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EXEMPLO DE COMO SAIR DE PRESSÃO AVANÇADA(PELO CHÃO) DE TIMES ESPAÇADOS Por: João Elias Cruz

Exemplo saída de pressão avançada de times espaçados

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EXEMPLO DE COMO SAIR DE PRESSÃO AVANÇADA(PELO CHÃO)

DE TIMES ESPAÇADOS

Por: João Elias Cruz

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SITUAÇÃO DE JOGO Durante os momentos de subida de pressão, percebe-se aqui no Brasil, que boa parte dos times

acabam não subindo a linha defensiva o suficiente para manter a curta distância em relação à linha média e a compactação curta entre os três setores. Na primeira situação abordada, o adversário marca no 4-4-2 em linhas(mesmo sistema de jogo do time detentor da posse) e na subida de bloco, coloca 6 jogadores ocupando espaços e buscando fechamento de linhas de passe na saída de bola. A equipe que está com a bola, busca a saída a partir do lado direito, tendo o lateral do setor como portador da bola. A linha média adversária vai balanceando aos poucos para o lado da bola, enquanto que os dois atacantes buscam fechar as opções de passe mais atrás com os zagueiros e pressioná-los em caso de recepção. O winger do setor da bola busca o deslocamento em diagonal curta para o mesoespaço direito, visando criação de linha de passe vertical próxima ao setor da bola, porém, com maior probabilidade de receber costas e travado pelo lateral que foi carregado consigo(apesar de ser razoável a chance de progressão tabelando em diagonal curta , um dos atacantes procura a entrelinha inicialmente(no vídeo que aparecerá em um dos próximos slides, ele não é perseguido em caça setorial curta por um zagueiro da última linha, assim como o camisa 10 em seu posterior movimento, devido a um problema na edição no vídeo, porém, é isso que normalmente ocorre nesses contextos), winger oposto dá profundidade, acompanhando a linha defensiva adversária e fechando com o lateral da cobertura por dentro, e o volante do lado da bola(que assim como o volante oposto, busca as movimentações nos espaços entre as duas primeiras linhas de marcação adversárias) aparece em deslocamento curto saindo do centro para oferecer linha de passe curta ao lateral e atraindo um volante adversário, meio que “limpando” a faixa central da intermediária defensiva. O volante do lado oposto faz deslocamento curto, afastando-se da linha média adversária para receber numa zona “morta” e ao receber, pegar de frente para o marcador que vai lhe pressionar, tendo assim, maiores chances de verticalizar o jogo entrelinhas, virar ou tentar progressão. Ele recebe, aciona um dos membros da linha mais avançada no espaço entre as duas linhas de quatro adversárias e este, abre o jogo no lateral do lado oposto ao início da jogada, que permaneceu bem aberto, dando amplitude e sendo opção para a virada longa ou troca de lado “sequenciada”. Como o winger daquele lado balançou com a linha de meio pro lado da bola, o lateral recebeu livre na virada, com tempo e espaço para progredir até o segundo terço do campo e dar início à fase de ataque organizado da equipe. Em situações como estas e também em outros contextos, é preciso ter o equilíbrio entre abaixamento/desmarques posicionais para geração de linhas de passe e profundidade por parte do bloco ofensivo; boas opções para retirada da zona de pressão quando se aglomera jogadores numa determinada região do campo(só aglomerar tende a convidar o adversário para pressionar ainda mais intensamente o setor da bola); opção de “saída” pelo lado oposto; boa noção de espaço para ocupar as zonas “mortas” e espaços entrelinhas e entre membros das linhas; projetar bem o corpo para receber da melhor forma possível visando a progressão da equipe com a bola; E passar a bola no tempo certo, verticalizar apenas em tempo oportuno para a bola não “bater e voltar” ou “dar a bola de graça” ao adversário.

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