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Sistemas de Informa¸ ao Alberto Sim˜ oes [email protected] Planeamento de Sistemas de Informa¸ ao Mestrado em Informa¸c˜ ao Empresarial 2012/2013 Alberto Sim˜ oes Sistemas de Informa¸c˜ ao 1/52

Aula 01 - Planeamento de Sistemas de Informação

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Primeira aula no mestrado de Informação Empresarial da ESEIG, na disciplina de Planeamento de Sistemas de Informação

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Sistemas de Informacao

Alberto [email protected]

Planeamento de Sistemas de InformacaoMestrado em Informacao Empresarial

2012/2013

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Parte I

Informacao e Sistemas de Informacao

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Informacao

O que e a informacao?

O que a distingue de dados?

E em que diferem do conhecimento?

Conhecimento e sabedoria sao coisas diferentes?

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Informacao

Dados

Factos num estado bruto que podeser moldado para criar informacao.

Consistem em numeros, palavras,sımbolos relacionados com oseventos e processos de negocio.

Informacao

Obtem-se pela selecao,sumarizacao e apresentacao dedados de uma forma que seja util.

Resultam de se atribuir umsignificado ou sentido aos dados.

Pode ser usada responder a“quem”, “o que”, “onde” e “quando”;

Conhecimento

Combinacao de instintos, ideias,regras, e procedimentos que guiamas accoes e decisoes dos gestores.

E a aplicacao da informacao.

Pode ser usado para responder a“como”.

Sabedoria

Processo extrapolativo, naodeterminıstico e probabilıstico.

Processo de distinguir o correto doerrado.

Pode ser usada para responder a“porque”.

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Informacao

Sabedoria

Conhecimento

Informação

Dados

Contexto

Significado

Discernimento

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Informacao

Informacao e o resultado do processamento, manipulacaoe organizacao de dados, de tal forma que represente umamodificacao (quantitativa ou qualitativa) noconhecimento do sistema (pessoa, animal ou maquina)que a recebe.

Serra, J. Paulo.Manual de Teoria da Comunicacao

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Sistema de Informacao

O que e, entao, um Sistema de Informacao?

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Sistema de Informacao

Sistema tecnologico que manipula, armazena e disseminasımbolos (representacoes) que tem, ou sao supostos ter,relevancia e impacto no comportamento humanoorganizado socialmente

Hirschheim, 1996

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Sistema de Informacao

E o meio que providencia os meios de armazenamento,geracao e distribuicao de informacao com o objectivo desuportar as funcoes de operacao e gestao de umaorganizacao

Layzell & Loucoupolus (1987)

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Sistema de Informacao

E um sistema que recolhe, processa, armazena e distribuiinformacao relevante para a organizacao [. . . ], de modo aque a informacao seja acessıvel e util para aqueles quedela necessitam, incluindo gestores, funcionarios, clientes,[. . . ].

Buckingham (1987)

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Sistema de Informacao

Meio Ambiente

Organização

Entrada Processamento Saída

Experiência

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Sistema de Informacao

Exemplo: Reservas num Hotel

Computador

Computador

Computador

Base de Dados

SistemaComputacional

Reservas

Relatórios

Entrada SaídaProcessamento

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Sistema de InformacaoCaracterısticas

Objetivo: orientar a tomada de decisoes.

Componentes: dados, modulos de processamento de dados,canais de comunicacao.

Estrutura: forma como os diferentes modulos deprocessamento de dados estao ligados entre si.

Comportamento: conjunto de procedimentos necessarios paraobter, processar e difundir os dados.

Ciclo de Vida: alteracoes ao SI ocorrem de acordo com asmudancas na organizacao (ou no ambiente).

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Sistemas de InformacaoTaxonomia

Sistema de Processamento de TransacoesRecolhe e mantem informacao sobre transacoes e controla pequenas

decisoes que fazem parte das transacoes.

Sistema de Informacao de GestaoConverte informacao sobre transacoes em informacao para a gestao

da organizacao.

Sistema de Apoio a DecisaoAjuda os utilizadores na tomada de decisoes nao estruturaveis,

fornecendo-lhes informacao, modelos e ferramentas para analisar a

informacao.

Sistema PericialSuporta os profissionais do desenho, diagnostico e avaliacao de

situacoes complexas que requerem conhecimento especializado em

areas bem definidas.

Sistema de Automacao de EscritorioMantem as tarefas de comunicacao e processamento de informacao.

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Parte II

Engenharia de Software

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Software

O software e um elemento logico e nao fısico;

O software e projetado e desenvolvido, mas nao emanufaturado;

O software nao se desgasta:

nao necessita de substituicao per se;mas deteriora-se devido a mudanca;a manutencao e mais complexa do que no HW; (por vezes eforcada pela manutencao do HW)no software raramente existe a possibilidade de substituir pecasdeterioradas;

A maior parte do software continua a ser feito a medida, e naoproduzido a partir de componentes ja existentes;

mas a industria de software esta a mover-se para o uso decomponentes reutilizaveis (Component Based Assembly);

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Caracterısticas Desejaveis no Software

FlexibilidadeFacil evolucao face aos requisitos ou alteracoes do modelo denegocio;

FiabilidadeOs problemas devem ser minimizados para nao por em causao funcionamento das organizacoes;

FuncionalidadeImplementacao das necessidades das organizacoes;

DesempenhoNıvel adequado de desempenho (respostas na altura certa);

UsabilidadeInterface amigavel, intuitiva e ergonomica.

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Problemas no Desenvolvimento de Software

O software e cada vez mais complexo e usado por um numerocada vez maior de pessoas;

As falhas de software provocam prejuızos incalculaveis;quanto mais tarde surge um erro mais caro e corrigi-lo

Grande parte dos projectos de software falham:

Funcionalidades desejaveis nao implementadas;Custos mais elevados que o estipulado;Entrega muito alem do prazo previsto;Falta de recursos especializados.

A qualidade do software nem sempre e a adequada;

O software (existente) e muito difıcil de manter;

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Engenharia de Software

A Engenharia de software e uma area do conhecimentoda Engenharia Informatica e das Ciencias daComputacao, voltada para a especificacao,desenvolvimento, teste e manutencao de sistemas desoftware aplicando tecnologias e praticas de gestao deprojetos e outras disciplinas.

Adaptado da Wikipedia (2011)

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Engenharia de Software

“Engenharia de Software e a criacao e a utilizacao desolidos princıpios de engenharia a fim de obter softwarede maneira economica, que seja fiavel e que trabalheeficientemente em maquinas reais”

Friedrich Ludwig BauerAdaptado da Wikipedia (2011)

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Princıpios na Engenharia de Software

Rigor e Formalidade:maior objetividade e reducao de focos de ambiguidade;

Separacao dos assuntos:varias perspetivas do sistema;

Modularidade:divisao por modulos para maior reutilizacao e compreensao;

Abstracao:imprescindıvel para compreender e analisar problemascomplexos;

Antecipacao da mudanca:maior capacidade de evolucao, logo mais tempo de vida;

Generalizacao:garantia de maior flexibilidade e reutilizacao;

Desenvolvimento Incremental:maior rapidez na detecao de erros;

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Parte III

Modelos de Desenvolvimento de Software

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Modelos de Desenvolvimento de Software

Modelos de Desenvolvimento de Software

definem sequencia de processos para o desenvolvimento desoftware;

definem modelo de interacao entre estes processos;

tipicamente compostos pelas etapas:

PlaneamentoAnaliseDesenhoImplementacaoVerificacaoManutencao

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Modelos de Desenvolvimento de Software

Planeamento Orcamentacao, definicao da equipa,planeamento temporal pelas etapas seguintes;

Analise Recolha e definicao dos requisitos do sistema,restricoes, requisitos de hardware, etc;

Desenho Planeamento do sistema, definicao das estruturas dedados, definicao do fluxo de dados dentro do sistema;

Implementacao Codificacao do sistema desenhado numa oumais linguagens de programacao;

Verificacao Testes do sistema com os utilizadores, e emsituacoes pseudo-reais. Verificacao de consistencia de dados edas operacoes;

Manutencao Instalacao do sistema na organizacao, formacaode utilizadores. Manutencao do sistema ao longo do tempo,corrigindo erros, adicionando pequenas funcionalidades ousimplesmente garantindo o seu bom funcionamento.

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Modelos Lineares e Incrementais

Modelo Sequencial Linear (Cascata classico)

Modelo Cascata Modificado

Modelo baseado em Prototipagem

Modelo Incremental (Cascata Incremental)

Modelo em Espiral

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Modelo Sequencial Linear

Planeamento

Análise

Desenho

Implementação

Verificação

Sistema

Manutenção

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Modelo Sequencial Linear

Origem

Modelo proposto por WinstonRoyce em 1970 e o mais usadoate meados de 1980;

Vantagens

Torna o desenvolvimentoestruturado (estrutura simples,linear) e disciplinado;

Eficiente quando os requisitossao claros e bem entendidos;

Facil previsibilidade de custos eprazos, permitindo oplaneamento do projeto.

Desvantagens

E impensavel que se consigamdefinir corretamente osrequisitos no inıcio do projeto;

E impossıvel realizar alteracoesao longo do seu curso;

O sistema so existira no final doprojeto;

Se durante uma fase seencontra um problema, nao epossıvel te-lo em conta;

Qualquer atraso numa das fasesleva a um atraso geral de todoo projeto.

Modelo demasiado rıgido.

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Modelo Cascata Modificado

Planeamento

Análise

Desenho

Implementação

Verificação

Sistema

Manutenção

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Modelo Cascata Modificado

Origem

Surgiu na sequencia dos problemasidentificados no modelo emcascata tradicional;

Principal diferenca e apossibilidade de sobrepor as etapasdo modelo, e poder retroceder parauma etapa anterior;

Desvantagens

Sistema so disponıvel no final doprojeto;

Atividades paralelas sujeitas afalhas de comunicacao;

A equipa pode ser tentada aavancar e recuar nas fases,conduzindo a atrasos;

Vantagens

Permite agilizar o desenvolvimentode partes do sistema mais simples;

E possıvel retroceder e resolverproblemas de fases anteriores;

Devido a continuidade entre fases,a documentacao pode sersubstancialmente reduzida;

Permite uma abordagem maisrelaxada dos procedimentosformais;

Resolve praticamente todas asdesvantagens do modelo emcascata linear.

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Modelo Incremental

Planeamento

Análise

Manutenção

Análise

Desenho

Implementação

Verificação

Versão do Sistema

Análise

Desenho

Implementação

Verificação

Versão do Sistema

Análise

Desenho

Implementação

Verificação

Versão do Sistema

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Modelo Incremental

Origem

Tentativa de tornar o modelotradicional num modeloincremental;

Nao e mais que a repeticao domodelo tradicional, adicionandorequisitos a cada iteracao;

Desvantagens

Difıcil orcamentacao do projeto;

Nem todo o sistema pode serdividido por etapas;

Se os requisitos nao estao bemdefinidos, alguns incrementospodem levar a suareimplementacao.

Vantagens

O cliente recebe Feedback acada incremento;

Disponibilidade de partesprontas do sistema mais cedo;

Facilidade nos testes, uma vezque se testa cada incremento;

Menor custo e menos tempopara a entrega da primeiraversao;

Riscos associados aosincrementos sao menores;

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Modelo Baseado em Prototipagem

Planeamento

Análise

Desenho

Implementação

Implementação

Validação Validação

Sistema

Protótipo

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Modelo Baseado em Prototipagem

Origem

Uma reorganizacao do modeloiterativo;

Em vez de se basear em versoesdo sistema, baseia-se emprototipos;

Desvantagens

O prototipo nem sempre podeser aproveitado nodesenvolvimento do sistemafinal;

Esta reimplementacao podelevar a um aumento dos custos;

Vantagens

Valida requisitos rapidamente;

Atenua riscos numa fase avancadade desenvolvimento;

Forma efetiva de desenvolverinterfaces com o utilizador;

Permite demonstrar aadministracao a utilidade epraticabilidade do sistema;

Prototipo pode ser usado paratreinar utilizadores mesmo antesdo sistema estar disponıvel;

Muitas vezes partes dos prototipospodem ser reutilizadas nodesenvolvimento do sistema final.

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Modelo em Espiral

1.Determineobjectives

2. Identify and resolve risks

3. Development and Test

4. Plan the next iteration

Requirementsplan

Concept ofoperation

Concept ofrequirements

Prototype 1 Prototype 2Operationalprototype

Requirements DraftDetaileddesign

Code

Integration

Test

Implementation

Release

Test plan Verification & Validation

Developmentplan

Verification & Validation

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Modelo em Espiral

Origem

Definido por Barry Boehm em1986;

Abordagem cascata intercaladacom prototipos;

Vantagens

Evolucao do software e dosrequisitos ao longo do tempo;

Varias iteracoes com o clientediminuem riscos de ma analise;

Mantem uma abordagemsistematica por etapas,incorporando o modelo de ciclode vida classico num quadroiterativo;

Desvantagens

Complexidade do modelo;

Dificuldade em seguir de formaestrita;

A analise de risco global doprojeto exige treino, aptidoesproprias e um esforcoconsideravel;

Apenas adequado a grandesprojetos;

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Parte IV

Arquiteturas de Software

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Arquitetura de Software

A arquitetura de software de um sistema e um conjuntode estruturas necessarias para refletir sobre o sistema,que incorpora elementos de software, relacoes entre eles,e respetivas propriedades.

Existe um conjunto de padroes, ou arquiteturas modelo,que orientam o desenvolvimento de sistemas de acordocom a sua funcao e requisitos.

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Arquitetura de SoftwareSistemas Embebidos

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Arquitetura de SoftwareSistemas Embebidos

E um sistema computacional desenhado para fazer um numerolimitado de funcoes;

Habitualmente tem restricoes temporais (real-time);

E embebido como parte de um sistema completo, quehabitualmente inclui partes mecanicas;

Os sistemas embebidos controlam aparelhos usados todos osdias:micro-ondas, frigorıficos, monitores, automoveis, GPS, etc.

Depois de instalado o sistema embebido pode nao ser passıvelde ser substituıdo;(mas muitas vezes parte do seu software por ser atualizado)

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Arquitetura de SoftwareSistemas Embebidos

Sistema Real-Time

E um sistema de software cujo funcionamento correto dependedos resultados produzidos e do instante em que saoproduzidos.

Os sistemas podem ser considerados soft-real-time, se osistema se degradar quando os resultados nao sao produzidosnos requisitos temporais definidos;

Ou sistemas hard-real-time, se o sistema falharcompletamente quando os resultados nao sao produzidos nosrequisitos temporais definidos;

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Arquitetura de SoftwareSistemas Monolıticos

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Arquitetura de SoftwareSistemas Monolıticos

Aplicacao unica, em que a interface e o acesso aos dados estaocombinados num unico programa, numa unica plataforma;

Aplicacao auto-contida, e independente de outras aplicacoescomputacionais;

A filosofia e que a aplicacao e responsavel por tudo, naodependendo de quaisquer resultados de outras aplicacoes oubases de dados;

Esta era a grande filosofia dos anos 70/80;

Muitas aplicacoes bancarias usadas atualmente ainda saoresultado de um sistema monolıtico (em que se abriramalgumas funcionalidades de interoperabilidade);

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Arquitetura de SoftwareSistemas Cliente–Servidor

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Arquitetura de SoftwareSistemas Cliente–Servidor

Estrutura de aplicacoes distribuıdas, dividindo as tarefas entreos fornecedores do servico (habitualmente designados porservidores) e os requisitantes do servico (habitualmentedesignados por clientes).

Habitualmente os clientes e servidores funcionam em hardwareseparado, e comunicam atraves de uma infraestrutura de rede.(no entanto, e possıvel ter servidor e clientes a funcionar nomesmo hardware)

A maquina de um servidor executa um ou mais programasservidores que partilham os seus recursos com os clientes;

Um cliente nao partilha nenhum dos seus recursos, mas enviapedidos de conteudo ou funcionalidades do servidor;

Ou seja, a comunicacao e sempre iniciada pelos clientes;

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Arquitetura de SoftwareSistemas Cliente–Servidor

Habitualmente cada cliente usa uma aplicacao especıfica paraaceder a servico em causa;

A implementacao de um sistema baseado numa arquiteturacliente–servidor obriga (habitualmente) ao desenvolvimento deduas aplicacoes (servico, e cliente);

A maioria dos servicos na Internet usam esta arquitectura:Servidores de e-mail (SMTP, POP3, IMAP), servidores depaginas (HTTP), servidores de ficheiros (FTP) entre outros;

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Arquitetura de SoftwareSistemas Peer-to-peer

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Arquitetura de SoftwareSistemas Peer-to-peer

Particiona tarefas ou cargas entre colegas/parceiros;

Cada um destes parceiros tem privilegios equivalentes;

Sao participantes equipotentes na aplicacao;

Diz-se que constituem uma rede peer-to-peer de nodos;

Cada nodo partilha parte dos seus recursos, seja podercomputacional, espaco em disco ou largura de banda, com osrestantes participantes;

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Arquitetura de SoftwareSistemas Peer-to-peer

Nao existe (nem ha necessidade) de um nodo central quecoordene esta partilha (que e contratada nodo a nodo);

Cada nodo e, ao mesmo tempo, consumidor e produtor derecursos (o que contrasta com o modelo cliente–servidor ondeapenas os servidores produzem, e os clientes consomem);

Sao usadas essencialmente em aplicacoes de partilha deficheiros, como Napster ou Torrent (embora este ultimo sejahıbrido com a arquitetura cliente–servidor).

Algumas aplicacoes de comunicacao, como o Skype, tambemusam este tipo de abordagem.

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Arquitetura de SoftwareSistemas Distribuıdos

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Arquitetura de SoftwareSistemas Distribuıdos

Modelo generico onde modelos P2P e C/S se inserem;

Uma rede em que sistemas de base de dados possamsincronizar de modo P2P ou C/S;

Um conjunto de servidores que sao clientes dos sistemas debase de dados, e que podem funcionar entre si em modo P2P,para distribuir cargas;

Este nucleo funciona como um servidor para atender umnumero grande de clientes;

Abordagem para grandes sistemas de computacao, commuitos clientes, e necessidade de distribuicao de cargas;

Principal problema e como proceder a replicacao das bases dedados paralelas;

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Arquitetura de SoftwareSistemas baseados em Barramento

BUS de Comunicação

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Arquitetura de SoftwareSistemas baseados em Barramento

Outra arquitetura distribuıda, foca o modelo de comunicacao;

A comunicacao e feita de todos para todos;

No entanto nao e baseada em Peer-to-Peer:

cada cliente envia um pedido para um barramento ou quadropreto;cada servidor capaz de satisfazer esse pedido, recolhe o pedidodo barramento, e volta a colocar a resposta no barramento;o cliente monitoriza o barramento e espera resposta;

Esta abordagem permite facilmente aumentar o numero deservidores de forma simples;

E possıvel introduzir nıveis de indirecao: um servidor pode sercliente de outro servico!

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