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Ontologia da Colaboração Mozart Claret

Apresentação ontologia da colaboração

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Page 1: Apresentação ontologia da colaboração

Ontologia da

Colaboração

Mozart Claret

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Por que colaborar ?

“Ninguem é perfeito mas uma equipe pode ser”

“O todo é maior do que a soma das partes”

As pessoas se tornam cada vez mais especializadas.

Geralmente a solução de um problema complexo requer uma

combinação de habilidades.

A formação de grupos possibilita a divisão de tarefas.

A diversidade de opiniões possibilita a análise de questões sob

diferentes pontos de vista.

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Ontologia

Ontologia é a descrição de um domínio, negociada por uma

comunidade, para um determinado fim.

Utiliza símbolos para representar o conjunto de tarefas em foco.

Cria uma base terminológica comum.

Possibilita que agentes externos possam entender a visão da

comunidade sobre o domínio em questão.

É representada como uma rede semântica, com conceitos e

relacionamentos entre conceitos.

É um grafo, formado por nós e arestas, com um signicado associado a

cada um de seus elementos

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Ontologia

Cada significado é processável.

Conceitos são conteúdos sobre os quais é possível associar uma

idéia.

É necessário o envolvimento da comunidade para sua construção.

Requer cuidado para que não seja inserido um viés de interpretação.

Sua construção deve ser um processo colaborativo

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Ontologia

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Ontologia sobre colaboração

É fundamental pois estrutura o conhecimento sobre o trabalho em

grupo.

Apoia o desenvolvimento e uso dos sistemas colaborativos.

Propaga e padroniza os significados para a nossa comunidade.

Segue o Modelo de Ellis e colaboradores(1991), segundo o qual o

trabalho em grupo é uma composição de comunicação, coordenação e

cooperação.

Se divide em quatro grandes blocos, um para formação de grupos e

um para cada elemento do Modelo 3C de Colaboração.

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O Modelo 3C de colaboração

A colaboração pode ser decomposta em atividades e cada atividade

pode ser decomposta em subatividades com um planejamento,

participantes e metodologias próprios.

Cada uma destas subatividades possui necessidades distintas de

comunicação, coordenação e cooperação.

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O Modelo 3C de colaboração

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Formação de grupos

Por que os grupos se formam?

Quais são os principais elementos envolvidos na formação de grupos?

Existem duas maneiras de formar grupos:

Por iniciativa de uma entidade externa (determinação da chefia)

De forma espontânea (Wikipédia, Linux, Comunidades de Prática,

etc…)

Requer motivação e alinhamento dos objetivos

Envolve um nível de conhecimento e confiança entre os participantes.

Somente após a familiarização e o desenvolvimento de relação de

confiança, o trabalho em grupo acontece de forma produtiva.

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Formação de grupos

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Formação de grupos

Comunidades de Prática são grupos de pessoas com interesses

compartilhados, que se unem para trocar informações e experiências.

São muito importantes para o aprendizado e disseminação de

conhecimento.

Geralmente estes grupos não tem uma terefa a realizar, mas

compartilham o objetivo de discutir aspectos do seu trabalho ou área de

interesse.

Constituem um valioso recurso para o aprendizado dos participantes.

Elemento básico para um trabalho em grupo.

Processo de troca de informação entre duas ou mais partes.

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Comunicação

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Comunicação

O estabelecimento de uma linguagem ou protocolo compartilhado é

fundamental.

É preciso haver um certo nível de conhecimento compartilhado

chamado Senso Comum (Common Ground).

O Senso Comum garante que o conhecimento de todos os

participantes está suficientemente alinhado.

Jargões ou linguagens específicas dependem do senso comum

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Comunicação

Pode ocorrer de forma síncrona ou assíncrona.

É afetada pelo meio de comunicação utilizado.

As tecnologias utilizadas para comunicação a distância ainda não

conseguem prover a mesma riqueza de informação que a interação face

a face.

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Coordenação

Projetos são divididos em atividades e tarefas menores. Desta forma

os esforços podem ocorrer em paralelo tornando a realização do

trabalho mais eficiênte e eficaz.

A coordenação dos esforços é fundamental para que não ocorra

duplicação de trabalho.

É necessária porque existe uma interdependência entre as atividades

do grupo.

As tarefas precisam ser acompanhadas ao longo de sua execução.

As tarefas precisam ser acompanhadas ao longo de sua execução.

A organização do grupo envolve a definição de papeis.

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Coordenação

A coordenação de um trabalho em grupo pode ser conduzida de

acordo com uma das seguintes maneiras:

Individualmente – Cada participante conduz sua parte do trabalho,

a soma das partes compõe o todo, e não há dependência entre as

partes (Construção de uma avião).

Com repasse de tarefas – As atividades dos participantes estão

interligadas e há necessidade de trocar ideias e passar tarefas e

resultados uns para os outros (um grande evento cultural e

artístico).

Orquestrado – Nesta forma de organização, as atividades são

mais interligadas e há dependência forte entre elas (operação de

uma plataforma de petróleo).

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Coordenação

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Cooperação

A atividade e as tarefas conjuntas, o espaço e os recursos disponíveis

são importantes para sua definição.

Com relação ao espaço de trabalho, os participantes podem estar:

No mesmo local, colocalizado – Fisicamente no mesmo local.

Distantes ou remotos – Fisicamente distantes.

A interação face a face é colocalizada e sincrona.

A interação colocalizada pode ser assíncrona (Turnos de um hospital).

O produto final da cooperação é um ou mais artefatos construídos

pelos participantes.

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Cooperação

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Ontologia sobre colaboração

Por meio da colaboração, duas ou mais pessoas motivadas trabalham

em conjunto.

O grupo é formado para alcançar um objetivo em comum.

A comunicação é um processo de troca de mensagens em que os

participantes negociam as tarefas que serão realizadas e assumem

compromissos.

A coordenação é um processo de organização de esforços, que divide

o trabalho em tarefas menores e articula as atividades dos participantes

para obter bons resultados e resolver conflitos.

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Ontologia sobre colaboração

As tarefas são organizadas por meio de um plano de trabalho.

Cooperação é a produção de artefatos em um espaço compartilhado,

o que requer a utilização de recursos.

Sem motivação, comunicação, coordenação e cooperação,

dificilmente há colaboração.

Os elementos interagem para viabilizar o trabalho em grupo.

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Ontologia sobre colaboração

Existem dificuldades como distância, diferenças de fuso horário,

sincronismo na comunicação, diferentes formas de interpretação da

informação, objetivos conflitantes, diferenças políticas de crenças e de

interesses.

Situações de pressão social, inibição diante dos colegas e dificuldade

de lidar com a hierarquia do grupo são situações comuns.

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Ontologia sobre colaboração

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Referências

MARIANO PIMENTEL E HUGO FUKS - Sistemas Colaborativos;

HUGO FUKSO, ALBERTO BARBOSA RAPOSO, MARCO AURÉLIO

GEROSA E CARLOS JOSÉ PEREIRA LUCENA – O Modelo de

Colaboração 3C e a Engenharia de Groupware

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