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Abordagem das vias aéreas[1]

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A obstrução  da  via  aérea  é  uma  emergência absoluta e  se não  for  reconhecida e  resolvida pode levar à morte em minutos. hoje pretendemos dar-lhe a conhecer os tipos de obstrução que podem ocorrer e as formas de actuar para ajudar a vítima. 

BSTRUÇÃO DA VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO

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obstrução  da  via  aérea  por  corpo  estranho  ocorre habitualmente  durante  as  refeições,  quando  se tentam  engolir  pedaços  de  comida  grandes  e  mal mastigados.  Os  doentes  idosos  com  problemas  em  engolir estão  também  em  risco  e  por  isso  devem  ser aconselhados a comer de forma cuidadosa. A obstrução da via aérea, sobretudo quando ocorre num  local  público,  é  frequentemente  confundida com um ataque cardíaco.

OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

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OBSTRUÇÃO LIGEIRA

Na  obstrução  ligeira  o  ar  ainda  consegue  passar  e  a  vítima começa  por  tossir,  ainda  consegue  falar  e  pode  fazer  algum ruído ao respirar. Nestes  casos,  não  deve  interferir,  deve  apenas  encorajar  a vítima a tossir. Deve  vigiar  se  a  obstrução  é  ou  não  resolvida  e  se  a  tosse continua a ser eficaz. Se a tosse deixar de ser eficaz, e se a vítima começar a sentir mais dificuldade respiratória e a ficar arroxeada, é sinal de que a situação se está a agravar.

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Obstrução grave

Na obstrução grave não existe passagem de ar na via aérea. A  vítima  não  consegue  falar,  tossir  ou  respirar,  nem  emite qualquer ruído respiratório. Poderá demonstrar  grande aflição e agarrar  o pescoço com as duas mãos. É necessário actuar de imediato; se a obstrução não for resolvida, a vítima poderá ficar inconsciente e morrer. Nestes  casos,  deve  começar  por  tentar  a  desobstrução  com  a aplicação de pancadas nas costas  (interescapulares) e, no caso de  insucesso,  tentar  compressões  abdominais  (Manobra  de Heimlich). 

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Assegurar a potência das vias aéreas e manter a oxigenação e a ventilação de suporte, quando necessária, são etapas cruciais na redução da lesão

cerebral.

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O trauma pode comprometer a capacidade do sistema respiratório fornecer oxigênio e eliminar dióxido de carbono das seguintes formas:

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Hipoventilação:Lesão cerebral traumática:Obstrução das vias aéreas;Diminuição da expansão pulmonar;Hipoxemia: pode ser decorrente da diminuição da difusão de oxigênio através da membrana alveolocapilar.

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HIPÓXIA:Diminuição do fluxo sanguíneo p/ os alvéolos;

incapacidade do ar chegar aos capilares;diminuição do fluxo sanguíneo p/ os tecidos

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Corpo estranhos; Trauma direto sobre vias aéreas; Relaxamento da língua, levando a oclusão

da hipofaringe; Queimaduras em vias aéreas

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Desobstrução manual das vias aéreas: remoção manual / aspiração;

Manobras manuais:1. Hiperextensão do pescoço para pacientes

clínicos;2. Tração da mandíbula no trauma;3. Elevação do mento no trauma;

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Instruções para o alívio da obstrução das vias aéreas por corpo estranho – manobra de heimlich

-Fazer a seguinte pergunta: você está engasgado? se a vítima sinalizar afirmativamente, a ajuda será necessária.- Intervir diante sinais de obstrução grave:

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1. Oxigenação inadequada;2. Aumento da dificuldade p/ respirar;3. Tosse silenciosa;4. Cianose ou incapacidade p/ falar ou respirar.

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Desobstrução em lactente:- Aplicar até 05 palmadas no dorso do lactente;- Aplicar 05 compressões torácicas como na rcp.

“repetir até que o corpo estranho seja expelido ou a vítima fique inconsciente”.

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ASPIRAÇÃO: INCAPACIDADE DA VÍTIMA ELIMINAR O ACÚMULO DE SECREÇÕES, VÔMITO, SANGUE, OU CORPOS ESTRANHOS DA TRAQUÉIA.

ROLAMENTO A 90°: LATERALIZAR A VÍTIMA COM CONTROLE MANUAL DE COLUNA CERVICAL P/ REMOÇÃO DE SECREÇÕES VOLUMOSAS.OBSERVAÇÕES:

1. UTILIZAR SONDA DE ASPIRAÇÃO RÍGIDA P/ OROFARINGE;

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2. Utilizar sonda flexível e longa p/ aspirar tubo traqueal;

3. Aspiração prolongada pode levar a hipoxemia, que leva à bradicardia, taquicardia, arritmia cardíaca, irritação da mucosa.

4. Considerar pré-oxigenação p/ prevenir hipoxemia.

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Acessórios básicos: manutenção contínua da vias aéreas.

1. Cânula orofaríngea: indicações:- pacientes incapazes de manter vias aéreas

pérveas;- prevenir que um paciente entubado morda o

tubo;

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Contra-indicações:- Pacientes conscientes ou semi conscientes.tamanho apropriado se estende do canto da boca até

o lóbulo da orelha.

2. Cânula nasofaríngea:indicações:

- Cacientes incapazes de manter vias aéreas pérveas;

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Tamanho apropriado se estende da ponta do nariz até o lóbulo da orelha.realizar rotação da cânula para facilitar inserção, não force a cânula.

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3. Cânulas de duplo lúmen (combitubo):indicações:

- Pacientes traumatizados inconscientes, que Perderam reflexo de vômito, apnéia ou bradpnéia;

- Pmpossibilidade de ventilar vítima com máscara facial.

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- Intubação sem sucesso.contra-indicações:

- Reflexo de vômito presente;- Doença esofagiana conhecida;- Ingestão recente de sustâncias cáusticas;- Suspeita de obstrução por corpo estranho.

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4. Intubação traqueal:INDICAÇÕES:- pacientes incapazes de proteger a via aérea;- pacientes que necessitam altas concentrações de oxigênio;- pacientes que necessitam de ventilação assistida (contusão pulmonar, tórax instável, edema agudo de pulmão).

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Contra-indicações:- Falta treinamento- Falta de indicação

método: Intubação orotraqueal: está indicada em

Apnéia. Intubação nasotraqueal: apnéia, trauma na

porção média da face é uma contra-indicação.

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Intubação farmacologicamente assistida:- Intubação usando sedativos ou narcóticos: Objetiva relaxar o paciente suficiente p/ permitir intubação. ex: diazepan, midazolan, fentanil ou morfina.- Intubação de sequência rápida usando curares: objetiva paralisia completa dos múculos, causa apnéia. ex: succinilcolina , vecurônio e pancurônio.

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Verificação do posicionamento do tubo:- Visão direta da passagem do tubo pelas cordas vocais;- Ausência de sons epigástrico;- Presença de murmúrio vesicular bilateralmente;- Visão da elevação e descida do tórax durante a ventilação;- Embaçamento no tubo traqueal.

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Recursos complementares:- Detector esofagiano;- Detector colorimétrico de dióxido de carbono;- Monitor de dióxido de carbono no ar expirado;- Oxímetro de pulso.

A confirmação do posicionamento deve ser realizada cada vez que o paciente é movido ou reposicionado.

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Fixação do tubo traqueal:- Anotar a profundidade de inserção do tubo com relação aos dentes incisivos.

5. Máscara laríngea:

indicações:- Impossibilidade de intubação traqueal e utilização de máscara.

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Contra-indicações:- Profissionais não treinados.

“Não fornece proteção contra broncoaspiração”.

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6. Cricotireoidostomia cirúrgica:consiste na realização de uma abertura na membrana cricotireoídea

indicações:- Trauma facial extenso impossibilitando uso de ambú;- incapacidade de controlar vias aéreas com manobras menos invasivas;

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- Hemorragia traqueobrônquica persistente;Contra-indicações:- Possibilidade de intubação;- Pacientes c/ lesões/ doenças laringotraqueais;- Treinamento insuficiente.

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