Prevenção de Acidentes com equipamentos Agrícolas · 31 Deve ser complementada a habilitação...

Preview:

Citation preview

Prevenção de Acidentes com equipamentos Agrícolas

2

3

Acidentes de Trabalho na Agricultura

26.753 acidentes não mortais e 75 acidentes mortais

1.262.903 dias de trabalho perdidos

Fonte: GEE/GEP – período 2007-2011

4

Mais de metade dos acidentes de trabalho mortais investigados pela

ACT envolveram tratores

Fonte: ACT – período 2007-2011

Acidentes de Trabalho na Agricultura

5

6

7

8

Estado membro IPO - tratores agrícolas

Alemanha Sim

Bélgica Sim

Dinamarca Não

Espanha Sim

França Não

Itália Sim

Irlanda Não

Hungria Sim

Luxemburgo Sim

Polónia Sim

Portugal Não

Reino Unido Não

Suécia NãoFonte: IMT

Obrigatoriedade de inspeção periódica de tratores agrícolas por Estado-membro da UE

A Diretiva n.º 2014/47/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à inspeçãotécnica periódica dos veículos a motor e dos seus reboques, que deverá ser transposta até20/05/2017, veio entretanto alargar a obrigação de inspeção aos tratores de rodas dacategoria T5, utilizados principalmente na via pública, com velocidade máxima de projetosuperior a 40 km/h.

9

Acidentes de trabalho mortais

e não mortais Estarão as máquinas em condições de segurança? Estarão

verificadas?

Estarão os operadores habilitados? Que habilitação?

Estarão os locais de trabalho bem concebidos?

10

- Parque de máquinas envelhecido sobretudo nas classes demenor potência do motor.- Máquinas tendencialmente associadas a explorações depequena/média dimensão (minifúndio).

- Trabalhadores com pouca formação/informação.

- Tratores agrícolas muitas vezes desprovidos de estruturas desegurança.

- Máquinas associadas a acidentes que originam lesões muitograves e mortais.

Máquinas em utilização

11

Tratores

Enquadramento legal da concepção dos equipamentos:• Directiva Máquinas 2006/42/CE, transposta para o direito interno

pelo Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24 de Junho, para os riscos nãocobertos pela Diretiva 2003/37/CE, transposta pelo Decreto-Lei n.º74/2005, de 24 de março.

Enquadramento legal da utilização dos tratores agrícolas eflorestais:• Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro - operadores

habilitados (art.º 5.º) manutenção e verificações (art.º 6.º) erisco de capotamento (art.º 23.º).

12

Tratores: • Certificado CE de conformidade e manual de instruções;• Verificações periódicas;• Avisos e pictogramas: nos órgãos de trabalho (tomada de força,

sistema de levantamento hidráulico, tomadas de pressão hidráulica, sistema de engate das máquinas).

Máquinas agrícolas e florestais: • Certificado CE de conformidade e manual de instruções;• Verificações periódicas;• Avisos e pictogramas: nas partes móveis e nos mecanismos de

regulação da máquina.

Veio de transmissão de cardans: • Certificado CE de conformidade e manual de instruções;• Verificações periódicas.

Tratores e máquinas agrícolas novas

13

Tratores e máquinas agrícolas

14

Estruturas de Proteção (art.º 23º, do DL n.º 50/2005, de 25-02)

• As estruturas de proteção são obrigatórios nos tratores

matriculados após 1 de janeiro de 1994 e devem ter marcação CE

desde 1996.

• A certificação do trator é obrigatória (incluindo-se a estrutura

de proteção) depois de 29 de dezembro de 2009.

Estas estruturas permitem obter um espaço indeformável que protegeno seu interior o trabalhador, impedindo-o de ser esmagado nasequência de um reviramento ou de um empinamento.

15

Estruturas de Proteção (art.º 23º, do DL n.º 50/2005, de 25-02)

São três as estruturas existentes que funcionam como elementospassivos na segurança do trabalhador contra reviramentos eempinamentos do trator:

• Arco de segurança, normalmente rebatível.

• Cabina de segurança.

• Quadro de segurança;

16

Cintos de segurança(art.º 23º, do DL n.º 50/2005, de 25-02)

Os sistemas de retenção (ex. cintosde segurança) são obrigatórios se, emcaso de capotamento, existir o risco deesmagamento dos trabalhadores entre oequipamento e o solo, quando exista nomercado para o modelo de equipamentoem causa (homologação).

Afim de garantir que o trabalhador permaneça no espaço indeformável,criado pelas estruturas de segurança, é determinante o uso de cinto desegurança.

17

O tratorista não deverá nuncaabandonar a máquina emsituação de risco eminente dereviramento ou de empinamento,já que assim não beneficia daproteção destas estruturas desegurança .

EU SALTO SE O TRATOR REVIRAR…

18

RISCOS MAIS FREQUENTES

Reviramento lateral do trator ou do conjunto trator máquina agrícola/florestal

Queda em altura: acesso ao trator ou à máquina

agrícola/florestal;

19

RISCOS MAIS FREQUENTES

Empinamento traseiro, quando o trator fica descompensado com o peso da máquina colocada na sua traseira

Queda em altura: acesso ao trator ou à máquina

agrícola/florestal;

20

RISCOS MAIS FREQUENTES

Enrolamento: nos veios de transmissão de cardans, nas partes móveis das máquinas

(carretos, correias, correntes)

21

RISCOS MAIS FREQUENTES

Atropelamento durante a circulação de tratores, durante

o engate das máquinas, presença de crianças e idosos

Corte/cisalhamento/choque ou impacto: em material

cortante (ex: facas de fresas), no fecho dos taipais laterais

e/ou posteriores

22

RISCOS MAIS FREQUENTES

Queda em altura: acesso ao trator ou à máquina agrícola/florestal

Queda de materiais

Local de trabalhoAções sobre terreno, limpeza,

arrumação, acessos, sinalização

TrabalhadorInformação, formação, regras e

procedimentos

TratorMelhoria da estabilidade, estrutura

proteção e cinto, verificação e manutenção

EmpresaOrganização dos serviços de SST

Medidas de Prevenção

A avaliação de riscos deveevidenciar as condições deutilização seguras e asmedidas preventivas e deproteção.

24

Medidas de Prevenção - Tratores

Cabine de segurança, quadro de segurança ou arco de segurança - Utilizar o arco rebatido em situações estritamente necessárias (ex: entrar em estufas, passar por baixo da copa das árvores)

25

Utilização das estruturas de proteção

Utilizar sempre estruturas de segurança homologadas e certificadas

( desde 01.01.1996);

Evitar as situações de risco de reviramento;

Não alterar a estrutura;

Dentro da cabina só pode ir o operador;

Em caso de troca do assento, ter em conta os modelos aprovados

em ensaio, para não reduzir a zona de segurança;

Em caso de troca de estrutura de segurança, ter em conta as

estruturas homologadas e certificadas para o modelo em causa.

26

Medidas de Prevenção

Sistema de retenção (cinto)

Proteção dos veios telescópicos de cardans

27

Medidas de Prevenção

Acesso seguro

Espelhos retrovisores.

28

Medidas de Prevenção

• Adequar a velocidade às condições de trabalho ou de condução (curvas, cargas);

• Usar o motor como travão;

• Ações sobre a estabilidade do trator (lagartas, lastragem e bitola);

• Ações sobre o terreno, instalação culturas - cuidados redobrados em zonas com declive, com valas ou taludes;

• Unir os pedais de travão;

• Ter em atenção a forma de condicionamento das cargas (ex: fardos de palha…);

29

Medidas de Prevenção

• Manutenção e conservação do trator;• Intervir numa máquina somente parada;• Afastar todas as pessoas não necessárias da máquina.

• Arrancar suavemente, travar progressivamente;

• Formação/habilitação e informação do operador;

• Fixar as máquinas nos pontos de engate previstos pelos fabricantes , fixando-as com as cavilhas de segurança;

30

Trabalhadores habilitados

Equipamento de Trabalho

Risco Específico

Operador Habilitado

Condução de Equipamentos automotores

Apenas por Trabalhadores

Habilitados

31

Deve ser complementada a habilitação para a condução de que édetentor (carta de condução) com o curso “Conduzir e operar com otrator em segurança” (35 horas) ou o equivalente curso realizadoatravés da Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) 9596, (50horas) do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), amboshomologados pelo Ministério da Agricultura, Florestas eDesenvolvimento Rural (MAFDR).

Habilitação/ formação para operar com tratores

Estes cursos, terão que ser promovidos por entidades formadorascertificadas sectorialmente pelo MAFDR, nos termos determinadosna regulamentação a aplicar para a área da “mecanização agrícola econdução de veículos agrícolas”, disponível nos sítios da DRAP’s, e noseguinte endereço do sítio da DGADR:

http://www.dgadr.pt/formacao/formacao-especifica-setorial/formacao-especifica-setorial-paraagricultores-e-operadores#mecanizacao

32

Esmagamento por reviramento de trator

Campanha Ibérica de Acidentes de Trabalho

33

Monofolha“Esmagamento por Reviramento/Capotamento Trator"

34

Cartaz Ficha de Segurança

35

Publicações Eletrónicas

36

37

www.act.gov.pt

38

39

Obrigado

João Monteiro

http://www.act.gov.pt

Recommended