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DOCE BRASÍLIA
Brasília palavra doceQue estala na língua
d’agenteE enche a boca de saudade
Bate no peitoDe quem já veio
A vontade de querer voltar.
E encontrar no teu céu.O risco no papelQue traça o encontro que se querE encanta no planalto,Aquele que te quer verBela
Dizem-te sem curvas,Mas tuas esquinas
Ocultam-nas.Elas não são pra qualquer um ver.
Mas os que te conhecemSabem do prazerEm poder dizer:Brasília! Eu amo você.
As águas que saem dos teus olhos – Paranoá –
Molham todo o teu rosto – satélites dos filhos teus.Chão abençoado.
Que saudade desse mar azul que é só teu.
Em arcos de um centenárioE idéias de um Kubstcheck
Sabes mesmo esconder teus segredos.És uma balzaquianinha linda.
De dia, cumpres bem a tarefa dos rigores da lei.
E na noite, mostra tuas belezas, aos olhos que te querem ver.
E tuas curvas surgem – sutis e elegantes.Não são mesmo para quaisquer olhos.
Poucos te podem ver.
E nós, que tanto te apreciamos,Ao te vermos, ainda que de longe,
Sussurramos em teus ouvidos:Brasília! Que saudades de você.
Texto e formatação:Adailton Moura – 12/01/08.
Imagens: Internet.