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TOP TEN 2010 Dr. Renato S. Grinbaum Hospital da Beneficência Portuguesa São Paulo

Infeccao hospitalar 2010

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Melhores artigos de 2010, infeccao hospitalar

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Page 1: Infeccao hospitalar 2010

TOP TEN 2010

Dr. Renato S. GrinbaumHospital da Beneficência PortuguesaSão Paulo

Page 2: Infeccao hospitalar 2010

PLANO DA APRESENTAÇÃO

� Não os melhores

� Temas, e não necessariamente brilhantismo do estudo

Page 3: Infeccao hospitalar 2010

INTERMITTENT SUBGLOTTIC SECRETIONDRAINAGE AND VENTILATOR-ASSOCIATEDPNEUMONIA

Jean-Claude Lacherade, Bernard De Jonghe, Pierre Guezennec, Karim Debbat, Jan Hayon, Antoine Monsel, Pascal Fangio, Corinne Appere de Vecchi, Cedric Ramaut, Herve Outin, and Sylvie Bastuji-Garin

Am J Respir Crit Care Med Vol 182. pp 910–917, 2010

Page 4: Infeccao hospitalar 2010

INTRODUÇÃO

� Tubo especial� Lumen especial posterior, que se abre logo acima

do cuff

Page 5: Infeccao hospitalar 2010

INTRODUÇÃO

� Benefício em dois estudos clínicos feitos em um único centro

� Sem vantagem em três, feitos em um único centrocentro

� Primeiro estudo multicêntrico

Page 6: Infeccao hospitalar 2010

DESENHO DO ESTUDO

� Tubo Hi-Lo

� Primeiro tubo na internação

� Previsão de uso prolongado

Randomização� Randomização� SSD: uma aspiração manual/hora

� Controle: sem aspiração de secreção subglótica

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Page 12: Infeccao hospitalar 2010

OUTBREAK OF SEVERE SEPSIS DUE TO CONTAMINATED PROPOFOL: LESSONS TO LEARN

A.E. Muller , I. Huisman , P.J. Roos , A.P. Rietveld , J. Klein , J.B.M. Harbers , J.J. Dorresteijn ,

J.E. van Steenbergen , M.C. Vos

Journal of Hospital Infection 76 (2010) 225e230

Page 13: Infeccao hospitalar 2010

INTRODUÇÃO

� Casos de SIRS pós-operatórios

� 2008

� Holanda: Hospital de 160 leitos/4000 operações por anooperações por ano

Page 14: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

� Investigação retrospectiva de todos os casos que apresentaram SIRS sem razão aparente e que foram submetidos a cirurgias nos dias 25 e 26/09/2008e 26/09/2008

Page 15: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

� Definições� SIRS: 3 dos 4 parâmetros num período de 3 horas:

a) Febre; b) Leucocitose ou leucopenia; c) Taquicardia; d) Hiperventilação ou taquipnéiaTaquicardia; d) Hiperventilação ou taquipnéia

� Até 72h após cirurgia

� Controles: operados no mesmo período e que não apresentaram SIRS

� (Investigação restrita a 2 das 3 salas cirúrgicas)

Page 16: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

� Análise epidemiológica e estatística

� Culturas

Page 17: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS

Sala 1Sala 1Sala 1Sala 1 Sala 2Sala 2Sala 2Sala 2 Sala 3Sala 3Sala 3Sala 3

16 operações 13 operações 6 operações

0 casos 2 casos 5 casos

2 pacientes com hemoculturas positivas- K.pneumoniae- K. pneumoniae e S. marcescens

Page 18: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS

Page 19: Infeccao hospitalar 2010

ANESTESIA

Page 20: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POSSÍVEIS FONTES

Biologia molecular (Genetic fingerprints): idênticas

Page 21: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

� Cada sala com seu frasco de propofol 100mL� 5 alíquotas de 20 mL obtidas com a mesma

agulha� Sala 2: ao final do expediente, o frasco com

agulha eram mantidos à temperatura para o caso agulha eram mantidos à temperatura para o caso de uma eventual emergência

� Instrução: um profissional deveria desprezar frascos e agulhas no dia seguinte

� Sem documentação da norma ou da execução do processo

Page 22: Infeccao hospitalar 2010
Page 23: Infeccao hospitalar 2010

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

� Entrevistas com profissionais: fracionamento com quebras da técnica asséptica� Agulhas

� Mais do que uma seringa por agulha� Mais do que uma seringa por agulha

� Cobertura das agulhas em superfícies não estéreis

� Todos os profissionais entrevistados não se lembraram de nenhum procedimento anormal nos dias 25 e 26

Page 24: Infeccao hospitalar 2010

EXPOSURE TO HOSPITAL ROOMMATES AS A RISK FACTOR FOR HEALTHCARE–ASSOCIATEDINFECTION

Meghan Hamel, Dick Zoutman, e Chris O’Callaghan

Am J Infect Control 2010;38:173-81

Page 25: Infeccao hospitalar 2010

COMPANHEIROS DE QUARTO

� Poucos estudos abordam o companheiro de quarto como fator na cadeia epidemiológica de transmissão

� Avaliar número de companheiros de quarto no � Avaliar número de companheiros de quarto no risco de colonização e infecção: número de companheiros-dia e número de novos companheiros

Page 26: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Coorte retrospectivo

� Hospital com 451 leitos em Ontario� 107 quartos privativos

� 166 leitos em 83 quartos duplos� 166 leitos em 83 quartos duplos

� 18 leitos em 6 quartos triplos

� 76 leitos em 19 quartos quádruplos

� Áreas abertas com 4 ou 5 leitos

� 28 crônicos, 21 pediatria e 22 isoletes

Page 27: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Exclusões: permanência <3 ou >90 dias� Somente 0,11%<16 anos. Foram excluídos.

Page 28: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Desfechos� Infecção ou colonizaçãopor MRSA

� Infecção ou colonização por VRE

� DACD� DACD

Page 29: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Exposição (denominadores)� Número de pacientes que o paciente foi exposto a

companheiros de quarto diariamente

� Número de companheiros novos� Número de companheiros novos

Page 30: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS

Page 31: Infeccao hospitalar 2010
Page 32: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

� O risco de colonização e infecção está ligado ao número de companheiros de quarto.

Page 33: Infeccao hospitalar 2010

THE POTENTIAL FOR AIRBORNE DISPERSAL OF CLOSTRIDIUM DIFFICILE FROM SYMPTOMATIC

PATIENTS

Emma L. Best, Warren N. Emma L. Best, Warren N. Emma L. Best, Warren N. Emma L. Best, Warren N. FawleyFawleyFawleyFawley, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox

Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450––––1457145714571457

Page 34: Infeccao hospitalar 2010

INTRODUÇÃO

� C.difficile: extremamente transmissível, controle difícil

� Excreção fecal alta: entre1x104 e1x107 porgrama de fezesgrama de fezes

� Desinfetantes: sem atividade

� Contaminação do ambiente por esporo: 34-58%

Page 35: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Amostragem do ar� Primeira fase: 1h nas adjacências de 50 pacientes

com doenças confirmada

� Ventilação padrão� Ventilação padrão

� Segunda fase: Casos suspeitos; terceira fase: casos confirmados, com frequência de coleta diferente

� Controles: grupo de pacientes controle para cada fase, sem suspeita de doença

Page 36: Infeccao hospitalar 2010

CULTURA AMBIENTAL

Page 37: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Culturas

� Culturas de fezes

� PCR

Page 38: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS SINTÉTICOS

Page 39: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS SINTÉTICOS

Page 40: Infeccao hospitalar 2010

DISCUSSÃO

� Importância ambiental: sim

� Não substitui demais conceitos de controle de infecção

� Reservatórios ambientais e cuidados� Reservatórios ambientais e cuidados

Page 41: Infeccao hospitalar 2010

EVALUATION OF INTERVENTIONS TO REDUCECATHETER-ASSOCIATED BLOODSTREAMINFECTION: CONTINUOUS TAILOREDEDUCATION VERSUS ONE BASIC LECTURE

Renata D. Lobo, Anna S. Levin, Maura S. Oliveira, Laura M. B. Gomes, Satiko Gobara, Marcelo Park, Valquíria B. Figueiredo, Edzangela de Vasconcelos Santos, Silvia F. CostaAm J Infect Control 2010;38:440-8

Page 42: Infeccao hospitalar 2010

JUSTIFICATIVA

� Importância das ICS

� Objetivo: avaliar duas formas de intervenção educativa na ocorrência da ICS

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MÉTODOS

LocalLocalLocalLocal� 2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas –

FMUSP� UTI A� UTI A

� 5 leitos� 1 médico/5 leitos� 1 residente/1leito� 1 enfermeira/5 leitos� 2 auxiliares/5 leitos

Page 44: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

LocalLocalLocalLocal� 2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas –

FMUSP� UTI B� UTI B

� 8 leitos� 1 médico/8 leitos� 7 residente/8leito� 4 enfermeira/8 leitos� 3 auxiliares/8 leitos

Page 45: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

LocalLocalLocalLocal

� Em ambas as UTIs� 1pia/3 leitos e

� 1 dispensador de álcool/2 leitos� 1 dispensador de álcool/2 leitos

Page 46: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

� Basal: Janeiro-dezembro de 2005

� Pré-intervenção: Janeiro a setembro de 2006

Intervenção: Outubro de 2006 a junho de 2007� Intervenção: Outubro de 2006 a junho de 2007

DesfechosDesfechosDesfechosDesfechos

� Taxa de infecção de corrente saunguínea� Utilização de dispositivos

Page 47: Infeccao hospitalar 2010

PRÉ-INTERVENÇÃO

QuestionárioQuestionárioQuestionárioQuestionário� Período basal

� Mensal para os residentes

Observação das práticasObservação das práticasObservação das práticasObservação das práticasObservação das práticasObservação das práticasObservação das práticasObservação das práticas

Page 48: Infeccao hospitalar 2010

INTERVENÇÃO

UTI BUTI BUTI BUTI B� Aula pontual

UTI AUTI AUTI AUTI A� Retorno dos dados obtidos

na fase de pré-intervenção� Pequenas aulas objetivas

focadas nos problemasfocadas nos problemas� Aula de higienização� Posteres� Etiquetas� Aulas mensais para novos

residentes� Retorno mensal de índices

afixados em diversos locais

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RESULTADOS (RESUMO)

Page 51: Infeccao hospitalar 2010

UTI A

Page 52: Infeccao hospitalar 2010

UTI B

Page 53: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

� Intervenção tem que ser continuada

� Dificuldade de melhor diferenciação pois houve intercâmbio entre as UTIs

Page 54: Infeccao hospitalar 2010

USE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TOUSE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TOUSE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TOUSE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TOIMPROVEIMPROVEIMPROVEIMPROVE ENVIRONMENTALENVIRONMENTALENVIRONMENTALENVIRONMENTAL CLEANINGCLEANINGCLEANINGCLEANING

L. Silvia Munoz-Price, Ella Ariza-Heredia, Stephen Adams, Micheline Olivier, Lisa Francois, Maria Socarras, Gabriel Coro, Amos Adedokun, Theodora Pappas, Madelaine Tamayo, Regina McDade, Cameron DezfulianInfect Control Hosp Epidemiol 2011;32(3):283-285

Page 55: Infeccao hospitalar 2010

MOTIVAÇÃO

� Superfícies horizontais: reservatórios para transmissão de agentes

� Substância fluorescente para avaliar qualidade de limpeza de objetos de “alto risco”de limpeza de objetos de “alto risco”

Page 56: Infeccao hospitalar 2010

DESENHO

� Hospital de 1500 leitos em Miami

� Quatro meses, 2009

� Vigilância com substância fluorescente realizada neste período e três vezes apósrealizada neste período e três vezes após� 10 UTIs

� 2 Unidades de transplante

Page 57: Infeccao hospitalar 2010

DESENHO

� Objetos de risco� Controles da cama� Grades da cama� Botão de chamada� Bandeja e mesas laterais� Controles remotos� Controles remotos� Bomba de infusão IV� Painéis de controle da ventilação� Cômodas� Pias� Teclados de computadores� Maçanetas de armários� Interruptores

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Page 60: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS

� 284 quartos� 2292 superfícies

Período Descrição Taxa de limpeza apropriadaPeríodo Descrição Taxa de limpeza apropriada

1 Pré-intervenção 41,8%2 6 semanas pós 39,6%3 Pós 67,6%4 -5 Sem feedback 80,3%6 Sem feedback 69,7%

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DOES HAND HYGIENE COMPLIANCE AMONG HEALTH CARE WORKERS CHANGE WHEN PATIENTS ARE IN CONTACT PRECAUTION ROOMS IN ICUS?

Kirven Gilbert, Cortney Stafford, Kali Crosby, Edna Fleming, e Robert GaynesAm J Infect Control 2010;38:515-7

Page 63: Infeccao hospitalar 2010

INTRODUÇÃO

� Higienização das mãos� Muito importante� Adesão - médicos dificilmente>50%� Médicos: pior adesãoMédicos: pior adesão

� Precauções de contato� Além do quarto privativo, visa aumentar adesão

� Objetivo� Comparar adesão em quartos com e sem

precauções de contato

Page 64: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Hospital de 173 leitos em Atlanta, em junho/2009

� UTI médica (MICU), 12 leitos e UTI cirúrgica (SICU), 10 leitos(SICU), 10 leitos

� Observação por duas e meia semanas� Mínimo: 4h/dia, de 7 às 17h� Adesão: higienização por pelo menos 15

segundos� Uso de luvas não foi considerado adesão

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RESULTADOS

Page 66: Infeccao hospitalar 2010

HIGIENIZAÇÃO ANTES OU APÓS CONTATO

Page 67: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

� Estudo simples, sem nada brilhante

� Resultados levam alerta� Se higienização não melhora com precauções,

então qual a efetividade real do programa de então qual a efetividade real do programa de precauções?

� O que pode ser feito para as precauções serem efetivas?

Page 68: Infeccao hospitalar 2010

THE POTENTIAL FOR NOSOCOMIAL INFECTIONTRANSMISSION BY WHITE COATS USED BYPHYSICIANS IN NIGERIA: IMPLICATIONS FORIMPROVED PATIENT-SAFETY INITIATIVES

C.J. Uneke, P.A. Ijeoma

World Health & Population • Vol .11 No.3 • 2010

Page 69: Infeccao hospitalar 2010

INFECÇÃO E ROUPAS

� Ítens com possível participação natransmissão de IHs� Estetoscópios(Uneke et al. 2009),

� Máscaras (Tunevall 1991) Autor não leu ou não entendeu� Máscaras (Tunevall 1991)

� Gravatas(Steinlechner et al. 2002)

� Canetas(French et al. 1998)

� Crachás (Kotsans et al. 2008)

� Jalecos brancos(Treakle et al. 2009)

Autor não leu ou não entendeu

Também

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Page 71: Infeccao hospitalar 2010

OBJETIVOS

1. Avaliar contaminação bacteriana de aventais

2. Analisar relação entre contaminação, uso e práticas de manipulação

3. Observar o perfil de sensibilidade3. Observar o perfil de sensibilidade

Page 72: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Médicos das seguintes áreas:� Emergência (24)

� Medicina geral(23)

� Obstetrícia e ginecologia(14), � Obstetrícia e ginecologia(14),

� Out-patient (9)

� Pediatria (14)

� Cirurgia(19)

Page 73: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

� Questionários anônimos (Frequencia de uso, número de jalecos, frequencia de lavagem, método de lavagem, tempo de uso diário)

� Culturas dos jalecos� Culturas dos jalecos

Page 74: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS

� 103 médicos

� Aventais das mulheres discretamente mais contaminados (93,9% x 90,0%)

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Page 79: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

� Do autor� Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de

IH (reservatório)� Minhas

� Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de IH (reservatório)IH (reservatório)

� Não há resposta para as seguintes questões:� Qual a associação entre uso de jalecos e aquisição de Ihs? � Qual a associação entre uso de jaleco e infecção nos familiares do

profissional?� Qual a associação entre uso de jaleco e infecções adquiridas no

restaurante na frente do hospital?� Qual a associação entre uso de jaleco e infecção no pedestre que

viu o médico andando de jaleco na rua?

Page 80: Infeccao hospitalar 2010

IMPACT OF THE AMOUNT OF HAND RUB APPLIED INHYGIENIC HAND DISINFECTION ON THE REDUCTION OF MICROBIAL COUNTS ON HANDS

P. Goroncy-Bermes , T. Koburger , B. Meyer

Journal of Hospital Infection (2010) 74, 212-218

Page 81: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

Desenho do estudoDesenho do estudoDesenho do estudoDesenho do estudo

� Voluntários: teste com uma preparação de álcool

� Descanso de uma semana� Descanso de uma semana

� Repetição. Volumes decrescentes de 4mL até 2mL

� Controle com solução alcoolica referência

Page 82: Infeccao hospitalar 2010

MÉTODOS

Bactéria referênciaBactéria referênciaBactéria referênciaBactéria referência

� E.coli, entre 2x108 e 2x109 UFC/mL

� Imersão das mãos por 5s, secagem por 3 minutos

HigienizaçãoHigienizaçãoHigienizaçãoHigienização das das das das mãosmãosmãosmãosHigienizaçãoHigienizaçãoHigienizaçãoHigienização das das das das mãosmãosmãosmãos

� Diferentes volumes em diferentes momentos

DesfechosDesfechosDesfechosDesfechos

� Redução logarítmica da contagem de colônias� Não pode haver redução menor que a referência (P<R)

Page 83: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS: TAMANHO DAS MÃOS

Page 84: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS MICROBIOLÓGICOS

Page 85: Infeccao hospitalar 2010

REDUÇÃO LOGARÍTMICA DE COLÔNIAS

3

3,5

4

4,5

5

4mL

0

0,5

1

1,5

2

2,5

Solução A Solução B

4mL

3mL

2,5mL

2mL

Page 86: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS: VOLUMES

Page 87: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOS: INFLUÊNCIA DO TAMANHO DAS MÃOS

• Análise multivariada: sem influência do tamanho das mãos (n amostral)• Mesmo sem comprovação estatística, há evidente relação entre o volume

aplicado e o tamanho das mãos

Page 88: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

� Volume de álcool aplicado tem relação com eficácia do procedimento

� Dependendo do produto, 2,5 a 3mL

� Mãos maiores requerem maior volume� Mãos maiores requerem maior volume

Page 89: Infeccao hospitalar 2010

SYSTEMATIC REVIEW AND METASYSTEMATIC REVIEW AND METASYSTEMATIC REVIEW AND METASYSTEMATIC REVIEW AND META----ANALYSIS OF PREOPERATIVEANALYSIS OF PREOPERATIVEANALYSIS OF PREOPERATIVEANALYSIS OF PREOPERATIVEANTISEPSISANTISEPSISANTISEPSISANTISEPSIS WITHWITHWITHWITH CHLORHEXIDINECHLORHEXIDINECHLORHEXIDINECHLORHEXIDINE VERSUS VERSUS VERSUS VERSUS POVIDONEPOVIDONEPOVIDONEPOVIDONE––––IODINEIODINEIODINEIODINE

IN IN IN IN CLEANCLEANCLEANCLEAN----CONTAMINATEDCONTAMINATEDCONTAMINATEDCONTAMINATED SURGERYSURGERYSURGERYSURGERY

NooraniNooraniNooraniNoorani, N. , N. , N. , N. RabeyRabeyRabeyRabey, S. R. Walsh and R. J. Davies, S. R. Walsh and R. J. Davies, S. R. Walsh and R. J. Davies, S. R. Walsh and R. J. Davies

British Journal of Surgery 2010; 97: 161497: 161497: 161497: 1614––––1620162016201620

Page 90: Infeccao hospitalar 2010

CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

� Tanto clorexidina quanto PVP-I são tóxicos para as estruturas da pele

� Ambos são recomendados na prevenção da ISCISC

� Revisão recente da Cochrane não conseguiu mostrar diferenças

Page 91: Infeccao hospitalar 2010

CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

� Revisão na literatura� Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e

‘iodine’

� Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e � Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e ‘disinfection’

Page 92: Infeccao hospitalar 2010
Page 93: Infeccao hospitalar 2010

SELEÇÃO DE ARTIGOS

Publicações identificadas na busca inicial

(n=22570)

Potencialmente relevantes (n=135)

Não relevante pela leitura do resumo (n-22435)

Estudos elegíveis (n=19)

Estudos em cirurgias limpas e potencialmente

contaminadas (n=5)

Estudos analisados (n=6)

Um excluído e dois novos incluídos

14 excluídos por questão metodológica (estudavam

cateter, peridural, etc)

Estudos não conmparativos (n=116)

Page 94: Infeccao hospitalar 2010
Page 95: Infeccao hospitalar 2010
Page 96: Infeccao hospitalar 2010

CONCLUSÕES

Based on the currently available data, preoperative skin cleansing with chlorhexidineis superior to povidone–iodine in reducingpostoperative SSI after cleancontaminatedpostoperative SSI after cleancontaminatedsurgery.

Page 97: Infeccao hospitalar 2010

VAMOS VER O ARTIGO DE NOVO?

Page 98: Infeccao hospitalar 2010

CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

� Revisão na literatura� Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e

‘iodine’

� Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e Esta busca foi satisfatória ou

ficaram artigos de � Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e

‘disinfection’

satisfatória ou ficaram artigos de

fora?

Page 99: Infeccao hospitalar 2010

SELEÇÃO DE ARTIGOS

Publicações identificadas na busca inicial

(n=22570)

Potencialmente relevantes (n=135)

Não relevante pela leitura do resumo (n-22435)

Os artigos foram excluídos com

critério? Alguém

Estudos elegíveis (n=19)

Estudos em cirurgias limpas e potencialmente

contaminadas (n=5)

Estudos analisados (n=6)

Um excluído e dois novos incluídos

14 excluídos por questão metodológica (estudavam

cateter, peridural, etc)

Estudos não conmparativos (n=116)

critério? Alguém sabe quais foram

excluídos?

Page 100: Infeccao hospitalar 2010

RESULTADOSEstudoEstudoEstudoEstudo BraçosBraçosBraçosBraços MétodosMétodosMétodosMétodos DesfechosDesfechosDesfechosDesfechos

1 PVPI: 10% CHX: 2% em álcool 70%

Fricção depois aplicação

ISC e sepse 2ª. ISC

2 PVPI: ? CHX: 4% em álcool 70% Fricção 5 min depois aplicação 5 min

Redução da colonização e ISC visível

3 PVPI: ? CHX: 2% em álcool 70% e ainda iodo povacrilex em álcool

3 períodos: 1. Sabão com

PVPI/álcool/3 aplicações PVPI

ISC

aplicações PVPI 10%;

2. CHX3. Povacrilex (N.I.)

4 PVPI: 10% CHX: 4% ? Proporção de culturas contaminadas; ISC na 2ª. e 6ª. semanas

5 PVPI: 10% CHX: 0,5% Aplicação Contagem bacteriana e ISC

6 PVPI: 10% CHX: 0,5% em spray Sabão com PVPI 6 min, enxague, após PVPI ou CHX

Infecção de ferida maior e menor, deiscência, seroma e hematoma

Page 101: Infeccao hospitalar 2010