Arnaldolemos@uol.com.br. LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência, idem ibidem...

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LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidemCOSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007

BIBLIOGRAFIA

SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006

GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012

LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ª edição. Campinas, Ed. Alínea, 2014

BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010.

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Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência?

A Sociologia é a ciência da sociedade.

Toda ciência é conhecimento

Todo conhecimento é um

produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?

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OBJETIVIDADE

adequação do conhecimento à realidade objetiva

NEUTRALIDADE

a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos

uma pretensão, uma ambição, uma intenção

Um mito ?

CONHECIMENTOCIENTIFICO

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CIÊNCIA

CIÊNCIAS

NATURAIS

HUMANAS

SOCIAIS

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HOMEM

LINGUÍSTICA

SOCIOLOGIA

ECONOMIA

ADMINISTRAÇÃO

DIREITO

PSICOLOGIA

ANTROPOLOGIA

POLÍTICA

PEDAGOGIA

GEOGRAFIA HUMANA

HISTÓRIA

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CIÊNCIAS SOCIAIS

SOCIOLOGIA

ANTROPOLOGIA

POLITICA

A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.

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“ A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais”

Florestan Fernandes

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ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

AS CIÊNCIAS HUMANAS

AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS

CIÊNCIAS HUMANAS

EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE

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ANTES DO APARECIMENTO

DA CIÊNCIA

COSMOCENTRISMO

TEOCENTRISMO

Pré-HistóriaIdade AntigaIdade Media

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA ANTROPOCENTRISMO Idade

Moderna

AS CIÊNCIAS HUMANAS POSITIVISMO Sec. XIX

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Pré-Históriaantes da escrita

Mito

Imaginação

Idade AntigaDo aparecimento da

escrita até 476 d. C.

Filosofia

Razão

Idade Médiade 476 d. C. até

1453

Teologia

Idade Moderna

Revolução Científica

Dados da Realidade1453 até ... Ciências

Humanas

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DA FILOSOFIA

SOCIAL(O QUE DEVE

SER)

PRÉ-HISTÓRIA

IDADE ANTIGA

MITO

FILOSOFIA

TEOLOGIA

FATORES

DETERMINANTES

SOCIO-CULTURAIS

INTELECTUAIS

RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

Ascensão da Burguesia

Formação do Estado Nacional

Descoberta do Novo Mundo

Revolução Comercial

Reforma protestante

Revolução Industrial

Renascimento

Racionalismo

Iluminismo

Revolução Francesa

Aplicação do método cientifico ao conhecimento

da sociedade

CIÊNCIAS HUMANAS

=

CIÊNCIAS NATURAISPOSIT IVISMO

UtopismoPARA

CIÊNCIA SOCIAL(O QUE É)

DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

ANTES

DEPOIS

SECULOSXVI, XVIIXVIII

IDADE MEDIA

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Mito – Pré-História

Mito

Histórias orais

Identidade cultural de um povo

Concepção de mundo

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Mito – Pré-História

modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais.

a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina.

o trabalho como castigo.

O IMAGINARIO COLETIVO:Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos?

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Mito – Pré-História

O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um

povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circundaEle se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionaisNão pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época

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O MITO DE PANDORA

Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo

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Mito

ou

Realidade ?

ADÃO E EVA

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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS

o desenvolvimento do comercioo aparecimento da moedaa utilização da escrita

a base econômica assentada no trabalho escravo

Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.

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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE

2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade.

1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana.

3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).

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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A FILOSOFIA GREGA

1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico,

2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o

3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual.

4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.

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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE

1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).

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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

Filosofia

Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse

puramente ético tinha prioridade sobre o fator social

Platão (427/347 a.C.) Republica

Aristoteles (384/322 a. C.) Política

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Teologia – Idade Media 476 a 1453

SECULO V

Desagregação do Império Romano

Invasão dos bárbaros

Fechamento da Europa

sobre si mesmaEconomia de

subsistência : os feudos

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a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos

e conservados em mosteiros

MONOPÓLIO DO SABER

IGREJA CATÓLICA

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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)

A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA

Tudo era interpretado à luz da fé

Tudo o que não fosse ligado à fé era falsoA Igreja era detentora da verdade

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Noção grega de verdade

Verdade logico-racional

Noção medieval de verdade

Verdade revelada pela fé

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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)

A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentaçãoAs elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma

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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)

Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os

homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus.

Teologia

Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274)

A Suma Teológica : uma filosofia cristã,

chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem

com Deus.Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas

e normativos

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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)

Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

Séculos XVI, XVII e XVIII

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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)Antecedente

s

Crise do sistema feudal (século XII)

a estagnação da técnica e da agricultura, a falta de terras produtivas, o excesso de população nos feudos.misticismo religioso

CRUZADAS

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Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII

FLORESTAN FERNANDES

FATORES SOCIOCULTURAUS

FATORES INTELECTUAIS

FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

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Transição

1. Ascensão da Burguesia2. Formação do Estado Nacional3. Descoberta do Novo Mundo4. Revolução Comercial5. Reforma Protestante6. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Fatores socio-culturais:

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Transição: Fatores Socio-culturais

Rompimento com a formação social da Idade Media,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos,apresentando um novo quadro social, com a

emergência de uma nova classe social.

Ascensão da Burguesia

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Transição: Fatores Socio-culturais

Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central

Formação do Estado Nacional

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ESTADO NACIONAL

COMERCIANTES

REI

BURGUESES

EXÉRCITO

FEUDOSPODER IMPESSOAL

NAÇÃO

CULTURA

Para se manter unido precisa

Vem dos

são

tem

do

É formado por

pelo

Para se manter unido

Unidos em torno

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Transição: Fatores Socio-culturais

Abertura para umanova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.

Descoberta do Novo Mundo

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Transição : Fatores Socio-culturais

Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.

Revolução Comercial

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Transição : Fatores Socio-culturais

Ruptura da unidadecatólica do Ocidente,rompendo com a concepção passivado homem, entregueunicamente aos desígnios divinos

Reforma Protestante

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Transição : Fatores Socio-culturais

Desagregação da sociedade feudalconsolidação da sociedade capitalista,com mudanças naordem tecnológica,econômica e social,com um novo modode produção e novasrelações de produção

Sec. XVIII Revolução Industrial

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Conseqüências:

a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas

fluxo migratório para as cidades industriais,

expulsão dos camponeses,

Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

Revolução Industrial

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Revolução Industrial

Conseqüências:

o aparecimento de uma nova camada social, o operariado,

a consciência de classe,

a formação de associações e sindicatos,

o enriquecimento da burguesia.

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Transição : Fatores Intelectuais

Mudanças nas formas de pensar

Nos modos de conhecer a natureza e a sociedadeElaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo

Separação entre fé e razão

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Transição : Fatores Intelectuais

1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA

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Transição : Fatores Intelectuais

Renascimento

DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO

VALORIZAÇÃO DO CORPO

VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO

SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

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Transição : Fatores Intelectuais

A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história

Filosofia da Historia:

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Transição : Fatores Intelectuais

Iluminismo

SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES

OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE

AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

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Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin

e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada

de simbolismo: A figura do centro representa a verdade –

rodeada por luz intensa (o símbolo central do

iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão

e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.

FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772

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Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separaçãodos poderes do Estado,definia a idéia geral delei (uma relaçãonecessária que decorreda natureza das coisas) e afirmava que os

fenômenospolíticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis

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Transição: Fatores Intelectuais

Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.

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Adam Smith (1723/1790),

em A Riqueza das Nações,

criticou o mercantilismo,

afirmando que a economia

deveria ser dirigida

pelo jogo livre da

oferta e da procura.

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Transição : Fatores Intelectuais

Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

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CONSEQÜÊNCIAS

novas relações de poder

democracia

liberdade, igualdade, fraternidade.

cidadania,

poder político à burguesia,Destruição dos

fundamentos da sociedade feudal.

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Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna

Em relação ao desenvolvimento econômico

FEUDALISMO

A produção era restrita aos feudosPropriedade : a terra

Servo: obrigaçõesA produção sustentava o senhor feudal e a IgrejaO povo vivia no campoDuas classes sociais : senhores e servos

DO FEUDALISMO AO CAPITALISMOProdução de excedentes

com objetivos de mercado

Propriedade : o capitalTrabalhador livre, mas vende a sua força de trabalhoProdução com objetivo de lucro

Desenvolvimento das cidadesDuas classes :

burguesia e assalariados

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Em relação à organização política

FEUDALISMO

Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses

Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia

DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

Ausência de Estado e Nações

Aparecimento das Nações e da figura do Estado

Ausência de teorias políticas

Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional

As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”

Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis

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Em relação às mentalidades e conhecimento

FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

Teocentrismo Antropocentrismo

A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja

A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico

A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus”

A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homensQualquer mudança era

contrária à “vontade de Deus”

O progresso passou a ser o objetivo humano

O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus

O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.

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FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

ERA DAS REVOLUÇÕES

Revolução Comercial,

Revolução Cultural,

Revoluções Políticas

Revolução Científica

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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)

A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais

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o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento.

Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)

O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles.

Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade.

A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações

È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados

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BurguesiaA origem da palavra remonta ao século XII: burguês era o habitante do burgo, povoação formada em torno de um castelo ou mosteiro fortificado. Burguesia era o conjunto de mercadores e artesãos que habitavam o burgo e desfrutavam de direitos especiais dentro da sociedade feudal. A partir do século XVIII, a palavra passou a ser gradualmente empregada para designar os empregadores do ramo da manufatura, do comercio e das finanças, que se consolidavam como nova classe dominante, concomitantemente ao declínio da nobreza.

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o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica,

ANTES

AGORA

As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica

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o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo

ANTES

AGORA

deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.

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OS MÉTODOS CIENTÍFICOS

ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos)

refletem os valores empiristas

Refletem o modo de pensar (utilitarista)

Expressam os interesses (produção e comercio)

Desenvolvem uma cultura das novas classes dominantes

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Fatores relativos ao sistema de ciência

As revoluções

mudança da sociedade feudal para a sociedade

capitalista. reaparecimento das cidades

o surgimento das indústrias

transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais

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Consequências das revoluções doSéculo XVIII

Fatores relativos ao sistema de ciência

Crises sociaisDesordens sociais

Utilização dos método das ciências naturais, para explicá-las

Os fenômenos sociais podem ser classificados e medidos

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A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS

O processo de

secularização

Anticlericalismo

A Igreja como objeto de pesquisaA sacralização da ciência

Razão Separada

da Fé

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GALILEU GALILEI 1564-1642

HELIOCENTRISMO

EPPUR SI MUOVE

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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)

A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais

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FEURBACH 1804-1872

Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus.

NIETZSCHE 1844-1900

O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto.

VOLTAIRE

1694/1778

Deus criou o homem à sua imagem e este lhe pagou na mesma moeda

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As Ciências Humanas

O Renascimento eo Iluminismo

As Revoluções do século XVIII

As crises e desordens sociais

O desenvolvimento das ciências da

natureza

Necessidade de

compreender o que

ocorria na sociedade,

para controlá-la e modificá-

la

Utilização do método

científico

POSITIVISMO

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A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS

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Os resultados das ciências humanas são realmente

científicos ou não passam de opiniões particulares dos

cientistas?

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As Ciências Humanas

Crise das Ciências Humanas

Inadequação do método das ciências naturais

Busca de cientificidade

Conceito de verdade

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OBJETO

Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas

Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano

Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.

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DELIMITAÇÃO DO OBJETO

Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,

Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento, Nas Ciências Naturais é

relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento

Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.

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EXATIDÃO DO MÉTODO

Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método

No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.

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EXPERIMENTAÇÃO

Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio

Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.

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LINGUAGEM CIENTÍFICA

Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos.

Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.

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DETERMINISMO

A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo.

Já os fenômenos humanos são complexos e livres.

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As Ciências Humanas

Necessidade da construção de uma metodologia própria.

As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.

Tendência humanista das ciências humanas

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Fenômeno Humano

Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável

Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico

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Fenômeno Humano

A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.

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