibilidade da acetilcolina, quer pela disfunção dos receptores. Logo o aumento da disponibilidade de acetilcolina é benéfico em pessoas com problemas nas transmissões neuro-musculares.

Antimiasténicos:

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Antiparkinsóni

cosO tratamento da doença de Parkinson é ainda exclusivamente sintomático e os objectivos desse tratamento podem ser classificados da seguinte forma:1. Controlo dos sintomas característicos da síndrome parkinsónica

(tremor, rigidez, bradicinésia);2. Controlo das complicações que surgem no contexto do

tratamento com levodopa (flutuações da resposta motora, movimentos involuntários);

3. Prevenção/retardamento do aparecimento das complicações referidas em b).1. Anticolinérgicos: foram os primeiros medicamentos a mostrar alguma utilidade no controlo dos sintomas de parkinsonismo.

Mas estes são limitados, essencialmente, pela sua má tolerabilidade, quer pela interferência a nível dos processos mnésicos, quer pela capacidade de induzir quadros confusionais, quer pela interferência no sistema nervoso autónomo.

2. Dopaminomiméticos: A revolução no tratamento da doença de Parkinson aconteceu com a introdução da levodopa, que ainda hoje é o medicamento mais eficaz no controlo dos sintomas da doença.

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Antiepilépticos e anticonvulsivantes

A epilepsia é uma doença polimórfica que se caracteriza pela recorrência periódica de crises com descarga neuronial, com ou sem convulsões.

As crises epilépticas são objecto de uma classificação que é articularmente relevante para a escolha da terapêutica medicamentosa antiepiléptica.

1. Parciais: (quando têm um início localizado/focal);2. Generalizadas;3. Não-classificadas;4. Estado de mal (crises prolongadas parciais ou generalizadas

sem recuperação entre as crises);

As crises epilépticas estão relacionadas com a instabilidade eléctrica das membranas celulares de um ou mais neurónios.

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Os mecanismos de acção dos medicamentos antiepilépticos podem ser sistematizados em 3 categorias principais.

Controlo das crises comuns;

3. Controlo de crises menos frequentes;

1. Parciais;

2. Generalizadas

Antieméticos e antivertiginosos

Estes dois tipos de medicamentos são frequentemente utilizados simultaneamente, já que a vertigem se acompanha de náuseas e vómito.

Medicamentos utilizados no controlo do reflexo de vómito;

Como o próprio nome diz, estes são utilizados para controlar as vertigens e outros sintomas relaccionados com o equilibrio;

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Estimulantes inespecificos do Sistema Nervoso CentralEsta denominação refere‑se aos estimulantes de acção não selectiva sobre o SNC. Costuma considerar‑se, ainda, neste grupo os estimulantes respiratórios, usados com a intenção de estimular o impulso respiratório. Assim dentro deste grupo estão incluidos:

1. Inibidores de apetite; 2. Perda de

peso

3. Síndrome de défice de atenção e hiperactividade

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Psicofármaco

sAnsiolíticos Sedativos Hipnóticos

Neste grupo descrevem‑se os medicamentos que têm como principal indicação o tratamento das síndromes de ansiedade, primários ou secundários e/ou a indução ou manutenção do sono.

A utilização destes deve ser feita por indicação médica mas, quando maior for a possibilidade de escolha para não serem tomados melhor porque podem causar graves depressões do SNC indo até coma e morte

Assim. existem alternativas mais seguras (benzodiazepinas),

Não têm acção depressora, sendo por isso de uso mais seguro, além de terem maior especificidade sobre a sintomatologia ansiosa.

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Analgésicos e antipiréticosMedicamentos que têm acção analgésica e/ou antipirética mas

que não interferem com os receptores dos opióides e cuja actividade anti‑inflamatória não representa a principal acção do medicamento.

1. Propriedades analgésicas2. Anti‑inflamatórias3. Antipiréticas

Também é frequente existirem associações fixas de analgésicos/antipiréticos com anti‑histaminicos e/ou vasoconstritores. Estas formulações têm como alvo os diversos sintomas da síndrome gripal ou da vulgar constipação.

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Medicamentos usados na enxaqueca

TriptanosEficácia específica no tratamento da fase aguda da enxaqueca.

Reacções adversas:

1. Sensação de formigueiros2. Calor3. Peso ou pressão em qualquer

parte do corpo4. Afrontamentos5. Tonturas6. Fraqueza7. Náuseas8. Vómitos.

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Analgésicos

estupefacientesAnalgésicos opiáceos

Estão descritas 3 categorias principais de receptores opióides: •Miu •Kappa•Delta Os receptores miu medeiam a

analgesia supraespinal e espinal tipo morfina, a sedação, a depressão respiratória,a inibição da motilidade intestinal e a modulação da libertação de vários neurotransmissores e hormonas.

Os receptores delta medeiam também a analgesia supraespinal e espinal bem como a modulação da libertação de vários neurotransmissores e hormonas.

Os receptores kappa, para além do seuenvolvimento na analgesia supraespinal e espinal e na inibição da motilidade intestinal, parecem ser os envolvidos nos efeitos psicomiméticos (ex: alucinações).

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Outros medicamentos com acção no Sistema Nervoso Central

1.Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas Medicamentos utilizados no

tratamento sintomático da demência de Alzheimer

A demência de Alzheimer determina uma síndrome constituído por sintomas e sinais que abrangem a totalidade das funções nervosas superiores e também muitas das restantes funções nervosas.

Estas alterações manifestam‑se por alterações cognitivas, comportamentais, do humor e também das funções motoras.

As reacções adversas mais comuns são cefaleias, dores generalizadas, fadiga, náuseas, vómitos, anorexia, cãibras, insónia, tonturas, depressão, sonhos anormais, equimoses, aumento de peso, aumento da secreção gástrica, convulsões.

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2.Medicamentos utilizados no tratamento sintomático da doença do neurónio motor.

A doença do neurónio motor é uma doença degenerativa do SNC que afecta fundamentalmente os neurónios motores do corno anterior da espinal medula. A morte paulatina destes neurónios determina uma fraqueza muscular progressiva que vai afectando toda a massa muscular provocando incapacidade motora importante e finalmente a morte por atingimento dos músculos respiratórios.

A sobrevida é, normalmente, 5 anos após o diagnóstico é muito baixa.

3.Medicamentos para tratamento da dependência de drogas.

Tratamento de substituição da dependência de opiáceos ou alcool, no contexto multidisciplinar de um tratamento

médico, social e psicológico.

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Bibliografia

http://www.infarmed.pt/prontuario/index.php, a 28/04/2010; http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAME

NTOS_USO_HUMANO/GENERICOS , a 28/04/2010;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento_gen%C3%A9rico , a 28/04/2010;

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/medicamentos/medicamentos+genericos/default.htm , a 28/04/2010;

http://www.soropositivo.org/noticias-2007-a-2009/2978-novas-classes-de-medicamentos-sao-recebidas-com-otimismo-por-especialistas-e-ativistas.html , a 28/04/2010;

http://www.fiocruz.br/sinitox/medicamentos.htm , a 28/04/2010;