1º Encontro: RISCOS NATURAIS 20 Setembro, 2012 · Escavação do aterro Norte (m) Factor de...

Preview:

Citation preview

INSTABILIDADE DE TALUDES

Francisco Salgado(fsalgado@lnec.pt)

1º Encontro: RISCOS NATURAIS20 Setembro, 2012

INSTABILIDADE DE TALUDESTerreiro do Paço

2

INSTABILIDADE DE TALUDES: CASOS ESTÁTICOS E DINÂMIC OSTerreiro do Paço

3

INSTABILIDADE DE TALUDESA inclinação média do talude na zona do Terreiro do Paço

é de cerca de 6%

4

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

5

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

6

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

7

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

8

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

9

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

10

Taxa de assentamentos (marca M13)

10.5

0.072

0.03 0.0060

2

4

6

8

10

12

03-06-2000

08-06-2000

13-06-2000

18-06-2000

23-06-2000

28-06-2000

03-07-2000

08-07-2000

13-07-2000

Data

Tax

a de

ass

enta

men

to

(mm

/hor

a)

1 º Enchimento 2º Enchimento 3º Enchimento 4º Enchimento

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

RECOMENDAÇÃO DOLNEC: CONSTRUÇÃO DE PASSADIÇO FUNDAD O EM ESTACAS

11

27 ESTACAS de 800 mm

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

Análise de Estabilidade Estática (resistência ao co rte = 15 kPa --> FS=1,00)

12

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

Comparação do valor de resistência ao corte ( 15 kP a) considerado nas análises para induzir um valor de FS = 1,00 com os valores registados

in situ (molinete e no Laboratório)

13

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

Estudo de estabilidade considerando o Torreão das f inanças euma resistência ao corte = 15 kPa

14

INSTABILIDADE DE TALUDESIncidente de junho de 2000

15

Influência do peso do aterro NorteCu = 15 kPa

1.004

1.208

1.445

1.644

1.176

1.2681.33

1.389

1

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

1.7

-3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0

Escavação do aterro Norte (m)

Fac

tor d

e S

egur

ança

, FS

Aterro Norte

Torreão das Finanças

NO CASO DE EVOLUÇÃO DESFAVORÁVEL DA ESTABILIDADE ERA RECOMENDÁVEL A REMOÇÃO DO ATERRO

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização do incidente de junho de 2000: Fenóme no de Liquefação

Estática (Salgado, 2009)

16

4

INSTABILIDADE DE TALUDESAPÓS A SITUAÇÃO CONTROLADA, O TÚNEL FOI CHEIO COM B ETÃO

LEVE NUMA ZONA DE SEGURANÇA PRÉ DEFINIDA

17

4

INSTABILIDADE DE TALUDESAPÓS A SITUAÇÃO CONTROLADA, O TÚNEL FOI CHEIO COM B ETÃO

LEVE NUMA ZONA DE SEGURANÇA PRÉ DEFINIDA

18

OPERAÇÕES CRÍTICAS:

1) 27 FURAÇÕES DAS ADUELAS;

2) EXECUÇÃO DOS ROLHÕES DE BRITA;

3) ENCHIMENTO DE BETÃO LEVE

INSTABILIDADE DE TALUDES NO TERREIRO DO PAÇO

Conclusões do incidente de junho de 2000:

- Caracterização do incidente: Fenómeno de Liquefaçã o Estática;

- No caso da rotura do túnel a estabilidade dos talud es locais, considerando o peso do Torreão das Finanças, era ad equado;

- A ocorrência do fenómeno de liquefação estática em junho de 2000 levou o LNEC a recomendar ao Metropolitano de Lisboa a execução de um estudo geológico-geotécnico detalhad o na zona localizada entre o Torreão da Marinha e o Torreão d as Finanças para avaliar o Potencial de Liquefação e de Mobilid ade Cíclica das aluviões locais.

19

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

20

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

21

Perfil longitudinal passando pelo eixo do túnel

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

22

Perfil longitudinal passando pelo eixo do túnel

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

23

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

24

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

25

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

26

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

27

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

28

MOBILIDADE CÍCLICA

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

29

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

30

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

31

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

32

CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA AO CORTE PÓS LIQUEFAÇÃO

INSTABILIDADE DE TALUDESCaracterização geológica-geotécnica

33

CARACTERÍSTICAS DE RIGIDEZ AO CORTE PÓS LIQUEFAÇÃO

INSTABILIDADE DE TALUDESANÁLISES DE DEFORMAÇÃO

34

INSTABILIDADE DE TALUDES

35

(*) γcu = 1.4; γ φ' = 1.25

(**) except for treated soil, where γcu = 1.4

INSTABILIDADE DE TALUDES

36

(*) γcu = 1.4; γ φ' = 1.25

(**) except for treated soil, where γcu = 1.4

INSTABILIDADE DE TALUDES

37

INSTABILIDADE DE TALUDESANÁLISE CUSTO - BENEFÍCIO DAS AÇÕES DE MITIGAÇÃO

38

Após vários anos de atraso relativamente à data prevista para a conclusão da obra, incluindo inúmeras interrupções no tráfego e na vida quotidiana na zona do Terreiro do Paço a Administração do Metropolitano de Lisboa não poderia do ponto de vista social correr o risco de não efectuar acções de mitigação dos fenómenos de liquefação e de mobilidade cíclica que haviam sido identificados e estudados pelo LNEC.

Igualmente, do ponto de vista ambiental, económico e financeiro uma obra que custou cerca de 78.5 milhões de euros (Tribunal de contas, 2008) não podia, igualmente, correr o risco de sofrer um colapso durante uma ação sísmica cujas consequências seriam devastadoras não só na zona do Terreiro do Paço mas, também, nas zonas das estações do Rossio, Restauradores, Baixa Chiado e Santa Apolónia dado que a cota de todas estas estações fica bastante aproximada da cota da Estação do Terreiro do Paço, e uma entrada não controlada de água nesta estação poderia atingir igualmente as zonas das outras estações.

RISCOS NATURAISINSTABILIDADE DE TALUDES

39

Obrigado pela vossa atençãoFrancisco Salgadofsalgado@lnec.pt

Recommended