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Fevereiro de 2016 Superior Tribunal de Justiça Assessoria de Assuntos Parlamentares CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL QUADRO COMPARATIVO Lei nº Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 X Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 atualizada

Quadro comparativo cpc lei 5869 73 com lei 13105-2015 incluindo alterações da lei 13256

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  • Fevereiro de 2016

    Superior Tribunal de Justia Assessoria de Assuntos Parlamentares

    CDIGO DE

    PROCESSO CIVIL

    QUADRO COMPARATIVO

    Lei n Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    X

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    atualizada

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    PARTE GERAL

    LIVRO I LIVRO I

    DO PROCESSO DE CONHECIMENTO

    DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

    TTULO I TTULO NICO

    DA JURISDIO E DA AO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA

    APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    CAPTULO I

    DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO

    CIVIL

    Art. 1 O processo civil ser ordenado, disciplinado e

    interpretado conforme os valores e as normas

    fundamentais estabelecidos na Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil, observando-se as disposies deste

    Cdigo.

    Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno

    quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e

    forma legais.

    Art. 262. O processo civil comea por iniciativa da parte,

    mas se desenvolve por impulso oficial.

    Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se

    desenvolve por impulso oficial, salvo as excees

    previstas em lei.

    Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional

    ameaa ou leso a direito.

    1 permitida a arbitragem, na forma da lei.

    2 O Estado promover, sempre que possvel, a soluo

    consensual dos conflitos.

    3 A conciliao, a mediao e outros mtodos de

    soluo consensual de conflitos devero ser estimulados

    por juzes, advogados, defensores pblicos e membros do

    Ministrio Pblico, inclusive no curso do processo

    judicial.

    Art. 4 As partes tm o direito de obter em prazo

    razovel a soluo integral do mrito, includa a atividade

    satisfativa.

    Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do

    processo deve comportar-se de acordo com a boa-f.

    Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar

    entre si para que se obtenha, em tempo razovel, deciso

    de mrito justa e efetiva.

    Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento em

    relao ao exerccio de direitos e faculdades processuais,

    aos meios de defesa, aos nus, aos deveres e aplicao

    de sanes processuais, competindo ao juiz zelar pelo

    efetivo contraditrio.

    Art. 8 Ao aplicar o ordenamento jurdico, o juiz

    atender aos fins sociais e s exigncias do bem comum,

    resguardando e promovendo a dignidade da pessoa

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    humana e observando a proporcionalidade, a

    razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficincia.

    Art. 9 No se proferir deciso contra uma das partes

    sem que ela seja previamente ouvida.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

    I tutela provisria de urgncia;

    II s hipteses de tutela da evidncia previstas no art.

    311, incisos II e III;

    III deciso prevista no art. 701.

    Art. 10. O juiz no pode decidir, em grau algum de

    jurisdio, com base em fundamento a respeito do qual

    no se tenha dado s partes oportunidade de se

    manifestar, ainda que se trate de matria sobre a qual

    deva decidir de ofcio.

    Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder

    Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as

    decises, sob pena de nulidade.

    Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode

    ser autorizada a presena somente das partes, de seus

    advogados, de defensores pblicos ou do Ministrio

    Pblico.

    Art. 12. Os juzes e os tribunais atendero,

    preferencialmente, ordem cronolgica de concluso

    para proferir sentena ou acrdo. (Alterado pela Lei n.

    13.256, de 4 de fevereiro de 2016)

    1 A lista de processos aptos a julgamento dever estar

    permanentemente disposio para consulta pblica em

    cartrio e na rede mundial de computadores.

    2 Esto excludos da regra do caput:

    I as sentenas proferidas em audincia, homologatrias

    de acordo ou de improcedncia liminar do pedido;

    II o julgamento de processos em bloco para aplicao

    de tese jurdica firmada em julgamento de casos

    repetitivos;

    III o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente

    de resoluo de demandas repetitivas;

    IV as decises proferidas com base nos arts. 485 e 932;

    V o julgamento de embargos de declarao;

    VI o julgamento de agravo interno;

    VII as preferncias legais e as metas estabelecidas pelo

    Conselho Nacional de Justia;

    VIII os processos criminais, nos rgos jurisdicionais

    que tenham competncia penal;

    IX a causa que exija urgncia no julgamento, assim

    reconhecida por deciso fundamentada.

    3 Aps elaborao de lista prpria, respeitar-se- a

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    ordem cronolgica das concluses entre as preferncias

    legais.

    4 Aps a incluso do processo na lista de que trata o

    1, o requerimento formulado pela parte no altera a

    ordem cronolgica para a deciso, exceto quando

    implicar a reabertura da instruo ou a converso do

    julgamento em diligncia.

    5 Decidido o requerimento previsto no 4, o processo

    retornar mesma posio em que anteriormente se

    encontrava na lista.

    6 Ocupar o primeiro lugar na lista prevista no 1 ou,

    conforme o caso, no 3, o processo que:

    I tiver sua sentena ou acrdo anulado, salvo quando

    houver necessidade de realizao de diligncia ou de

    complementao da instruo;

    II se enquadrar na hiptese do art. 1.040, inciso II.

    CAPTULO II

    DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

    Art. 13. A jurisdio civil ser regida pelas normas

    processuais brasileiras, ressalvadas as disposies

    especficas previstas em tratados, convenes ou acordos

    internacionais de que o Brasil seja parte.

    Art. 14. A norma processual no retroagir e ser

    aplicvel imediatamente aos processos em curso,

    respeitados os atos processuais praticados e as situaes

    jurdicas consolidadas sob a vigncia da norma revogada.

    Art. 15. Na ausncia de normas que regulem processos

    eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposies

    deste Cdigo lhes sero aplicadas supletiva e

    subsidiariamente.

    LIVRO II

    DA FUNO JURISDICIONAL

    CAPTULO I TTULO I

    DA JURISDIO DA JURISDIO E DA AO

    Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria,

    exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional,

    conforme as disposies que este Cdigo estabelece.

    Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes e pelos

    tribunais em todo o territrio nacional, conforme as

    disposies deste Cdigo.

    CAPTULO II

    DA AO

    Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter

    interesse e legitimidade. Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter interesse

    e legitimidade.

    Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio,

    direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

    Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome

    prprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento

    jurdico.

    Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o

    substitudo poder intervir como assistente

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    litisconsorcial.

    Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se declarao: Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se declarao:

    I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de uma relao jurdica;

    II - da autenticidade ou falsidade de documento. II da autenticidade ou da falsidade de documento.

    Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda

    que tenha ocorrido a violao do direito. Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria,

    ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

    Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa

    relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia

    depender o julgamento da lide, qualquer das partes

    poder requerer que o juiz a declare por sentena.

    TTULO II

    DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL E DA

    COOPERAO INTERNACIONAL

    CAPTULO II CAPTULO I

    DA COMPETNCIA INTERNACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL

    Art. 88. competente a autoridade judiciria brasileira

    quando: Art. 21. Compete autoridade judiciria brasileira

    processar e julgar as aes em que:

    I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver

    domiciliado no Brasil; I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver

    domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;

    III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato

    praticado no Brasil. III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no

    Brasil.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-se

    domiciliada no Brasil a pessoa jurdica estrangeira que

    aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

    Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I,

    considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica

    estrangeira que nele tiver agncia, filial ou sucursal.

    Art. 22. Compete, ainda, autoridade judiciria

    brasileira processar e julgar as aes:

    I de alimentos, quando:

    a) o credor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

    b) o ru mantiver vnculos no Brasil, tais como posse ou

    propriedade de bens, recebimento de renda ou obteno

    de benefcios econmicos;

    II decorrentes de relaes de consumo, quando o

    consumidor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

    III em que as partes, expressa ou tacitamente, se

    submeterem jurisdio nacional.

    Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com

    excluso de qualquer outra: Art. 23. Compete autoridade judiciria brasileira, com

    excluso de qualquer outra:

    I - conhecer de aes relativas a imveis situados no

    Brasil; I conhecer de aes relativas a imveis situados no

    Brasil;

    II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no

    Brasil, ainda que o autor da herana seja estrangeiro e

    tenha residido fora do territrio nacional.

    II em matria de sucesso hereditria, proceder

    confirmao de testamento particular e ao inventrio e

    partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    herana seja de nacionalidade estrangeira ou tenha

    domiclio fora do territrio nacional;

    III em divrcio, separao judicial ou dissoluo de

    unio estvel, proceder partilha de bens situados no

    Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade

    estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio nacional.

    Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro no

    induz litispendncia, nem obsta a que a autoridade

    judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que

    Ihe so conexas.

    Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro no

    induz litispendncia e no obsta a que a autoridade

    judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que

    lhe so conexas, ressalvadas as disposies em contrrio

    de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor

    no Brasil.

    Pargrafo nico. A pendncia de causa perante a

    jurisdio brasileira no impede a homologao de

    sentena judicial estrangeira quando exigida para

    produzir efeitos no Brasil.

    Art. 25. No compete autoridade judiciria brasileira o

    processamento e o julgamento da ao quando houver

    clusula de eleio de foro exclusivo estrangeiro em

    contrato internacional, arguida pelo ru na contestao.

    1 No se aplica o disposto no caput s hipteses de

    competncia internacional exclusiva previstas neste

    Captulo.

    2 Aplica-se hiptese do caput o art. 63, 1 a 4.

    CAPTULO II

    DA COOPERAO INTERNACIONAL

    Seo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 26. A cooperao jurdica internacional ser regida

    por tratado de que o Brasil faz parte e observar:

    I o respeito s garantias do devido processo legal no

    Estado requerente;

    II a igualdade de tratamento entre nacionais e

    estrangeiros, residentes ou no no Brasil, em relao ao

    acesso justia e tramitao dos processos,

    assegurando-se assistncia judiciria aos necessitados;

    III a publicidade processual, exceto nas hipteses de

    sigilo previstas na legislao brasileira ou na do Estado

    requerente;

    IV a existncia de autoridade central para recepo e

    transmisso dos pedidos de cooperao;

    V a espontaneidade na transmisso de informaes a

    autoridades estrangeiras.

    1 Na ausncia de tratado, a cooperao jurdica

    internacional poder realizar-se com base em

    reciprocidade, manifestada por via diplomtica.

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    Cdigo de Processo Civil

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    2 No se exigir a reciprocidade referida no 1 para

    homologao de sentena estrangeira.

    3 Na cooperao jurdica internacional no ser

    admitida a prtica de atos que contrariem ou que

    produzam resultados incompatveis com as normas

    fundamentais que regem o Estado brasileiro.

    4 O Ministrio da Justia exercer as funes de

    autoridade central na ausncia de designao especfica.

    Art. 27. A cooperao jurdica internacional ter por

    objeto:

    I citao, intimao e notificao judicial e

    extrajudicial;

    II colheita de provas e obteno de informaes;

    III homologao e cumprimento de deciso;

    IV concesso de medida judicial de urgncia;

    V assistncia jurdica internacional;

    VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no

    proibida pela lei brasileira.

    Seo II

    Do Auxlio Direto

    Art. 28. Cabe auxlio direto quando a medida no

    decorrer diretamente de deciso de autoridade

    jurisdicional estrangeira a ser submetida a juzo de

    delibao no Brasil.

    Art. 29. A solicitao de auxlio direto ser encaminhada

    pelo rgo estrangeiro interessado autoridade central,

    cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e

    a clareza do pedido.

    Art. 30. Alm dos casos previstos em tratados de que o

    Brasil faz parte, o auxlio direto ter os seguintes objetos:

    I obteno e prestao de informaes sobre o

    ordenamento jurdico e sobre processos administrativos

    ou jurisdicionais findos ou em curso;

    II colheita de provas, salvo se a medida for adotada em

    processo, em curso no estrangeiro, de competncia

    exclusiva de autoridade judiciria brasileira;

    III qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no

    proibida pela lei brasileira.

    Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-

    diretamente com suas congneres e, se necessrio, com

    outros rgos estrangeiros responsveis pela tramitao e

    pela execuo de pedidos de cooperao enviados e

    recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposies

    especficas constantes de tratado.

    Art. 32. No caso de auxlio direto para a prtica de atos

    que, segundo a lei brasileira, no necessitem de prestao

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    jurisdicional, a autoridade central adotar as providncias

    necessrias para seu cumprimento.

    Art. 33. Recebido o pedido de auxlio direto passivo, a

    autoridade central o encaminhar Advocacia-Geral da

    Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico requerer em juzo

    a medida solicitada quando for autoridade central.

    Art. 34. Compete ao juzo federal do lugar em que deva

    ser executada a medida apreciar pedido de auxlio direto

    passivo que demande prestao de atividade

    jurisdicional.

    Seo III

    Da Carta Rogatria

    Art. 35. Dar-se- por meio de carta rogatria o pedido de

    cooperao entre rgo jurisdicional brasileiro e rgo

    jurisdicional estrangeiro para prtica de ato de citao,

    intimao, notificao judicial, colheita de provas,

    obteno de informaes e cumprimento de deciso

    interlocutria, sempre que o ato estrangeiro constituir

    deciso a ser executada no Brasil.

    Razes do Veto

    "Consultados o Ministrio Pblico Federal e o Superior

    Tribunal de Justia, entendeu-se que o dispositivo impe

    que determinados atos sejam praticados exclusivamente

    por meio de carta rogatria, o que afetaria a celeridade

    e efetividade da cooperao jurdica internacional que,

    nesses casos, poderia ser processada pela via do auxlio

    direto."

    Art. 36. O procedimento da carta rogatria perante o

    Superior Tribunal de Justia de jurisdio contenciosa e

    deve assegurar s partes as garantias do devido processo

    legal.

    1 A defesa restringir-se- discusso quanto ao

    atendimento dos requisitos para que o pronunciamento

    judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

    2 Em qualquer hiptese, vedada a reviso do mrito

    do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade

    judiciria brasileira.

    Seo IV

    Das Disposies Comuns s Sees Anteriores

    Art. 37. O pedido de cooperao jurdica internacional

    oriundo de autoridade brasileira competente ser

    encaminhado autoridade central para posterior envio ao

    Estado requerido para lhe dar andamento.

    Art. 38. O pedido de cooperao oriundo de autoridade

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    brasileira competente e os documentos anexos que o

    instruem sero encaminhados autoridade central,

    acompanhados de traduo para a lngua oficial do

    Estado requerido.

    Art. 39. O pedido passivo de cooperao jurdica

    internacional ser recusado se configurar manifesta

    ofensa ordem pblica.

    Art. 40. A cooperao jurdica internacional para

    execuo de deciso estrangeira dar-se- por meio de

    carta rogatria ou de ao de homologao de sentena

    estrangeira, de acordo com o art. 960.

    Art. 41. Considera-se autntico o documento que instruir

    pedido de cooperao jurdica internacional, inclusive

    traduo para a lngua portuguesa, quando encaminhado

    ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou

    por via diplomtica, dispensando-se ajuramentao,

    autenticao ou qualquer procedimento de legalizao.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no impede, quando

    necessria, a aplicao pelo Estado brasileiro do princpio

    da reciprocidade de tratamento.

    TTULO IV

    DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS

    AUXILIARES DA JUSTIA

    TTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA

    CAPTULO I CAPTULO I

    DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA

    Seo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 86. As causas cveis sero processadas e decididas,

    ou simplesmente decididas, pelos rgos jurisdicionais,

    nos limites de sua competncia, ressalvada s partes a

    faculdade de institurem juzo arbitral.

    Art. 42. As causas cveis sero processadas e decididas

    pelo juiz nos limites de sua competncia, ressalvado s

    partes o direito de instituir juzo arbitral, na forma da lei.

    Art. 87. Determina-se a competncia no momento em

    que a ao proposta. So irrelevantes as modificaes

    do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente,

    salvo quando suprimirem o rgo judicirio ou alterarem

    a competncia em razo da matria ou da hierarquia.

    Art. 43. Determina-se a competncia no momento do

    registro ou da distribuio da petio inicial, sendo

    irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de

    direito ocorridas posteriormente, salvo quando

    suprimirem rgo judicirio ou alterarem a competncia

    absoluta.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA INTERNA

    Seo I

    Da Competncia em Razo do Valor e da Matria

    Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da

    matria as normas de organizao judiciria, ressalvados

    os casos expressos neste Cdigo.

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    Art. 92. Compete, porm, exclusivamente ao juiz de

    direito processar e julgar:

    I - o processo de insolvncia;

    II - as aes concernentes ao estado e capacidade da

    pessoa.

    Seo II

    Da Competncia Funcional

    Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas

    da Constituio da Repblica e de organizao judiciria.

    A competncia funcional dos juzes de primeiro grau

    disciplinada neste Cdigo.

    Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela

    Constituio Federal, a competncia determinada pelas

    normas previstas neste Cdigo ou em legislao especial,

    pelas normas de organizao judiciria e, ainda, no que

    couber, pelas constituies dos Estados.

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juzo, os

    autos sero remetidos ao juzo federal competente se nele

    intervier a Unio, suas empresas pblicas, entidades

    autrquicas e fundaes, ou conselho de fiscalizao de

    atividade profissional, na qualidade de parte ou de

    terceiro interveniente, exceto as aes:

    I de recuperao judicial, falncia, insolvncia civil e

    acidente de trabalho;

    II sujeitas justia eleitoral e justia do trabalho.

    1 Os autos no sero remetidos se houver pedido cuja

    apreciao seja de competncia do juzo perante o qual

    foi proposta a ao.

    2 Na hiptese do 1, o juiz, ao no admitir a

    cumulao de pedidos em razo da incompetncia para

    apreciar qualquer deles, no examinar o mrito daquele

    em que exista interesse da Unio, de suas entidades

    autrquicas ou de suas empresas pblicas.

    3 O juzo federal restituir os autos ao juzo estadual

    sem suscitar conflito se o ente federal cuja presena

    ensejou a remessa for excludo do processo.

    Seo III

    Da Competncia Territorial

    Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao

    fundada em direito real sobre bens mveis sero

    propostas, em regra, no foro do domiclio do ru.

    Art. 46. A ao fundada em direito pessoal ou em direito

    real sobre bens mveis ser proposta, em regra, no foro

    de domiclio do ru.

    1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado

    no foro de qualquer deles. 1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado

    no foro de qualquer deles.

    2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru,

    ele ser demandado onde for encontrado ou no foro do

    domiclio do autor.

    2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru,

    ele poder ser demandado onde for encontrado ou no foro

    de domiclio do autor.

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no

    Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do

    autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser

    proposta em qualquer foro.

    3 Quando o ru no tiver domiclio ou residncia no

    Brasil, a ao ser proposta no foro de domiclio do

    autor, e, se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser

    proposta em qualquer foro.

    4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes

    domiclios, sero demandados no foro de qualquer deles,

    escolha do autor.

    4 Havendo 2 (dois) ou mais rus com diferentes

    domiclios, sero demandados no foro de qualquer deles,

    escolha do autor.

    5 A execuo fiscal ser proposta no foro de domiclio

    do ru, no de sua residncia ou no do lugar onde for

    encontrado.

    Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre

    imveis competente o foro da situao da coisa. Pode o

    autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio ou de

    eleio, no recaindo o litgio sobre direito de

    propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e

    demarcao de terras e nunciao de obra nova.

    Art. 47. Para as aes fundadas em direito real sobre

    imveis competente o foro de situao da coisa.

    1 O autor pode optar pelo foro de domiclio do ru ou

    pelo foro de eleio se o litgio no recair sobre direito de

    propriedade, vizinhana, servido, diviso e demarcao

    de terras e de nunciao de obra nova.

    2 A ao possessria imobiliria ser proposta no foro

    de situao da coisa, cujo juzo tem competncia

    absoluta.

    Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no

    Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

    arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

    vontade e todas as aes em que o esplio for ru, ainda

    que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Art. 48. O foro de domiclio do autor da herana, no

    Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

    arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

    vontade, a impugnao ou anulao de partilha

    extrajudicial e para todas as aes em que o esplio for

    ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

    Pargrafo nico. , porm, competente o foro: Pargrafo nico. Se o autor da herana no possua domiclio certo, competente:

    I - da situao dos bens, se o autor da herana no

    possua domiclio certo;

    I o foro de situao dos bens imveis;

    II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da herana

    no tinha domiclio certo e possua bens em lugares

    diferentes.

    II havendo bens imveis em foros diferentes, qualquer

    destes;

    III no havendo bens imveis, o foro do local de

    qualquer dos bens do esplio.

    Art. 97. As aes em que o ausente for ru correm no

    foro de seu ltimo domiclio, que tambm o competente

    para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o

    cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 49. A ao em que o ausente for ru ser proposta

    no foro de seu ltimo domiclio, tambm competente

    para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o

    cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar

    no foro do domiclio de seu representante. Art. 50. A ao em que o incapaz for ru ser proposta

    no foro de domiclio de seu representante ou assistente.

    Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio

    competente:

    I - para as causas em que a Unio for autora, r ou

    interveniente;

    II - para as causas em que o Territrio for autor, ru ou

    interveniente.

    Art. 51. competente o foro de domiclio do ru para as

    causas em que seja autora a Unio.

    Pargrafo nico. Se a Unio for a demandada, a ao

    poder ser proposta no foro de domiclio do autor, no de

    ocorrncia do ato ou fato que originou a demanda, no de

    situao da coisa ou no Distrito Federal.

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    Art. 52. competente o foro de domiclio do ru para as

    causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.

    Pargrafo nico. Se Estado ou o Distrito Federal for o

    demandado, a ao poder ser proposta no foro de

    domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que

    originou a demanda, no de situao da coisa ou na capital

    do respectivo ente federado.

    Pargrafo nico. Correndo o processo perante outro juiz,

    sero os autos remetidos ao juiz competente da Capital

    do Estado ou Territrio, tanto que neles intervenha uma

    das entidades mencionadas neste artigo.

    Excetuam-se:

    I - o processo de insolvncia;

    II - os casos previstos em lei.

    Art. 100. competente o foro: Art. 53. competente o foro:

    I - da residncia da mulher, para a ao de separao dos

    cnjuges e a converso desta em divrcio, e para a

    anulao de casamento;

    I para a ao de divrcio, separao, anulao de

    casamento e reconhecimento ou dissoluo de unio

    estvel:

    a) de domiclio do guardio de filho incapaz;

    b) do ltimo domiclio do casal, caso no haja filho

    incapaz;

    c) de domiclio do ru, se nenhuma das partes residir no

    antigo domiclio do casal;

    II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para a

    ao em que se pedem alimentos; II de domiclio ou residncia do alimentando, para a

    ao em que se pedem alimentos;

    III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao de

    ttulos extraviados ou destrudos;

    IV - do lugar: III do lugar:

    a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa

    jurdica; a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa

    jurdica;

    b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s

    obrigaes que ela contraiu; b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s obrigaes

    que a pessoa jurdica contraiu;

    c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em

    que for r a sociedade, que carece de personalidade

    jurdica;

    c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for r

    sociedade ou associao sem personalidade jurdica;

    d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em

    que se lhe exigir o cumprimento; d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em

    que se lhe exigir o cumprimento;

    e) de residncia do idoso, para a causa que verse sobre

    direito previsto no respectivo estatuto;

    f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ao

    de reparao de dano por ato praticado em razo do

    ofcio;

    V - do lugar do ato ou fato: IV do lugar do ato ou fato para a ao:

    a) para a ao de reparao do dano; a) de reparao de dano;

    b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor b) em que for ru administrador ou gestor de negcios

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    de negcios alheios. alheios;

    Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano sofrido

    em razo de delito ou acidente de veculos, ser

    competente o foro do domiclio do autor ou do local do

    fato.

    V de domiclio do autor ou do local do fato, para a ao

    de reparao de dano sofrido em razo de delito ou

    acidente de veculos, inclusive aeronaves.

    Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 23.9.1996:

    Seo IV Seo II

    Das Modificaes da Competncia Da Modificao da Competncia

    Art. 102. A competncia, em razo do valor e do

    territrio, poder modificar-se pela conexo ou

    continncia, observado o disposto nos artigos seguintes.

    Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se pela

    conexo ou pela continncia, observado o disposto nesta

    Seo.

    Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes,

    quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais aes

    quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    1 Os processos de aes conexas sero reunidos para

    deciso conjunta, salvo se um deles j houver sido

    sentenciado.

    2 Aplica-se o disposto no caput:

    I execuo de ttulo extrajudicial e ao de

    conhecimento relativa ao mesmo ato jurdico;

    II s execues fundadas no mesmo ttulo executivo.

    3 Sero reunidos para julgamento conjunto os

    processos que possam gerar risco de prolao de decises

    conflitantes ou contraditrias caso decididos

    separadamente, mesmo sem conexo entre eles.

    Art. 104. D-se a continncia entre duas ou mais aes

    sempre que h identidade quanto s partes e causa de

    pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange

    o das outras.

    Art. 56. D-se a continncia entre 2 (duas) ou mais aes

    quando houver identidade quanto s partes e causa de

    pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange

    o das demais.

    Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de

    ofcio ou a requerimento de qualquer das partes, pode

    ordenar a reunio de aes propostas em separado, a fim

    de que sejam decididas simultaneamente.

    Art. 57. Quando houver continncia e a ao continente

    tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo

    ao contida ser proferida sentena sem resoluo de

    mrito, caso contrrio, as aes sero necessariamente

    reunidas.

    Art. 106. Correndo em separado aes conexas perante

    juzes que tm a mesma competncia territorial,

    considera-se prevento aquele que despachou em primeiro

    lugar.

    Art. 58. A reunio das aes propostas em separado far-

    se- no juzo prevento, onde sero decididas

    simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuio da petio inicial

    torna prevento o juzo.

    Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um

    Estado ou comarca, determinar-se- o foro pela

    preveno, estendendo-se a competncia sobre a

    totalidade do imvel.

    Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um

    Estado, comarca, seo ou subseo judiciria, a

    competncia territorial do juzo prevento estender-se-

    sobre a totalidade do imvel.

    Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz

    competente para a ao principal.

    Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo

    competente para a ao principal.

    Art. 109. O juiz da causa principal tambm competente

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm#art44

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    para a reconveno, a ao declaratria incidente, as

    aes de garantia e outras que respeitam ao terceiro

    interveniente.

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender

    necessariamente da verificao da existncia de fato

    delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do

    processo at que se pronuncie a justia criminal.

    Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida dentro

    de 30 (trinta) dias, contados da intimao do despacho de

    sobrestamento, cessar o efeito deste, decidindo o juiz

    cvel a questo prejudicial.

    Art. 111. A competncia em razo da matria e da

    hierarquia inderrogvel por conveno das partes; mas

    estas podem modificar a competncia em razo do valor

    e do territrio, elegendo foro onde sero propostas as

    aes oriundas de direitos e obrigaes.

    Art. 62. A competncia determinada em razo da

    matria, da pessoa ou da funo inderrogvel por

    conveno das partes.

    Art. 63. As partes podem modificar a competncia em

    razo do valor e do territrio, elegendo foro onde ser

    proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.

    1o O acordo, porm, s produz efeito, quando constar

    de contrato escrito e aludir expressamente a determinado

    negcio jurdico.

    1 A eleio de foro s produz efeito quando constar de

    instrumento escrito e aludir expressamente a determinado

    negcio jurdico.

    2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

    das partes

    2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

    das partes.

    3 Antes da citao, a clusula de eleio de foro, se

    abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofcio pelo juiz,

    que determinar a remessa dos autos ao juzo do foro de

    domiclio do ru.

    4 Citado, incumbe ao ru alegar a abusividade da

    clusula de eleio de foro na contestao, sob pena de

    precluso.

    Seo V Seo III

    Da Declarao de Incompetncia Da Incompetncia

    Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a

    incompetncia relativa.

    Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser

    alegada como questo preliminar de contestao.

    Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de

    foro, em contrato de adeso, pode ser declarada de ofcio

    pelo juiz, que declinar de competncia para o juzo de

    domiclio do ru.

    Art. 113. A incompetncia absoluta deve ser declarada

    de ofcio e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau

    de jurisdio, independentemente de exceo.

    1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em

    qualquer tempo e grau de jurisdio e deve ser declarada

    de ofcio.

    1o No sendo, porm, deduzida no prazo da

    contestao, ou na primeira oportunidade em que lhe

    couber falar nos autos, a parte responder integralmente

    pelas custas.

    2 Aps manifestao da parte contrria, o juiz decidir

    imediatamente a alegao de incompetncia.

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Cdigo de Processo Civil

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    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    2o Declarada a incompetncia absoluta, somente os atos

    decisrios sero nulos, remetendo-se os autos ao juiz

    competente.

    3 Caso a alegao de incompetncia seja acolhida, os

    autos sero remetidos ao juzo competente.

    4 Salvo deciso judicial em sentido contrrio,

    conservar-se-o os efeitos de deciso proferida pelo juzo

    incompetente at que outra seja proferida, se for o caso,

    pelo juzo competente.

    Art. 114. Prorrogar-se- a competncia se dela o juiz no

    declinar na forma do pargrafo nico do art. 112 desta

    Lei ou o ru no opuser exceo declinatria nos casos e

    prazos legais.

    Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa se o ru

    no alegar a incompetncia em preliminar de contestao.

    Pargrafo nico. A incompetncia relativa pode ser

    alegada pelo Ministrio Pblico nas causas em que atuar.

    Art. 115. H conflito de competncia: Art. 66. H conflito de competncia quando:

    I - quando dois ou mais juzes se declaram competentes; I 2 (dois) ou mais juzes se declaram competentes;

    II - quando dois ou mais juzes se consideram

    incompetentes;

    II 2 (dois) ou mais juzes se consideram incompetentes,

    atribuindo um ao outro a competncia;

    III - quando entre dois ou mais juzes surge controvrsia

    acerca da reunio ou separao de processos.

    III entre 2 (dois) ou mais juzes surge controvrsia

    acerca da reunio ou separao de processos.

    Pargrafo nico. O juiz que no acolher a competncia

    declinada dever suscitar o conflito, salvo se a atribuir a

    outro juzo.

    Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer das

    partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo juiz.

    Art. 951. O conflito de competncia pode ser suscitado

    por qualquer das partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo

    juiz.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em

    todos os conflitos de competncia; mas ter qualidade de

    parte naqueles que suscitar.

    Pargrafo nico. O Ministrio Pblico somente ser

    ouvido nos conflitos de competncia relativos aos

    processos previstos no art. 178, mas ter qualidade de

    parte nos conflitos que suscitar.

    Art. 117. No pode suscitar conflito a parte que, no

    processo, ofereceu exceo de incompetncia.

    Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta,

    porm, a que a parte, que o no suscitou, oferea exceo

    declinatria do foro.

    Art. 118. O conflito ser suscitado ao presidente do

    tribunal:

    I - pelo juiz, por ofcio;

    II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio.

    Pargrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos

    com os documentos necessrios prova do conflito.

    Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os

    juzes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for

    suscitante; dentro do prazo assinado pelo relator, caber

    ao juiz ou juzes prestar as informaes.

    Art. 120. Poder o relator, de ofcio, ou a requerimento

    de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Cdigo de Processo Civil

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    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    positivo, seja sobrestado o processo, mas, neste caso,

    bem como no de conflito negativo, designar um dos

    juzes para resolver, em carter provisrio, as medidas

    urgentes.

    Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia dominante do

    tribunal sobre a questo suscitada, o relator poder

    decidir de plano o conflito de competncia, cabendo

    agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimao da

    deciso s partes, para o rgo recursal competente.

    Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem

    elas, ser ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministrio Pblico;

    em seguida o relator apresentar o conflito em sesso de

    julgamento.

    Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual

    o juiz competente, pronunciando-se tambm sobre a

    validade dos atos do juiz incompetente.

    Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se

    manifestou o conflito, sero remetidos ao juiz declarado

    competente.

    Art. 123. No conflito entre turmas, sees, cmaras,

    Conselho Superior da Magistratura, juzes de segundo

    grau e desembargadores, observar-se- o que dispuser

    a respeito o regimento interno do tribunal.

    Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularo

    o processo e julgamento do conflito de atribuies entre

    autoridade judiciria e autoridade administrativa.

    CAPTULO II

    DA COOPERAO NACIONAL

    Art. 67. Aos rgos do Poder Judicirio, estadual ou

    federal, especializado ou comum, em todas as instncias

    e graus de jurisdio, inclusive aos tribunais superiores,

    incumbe o dever de recproca cooperao, por meio de

    seus magistrados e servidores.

    Art. 68. Os juzos podero formular entre si pedido de

    cooperao para prtica de qualquer ato processual.

    Art. 69. O pedido de cooperao jurisdicional deve ser

    prontamente atendido, prescinde de forma especfica e

    pode ser executado como:

    I auxlio direto;

    II reunio ou apensamento de processos;

    III prestao de informaes;

    IV atos concertados entre os juzes cooperantes.

    1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro o

    regime previsto neste Cdigo.

    2 Os atos concertados entre os juzes cooperantes

    podero consistir, alm de outros, no estabelecimento de

  • ASPAR-STJ / SGM-SF (ltima atualizao: 10.02.2016 19:34)

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    Cdigo de Processo Civil

    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    procedimento para:

    I a prtica de citao, intimao ou notificao de ato;

    II a obteno e apresentao de provas e a coleta de

    depoimentos;

    III a efetivao de tutela provisria;

    IV a efetivao de medidas e providncias para

    recuperao e preservao de empresas;

    V a facilitao de habilitao de crditos na falncia e

    na recuperao judicial;

    VI a centralizao de processos repetitivos;

    VII a execuo de deciso jurisdicional.

    3 O pedido de cooperao judiciria pode ser realizado

    entre rgos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder

    Judicirio.

    LIVRO III

    DOS SUJEITOS DO PROCESSO

    TTULO II TTULO I

    DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO I CAPTULO I

    DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL

    Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus

    direitos tem capacidade para estar em juzo.

    Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de

    seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

    Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos

    por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

    Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por

    seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    Art. 9 O juiz dar curador especial: Art. 72. O juiz nomear curador especial ao:

    I - ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os

    interesses deste colidirem com os daquele;

    I incapaz, se no tiver representante legal ou se os

    interesses deste colidirem com os daquele, enquanto

    durar a incapacidade;

    II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou

    com hora certa.

    II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por

    edital ou com hora certa, enquanto no for constitudo

    advogado.

    Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver

    representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este

    competir a funo de curador especial.

    Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela

    Defensoria Pblica, nos termos da lei.

    Art. 10. O cnjuge somente necessitar do

    consentimento do outro para propor aes que versem

    sobre direitos reais imobilirios.

    Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do

    outro para propor ao que verse sobre direito real

    imobilirio, salvo quando casados sob o regime de

    separao absoluta de bens.

    1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados

    para as aes:

    1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados

    para a ao:

    I - que versem sobre direitos reais imobilirios; I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando

    casados sob o regime de separao absoluta de bens;

    II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os

    cnjuges ou de atos praticados por eles;

    II resultante de fato que diga respeito a ambos os

    cnjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges a

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    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o

    produto do trabalho da mulher ou os seus bens

    reservados;

    bem da famlia;

    IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a

    constituio ou a extino de nus sobre imveis de um

    ou de ambos os cnjuges.

    IV que tenha por objeto o reconhecimento, a

    constituio ou a extino de nus sobre imvel de um ou

    de ambos os cnjuges.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do

    autor ou do ru somente indispensvel nos casos de

    composse ou de ato por ambos praticados.

    2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do

    autor ou do ru somente indispensvel nas hipteses de

    composse ou de ato por ambos praticado.

    3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel

    comprovada nos autos.

    Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher

    podem suprir-se judicialmente, quando um cnjuge a

    recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossvel

    d-la.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser

    suprido judicialmente quando for negado por um dos

    cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja

    impossvel conced-lo.

    Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da

    autorizao ou da outorga, quando necessria, invalida o

    processo.

    Pargrafo nico. A falta de consentimento, quando

    necessrio e no suprido pelo juiz, invalida o processo.

    Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e

    passivamente:

    Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e

    passivamente:

    I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Territrios, por seus procuradores;

    I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio, diretamente

    ou mediante rgo vinculado;

    II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; III o Municpio, por seu prefeito ou procurador;

    IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por

    quem a lei do ente federado designar;

    III - a massa falida, pelo sndico; V a massa falida, pelo administrador judicial;

    IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; VI a herana jacente ou vacante, por seu curador;

    V - o esplio, pelo inventariante; VII o esplio, pelo inventariante;

    VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos

    estatutos designarem, ou, no os designando, por seus

    diretores;

    VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos

    constitutivos designarem ou, no havendo essa

    designao, por seus diretores;

    VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela

    pessoa a quem couber a administrao dos seus bens;

    IX a sociedade e a associao irregulares e outros entes

    organizados sem personalidade jurdica, pela pessoa a

    quem couber a administrao de seus bens;

    VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente,

    representante ou administrador de sua filial, agncia ou

    sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, pargrafo

    nico);

    X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente,

    representante ou administrador de sua filial, agncia ou

    sucursal aberta ou instalada no Brasil;

    IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico. XI o condomnio, pelo administrador ou sndico.

    1 Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros

    e sucessores do falecido sero autores ou rus nas aes

    em que o esplio for parte.

    1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do

    falecido sero intimados no processo no qual o esplio

    seja parte.

    2 - As sociedades sem personalidade jurdica, quando

    demandadas, no podero opor a irregularidade de sua

    constituio.

    2 A sociedade ou associao sem personalidade

    jurdica no poder opor a irregularidade de sua

    constituio quando demandada.

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    Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    3 O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado,

    pela pessoa jurdica estrangeira, a receber citao inicial

    para o processo de conhecimento, de execuo, cautelar e

    especial.

    3 O gerente de filial ou agncia presume-se autorizado

    pela pessoa jurdica estrangeira a receber citao para

    qualquer processo.

    4 Os Estados e o Distrito Federal podero ajustar

    compromisso recproco para prtica de ato processual por

    seus procuradores em favor de outro ente federado,

    mediante convnio firmado pelas respectivas

    procuradorias.

    Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a

    irregularidade da representao das partes, o juiz,

    suspendendo o processo, marcar prazo razovel para ser

    sanado o defeito.

    Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a

    irregularidade da representao da parte, o juiz

    suspender o processo e designar prazo razovel para

    que seja sanado o vcio.

    No sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a

    providncia couber:

    1 Descumprida a determinao, caso o processo esteja

    na instncia originria:

    I - ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo; I o processo ser extinto, se a providncia couber ao

    autor;

    II - ao ru, reputar-se- revel; II o ru ser considerado revel, se a providncia lhe

    couber;

    III - ao terceiro, ser excludo do processo. III o terceiro ser considerado revel ou excludo do

    processo, dependendo do polo em que se encontre.

    2 Descumprida a determinao em fase recursal

    perante tribunal de justia, tribunal regional federal ou

    tribunal superior, o relator:

    I no conhecer do recurso, se a providncia couber ao

    recorrente;

    II determinar o desentranhamento das contrarrazes,

    se a providncia couber ao recorrido.

    CAPTULO II CAPTULO II

    DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS

    PROCURADORES

    DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS

    PROCURADORES

    Seo I Seo I

    Dos Deveres Dos Deveres

    Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de

    qualquer forma participam do processo:

    Art. 77. Alm de outros previstos neste Cdigo, so

    deveres das partes, de seus procuradores e de todos

    aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juzo conforme a verdade; I expor os fatos em juzo conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade e boa-f;

    III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes

    de que so destitudas de fundamento;

    II no formular pretenso ou de apresentar defesa

    quando cientes de que so destitudas de fundamento;

    IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou

    desnecessrios declarao ou defesa do direito.

    III no produzir provas e no praticar atos inteis ou

    desnecessrios declarao ou defesa do direito;

    V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais

    e no criar embaraos efetivao de provimentos

    judiciais, de natureza antecipatria ou final.

    IV cumprir com exatido as decises jurisdicionais, de

    natureza provisria ou final, e no criar embaraos sua

    efetivao;

    V declinar, no primeiro momento que lhes couber falar

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    nos autos, o endereo residencial ou profissional onde

    recebero intimaes, atualizando essa informao

    sempre que ocorrer qualquer modificao temporria ou

    definitiva;

    VI no praticar inovao ilegal no estado de fato de

    bem ou direito litigioso.

    1 Nas hipteses dos incisos IV e VI, o juiz advertir

    qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua

    conduta poder ser punida como ato atentatrio

    dignidade da justia.

    Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se

    sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a

    violao do disposto no inciso V deste artigo constitui ato

    atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz,

    sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais

    cabveis, aplicar ao responsvel multa em montante a ser

    fixado de acordo com a gravidade da conduta e no

    superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo

    paga no prazo estabelecido, contado do trnsito em

    julgado da deciso final da causa, a multa ser inscrita

    sempre como dvida ativa da Unio ou do Estado.

    2 A violao ao disposto nos incisos IV e VI constitui

    ato atentatrio dignidade da justia, devendo o juiz,

    sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais

    cabveis, aplicar ao responsvel multa de at vinte por

    cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da

    conduta.

    3 No sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a

    multa prevista no 2 ser inscrita como dvida ativa da

    Unio ou do Estado aps o trnsito em julgado da deciso

    que a fixou, e sua execuo observar o procedimento da

    execuo fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no

    art. 97.

    4 A multa estabelecida no 2 poder ser fixada

    independentemente da incidncia das previstas nos arts.

    523, 1, e 536, 1.

    5 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel,

    a multa prevista no 2 poder ser fixada em at 10 (dez)

    vezes o valor do salrio-mnimo.

    6 Aos advogados pblicos ou privados e aos membros

    da Defensoria Pblica e do Ministrio Pblico no se

    aplica o disposto nos 2 a 5, devendo eventual

    responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo

    rgo de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiar.

    7 Reconhecida violao ao disposto no inciso VI, o

    juiz determinar o restabelecimento do estado anterior,

    podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos at a

    purgao do atentado, sem prejuzo da aplicao do 2.

    8 O representante judicial da parte no pode ser

    compelido a cumprir deciso em seu lugar.

    Art. 15. defeso s partes e seus advogados empregar

    expresses injuriosas nos escritos apresentados no

    processo, cabendo ao juiz, de ofcio ou a requerimento do

    ofendido, mandar risc-las.

    Art. 78. vedado s partes, a seus procuradores, aos

    juzes, aos membros do Ministrio Pblico e da

    Defensoria Pblica e a qualquer pessoa que participe do

    processo empregar expresses ofensivas nos escritos

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    apresentados.

    Pargrafo nico. Quando as expresses injuriosas forem

    proferidas em defesa oral, o juiz advertir o advogado

    que no as use, sob pena de Ihe ser cassada a palavra.

    1 Quando expresses ou condutas ofensivas forem

    manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertir o

    ofensor de que no as deve usar ou repetir, sob pena de

    lhe ser cassada a palavra.

    2 De ofcio ou a requerimento do ofendido, o juiz

    determinar que as expresses ofensivas sejam riscadas e,

    a requerimento do ofendido, determinar a expedio de

    certido com inteiro teor das expresses ofensivas e a

    colocar disposio da parte interessada.

    Seo II Seo II

    Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

    Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear

    de m-f como autor, ru ou interveniente.

    Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar

    de m-f como autor, ru ou interveniente.

    Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que: Art. 80. Considera-se litigante de m-f aquele que:

    I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de

    lei ou fato incontroverso;

    I deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de

    lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos; II alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; III usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do

    processo;

    IV opuser resistncia injustificada ao andamento do

    processo;

    V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente

    ou ato do processo;

    V proceder de modo temerrio em qualquer incidente

    ou ato do processo;

    Vl - provocar incidentes manifestamente infundados. VI provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente

    protelatrio.

    VII interpuser recurso com intuito manifestamente

    protelatrio.

    Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento,

    condenar o litigante de m-f a pagar multa no

    excedente a um por cento sobre o valor da causa e a

    indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu,

    mais os honorrios advocatcios e todas as despesas que

    efetuou.

    Art. 81. De ofcio ou a requerimento, o juiz condenar o

    litigante de m-f a pagar multa, que dever ser superior

    a um por cento e inferior a dez por cento do valor

    corrigido da causa, a indenizar a parte contrria pelos

    prejuzos que esta sofreu e a arcar com os honorrios

    advocatcios e com todas as despesas que efetuou.

    1 Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o

    juiz condenar cada um na proporo do seu respectivo

    interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se

    coligaram para lesar a parte contrria.

    1 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de m-

    f, o juiz condenar cada um na proporo de seu

    respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles

    que se coligaram para lesar a parte contrria.

    2 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel,

    a multa poder ser fixada em at 10 (dez) vezes o valor

    do salrio-mnimo.

    2 O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo

    juiz, em quantia no superior a 20% (vinte por cento)

    sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.

    3 O valor da indenizao ser fixado pelo juiz ou, caso

    no seja possvel mensur-lo, liquidado por arbitramento

    ou pelo procedimento comum, nos prprios autos.

    Seo III Seo III

    Das Despesas e das Multas Das Despesas, dos Honorrios Advocatcios e das

    Multas

    Art. 19. Salvo as disposies concernentes justia Art. 82. Salvo as disposies concernentes gratuidade

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    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    gratuita, cabe s partes prover as despesas dos atos que

    realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o

    pagamento desde o incio at sentena final; e bem ainda,

    na execuo, at a plena satisfao do direito declarado

    pela sentena.

    da justia, incumbe s partes prover as despesas dos atos

    que realizarem ou requererem no processo, antecipando-

    lhes o pagamento, desde o incio at a sentena final ou,

    na execuo, at a plena satisfao do direito reconhecido

    no ttulo.

    1 O pagamento de que trata este artigo ser feito por

    ocasio de cada ato processual.

    2 Compete ao autor adiantar as despesas relativas a

    atos, cuja realizao o juiz determinar de ofcio ou a

    requerimento do Ministrio Pblico.

    1 Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato

    cuja realizao o juiz determinar de ofcio ou a

    requerimento do Ministrio Pblico, quando sua

    interveno ocorrer como fiscal da ordem jurdica.

    (Ver o art. 20, 2) 2 A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor

    as despesas que antecipou.

    Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir

    fora do Brasil ou deixar de residir no pas ao longo da

    tramitao de processo prestar cauo suficiente ao

    pagamento das custas e dos honorrios de advogado da

    parte contrria nas aes que propuser, se no tiver no

    Brasil bens imveis que lhes assegurem o pagamento.

    1 No se exigir a cauo de que trata o caput:

    I quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado

    internacional de que o Brasil faz parte;

    II na execuo fundada em ttulo extrajudicial e no

    cumprimento de sentena;

    III na reconveno.

    2 Verificando-se no trmite do processo que se

    desfalcou a garantia, poder o interessado exigir reforo

    da cauo, justificando seu pedido com a indicao da

    depreciao do bem dado em garantia e a importncia do

    reforo que pretende obter.

    Art. 20.

    2 As despesas abrangem no s as custas dos atos do

    processo, como tambm a indenizao de viagem, diria

    de testemunha e remunerao do assistente tcnico.

    Art. 84. As despesas abrangem as custas dos atos do

    processo, a indenizao de viagem, a remunerao do

    assistente tcnico e a diria de testemunha.

    Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao

    vencedor as despesas que antecipou e os honorrios

    advocatcios. Esta verba honorria ser devida, tambm,

    nos casos em que o advogado funcionar em causa

    prpria.

    Art. 85. A sentena condenar o vencido a pagar

    honorrios ao advogado do vencedor.

    1 O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso,

    condenar nas despesas o vencido.

    Art. 34. Aplicam-se reconveno, oposio, ao

    declaratria incidental e aos procedimentos de jurisdio

    voluntria, no que couber, as disposies constantes desta

    seo.

    1 So devidos honorrios advocatcios na

    reconveno, no cumprimento de sentena, provisrio ou

    definitivo, na execuo, resistida ou no, e nos recursos

    interpostos, cumulativamente.

    Art. 20.

    3 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez

    2 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez e

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    por cento (10%) e o mximo de vinte por cento (20%)

    sobre o valor da condenao, atendidos:

    o mximo de vinte por cento sobre o valor da

    condenao, do proveito econmico obtido ou, no sendo

    possvel mensur-lo, sobre o valor atualizado da causa,

    atendidos:

    a) o grau de zelo do profissional; I o grau de zelo do profissional;

    b) o lugar de prestao do servio; II o lugar de prestao do servio;

    c) a natureza e importncia da causa, o trabalho realizado

    pelo advogado e o tempo exigido para o seu servio. III a natureza e a importncia da causa;

    IV o trabalho realizado pelo advogado e o tempo

    exigido para o seu servio.

    3 Nas causas em que a Fazenda Pblica for parte, a

    fixao dos honorrios observar os critrios

    estabelecidos nos incisos I a IV do 2 e os seguintes

    percentuais:

    I mnimo de dez e mximo de vinte por cento sobre o

    valor da condenao ou do proveito econmico obtido at

    200 (duzentos) salrios-mnimos;

    II mnimo de oito e mximo de dez por cento sobre o

    valor da condenao ou do proveito econmico obtido

    acima de 200 (duzentos) salrios-mnimos at 2.000 (dois

    mil) salrios-mnimos;

    III mnimo de cinco e mximo de oito por cento sobre o

    valor da condenao ou do proveito econmico obtido

    acima de 2.000 (dois mil) salrios-mnimos at 20.000

    (vinte mil) salrios-mnimos;

    IV mnimo de trs e mximo de cinco por cento sobre o

    valor da condenao ou do proveito econmico obtido

    acima de 20.000 (vinte mil) salrios-mnimos at 100.000

    (cem mil) salrios-mnimos;

    V mnimo de um e mximo de trs por cento sobre o

    valor da condenao ou do proveito econmico obtido

    acima de 100.000 (cem mil) salrios-mnimos.

    4 Em qualquer das hipteses do 3:

    I os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser

    aplicados desde logo, quando for lquida a sentena;

    II no sendo lquida a sentena, a definio do

    percentual, nos termos previstos nos incisos I a V,

    somente ocorrer quando liquidado o julgado;

    III no havendo condenao principal ou no sendo

    possvel mensurar o proveito econmico obtido, a

    condenao em honorrios dar-se- sobre o valor

    atualizado da causa;

    IV ser considerado o salrio-mnimo vigente quando

    prolatada sentena lquida ou o que estiver em vigor na

    data da deciso de liquidao.

    5 Quando, conforme o caso, a condenao contra a

    Fazenda Pblica ou o benefcio econmico obtido pelo

    vencedor ou o valor da causa for superior ao valor

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    previsto no inciso I do 3, a fixao do percentual de

    honorrios deve observar a faixa inicial e, naquilo que a

    exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.

    6 Os limites e critrios previstos nos 2 e 3

    aplicam-se independentemente de qual seja o contedo

    da deciso, inclusive aos casos de improcedncia ou de

    sentena sem resoluo de mrito.

    7 No sero devidos honorrios no cumprimento de

    sentena contra a Fazenda Pblica que enseje expedio

    de precatrio, desde que no tenha sido impugnada.

    Art. 20.

    4 Nas causas de pequeno valor, nas de valor

    inestimvel, naquelas em que no houver condenao ou

    for vencida a Fazenda Pblica, e nas execues,

    embargadas ou no, os honorrios sero fixados

    consoante apreciao eqitativa do juiz, atendidas as

    normas das alneas a, b e c do pargrafo anterior.

    8 Nas causas em que for inestimvel ou irrisrio o

    proveito econmico ou, ainda, quando o valor da causa

    for muito baixo, o juiz fixar o valor dos honorrios por

    apreciao equitativa, observando o disposto nos incisos

    do 2.

    Art. 20.

    5o Nas aes de indenizao por ato ilcito contra

    pessoa, o valor da condenao ser a soma das prestaes

    vencidas com o capital necessrio a produzir a renda

    correspondente s prestaes vincendas (art. 602),

    podendo estas ser pagas, tambm mensalmente, na forma

    do 2o do referido art. 602, inclusive em consignao na

    folha de pagamentos do devedor.

    9 Na ao de indenizao por ato ilcito contra pessoa,

    o percentual de honorrios incidir sobre a soma das

    prestaes vencidas acrescida de 12 (doze) prestaes

    vincendas.

    10. Nos casos de perda do objeto, os honorrios sero

    devidos por quem deu causa ao processo.

    11. O tribunal, ao julgar recurso, majorar os

    honorrios fixados anteriormente levando em conta o

    trabalho adicional realizado em grau recursal,

    observando, conforme o caso, o disposto nos 2 a 6,

    sendo vedado ao tribunal, no cmputo geral da fixao de

    honorrios devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar

    os respectivos limites estabelecidos nos 2 e 3 para a

    fase de conhecimento.

    12. Os honorrios referidos no 11 so cumulveis

    com multas e outras sanes processuais, inclusive as

    previstas no art. 77.

    13. As verbas de sucumbncia arbitradas em embargos

    execuo rejeitados ou julgados improcedentes e em

    fase de cumprimento de sentena sero acrescidas no

    valor do dbito principal, para todos os efeitos legais.

    14. Os honorrios constituem direito do advogado e

    tm natureza alimentar, com os mesmos privilgios dos

    crditos oriundos da legislao do trabalho, sendo vedada

    a compensao em caso de sucumbncia parcial.

    15. O advogado pode requerer que o pagamento dos

    honorrios que lhe caibam seja efetuado em favor da

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    Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

    sociedade de advogados que integra na qualidade de

    scio, aplicando-se hiptese o disposto no 14.

    16. Quando os honorrios forem fixados em quantia

    certa, os juros moratrios incidiro a partir da data do

    trnsito em julgado da deciso.

    17. Os honorrios sero devidos quando o advogado

    atuar em causa prpria.

    18. Caso a deciso transitada em julgado seja omissa

    quanto ao direito aos honorrios ou ao seu valor,

    cabvel ao autnoma para sua definio e cobrana.

    19. Os advogados pblicos percebero honorrios de

    sucumbncia, nos termos da lei.

    Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e

    vencido, sero recproca e proporcionalmente

    distribudos e compensados entre eles os honorrios e as

    despesas.

    Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e

    vencido, sero proporcionalmente distribudas entre eles

    as despesas.

    Pargrafo nico. Se um litigante decair de parte mnima

    do pedido, o outro responder, por inteiro, pelas despesas

    e honorrios.

    Pargrafo nico. Se um litigante sucumbir em parte

    mnima do pedido, o outro responder, por inteiro, pelas

    despesas e pelos honorrios.

    Art. 22. O ru que, por no argir na sua resposta fato

    impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor,

    dilatar o julgamento da lide, ser condenado nas custas a

    partir do saneamento do processo e perder, ainda que

    vencedor na causa, o direito a haver do vencido

    honorrios advocatcios.

    Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos rus,

    os vencidos respondem pelas despesas e honorrios em

    proporo.

    Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos rus,

    os vencidos respondem proporcionalmente pelas

    despesas e pelos honorrios.

    1 A sentena dever distribuir entre os litisconsortes,

    de forma expressa, a responsabilidade proporcional pelo

    pagamento das verbas previstas no caput.

    2 Se a distribuio de que trata o 1 no for feita, os

    vencidos respondero solidariamente pelas despesas e

    pelos honorrios.

    Art. 24. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as

    despesas sero adiantadas pelo requerente, mas rateadas

    entre os interessados.

    Art. 88. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as

    despesas sero adiantadas pelo requerente e rateadas

    entre os interessados.

    Art. 25. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os

    interessados pagaro as despesas proporcionalmente aos

    seus quinhes.

    Art. 89. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os

    interessados pagaro as despesas proporcionalmente a

    seus quinhes.

    Art. 26. Se o processo terminar por desistncia ou

    reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios

    sero pagos pela parte que desistiu ou reconheceu.

    Art. 90. Proferida sentena com fundamento em

    desistncia, em renncia ou em reconhecimento do

    pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela

    parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.

    1 Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento, a

    responsabilidade pelas despesas e honorrios ser

    proporcional parte de que se desistiu ou que se

    1 Sendo parcial a desistncia, a renncia ou o

    reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e

    pelos honorrios ser proporcional parcela reconhecida,

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    reconheceu. qual se renunciou ou da qual se desistiu.

    2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto

    quanto s despesas, estas sero divididas igualmente.

    2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto

    quanto s despesas, estas sero divididas igualmente.

    3 Se a transao ocorrer antes da sentena, as partes

    ficam dispensadas do pagamento das custas processuais

    remanescentes, se houver.

    4 Se o ru reconhecer a procedncia do pedido e,

    simultaneamente, cumprir integralmente a prestao

    reconhecida, os honorrios sero reduzidos pela metade.

    Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a

    requerimento do Ministrio Pblico ou da Fazenda

    Pblica, sero pagas a final pelo vencido.

    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a

    requerimento da Fazenda Pblica, do Ministrio Pblico

    ou da Defensoria Pblica sero pagas ao final pelo

    vencido.

    1 As percias requeridas pela Fazenda Pblica, pelo

    Ministrio Pblico ou pela Defensoria Pblica podero

    ser realizadas por entidade pblica ou, havendo previso

    oramentria, ter os valores adiantados por aquele que

    requerer a prova.

    2 No havendo previso oramentria no exerccio

    financeiro para adiantamento dos honorrios periciais,

    eles sero pagos no exerccio seguinte ou ao final, pelo

    vencido, caso o processo se encerre antes do

    adiantamento a ser feito pelo ente pblico.

    Art. 28. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar

    extinto o processo sem julgar o mrito (art. 267, 2o), o

    autor no poder intentar de novo a ao, sem pagar ou

    depositar em cartrio as despesas e os honorrios, em que

    foi condenado.

    Art. 92. Quando, a requerimento do ru, o juiz proferir

    sentena sem resolver o mrito, o autor no poder

    propor novamente a ao sem pagar ou depositar em

    cartrio as despesas e os honorrios a que foi condenado.

    Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou

    tiverem de repetir-se, ficaro a cargo da parte, do

    serventurio, do rgo do Ministrio Pblico ou do juiz

    que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento

    ou repetio.

    Art. 93. As despesas de atos adiados ou cuja repetio

    for necessria ficaro a cargo da parte, do auxiliar da

    justia, do rgo do Ministrio Pblico ou da Defensoria

    Pblica ou do juiz que, sem justo motivo, houver dado

    causa ao adiamento ou repetio.

    Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas

    obrigado a restitu-las, incorrendo em multa equivalente

    ao dobro de seu valor.

    Art. 31. As despesas dos atos manifestamente

    protelatrios, impertinentes ou suprfluos sero pagas

    pela parte que os tiver promovido ou praticado, quando

    impugnados pela outra.

    Art. 32. Se o assistido ficar vencido, o assistente ser

    condenado nas custas em proporo atividade que

    houver exercido no processo.

    Art. 94. Se o assistido for vencido, o assistente ser

    condenado ao pagamento das custas em proporo

    atividade que houver exercido no processo.

    Art. 33. Cada parte pagar a remunerao do assistente

    tcnico que houver indicado; a do perito ser paga pela

    parte que houver requerido o exame, ou pelo autor,

    quando requerido por ambas as partes ou determinado de

    Art. 95. Cada parte adiantar a remunerao do assistente

    tcnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada

    pela parte que houver requerido a percia ou rateada

    quando a percia for determinada de ofcio ou requerida

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    ofcio pelo juiz. por ambas as partes.

    Pargrafo nico. O juiz poder determinar que a parte

    responsvel pelo pagamento dos honorrios do perito

    deposite em juzo o valor correspondente a essa

    remunerao. O numerrio, recolhido em depsito

    bancrio ordem do juzo e com correo monetria, ser

    entregue ao perito aps a apresentao do laudo,

    facultada a sua liberao parcial, quando necessria.

    1 O juiz poder determinar que a parte responsvel

    pelo pagamento dos honorrios do perito deposite em

    juzo o valor correspondente.

    2 A quantia recolhida em depsito bancrio ordem

    do juzo ser corrigida monetariamente e paga de acordo

    com o art. 465, 4.

    3 Quando o pagamento da percia for de

    responsabilidade de beneficirio de gratuidade da justia,

    ela poder ser:

    I custeada com recursos alocados no oramento do ente

    pblico e realizada por servidor do Poder Judicirio ou

    por rgo pblico conveniado;

    II paga com recursos alocados no oramento da Unio,

    do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada

    por particular, hiptese em que o valor ser fixado

    conforme tabela do tribunal respectivo ou, em caso de

    sua omisso, do Conselho Nacional de Justia.

    4 Na hiptese do 3, o juiz, aps o trnsito em

    julgado da deciso final, oficiar a Fazenda Pblica para

    que promova, contra quem tiver sido condenado ao

    pagamento das despesas processuais, a execuo dos

    valores gastos com a percia particular ou com a

    utilizao de servidor pblico ou da estrutura de rgo

    pblico, observando-se, caso o responsvel pelo

    pagamento das despesas seja beneficirio de gratuidade

    da justia, o disposto no art. 98, 2.

    5 Para fins de aplicao do 3, vedada a utilizao

    de recursos do fundo de custeio da Defensoria Pblica.

    Art. 35. As sanes impostas s partes em conseqncia

    de m-f sero contadas como custas e revertero em

    benefcio da parte contrria; as impostas aos

    serventurios pertencero ao Estado.

    Art. 96. O valor das sanes impostas ao litigante de m-

    f reverter em benefcio da parte contrria, e o valor das

    sanes impostas aos serventurios pertencer ao Estado

    ou Unio.

    Art. 97. A Unio e os Estados podem criar fundos de

    modernizao do Poder Judicirio, aos quais sero

    revertidos os valores das sanes pecunirias processuais

    destinadas Unio e aos Estados, e outras verbas

    previstas em lei.

    Seo IV

    Da Gratuidade da Justia

    Art. 98. A pessoa natural ou jurdica, brasileira ou

    estrangeira, com insuficincia de recursos para pagar