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Estigmastadieno e Extinção Específica (270nm) na Avaliação de Óleo Refinados em Azeita de Oliva Virgem

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Estigmastadieno e Extinção Específica (270nm) na Avaliação de Óleo Refinados em Azeita de Oliva VirgemSabria Aued-PimentelInstituto Adolfo Lutz

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Azeite de oliva

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MS - Atuação Análise de controle

Decreto Lei Federal 986/69 e Resolução nº 22, de 15/03/00,

da ANVISA. Obriga informar a VISA início de importação ou fabricação

e comercialização e solicitar a coleta da amostra para análise.

Análise realizada nos laboratórios oficiais- Rede de Laboratórios de Saúde (LACEN) Instituto Adolfo Lutz é um dos LACENs Caso a empresa não atender – infração sanitária.

Page 4: Estigmastadieno e Extinção Específica (270nm) na Avaliação de Óleo Refinados em Azeita de Oliva Virgem

MS - Atuação Análise Fiscal

Vigilância colhe amostra no comércio e varejo e envia para os LACENs

Reclamação

Alerta de agravo a saúde

Programa de monitoramento

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MS - Atuação

Vigilância de Portos e Aeroportos – Esfera Federal. Amostra liberada: Apresentação de laudo adequado do exportados sobre as

características do produto. Não houver alerta de agravo a saúde.

Mesmo com a liberação do produto a empresa deverá informar o início de importação ou comercialização e solicitar a VISA a coleta para a análise de controle.

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Análises no Instituto Adolfo Lutz

Análise de controle: VISA Análise fiscal: VISA Análise de orientação: solicitado por particulares

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Azeite de oliva – alto valor agregado

Sensorial

Nutricional

Econômica

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Necessidade de regulamentação

Óleo de alto valor agregado, porém existem diferentes categorias e qualidade de óleos obtidos a partir do fruto da oliveira.

Interesse dos produtores em aprimorar e difundir as técnicas de controle de qualidade do produto e estabelecer limites para cada categoria.

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Azeite virgem

Ex tra-virgem obtido da primeira prensagem a frio, a partir de frutos saudáveis e novos.

Outros azeites de oliva de aroma e sabor de boa qualidade, porém com valores maiores de acidez, são classificados como azeite virgem.

O azeite "lampante" é um azeite virgem impróprio para o consumo humano por apresentar sabor e aroma indesejáveis, originário de olivas de má qualidade.

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Azeite de oliva e azeite de oliva refinado Categorias de qualidade inferior:

Azeite de oliva: mistura de azeite virgem e refinado.

Azeite refinado: azeite de oliva virgem que foi submetido ao processo de refino.

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Óleo de bagaço de oliva Obtido pela extração com solventes da torta residual

de prensagem das olivas (“orujo” ou “pomace oil”) Óleo de bagaço de oliva – óleo de bagaço refinado

+ azeite de oliva virgem. Óleo de bagaço de oliva refinado.

Óleo de bagaço não pode receber a denominação de azeite de oliva.

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Processo de Refino

Tanto o azeite “lampante” como o óleo de bagaço de oliva bruto devem ser refinados para tornarem-se próprios ao consumo humano.

O refino dos óleos vegetais consiste de tratamento que inclui, isolada ou cumulativamente, as operações de neutralização, deceragem, clarificação e desodorização.

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Padrões para azeite de oliva A Comissão do Codex Alimentarius, da FAO/WHO

(Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação e Organização Mundial de Saúde), tem como objetivos estabelecer padrões para os alimentos, protegendo a saúde do consumidor e incentivando práticas justas no comércio internacional.

Comitê dedicado ao estudo e estabelecimento de padrões para óleos e gorduras.

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Azeite de Oliva e Óleo de bagaço de oliva

Norma Codex 33 (1981, rev. 2. 2003) estabelece os padrões com os teores mínimos de pureza do produto e critérios de qualidade para cada categoria.

Também são estabelecidas normas de higiene, embalagem e rotulagem, além da recomendação de aplicação de determinados métodos analíticos.

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Conselho Oleícola Insternacional- COI

O azeite de oliva possui seu próprio acordo internacional de comércio.

O Conselho Oleícola Internacional (COI) é a organização intergovernamental responsável pela administração desse acordo.

Os países membros do COI são produtores de azeite de

oliva. As reuniões ocorrem para discussão, reflexão e conciliação dos diferentes interesses no setor de azeite e azeitonas de mesa.

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Padrões COI

Os critérios de pureza estipulados na norma comercial do COI para o azeite de oliva e óleo de bagaço de oliva estão constantemente em discussão e são acatados, na maioria dos casos, nas revisões dos padrões do Codex para os produtos destinados ao consumo humano.

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Legislação Brasileira - MS A RDC 270/05 da ANVISA/MS - regulamento

técnico para óleos vegetais, gorduras vegetais e creme vegetal, que fixa a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer àqueles produtos.

Constam definições e designações para os óleos e gorduras e como requisitos específicos os limites de acidez e peróxidos para os diferentes óleos vegetais.

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Segundo a A RDC 270/05 da ANVISA/MS, a identidade de óleos vegetais, incluindo azeite de oliva, deve atender aos requisitos de composição estabelecidos em normas do Codex Alimentarius. (Codex Stan 33, rev. 2003 – azeite de oliva)‏.

Legislação Brasileira - MS

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Legislação Brasileira - MA

Em fase de publicação – Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade e Roteiro de Classificação para azeite de oliva e óleo de bagaço de oliva.

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Principais componentes do azeite de oliva

95% ou mais são triacilgliceróis.

5 % - esteróis, hidrocarbonetos (esqualeno,

estigmastadienos), alcoóis (isoprênicos

pentacíclicos como eritrodiol, uvaol), ceras,

vitaminas (tocoferóis), ácidos graxos livres, entre

outros.

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Triacilgliceróis

São ésteres de ácidos graxos com glicerol

Ácidos graxos

Ácidos graxos

Ácidos graxos

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AG – Azeite de oliva O azeite de oliva é constituído por aproximadamente:

70% de AG monoinsaturados,

oléico 18:1 (9c) (O) o principal;

15% poli-insaturados,

com destaque para o linoléico 18:2 (9c12c) (L)

15% saturados,

palmítico 16:0 (P) e esteárico 18:0 (S).

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Triacilgliceróis do azeite de oliva

OOO (44%); POO (18 %); OOL (7,0%); SOO (5,0 %); POL (6,0%).

O: oléico; P: palmítico; L: linoléico; S: esteárico; Ln: linolênico

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Identidade Índice de Iodo

Índice de refração

Índice de saponificação

Composição de ácidos graxos

Composição de esteróis

Composição de triacilgliceróis (Difernça do ECN42)

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Qualidade Índice de acidez

Índice de peróxidos

Extinção específica no UV (232,270 nm, Δk)

Conteúdo de estigmastadieno

Conteúdo de ceras

Conteúdo de álcoois isoprênicos pentacíclicos (eritrodiol e uvaol).

Impurezas insolúveis

Umidade

Metais

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O aumento da comercialização do azeite de oliva tem intensificado os trabalhos do governo

brasileiro em ampliar as exigências legais de controle deste produto e capacitar os

laboratórios para tal monitoramento.

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Dentre os métodos analíticos empregados para o controle, a medida de E 270 nm e a

determinação de hidrocarbonetos esteroidais (estigmastadieno) avaliam a presença de óleos refinados no azeite de oliva virgem.

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Durante o refino dos óleos vegetais são

formados compostos com ligações conjugadas,

tanto a partir dos ácidos graxos insaturados

ligados ao glicerol como pela desidratação dos

esteróis da fração insaponificável. No primeiro

caso, a presença dos sistemas trienos

conjugados pode ser constatada pelo aumento

da absorção dos óleos vegetais no espectro

ultravioleta a 270 nm .

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Formação de duplas conjugadas (refino, clarificação)

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*

Absortividade no UV Norma Codex 33, rev2003

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No insaponificavél, são formados

hidrocarbonetos com esqueleto esteroidal.

O estigmasta-3,5-dieno é o mais abundante,

derivado da desidratação do beta-sitosterol.

O método analítico para determinação deste

composto é trabalhoso, envolvendo várias etapas, e

a quantificação é realizada por cromatografia em

fase gasosa (CG).

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Refino - clarificação

Azeite virgem < 0,15 ppm

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Objetivo Determinar o teor de estigmastadieno em amostras de azeite de oliva, comparando com a medida da extinção específica a 270 nm, na avaliação da presença de óleos refinados em mistura com azeite de oliva virgem. Também foram determinadas a composição em ácidos graxos e a diferença do ECN 42.

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Foram analisadas 7 amostras comerciais de azeite de oliva:

06 da categoria extra virgem (A, B, C, D, F, G)

01 categoria azeite de oliva, mistura de azeite virgem e refinado (E)

Materiais

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A determinação da diferença do ECN 42 seguiu o método COI/T.20/ Doc. no 20.

A determinação do estigmastadieno seguiu método COI/T.20/ Doc. no 11.

Métodos A determinação de E 270 e da composição de ácidos graxos seguiu os descritos nos Métodos Físicos e Químicos do Instituto Adolfo Lutz, 2005.

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.

Os óleos foram dissolvidos em ciclohexano Uvasol e a absorção da solução foi determinada a 270 nm (espectrofotômetro HP 8453), usando como referência o solvente puro. A extinção específica, refere-se à absorção de uma solução a 1% do óleo no solvente, numa espessura de 1 cm.

Determinação da extinção específica

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• Ésteres metílicos de ácidos graxos - solução metanólica 2 mol/L de KOH e analisados em cromatógrafo a gás marca Shimadzu, modelo GC-17A, com detector de ionização de chama.

• Separação em coluna capilar de sílica fundida SP-2560, de 100 m, com diâmetro interno de 0,25 cm e espessura do filme de 0,25 m. Condições de operação: temperatura programada da coluna: 45°C (4 min), 13 oC/min até 175°C (27 min), 4°C/min até 215°C (35 min.), temperatura do injetor e detector: 220 oC, gás de arraste: hidrogênio.

• Identificação por comparação dos tempos de retenção dos padrões puros de ésteres metílicos de ácidos graxos e das amostras. • A quantificação foi feita por normalização de área.

Determinação da composição em ácidos graxos

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Determinação da diferença do

ECN 42 • Os TAG foram separados e quantificados por CLAE com detector de índice de refração. • Condições: cromatógrafo a líquido marca Shimadzu, composto dos módulos: bomba LC-10AD; injetor Rheodyne com detector de índice de refração RID-10AD; módulo de comunicação CBM-10-AD; e software Class LC10-AD para aquisição de dados e controle do sistema. Coluna de fase reversa C-18, 5 mm e a fase móvel acetona:acetonitrila (1:1), fluxo 1,15 mL/min.

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• ECN calculado pela fórmula:

ECN = CN – 2n, onde: CN = número total de carbonos da molécula de

triacilglicerol. n = número de duplas ligações.

• O valor da diferença do valor experimental (CLAE) do ECN42 e teórico (a partir da composição de ácidos graxos) foi obtido através de cálculo em um programa de computador. O cálculo teórico baseia-se no padrão de distribuição natural dos AG na molécula do glicerol. Os insaturados ocupam a posição 2.

Determinação da diferença

do ECN 42

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• O estigmastadieno foi isolado da fração insaponificável por meio da separação em coluna de sílica gel e o resíduo obtido foi submetido à análise por CG com detector de ionização de chama com quantificação por padrão interno (3,5 colestadieno).

• Condições da CG: coluna capilar de sílica fundida de 30 m X 0,25

mm dI e 0,25 um de espessura do filme 5% fenil metil siliscona. Programação do forno da coluna: 235°C 6min), 2°C/min até 285° Pressão 187 Kpa, gás de arraste H2, razão de divisão de amostra 1:120. Temperatura do injetor, temperatura do detector: 300°C e 310°C.

Determinação do conteúdo de estigmastadieno

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Tabela: Estigmasta-3,5-dieno, diferença do ECN 42 e extinção específica a 270 nm (E 270) em amostras comerciais de azeite de oliva e valores de referência (CODEX, 2003)

Resultados

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Composição em ácidos graxos (% total de ácidos graxos)

Norma Codex 33 (rev 2003)

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Cromatograma da análise do estigmasta 3-5 dieno

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Determinação da diferença do ECN42

Os TAG com ECN42 estão presentes como traços (LLL; LLnO e PLnO) no azeite mas o teor é expressivo nos óleos de sementes oleaginosas, ricos em ácido linoléico (L), como soja, milho e girassol.

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A

B

Figura. Perfil de triacilgliceróis de A) azeite de oliva virgem e B) Amostra de 80% azeite de oliva virgem +10% óleo de girassol refinado +10% de óleo de soja refinado.. P - ácido palmítico; S - ácido esteárico; O - ácido oléico; L - ácido linoléico; Ln - ácido linolênico.

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Cálculo da Diferença do ECN42

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Resultados Em 3 amostras (A, B e G), o conteúdo de estigmastadieno foi alto e E 270

superior a 1,00, o qual está previsto para as categorias de óleos refinados

ou óleo de bagaço de oliva.

O valor da diferença do ECN 42 para as amostras A e B foi superior ao da

categoria extra virgem, situando as amostras no intervalo para óleo de

bagaço de oliva e óleo de bagaço de oliva refinado.

A diferença do ECN 42 para a amostra G indicou a presença de um óleo

rico em ácido linoléico, como o de soja.

Quanto ao perfil de ácidos graxos, somente a amostra G não revelou

característico para azeite de oliva.

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Conclusões Os resultados evidenciaram a sensibilidade da

determinação de estigmastadieno como indicativo

da presença de óleos refinados no azeite de oliva e

a boa correspondência com a medida de E 270, na

avaliação da presença de óleo refinado, sendo este

método simples, rápido e barato podendo ser

facilmente implantado nos laboratórios para

controle dos azeites comercializados no Brasil.

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Dra. Sabria Aued Pimentel

Núcleo de Química, Física e Sensorial

Centro de Alimentos

Instituto Adolfo Lutz

e-mail: [email protected]