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Luís Henrique Lindner
Trabalho de Conclusão de Curso Design-UFSC 2009.1
GESTÃO DE DESIGNPROMOVENDO A
COMUNICAÇÃO DO VALOR DO DESIGN
NAS ORGANIZAÇÕES
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O!"#$%&' (#)*+Investigar formas de comunicar o valor da atividade de design
e integrá-la às diversas áreas da organização por meio da
gestão de design para assim estabelecer uma cultura de
design.
O!"#$%&', #,-#./0%.',- Mapear o contexto socioeconômico no qual este trabalho
se insere;
- Elencar os principais valores diferenciadores do design;
- Encontrar, por meio da gestão de design, atividades e
ferramentas que facilitem a comunicação de valor do
design.
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TECNOLOGIA
GLOBALIZAÇÃO
MUDANÇA
INFORMAÇÃO
SOCIEDADECRI
SE
ECONOMIA
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ADAPTABILIDADE
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ADAPTABILIDADE
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ADAPTABILIDADE
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ADAPTABILIDADE
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INOVAÇÃO
VANTAGEM EXCLUSIVA
Atender às necessidades dos consumidores é preciso, mas
deixou de ser suficiente. Para ser bem-sucedida, a empresa não
tem de ser a primeira a chegar, e sim a mais difícil de imitar1.
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ESTRATÉGIAInfelizmente, o lado esquerdo do cérebro nem sempre sabe o
que o lado direito está fazendo. Quando existe uma fissura
entre a estratégia e a criatividade – entre a lógica e a mágica –,
acontece o abismo da marca. Esse abismo pode fazer com que
uma estratégia brilhante fracasse onde ela é mais importante,
no ponto e contato com o cliente, e uma iniciativa ousada,
antes mesmo de ser lançada, estará fadada a voltar à fase de
planejamento.7
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REALIDADE
VISÃO
O Design toma lugar numa inquietante lacuna entre visão e realidade.
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DESIGNDesign significa ter e desenvolver um plano, um projeto, significa de-signar. É trabalhar com intenção, com cenário futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir. Criar, desen-volver, implantar um projeto – o design – significa pesquisar e traba-lhar com referências culturais e estéticas, com o conceito da pro-posta. É lidar com a forma, com o feitio, com a configuração, a ela-boração, o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto.2
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estético
(viceral)
funcional
(comportamental)
simbólico
(ref lexivo)
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estético
(viceral)
funcional
(comportamental)
simbólico
(ref lexivo)
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Projetar, produzir e criar no campo do design é, principalmente, atuar com a interface, ou seja, na relação usuário, tarefa, objeto. Seja grá-fica ou um objeto físico, o homem hoje vive cercado por objetos e sistemas que requerem uma relação através de algum tipo de interface.2
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PRODUTO imagem da organização
imagem do consumidor
e da organização
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EXPERIÊNCIASO Design trata de analisar e influenciar experiências.3
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OBJETIVO / QUANTIFICÁVEL
(Produtos, Atributos)
TAREFASfocado em
!"#$%&#'()*+,%(-Trabalha conforme programado
SUBJETIVO / QUALITATIVO
(Pessoas, Atividades, Contexto)
EXPERIÊNCIASfocado em
.%/#%!%$',%0&Tem signi!cado pessoal
$&#!%102(Está disponível e acurado
".102()*".'3%(%4'42-Pode ser usado sem di!culdade
$#%2#,2Super fácil de usar, trabalha como imaginado
56'726&.&Experiência memorável de valor
ESTE É O DIFÍCIL “ABSIMO” A SERCRUZADO PELAS ORGANIZAÇÕES
anders
on, 20
09
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intensidade das experiências
nível de atuação do design
GESTÃO DE DESIGNO propósito da gestão de design é identificar e comunicar os caminhos pelos quais o design pode contribuir para o valor estratégico da organização.4
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06
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DESIGN THINKINGO design thinking pode ser descrito como uma disciplina que usa a sensibilidade e os métodos de design para corres-ponder às necessidades das pessoas com o que é tecnolo-gicamente possível e o que uma estratégia de negócios viável pode converter em valor ao consumidor e oportuni-dade de mercado.5
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IMAGINÁRIOA maioria dos processos de negócios trata de fazer esco-lhas a partir de uma gama de alternativas disponíveis. Clara-mente, se todos os concorrentes estão fazendo o mesmo, então a diferenciação se torna extremamente difícil. A fim de inovar, deve-se procurar novas alternativas e novas so-luções, e é isso que o design pode fazer.5
phillips, 20
08
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DESIGNQUAL O SEU
VALOR?
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MISSÃO,VISÃO EVALORES
FUTUROO QUE
PLANEJA?
QUAL O“CARRO-CHEFE”?
COMO ALIDERANÇA
VÊ O DESIGN?
QUEM SÃOOS STAKE-HOLDERS
COMO OSUSUÁRIOS
VEEM A ORG.?
HISTÓRICOO QUE FOI?
ORGANIZAÇÃOO QUE É?
ESTRUTURACOMO É?
" -.(/'-')1%.)31(*4156.
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PROPAGANDA
IDENTIDADE
DESIGN DEPRODUTO
PUBLICAÇÕES
RELATÓRIOSANUAIS
PROMOÇÕES
PESQUISA
RELAÇÕESPÚBLICAS
RESPOSTADIRETA
EVENTOS
EXPOSIÇÕES
CRIAÇÃO
FORNECE-DORES
NOMES
ESTRATÉGIADE MARCA
DISPLAYS NOPONTO-
DE-VENDA
WEB DESIGN
EMBALAGEM
EMPRESA
neum
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PROPAGANDA
A CONSULTORIADE MARCA
IDENTIDADE
DESIGN DEPRODUTO
PUBLICAÇÕES
RELATÓRIOSANUAIS
PROMOÇÕES
PESQUISA
RELAÇÕESPÚBLICAS
RESPOSTADIRETA
EVENTOS
EXPOSIÇÕES
CRIAÇÃO
FORNECE-DORES
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DE-VENDA
WEB DESIGN
EMBALAGEM
EMPRESA
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PROPAGANDA
IDENTIDADE
DESIGN DEPRODUTO
PUBLICAÇÕES
RELATÓRIOSANUAIS
PROMOÇÕES
PESQUISA
RELAÇÕESPÚBLICAS
RESPOSTADIRETA
EVENTOS
EXPOSIÇÕES
CRIAÇÃO
FORNECE-DORES
NOMES
ESTRATÉGIADE MARCA
DISPLAYS NOPONTO-
DE-VENDA
WEB DESIGN
EMBALAGEM
EMPRESA
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RELATÓRIOSFINANCEIROS
CONSULTORIADE GESTÃO
PROPRIEDADEINTELECTUAL
ETNOGRAFIA
WEBDESIGN
EVENTOS
DESIGNGRÁFICO
DESIGN DEEXPERIÊNCIAS
EXPOSIÇÕES
DESIGN DEEMBALAGENS
PROPAGANDA
RELAÇÕESPÚBLICAS
DESIGN DEIDENTIDADE
PESQUISA
DESIGN DEPRODUTOS
TREINAMENTO
ESTRATÉGIADE MARCA
PROCESSOSDE DESIGN
COMUNICAÇÃO
P&D
DISTRI-BUIÇÃO
OPERAÇÕES
RH
ADMINIS-TRAÇÃO
JURÍDICO
ESTRATÉGIA
FINANCEIRO
EXEC
MFG
GESTÃO DERISCO
MARCA
PRODUTOS
TI
SERVIÇOS
MARKETING
VENDAS
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Participar das reuniões setoriais
Escolher setores preferenciais
Identif icar as contribuições do design
Brief ing
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ESTRUTURACOMO É?
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Brief ing
CULTURA DE DESIGN
$,'$'(0.20*7'(:.%,.8).;':.%*(:'3)1,.%,'%,'$*3(
Avaliação: aplicaçãode métricas,comprovação dacontribuição
Aprovação, execução,acompanhamento e avaliações parciais
Desenvolvimento doprojeto integradocom o demandante
Apresentação dasolução utilizandoargumentos extrínsecosao design
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Desenvolvimento doprojeto integradocom o demandante
Frequentemente, os profissionais de design não explicam
adequadamente o seu método de trabalho, o que faz com
que os designers sejam julgados como artistas. Reunindo-
se com o demandante e explicando todas as fases do pro-
jeto, este último compreenderá porque se exige mais
tempo e verba do que tinha imaginado. E assim, poderão
ser negociadas melhores condições de terminar o projeto
com sucesso.6
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Apresentação dasolução utilizandoargumentos extrínsecosao design
Desenvolvimento doprojeto integradocom o demandante
A apresentação deve ser diferente daquela aprendida nos
cursos de design, onde os trabalhos são apresentados
para os colegas ou professores de design. No mundo dos
negócios os trabalhos não são analisados pelos critérios
intrínsecos ao próprio design.6
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Avaliação: aplicaçãode métricas,comprovação dacontribuição
Aprovação, execução,acompanhamento e avaliações parciais
Apresentação dasolução utilizandoargumentos extrínsecosao design
Desenvolvimento dointegrado
com o demandante
A diferença entre um produto de sucesso e um mero bom
produto é que o produto de sucesso carrega uma ideia que
as pessoas podem entender e aprender – uma ideia que
cresce nas mentes, que carrega emoção.3
2('131$2'#
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2)(1$-$2)+,'5&'5/"(-)!'
projeto
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<=><!?@A=- O contexto de mudança é propício para o
design;
- Reconhecer o valor do design;
- O gestor de design deve ser pró-ativo e sugerir
contribuições pelo design;
- Desenvolver o projeto de forma participativa;
- Utilizar argumentos extrísecos ao design (falar a
linguagem dos negócios);
- Aplicar métricas que comprovem a contribuição
do design.
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B/::8CDDEEEF,'$'(0.20*7'(:.F3.0F9)D$*:*.D*(:')(1D*(:')(1F8/8G1)'1HIJ7'("HKLMNJ)'O)HKLMPQF%R-'$$.%'7C%SP%71)%SLLTUV@WXY>VXZ%[\9*.F%Design de Embalagens%]%<")$.%R01(51,.F%@6.%^1"2.C%U1_).(%`.._$Z%SLLSF%U=XVYXRZ%R$$*$F%</*(1%+"')%'a8.):1)%76.%,'%.9)1%81)1%.%`)1$*2F%Valor EconômicoZ%@6.%^1"2.Z%KT%71*%SLLTF%<1,')(.%`)1$*2Z%8F%RbFU=?XRZ%UF%c'$*3(%c*3*:12C%"(*0')$.%,1%-"2:")1%'%,1%/*8')7#,*1F%Y(C%ddddddF%!Faces do DesignF%@6.%^1"2.C%!"#$%&'()*'+,#-(.//01(21(33453.61U=e=WRZ%`)*3*::'%`.);1%,'F%W/'%[.")%^.E')$%.O%c'$*3(C%R%f12"'%U.,'2%*(%c'$*3(%U1(13'7'(:F%Design management ReviewZ%`.$:.(Z%0F%KMZ%(F%SZ%8F%gg]IbZ%SLLPFdddddF%c'$*3(%1(,%-.78':*:*0'%',3'C%R%7.,'2%O.)%,'$*3(%71(13'7'(:%'a-'22'(-'%*(%V").8'1(%@UV$F%DMI Academic ReviewZ%`.$:.(Z%0F%LSZ%8F%NN]KLbZ%SLLbFdddddF%Design Management1(7+,#'(8(9"#:#*;'("<=,>+;#?+:#*;-(.//.1>V?UVYVXZ%U1):hF%!e Designful companyF%`')_'2'hC%^'1-/8*:%^)'$$Z%SLLTFdddddF%!e Brand Gap%H%=%R9*$7.%,1%U1)-1C%<.7.%<.($:)"*)%1%^.(:'%V(:)'%1%V$:)1:i3*1%'%.%c'$*3(F%^.):.%R2'3)'C%`.._71(Z%SLLNF>YVUVjVXZ%!F%Design no BrasilC%.)*3'($%'%*($:12156.F%bF%',F%X*.%,'%k1('*).C%SR`Z%SLLLF%!>=XUR>Z%c.(12,%RF%Design emocionalC%8.)%+"'%1,.)17.$%l."%,':'$:17.$m%.$%.9;':.$%,.%,*1]1],*1F%X*.%,'%k1('*).C%X.--.Z%SLLN^Vc?eeYZ%^',).F%X',"56.%,.%Y^Y%1"7'(:1%0'(,1$%,'%'2':).,.7i$:*-.$%'7%SLn%'7%,.*$%,*1$F%Agência BrasilF%c*$8.(#0'2%'7C%B/::8CDDEEEF13'(-*19)1$*2F3.0F9)D(.:*-*1$DSLLTDLgDSSD71:')*1FSLLT]Lg]SSFNMSMPTMIbMD0*'EQ%R-'$$.%'7C%KL%71*%SLLTF^&Y!!Y^@Z%^':')%!F%Brie"ngC%1%3'$:6.%,.%8).;':.%,'%,'$*3(F%@6.%^1"2.C%`2"-/')Z%SLLNF^=XWR!%@YVc@?^Z%UV<F%Busca de CursoF%c*$8.(#0'2%'7C%B/::8CDDEEEF',"-1-1.$"8')*.)F*('8F3.0F9)DO"(-*.(12D9"$-1d-")$.F$:7QF%R-'$$.%'7C%SL%;"(%SLLTFXRV]c?^XVVZ%k1(':F%c'$*3(%Y$%U.)'%W/1(%^1-_13*(3F%!e New York TimesZ%g%.":%SLLNF%c*$8.(#0'2%'7C%
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