caderno final TGI 2

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caderno final tgi 2

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FRONTEIRASintervenção urbana em Rio Claro - SP

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMOUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO IIrafael sampaio figueiredo de carvalho

PROFESSORES CAP:

EULALIA PORTELA NEGRELOSJOUBERT JOSÉ LANCHAJOUBERT JOSÉ LANCHAPAULO CÉSAR CASTRAL

PAULO YASSUHIDE FUJIOKASIMONE HELENA T. VIZIOLI

SÃO CARLOS2011

universo projetual 01pág 01-05

ação projetual 02pág 07-13

leitura da área 03pág 15-27

proposta de intervenção 04pág 29-37

desenhos pág 38-58maquete eletrônica pág 59-83

universo projetual 01pág 01-05

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A invesgação pessoal que diz respeito a elaboração do universo projetual, que viria a pautar o percurso a ser seguido durante a disciplina de TGI pode ser separada em dois momentos mais definidos.

NoNo primeiro momento, a preocupação maior era em como se dava a inserção de determinados edicios públicos, e qual a relações criadas entre estes edicios e seu entorno. Sendo assim, o foco da pesquisa se voltou a edicios e obras que exploravam a relação entre o público-privado e dinâmicas do espaço público.

JáJá no segundo momento, o enfoque foi dado às linhas férreas e como estas rasgavam o tecido urbano das cidades, rupturas essas que ficaram mais evidentes com o passar dos anos e o crescimento destas cidades: linhas férreas antes tangentes a malha urbana com o tempo passariam a separá-las em áreas bastante disntas.

EntreEntre as referências pesquisadas, podem-se destacar no pri-meiro momento de minha invesgação o CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, MUBE, CENTRO CULTURAL GEORGE POMPI-DOU. No segundo momento as referências mais claras foram a estação Rodoferroviária de Santo André, do Brasil Arquite-tura e a Estação Intermodal de Coimbra, pelo MMBB.

Na produção de PAULO MENDES DA ROCHA fica evidente a preocupação de se apropriar da topografia existente e assim explorar as relações entre os limites dos espaços construídos, privados, e os espaços abertos, públicos. No MUBE, essa questão fica clara, no momento em que o território do museu e o da cidade se mesclam.

Trata-seTrata-se de explorar as relações de FRONTEIRAS no lugar de límites sicos que pressupõe a segregação espacial do território da cidade.

No CENTRO POMPIDOU, o que me pareceu mais in-teressante foi a conciliação entre um programa cul-tural bem estruturado, junto a uma praça seca no restante do lote, definindo a entrada principal do edicio, e que ao mesmo tempo oferece a cidade um espaço de amplas trocas sociais e dinâmicas que estão ligadas ao espontâneo.

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A situação pré-existente e as estruturas urbanas locais são elementos de extrema importância, tanto no caso da intervenção do MMBB em Coimbra como do Brasil Arquitetura em Santo André.

AmbosAmbos tratam de projetos que visam atender a uma necessidade de readequação e expansão da infra-estrutura de transportes. Ao fazer isso os edicios em questão assumem também o papel a transposição das barreiras locais, sejam elas naturais ou não.

Assim, as influências de tais edicios acabam por extrapolar seus próprios limites e agem como elementos estruturadores da paisagem urbana a qual se inserem.

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As questões aqui levantadas, ainda que brevemente, a respeito das obras e arquitetos que compõe o UNIVERSO PROJETUAL desse trabalho de graduação viriam então por definir a AÇÃO PROJETUAL

desenvolvida no restante do semestre.

ação projetual 02pág 07-13

Com base na pesquisa e invesgação realizada na etapa do UNIVERSO PROJETUAL, acabo então por definir algumas linhas guias que vieram a definir minha ação projetual.

Uma intervenção que busque a conciliar diversos usos e situações urbanas, de maneira a permir trocas sociais mais ricas - local de encontro, descobertas humanas.

SeriaSeria realizada a parr de uma estrutura urbana existente e que pode vir a ser alterada de maneira a trazer um novo significado no âmbito local, mas que não seja exclusivo dessa escala, tendo também relevância na escala do território.

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[DEFINIÇÕES]

A intervenção pauta-se através de DOIS EIXOS que devem guiar ação mais adequada dadas as especificidades locais:

1)1) o primeiro seria aquele da ligação, que visa superar a barreira sica existente a parr de um OBJETO que busque explorar a relação entre espaços públicos e privados e REARTICULAR o tecido urbano rompido pela linha férrea;

2) O segundo eixo seria aquele determinado pela pré-existência das linhas férreas em desuso, que permiria a ligação da escala local e a escala territorial

EstesEstes dois eixos atuariam em oposição as barreiras e limites sicos da cidade, contemplando no lugar a ideia de fronteiras: camadas diferentes do território da cidade que proporcionam diversidade e trocas sociais mais ricas a parr da intersecção de suas qualidades específicas.

[HIPÓTESE]

De acordo com o plano diretor do munícípio de Rio Claro, o leito ferroviário deverá ser ulizado para o alargamento de ruas e avenidas existentes, assim como na criação de novas, afim de atender a demanda decorrente do grande número de veículos.

Atualmente,Atualmente, o único uso da linha férrea se dá pela oficina da ALL (América Lana Logísca), que instalada em área central da cidade, realiza manutenção de carros e trilhos da ferrovia do estado de São Paulo. Propõe-se então que esta oficina seja transferida para uma área mais adequada, fora do centro de Rio Claro, o que viria a liberar por completo a ulização do leito ferroviário.

SendoSendo assim, levando em consideração o fato de o leito ferroviário já ser definido como espaço para de expansão da infra-estrutura de transporte da cidade, proponho que no lugar deste seja instalado um sistema de transporte público alternavo ao longo de todo o leito.

OO VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) seria uma resposta mais adequada aos problemas de transporte a longo prazo, estabeleceria novas conexões entre pontos e equipamentos pela cidade, geraria menos poluentes e favoreceria o transporte público. O eixo já existente do leito ferroviário em

desuso configuraria então um sistema troncal de VLT, que seria alimentado por linhas de ônibus secundárias ao longo de seu trajeto.

JuntoJunto ao sistema de VLT, propõe-se também a criação de uma linha de CICLOVIA. Devido a topografia suave as bicicletas etsão presentes em toda a cidade. Porém, sem um espaço próprio, encontram-se sempre em conflito com os demais meios de transporte, faltando-lhes uma infra-estrutura adequada que dê suporte a esse meio.

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oficinas da ALL

[ÁREA DE INTERVENÇÃO]

A área escolhida para a intervenção corresponde ao ango terminal ferroviário e é atualmente o principal terminal de ônibus de Rio Claro, localizado no centro da cidade.

OO centro comercial da cidade situa-se junto a área, delimitado de um lado pela Avenida Rio Claro e por outro pela barreira sica definida pela linha férrea.

Dada a localização estratégica e as especificidades locais, se faz relevante a escolha do terreno em questão como área de intervenção para a ação proposta.

Assim,Assim, a intervenção não deve se pautar apenas pela transposição sica de uma barreira já existente e a resolução de problemas da infra-estrutura da cidade, mas deve também criar, a parr de sua implantação, espaços de fruição e que permitam trocas sociais mais ricas, atendendo a uma demanda local e territorial a parr de seu programa.

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área de intervenção

Mapas e levantamentos realizados da cidade, da área e de seu entorno afim de revelar as caracteríscas mais importantes do terreno escolhido e outras informações que viriam a caracterizar a intervenção.

leituras 03pág 15-27

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Eixo que configura o leito ferroviário em Rio Claro. Nota-se claramente o seu papel como elemento divisor da cidade. Propõe-se que este eixo seja reaproveitado para sistemas de VLT e CICLOVIA, o que viria a promover uma recostura do tecido urbano em função da separação antes provocada pela ferrovia.

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A imagem à esquerda demonstra as curvas de nível que compõe a topografia da cidade. Evidencia-se a ao longo do eixo para a implantação dos sistemas de VLT e Ciclovia uma baixa declividade, o que permiria tal intervenção no traçado proposto sem maiores dificuldades.

saúdecultural

educacionalunesplazerserviços

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Levantamento dos principais equipamentos culturais, de saúde, educacional, de lazer e serviços na cidade de Rio Claro.

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A área de intervenção (em verde), localiza-se próximo ao CENTRO comercial da cidade, que limita-se de um lado pela Avenida Rio Claro e por outro pelo próprio leito ferroviário.

Localizam-se nas proximidades da área de intervenção algumas áreas de interesse de especificidades variadas. Entre elas o Parque Municipal do Lago Azul, o Horto Florestal, o Campus da UNESP, a Santa Casa e a Praça Central da cidade.

Sendo assim, propõe-se também um circuito de ônibus (rosa) e ciclovia (amarelo) que viriam a interligar essas localidades.

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IMAGENS DA RUA 1, ESTAÇÃO CENTRALcentro

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IMAGENS INTERNAS DA ÁREAe transposição (avenida 8)

IMAGENS INTERNAS DA ÁREAe transposição (avenida 7)

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PRAÇA CENTRALrua de comércio informal

proposta de intervenção 04pág 29-37

desenhos pág 38-58maquete eletrônica pág 59-83

O programa da intervenção caracteriza-se por uma série de equipamentos ligados a cultura – Centro de Convivência, Midiateca (instalada em vagões de trem reaproveitados), Cinemas, Espaço de Música – assim como uma Estação Intermodal (VLT e Ônibus), Poupa-Tempo, Comércio e Serviços.

EstabelecendoEstabelecendo a ligação entre estes equipamentos e definindo espaços de fruição, estares e percursos para os pedestres, tem-se a implantação de um Edicio-Ponte que faz a travessia da área e cria um eixo que se estende em direção à Praça Central (que atuaria junto a intervenção como um “elemento de dispersão” dos usuários que viriam da estação para o centro).

RuasRuas Elevadas/Marquises definiriam espaços livres entre os equipamentos, buscando criar visualidades para os edicios assim como momentos para o estar e para fruição.

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31Eixos estruturadores do projeto

Em laranja a linha de VLT. Em vermelho a linha da ciclovia.

Novas vias. Em amarelo as de circulação livre, em verde a abertura de vias que visam servir aos ônibus na chegada ao terminal. 33

Croqui representavo da situação existente. O terreno caracteriza-se por uma grande barreira no tecido da cidade que possui poucas possibilidades de transposição tanto para pedestres quanto veículos.

Croqui representavo da situação possibilitada com a intervenção proposta. O terreno deixa de atuar como uma ruptura da malha urbana e passa a atuar como elemento de recostura desta, fornecendo também espaços de respiro que integram-se e reconstroem a paisagem urbana existente.

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planta térrea1:2000

centro de convivência e exposiçãomidiateca

terminal de ônibus

cinemas

equipamento musical

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primeiro pavimento1:2000

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elevação 011:2000

elevação 021:2000

elevação 02corte A-A 03

1:2000corte A-A 03corte B-B 04

1:2000corte B-B 04

0403

01 02

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01

02

03

04

corte C-C 011:1500

ampliação 021:150

ampliação 02detalhe 03

1:75detalhe 03

01

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02 03

01

corte D-D 011:1500

ampliação 021:150

ampliação 02detalhe 03

1:75detalhe 03

01

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02 03

01

corte E-E 011:200

corte F-F 021:200

corte F-F 020102

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01

02

ampliação térreo1:250

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ampliação primeiro pavimento1:250

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ampliação cobertura1:250

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