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Aula 00 Engenharia Civil p/ PETROBRAS (Engenheiro Civil) Professor: Marcus Campiteli 00000000000 - DEMO

Curso Engenharia Civil para Concurso Petrobras 2014

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Aula demonstrativa do Curso de Engenharia Civil para Concurso Petrobras 2014. Confira o curso completo de Engenharia no site da Estratégia Concursos: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/petrobras-58/

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2. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0AULA 0: FUNDAESSUMRIO PGINAAPRESENTAO DO CURSO 1CONSIDERAES PRELIMINARES 51. INTRODUO 52. FUNDAES SUPERFICIAIS 93. FUNDAO PROFUNDA 294. OUTRAS CONSIDERAES 795. QUESTES COMENTADAS 886. LISTA DE QUESTES APRESENTADAS NA AULA 927. GABARITO 1161Ol, PessoalSaiu o edital para o cargo de Engenheiro Civil da Petrobras.So 30 vagas iniciais e sero classificados 300 candidatos.Portanto, h a possibilidade de chamarem bem mais candidatos doque as vagas iniciais, tendo em vista a substituio de terceirizados.A prova est marcada para o dia 7 de dezembro de 2014.00000000000Portanto, d tempo de se preparar, desde que de forma objetiva efocada. E esse o objetivo deste curso, ao apresentar a vocs ateoria das normas e livros de forma consolidada e amigvel,juntamente com as questes do Cesgranrio, FCC e Vunesp relativasaos assuntos tratados.O curso que ofereo abranger as seguintes matrias do edital,com as respectivas datas das aulas:00000000000 - DEMO 3. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Aula Assunto Data0 Fundaes 19/90 Questes de Fundaes Comentadas 22/91 Sondagens 26/92 Concreto Armado e Protendido 29/93 Estruturas de Ao 3/104 Instalaes Hidrossanitrias 6/105 Instalaes Eltricas 10/106 Anlise Estrutural 13/107 Resistncia dos Materiais 17/108 Planejamento e Controle de Obras 20/109 Segurana e Manuteno de Edificaes 24/1010 Materiais de Construo 27/1011 Caractersticas dos Solos 29/1012 Topografia 31/1013 Terraplenagem 3/1114 Pavimentao 5/1115 Drenagem 7/1116 Pontes 10/1117 Mecnica dos Solos 12/1118 Obras de Terra 14/1119 Hidrologia 17/1120 Saneamento Bsico 19/1121 Princpios de Arquitetura e Urbanismo 21/1122 Segurana do Trabalho 24/1123 CAD 26/1124 Gesto da Qualidade 28/1125 Transportes 1/1226 Conforto das Edificaes 3/12Agora, antes de apresentar a Aula 0, deixe eu me apresentar.Sou engenheiro civil formado pelo Instituto Militar deEngenharia - IME e trabalho como auditor de controle externo noTribunal de Contas da Unio TCU. Fiz mestrado em engenharia civilna UnB e conclu com a dissertao: Medidas para Evitar o20000000000000000000000 - DEMO 4. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Superfaturamento em Obras Pblicas decorrente dos Jogos dePlanilha.Na trajetria de concursos, aps a elaborao de resumos,resoluo de muitas questes e estudo focado, obtive aprovao nosconcursos de Perito da Polcia Federal em Engenharia Civil, em 2004,e Auditor Federal de Controle Externo do TCU na rea de obraspblicas, em 2005. Hoje trabalho neste ltimo.Trabalhei durante seis anos como engenheiro militar e estou aoito no TCU, sempre participando de auditorias em obras pblicas.Na rea de aulas, ministrei cursos de engenharia civil,presenciais e distncia, para o concurso do TCU de 2009 e 2011,TCM/RJ de 2011, TC/DF de 2012, TC/ES 2012, Cmara dosDeputados de 2012, CGU de 2012, Perito da Polcia Federal 2013,INPI 2013, CNJ 2013, DNIT 2013, CEF 2013, ANTT 2013, Bacen2013, MPU 2013, TRT/15 2013, TRT/17 2013, TRF/3 2013, PF Adm2014, Suframa 2014, CEF 2014, CBTU 2014, TJ-PA/2014, TCE-RS/2014, TRF1/2014, Anatel/2014, TCE-GO/2014 e Pref.3Florianpolis/2014.Agora que vocs me conheceram um pouco, retornemos aonosso curso.Sabemos que as bancas cobram detalhes da bibliografia00000000000disponvel nos livros e nas normas acerca do abrangente campo daengenharia civil previsto no edital. Por isso, apresento a teoria dosassuntos de forma detalhada e com base primordial nas normas daABNT, por serem a fonte mais confivel. Com isso, vocs j estarohabituados aos textos passveis de serem fontes das questes.Subsidiariamente recorro a livros consagrados de engenharia civil.00000000000 - DEMO 5. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Busco mesclar figuras e fotos didticas aos textos na busca detornar a matria o mais amigvel possvel, de forma a facilitar aomximo o entendimento das informaes truncadas das normas.O desafio do estudo dessa especialidade conseguirobjetividade diante da sua vasta abrangncia. E pretendo alcanaresse objetivo neste curso por meio da apresentao das questes.Afinal, no temos tempo a perder.Primeiramente apresento a vocs a teoria e as questesrelacionadas aos contedos tericos, sem gabarito. Posteriormente,apresento as mesmas questes comentadas e, na parte final,reapresento as questes tratadas na aula, com o gabarito na ltimafolha, para que vocs possam treinar.Em muitas das questes, os comentrios complementam a4teoria trazendo mais informaes.Costumo destacar em negrito informaes que acho com carade questo.Crticas e sugestes podero ser feitas no prprio sistema doEstrategia assim como encaminhadas ao seguinte endereo de e-mail:[email protected] no frum de dvidas para respond-los.00000000000Espero que caia na prova somente o que vocs estudem !!!Bons estudos e boa sorte !!!00000000000 - DEMO 6. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0FUNDAESOl pessoal, esta aula de fundaes est focada na norma maisatualizada, que a NBR 6122/2010. Considero que o texto da norma o mais confivel para servir de base de estudo para esta prova.Ainda mais porque ela bem atual, de 2010.O contedo complementado com livros consagrados na rea,em especial o livro Fundaes: Teoria e Prtica, da editora PINI.Demais fontes so mencionadas no texto.51 - INTRODUOAs fundaes so responsveis pela transmisso das cargas dasedificaes, pontes, viadutos etc. ao solo, seja de forma direta, porfundaes superficiais, seja de forma indireta, por fundaesprofundas.As fundaes superficiais, diretas ou rasas so representadaspelas sapatas, blocos, radier, sapatas associadas, vigas de fundaoe sapatas corridas.J as fundaes profundas so representadas, basicamente,pelas estacas e tubules.0000000000000000000000 - DEMO 7. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 06Fonte:As estacas podem ser divididas em estacas moldadas in loco eestacas pr-moldadas.As estacas moldadas in loco so representadas pelas estacasbroca, Strauss, Franki, Raiz, Hlice Contnua entre outras, e asestacas pr-moldadas podem ser de concreto, metlicas ou demadeira.Os tubules dividem-se, basicamente, entre os tubules a cu00000000000aberto e os tubules a ar comprimido.Mas antes de estudarmos os diferentes tipos de fundaes,vamos ver alguns conceitos importantes para o entendimento dateoria e que so cobrados em questes de concurso.1) (43 Metr/2009 FCC) Tubules; Estacas Strauss,Franki, Raiz, Barrete/Estao; e Sapatas, so,respectivamente, exemplos de fundaes00000000000 - DEMO 8. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0(A) diretas profundas, sapatas isoladas e viga baldrame.(B) estacas profundas, estacas rasas e indiretas a cuaberto.(C) diretas profundas, indiretas com estacas de concretomoldadas in loco e diretas rasas.(D) sapatas associadas, rasas moldadas in loco e diretasprofundas.(E) pr-moldadas, rasas indiretas e moldadas sob presso.71.1 CONCEITOSa) RecalqueMovimento vertical descendente de um elemento estrutural.Quando o movimento for ascendente, denomina-selevantamento. Convenciona-se representar o recalque com o sinalpositivo.b) Recalque diferencial especficoRelao entre as diferenas dos recalques de dois apoios ea distncia entre eles.c) Cota de arrasamentoNvel em que deve ser deixado o topo da estaca outubulo, demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso.Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadurapenetrem no bloco com um comprimento que garanta a transfernciade esforos do bloco estaca.d) Nega0000000000000000000000 - DEMO 9. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0A nega corresponde penetrao permanente de umaestaca, causada pela aplicao de um golpe do pilo. Em geral medida por uma srie de dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida,deve ser sempre acompanhada do peso do pilo e da altura de quedaou da energia de cravao (martelos automticos).Pode-se dizer que a nega uma medida indireta e dinmica da8capacidade de carga da estaca.e) RepiqueO repique corresponde parcela elstica do deslocamentomximo de uma seo da estaca, decorrente da aplicao de umgolpe do pilo.Tambm pode-se dizer que o repique uma medida indireta edinmica da capacidade de carga da estaca, contudo pelodeslocamento elstico do topo da estaca.2) (33 Refap/2007 Cesgranrio) Na execuo defundaes, o nvel em que deve ser deixado o topo da estaca,demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso, eque definido de modo a deixar que a estaca e sua armadurapenetrem no bloco com um comprimento que garanta atransferncia de esforos do bloco estaca, denominadocota de:(A) equilbrio.(B) caracterizao.(C) arrasamento.(D) integrao.0000000000000000000000 - DEMO 10. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 09(E) repique.3) (31 Fundao Casa/2013 VUNESP) A medida depenetrao permanente de uma estaca, causada pelaaplicao de um golpe de martelo ou pilo sempre relacionadacom a energia de cravao, denominada(A) cota de arrasamento.(B) nega.(C) repique.(D) tenso admissvel.(E) carga admissvel de uma estaca2 - FUNDAES SUPERFICIAISAs fundaes superficiais so elementos cuja carga transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressesdistribudas sob a base da fundao, e em que a profundidade deassentamento em relao ao terreno adjacente inferior a duasvezes a menor dimenso da fundao.A base da fundao deve ser assente a uma profundidade talque garanta que o solo de apoio no seja influenciado pelos agentes00000000000atmosfricos e fluxos dgua. Nas divisas com terrenos vizinhos,salvo quando a fundao for assente sobre rocha, tal profundidadeno deve ser inferior a 1,5 m.Em planta, as sapatas ou os blocos no devem ter dimensoinferior a 60 cm.Todas as partes da fundao superficial em contato com o solo(sapatas, vigas de equilbrio etc.) devem ser concretadas sobre um00000000000 - DEMO 11. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0lastro de concreto no estrutural com no mnimo 5 cm de espessura,a ser lanado sobre toda a superfcie de contato solo-fundao.No caso de rocha, esse lastro deve servir para regularizao dasuperfcie e, portanto, pode ter espessura varivel, devendo serobservado um mnimo de 5 cm.4) (56 Petrobras Distribuidora/2010 Cesgranrio) Qual amenor profundidade, em metros, em que uma fundaosuperficial pode estar assente em uma divisa com um terrenovizinho, sabendo-se que ela no est sobre rocha?(A) 0,50 (B) 0,60 (C) 0,80 (D) 1,00 (E) 1,50(Liquigas/2013 Cesgranrio) Para responder s questes de31, 32 e 33, que esto baseadas na NBR 6122:2010 (Projeto eexecuo de fundaes), considere os dados e croquis aseguir, que representam parte das fundaes de uma obra,cujo solo pouco resistente.100000000000000000000000 - DEMO 12. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 05) 31 Considerando-se que a sapata SP1 tem base comdimenses maiores que 1,0 m, a cota z1 vale, em m, nomnimo,(A) 0,50 (B) 0,70 (C) 1,00 (D) 1,50 (E) 2,00112.1 Sapata00000000000As sapatas so elementos de fundao executados emconcreto armado, de altura reduzida em relao s dimenses dabase, que se caracterizam principalmente por trabalhar flexo edimensionados de modo que as tenses de trao neles produzidasno sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego daarmadura.Elas so indicadas para solos com alta capacidade de suporte ecostumam ser mais econmicas que outros tipos de fundao.00000000000 - DEMO 13. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Apresento a vocs as figuras a seguir para melhor compreensodas informaes apresentadas. A primeira figura em corte apresentatanto a armadura vertical do pilar quanto a horizontal na parteinferior da sapata. Esta armadura horizontal que responsvel porsuportar as tenses de trao.12Fonte: 0000000000000000000000 - DEMO 14. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 013Fonte: 6) (32 Liquigas/2013 Cesgranrio) Considerando-se quea cota z1 se refere medida da profundidade do fundo dassapatas SP1 e SP2, as escavaes para a execuo dessassapatas devero ter profundidade de z1 + e1, onde e1 denominada espessura de lastro e vale, em cm, no mnimo,(A) 3 (B) 5 (C) 7 (D) 8 (E) 102.1.1 Execuoa) Escavao das Cavas00000000000Na escavao em solo, caso se utilizem equipamentosmecnicos, a profundidade de escavao deve ser paralisada nomnimo a 30 cm acima da cota de assentamento prevista, sendo aparcela final removida manualmente.b) Preparao para a Concretagem00000000000 - DEMO 15. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Antes da concretagem o solo ou rocha de apoio das sapatasdeve ser vistoriado pelo engenheiro, que confirmar in loco acapacidade de suporte do material. Esta inspeo pode ser feita compenetrmetro de barra manual ou outros ensaios expeditos decampo.Caso haja necessidade de aprofundar a cava da sapata, pode-sepreencher a diferena de cota de assentamento com concreto (fck 10 MPa) ou aumentar o comprimento do pilar. Nesse caso deve-seconsultar o projetista estrutural.O preenchimento com concreto deve ocupar todo o fundo dacava e no s a rea de projeo da sapata.7) (25 ITESP/2013 VUNESP) Fundao superficial deconcreto armado e de pequena altura em relao sdimenses da base quadrada (ou retangular, ou circular, ouoctogonal). semiflexvel e trabalha a flexo. 14(A) a sapata.(B) a estaca.(C) o bloco.(D) o tubulo.(E) o caixo000000000008) (26 Transpetro/2008 Cesgranrio) Nodimensionamento geomtrico de fundaes superficiais, area de fundao solicitada por cargas centradas deve ser talque a presso transmitida ao terreno, admitidauniformemente distribuda, seja(A) maior que a presso admissvel.00000000000 - DEMO 16. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0(B) maior que a presso de ruptura.(C) menor que a presso admissvel ou igual a ela.(D) menor que a presso de recalque ou igual a ela.(E) menor que a presso de ruptura ou igual a ela9) (40 Petrobras/2006 Cesgranrio) A tenso transmitidaao solo por uma sapata quadrada de 3 m de lado, que recebeuma carga centrada de 4.500 kN, , em MPa, igual a15(A) 0,05(B) 0,15(C) 0,5(D) 1,5(E) 5,010) (50 INEA/2008 Cesgranrio) Observe o croqui e osdados das duas sapatas abaixo.0000000000000000000000 - DEMO 17. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Tratando-se de um caso de sapatas prximas, mas em cotasdiferentes, o menor valor, segundo a NBR 6122/96 (Projeto eexecuo de fundaes), recomendado para x, em metros, 16(A) 0,50(B) 1,16(C) 1,50(D) 1,73(E) 3,730000000000000000000000 - DEMO 18. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 011) (Liquigas/2013 Cesgranrio) Para responder squestes de 31, 32 e 33, que esto baseadas na NBR6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), considere osdados e croquis a seguir, que representam parte dasfundaes de uma obra, cujo solo pouco resistente.33 Considerando-se que z1 atende s condies da norma esabendo-se que x3 = 2,70 m, o maior valor de z2, em m, vale17(A) z1 + 0,50(B) z1 + 0,90(C) z1 + 1,50(D) z1 1,2(E) z1 / 1,50000000000000000000000 - DEMO 19. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 012) (49 BR Distribuidora/2008 Cesgranrio) A NBR6.122/1996 (Projeto e execuo de fundaes), nodimensionamento das fundaes superficiais feito com oconceito de presso admissvel, estabelece que fator(es) como(A) lenol dgua no deve ser considerado.(B) recalques admissveis, definidos pelo projetista daestrutura, devem ser considerados.(C) profundidade da fundao no deve ser considerado.(D) dimenses e forma dos elementos de fundao nodevem ser considerados.(E) caractersticas da obra, exceto a rigidez da estrutura,devem ser considerados.182.2 BlocoOs blocos so elementos de grande rigidez executados comconcreto simples ou ciclpicos, dimensionados de modo que astenses de trao nele produzidas possam ser resistidas peloconcreto, sem necessidade de armadura.00000000000Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas eapresentar normalmente em planta seo quadrada ou retangular.00000000000 - DEMO 20. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 013) (29 BR Distribuidora/2008 Cesgranrio) O elementode fundao superficial de concreto, dimensionado de modoque as tenses de trao nele produzidas possam serresistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura, o(a)19(A) radier.(B) bloco.(C) sapata.(D) sapata associada.(E) viga de fundao0000000000000000000000 - DEMO 21. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0No confundir blocos de fundao com blocos de coroamento oude capeamento, os quais so construdos sobre estacas ou tubules,e so armados de modo a transmitir a carga dos pilares para asestacas ou os tubules.14) (17 SEMSA Manaus/2005 Cesgranrio) Observe ocroqui abaixo.200000000000000000000000 - DEMO 22. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0O elemento que faz a ligao entre o pilar e as estacas,distribuindo convenientemente as cargas, o (a):21(A) bloco de coroamento.(B) balancim.(C) cimbramento.(D) cutelo divisor.(E) estrutura de fixao.0000000000015) (16 SEMSA Manaus/2005 Cesgranrio) Considerando-seos dados fornecidos, a maior carga que o bloco podesuportar, em kN, vale:(A) 0,15 (B) 10 (C) 50 (D) 100 (E) 15000000000000 - DEMO 23. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0222.3 RadierElemento de fundao superficial que abrange todos ospilares da obra ou carregamentos distribudos (por exemplo:tanques, depsitos, silos, etc.).16) (47 TRE/BA 2003 FCC) O tipo de fundao direta ourasa composta por uma nica placa de concreto armado, noqual se apiam todos os pilares e paredes da estrutura,denomina-se(A) radier.(B) sapata corrida.(C) sapata isolada.(D) sapata associada.(E) baldrame.17) (60 IBGE/2010 Cesgranrio) Qual dos seguintes tiposde fundao NO gera recalques diferenciais?(A) Bloco(B) Estaca0000000000000000000000 - DEMO 24. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 023(C) Radier(D) Sapata(E) Tubulo2.4 - Sapata associada (ou radier parcial)Sapata comum a vrios pilares, cujos centros, em planta,no estejam situados em um mesmo alinhamento.2.5 - Viga de fundaoElemento de fundao superficial comum a vrios pilares,cujos centros, em planta, estejam situados no mesmoalinhamento.0000000000018) (43 TJ/PI 2009 FCC) Sapata Associada umafundao00000000000 - DEMO 25. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0(A) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta noestejam situados num mesmo alinhamento.(B) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros no estejamsituados num mesmo plano.(C) profunda, sinnimo de Radier.(D) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em plantaestejam situados num mesmo alinhamento.(E) profunda, comum a vrios pilares, cujos centros em plantaestejam situados num mesmo plano.242.6 - Sapata corridaSapata sujeita ao de uma carga distribuda linearmente.Fonte: 0000000000000000000000 - DEMO 26. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 025Fonte: 2.7 Outras Consideraes sobre SapatasDe acordo com o livro Exerccios de Fundaes, do autorUrbano Alonso Rodriguez, as fundaes rasas s so vantajosasquando a rea ocupada pela fundao abranger, no mximo, de 50%a 70% da rea disponvel. E de uma maneira geral, esse tipo defundao no deve ser usada nos seguintes casos:- aterro mal compactado;- argila mole;- areia fofa e muito fofa;- existncia de gua onde o rebaixamento do lenol fretico nose justifica economicamente.Relembrando, quando a sapata suporta apenas um pilar diz-seque ela uma sapata isolada. Caso o pilar seja de divisa (fronteiracom o terreno vizinho), a sapata chamada de divisa. Quando asapata suporta dois ou mais pilares, cujos centros, em planta,estejam alinhados, denominada viga de fundao. Quando a sapara comum a vrios pilares, cujos centros, em planta, no estejamalinhados denominada sapata associada ou radier parcial00000000000De acordo com o mesmo livro, para se obter um projetoeconmico, deve ser feito o maior nmero possvel de sapatasisoladas. S no caso em que a proximidade entre dois ou mais pilaresresultem na sobreposio das sapatas isoladas deve-se lanar mo deuma sapara associada ou de um viga de fundao.A viga que une os dois pilares, de modo a permitir que a sapatatrabalhe com tenso constante, denomina-se viga de rigidez.00000000000 - DEMO 27. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Em regra, o condicionamento econmico da sapata associadaest diretamente ligado obteno de uma viga de rigidezeconmica. Para tanto, deve-se buscar que os momentos negativosdesta viga sejam aproximadamente iguais ao momento positivo, emmdulo.Nos casos de pilares de divisa ou prximos a obstculos ondeno seja possvel fazer com que o centro de gravidade da sapatacoincida com o centro de carga do pilar, pode-se adotar uma viga deequilbrio ou viga-alavanca ligada a outro pilar, criando-se umaestrutura capaz de absorver o momento resultante da excentricidadedecorrente do fato de o pilar ficar excntrico com a sapata.262.7.1 Viga de equilbrioElemento estrutural que recebe as cargas de um ou doispilares (ou pontos de carga) e dimensionado de modo atransmiti-las centradas s fundaes. Da utilizao de viga deequilbrio resultam cargas nas fundaes, diferentes das cargas dospilares nelas atuantes.0000000000000000000000 - DEMO 28. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 027Notas:0000000000000000000000 - DEMO 29. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0a) Quando ocorre uma reduo da carga, a fundao deve serdimensionada, considerando-se apenas 50% desta reduo.b) Quando da soma dos alvios totais puder resultar trao nafundao do pilar interno, o projeto de fundao deve ser reestudado.Segue questo da FCC para complementao e/ou reforo do28assunto:19) (49 Petrobras/2011 Cesgranrio) Em um determinadoprojeto de fundao, h um elemento estrutural que estrecebendo cargas de dois pilares e transmitindo-as centradass fundaes. Trata-se de uma(A) viga de equilbrio(B) viga de levantamento(C) viga de repique(D) cinta de levantamento(E) cinta de reao20) (31 Petrobras/2012 Cesgranrio) Uma determinadafundao superficial tem base quadrada de lado 1,50 m e estsolicitada por carga excntrica. De acordo com a NBR6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), nodimensionamento dessa fundao, a rea comprimida, em m2,deve ser de, no mnimo,(A) 0,75(B) 1,13(C) 1,500000000000000000000000 - DEMO 30. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 029(D) 1,69(E) 2,253 FUNDAO PROFUNDAElemento de fundao que transmite a carga ao terreno pelabase (resistncia de ponta), por sua superfcie lateral (resistncia defuste) ou por uma combinao das duas, e que est assente emprofundidade superior ao dobro de sua menor dimenso em planta,e no mnimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundaoincluem-se as estacas, os tubules e os caixes.Fonte: < www.leonardi.com.br>00000000000 obrigatrio o uso de lastro de concreto magro com espessurano inferior a 5 cm para a execuo do bloco de coroamento deestaca ou tubulo.3.1 EstacaElemento de fundao profunda executado inteiramente porequipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de suaexecuo, haja descida de operrio. Os materiais empregados00000000000 - DEMO 31. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0podem ser: madeira, ao, concreto pr-moldado, concreto moldado inloco ou mistos.A estaca mista um tipo de fundao profunda constituda dedois (e no mais do que dois) elementos de materiais diferentes(madeira, ao, concreto pr-moldado e concreto moldado in loco).A estaca mista deve satisfazer aos requisitos correspondentesaos dois tipos de materiais associados, conforme consideradosanteriormente em estacas de um nico elemento estrutural.21) (43 Pref. Cubato/2012 VUNESP) Elemento defundao profunda executado inteiramente com auxlio deequipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase desua execuo, haja descida de operrio. Os materiaisempregados podem ser: madeira, ao, concreto pr-moldado,concreto moldado in situou mistos. Esse elemento a(o)30(A) tubulo.(B) sapata.(C) radier.(D) bloco.(E) estaca.22) (39 Petrobras/2006 Cesgranrio) classificada comoescavada, uma estaca(A) tipo Strauss.(B) tipo Franki.(C) metlica.0000000000000000000000 - DEMO 32. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 031(D) madeira.(E) pr-moldada de concreto3.1.1) Estacas moldadas in locoAs estacas moldadas in loco so executadas enchendo-se deconcreto ou argamassa perfuraes previamente executadas noterreno, atravs de escavaes ou de deslocamento do solo pelacravao de soquete ou de tubo de ponta fechada.O deslocamento do solo quando no h retirada de materialda perfurao.Estas perfuraes, quando escoradas, podem ter suas paredessuportadas por revestimento a ser recuperado ou a ser perdido, oupor lama tixotrpica (lama bentontica).a) Estaca RaizEstaca armada e preenchida com argamassa de cimento eareia, moldada in loco, executada atravs de perfurao rotativa ouroto-percussiva, revestida integralmente, no trecho em solo, por umconjunto de tubos metlicos recuperveis.00000000000A estaca raiz armada em todo seu comprimento.Elas possuem dimetro nominal entre 150 mm a 500 mm.A perfurao em solo executada por meio de perfuratrizrotativa ou roto-percussiva que desce o revestimento atravs derotao com o uso de circulao direta de gua injetada no seuinterior.00000000000 - DEMO 33. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 032Fonte: Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos,pode-se executar pr-perfurao avanada por dentro dorevestimento.Ao se encontrar mataces ou topo de rocha, a perfurao prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego deequipamento adequado para perfurao de rocha. Esta operao,necessria para atravessar o mataco ou embutir a estaca na rocha,causa, usualmente, uma diminuio 00000000000do dimetro da estaca que deveser considerada no dimensionamento.Aps o trmino da perfurao e antes do incio do lanamentoda argamassa, se limpa internamente o furo atravs da utilizao dacomposio de lavagem e, posteriormente, procede-se descida daarmadura, montada em feixe ou em gaiola, que apoiada no fundodo furo.00000000000 - DEMO 34. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0O furo preenchido com argamassa mediante bomba deinjeo, atravs de um tubo descido at a ponta da estaca. Opreenchimento feito de baixo para cima at a expulso de todagua de circulao contida no interior do revestimento.Aps o preenchimento do furo, inicia-se a extrao do33revestimento.Periodicamente, coloca-se a cabea de injeo no topo dorevestimento e aplica-se presso que pode ser de ar comprimido ouatravs da bomba de injeo de argamassa. Aps a aplicao dapresso e retirada dos tubos de revestimento, o nvel da argamassa completado.A utilizao de lama estabilizante pode afetar a aderncia entrea estaca e o solo. Normalmente uma lavagem com gua pura suficiente para eliminar esse inconveniente.No se deve executar estacas com espaamento inferior a 5dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se estaca de maior dimetro.A argamassa a ser utilizada deve ter fck > 20 MPa e devesatisfazer as seguintes exigncias:00000000000a) consumo de cimento 600 kg/m3;b) fator gua/cimento entre 0,5 e 0,6;c) agregado: areia e/ou pedrisco.23) (34 Petrobras/2012 Cesgranrio) De acordo com aNBR 6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), para00000000000 - DEMO 35. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0especificar o material em obras onde sero executadasestacas raiz, deve-se considerar que seu preenchimento feito com(A) concreto, com brita 2, no mximo(B) concreto, com brita 3, no mximo(C) concreto, com brita 4, no mximo(D) argamassa de cimento, areia e brita 1 e/ou 2(E) argamassa de cimento, areia e/ou pedriscob) Estaca escavada com injeo ou MicroestacaA micro-estaca uma estaca moldada in loco, executadaatravs de perfurao rotativa com tubos metlicos (revestimento) ouroto-percussiva por dentro dos tubos, no caso de mataco ou rocha.Esta estaca armada e injetada, com calda de cimento ouargamassa, atravs de tubo manchete, visando aumentar aresistncia do atrito lateral.Este tipo de estaca comporta duas variantes com relao armadura: na primeira delas introduz-se um tubo metlico comfuno estrutural, dotado de manchetes para a injeo e na segundaa armadura constituda de barras (ou gaiola) e a injeo feitaatravs de um tubo plstico tambm dotado de manchetes.A perfurao em solo executada por meio de perfuratrizrotativa que desce o revestimento atravs de rotao com o uso decirculao direta de gua injetada no seu interior. Quando ocorreremsolos muito duros ou muito compactos, pode-se executar pr-perfuraoavanada por dentro do revestimento.340000000000000000000000 - DEMO 36. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Ao se alcanar mataco ou topo rochoso, a perfurao prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego demartelo de fundo ou sonda rotativa. Esta operao, necessria paraatravessar o mataco ou embutir a estaca na rocha causa,usualmente, uma diminuio do dimetro da estaca que deve serconsiderada no dimensionamento.Antes da colocao da armadura se limpa internamente o furoatravs de lavagem. Posteriormente descida a armadura constitudade tubo metlico manchetado ou gaiola que apoiada no fundo dofuro.Quando em gaiola, as barras so montadas com um tubo dePVC manchetado. As bainhas devero ser espaadas no mximo 1 m.A calda de cimento aplicada por meio de bomba de injeo,atravs de hastes dotadas de obturadores duplos. A primeira injeo,chamada injeo da bainha ou preenchimento, deve ser feita a partirda extremidade inferior do tubo e deve preencher o espao anelarentre o tubo e o furo. O revestimento retirado aps a injeo dabainha.As injees posteriores (primria, secundria, etc.) so feitasde baixo para cima em cada manchete, verificando-se os volumes, aspresses e critrios de injeo previstos em projeto.No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se estaca de maior dimetro.A argamassa a ser utilizada ter fck > 20 MPa e deve satisfazer35as seguintes exigncias:0000000000000000000000 - DEMO 37. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0a) consumo de cimento no inferior a 600 kg/m3;b) fator gua I cimento entre 0.5 e 0,6; ec) agregado: areia e pedrisco.36c) Estaca tipo brocaTipo de fundao profunda executada por perfurao comtrado manual e posterior concretagem, sempre acima do lenolfretico, ou seja, uma estaca escavada mecanicamente (sememprego de revestimento ou de fluido estabilizante).Recomenda-se para as estacas tipo broca um dimetromnimo de 20 cm e mximo de 50 cm. Estas estacas soindicadas para pequenas cargas (da ordem de 50 a 100 kN).O concreto deve ser lanado do topo da perfurao com oauxlio de funil, devendo apresentar fck 15 Mpa, consumo decimento > 300 kg/m3 e consistncia plstica.Em geral, estas estacas no so armadas, utilizando-sesomente ferros de ligao com o bloco. Quando necessrio, a estacapode ser armada para resistir aos 00000000000esforos da estrutura.A perfurao manual restringe a utilizao destas estacas apequenas cargas pela pouca profundidade que se consegue alcanar(da ordem de 6 a 8 m) e tambm pela no garantia de verticalidadedo furo.00000000000 - DEMO 38. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 037Fonte: Pode-se tambm executar a perfurao com o emprego desoquete. Nesse caso, a estaca broca ser do tipo estaca apiloada.24) (34 COPERGS/2011 FCC) Brocas so dispositivos defundao executados in loco, sem molde, por perfurao noterreno com o auxlio de um trado, sendo o furoposteriormente preenchido com o concreto apiloado. NO seinclui, entre as caractersticas 00000000000das brocas, a(A) utilizao de concreto fabricado in situ.(B) baixa capacidade de carga.(C) escavao unicamente acima do lenol fretico.(D) garantia de verticalidade.(E) perfurao por meio da rotao e compresso do tubo.00000000000 - DEMO 39. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 038d) Estaca tipo Strauss uma estaca de concreto moldada in loco, executada atravsda escavao, mediante emprego de uma sonda (piteira), com asimultnea introduo de revestimento metlico em segmentosrosqueados, at que se atinja a profundidade projetada.O processo consiste na retirada de terra com sonda ou piteira ea simultnea introduo de tubos metlicos rosqueveis entre si, atatingir a profundidade desejada e a posterior lanamento do concretoe a retirada gradativa do revestimento e o simultneo apiloamentodo concreto.O revestimento integral assegura a estabilidade da perfurao egarante as condies para que no ocorra a mistura do concreto como solo ou o estrangulamento do fuste da estaca.Este tipo de estaca no deve ser utilizado em areias submersasou em argilas muito moles saturadas.Apresenta capacidade de carga menor que as estacas Franki epr-moldadas de concreto, assim como limitao quanto presena de lenol fretico.Elas abrangem uma faixa de carga da ordem de 200 a 800 kN.A estaca Strauss indicada para locais confinados devido ao00000000000equipamento ser pequeno e leve, e provoca pouca vibrao.Quando executadas uma ao lado da outra (estacasjustapostas), podem servir de cortina de conteno para a execuode subsolos (desde que devidamente armadas).A perfurao iniciada com um soquete, at uma profundidadede 1 m a 2 m. O furo feito com o soquete serve de guia paraintroduo do primeiro tubo de revestimento, dentado naextremidade inferior, chamado coroa. Aps a introduo da coroa, o00000000000 - DEMO 40. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0soquete substitudo pela sonda (piteira), a qual, por golpessucessivos, vai retirando o solo do interior e abaixo da coroa, quevai sendo introduzida no terreno. Quando a coroa estiver todacravada, rosqueado o tubo seguinte, e assim por diante, at que seatinja a profundidade prevista para a perfurao ou as condiesprevistas para o terreno. Imediatamente antes da concretagem, deveser feita a limpeza completa do fundo da perfurao, com totalremoo da lama e da gua eventualmente acumuladas durante aperfurao.39Fonte:Fonte:Caso as caractersticas do terreno permitam, o revestimentocom o tubo pode ser parcial.Recomenda-se que as estacas Strauss tenham o seudimetro limitado a 500 mm.00000000000Com o furo completamente esgotado e limpo, lanado oconcreto em quantidade suficiente para se ter uma coluna deaproximadamente 1 m (ponta da estaca). Sem puxar a linha de tubosde revestimento, apiloa-se o concreto, para formar uma espcie debulbo.Para a execuo do fuste, o concreto lanado dentro da linhade tubos e, medida que apiloado, vo sendo retirados os tubos00000000000 - DEMO 41. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0com o emprego do guincho manual. Para garantia de continuidade dofuste, deve ser mantida dentro da linha de tubos, durante oapiloamento, uma coluna de concreto suficiente para que este ocupetodo o espao perfurado e eventuais vazios e deformaes nosubsolo. O pilo no deve ter oportunidade de entrar em contato como solo da parede ou base da estaca, para no provocar desabamentoou mistura de solo com o concreto; este cuidado deve ser reforadono trecho eventualmente no revestido.40Fonte: < www.fxsondagens.com.br>00000000000O concreto utilizado deve apresentar fck 20 Mpa, consumode cimento 300 kg/m3 e abatimento ou slump test entre 8 e 12cm para estacas no armadas e de 12 a 14 cm para estacas armadas.00000000000 - DEMO 42. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Caso ao final da perfurao exista gua no fundo do furo queno possa ser retirada pela sonda, deve-se lanar um volume deconcreto seco para obturar o furo. Neste caso, deve-se desprezar acontribuio da ponta da estaca na sua capacidade de carga.No caso das estacas no sujeitas a trao ou a flexo, aarmadura apenas de arranque sem funo estrutural e as barras deao podem ser posicionadas no concreto, uma a uma, sem estribos,imediatamente aps a concretagem, deixando-se para fora a esperaprevista em projeto.Para estacas armadas, a gaiola de armadura deve serintroduzida no revestimento antes da concretagem. Neste caso osoquete deve ter dimetro menor que o da armadura.Nas estacas dimensionadas para suportar trao ou flexo, oprojeto da armadura deve obedecer aos seguintes critrios:a) o dimetro mnimo para execuo de estacas armadas de4132 cm;b) os estribos devem ter espaamento entre 15 e 30 cm.No se devem executar estacas com espaamento inferior a 500000000000dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se estaca de maior dimetro.Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, deverser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nveld'gua, para verificao da sua integridade e qualidade do fuste.25) (51 UFTM/2013 VUNESP) A estaca Strauss umaestaca de concreto00000000000 - DEMO 43. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 042(A) pr-moldada protendida.(B) pr-moldada vibrada.(C) pr-moldada de reao.(D) moldada in loco com camisa recuperada.(E) moldada in loco com camisa perdida.e) Estaca tipo FrankiEstaca moldada in loco executada pela cravao, por meio desucessivos golpes de um pilo, de um tubo de ponta fechada por umabucha seca constituda de pedra e areia previamente firmada naextremidade inferior do tubo por atrito. Esta estaca possui basealargada e integralmente armada.Atingida a cota de apoio, procede-se expulso da bucha,execuo de base alargada, instalao da armadura e execuo dofuste de concreto apiloado com a simultnea retirada dorevestimento.A execuo da estaca pode apresentar alternativas executivasem relao aos procedimentos da estaca padro como, por exemplo:00000000000perfurao interna (denominado cravao trao), fuste pr-moldado;fuste encamisado com tubo metlico perdido; fusteexecutado com concreto plstico vibrado ou sem execuo de basealargada.A cravao do tubo executada por meio de golpes do pilo nabucha seca que adere ao tubo por atrito at a obteno da nega.00000000000 - DEMO 44. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0As negas de cravao do tubo devem ser obtidas de duas43maneiras em todas as estacas:a) para 10 golpes de 1,0 m de altura de queda do pilo; eb) para 1 golpe de 5,0 m de altura de queda do pilo.O seu processo executivo (cravao de um tubo com a pontafechada e execuo de base alargada) causa muita vibrao.Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, seexpulsa a bucha atravs de golpes do pilo com o tubo preso torre.A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator gua/cimento= 0.18) formando assim a base.Na confeco da base necessrio que os ltimos 0,15 m3sejam introduzidos com uma energia mnima de 2,5 MN x m para asestacas com dimetro igual ou inferior a 450 mm e de 5,0 MN x mpara estacas com dimetro de 450 mm at 600 mm. Para as estacascom dimetros de 700 mm os ltimos 0,25 m3 devem serintroduzidos com uma energia mnima de 9,0 MN x m. Em caso devolume diferente, a energia deve ser proporcional ao volume.A energia obtida pelo produto do peso do pilo pela altura dequeda e pelo nmero de golpes.00000000000Ao final da execuo da base, coloca-se a armadura que deveser nela ancorada.A armadura integral, pois faz parte do processo executivo daestaca e tambm fundamental para permitir o controle executivo. constituda de no mnimo quatro barras de ao CA-50. A extremidade00000000000 - DEMO 45. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0inferior da ferragem feita com ao CA-25 (em forma de cruzeta)soldada armadura principal.A concretagem do fuste feita lanando-se sucessivas camadasde pequeno volume de concreto seco (fator gua/cimento = 0.36)com apiloamento e simultnea retirada do tubo. No caso de fustevibrado o fator a/c dever ser adequado a essa metodologiaexecutiva.Nesta operao deve-se garantir uma altura mnima de44concreto dentro do tubo.A concretagem deve ser feita at pelo menos 0,30m acima dacota de arrasamento.Dever ser controlado o encurtamento da armadura durante aexecuo do fuste.No caso de execuo de uma estaca tipo Franki necessrioque todas as demais estacas situadas em um crculo igual a seisvezes o dimetro da estaca estejam cravadas e concretadas h pelomenos 12 horas.Quando se deseja eliminar o risco de levantamento das estacas00000000000vizinhas ou minimizar os efeitos de vibrao, deve-se empregarmetodologia executiva apropriada, como pr-furo, cravao atrao ou furo de alvio.Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, deverser exposta abaixo da cota dearrasamento e, se possvel, at o nvel d'gua, para verificaoda sua integridade e qualidade do fuste.00000000000 - DEMO 46. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0O consumo mnimo de cimento de 350 kg/m3 e o fck do45concreto deve ser 20 MPa.A faixa de carga dessas estacas de 550 a 1.700 kN.No se recomendam essas estacas nos seguintes casos:- terrenos com mataces;- locais com construes vizinhas precrias;- terrenos com camadas de argila mole saturada (problema deestrangulamento de fuste).Neste ltimo caso, um possvel recurso reforar a prpriaargila mole como uso de areia, cravando-se o tubo, que a seguir cheio de areia e arrancando o mesmo. A seguir, recrava-se o tubo(com a bucha refeita). A adio de areia na argila mole pode ser feitamais de uma vez.Outro recurso possvel a concretagem em argilas moles, queconsiste em preencher totalmente o tubo de concreto plstico e, aseguir, remov-lo com auxlio de martelo vibratrio (estacas comfuste vibrado).00000000000Ao contrrio das estacas pr-moldadas, essas estacas sorecomendadas para o caso de a camada resistente encontrar-se aprofundidades variveis.No caso de terrenos com pedregulhos ou pequenos matacesrelativamente dispersos, pode-se utilizar esse tipo de estacas.00000000000 - DEMO 47. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 046f) Estaca HliceAs estacas hlice podem ser do tipo contnua monitorada ou dotipo de deslocamento monitorada.00000000000f.1) Estaca Hlice Contnua MonitoradaEstaca de concreto moldada in loco, executada mediante aintroduo no terreno, por rotao, de um trado helicoidal contnuo. Ainjeo de concreto feita pela haste central do tradosimultaneamente sua retirada. A armadura sempre colocadaaps a concretagem da estaca.00000000000 - DEMO 48. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0O concreto bombeado pelo interior da haste com suasimultnea retirada. A ponta da haste fechada por uma tampa paraevitar entrada de gua ou contaminao do concreto pelo solo. Estatampa aberta pelo peso do concreto no incio da concretagem.A retirada da hlice necessita ser puxada por um guindaste naponta do equipamento, uma vez que a presso do concreto no suficiente para a remoo.Se a concretagem da estaca for feita com o trado girando, estedeve girar no sentido da perfurao.O concreto utilizado deve apresentar resistncia caractersticafck de 20 Mpa, ser bombevel, com abatimento de 22 3 cm, ecomposto de cimento, areia e pedrisco, com consumo mnimo decimento de 400 kg/m3, fator gua/cimento 0,6, e % deargamassa em peso 55%.A colocao da armadura, em forma de gaiola deve ser feitaimediatamente aps a concretagem. Sua descida pode ser auxiliadapor peso ou vibrador. A armadura deve ser enrijecida para facilitar asua colocao.No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se estaca de maior dimetro.470000000000000000000000 - DEMO 49. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Fonte: 48Fonte:Essas estacas so indicadas para reas urbanas, por noocasionar vibraes e rudos exagerados. So utilizadas tambm cmpr-escavaes para introduo de perfis metlicos, caso no sedeseje uma estaca moldada in loco.O que mais caracteriza o 00000000000sistema a alta produtividade e onmero reduzido de pessoas para a execuo das estacas.A estaca pode ser executada com inclinao de at 14.O torque e o arranque do equipamento do trado helicoidalvariam de acordo com o dimetro e comprimento da estaca.No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5dimetros (estaca de maior dimetro) em intervalo inferior a 12 h.00000000000 - DEMO 50. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Isso porque a concretagem feita sob presso e o concreto temabatimento alto, o que pode provocar ruptura do solo entre elas.Pelo menos 1% das estacas, ou no mnimo uma, deve serexposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nveldgua, para verificao da sua integridade e qualidade do fuste.Quando s existem foras de compresso que aplicam a tensomxima na estaca de 5 MPa, costuma-se dispensar a armadura.f.2) Estaca Hlice de Deslocamento Monitorada uma estaca de deslocamento, de concreto moldado in loco,mediante a introduo no terreno, por rotao, de um trado comcaractersticas tais que ocasionam um deslocamento do solo junto aofuste e ponta, no havendo retirada de solo. A injeo deconcreto feita pelo interior do tubo central.Devido grande resistncia desenvolvida durante a perfurao,o equipamento dever ter um torque compatvel com o dimetro daestacas e caractersticas do terreno, sendo de no mnimo de 200kN.m. Os dimetros usuais das estacas hlice de deslocamentovariam entre 310 mm e 610 mm.Alm disso, a estaca hlice de deslocamento apresenta apeculiaridade de permitir que a armadura seja colocada pelo tubocentral do trado antes da concretagem. Neste caso a tampa metlicaser perdida.g) Estacas escavadas com uso de fludo estabilizante490000000000000000000000 - DEMO 51. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0So estacas escavadas com uso de fludo estabilizante que podeser lama bentontica ou polmero sinttico para sustentao dasparedes da escavao.A concretagem submersa, com o concreto deslocando o fluidoestabilizante em direo ascendente para fora do furo.Podem ter sees circulares, tambm denominadas "estaces",retangulares (denominadas barretes) ou parede-diafragma quandocontnuas.50g.1) EscavaoAntes de iniciar a escavao da estaca e com o objetivo deguiar a ferramenta de escavao, deve ser cravada uma camisametlica ou executada uma mureta-guia. Estas guias devem sercerca de 5 cm maiores que a estaca projetada, e devem serembutidas no terreno com um comprimento no inferior a 1m.A escavao da estaca feita simultaneamente ao lanamentodo fluido, cuidando-se para que o seu nvel esteja sempre, nomnimo, 1,50 m acima do lenol fretico.A perfurao deve ser contnua at a sua concluso. Caso noseja possvel, o efeito da interrupo deve ser analisado devendo seradotadas medidas que garantam a carga de projeto, como porexemplo, o seu aprofundamento.00000000000Uma vez terminada a escavao e antes da concretagem deveser verificada a porcentagem de areia em suspenso na lama e emfuno deste valor proceder-se- sua troca ou desarenao paragarantir sua qualidade durante toda a concretagem.Em se tratando do polmero, a decantao imediata, nonecessitando de desarenao, apenas limpeza do fundo.Em funo da especificao do projeto pode ser necessriatambm uma plena limpeza do fundo da escavao com air-lift afim de melhorar o contato concreto-solo ou rocha.00000000000 - DEMO 52. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 051g.2) Colocao da armaduraAntes do incio da concretagem, e estando o fluido dentro dasespecificaes indicadas, feita a colocao da armadura de projeto.A armadura deve ser colocada com espaadores para assegurar ocobrimento de projeto e sua centralizao.g.3) ConcretagemA tcnica de concretagem submersa e contnua. Utiliza-setubo tremonha e a concretagem executada imediatamente aps asoperaes anteriores devendo ser feita, at no mnimo, 50 cm acimada cota de arrasamento.O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintesexigncias:a) consumo de cimento mnimo de 400 kg/m3;b) abatimento ou "slump test" igual a 22 3 cm;a) fator gua/cimento 0,6;b) dimenso mxima do agregado: 19mm (brita 1) ;c) % de argamassa em massa: 55%;d) trao tipo bombeado;00000000000e) fck > 20 MPa. permitido o uso de agregados midos artificiais.g.4) Demais detalhes de ExecuoNo se devem executar estacas com espaamento inferior a 5dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se 00000000000 - DEMO 53. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0estaca de maior dimetro. No caso de parede-diafragma o prazo paraconcretagem de painis contguos de 24 horas.Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, deverser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nveld'gua, para verificao da sua integridade e qualidade do fuste.52g.5) Lama Bentontica uma lama formada pela mistura de bentonita com gualimpa, em misturadores de alta turbulncia, com uma concentraovarivel em funo de viscosidade e densidade que se pretendeobter.A lama bentontica, depois de misturada, deve ficar em repousopor 12 horas para sua plena hidratao e deve possuir teor de areiade at 3%.A bentonita uma argila produzida a partir de jazidasnaturais, sofrendo, em alguns casos, um beneficiamento. O argilo-mineralpredominante a montmorilonita sdica, o que explica suatendncia ao inchamento.A lama bentontica possui as seguintes caractersticas:- estabilidade produzida 00000000000pelo fato de a suspenso debentonita se manter por longo perodo;- capacidade de formar nos vazios do solo e especialmentejunto superfcie lateral da escavao uma pelcula impermevel(cake);- tixotropia, isto , ter um comportamento fluido quandoagitada, porm capaz de formar um gel quando em repouso.00000000000 - DEMO 54. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 026) (34 TJ/PI 2009 FCC) Sobre estacas moldadas inloco, considere:I. Mtodo que consiste em cravar um tubo de ao, batendocom o mao de bate-estacas, em um tampo de concreto ouareia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo foradopelo atrito do tampo no interior deste at a profundidadedesejada.II. Consiste na cravao de um conjunto de tubos metlicos,de dimetros consecutivos e decrescentes. A escavao feitaaps a cravao de cada tubo, sucessivamente. Os tubos soretirados com a progresso da concretagem, podendo serexecutada abaixo do nvel da gua, desde que abaixo destehaja uma camada de argila em que o tubo possa apoiar-se,permitindo o trmino da escavao antes que a guaatravesse a camada de argila.III. um tipo confeccionado no prprio local onde serempregada. O mtodo consiste em enterrar um tubo de ao nosolo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vaisendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo oorifcio com concreto, o qual batido com um pilo paramelhor adensamento.As descries apresentadas referem-se, respectivamente, sestacas(A) Straus, tubulo e hlice contnua.(B) tubulo tipo Chigago, hlice contnua e Franki.(C) Franki, tubulo tipo Gow e Straus.530000000000000000000000 - DEMO 55. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0(D) raiz, estaca premoldada de concreto e tubulo tipoChicago.(E) hlice contnua, raiz e Straus.543.1.2 Estacas Pr-MoldadasAs estacas pr-moldadas caracterizam-se por serem cravadasno terreno por percusso, prensagem ou vibrao e por fazeremparte do grupo denominado estacas de deslocamento.As estacas cravadas so atualmente denominadasestacas de deslocamento.As estacas pr-moldadas podem ser constitudas por um nicoelemento estrutural (madeira, ao, concreto armado ou protendido)ou pela associao de dois desses elementos (e no mais do quedois), quando ser denominada estaca mista.3.1.2.1 Estaca cravada por percussoTipo de fundao profunda em que a prpria estaca ou ummolde introduzido no terreno por golpes de martelo (por exemplo:de gravidade, de exploso, de vapor, de diesel, de ar comprimido,vibratrio). Em certos casos, esta 00000000000cravao pode ser precedida porescavao ou lanagem.00000000000 - DEMO 56. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Fonte: 55Fonte: a) Estacas de madeiraAs estacas de madeira so empregadas usualmente para obrasprovisrias. Se forem usadas para obras permanentes, tero queser protegidas contra ataque 00000000000de fungos, bactrias aerbicas,trmitas etc.A ponta e o topo devem ter dimetros maiores que 15 cm e 25cm, respectivamente.As estacas de madeira devem ter seus topos (cota dearrasamento) permanentemente abaixo do nvel dgua.00000000000 - DEMO 57. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Em terrenos com mataces, devem ser evitadas as estacas de56madeira.Quando se tiver que penetrar ou atravessar camadasresistentes, as pontas devem ser protegidas por ponteira de ao.A cravao normalmente executada com martelo de quedalivre, cuja relao entre o peso do martelo e o peso da estaca seja amaior possvel, respeitando-se a relao mnima de 1,0.b) Estacas metlicas ou de aoAs estacas de ao podem ser constitudas por perfis laminadosou soldados, simples ou mltiplos, tubos de chapa dobrada (seocircular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos.Sua faixa de carga varia em torno de 400 a 3.000 kN. Emboraseja o tipo de estaca mais cara por unidade de carga, ela pode servantajosa nos seguintes casos:- quando no se deseja vibrao durante a cravao(principalmente se forem perfis simples);- quando servem de apoio a pilares de divisa, pois eliminam ouso de vigas de equilbrio e ajudam 00000000000no escoramento no caso desubsolos (perfis com pranches de madeira).As estacas de ao devem resistir corroso pela prprianatureza do ao ou por tratamento adequado. Quando inteiramenteenterradas em terreno natural, independentemente da situao dolenol dgua, as estacas de ao dispensam tratamento especial.Havendo, porm, trecho desenterrado ou imerso em aterro commateriais capazes de atacar o ao, obrigatria a proteo deste00000000000 - DEMO 58. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0trecho com um encamisamento de concreto ou outro recursoadequado (por exemplo: pintura, proteo catdica, etc.).As estacas devem ser retilneas, assim consideradas as queapresentem flecha mxima de 0,2% do comprimento de qualquersegmento nela contido.57b.1) CravaoA cravao pode ser feita por percusso, prensagem ouvibrao.Para evitar danificar a estaca durante a cravao por percusso,o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda maiseficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura dequeda.Na cravao com martelo de queda livre, o peso do martelodeve ser 10 kN (1 tf) ou 30 kN (3 tf) para estacas com carga detrabalho entre 0,7 MN (70 tf) e 1,3 MN (130 tf).Pode-se adotar martelos automticos ou vibratrios observandoas recomendaes dos fabricantes.00000000000Caso a cota de arrasamento fique abaixo da cota do plano decravao, pode-se utilizar elemento complementar, denominadoprolonga ou suplemento, limitado a 2,5 m.Para cravao em terrenos resistentes, podem ser empregadaspr-perfuraes. Nesse caso, o eventual desconfinamento deve serconsiderado pelo projetista.00000000000 - DEMO 59. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0As tenses de cravao no devem superar 80% da tenso deescoamento do ao, podendo esse limite ser aumentado em 10%caso sejam feitas medies da tenso durante a cravao.Na cravao por percusso ou vibrao, quando houveraproveitamento das sobras de estacas, os segmentos utilizadosdevem ter comprimento mnimo de 2 m. Isto no se aplica s estacascravadas estaticamente.Pode ocorrer relaxao ou cicatrizao do terreno. Para suaidentificao recomenda-se a determinao da nega descansada(alguns dias aps a cravao). Se a nova nega for superior obtidano final da cravao, deve-se recravar a estaca.A relaxao ou cicatrizao variam de poucas horas para solosno coesivos e at alguns dias para solos argilosos.A transferncia de esforos do bloco de coroamento para asestacas metlicas pode ser feita por chapas, fretagem, solda devergalhes para aumento de aderncia, entre outros.c) Estacas pr-moldadas de concretoAs estacas de concreto pr-moldado podem ser de concretoarmado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer formageomtrica da sua seo.Da mesma forma que as estacas metlicas, a cravao deestacas pr-moldadas de concreto pode ser feita por percusso,prensagem ou vibrao, assim como para evitar danificar a estacadurante a cravao por percusso, o uso de martelos mais pesados e580000000000000000000000 - DEMO 60. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0com menor altura de queda mais eficiente do que o uso de martelosmais leves e com grande altura de queda.A faixa de carga dessas estacas varia na faixa entre 200 a1.500 kN. Normalmente, no se recomendam essas estacas nosseguintes casos:- terrenos com presena de mataces ou camadas de59pedregulhos;- terrenos em que a previso da cota da ponta da estaca sejamuito varivel, de modo que no seja possvel selecionar regies decomprimento constante (a exemplo de solos residuais com a matrizprxima da regio da ponta da estaca);- caso de construes vizinhas em estado precrio.c.1) CravaoNa cravao com martelo de queda livre, o peso do martelodeve ser 20 kN (2 tf) e 75% do peso da estaca ou 40 kN (4 tf)para estacas com carga de trabalho entre 0,7 MN (70 tf) e 1,3 MN(130 tf).Caso a cota de arrasamento 00000000000fique abaixo da cota do plano decravao, pode-se utilizar elemento complementar, denominadoprolonga ou suplemento, que pode ser de ao ou concreto, limitado a3 m.Para cravao em terrenos resistentes, podem ser empregadaspr-perfuraes (sustentadas ou no) ou auxiliadas por jato dgua(lanagem). Nesse caso, o eventual desconfinamento deve serconsiderado pelo projetista.00000000000 - DEMO 61. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0As tenses de compresso na cravao no devem superar85% da resistncia nominal do concreto. No caso de estacasprotendidas, as tenses de trao devem ser 90% do valor daprotenso mais 50% da resistncia nominal do concreto trao. Nocaso de estacas armadas as tenses de trao devem ser 70% datenso de escoamento do ao da armadura. Esses limites podem seraumentados em 10% caso sejam feitas medies da tenses durantea cravao.As estacas pr-moldadas podem ser emendadas atravs deanis soldados ou outros dispositivos. O uso de luvas de encaixeexige vrias condies.Pode haver aproveitamento das sobras de estacas, desde quese tenha um comprimento mnimo de 2 m e seja utilizado somenteum segmento de sobra por estaca. Posteriormente, a sobra deverser o primeiro elemento a ser cravado.Da mesma forma que para as estacas metlicas, pode ocorrerrelaxao ou cicatrizao do terreno. Para sua identificaorecomenda-se a determinao da nega descansada (alguns dias apsa cravao). Se a nova nega for superior obtida no final dacravao, deve-se recravar a estaca.No caso de estacas com concreto danificado abaixo da cota dearrasamento, deve-se fazer a demolio do trecho comprometido erecomp-lo at esta cota. Estacas cujo topo resulte abaixo da cota dearrasamento prevista devem ser emendadas fazendo-se o transpasseda armadura.600000000000000000000000 - DEMO 62. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Pessoal, a questo a seguir, que caiu na prova da CGU, em2008, complementa o assunto de preparo da cabea e ligao combloco de coroamento:27) (32 TRE/SE 2007 FCC) Na cravao de estacas pr-moldadas,o controle executivo NO aplicvel :61(A) nega.(B) repique elstico.(C) altura de queda do martelo.(D) tempo de lavagem.(E) comprimento cravado.28) (29 Petrobras/2012 Cesgranrio) Nos procedimentosexecutivos das estacas pr-moldadas de concreto, permitidoo aproveitamento das sobras de estacas, resultantes dadiferena entre a estaca efetivamente levantada e a arrasada.Uma das exigncias da NBR 6122:2010 (Projeto e execuo defundaes) para esse aproveitamento refere-se aocomprimento da sobra, que, em metros, deve ser de, nomnimo,(A) 1,0(B) 1,5(C) 2,0(D) 2,5(E) 3,00000000000000000000000 - DEMO 63. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 029) (19 Caixa/2012 Cesgranrio) Em uma obra, serocravadas 200 estacas pr-moldadas de concreto. De acordocom a NBR 6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes),ser necessrio elaborar o diagrama de cravao62(A) de 100 estacas, no mnimo(B) de 120 estacas, no mnimo(C) de 150 estacas, no mnimo(D) de 180 estacas, no mnimo(E) das 200 estacasd) Estaca de Reao ou tipo MegaTambm conhecidas como estacas prensadas, essas estacas,compostas por peas de concreto armado vazadas ou perfismetlicos, so cravadas com auxlio de um macaco hidrulico quereage contra uma cargueira ou contra a prpria estrutura.Embora sua origem esteja relacionada com o emprego emreforos de fundaes, podem tambm ser usadas como fundaoinicial nos casos em que h necessidade de reduzir a vibrao aomximo e quando nenhum outro tipo de estaca pode ser feito.00000000000Sua faixa de carga situa-se em torno de 700 kN.00000000000 - DEMO 64. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 063d.1) CravaoDeve ser realizada atravs de macaco hidrulico acionado porbomba eltrica ou manual.Em solos porosos a cravao pode ser auxiliada atravs dasaturao do solo e em areia compactas com jatos de gua pelointerior do segmento.Quando os segmentos forem de concreto a emenda ser feita00000000000por simples superposio ou atravs de solidarizaro especificada emprojeto. As emendas de segmentos metlicos sero feita por solda ourosca.Finalizada a cravao colocado o cabeote sobre a estaca parapermitir o encunhamento que deve ser feito por cunhas e calos. Ascargas de cravao e de encunhamento devero ser de no mnimo1,5 vezes a carga admissvel.00000000000 - DEMO 65. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 030) (45 MPE/SE-2009 FCC) A estaca cravada por meio demacaco hidrulico, apoiado sobre estrutura existente ou emconstruo ou em cargueira, especialmente construda paratal, que no produz impacto ou vibrao, denominada estaca64(A) Broca.(B) Franki.(C) Mega.(D) Strauss.(E) Raiz.31) (40 TRE/MS 2007 FCC) O tipo de fundao que NOse aplica na construo de uma edificao nova (A) estaca tipo Strauss.(B) sapata corrida.(C) estaca Mega.(D) estaca pr-moldada.(E) broca.3.2 Tubulo00000000000Trata-se de uma fundao profunda escavada manual oumecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, h descidade pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quandono h base.Neste tipo de fundao as cargas so transmitidasessencialmente pela base a um substrato de maior resistncia.00000000000 - DEMO 66. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Pode ser feito a cu aberto ou sob ar comprimido (pneumtico)e ter ou no base alargada. Pode ser executado com ou semrevestimento, podendo este ser de ao ou de concreto. No caso derevestimento de ao (camisa metlica), este poder ser perdido ourecuperado.Fonte: 00000000000O concreto para a execuo dos tubules deve satisfazer as65seguintes exigncias:- consumo de cimento no inferior a 300 kg/m3;- abatimento ou "slump test": entre 8 e 12 cm;00000000000 - DEMO 67. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0- agregado: dimetro mximo 25mm (brita 2);66- fck > 20 MPa aos 28 dias.A integridade dos tubules deve ser verificada em no mnimoum por obra, por meio da escavao de um trecho do seu fuste.No necessrio o uso de vibrador. Por esta razo o concretodeve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupao de todo ovolume da base.Quando previstas cotas variveis de assentamento entretubules prximos, a execuo deve ser iniciada pelos tubules maisprofundos, passando-se a seguir para os mais rasos.No pode ser feito trabalho simultneo em bases alargadas emtubules cuja distncia, de centro a centro, seja inferior a 2,5 vezes odimetro da maior base.Quando a base do tubulo for assente sobre rocha inclinada,pode-se escalonar a superfcie ou utilizar chumbadores para evitar odeslizamento do elemento de fundao.Sempre que a concretagem no for feita imediatamente aps o00000000000trmino do alargamento e sua inspeo, nova inspeo deve ser feitapor ocasio da concretagem, limpando-se cuidadosamente o fundo dabase e removendo-se a camada eventualmente amolecida pelaexposio ao tempo ou por guas de infiltrao.3.2.1) Tubules a Cu AbertoEste tipo de fundao empregado acima do lenol fretico, oumesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estvel00000000000 - DEMO 68. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0sem risco de desmoronamento e seja possvel controlar a gua dointerior do tubulo.67a) Escavao do fusteO fuste pode ser escavado manualmente por poceiros ouatravs de perfuratrizes at a profundidade prevista em projeto.b) Alargamento da baseA base pode ser escavada manual ou mecanicamente. Quandomecanicamente obrigatria a descida de poceiro para remoo dosolo solto que o equipamento no consegue retirar.Antes da concretagem o material de apoio das bases dever serinspecionado por engenheiro, que confirmar in loco a capacidadesuporte do material, autorizando a concretagem. Esta inspeopoder ser feita com penetrmetro de barra manual.c) Colocao da armaduraA armadura do fuste deve ser colocada tomando-se o cuidadode no permitir que nesta operao torres de solo sejam derrubadospara dentro do tubulo.Quando a armadura penetrar na base ela deve ser projetada demodo a permitir a concretagem adequada da base, devendo existiraberturas na armadura de pelo menos 30cm x 30cm.d) ConcretagemA concretagem do tubulo dever ser feita imediatamente apsa concluso de sua escavao.0000000000000000000000 - DEMO 69. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Em casos excepcionais, nos quais a concretagem no tenhasido feita imediatamente aps o trmino do alargamento e suainspeo, nova inspeo deve ser feita, removendo-se material soltoou eventual camada amolecida pela exposio ao tempo ou por guasde infiltrao.A concretagem feita com o concreto simplesmente lanado dasuperfcie, atravs de funil com comprimento mnimo de 1,5m.3.2.2) Tubules a Ar ComprimidoEste tipo de soluo empregado sempre que se pretendeexecutar tubules abaixo do nvel d'gua em solos que no semantm estveis sem risco de desmoronamento e no seja possvelcontrolar a gua do interior do tubulo.A escavao do fuste destes tubules sempre realizada comauxlio de revestimento que pode ser de concreto ou de ao (perdidoou recuperado).Adapta-se um equipamento pneumtico (figura a seguir)que permita a execuo a seco dos trabalhos, sob pressoconveniente de ar comprimido.A presso mxima de ar comprimido empregada da ordem de3 atm (0,3 MPa), razo pela qual os tubules pneumticos tm a suaprofundidade limitada a cerca de 30 m abaixo do nvel da gua.680000000000000000000000 - DEMO 70. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0a) Trabalho sob ar comprimidoS se admitem trabalhos sob presses superiores a 0,15 MPaquando as seguintes providncias forem tomadas:a) equipe permanente de socorro mdico disposio na obra;b) cmara de descompresso equipada disponvel na obra;c) compressores e reservatrios de ar comprimido de reserva;d) renovao de ar garantida, sendo o ar injetado em condiessatisfatrias para o trabalho humano.690000000000000000000000 - DEMO 71. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 070b) EscavaoInicialmente deve ser concretado o primeiro segmento ouaprumado o revestimento metlico diretamente sobre a superfcie doterreno ou em uma escavao preliminar de dimenses maiores queo dimetro do revestimento (poo primrio).A seqncia deve ser feita com a concretagem ou soldagemsucessiva dos segmentos metlicos de revestimento medida que aescavao manual vai sendo executada. Revestimentos de concretos podem ser introduzidos no terreno depois que o concreto estivercom resistncia suficiente para suportar a escavao.Quando o nvel dgua for atingido, dever ser instalada no topoda camisa a campnula de ar comprimido o que permite a execuo aseco dos trabalhos. Para camisas de concreto, a aplicao da pressode ar comprimido s pode ser feita quando o concreto atingir aresistncia especificada em projeto.Deve-se evitar a aplicao de presso excessiva para eliminargua eventualmente acumulada no tubulo.c) Alargamento da base00000000000Atingida a cota prevista para a implantao da camisa abre-se abase, que escavada manualmente. Durante esta operao, acamisa deve ser escorada de modo a evitar sua descida.Antes da concretagem, o material de apoio das bases deverser inspecionado por engenheiro que confirmar in loco a capacidadesuporte do material, autorizando a concretagem. Esta inspeopoder ser feita com penetrmetro de barra manual.00000000000 - DEMO 72. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 071d) Colocao da armaduraA armadura de ligao fuste-base colocada pela campnula emontada no interior do tubulo, devendo ser projetada de modo apermitir a concretagem adequada da base, deixando-se aberturas naarmadura de pelo menos 30 cm x 30 cm.e) ConcretagemEm obras dentro dgua a camisa pode ser concretada sobreestrutura provisria e descida at o terreno com auxilio deequipamento, ou concretada em terra e transportada para o local deimplantao. O mesmo procedimento pode ser adotado para camisasmetlicas.Em casos especiais, principalmente em obras em que se passadiretamente da gua para rocha, a camisa de concreto pode serconfeccionada com a forma e dimenso da base. Neste caso devemser previstos recursos que assegurem a ligao ou vedao de todo opermetro da base com a superfcie da rocha, a fim de evitar fuga oulavagem do concreto.Sempre que a concretagem no for feita imediatamente aps otrmino do alargamento e sua inspeo, nova inspeo deve ser feita,00000000000limpando-se cuidadosamente o fundo da base e removendo-se acamada eventualmente amolecida pela exposio ao tempo ou porgua de infiltrao.O concreto lanado atravs do cachimbo de concretagem dacampnula, devendo-se planejar cuidadosamente esta operao deforma a no interromp-la antes do previsto.00000000000 - DEMO 73. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0O concreto lanado sob ar comprimido, no mnimo at umaaltura que impea o seu levantamento pelo empuxo hidrosttico.b.1) Tubules revestidos com camisa de concretoCaso durante as operaes de instalao das peas da camisade concreto seja atingido o lenol dgua do terreno e no sejapossvel esgot-lo com bombas, deve ser adaptado ao tubulo umequipamento pneumtico que permita a execuo a seco dostrabalhos, sob presso conveniente de ar comprimido.A camisa concretada por trechos sobre a superfcie do terreno(ou em escavao preliminar) e introduzida no terreno por escavaointerna. Depois de introduzido no terreno um elemento, concreta-se oseguinte, e assim por diante, at se atingir o comprimento finalprevisto.A armadura necessria pode ser colocada totalmente na camisaou parte nela e parte no ncleo que pode ser concretadoparcialmente.Quando o tubulo for escavado com uso de ar comprimido, aarmadura transversal (estribos) deve ser calculada considerando-seuma presso igual a 1,5 vezes a mxima presso de trabalhoprevista, desprezando-se empuxos externos de solo e gua.Em casos especiais, principalmente em obras em que sepassa diretamente da gua para rocha, as camisas podem ser jconfeccionadas com alargamento de modo a facilitar a execuoda base alargada.b.2) Tubules revestidos com camisa de ao720000000000000000000000 - DEMO 74. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0A camisa de ao utilizada do mesmo modo que a camisa deconcreto, a fim de manter aberto o furo e garantir a integridade dofuste do tubulo. Ela pode ser introduzida no terreno por cravaocom bate-estacas, por vibrao ou atravs de equipamento especialque imprima ao tubo um movimento de vai-e-vem, simultneo a umafora de cima para baixo.A escavao interna, manual ou mecnica, pode ser feita medida da penetrao do tubo ou de uma s vez, quando completadaa sua cravao.Quando assim previsto, pode-se executar um alargamento dabase; em seguida o tubulo concretado, o qual pode ser executadomanualmente sob ar comprimido ou no.No caso de uso de ar comprimido, a camisa deve ser ancoradaou receber contrapeso de modo a evitar sua subida.A camisa metlica, no caso de no ter sido considerada nodimensionamento estrutural do tubulo, pode ser recuperada medida da concretagem, ou posteriormente. Nestes casos, a peadeve ser armada em todo o comprimento, inclusive a base, com taxano inferior a 0,5% da seo necessria.Se a camisa de ao permanecer totalmente enterrada, pode-seconsiderar a sua seo transversal como armadura longitudinal,descontando-se 1,5 mm de espessura caso haja eventual corroso.Normalmente, a espessura mnima da camisa de 1/4 paratubules com dimetro 100 cm e 5/16 para tubules comdimetro > 100 cm.730000000000000000000000 - DEMO 75. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0No caso de a camisa metlica ser considerada nodimensionamento do tubulo, h necessidade de colocar armadura detransio entre a base a o fuste, a qual cravada na base logo aps asua concretagem.74b.3) Demais ConsideraesOs tubules devem ser dimensionados de maneira que as basesno tenham alturas superiores a 1,8 m. Para tubules a arcomprimido as bases podero ter alturas de at 3 m, desde que ascondies do macio permitam ou forem tomadas medidas para00000000000garantir a estabilidade da base durante sua abertura.Havendo base alargada, esta deve ter a forma de tronco decone (com base circular ou de falsa elipse), superposto a um cilindrode no mnimo 20 cm de altura, denominado rodap, conforme figuraa seguir:00000000000 - DEMO 76. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Nos tubules revestidos despreza-se a fora de atrito entre ofuste e o solo, sendo a carga do pilar transmitida ao solointegralmente pela base.Se o tubulo for de camisa de concreto, o dimensionamento dofuste ser feito de maneira anloga ao clculo para um pilar,dispensando-se a verificao da flambagem quando o tubulo fortotalmente enterrado. Em regra, a armadura necessria colocadana camisa de concreto.Tendo em vista o trabalho sob ar comprimido, os estribosdevem ser calculados para resistir uma presso 30% maior que apresso de trabalho, admitindo-se que no exista presso externa deterra ou gua.Os tubules devem ser dimensionados de maneira a evitaralturas de base superiores a 2 m. Em casos excepcionais,devidamente justificados, admitem-se alturas maiores.Deve-se evitar que entre o trmino da execuo doalargamento da base de um tubulo e sua concretagem decorratempo superior a 24 h.750000000000000000000000 - DEMO 77. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0Tubules sujeitos apenas a esforos de compresso noprecisam de ferragem de ligao com o bloco de coroamento. Emqualquer caso, deve ser garantida a transferncia adequada da cargado pilar para o tubulo.Sempre que uma estaca ou tubulo apresentar desvio angularem relao posio projetada, deve ser feita verificao deestabilidade, tolerando-se, sem medidas corretivas, um desvio de1:100.32) (48 TJ/SE 2009 FCC) As principais tcnicas deexecuo de tubules so(A) pr-moldados e moldados in-loco.(B) campanulares e pr-armados.76(C) escavados e drenados.(D) a cu aberto e a ar-comprimido.(E) estveis e instveis.33) (43 IBGE/2010 Cesgranrio) Qual o tipo de fundaoadequado quando o lenol fretico raso ou quando a obra selocaliza dentro de rio, lagoa ou mar?(A) Radier(B) Sapata associada(C) Sapata contnua(D) Tubulo a ar comprimido(E) Tubulo a cu aberto0000000000000000000000 - DEMO 78. Engenharia Civil Petrobras/2014Teoria e QuestesProf. Marcus V. Campiteli Aula 0773.3 CaixoElemento de fundao profunda de forma prismtica,concretado na superfcie e instalado por escavao interna. Na suainstalao pode-se usar ou no ar comprimido e sua base pode seralargada ou no.3.4 - Preparo da cabea e ligao com o bloco de coroamentoa) Estacas de concreto ou argamassaNo caso de estacas de concreto ou com argamassa inadequadosabaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo topo resulte abaixo dacota de arrasamento prevista, deve-se fazer a demolio docomprimento e recomp-lo at a cota de arrasamento.O material a ser utilizado na recomposio das estacas deveapresentar resistncia no inferior ao da estaca.a.1) Estacas Pr-MoldadasNa demolio devem ser utilizados ponteiros trabalhando compequena inclinao, para cima, em relao horizontal para estacascuja rea seja inferior a 380 cm2. O uso de marteletes leves (Potncia