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Erivelton Marinheiro da Silva Estudante do 5º período de Medicina da Universidade do Estado do Amazonas - UEA SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Sistema nervoso autônomo

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Trabalho baseado na bibliografia do Rang e Dale.

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Page 1: Sistema nervoso autônomo

Erivelton Marinheiro da SilvaEstudante do 5º período de Medicina da Universidade do Estado do

Amazonas - UEA

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Page 2: Sistema nervoso autônomo

Tem por finalidade regular a atividade visceral

do corpo (músculos involuntários e glândulas).

Langley (1903): Podemos considerar “como

fibras autonômicas aquelas que dão origem aos

reflexos em tecidos autonômicos, e que são

incapazes de originar diretamente a sensação”.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

FUNÇÃO DO SNA

Page 3: Sistema nervoso autônomo

É composto por três divisões anatômicas:

1- Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO;

2- Sistema Nervoso Autônomo

PARASSIMPÁTICO;

3- Sistema Nervoso ENTÉRICO.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:ANATOMIA

Page 4: Sistema nervoso autônomo

Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO

Cadeia simpática paravertebral localizada entre T1 a

L2

Vínculo com S.N.C e órgãos periféricos;

Via eferente com dois neurônios;

Sinapses nos gânglios autônomos;

Corpos celulares no corno lateral da medula espinal.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:ANATOMIA

Page 5: Sistema nervoso autônomo

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:

ANATOMIA SIMPÁTICO

Page 6: Sistema nervoso autônomo

Sistema Nervoso Autônomo PARASSIMPÁTICO

Localização no tronco encefálico [emergência dos nervos

cranianos III(oculomotor), VII (facial), IX(Glossofaríngeo) e

X (Vago)] e S2 a S4.

Vínculo com S.N.C e órgãos periféricos;

Via eferente com dois neurônios;

Sinapses nos gânglios autônomos;

Corpos celulares no corno lateral da medula espinal.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:ANATOMIA

Page 7: Sistema nervoso autônomo

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:

PARASSIMPÁTICO NO TRONCO ENCEFÁLICO

Page 8: Sistema nervoso autônomo

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO:

PARASSIMPÁTICO NA MEDULA (S2 a S4)

Page 9: Sistema nervoso autônomo

Sistema Nervoso Autônomo ENTÉRICO

Corpos dos neurônios localizados nos plexos

intramurais da parede do intestino;

Alguns neurônios atuam como quimiorreceptores

e mecanorreceptores;

Os nervos do simpático e parassimpático

terminam em neurônios entéricos.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Page 10: Sistema nervoso autônomo

Não são somente oponentes fisiológicos;

Em alguns lugares tem produção de efeitos opostos;

Ex: mm. Liso do intestino, bexiga e no coração.

Outros predomina só um sistema;

Ex: vasos sanguíneos, glândulas

sudoríparas(simpático) e músculo ciliar do

olho(parassimpático);

No dia a dia agem do modo continuo.

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Princípios da Regulação

Page 11: Sistema nervoso autônomo

Ocorre em dois pontos: cérebro e tronco cerebral.

As respostas produzidas no hemisfério cerebral tendem a ser canalizadas pelo hipotálamo.

Diversos grupos neuronais em diferentes níveis influenciam a atividade autonômica.

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Regulação Central da função visceral

Page 12: Sistema nervoso autônomo

Controle da musculatura lisa (visceral e vascular);

As secreções exócrinas (e algumas endócrinas);

Frequência e a força de contração cardíaca;

Certos processos metabólicos;

Atividade simpática aumenta em situações de estresse;

A parassimpática predomina durante a saciedade e

repouso;

Em normalidade, ambos exercem o controle fisiológico

continuo sobre órgãos específicos.

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Fisiologia do SNA

Page 13: Sistema nervoso autônomo

Os principais neurotransmissores do SNA são:

1 – Acetilcolina.

- Age nos receptores nicotínicos e

muscarínicos.

2 – Norepinefrina.

- Age nos receptores muscarínicos.

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Transmissores no Sistema Nervoso Autônomo

Page 14: Sistema nervoso autônomo

Os

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Transmissores no Sistema Nervoso Autônomo

Page 15: Sistema nervoso autônomo

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Transmissores no Sistema Nervoso Autônomo

Page 16: Sistema nervoso autônomo

Os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos, e a

transmissão ocorre através de receptores nicotínicos

de Ach.

Todas as fibras simpáticas pós-ganglionares (menos

da glândula sudorípara - muscarínicos) liberam

noradrenalina que pode agir em receptores α e β.

Fibras do parassimpático pós-sináptico são

colinergicos, atuando em receptores muscarínicos de

órgãos-alvo.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Transmissores no Sistema Nervoso Autônomo

Page 17: Sistema nervoso autônomo

PRINCÍPIO DE DALE

“Um neurônio maduro libera o mesmo

transmissor (ou transmissores) em todas as suas

sinapses.”

M.M. DALEPROFESSOR SENIOR DO DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE OXFORD,

OXFORD, REINO UNIDO

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Principios Gerais da Transmissão Química

Page 18: Sistema nervoso autônomo

SUPERSENSIBILIDADE POR DESNERVAÇÃO

Nervo seccionado torna-se supersensível.

Mecanismos responsáveis pela supersensibilização:

1 – Proliferação de receptores;

2 – Perda de mecanismos de remoção de transmissor;

- Perda parcial da colinesterase.

3 – Aumento da responsividade juncional.

- células da musculatura lisa parcialmente despolarizada e

hiperexcitaveis.

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Principios Gerais da Transmissão Química

Page 19: Sistema nervoso autônomo

SUPERSENSIBILIDADE POR DESNERVAÇÃO

A supersensibilidade pode ocorrer de modo

menos acentuado mesmo sem secção do

nervo, em casos de bloqueio farmacológico.

Cuidados com os efeitos rebotes.

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Principios Gerais da Transmissão Química

Page 20: Sistema nervoso autônomo

MODULAÇÃO PRÉ-SINAPTICA

Interações heterotrópicas.

- Um neurotransmissor afeta a liberação do

outro.

Interações homotrópicas.

- Retroalimentação (feedback) autoinibitória.

Inibição dos canais de cálcio e abertura dos

canais de potássio.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Principios Gerais da Transmissão Química

Page 21: Sistema nervoso autônomo

MODULAÇÃO PÓS-SINAPTICA

Mediadores químicos que agem aumentando

ou inibindo alguns canais iônicos ou

receptores específicos nos neurônios pós

sinápticos.

Ex: substância p, opióides, benzodiazepínicos.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Principios Gerais da Transmissão Química

Page 22: Sistema nervoso autônomo

COTRANSMISSÃO

Mais de um neurotransmissor é liberado do

neurônio.

Autorregulação.

Mais de um alvo.

Essa liberação tem como vantagem a permanência

mais prolongada de transmissão sináptica.

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Principios Gerais da Transmissão Química

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TÉRMINO DA AÇÃO DOS TRANSMISSORES

Mecanismo para o rápido processamento do

neurotransmissor.(ex: enzima acetilcolinesterase)

Captura ativa do neurotransmissor por proteínas

transportadoras. (ex: NET, SERT, DAT)

Esse transportadores são importantes alvos para

fármacos psicoativos. (antidepressivos, ansiolíticos e

estimulantes)

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Principios Gerais da Transmissão Química

Page 24: Sistema nervoso autônomo

TÉRMINO DA AÇÃO DOS TRANSMISSORES

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Principios Gerais da Transmissão Química

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Hiperidrose Localizada Congênita

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Afecções do SNA

Page 26: Sistema nervoso autônomo

Incontinência urinária por Destruição do cone

medular

Caracteriza-se por paralisia da atividade reflexa e

voluntária.

Não há consciência sobre a repleção da bexiga.

Iniciação da micção é impossível

Tônus do detrusor abolido: incontinência por

transbordamento

Anestesia em sela.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 27: Sistema nervoso autônomo

Incontinência urinária por Destruição do cone

medular

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 28: Sistema nervoso autônomo

Síndrome de Bernard-HornerEnoftalmia unilateralMiosePtose palpebralAnidrose Causas:Lesão do gânglio cervical estrelado;Interrupção das fibras pré-ganglionares na coluna intermediolateral Trauma cervical

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 29: Sistema nervoso autônomo

Síndrome de Bernard-Horner

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 30: Sistema nervoso autônomo

Pupila de AdieDegeneração do gânglio ciliar e fibras parassimpáticas.Pupila afetada é discretamente dilatada em ambiente luminoso.Pouca reação a luz.Reação à proximidade preservada.Pupila de Adil + anidrose segmentar síndrome de Ross

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

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Pupila de Adie

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 32: Sistema nervoso autônomo

Paralisia autonômica agudaAcometimento do parassimpático e simpático

Anidrose, hipotensão ortostática, paralisia dos reflexos pupilares, perda do lacrimejamento e da salivação, impotência, disfunção vesical e intestinal e perda da resposta pilomotora e vasomotora.

Fadiga, aumento de proteínas do líquor.

Idiopático, pós-infecciosa ou paraneoplásica (raro).

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 33: Sistema nervoso autônomo

Neuropatia Sensorial e Autônoma Hereditária Tipo III ou Síndrome de Riley-Day

Mutação em proteína relacionada a IkappaBCondição congênita com falência da formação de neurônios simpáticos de primeira e segunda ordem.Preservação do parassimpático, com exceção do gânglio esfenopalatino.* Hipotensão; Labilidade da pressão arterial; Distúrbio de regulação da temperatura; vômitos cíclicos; desnervação pupilar, ausência de lacrimação.* Hipoacusia; labilidade emocional; insensibilidade a dor; ausência de papilas fungiformes na língua

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 34: Sistema nervoso autônomo

Neuropatia Sensorial e Autônoma Hereditária Tipo III ou Síndrome de Riley-Day

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

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Neuropatia autonômica diabéticaAfeta indivíduos com Diabetes tipos 1 e 2 de longa evolução.

Manifestações em todos os sistemas com inervação autonômica.

Reduz a percepção da hipoglicemia

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 36: Sistema nervoso autônomo

Neuropatia autonômica diabética

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Afecções do SNA

Page 37: Sistema nervoso autônomo

Obrigado pela atenção.

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Page 38: Sistema nervoso autônomo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

RANG, H.P; DALE, M.M. Rang & Dale

Farmacologia: Tradução da 7ª edição,

Churchill Livingstone, Elsevier.

Slideshare;http://www.slideshare.net/

caio_maximino/aula-6-biomedicina

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