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Controle intensivo da pressão arterial

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Uma nova meta-análise (análise de dados com o resultado de dados de vários estudos) intensiva examinou a redução da pressão arterial em diabéticos e encontrou uma clara redução dos casos de risco de ocorrência de infarto do miocárdio um tempo após a manutenção da pressão arterial mais baixa. Este achado é de grande importância e alivia as preocupações dos profissionais de saúde quanto ao risco de eventos coronarianos

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Page 1: Controle intensivo da pressão arterial

CONTROLE INTENSIVO DA PRESSÃO ARTERIAL,PELO MENOS PARA A META ATUALMENTE RECOMENDADA PARA O DIABETES

MELLITUS TIPO 2 QUE É DE 130/80 MMHG - É UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA SEGURA, COM CLARA REDUÇÃO

DOS EVENTOS CORONARIANOS EM PACIENTES DIABÉTICOS DE ALTO RISCO. ESTE FATO PODE AUMENTAR A LONGEVIDADE

FUTURA.

Uma nova meta-análise (análise de dados com o resultado de dados de

vários estudos) intensiva examinou a redução da pressão arterial em

diabéticos e encontrou uma

clara redução dos casos de

risco de ocorrência de infarto

do miocárdio um tempo após

a manutenção da pressão

arterial mais baixa. Este

achado é de grande

importância e alivia as

preocupações dos

profissionais de saúde quanto

ao risco de eventos

coronarianos. O controle

intensivo da pressão arterial, pelo menos para a meta atualmente

recomendada para o diabetes mellitus tipo 2 que é de 130/80 mm Hg - é

uma abordagem terapêutica segura. Os resultados da nova análise - que

incluiu 31 ensaios de intervenção envolvendo quase 74. 000 pacientes,

entre os quais cinco ensaios voltados especificamente para o controle da

pressão arterial mais justo contra a pressão arterial menos justa em

pacientes com diabetes mellitus tipo 2. O nível médio encontrado nos

ensaios dos controles da pressão arterial mais justos, foi de 129/69 mm

Hg, que está no limite do que é atualmente recomendado para

Page 2: Controle intensivo da pressão arterial

os diabéticos, por isso não podemos dizer nada sobre os níveis

pressóricos mais baixos, mas podemos dizer que reunimos evidências

suficientes que é seguro para os diabéticos chegarem a esse valor de

pressão arterial, especialmente para prevenir o acidente vascular

cerebral (AVC), que é um grande evento debilitante nesta população, e

não aumentar o risco de infarto do miocárdio, e também é bom que

estes dados desta meta-análise tragam clareza a esta situação.

A revisão sistemática é oportuna, claramente apoiando um papel para o

controle intensivo da pressão arterial em diabetes mellitus tipo 2.

Embora ainda temos muito a

aprender, estes dados devem

ajudar a reduzir o fardo

das doenças cardiovasculares neste

grupo de doentes de alto risco. Para

gerar estimativas dos efeitos da

redução da PA pressão arterial

sobre o risco de infarto do

miocárdio e acidente vascular cerebral em pacientes diabéticos, a

seleção foi baseada em resultados de estudos que compararam

diferentes agentes anti-hipertensivos e diferentes estratégias

de intervenção para pressão arterial, evitando que a pressão alta acima

dos valores aceitáveis, quer como o foco principal do estudo ou em um

subgrupo de diabéticos. Não podemos dizer nada dos resultados que

obteríamos se nos aprofundássemos neste estudo, mas podemos dizer

que já reunimos provas suficientes de que é seguro para diabéticos

chegar a esses valores de pressão arterial de 129/69 mm Hg,

especialmente para prevenir o acidente vascular cerebral (AVC). A

pressão arterial sistólica (máxima) menor do que 130 mm Hg em

pacientes com diabetes em comparação com pacientes com diabetes de

alto risco com pressão arterial sistólica menor do que 140 mm Hg não

tem sido a recomendação durante as últimas 3 décadas, mas chegou-se a

Page 3: Controle intensivo da pressão arterial

essa meta mais pelo consenso entre os especialistas, do que através de

estudos clínicos.

Concluiu-se que a pressão sistólica ideal para pacientes diabéticos é de

130 a 135 mm Hg, apesar de,

em alguns casos se fazer um

tratamento mais intensivo

para a pressão sistólica ficar

em torno de 120 mm Hg em

pacientes com alto risco de

acidente vascular cerebral,

ou seja considerado pressão

alta. Devem-se levar em

conta importantes

considerações adicionais com os efeitos da redução intensiva da pressão

arterial sobre outros eventos, tais como doença renal, doenças dos

olhos, e eventos adversos. Este fato caso não seja observado, pode

abreviar a longevidade futura de um paciente com diabetes mellitus.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr

Endocrinologia-Neuroendocrinologista

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio

Endocrinologista-Medicina Interna

CRM 28930

Como Saber Mais:

1. A redução da pressão arterial em diabéticos leva a uma clara redução

dos casos de risco de ocorrência de infarto do miocárdio um tempo após

a manutenção da pressão arterial mais baixa...

http://controladapressaoalta.blogspot.com/

Page 4: Controle intensivo da pressão arterial

2. O controle intensivo da pressão arterial, pelo menos para a meta

atualmente recomendada para o diabetes mellitus tipo 2 que é de

130/80 mm Hg - é uma abordagem terapêutica segura...

http://metabolicasindrome.blogspot.com/

3. Em alguns casos se faze um tratamento mais intensivo para a pressão

sistólica ficar em torno de 120 mm Hg em pacientes com alto risco de

acidente vascular cerebral...

http://gorduravisceral.blogspot.com/

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS

AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:

Reboldi G. - Universidade de Perugia, Itália, G. Gentile, Angeli F., et al. Efeitos da redução intensiva da

pressão arterial no infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral em diabetes:. Uma meta-análise

de 73 913 pacientes J Hypertens . 2011; 29:1253-1269; Jicheng Lv e Vlado Perkovic - George Institute

for Global Health, de Sydney, Austrália - gestão pressão arterial em diabetes: um caminho para a

frente? J Hypertens 2011; 29: 1283-1284; Encontro Europeu de Hipertensão Arterial – 2011; 27 de

junho de 2011 (Milan, Itália).

Contato: Fones: 55 11 5087-4404 ou 96197-0305

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