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Introduo
Voc j parou para refletir sobre algumas questes como: o que Comunicao? O que
Comunicao Empresarial? Qual a relao entre comunicao, poder e sucesso na profisso? Quais so
as principais caractersticas da Comunicao Empresarial? Quais so os tipos de comunicao e as
funes da linguagem encontradas nos diferentes textos da comunicao empresarial?
Essas perguntas nortearo a nossa apresentao sobre os temas da primeira aula de Comunicao
Empresarial.
Disponvel em: http://comunicaunime.blogspot.com.br/2010/04/signos-e-comunicacao-impassibilidade-do.html
Voc pode observar algumas imagens
representativas de qualquer processo
comunicacional, como alguns lpis que indicam
a forma escrita de comunicao, um homem
com um microfone e outro ao telefone,
indicando a comunicao oral, e outras
imagens que representam outros tipos de
comunicao, como um olhar, uma multido,
uma mquina fotogrfica e uma imagem com
antena que parece ser de um satlite. Essas
imagens traduzem alguns aspectos ou formas
da comunicao empresarial, mas alm delas,
h algumas palavras na ilustrao:
comunicao, informao e
conhecimento.
E por que ser que essas palavras esto em destaque? Desde os primrdios, a comunicao faz
parte do cotidiano da humanidade porque ela o meio pelo qual o homem interage com o mundo.
No possvel no comunicar... no existe comportamento que no seja comunicao.
Paul Watzalawick
Alm disso, a histria da comunicao nos mostra que em um determinado momento o homem
passou a ter necessidade de transmitir informaes e conhecimentos adquiridos durante suas
experincias do dia a dia Foi quando surgiu a comunicao escrita.
Elementos da Comunicao
Para que a comunicao oral ou escrita acontea, so necessrios alguns elementos. Observe a
imagem a seguir:
Emissor: quem envia a mensagem
Receptor: quem recebe a mensagem
Mensagem: o contedo enviado ou transmitido
Meio ou canal: o modo, o meio como a mensagem foi transmitida
Cdigo: constitui o sistema de sinais que permitem a compreenso da mensagem
Rudo: qualquer interferncia ou distrbio que pode ocorrer no processo de comunicao e que
afeta a mensagem enviada
Resposta (feedback): o retorno dado pelo receptor
O modelo de comunicao responde s perguntas: Quem? Diz o que? Em que canal? Para quem?
Com que efeito?
Desse modelo de comunicao, dois deles representam as principais ferramentas da
comunicao: o emissor e o receptor; outros dois representam a forma e o canal da comunicao:
mensagem e os veculos; e quatro representam as principais funes da comunicao: codificao,
decodificao, resposta e feedback.
A eficcia da comunicao depende de como a mensagem expressa, assim como do contedo da
mensagem em si. Uma comunicao ineficaz pode significar que se optou por uma mensagem errada, ou
que a mensagem certa foi transmitida insatisfatoriamente. (KOTLER, 2006)
Assista, a seguir, videoaula com a professora Adriana e obtenha maiores detalhes da histria da
comunicao e seus elementos.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/S
ET/MT170001-A01-P01.mp4
Comunicao Empresarial
A comunicao aumenta a velocidade das realizaes e multiplica resultados.
Silo Almeida
A comunicao empresarial tambm est embasada na mesma perspectiva de importncia nas
interaes humanas. No cotidiano das empresas, ela absolutamente necessria para a circulao de
informaes e de conhecimentos sobre produtos e servios e tambm sobre os processos de trabalho e
de gesto das organizaes.
Mas afinal, o que Comunicao Empresarial? Observe algumas caractersticas neste link.
https://www.youtube.com/watch?v=E4RV4oqoWmo
Conforme afirma Matos (2004), a comunicao empresarial o conjunto de procedimentos e
tcnicas destinados troca de informaes, difuso de ideias e orientaes sobre situaes, objetivos,
metas e procedimentos entre pblico interno e externo de uma organizao. Nesse sentido, um
profissional adquire poder e sucesso em sua carreira se for um bom comunicador.
E o que significa ser um bom comunicador?
Ser um bom comunicador significa ter determinados conhecimentos e usar determinadas
estratgias para que a comunicao empresarial seja eficaz. Se um profissional de qualquer rea
conseguir usar a comunicao de forma eficaz, com certeza estar usando habilidades para convencer,
influenciar, induzir ou direcionar. Ou seja, o poder e o sucesso esto absolutamente relacionados
comunicao empresarial, pois o profissional que consegue influenciar outras pessoas a seguirem suas
ideias e a apoiarem suas diretrizes torna-se um lder e consegue posies hierrquicas elevadas
(LUIZARI, 2012, p. 19).
Ascenso profissional e o vocabulrio
Ser que a ascenso profissional est diretamente relacionada quantidade de
vocabulrio que o profissional domina?
De acordo com uma pesquisa realizada por Johnson OConnor Research Foundation e por Paul
Nation, em 39 empresas americanas, a ascenso profissional est diretamente relacionada
quantidade de vocabulrio que o profissional domina. Ou seja, quanto maior o repertrio, maior
ser a competncia em se comunicar e absorver novas ideias.
Essa pesquisa deixa bem clara a
importncia de desenvolvermos nossas
habilidades comunicacionais para termos sucesso
na nossa carreira. Para ler a reportagem na
ntegra, acesse o link a seguir.
http://veja.abril.com.br/120907/p_088.sht
ml
Aproveite a oportunidade para aprender
mais sobre o processo de comunicao e
assista videoaula a seguir para maiores
detalhes da relao entre comunicao, poder
e sucesso!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/vide
o2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/20
14/SET/MT170001-A01-P02.mp4
Comunicao Eficaz
Em qualquer processo comunicativo precisamos ser bons emissores e bons receptores para que
possveis rudos no interfiram na eficcia da comunicao. E como podemos ser bons emissores e bons
receptores? Sendo bons ouvintes.
Mas voc sabe ouvir? Descubra os elementos que compem esse assunto no link a seguir.
http://vivendoavidabemfeliz.blogspot.com.br/2013/06/como-e-importante-saber-ouvir.html
Na correria do dia a dia, diante das nossas inmeras tarefas profissionais, ser um bom ouvinte
no to fcil quanto parece. Como afirma Busuth (2004, p. 8): ouvir um milagre nos dias de hoje
e um diferencial para amanh.
A comunicao uma via de mo dupla um lado entende o outro e vice-versa , mas,
geralmente, isso ignorado e por isso h tantos problemas nos processos de comunicao nas
empresas. As tcnicas para ouvir so vitais, porque a outra pessoa presta ateno em como voc a
ouve e isso ajuda no sucesso da comunicao. Nesse sentido, ouvir diferente de escutar, pois escutar
apenas captar os sons, sem refletir ou tomar realmente cincia da importncia do assunto. Ouvir
diferente: um ato que vai alm da captao dos sons; refletir, analisar e tomar cincia sobre o que
est ao nosso redor, estabelecendo um contexto e, consequentemente, uma resposta de tudo o que
ouvimos.
Reflita: na maioria das vezes voc escuta ou ouve? Saiba ouvir:
TIPO COMO COLOCAR EM PRTICA
CRIAR EMPATIA Busque imaginar-se no lugar da outra pessoa e tente entender o
que ela possivelmente est sentindo e a deixe sentir-se confortvel.
ANALISAR AS INFORMAES Recorra sempre a perguntas analticas para descobrir as razes
sobre o que foi dito, mas seja cuidadoso ao questionar.
Fonte: Busuth (2004, p. 09)
Lembre-se:
Voc inspira confiana no outro ao ouvi-lo com ateno;
Tome como verdade o que lhe dito, at provarem o contrrio;
Mal-entendidos so causados pela vontade de s se ouvir o que desejamos ouvir.
No processo de comunicao, depois que uma mensagem enviada, h um elemento
importantssimo que o feedback ou resposta. Nesse sentido, comunicar provocar uma resposta, uma
reao do receptor, do cliente da empresa. Se uma carta bem escrita, mas no compreendida pelo
receptor, ela no estabelece uma comunicao. Devemos ter sempre em mente que, em qualquer tipo
de comunicao, devemos responder s perguntas: o que, a quem, quando, como, onde e por que.
Portanto, se tivermos as respostas, teremos a certeza de que a comunicao foi eficiente e eficaz.
Na pgina a seguir voc ver as caractersticas da comunicao eficiente e da
comunicao eficaz.
Comunicao Eficiente
O emissor fala claramente
O transmissor funciona bem
O canal no apresenta rudo
O receptor funciona bem
O destinatrio ouve bem
No h rudos ou interferncias internas ou
externas
O emissor utiliza os melhores recursos para se
comunicar
Comunicao Eficaz
A mensagem clara e objetiva
O significado consoante
O destinatrio compreende a mensagem
A comunicao completada
A mensagem torna-se comum
O destinatrio fornece retroao ao emissor,
indicando que compreendeu perfeitamente a
mensagem enviada
O que estava na cabea do emissor agora est na
cabea do destinatrio
Conhea as 5 regras de ouro da boa comunicao no link a seguir.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-5-regras-de-ouro-da-boa-comunicacao
Em seguida, aproveite e assista videoaula com a professora Adriana que explica mais sobre a
comunicao eficaz.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SE
T/MT170001-A01-P03.mp4
Tipos de Comunicao
A comunicao pode ser verbal e no verbal. A comunicao verbal realizada por meio de
palavras, sejam elas faladas ou escritas. J a comunicao no verbal aquela realizada por meio de
gestos, expresses faciais e corporais, imagens sonoras, olfativas e visuais. Observe que mesmo no
usando palavras a comunicao no verbal tambm transmite mensagens, informaes, conhecimentos.
Para descontrair um pouco, assista ao vdeo a seguir com o personagem Charlie Chaplin e
perceba como nossos gestos falam por si s.
https://www.youtube.com/watch?v=1ow1oDkhkjo
Acompanhe as explicaes da professora Adriana sobre esses diferentes modos nos quais a
comunicao acontece.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET
/MT170001-A01-P04.mp4
Caractersticas da Linguagem
A comunicao verbal e a no verbal sempre acontecem por meio de determinadas caractersticas
e funes da linguagem. As caractersticas da linguagem esto presentes em trs classes:
Linguagem vital a linguagem usada no nosso cotidiano em comunidade, ou seja, se trata da fala
popular. Exemplo:
Disponvel em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53038
Linguagem intelectiva a linguagem que usa a norma-padro da lngua portuguesa para a
transmisso dos conhecimentos. Exemplo:
Disponvel em: http://hexacomunicacao.blogspot.com.br/2009/04/comunicacao-empresarial-em-pauta.html
Linguagem literria a linguagem que usa metforas, encontrada em textos literrios como o
conto, o poema, o romance, peas de teatro, novelas, crnicas etc. Observe a seguir alguns exemplos
de expresses em linguagem no literria e literria.
Funes da Linguagem
A linguagem uma das formas de comunicao mais utilizadas para se transmitir uma
mensagem, seja ela verbal e no verbal, e pode ser sintetizada em cinco funes:
1. Emotiva: uma linguagem subjetiva; h predominncia do uso da primeira pessoa do singular e
expressa o estado de esprito, os sentimentos e as opinies do emissor.
2. Apelativa: a linguagem de funo apelativa aquela em que o emissor tenta influenciar o
comportamento do receptor. Muito usada em propagandas.
3. Metalingustica: a linguagem que fala da prpria linguagem. Os dicionrios so bons
exemplos de linguagem metalingustica, pois fornecem informaes conceituais e esclarecem
definies.
4. Ftica: a funo que tem como objetivo estabelecer comunicao rpida. a funo que o
emissor utiliza para saber que est sendo entendido pelo receptor. Bons exemplos so as
conversas por telefone, ou os cumprimentos dirios como: Oi, tudo bem? Tudo e voc?; ou
as conversar de elevador: Como esquentou hoje, n?.
5. Informativa ou Referencial: essa funo da linguagem tem como objetivo transmitir a
mensagem de maneira clara e objetiva, de forma a no dar margem para dupla interpretao.
Por transmitir a informao objetiva sobre a realidade e dar prioridade aos dados concretos, fatos
e circunstncias, a linguagem caracterstica das notcias de jornal, do discurso cientfico e de
qualquer exposio de conceitos. Coloca em evidncia o referente, ou seja, o assunto ao qual a
mensagem se refere. a funo mais adequada para a comunicao empresarial.
Assista videoaula a seguir, em que a professora Adriana explica as caractersticas e as
diferentes funes da linguagem. No deixe de ver!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET
/MT170001-A01-P05.mp4
Referncias BELTRO, Odacir & BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem e Comunicao. So Paulo: Atlas, 2002. BUSUTH, Mariangela Ferreira. Redao Tcnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GRION, L.; COSTA, R. F. Aprendo com os Erros. So Paulo: Edicta, 2005. GRION, Laurinda. Manual de Redao para Executivos. So Paulo: Madras, 2002. LUIZARI, K. Comunicao Empresarial Eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. MARCHIONI, R. Criatividade e Redao: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 2005. MOURA, L. Como Escrever na Rede: manual de contedo e redao para a Internet. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Aspectos da Comunicao Eficaz
Na segunda aula da disciplina Comunicao Empresarial, vamos abordar os aspectos mais
importantes para uma comunicao eficaz.
Voc sabe quais so esses aspectos? Aposto que j ouviu falar deles. So:
Conciso
Correo
Clareza
Eficcia
Vamos tratar de cada um desses aspectos, separadamente.
1. Conciso - diz respeito objetividade de um texto. Um texto objetivo deve ser escrito em
ordem direta. Observe a seguir um exemplo:
2. Correo a comunicao empresarial possui algumas caractersticas. Uma delas o uso da
norma culta da lngua portuguesa, que a lngua-padro, a variedade lingustica de maior
prestgio social.
Disponvel em: http://www.superlinda.com/2014/05/o-que-e-norma-culta.html
A norma no padro, coloquial, informal ou popular so todas as variedades lingusticas
diferentes da lngua-padro; a fala que usamos no dia a dia, nas situaes informais. Caracteriza-se
pela espontaneidade, pois no h preocupao com as normas estabelecidas pela comunidade
lingustica.
Disponvel em: http://www.objetivo.br/noticias.asp?id=3673
Os tpicos que compem o aspecto da correo na comunicao so:
Ortografia escrita correta das palavras de acordo com a norma padro;
Concordncias verbal (cuidado em concordar o verbo com o sujeito) e nominal
(adjetivos e substantivos concordam entre si). Sobre este assunto voc ter explicaes
mais detalhadas no material da aula 3.
Gerundismo uso do gerndio em demasia no discurso, de forma a se tornar um vcio de
linguagem, um modismo vocabular.
Flexo das palavras a variao de singular e plural.
Sinais de pontuao so muito importantes para a clareza da comunicao. Vamos
tratar deste aspecto ainda nesta aula.
3. Clareza a qualidade essencial de um texto, principalmente se ele for informativo: uma carta
comercial, um memorando, um relatrio, um e-mail, um ofcio. A falta de clareza leva a
problemas de interpretao. Na comunicao empresarial a exatido das informaes
absolutamente necessria.
4. Eficcia trata-se da compreenso imediata, ou seja, o receptor deve ler e compreender de
imediato a mensagem.
Quando existe boa comunicao, as aes sociais podem ter visibilidade na mdia, gerar boa
vontade poltica, estimular parceiros e virar fonte de orgulho. Tudo isso contribui para a reputao de
uma empresa, que seu ativo mais precioso.
Suzel Figueiredo
A professora Adriana explicar mais sobre os aspectos da comunicao eficaz. Acompanhe a
videoaula!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A02-P01.mp4
Pontuao
A importncia da pontuao se d porque o seu mau uso ou mesmo a sua falta pode tornar
uma comunicao sem sentido ou dar-lhe um sentido diferente do pretendido. A pontuao
responsvel pela entonao, clareza e eliminao de ambiguidades, deixando claro o sentido da
comunicao, daquilo que se quer dizer. Veja, a seguir, os sinais de pontuao mais utilizados.
Vejamos algumas das pontuaes mais recorrentes:
Ponto-final: utilizado na finalizao de frases e em abreviaturas.
Exemplo: Ele ficou com os papis e o direito de receber por eles.
Ponto de interrogao: utilizado no fim de uma palavra ou de uma frase. Indica pergunta
direta. Lembre-se dele nos e-mails e em mensagens rpidas enviadas pelo celular!
Exemplo: Qual o horrio da reunio?
Ponto de exclamao: utilizado para indicar surpresa, espanto, admirao, splica etc.
Exemplo: Que apresentao magnfica!
Vrgula: serve para marcar as separaes breves de sentido entre termos vizinhos, inverses
e intercalaes.
Exemplo: Eu gosto da camisa com listras verdes, vermelhas e pretas.
Alm desses sinais, h outros tambm muito importantes para a comunicao, que
estudaremos nos prximos temas desta aula.
Na videoaula a seguir, a professora Adriana explicar mais sobre esse assunto. No deixe
de assistir!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/
SET/MT170001-A02-P02.mp4
Pontuao vrgula
No tema anterior, vimos uma modesta explicao de quando usamos a vrgula, no entanto, esse
sinal grfico tem, por ora, um uso mais complexo, no qual o seu mal uso pode causar desastres na
linguagem escrita.
[...] pontuao a arte de dividir, por meio de sinais grficos, as partes do discurso que no tm entre si
ligao ntima, e de mostrar de modo claro as relaes que existem entre essas partes. (ALMEIDA, 1983)
Percebe-se que mais um caso de entender a relao entre os termos, se tem estreita ligao,
no podemos empreg-la. Vamos ver alguns casos na sequncia.
Casos de uso da vrgula:
1.Para separar lugares de datas:
Exemplo: Curitiba, 20 de julho de 2014.
2.Para separar vocativo:
Exemplo: Senhores, at a prxima reunio.
3.Para separar aposto:
Exemplo: Marcos Silva, o diretor executivo, um homem organizado.
4. Para separar expresses explicativas: isto , alis, alm, por exemplo, alm disso, ou seja,
ou melhor, quer dizer, ento.
Exemplo: Todos os funcionrios devem usar uma linguagem clara, ou seja, de fcil
compreenso.
5.Para separar oraes coordenadas:
Exemplo: Eu sa cedo, ele voltou tarde.
6.Para separar oraes adjetivas explicativas.
Exemplo: O homem, que um ser mortal, deve sempre pensar no amanh.
O Poder da Vrgula
1. A vrgula pode ser uma pausa... ou
no.
Exemplo: No, espere.
No espere.
2. Ela pode sumir com seu dinheiro.
Exemplo: R$ 23,4
R$ 2,34
3. Pode criar heris.
Exemplo: Isso s, ele resolve.
Isso s ele resolve.
4. Ela pode ser a soluo.
Exemplo: Vamos perder, nada foi
resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
5. A vrgula pode mudar uma opinio.
Exemplo: No queremos saber.
No, queremos saber.
6. A vrgula pode condenar ou salvar.
Exemplo: No tenha clemncia!
No, tenha clemncia!
Para compreender melhor sobre esses casos da vrgula, clique no cone a seguir e fique atento
aula da professora Adriana.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A02-P03.mp4
Pontuao demais sinais grficos
Essa frase de Charles Chaplin expressa o sentido de alguns sinais de pontuao de forma
potica, contudo nos ajuda a refletir a importncia de us-los corretamente.
Falar sem aspas, amar sem interrogao,
sonhar com reticncias, viver sem ponto final.
Charles Chaplin
Vamos agora estudar outros sinais de pontuao, que tambm so importantes na
construo do sentido das ideias.
Ponto e vrgula: indica uma pausa maior que a vrgula e menor que o ponto. Usado
para separar itens.
Exemplo: O resultado da reunio foi o seguinte: cinco votos a favor dos novos
investimentos; trs, contra.
Dois-pontos: usado para introduzir citaes, marcar enunciados de dilogo e indicar um
esclarecimento, um resumo ou uma consequncia do que se afirmou.
Exemplos: Senhor Diretor:
Prezados Colaboradores:
O Presidente concluiu:
Reticncias: so usadas para indicar interrupo, nfase, dvida ou surpresa.
Exemplo: Quando eu abri a porta...
Atrasado... novamente!
Trabalhei tanto...
Aspas: usada para indicar nomes de livros e legendas, citaes e ironia.
Exemplos: Voc no deve deixar de ler Comunicao Empresarial Eficaz.
O presidente da empresa disse: vamos aumentar os salrios de todos os
colaboradores em 10%.
Que timo, perdemos novamente.
Parnteses: usado para indicao, explicao ou comentrios:
Exemplos: O mundo moderno capaz de transformar pessoas em milionrios no espao
de uma gerao (Bill Gates acumulou sua fortuna entre os 30 e 40 anos).
Afirma-se (no se prova) um aumento de salrio.
Vamos ver mais alguns exemplos para reforar o contedo? Ento confira a videoaula a
seguir com a professora Adriana.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET
/MT170001-A02-P04.mp4
Ortografia
A ortografia a parte da gramtica que orienta a escrita correta das palavras. Todo idioma
escrito possui um sistema ortogrfico usado para padroniz-lo. Portanto, independentemente de como
as palavras so pronunciadas, elas devem ser escritas conforme o padro regido pela gramtica da
lngua, o dicionrio tambm representa uma das fontes para desfazer dvidas.
Em vigor desde o dia 1 de janeiro de 2009, legitimou-se outra reforma ortogrfica,
estabelecendo mudanas em diferentes aspectos.
Observe a seguir algumas dicas ortogrficas para cada situao.
s ou ss?
Na maioria das palavras usamos ss entre
duas vogais.
Exemplos: pssego / passagem / pessoa
E s entre consoante e vogal.
Exemplos: prensar / personagem/
pensamento
c ou ?
A letra c vem acompanhada por algumas
vogais. Veja:
c + e = cebola / cesta
c + i = cinema / cimento
c + u = Curitiba / curumim
Na maioria das vezes a letra acompanha
as vogais a/o/u.
Exemplos: acar, cabea, cachaa,
pescoo.
X ou ch?
Usamos x nas seguintes situaes:
1. Quando a palavra iniciar com a slaba en
Exemplos: enxada/ enxurrada /enxofre
2. Quando a palavra iniciar com a slaba me
Exemplos: mexicano/ mexer/ mexerica
3. Usamos x depois de ditongo
Exemplos: ameixa/ paixo/ caixote/ peixe
Ateno: tambm usamos x na sequncia:
e + X + vogal
Exemplos: exemplo/ exato /exame
S ou Z?
1. S entre duas vogais tem som de z.
Exemplos: asa/ casa/ msica/ abuso
2. Usamos z em substantivos derivados de
adjetivos.
Exemplos: maciez (macio)/ limpeza
(limpo)
3. Usamos z em verbos derivados de palavras
que no apresentam s.
Exemplos: canalizar (canal)/ finalizar
(final)
o ou Am?
Usamos am para verbos no passado e o
para verbos no tempo futuro.
Exemplos:
Os funcionrios do RH entraro em frias na
prxima semana.
Os sindicalistas declararam greve geral
desde ontem noite.
Na videoaula a seguir, voc pode esclarecer ainda mais o que estudamos at aqui. Confira!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/
MT170001-A02-P05.mp4
Aps todas essas dicas ortogrficas, voc j se sente seguro para mandar um e-mail
empresarial? Veja, a seguir, algumas dicas para uma boa comunicao interna.
http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Materia/5189/faca-a-comunicacao-fluir-no-
trabalho.html
Referncias BELTRO, Odacir & BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem e Comunicao. So Paulo: Atlas, 2002. BUSUTH, Mariangela Ferreira. Redao Tcnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GRION, L.; COSTA, R. F. Aprendo com os erros. So Paulo: Edicta, 2005. GRION, Laurinda. Manual de Redao para Executivos. So Paulo: Madras, 2002. LUIZARI, K. Comunicao empresarial eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. MARCHIONI, R. Criatividade e redao: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 2005. MOURA, L. Como escrever na rede: manual de contedo e redao para a Internet. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Texto Escrito
Nesta aula, vamos trabalhar vrios aspectos do texto escrito. Para iniciarmos esse estudo, reflita:
Como deve ser o texto escrito na comunicao empresarial? O que um bom texto escrito?
O dicionrio on-line de portugus define a escrita como ato ou efeito de escrever e escrever
como exprimir-se por sinais grficos. Porm, sabemos que o processo de escrita envolve muito mais
do que a ao de se expressar por meio de sinais grficos. Ela envolve alguns fatores como: a
presena de pelo menos dois sujeitos, um que tem alguma coisa a dizer e outro que capta a
mensagem, em um determinado contexto histrico e social de interao (HARTMANN; SANTAROSA,
2011, p. 61), alm de outros aspectos que apresentaremos aqui.
Para alguns autores, como Grion (2002), escrever bem reunir ideias, emoes, argumentos e
organiz-los em frases bem ordenadas que possam ser compreendidas de forma imediata pelos
leitores a quem a mensagem dirigida. Isso tem de ser feito de maneira agradvel, concisa e sem
erros gramaticais.
Voc tem dificuldades para produzir um bom texto?
Saiba que essa uma dificuldade que atinge um grande nmero de pessoas. E, conforme
aconselha Grion (2002), no se deve desistir, e sim buscar sempre o aprimoramento. As dificuldades
para escrever tm diferentes origens, normalmente esto relacionadas aos primeiros momentos de
aquisio da linguagem e aos primeiros anos na alfabetizao. Mas o que acontece durante todo o
perodo escolar tambm pode determinar as dificuldades que uma pessoa ter, quando adulta, para
escrever bem.
Se desde cedo uma pessoa tiver contato com livros e fazer da leitura um prazer e um hbito,
provavelmente ter mais facilidade para escrever, isso no exatamente uma regra de acordo com
Grion (2002). Mas uma coisa certa: para escrever bem, preciso ler muito e bem! Portanto,
dedique tempo para a leitura de bons autores e de bons textos e mos obra, pois sempre tempo
de aprender!
Alm dessas dicas, para uma boa escrita sugere-se trs etapas. Vamos a elas?
1. Preparao para a escrita: essa etapa fundamental, pois envolve o trabalho de leitura, de pesquisa,
de discusso, de reflexes e de amadurecimento das ideias sobre o assunto que se quer escrever.
2. Escrita propriamente dita: a ao de escrever; quando formalizamos graficamente o que temos a
dizer com base no que aprendemos e desejamos dizer.
3. Reescrita: o trabalho de reviso da prpria escrita. Essa etapa, embora ignorada por muitos no
processo de escrita, indispensvel para a produo de um bom texto. No dia a dia, muitas pessoas
tm o hbito de escrever apressadamente, deixando de lado o trabalho de revisar esses textos, o que
um problema grave para Grion (2002), pois fundamental que leiamos sempre o que escrevemos.
Segue algumas dicas para o processo de reviso do seu prprio texto:
1. Confira se o texto atende ao objetivo pretendido
2. Corte tudo que for suprfluo
3. Verifique se os pargrafos esto acrescentando informaes ao leitor
4. Releia-o para ter certeza de que as ideias esto claras
5. Faa uma reviso gramatical rigorosa.
No link a seguir, confira mais dicas para uma boa escrita com o professor Jos Maria da Costa.
https://www.youtube.com/watch?v=h68UNtjzu5k
Confira tambm as recomendaes para bem redigir dos autores Beltro e Beltro (2002, p. 23):
1. Coloque-se no lugar do destinatrio.
Redija sua comunicao como se estivesse no lugar daquele que ir receber a mensagem. Deve pensar
que este, a princpio, desconhece o assunto de sua mensagem. Portanto, a linguagem deve ser clara e
o contedo bem objetivo, para evitar compreenso ambgua por parte de quem recebe sua
correspondncia.
2. Pense bem.
Determine todos os seus pontos em ordem de importncia. Ordene o assunto, coordene os termos,
elimine o que sobra, adicione o que falta e, a cada frase ou a cada palavra, d a melhor colocao no
todo.
3.Seja natural, conciso e correto.
Use frases breves, simples e corretas.
Pare e reflita: o que olhar no texto escrito?
Ao escrever ou mesmo ler um texto, h alguns fatores que garantem a sua eficcia, esses
aspectos so chamados de fatores de textualidade. Que so:
1. O objetivo do autor do texto
2. A situao de produo
3. A quantidade de informaes apresentadas
4. As relaes intertextuais, ou seja, se o assunto do texto est relacionado a outro texto
5. O estilo do gnero (se uma carta comercial, um informativo, um memorando etc.) e o estilo
individual de quem escreve
6. A consistncia argumentativa do assunto exposto
7. A coerncia ou costura do texto
8. A organizao coesiva interna do texto.
A coeso e coerncia so fatores de textualidade para os quais devemos dar uma ateno
especial, pois afirmamos que um pargrafo tem coerncia quando suas frases formam um todo ou se
encaixam perfeitamente. Se um enunciado apresenta essa estrutura, o leitor passa de uma frase
outra sem vacilaes, saltos ou lacunas no entendimento. Ento, deve-se dar especial ateno ao
emprego das conexes e termos de referncia entre as partes que compem a unidade redacional.
Leia uma definio de coeso e coerncia e de outros fatores de textualidade, no link a seguir.
http://lucidarium.com.br/2012/09/19/texto-e-fatores-de-textualidade/
Esses fatores so elementos que fazem o texto se diferenciar de um simples agrupamento de
palavras; eles do sentido ao texto. Assista ao vdeo com as explicaes sobre as qualidades do texto
escrito com a professora Adriana.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
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Defeitos do Texto Escrito
Provavelmente voc j deve ter se deparado com algum texto que no tenha lhe atrado muito,
pode ter sido pelo vocabulrio pobre ou requintado demais, por estar mal escrito, possuir muitos erros
de ortografia, enfim, muitos problemas que determinam a sua interpretao.
Com certeza, voc no quer que nenhum leitor tenha essa sensao ao ler um texto seu! Ento
vamos aprender quais defeitos do texto escrito so mais comuns para, assim, evit-los.
A desconsiderao dos fatores de textualidade que vimos no tema anterior, entre outros aspectos, faz
com que um texto tenha defeitos. E quais so os defeitos mais recorrentes dos textos em geral,
inclusive os da comunicao empresarial? Vejamos:
Ambiguidade
Obscuridade
Redundncia
Cacofonia
Eco
Prolixidade
Talvez esses nomes no lhe sejam muito familiares, por isso iremos examinar cada um deles.
Vamos l!
1. Ambiguidade: esse defeito refere-se situao de duplo sentido. Os casos mais recorrentes so: mal-
uso de pronomes possessivos, colocao inadequada das palavras, uso de forma indistinta entre o
pronome relativo e a conjuno integrante e o uso indevido de formas nominais. Observe:
Os trabalhadores descontentes com as novas condies de trabalho iniciaram uma paralizao.
Os trabalhadores que esto sempre descontentes iniciaram a paralizao ou todos eles ficaram
descontentes a partir dessas novas condies?
Descontentes com as novas condies de trabalho, os trabalhadores iniciaram uma paralizao.
2. Obscuridade: refere-se total falta de clareza, sendo pior que a ambiguidade, pois quando se
ambguo, pode-se ter duas interpretaes, enquanto que na obscuridade, muitas vezes, no podemos
nem mesmo imaginar do que se trata o assunto. Normalmente ela causada por frases longas,
pontuao inadequada, desrespeito s normas gramaticais e linguagem rebuscada.
Analise a seguir um trecho retirado da Folha de So Paulo j h algum tempo:
As videolocadoras de So Carlos esto escondendo suas fitas de sexo explcito. A deciso atende
a uma portaria de Dezembro de 1991, do Juizado de Menores, que probe que as casas de vdeo
aluguem, exponham e vendam fitas pornogrficas a menores de dezoito anos. A portaria probe ainda
os menores de dezoito anos de irem a motis e rodeios sem a companhia ou autorizao dos pais.
Ento, se estiverem acompanhados dos pais, os menores podero ir a motis?
3. Redundncia: a repetio desnecessria de um termo. Observe:
Ao perceber a chuva, Marina correu e
entrou dentro de casa.
Entrar s pode ser passar de fora para
dentro.
Ao perceber a chuva, Marina correu para
dentro de casa.
Veja mais exemplos: http://www.soportugues.com.br/secoes/expressoes_redundantes/expressoes_redundantes1.php
4. Cacofonia: o som desagradvel produzido pela unio de slabas. Observe os exemplos:
Alma minha gentil, que te partiste
To cedo desta vida, descontente,
Repousa l no Cu eternamente
E viva eu c na terra sempre triste. [...]
(CAMES, 1595)
Esse primeiro verso do Soneto XIII, de Lus de Cames, referido, muitas vezes, como um
cacfato devido juno de "alma" com "minha" soando como "maminha". Voc pode ver mais
exemplos corriqueiros no site indicado a seguir.
http://www.correiodeuberlandia.com.br/blogs/revisaonanet/ambiguidade-e-cacofonia-cuidado-
isso-pega/
5. Eco: quando acontece a repetio do mesmo som. Veja este exemplo:
Tivemos uma decepo em virtude de sua pssima atuao, revelada pela sua m preparao.
6. Prolixidade: o excesso de palavras para exprimir uma ideia que poderia ser resumida em poucas
palavras. Vamos ver esse defeito com mais detalhes numa tirinha da Mafalda:
Disponvel em: https://prolixoemdemasia.wordpress.com/tag/mafalda/
Como evitar um texto prolixo? Veja no link a seguir e saiba mais sobre esse tipo de defeito que
aparece tanto no texto escrito quanto na oralidade.
http://www.mundoeducacao.com/redacao/como-evitar-um-texto-prolixo.htm
Diante desses defeitos do texto escrito, ratificamos as qualidades, que so: conciso, correo,
clareza e eficcia. De acordo com D. Castanho (apud BELTRO e BELTRO, 2002, p. 16):
A clareza ao redigir simplesmente consequncia da clareza no pensar, as
atividades de pensar e de escrever so correlatas; quem sabe pensar sabe escrever;
isto porque o que uma pessoa escreve no passa dos pensamentos que elabora no
crebro, lanados no papel em forma de palavras escrita.
Acompanhe a videoaula a seguir, em que a professora Adriana explica mais sobre esse assunto.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
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Pargrafo
Um fator que facilita a escrita de um texto saber a estrutura do pargrafo, pois ele compe um
texto. Portanto, pargrafo a unidade de composio, constituda por um ou mais de um perodo,
em que se desenvolve ou se explana determinada ideia central a que geralmente se agregam outras
secundrias, intimamente relacionadas pelo sentido e, logicamente, decorrentes dela (GARCIA, 1985,
p. 203).
Um pargrafo tem coerncia quando suas frases formam um todo ou se encaixam
perfeitamente. Se um enunciado apresenta essa estrutura, o leitor passa de uma frase outra sem
vacilaes, saltos ou lacunas no entendimento. Ento, voc deve dar especial ateno ao emprego das
conexes e termos de referncia entre as partes que compem o pargrafo.
O pargrafo tem a seguinte estrutura:
1. Tpico frasal ou ideia-ncleo: a ideia principal, expressa de forma concisa e clara.
2. Desenvolvimento: so as ideias secundrias que informam o receptor sobre o assunto proposto.
Essas ideias delimitam o assunto.
3. Concluso: resume o contedo do pargrafo. uma sntese, uma reafirmao das ideias expostas
ou uma colocao que possa ser desenvolvida no prximo pargrafo.
So muitas as possibilidades de se iniciar um pargrafo, depende da inteno e argumentos do
autor. Veja algumas formas de tpico-frasal:
Declarao o autor afirma ou nega uma ideia, depois a desenvolve.
Definio exposto um conceito que ser explicado no pargrafo.
Referncia Histrica inicia o pargrafo referindo-se a um fato.
Interrogao o autor lana uma questo para desenvolver no pargrafo.
Citao a partir da citao, o autor desenvolve suas prprias ideias.
Para saber mais sobre essas formas de tpico-frasal e alguns exemplos, leia o material a seguir.
http://www.simonsen.br/semipresencial/pdf_com/capi_11.pdf
Para melhor fixar esse assunto, assista videoaula com a professora Adriana na videoaula a
seguir.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
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Concordncia Verbal e Nominal
O pas esto uma caos por conta dos reajustes na tributao de algum produtos e servios.
Com certeza voc estranhou a frase acima, no! Como usurio da Lngua Portuguesa, voc sabe
que deve adequar essa frase aos padres da nossa grmatica. Vamos corrigi-la? Devemos ento:
1. Ajustar o verbo esto palavra pas, que o sujeito da frase e est no singular.
2. Ajustar o artigo indefinido uma palavra caos, que um substantivo masculino.
3. Ajustar as palavras produto e servio palavra alguns, que est no plural.
O pas est um caos por conta dos reajustes na tributao de alguns produtos e servios.
Muito bem! Percebe como a concordncia entre os termos indispensvel na norma padro? Neste
tema, iremos estudar alguns casos de concordncia verbal e nominal.
Concordncia verbal: o verbo sempre concorda com o sujeito.
Na frase que utilizamos no exemplo, veja que foi necessrio ajustar o verbo porque ele no estava
flexionado conforme o sujeito da orao.
O pas esto uma caos por conta dos reajustes na tributao de algum produtos e servios.
Flexionando-o adequadamente com a palavra pas, que um sujeito simples e est no singular,
teremos:
O pas est uma caos por conta dos reajustes na tributao de algum produtos e servios.
Observe a seguir alguns erros mais frequentes cometidos em relao concordncia verbal:
ERRADO CORRETO
Talvez era essa a dvida do gerente. Talvez fosse essa a dvida do gerente.
Seje mais paciente! Seja mais paciente!
Quando voc ver a colaboradora, chame-a. Quando voc vir a colaboradora, chame-a. No futuro do subjuntivo, o verbo ver fica vir.
A polcia interviu com energia. A polcia interveio com energia.
O funcionrio reaveu os documentos roubados. O funcionrio reouve os documentos roubados.
No registrarei queixa se voc repor o material. No registrarei queixa se voc repuser o material.
Quando voc fazer o relatrio, me chame. Quando voc fizer o relatrio, me chame.
Trinta caixas de papel timbrado so suficientes. Trinta caixas de papel timbrado suficiente. Expresses como pouco, muito, bastante, suficiente so invariveis.
Trinta por cento dos eleitores no escolheu a atual perfeita.
Trinta por centro dos eleitores no escolheram a atual prefeita.
Verbos impessoais: haver e fazer
O verbo haver, no sentido de existir, nunca deve ser usado no plural, o mesmo acontece quando ele for
sinnimo de acontecer ou ocorrer. Nesses casos, ele impessoal, ou seja, no tem sujeito. Observe:
Existem/ H muitas pessoas na sala.
Ocorreram/ Aconteceram/ Houve muitos acidentes naquela rodovia.
Essa mesma regra vale para os verbos que atuam como auxiliares do verbo haver. Observe:
Deve haver/ Devem existir muitas pessoas na sala.
Pode haver/ Podem ocorrer fortes pancadas de chuva tarde.
Os verbos haver e fazer ficam no singular quando indicam ideia de tempo decorrido:
H anos no o vejo.
Faz dois meses que no o visitava.
Concordncia nominal: qualquer palavra varivel referente ao substantivo (nome), deve concordar
com ele.
Retornando frase que utilizamos no primeiro exemplo, veja que foi necessrio ajustar o artigo
indefinido uma ao nome caos, bem como o pronome indefinido algum aos nomes produtos e
servios.
O pas esto uma caos por conta dos reajustes na tributao de algum produtos e servios.
Fazendo as flexes necessrias, teremos:
O pas est um caos por conta dos reajustes na tributao de alguns produtos e servios.
H diferentes regras de concordncia nominal, vamos ver algumas delas? Veja no link a seguir e
boa leitura!
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php
Veja mais alguns exemplos de concordncia verbal e nominal com a professora Adriana na
videoaula a seguir.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
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Classes Gramaticais
Denominadas tambm de classes de palavras, elas configuram o nosso discurso, ou seja, so
tudo o que nomeamos. como estivssemos etiquetando e classificando tudo o que dizemos para que
essa organizao possibilite a compreenso de nossos discursos. Podemos destacar as principais
caractersticas de cada classe de palavras:
Vejamos cada uma delas:
Substantivo - essa a classe que d nome aos seres em geral, bem como aos sentimentos,
sensaes, aes etc. Por isso ela se subdivide em: simples, composto, primitivo, derivado, concreto,
abstrato, comum e prprio. Vejamos:
Simples constitudo por um nico radical em sua estrutura. Exemplo: flor.
Composto constitudo por mais de um radical em sua estrutura. Exemplo: girassol.
Primitivo no se origina de outra palavra da lngua. Exemplo: casa.
derivado origina-se de outra palavra. Exemplo: floricultura.
Concreto nomeia seres de existncia prpria (reais ou imaginrios). Exemplo: Deus.
Abstrato d nome a estados, qualidades, sentimentos e aes. Exemplo: amor.
Comum nomeia todos os elementos de uma mesma espcie. Exemplo: animal.
Prprio nomeia um nico elemento de uma mesma espcie. Exemplo: Curitiba.
Artigo a palavra na qual antecede o substantivo para determin-lo de modo particular ou geral,
subdivide-se em: artigos definidos e indefinidos. Vejamos:
Artigos definidos: o, a, os, as. Exemplo: O Pedro chegou cedo.
Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas. Exemplo: Laranja uma fruta ctrica.
Adjetivo a palavra que expressa as qualidades, caractersticas e estados dos substantivos.
Exemplos:
Substantivo Adjetivo
casa limpa
menina meiga
veculo rpido
Pronome a palavra que acompanha, ou substitui um nome, e determina a pessoa do discurso.
Dependendo de sua atribuio na frase, os pronomes se subdividem em:
Pronomes pessoais (retos e oblquos)
Pronomes possessivos
Pronomes de tratamento
Pronomes demonstrativos
Pronomes relativos
Pronomes indefinidos
Pronomes interrogativos
Para saber mais sobre a classificao dos pronomes, veja no link a seguir.
http://www.coladaweb.com/portugues/pronomes
Verbo a palavra que exprime um fato ao, estado ou fenmeno e identifica o seu tempo.
Dentre os tipos de palavras, o verbo o que mais flexiona, pois pode variar em:
Pessoa: primeira, segunda e terceira.
Nmero: singular e plural.
Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo.
Tempo: presente, passado e futuro.
Voz: ativa e passiva.
Eu fao/ tu fazes/
ele faz.
Voltei/ voltamos. Encontrar/
encontrasse/
encontre.
Termina/
terminava/
terminar.
Ana vai saborear
o doce. / O doce
foi saboreado por
Ana.
Advrbio a palavra invarivel que se
associa a verbos indicando circunstncias como
tempo, lugar, modo etc. Vejamos:
Carlos entrou rapidamente. (circunstncia
modo)
Talvez eu possa ajud-lo. (circunstncia
dvida)
Numeral a palavra que expressa
quantidade, fraes, mltiplos, ordem.
Vejamos:
Decidimos que assim seria melhor para ns
dois.
Essa foi a stima reunio com o mesmo
assunto.
Preposio a palavra que serve para ligar duas outras palavras, estabelecendo relaes entre
elas, seja de sentido ou de dependncia.
Preposio Relao de sentido Exemplos
Para Finalidade
Lugar
Ele contratou uma banda para animar a festa.
Quero ir para casa.
Conjuno a palavra que liga duas oraes, estabelecendo entre elas relaes de coordenao ou
subordinao. Vejamos:
Embora seja essa sua preferncia, ns decidimos o contrrio.
Para ver mais exemplos de conjunes, acesse o link a seguir.
http://www.teiaportuguesa.com/manual/unidade15festas/jgconjuncoes.pdf
Interjeio a palavra que exprime sentimentos, emoes e reaes espontneas. Vejamos
algumas:
Ufa! Cheguei a tempo de pegar a primeira sesso. (exprime alvio)
Que comida horrvel, urgh! (exprime nojo/ averso)
Veja este exemplo representado pela tirinha.
Disponvel em: http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/
A seguir, assista videoaula com a professora Adriana sobre a importncia das classes de palavras
para a comunicao empresarial.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A03-P05.mp4
Referncias
BELTRO, Odacir & BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem e Comunicao. So Paulo: Atlas, 2002. BUSUTH, Mariangela Ferreira. Redao Tcnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GRION, L.; COSTA, R. F. Aprendo com os Erros. So Paulo: Edicta, 2005. GRION, Laurinda. Manual de Redao para Executivos. So Paulo: Madras, 2002. LUIZARI, K. Comunicao Empresarial Eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. MARCHIONI, R. Criatividade e Redao: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 2005.
Correspondncia Empresarial
Hoje em dia, em meio tecnologia e rapidez nas informaes, a correspondncia ainda um
meio de comunicao muito importante no mundo corporativo, principalmente porque um estilo de
se documentar acordos, pedidos e contratos entre as empresas. Ela ainda ocorre por meio de cartas,
mas usada, em sua maioria, eletronicamente, porm seguindo o seu modelo original.
Para iniciar, precisamos entender o que correspondncia:
o meio de comunicao escrita entre as pessoas; o ato de se corresponder, relatar ou fazer
um acordo com uma pessoa; uma comunicao que se efetiva por meio de papis, cartas ou
documentos (bilhetes, cartas, memorandos, ofcios, circulares, telegramas).
A correspondncia empresarial documenta o cotidiano da empresa e tem como
caractersticas o registro das transaes comerciais, industriais e publicitrias; alm de ser um meio de
estabelecer as relaes interpessoais internas e externas.
Temos diferentes tipos de correspondncia
empresarial:
Interna circular, memorando, ordem de
servio, relatrio, Ata.
Externa carta, mala direta, e-mail, press
release.
Oficial ofcio, requerimento, procurao.
Nesta aula, veremos a definio e um
modelo de cada uma dessas correspondncias.
Fique atento!
Assista videoaula com a professora Adriana e observe as caractersticas e os diferentes tipos de
correspondncia empresarial.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A04-P01.mp4
Observe tambm alguns aspectos estticos da comunicao empresarial na videoaula a seguir.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A04-P02.mp4
Tipos de Correspondncia Empresarial
Correspondncia Interna:
As empresas se preocupam em garantir que todos os seus colaboradores tomem notas das
atividades importantes para a instituio. Essa a razo pela qual elas se comunicam internamente.
Os principais tipos de correspondncia
interna so:
1. Circular
2. Memorando
3. Ordem de Servio
4. Relatrio
5. Ata
1. Circular: toda comunicao de mesmo teor, expedida a diferentes pessoas, setores ou
departamentos para transmitir avisos, ordens ou instrues. Clique no cone para visualizar o exemplo:
Grupo Casa Rosa
CNPJ: 00.000.000/0001-01
Rua Pedro Villar, 420
81000-000 Curitiba PR
CIRCULAR N 02/07. Em 20 de fevereiro de 2015.
Ementa: Feriado de Carnaval
Prezados Colaboradores,
Comunicamos que no dia 16 do referido ms teremos expediente normal. Nos dias 17 e 18
no haver expediente, retornando nossas atividades a partir do dia 19. Por essa razo,
desejamos um bom feriado a todos!
Atenciosamente,
Gesto Estratgica de Pessoas
2. Memorando: modalidade de comunicao entre duas pessoas
ou dois setores de uma mesma empresa. Veja o exemplo, no link
ao lado, para saber mais sobre esse assunto:
Escolinha Girassol
Memorando n 5
Curitiba, 20 de fevereiro de 2015.
De: Direo Pedaggica
Para: Direo Administrativa
Assunto: Contratao de Professores Auxiliares
Envio para sua anlise as qualificaes exigidas para o cargo em
questo, bem como o procedimento e informaes para a
contratao.
Desde j agradecemos!
Eudora Martins
Diretora Pedaggica
http://www.brasilescola.com/red
acao/memorando.htm
3. Ordem de Servio: tem a funo de emitir comunicaes internas sobre um trabalho que precisa
ser efetuado. Exemplo:
Ordem de Servio n 87
O Departamento de Gesto Estratgica de
Pessoas comunica aos colaboradores que, a
partir do dia 1 do ms seguinte, no haver
mais o expediente de sbado em razo da
reduo da jornada para 40 horas semanais.
Sem mais.
Em 20 de fevereiro de 2015
Gesto Estratgica de Pessoas
4. Relatrio: documento no qual expe as decises ou quaisquer atividades que tenham como
finalidade prestar contas, sejam estas financeiras ou administrativas. Acesse o link a seguir para ver
um modelo de relatrio.
http://www.brasilescola.com/redacao/relatorio.htm
5. Ata: o registro das ocorrncias,
deliberaes, resolues e decises de reunies
ou assembleias. Nela, tambm se deve
descrever seus participantes, no caso oradores.
Saiba mais sobre esse documento clicando no
cone a seguir.
http://escreverdireitooab.blogspot.co
m.br/2013/06/como-fazer-ata.html
Na videoaula a seguir, a professora Adriana destaca alguns aspectos estticos importantes na
elaborao de correspondncias. Acompanhe!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A04-P03.mp4
Correspondncia Externa:
Esse tipo de correspondncia aquela que a empresa disponibiliza para alm do pblico interno.
So cartas direcionadas para os clientes, como mala direta e press release, por exemplo.
Veja alguns tipos de correspondncia externa:
1. Carta Comercial: um documento que tem como objetivo fazer uma comunicao comercial,
empresarial.
IMPORTANTE
Uma carta comercial composta com os seguintes itens:
Numerao: para controle e arquivo. Local e data: que devem aparecer aps a numerao. Destinatrio: o nome do receptor (empresa ou pessoa), abaixo da data. Assunto Vocativo: Senhor, Prezados Senhores, Caro cliente sempre seguido de dois-pontos (:). Mensagem: que deve ser escrita de forma objetiva. Encerramento: Respeitosamente, Atenciosamente, Cordialmente.
2. Mala Direta: o envio de material publicitrio ou editorial, por meio dos correios ou de uma
empresa especializada em despacho de mensagens. Este recurso bastante eficaz, pois pode
aumentar as vendas e melhorar a relao entre o cliente e a empresa.
3. Press release: um comunicado de imprensa, uma declarao por escrito distribudo aos meios
de comunicao social. Ele pode anunciar uma srie de novidades: eventos agendados, promoes,
prmios recebidos, notcias sobre produtos e servios, novas parcerias importantes etc.
Confira os passos para escrever seu Press Release clicando no link a seguir.
http://www.pressworks.com.br/como-escrever-um-press-release
Coeso e Coerncia
Para escrevermos diferentes tipos de correspondncia devemos sempre nos lembrar dos aspectos
de qualidade da comunicao, que como j vimos so: conciso, correo, clareza e eficcia. Esses
aspectos interferem na coerncia do texto que escrevemos. Voc sabe o que coerncia? Como
podemos escrever um texto coerente? Qual a relao entre coerncia e coeso?
Para responder a essas perguntas, clique no cone a seguir e fique por dentro do assunto!
http://www.infoescola.com/redacao/coesao-e-coerencia-textual/
COERNCIA
Um texto coerente quando apresenta uma continuidade de sentidos e quando todos os
enunciados produzidos pertencem mesma unidade comunicativa. A Coerncia depende das
relaes de sentido que se estabelecem, de forma explcita, entre as palavras. Essas relaes
devem obedecer a trs princpios: o princpio da relevncia, o princpio da no contradio e
o princpio da no redundncia.
Um aspecto importante para a coerncia do texto a pontuao. Um texto mal pontuado torna-
se incompreensvel para o seu interlocutor.
O universo textual determinado por uma continuidade de sentidos, isto , uma expresso
lingustica pode ter vrios significados, e um texto tem sentidos de acordo com a interpretao que
fazemos dele. essa continuidade de sentido que constitui a base para a coerncia.
COESO
Coeso o modo como os componentes superficiais do texto (palavras/frases) se encontram
ligados entre si. A Coeso um mecanismo lingustico que consiste na retomada, no interior do texto,
de elementos, contribuindo, desse modo, para a sua unidade.
Alguns conectores discursivos so:
argumentativos (mas, repara, por exemplo, alm disso, portanto, de fato);
aditivos (mais, mais ainda, e tambm, alm disso, ainda);
contra-argumentativos ou de oposio (antes, pelo contrrio, no obstante, mesmo assim, apesar de
tudo, em qualquer caso, mas);
incidentes no valor causal (por conseguinte, assim pois, da que, pois, ento, porque, de maneira que);
organizadores temporais do discurso (antes de tudo, antes de mais, para comear, num primeiro
momento, em seguida, depois, por outro lado, mais tarde, finalmente, por fim);
organizadores da informao textual (e depois, depois, ento);
reformuladores que representam o esforo de adequao e de garantia da continuidade discursiva,
explicao ou correo (ou seja, melhor dito, quer dizer, em outras palavras, isto , mais
concretamente).
Na videoaula a seguir, a professora Adriana esclarece mais alguns aspectos da coeso e coerncia.
No perca!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A04-P04.mp4
Saiba mais detalhes sobre coeso e coerncia acessando o link a seguir:
http://www.mundoeducacao.com/redacao/coesao-coerencia.htm
Reforma Ortogrfica
Outro aspecto importante, que determina a qualidade de um texto da comunicao empresarial,
grafia correta. Ou seja, trata-se especificamente do uso da norma-padro da lngua portuguesa.
Um tema nessa rea, que constantemente objeto de dvida quando nos deparamos com os textos
escritos, so os detalhes das mudanas ortogrficas ocorridas a partir da Reforma Ortogrfica, que
entrou em vigor no ano de 2009.
Mas voc sabe qual a inteno desse novo acordo ortogrfico? Ento clique no cone a
seguir e entenda os motivos.
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/brasil-tem-nova-ortografia-
bco88tae7ggg2w9ckyd7tfbym;jsessionid=45D2CC72416A211264D43708FF1904B3
A reforma ortogrfica trouxe mudanas no alfabeto, quanto ao uso do trema e, principalmente,
na acentuao e no uso do hfen. Vejamos cada uma delas.
1. Mudanas no alfabeto:
Embora na escrita j usvamos as letras k, w e
y como smbolos de unidades de medida (km de
quilmetro e kg de quilograma) e em palavras
estrangeiras (show, playground e William), s agora
elas foram introduzidas no alfabeto portugus,
passando a ter 26 letras.
2. Trema:
Deixa-se de usar o trema (), sinal que era colocado sobre a letra u para indicar sua pronncia
nos grupos gue, gui, que e qui. Observe:
Como era Como fica
Agentar Aguentar
Argir Arguir
Freqente Frequente
Lingia Linguia
Ateno: em palavras estrangeiras e nomes prprios, o trema permanece, como: Mller,
mlleriano.
3. Mudanas na acentuao:
Deixa-se de acentuar os ditongos abertos i e i apenas nas palavras que tm acento tnico na
penltima slaba, ou seja, essa mudana ocorre apenas nas paroxtonas. Assim, palavras oxtonas e os
monosslabos tnicos permanecem com o acento (papis, sis). Observe:
Como era Como fica
Apia Apoia
Estria Estreia
Idia Ideia
Jibia Jiboia
Paranico Paranoico
Platia Plateia
Ainda no que diz respeito acentuao das palavras, temos mais 3 mudanas. Clique nos itens a
seguir para conhec-los:
No se usa mais o acento no i e no u tnicos em palavras paroxtonas quando vierem
depois de um ditongo decrescente.
Como era Como fica
bocaiva bocaiuva
feira feiura
No se usa mais o acento das palavras terminadas em eem e oo(s).
Como era Como fica Exemplo
pra para Ele para o carro.
plo pelo Isso pelo de gato.
pra pera Voc gosta de pera?
No se usa mais o acento que diferenciava algumas palavras.
Como era Como fica
abeno abenoo
lem leem
vos voos
4. Hfen:
A maior mudana ocorrida quanto ao uso do hfen foi em palavras formadas por prefixos (anti,
super) ou outras que tambm servem como prefixo (auto, micro). Observe:
Antialrgico Anti-inflamatrio
Superancioso Super-homem
Autoestima Auto-oscilao
Microempresa Micro-ondas
Voc deve estar se perguntando: qual a regra quando o prefixo terminar com a mesma letra que se
inicia a outra palavra? E quando a segunda palavra iniciar com h? So muitas questes para serem
esclarecidas, para entender melhor, clique no cone a seguir.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?typePag=novaortografia
Para saber mais sobre as novas regras ortogrficas, assista videoaula a seguir com a professora
Adriana.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/SET/MT1
70001-A04-P05.mp4
Para informaes mais detalhadas sobre as mudanas que o acordo ortogrfico trouxe, acesse o
Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (VOLP) no site da Academia Brasileira de Letras:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=19
Referncias
BELTRO, Odacir; BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem e Comunicao. So Paulo: Atlas, 2002. BUSUTH, Mariangela Ferreira. Redao Tcnica Empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GRION, L.; COSTA, R. F. Aprendo com os Erros. So Paulo: Edicta, 2005. GRION, Laurinda. Manual de Redao para Executivos. So Paulo: Madras, 2002. LUIZARI, K. Comunicao empresarial eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. Manual da Presidncia da Repblica. Disponvel em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/index.htm. MARCHIONI, R. Criatividade e redao: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 2005.
Imagem Corporativa e Comunicao
Quando tratamos de imagem corporativa, verificamos como a comunicao est relacionada
eficcia e ao planejamento de uma empresa. As empresas devem investir em comunicao para serem
bem informadas e para informar sobre suas atuaes, produtos e servios opinio pblica e ao seu
pblico especfico e interno.
http://jornaldeeconomia.sapo.ao/gestao/importancia-crucial-da-imagem-corporativa
Apesar da preocupao que as empresas tm atualmente com sua imagem, vamos observar que
historicamente nem sempre foi assim. Confira a seguir um breve histrico do desenvolvimento de uma
conscincia sobre a imagem institucional.
1906 Yve Lee marcou o surgimento das Relaes Pblicas. A sua contribuio modificou a forma de
praticar relaes pblicas, abrindo as portas para a responsabilidade social nas organizaes. O
jornalista considerado um profissional que ousou assessorar, pois revolucionou a comunicao ao
ser contratado para melhorar a imagem de John D. Rockefeller, um dos homens mais odiados dos
Estados Unidos na poca. Lee deixou claro que seu papel era informar e atravs de uma declarao
de princpios distribuda aos jornais dos EUA.
Observe o contedo dessa declarao acessando o link a seguir.
http://rpsufpr2011.blogspot.com.br/2011/04/declaracao-de-principios.html
Foi com essa declarao que Ivy Lee deixou a base para as aes de assessoria da imprensa
moderna, e com ela um legado: que o trabalho do jornalista, independente de ser em uma
redao ou em uma empresa privada, est sempre a favor da notcia, da verdade e da
clareza.
1938 no governo de Getlio Vargas, houve medidas em relao preocupao com a imagem
das instituies. criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).
1960 empresas comeam a perceber a importncia da comunicao.
1970 h expanso das assessorias de comunicao; toda empresa queria ter ao menos um
jornalzinho, no no sentido pejorativo (por estar no diminutivo e entre aspas), mas como um
meio de divulgar as informaes que consideravam pertinentes.
1980 ocorre a consolidao da rea de comunicao. Empresas como a Petrobrs e a Embratel, e
a Vale do Rio Doce do setor privado, so destaques nesse sentido.
1990 a revista Fortune publica: estudo entre os principais executivos das 500 maiores empresas
americanas mostra que eles investem 80% de seu tempo em comunicao. Esse percentual envolve
atividades de leitura sistemtica de assuntos gerais e especficos, e-mails e clippings.
Acompanhe, a seguir, a videoaula com a professora Adriana e observe sua explicao sobre a
imagem institucional e a comunicao empresarial.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A05-P01.mp4
Comunicao Estratgica
A partir da dcada de 1990, observamos que a comunicao passa a ter uma importante funo:
estratgia para as empresas. Se a comunicao empresarial uma estratgia para o sucesso da
imagem das empresas, h um avano e uma grande preocupao em relao forma e ao contedo
da veiculao das informaes transmitidas.
Nesse sentido, a comunicao empresarial tornou-se ainda mais significativa, e com a influncia da
globalizao nos comportamentos organizacionais, ela passou a ser considerada parte integrante do
planejamento estratgico e das relaes da empresa com o mercado e com as pessoas. Bueno (2003,
p. 15) ressalta esse aspecto:
A comunicao, como inteligncia empresarial, no pode fazer concesso ao improviso.
Apoia-se em metodologias, em pesquisas, em desenvolvimento de teorias e conceitos a
serem aplicados a novas situaes; apoia-se, sobretudo, na necessidade imperiosa de
dotar a comunicao de um novo perfil: a passagem real do tcito para o estratgico.
Ainda pensando no papel estratgico da comunicao para as empresas, leia o texto A
Comunicao Empresarial como Estratgia Competitiva nas Organizaes, no link a seguir.
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-comunicacao-empresarial-como-estrategia-
competitiva-nas-organizacoes/27480/
Aproveite e leia tambm mais detalhes da comunicao estratgica de uma empresa e suas
implicaes. Acesse o link a seguir e boa leitura!
http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/B001795.pdf
Como a estratgia na comunicao pode alavancar as vendas e melhorar a imagem institucional
de uma empresa? Assista, a seguir, videoaula com a professora Adriana e fique atento explicao.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A05-P02.mp4
Comunicao por E-mail
Por sua celeridade e flexibilidade, o e-mail a principal forma de transmisso de informaes e
de documentos utilizada pelas empresas atualmente.
Com a exploso no uso da internet, est acontecendo uma nova valorizao do texto escrito. O
correio eletrnico (e-mail) , de longe, a maior utilidade da rede mundial, embora no tenha o charme
multimdia da World Wide Web (www). Graas ao correio eletrnico, retoma-se, na rede digital, a
cultura missivista que floresceu no Renascimento. S que, agora, o texto volta revalorizado. Como o
ritmo de vida acelerado, temos pouco tempo para ler e responder a mensagens, fazendo-se
necessrio um estilo enxuto e econmico de expresso textual. Com uma quantidade menor de texto,
cada palavra adquire uma importncia maior, revalorizada por sua raridade. A construo de
mensagens eletrnicas se torna um exerccio minimalista de dizer o mximo com menos (BELTRO &
BELTRO, 2002, p. 17).
Se por meio do e-mail ns usamos uma linguagem mais enxuta, devemos redobrar a nossa
ateno ao escrev-lo. E ainda, conforme afirmam Beltro & Beltro (2002), ao mesmo tempo em que
a raridade valoriza a palavra, isso leva a uma exigncia maior em relao ao cuidado que devemos ter
quando escrevemos um e-mail, principalmente em correspondncia empresarial e/ou comercial. Alm
das preocupaes com a correo das palavras e da gramtica, deve haver tambm o cuidado com a
correo do significado do texto, pois a ausncia de entonaes vocais ou gestuais que usamos na
comunicao oral (quando, por exemplo, usamos de ironia, brincadeiras, um tom de voz mais srio ou
mais descontrado) ajudam a tornar a lngua mais precisa. Ao contrrio, no e-mail no temos esses
recursos e por isso ele pode ser fonte de mal-entendidos. E sobre isso voc pode pensar: mas temos
os emoticons:
Ou seja, na comunicao pessoal costume expressar emoes ou sentimentos usando esses
cones emotivos. Porm, no podemos usar esses recursos informais na comunicao empresarial, que
deve ser mais formal. Assim, a preciso da palavra escrita uma grande necessidade no uso das
tecnologias de comunicao no ambiente corporativo.
Confira a seguir algumas dicas para a escrita de e-mails:
necessrio o uso de linguagem compatvel com a comunicao oficial.
O campo assunto do formulrio de correio eletrnico (mensagem) deve ser preenchido para
facilitar a organizao documental, tanto do destinatrio quanto do remetente.
Para os arquivos anexados mensagem, deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich
Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informaes mnimas sobre seu contedo.
Utilize recurso de confirmao de leitura ou faa um pedido de confirmao de recebimento na
mensagem.
E no s com isso que voc deve se preocupar ao escrever um e-mail. Veja mais dicas
importantes a seguir.
Princpios bsicos
Profissionalismo: respeite o tempo de seu receptor. Envie somente o que for absolutamente necessrio
e referente a assuntos de trabalho. No envie e-mails com assuntos pessoais, mensagens, correntes
etc.
Hierarquia: deve estar sempre presente nos e-mails entre colegas, clientes e funcionrios.
Cpias: elas devem acompanhar a hierarquia, ou seja, a mensagem para o superior e as cpias para
os demais, sempre usando o campo Cco. Para assuntos relacionados apenas a um departamento, a
mensagem dever ser enviada para o encarregado do setor, com cpia para o presidente da empresa
ou para o superior imediato.
Postura
S escreva aquilo que voc falaria pessoalmente com a pessoa.
Nunca discuta, nem redija quando estiver irritado ou nervoso. Nesses casos, espere um pouco, saia da
frente do computador e v dar uma volta ou falar com algum sobre outro assunto. Podemos ter
problemas ao responder um e-mail no calor da emoo.
Fofocas nunca devem ocorrer entre colaboradores de uma empresa. Fazer isso por e-mail ainda pior.
Respeite as pessoas no enviando mensagens desnecessrias. Ningum tem tempo a perder.
Linguagem
Voc o autor. No e-mail, sua imagem que est on-line, portanto cuide dela.
Leia e releia seu texto antes de envi-lo.
Use a forma sinttica, porm nos padres da norma culta. Da mesma forma que na comunicao oral,
no use grias, palavres etc.
Dirija-se sempre ao destinatrio, ainda que o nome conste no endereo eletrnico.
Escreva apenas dois ou trs pargrafos. Mais do que isso sua mensagem corre o risco de ficar prolixa.
Seja objetivo.
Sinal de alta prioridade: use somente em casos de real urgncia.
Para encerrar seu e-mail use: Atenciosamente ou Cordialmente. No use ATT pois errado. Saiba
por que no link http://www.significados.com.br/att/.
Arquivos
S mande se realmente for necessrio.
Fotos, ilustraes e programas devem ser enviados apenas quando solicitados.
importante detalhar informaes do que est enviando apenas se for solicitado ou se voc achar
necessrio.
Respostas
As mensagens enviadas por e-mail devem sempre ser respondidas, mesmo que seja apenas para
confirmar o recebimento ou para dar uma satisfao avisando que o assunto j est sendo
encaminhado. Isso deve ser feito em 24 horas. A etiqueta sobre o uso de e-mails afirma que eles
devem ser respondidos em, no mximo, 48 horas.
O valor documental do e-mail
O e-mail tem valor documental, portanto, tome muito cuidado com o que voc escreve! No Manual de
Redao da Presidncia da Repblica h uma indicao de que, nos termos da legislao em vigor,
para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor documental, ou seja, para que possa ser aceito
como documento original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
Confira o que diz o consultor de Marketing, Wagner Campos, em seu blog.
http://www.dicasprofissionais.com.br/dez-dicas-para-redigir-e-mail/
Assista ao vdeo com as explicaes sobre correspondncia por meio de e-mail corporativo com a
professora Adriana. No deixe de conferir!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A05-P03.mp4
Comunicao por meio da Correspondncia Oficial
At aqui voc viu detalhes e exemplos de documentos da correspondncia empresarial. Agora
vamos correspondncia oficial, que o meio pelo qual se do as relaes de servio pblico e a
redao oficial, a maneira de redigir a correspondncia nos rgos pblicos.
importante voc saber que tanto na correspondncia empresarial quanto no oficial, devemos
escrever de forma clara e objetiva, respeitando as caractersticas de cada documento, ou seja, a sua
finalidade, o perfil do receptor, a estrutura do documento e o suporte de veiculao.
Qual o conceito de Redao Oficial? Quais princpios e caractersticas devem ser
considerados em sua redao?
Veja o conceito de Redao oficial e Ofcio.
http://www.cmvciriaco.com.br/informacoes/imprensa/REDA%E7%E3O%20OFICIAL.PDF
Voc sabia que existe um manual de redao da Presidncia da Repblica? Sim, existe! Saiba
mais no link a seguir.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
DICAS PARA ELABORAR UM TEXTO NO PADRO OFICIAL
Seja conciso
Redija um texto capaz de transmitir o mximo de informaes com o mnimo de palavras. Para isso,
necessrio domnio do assunto e ateno na reviso.
Seja impessoal
Evite marcas de impresses pessoais do tipo na minha opinio. Lembre-se: em nome do Servio
Pblico que voc est falando.
Esteja atento aos pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto concordncia verbal, nominal
e pronominal. Por exemplo: embora se refiram segunda pessoa gramatical, levam a concordncia
para a terceira pessoa.
Evite expresses artificiais
Respeito e impessoalidade pedem o uso de formas diretas e objetivas. Expresses em desuso como
Venho por meio desta, Tenho a honra de" ou "Cumpre-me informar que" so artificiais e no cabem
em textos oficiais.
Utilize corretamente os fechos
Alm de arrematar o texto, os fechos dos textos oficiais devem saudar o destinatrio. O documento
deve levar assinatura e identificao do cargo daquele que as expede.
H dois fechos diferentes para todas as modalidades do texto oficial:
o Respeitosamente (para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica);
o Atenciosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior).
O ofcio o documento mais caracterstico da correspondncia oficial, ele expedido entre os
rgos de servios pblicos, por algum superior, para a troca de informaes de subalternos e entre a
administrao e empresas particulares, em carter oficial. Entidades civis, religiosas ou comerciais se
utilizam deste termo ofcio para renomear a carta.
Aviso oficial e o ofcio so modalidades de comunicao oficial praticamente idnticas. A
diferena entre eles que o aviso expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para
autoridades de mesma hierarquia; ao passo que o ofcio expedido para e pelas demais autoridades.
Ambos tm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Administrao Pblica
entre si e, no caso do ofcio, tambm com particulares.
Um ofcio composto das seguintes partes:
1. Cabealho ou timbre
2. ndice e nmero
3. Data
4. Vocativo
5. Introduo
6. Explanao
7. Fecho (despedida e assinatura)
8. Anexo
9. Destinatrio
110. Iniciais (redator e datilgrafo/digitador)
Assista ao vdeo com as explicaes da professora Adriana sobre a comunicao por meio da
correspondncia oficial. No deixe de conferir!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A05-P04.mp4
Documentos Oficiais
Alm do ofcio, h outros documentos oficiais. Um deles o requerimento documento muito
usado pelos rgos pblicos. Trata-se de uma petio dirigida a pessoas de hierarquia superior, a
autoridades pblicas ou direo de instituies para se obter um bem, um direito, um documento ou
uma declarao. um documento que no se envia a empresas comerciais.
Observe um exemplo de requerimento:
Outro documento oficial a portaria. Ela usada pelas autoridades da administrao
governamental para expedir instrues sobre a organizao e o funcionamento dos servios nos
setores de administrao pblica.
H ainda dois outros documentos muito usados pelas empresas e tambm em rgos pblicos: o
projeto e o contrato de prestao de servios.
No link a seguir, voc encontrar um modelo de contrato de prestao de servios. Faa um
exerccio simulando o seu preenchimento. Mos obra!
http://saergs.org.br/wp-content/uploads/2013/02/modelo_contrato.pdf
Acesse tambm o Manual de Redao da Presidncia da Repblica e observe as orientaes para
a redao de documentos oficiais e vrios exemplos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
Assista ao vdeo com as explicaes sobre requerimento
e exemplos de portaria e partes de um projeto com ferramenta para a sua elaborao. Veja tambm um
modelo de contrato de prestao de servios.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A05-P05.mp4
Referncias
BELTRO, Odacir; BELTRO, Marisa. Correspondncia Linguagem e Comunicao. So Paulo: Atlas, 2002. LUIZARI, K. Comunicao Empresarial Eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. MARCHIONI, R. Criatividade e Redao: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 2005. MOURA, L. Como Escrever na Rede: manual de contedo e redao para a Internet. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Como Falar e Convencer
Dedicaremos esta ltima aula terica para a comunicao oral. Nela, voc ter a oportunidade de
conhecer tcnicas de oratria e ter vrias dicas para aprimorar sua comunicao oral e praticar a arte
de falar e convencer!
A boa comunicao importante para a nossa vida pessoal, afinal, por meio dela estabelecemos
contato com as pessoas prximas a ns, e principalmente para a nossa vida profissional, pois
precisamos trabalhar para sobreviver e, acima de tudo, para nos sentirmos teis e sermos
reconhecidos pelo papel social que executamos (BUSUTH, 2004).
A publicao digital Por que a Comunicao Importante? pela Catho O Portal Carreira &
Sucesso explica muito bem sobre essa competncia no mercado profissional. Veja um trecho:
Por que se comunicar bem oralmente?
Todo ser humano se comunica, mas muito comum encontrar pessoas que no conseguem
interagir umas com as outras. Algumas dicas podem mostrar que a pessoa est bem preparada,
pois ela vende bem, fala com propriedade, fala com naturalidade, fala diante de um pblico sem
medo e tem desenvoltura. Boca seca, taquicardia e mos frias so sintomas comuns na hora de
falar em pblico, at mesmo para o mais experiente palestrante. A dica do sucesso saber lidar
com esses sintomas, e no querer acabar com eles, afirma Reinaldo Passadori, diretor-presidente
do Instituto Reinaldo Passadori e professor de Comunicao Verbal h mais de 20 anos.
Para ler a publicao na ntegra, clique no cone a seguir e fique atualizado.
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/habilidade-de-comunicacao-
desenvolvimento-profissional
E o que envolve o ato de comunicar?
Comunicar transmitir mensagens e estmulos, e tambm respostas provocadas por um sistema
completo ou parcial de compartilhamento de informaes. um processo de transmisso e de troca de
mensagens entre os seres humanos.
No ambiente corporativo, quem se comunica bem projeta uma imagem positiva, gera
cooperao, multiplica ideias e aes, obtm prestgio, torna-se lder. Alm disso, segundo John
Tschohi, 90% de todos os problemas organizacionais so causados por deficincias na Comunicao.
H dois tipos de comunicao: a verbal e
a no verbal. Na comunicao oral temos a
predominncia desses dois tipos, que podem
determinar a expressividade da comunicao.
Confira a seguir uma comparao entre
eles, proposta pela fonoaudiloga Thelma Mello
Tom de Souza em material disponibilizado no
site a seguir.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secreta
rias/upload/chamadas/seminario_telma_134934
7855.pdf.
Como falar bem? Quais as tcnicas para convencer seus interlocutores? A seguir, acompanhe a
videoaula com a professora Adriana e fique por dentro do assunto.
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A06-P01.mp4
Estgios para Falar e Convencer: Laboratrio
H duas fases no processo de comunicao com o objetivo de falar e convencer. Vamos a
primeira delas.
1 fase ou Laboratrio: nessa fase determina-se o contedo, se faz o planejamento da fala ou da
apresentao. Tambm o momento do ensaio e do controle emocional. Veja a seguir detalhes de cada
uma dessas etapas.
1. Contedo, domnio do assunto:
Para que sua apresentao tenha credibilidade preciso que o contedo esteja embasado em
dados seguros e concretos. Para isso, estude, pergunte, pesquise, informe-se! Jamais v para uma
apresentao sem ter segurana sobre o assunto e jamais utilize o achismo. Alm disso, saiba qual
ser seu pblico-alvo, ou seja, quem so as pessoas para as quais voc ir falar a fim de saber que
termos usar e como adequar a linguagem.
2. Planejamento:
Essa fase importantssima para estruturar sua apresentao. Portanto:
Busque um local tranquilo para montar a apresentao. O momento de planejamento exige
concentrao para que as ideias fluam e para que voc consiga refletir sobre seus objetivos.
Elabore um roteiro com tudo o que voc pretende falar para ento resumir e focar nos pontos mais
importantes.
Faa uma lista de tudo o que necessitar para a sua apresentao.
Recorra a referncias de diferentes fontes para apoiar seus argumentos.
Aproveite os bons exemplos e use a sua criatividade!
Divida o assunto em: introduo, preparao, assunto central e concluso.
Ao terminar a sua apresentao responda (LUIZARI, 2012, p. 178):
As partes formam um todo?
Esto ordenadas e tm coerncia?
Auxiliam o alcance dos objetivos?
Que benefcios a mensagem trar ao pblico?
Aproveite e veja algumas orientaes importantes da fonoaudiloga Fernanda de Morais no
programa Cenrios sobre a importncia da comunicao nas apresentaes em pblico.
https://www.youtube.com/watch?v=qQdH-yLXfbg
3. Ensaio:
O ensaio uma etapa fundamental, principalmente se voc um principiante. Lembre-se: o
improviso fatal. Portanto, no faa apresentaes de ltima hora. S confirme uma apresentao se
voc tiver certeza de que ter tempo o suficiente para se preparar. Fique atento sua imagem, pois a
primeira impresso a que fica. Verifique com antecedncia o local da apresentao, pois quanto mais
familiarizado voc estiver com o ambiente, mais tranquilo voc estar. Alm disso, teste os
equipamentos que voc usar e ensaie todas as etapas de sua apresentao, cronometrando-as. Dessa
forma voc saber quanto tempo levar a sua apresentao e poder fazer ajustes dependendo do
tempo disponvel que ter.
4. Controle emocional:
Faa uma mentalizao do sucesso da sua
apresentao. Desenvolva a autoestima e a
autoimagem e, se voc estiver muito nervoso,
no diga isso ao seu pblico, pois eles podem
nem perceber.
E lembre-se: falar bem no um dom;
aprende-se!
Antes de colocar em prtica esse primeiro estgio, que tal atentar para mais algumas
consideraes com a professora Adriana? Fique atento!
http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/OUT/MT
170001-A06-P02.mp4
Estgios para Falar e Convencer: Brilho no Palco
Na primeira fase, a preocupao foi com a
preparao e o planejamento para uma
apresentao eficaz.
2 fase: nessa fase, o foco ser a apresentao
em si, por isso estudaremos os seguintes
aspectos:
1. Postura
2. Voz
3. Etiqueta
1. Postura:
Entre no recinto com segurana. Caminhe com tranquilidade.
Coloque-se ao lado do apresentador e olhe para ele enquanto apresentado.
Agradea ao apresentador, olhando para ele.
Sorria e se dirija, calmamente, para o centro do palco ou para a tribuna.
Faa um breve silncio. Sorria e s ento comece a falar.
Domine a plateia. Faa contato visual com o maior nmero possvel de pessoas.
Uma pesquisa realizada pelo psiclogo Albert Mehrabian afirma que os movimentos, os gestos e
o olhar so fatores muito importantes no processo de comunicao. Portanto, cuide de sua postura,
de seus movimentos, dos seus gestos e, de sua expresso corporal.
Aproveite e leia tambm um texto muito bom de Reinaldo Polito no seu blog, indicado a seguir.
Inclusive seu blog totalmente dedicado ao assunto, ento no deixe de conferir.
http://www.polito.com.br/portugues/artigo.php?
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