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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CÂMPUS ASSIS CHATEAUBRIAND
01/06/2012
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ – IFPR
2.2 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL
2.2.1 Aspectos Socioeconômicos 2.3 NOSSO MUNICÍPIO
2.3.1 Dados Estatísticos do Município 2.4 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO IFPR – CÂMPUS ASSIS
CHATEAUBRIAND
2.4.1 Endereço
2.4.2 Histórico do Câmpus
2.4.3 Cursos
2.4.4 Orçamento Anual 2.4.5 Contextualização da Realidade Escolar do Câmpus
2.4.6 Equipe Pedagógica
2.4.7 Número de Servidores Técnico-Administrativos (2012) 2.4.8 Quadro de Docentes (2012) 2.4.9 Formação Acadêmica dos Docentes (2012) 2.4.10 Número de Alunos (2012)
3. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
4. ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO DIRETOR
5. PLANO DE AÇÃO
6. CURRÍCULO
7. AVALIAÇÃO
8. EQUIPE PEDAGÓGICA
9. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3
1 INTRODUÇÃO
No horizonte das transformações educacionais está a concepção de ensino
numa perspectiva democrática. O marco para a democratização do país é a
Constituição Federal de 1988, abrangendo todos os setores, inclusive o âmbito da
educação nacional. Até então, não havia uma política pública efetiva de acesso
universal ao ensino.
A Constituição Federal garante o direito à cidadania e à dignidade (art.1°, inc.
II e III) e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3°, inc. IV). Além desses,
garante o direito de todos à educação visando o desenvolvimento pleno da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho no
artigo 205, e a democratização do ensino no artigo 206.
O projeto político-pedagógico por se configurar como um processo
essencialmente democrático abre o caminho para instauração da democracia nas
instituições de ensino, sejam elas da educação básica ou superior. Por ser projeto
busca uma direção, por ser pedagógico diz a respeito à prática pedagógica, por ser
político insere a instituição no cenário sociopolítico.
É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. (VEIGA, 1995, p. 12-13).
Assim, o projeto político-pedagógico enseja a busca de uma identidade para
instituição, respeitando o seu papel social e articulando as atividades pedagógicas.
O caráter de projeto também abre a dimensão do inacabado. O projeto político-
pedagógico é um processo e como tal deve estar em constante construção e/ou
reestruturação, sendo vivenciado dia a dia.
4
2 PERFIL INSTITUCIONAL
2.1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARANÁ – IFPR
Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram instituídos
pela lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Estes estão vinculados ao Ministério da
Educação no âmbito do sistema federal de ensino.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – IFPR –
Câmpus Assis Chateaubriand compõe uma rede de quatorze institutos no estado do
Paraná. Entre eles os seguintes municípios: Curitiba, Paranaguá, Campo Largo,
Irati, Palmas, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ivaiporã, Telêmaco Borba, Jacarezinho,
Londrina, Paranavaí e Umuarama.
A missão do Instituto Federal do Paraná é promover e valorizar a educação
profissional e tecnológica, com base na indissociabilidade do ensino, pesquisa e
extensão, contribuindo para a formação do cidadão e da sustentabilidade da
sociedade paranaense e brasileira, com amparo nos princípios da ética e da
responsabilidade social.
Com isso, busca ser modelo de instituição de educação profissional e
tecnológica caracterizada pelo compromisso social, ambiental e com a
sustentabilidade, capaz de atuar com inovação e de forma transformadora.
Entre os princípios almejados, mencionados no Estatuto no seu artigo 3º, pelo
instituto estão:
Compromisso com a construção do saber e reconhecimento dos saberes
sociais;
Promoção de educação de qualidade, inclusiva e integradora, formadora de
profissionais competentes e comprometidos com a responsabilidade socioambiental;
Gestão participativa, dinâmica e transparente, comprometida com a qualidade
de vida;
[1] Comentário: Recomendamos inserir como título: Marco Situacional (tendo em vista a proposta metodológica de organização do PPP). E escrever um parágrafo introdutório sobre os elementos presentes no Marco Situacional.
5 Desenvolvimento de inovação tecnológica por meio de postura
empreendedora;
Comportamento ético orientado pelos princípios da dignidade humana,
respeito às diferenças dos cidadãos e combate a todas as formas de discriminação;
Respeito, preservação e disseminação da cultura e das tradições locais;
Qualidade e excelência para promover a melhoria contínua dos serviços
oferecidos, para a satisfação da sociedade.
De acordo com a Lei de criação (Lei nº 11.892/08) e com seu Estatuto, o IFPR
tem as seguintes finalidades e características:
I – ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional
nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico
local, regional e nacional;
II – desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo
educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e
tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;
III – promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV – orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com
base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e
cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V – constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em
geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de
espírito crítico, voltado à investigação empírica;
VI – qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de
ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e
atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII – desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e
tecnológica;
6
VIII – realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX – promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de
tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
São alguns dos objetivos do IFPR, referentes ao ensino técnico profissional,
mencionados no artigo 5º:
I – ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na
forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o
público da educação de jovens e adultos;
II – ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,
objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de
profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação
profissional e tecnológica;
III – realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções
técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV – desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e
finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do
trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e
difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;
V – estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho
e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento
socioeconômico local e regional;
Com base nas premissas anteriormente apresentadas que o Câmpus de
Assis Chateaubriand apoia o seu alicerce institucional, sempre levando em
consideração as características regionais e locais que impregnam o fazer
pedagógico-administrativo. Para aprofundar o conhecimento sobre o IFPR – Assis
Chateaubriand é importante conhecer a realidade social, política, econômica e
cultural a qual está inserido.
2.2 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL
7
A Região Meio Oeste do Paraná é constituída pelos municípios de Assis
Chateaubriand, Brasilândia do Sul, Cafelândia, Corbélia, Formosa do Oeste,
Iracema do Oeste, Jesuítas, Quatro Centenário, Nova Aurora, Maripá, Palotina e
Tupãssi. Esses municípios são todos constituídos por terras férteis com destaque
nacional na produção agrícola, como também pela diversificação na base
agropecuária e pela busca de alternativas da agroindustrialização e de
competitividade.
2.2.1 Aspectos Socioeconômicos
Pelas terras férteis, diversificações na base agropecuária e pela busca de
alternativas na agroindústria estão presentes na região as maiores cooperativas
agrícolas do país como a Cooperativa Agroindustrial Consolata – Copacol;
Cooperativa Agroindustrial - C. Vale; Cooperativa Agroindustrial – Coamo; Agrícola e
Indústria – Siloti e Grupo I Ried & Cia que geram empregos, rendas e tributos
através da agregação de valor aos produtos agrícolas, com participação no mercado
nacional e Internacional.
A Copacol estruturou sua sede em Cafelândia e expandiu a sua área de ação
com entrepostos em outros municípios da região como em Nova Aurora, Formosa do
Oeste, Goioerê, Iracema do Oeste e Jesuítas. A Cooperativa é hoje referência no
ramo do agronegócio e também oferece uma rede de supermercados com 10 lojas e
400 empregados diretos nos supermercados.
A C. Vale é uma cooperativa de produção agropecuária, com sede em
Palotina e atuação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Paraguai. Possui 46 unidades de recebimento de produção. A cooperativa destaca-
se a produção de soja, milho, trigo, mandioca, leite e suínos, e atua na prestação de
serviços com mais de 150 profissionais que dão assistência agronômica e
veterinária aos associados. Produz semente de soja que é comercializada em todo
Brasil. Além disso, a cooperativa mantem uma rede de supermercados com seis
lojas. No segmento industrial, a C. Vale produz amido modificado de mandioca e
rações. Neste mesmo segmento, mantém um complexo avícola com capacidade de
abate de 500 mil frangos/dia. É o primeiro sistema de integração avícola brasileiro,
8 em escala comercial, a utilizar processos automatizados para o controle de
ambiente.
A Coamo possui uma extensão territorial de quatro milhões de hectares e sua
capacidade global de armazenagem é de 43,3 milhões de toneladas. No campo,
com seus mais de 19 mil cooperados, que produzem, anualmente, o recebimento e
a comercialização de mais de três milhões de toneladas de grãos. Assim, a
cooperativa responde por 3,3% de toda produção nacional de grãos e fibras e de
16% da safra paranaense, atuando em 53 municípios do Paraná, Santa Catarina e
Mato Grosso do Sul. E quando o assunto é mercado externo mais uma vez a
cooperativa se destaca exportando 11% do total de todas as cooperativas
brasileiras. O escoamento da produção é feito com uma frota própria de 270 carretas
e caminhões, e mais de 350 veículos de terceiros.
A Siloti Agrícola e Indústria foi fundada em 1980 em Assis Chateaubriand.
Uma pequena fábrica de pipocas e fubá que se transformou em um grupo de
negócios que hoje tem um importante significado econômico para Assis e região. Ao
longo dos anos, vem firmando sua excelência no segmento agroindustrial e na
produção de alimentos.
A Siloti vem melhorando suas estruturas, treinando sua equipe e tem
alcançado o crescimento sustentado. No mercado brasileiro tem um portfólio de 22
itens, que são distribuídos por igual número de representantes em 12 estados do
nosso país. Sempre trazendo produtos de qualidade e bons serviços, a empresa
mantém três unidades agrícolas e dois industriais, prestando assistência ao homem
do campo com modernas técnicas, do plantio à colheita, com profissionais
habilitados para dar suporte1.
A I. Riedi é uma empresa familiar desde sua fundação no ano de 1955, na
cidade de Palotina/PR. Era um pequeno armazém de secos e molhados, visando
suprir as necessidades dos pioneiros com roupas, alimentos, ferramentas e todos os
produtos necessários para garantir o desenvolvimento da região. Hoje a I. Riedi
comercializa seus produtos numa vasta região do oeste paranaense. São cerca de
25 municípios que produzem aproximadamente dois milhões de toneladas entre
soja, milho e trigo, em cerca de quatrocentos e cinquenta mil hectares.
1 Fonte: www.siloti.com.br
9
A I. Riedi investiu e ampliou suas estruturas aliando a crescente demanda
por produtos e serviços de apoio aos agricultores. Passou a produzir sementes de
soja e trigo, recebendo e armazenando a produção em unidades estrategicamente
localizadas. Prestando assistência técnica, difundindo tecnologias, assessorando
agricultores, prestando serviços e possibilitando a aplicação de corretivos de solo,
enfim, atendendo técnica, financeira e comercialmente àqueles que são a razão de
sua existência2.
A influência destas cooperativas/empresas na economia da região é
indiscutível. Seus empreendimentos aceleram a economia e trazem benefícios para
região como a abertura de novas vagas de emprego. Para atender a demanda de
mão de obra qualificada exigida na região meio oeste do Paraná que o Instituto
Federal do Paraná – Câmpus Assis Chateaubriand investe em cursos técnicos
integrados, concomitantes e subsequentes.
2.3 NOSSO MUNICÍPIO
O município de Assis Chateaubriand localiza- se na região Médio Oeste do
Paraná, na Micro-Região 13 e faz divisa ao norte com Alto Piquiri e Iporã através do
Rio Piquiri. Ao sul em linha seca com Toledo e Tupãssi. Ao Oeste em linha seca e
pelos rios São Pedro e do Peixe com Palotina e ao Leste através do Rio Verde co
Formosa do Oeste, Jesuítas e Nova Aurora. Assis Chateaubriand está a 588 km da
capital Curitiba, a 679 km do Porto de Paranaguá e a 40 km do Aeroporto mais
próximo em Toledo e a 1.150 da capital federal Brasília. O município completa em
2011, 45 anos - quatro décadas e meia de luta de um povo glorioso que ama seu
pedaço de Brasil, vendo em cada nascer do sol, o marco de um novo dia, que brilha
intensamente, como a esperança de cada chateaubriandense que no município faz
sua escola, seu trabalho, seu lar e sua vida3.
Município que perpetua o nome de um dos maiores jornalistas brasileiros
Assis Chateaubriand era anteriormente o distrito de Tupãssi e pertencia ao
2 Fonte: www.Iriedi.com.br 3 Pesquisa histórica do jornalista Clóvis de Almeida Godoy.
[2] Comentário: Problematizar: será que é relevante apresentar cada empresa da região? Analisar se não é mais relevante apresentar como se organizam os arranjos socioprodutivos, em quais ramos ou áreas a região tem se desenvolvido do ponto de vista econômico, etc, mas de forma ampla e situando o câmpus nesse contexto, sem secundarizar os aspectos sociais e culturais, considerando a complexidade do mundo do trabalho.
[3] Comentário: Quanto a este aspecto, é importante problematizar: qual concepção de educação profissional apoia-se essa perspectiva? Nesse sentido, cabe indagar qual a função social do câmpus? A partir dessa ótica, orientamos observar o Parecer 11/12 (que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio), o qual apresenta aspectos importantes, apontando: “A Educação Profissional requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões no mundo do trabalho. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, portanto, devem estar centradas exatamente nesse compromisso de oferta de uma Educação Profissional mais ampla e politécnica.” Assim como a Resolução CNE/CEB nº 06/2012, a qual estabelece, entre outros aspectos, princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Art. 6º).
10 município de Toledo. Situado no oeste paranaense, constituía apenas uma pequena
localidade inexplorada, até que surgiu a empresa “A Colonizadora Norte do Paraná”,
fundada pelo fazendeiro Oscar Martinez.
Tendo por finalidade cultivar e mil duzentos e cinquenta quilômetros de terras
férteis, as famosas “terras roxas” do Vale do Piquiri, os lavradores da Norte do
Paraná encetaram, em 1958, o desbravamento da região, dando início a um dos
mais impressionantes desenvolvimentos populacionais do país.
Seu crescimento deve-se a colonização planificada e tem como fator
preponderante a fixação em oito mil minifúndios dos lavradores do norte paranaense
que, após anos de lutas, encontraram um lugar onde puderam se estabelecer como
proprietários.
Quando da mudança do topônimo antigo de Tupãssi para o atual, foi sugerido
pelo grande jornalista, seu patrono, em vez de seu próprio nome, o de Raposo
Tavares, em justo preito ao pioneirismo bandeirante.
A substituição, porém não foi aceita, prevalecendo a homenagem que
reverencia a um dos baluartes da imprensa nacional.
Assis Chateaubriand compõe-se de três distritos: Distrito Sede, Bragantina e
Encantado do Oeste; e conta com os patrimônios de Engenheiro Azauri,
Silveirópolis, Terra Nova do Piquiri e Nice. O município conta com trinta e três mil
habitantes, e o conjunto dos municípios que compõem a microrregião possui uma
população de cento e doze mil habitantes4.
2.3.1 Dados Estatísticos do Município
Economia com base nos dados do Censo 2010.
4 Fonte IBGE 2010.
11
Educação com base no Censo 2010
12
2.4 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO IFPR – CÂMPUS ASSIS CHATEAUBRIAND
13 2.4.1 Endereço
Avenida Cívica, 473 – Centro.
CEP: 85935-000
Assis Chateaubriand/PR
2.4.2 Histórico do Câmpus
Após algumas tentativas, sem êxito, na implantação de diferentes instituições
de ensino superior, no ano de 2009 deu-se início a negociação para a vinda do IFPR
ao município de Assis Chateaubriand. No dia 24 de maio de 2010, iniciavam as
aulas dos três primeiros cursos técnicos no então Núcleo Avançado de Assis
Chateaubriand, que estava sob a responsabilidade do Câmpus Umuarama. Os
cursos eram de Manutenção e Suporte em Informática, Eletrotécnica e
Telecomunicações.
No final de 2010, o Núcleo Avançado passou para Câmpus Avançado, além
de ofertar mais três cursos para 2011: Orientação Comunitária, Informática e
Agroecologia. Neste ano o IFPR - Câmpus Avançado Assis Chateaubriand contava
com a colaboração de oito servidores, sendo eles, cinco professores e três técnicos
administrativos, também faziam parte da equipe dois professores substitutos. A
estrutura física abrangia três salas da Casa de Cultura. Ao final do ano de 2010 deu-
se início a construção da nova sede do IFPR em Assis Chateaubriand.
Em setembro de 2011 o Câmpus de Assis Chateaubriand passa estabelecer-
se como câmpus independente de Umuarama constituindo uma direção geral,
direção de ensino e direção administrativa.
Atualmente, fazem parte da equipe vinte e um docentes, sete técnicos
administrativos, duas estagiárias. Também conta com quatro zeladoras e quatro
guardas terceirizados. A estrutura física da nova sede do Câmpus Assis
Chateaubriand possui dois laboratórios de informática, seis salas de aula, três
laboratórios (física, química e biologia), um anfiteatro que suporta cento e sessenta
pessoas, uma biblioteca, sala dos professores, secretaria acadêmica, cantina, sala
de reprografia, setor Financeiro, sala direção geral, secretaria da direção geral e sala
de direção administrativa e direção de ensino.
[4] Comentário: Acrescentar que se tratavam de cursos técnicos na forma de oferta subsequente ou concomitante ao ensino médio
[5] Comentário: Acrescentar que se tratavam de cursos técnicos na forma de oferta subsequente ou concomitante ao ensino médio
14
2.4.3 Cursos
Presenciais:
● Técnico em Agroecologia
● Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
● Técnico em Informática
● Técnico em Eletrotécnica
● Técnico em Telecomunicações
● Técnico em Orientação Comunitária
● Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio
● Técnico em Eletromecânica (novo)
Cursos Técnicos à Distância
● Administração
● Secretariado
● Meio Ambiente
● Logística
[6] Comentário: Acrescentar a forma de oferta – subsequente ou concomitante ao Ensino Médio
[7] Comentário: Acrescentar forma de oferta – subsequente ao ensino médio
15
● Segurança do Trabalho
● Eventos
2.4.4 Orçamento Anual
Tendo por base a relação das demandas planejadas para o exercício de 2012
– SISPLAN, o orçamento previsto para o corrente ano no Câmpus de Assis
Chateaubriand é de 3.736.348,00.
2.4.5 Contextualização da Realidade Escolar do Câmpus
O perfil do aluno que busca sua formação no IFPR - Câmpus de Assis
Chateaubriand vem transformando-se ao longo desses dois anos de atividade
pedagógica. Inicialmente a procura era essencialmente composta de alunos em
busca de aperfeiçoamento profissional, estes visavam obter nos cursos oferecidos
pelo IFPR uma complementação para a prática que já exerciam. Eram alunos com
uma média de idade mais avançada (acima de 30 anos), segundo pesquisa
realizada pela instituição. Atualmente há uma crescente miscigenação no perfil dos
educandos do câmpus. Os jovens que terminam o ensino médio estão mais
conscientes da importância da qualificação profissional e veem nesta uma
oportunidade para ascensão social. Entretanto a maior diferença na faixa etária está
nos cursos concomitantes, estes apresentam índices mais altos de alunos com
idade inferior a 25 anos.
2.4.6 Número de Servidores Técnico-Administrativos (2012)
Função Ensino Médio
Graduação (em curso)
Superior completo
Pós-graduação Total
Auxiliar de Biblioteca 01 0 0 0 01
Assistente em administração 0 04 0 0 04
[8] Comentário: Contextualizar o que é o SISPLAN
[9] Comentário: Sugere-se: com idade superior a 30 anos
16
Técnico em Contabilidade 01 0 0 0 01
Administrador 0 0 0 0 0 Contador 0 0 0 0 0 Pedagogo 0 0 0 0 0
Técnico em Assuntos
Educacionais 0 0 02 02 02
Bibliotecário 0 0 0 0 0
2.4.7 Quadro de Docentes (2012)
Atuação Profissional: Cursos Número de professores
Técnico em Agroecologia 05
Técnico em Manutenção e Suporte
em Informática 07
Técnico em Informática 03
Técnico em Eletrotécnica 08
Técnico em Telecomunicações 05
Técnico em Orientação Comunitária 09
Técnico em Informática Integrado ao
Ensino Médio 11
Total de Docentes 21
2.4.8 Formação Acadêmica dos Docentes (2012)
Docentes
Graduação sem
Licenciatur
a
Graduação com
Licenciatura Aperfeiçoamento
Especialização Mestrado Doutorad
o Total
AGE 03 02 - 01 03 01 05
MSI 05 01 - 02 04 - 07
[10] Comentário: Acrescentar: por curso, colocar curso por extenso.
17
INF 03 - - 01 02 - 03
ELE 05 03 - 01 05 - 08
TEL 05 - - 01 03 - 05
OC 01 08 - 02 06 01 09
IIN - 11 - 03 08 - 11
2.4.9 Número de Alunos (2012)
Cursos - séries Número de turmas
Número de alunos
Período Total Mat Vesp Not
Técnico em Agroecologia 01 16 - 16 - 16 Técnico em Manutenção e Suporte em Informática 01 19 - - 19 19
Técnico em Informática 01 09 - 09 - 9
Técnico em Eletrotécnica 02 54 - - 54 54 Técnico em Telecomunicações 01 14 - - 14 14
Técnico em Orientação Comunitária 02 63 - - 63 63
Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio 01 28 28 - - 28
Atualmente, possuímos 203 estudantes matriculados em sete cursos técnicos
presenciais: Técnico em Agroecologia, Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, Técnico em Informática, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em
Telecomunicações, Técnico em Orientação Comunitária e Técnico em Informática
Integrado ao Ensino Médio. E 100 alunos nos cursos a distância.
3 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A Educação Profissional tem seu alicerce na Carta Magna brasileira e na Lei Federal 9.394/96 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Estas entendem a educação profissional como direito para o desenvolvimento pleno da vida. A CF/88 destaca em seu artigo 227 que o dever da família, da sociedade e do Estado é
18 “assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Já a LDB cita que a educação profissional:
Da Educação Profissional Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional.
Segundo o Parecer CNE/CEB 16/99 após o ensino médio tudo é considerado educação profissional, tanto o ensino técnico e tecnológico como os cursos sequenciais. A diferença está no nível de exigência das competências e da qualificação dos egressos, da densidade do currículo e respectiva carga horária. O mesmo documento alude o conjunto de princípios que regem a educação profissional. Os princípios orientadores da educação profissional incluem os comuns à educação básica, que são os valores éticos, estéticos e políticos, e os que definem sua identidade e se referem ao desenvolvimento de competências para a laborabilidade, à flexibilidade, interdisciplinaridade e a contextualização na organização curricular, à identidade dos perfis profissionais de conclusão, à atualização dos cursos e seus currículos e a autonomia da escola em seu projeto pedagógico. Este último, a autonomia da escola em seu projeto pedagógico, será aprofundado no decorrer deste documento.
4. ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO DIRETOR A elaboração do projeto político-pedagógico é a concretização da autonomia na escola, em nosso caso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. O sistema que era primordialmente instituído, em que diretores e supervisores trabalhavam independentemente dos docentes e estes por consequência não compartilhavam das decisões administrativas e político-pedagógicas, precisa ser superado em benefício de uma gestão educacional mais participativa. A discussão a respeito do tema sobre a gestão educacional ganhou evidência no Brasil a partir da década de 1990. Houve um deslocamento do enfoque de administração escolar para gestão educacional. Tal mudança não se configura apenas como uma simples substituição terminológica, ela representa uma alteração de concepção da realidade. Segundo Lück (2006), a dinâmica da realidade faz com que fatos e fenômenos alterem seu significado ao longo do tempo. No que se refere à concepção de gestão educacional, não há apenas uma substituição ao termo administração. O conceito de gestão supera a visão puramente administrativa dando maior abrangência ao significado e entendimento da questão.
[11] Comentário: É necessário observar a nova redação da LDB 9394/96 dada pela Lei 11.741/2008 (que altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica): Considerar Seção IV-A Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (que faz parte do Capítulo II – Da Educação Básica) e, quanto ao CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Da Educação Profissional e Tecnológica, os Artigos 39, 41 e 42 sofreram alterações.
[12] Comentário: É importante observar o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, que trata da Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o qual foi recentemente homologado. Também quanto a essa afirmação, alertamos para a nova legislação pois, em virtude da promulgação do decreto nº, 5.154/04, concebe de outra forma a educação profissional, buscando romper com a fragmentação entre ensino médio e educação profissional.
[13] Comentário: O texto apresentado nesse item refere-se a concepção de gestão, a qual deve fazer parte do marco conceitual. Também é necessário situar o lugar do conselho diretor e demais instâncias e como atuam na gestão do câmpus.
19
Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em especifico, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para implementação das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas, compromissado com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo (soluções próprias, no âmbito de suas competências) de participação e compartilhamento (tomada conjunta de decisões e efetivação de resultados), autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de informações) e transparência (demonstração pública de seus processos e resultados). (LÜCK, 2006, p.35).
O conceito restrito e verticalizado de administração escolar não atende as exigências dessa nova organização da educação. Embora isso não signifique que a administração não faça mais parte do contexto. Pelo contrário, a administração passa a se constituir como peça fundamental da gestão educacional, nas questões relativas à autonomia administrativa e financeira. No sistema educacional brasileiro a ação participativa vem sendo o principal objetivo da gestão educacional. Conforme Lück, (2006, p. 36), “a lógica da gestão é orientada pelos princípios democráticos e é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação [...]”. Porém, a autora destaca que, quando se fala em participação no âmbito educacional, entende-se como trabalho a ser realizado na escola, esquecendo-se, muitas vezes, de que o conceito de gestão abrange todo o sistema de ensino. O mesmo acontece com o entendimento de autonomia. O governo vem descentralizando a administração financeira das escolas, porém, a autonomia político-pedagógica não recebe o mesmo tratamento. Há uma divisão de responsabilidades com a sociedade na promoção da educação sob o slogan de que a escola é de todos, mas não existe uma participação efetiva na definição das políticas educacionais.
Os processos de gestão pressupõem a ação ampla e continuada que envolve múltiplas dimensões, tanto técnicas quanto políticas e que só se efetivam, de fato, quando articuladas entre si. Podemos afirmar, portanto, que toda visão que exclui alguma dimensão é limitada, de modo que se articulem diferentes concepções, a fim de se construir uma referência própria, a mais abrangente e aprofundada possível, para a gestão educacional e escolar. (Ibid, 2006, p. 31).
A concepção de gestão corresponde a todo sistema de ensino, ou seja, desde o seu contexto mais amplo, que abrange as políticas educacionais, até o mais específico, relacionado à unidade escolar. “Portanto, quando se fala sobre gestão educacional, faz-se referência à gestão em âmbito macro, a partir dos órgãos superiores dos sistemas de ensino, e em âmbito micro, a partir das escolas”. (Ibid, 2006, p.25). Assim sendo, a proposta de gestão democrática vem ao encontro das necessidades adquiridas pelo sistema de ensino inclusivo. A escola que segue uma perspectiva de gestão democrática busca destacar a importância da participação de todos, abrindo um espaço para as diversidades. Conforme Libâneo; Oliveira; Tochi (2006 p. 328), “A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar”. Segundo Lücke (2001), a gestão democrática pressupõe um trabalho integrado em que todas as pessoas que fazem parte da comunidade escolar possam participar das decisões e vivências do cotidiano da escola e que esta possa se tornar um ambiente de participação e respeito às diferenças. Para isso, as concepções antigas de igualdade, no sentido de homogeneidade, e padronização
20 na aprendizagem, devem dar espaço a conceitos como respeito às diferenças, autonomia e heterogeneidade no contexto escolar. Com isso, a formação docente torna-se o centro das atenções no âmbito escolar. “O professor e sua necessária formação aparecem como elementos decisivos no encaminhamento dessa versão de gestão. Ou seja, o professor assume o papel de gestor da educação e a sua formação deve reafirmar tal função”. (Michels, 2006, p. 421). O papel do professor não se restringe mais apenas a atuação em sala de aula. Como membro da equipe pedagógica este possui uma responsabilidade maior com o processo de ensino-aprendizagem como um todo. Ao que se refere à parte administrativa, esta dificilmente escapa do caráter burocrático. As instituições necessitam de uma estrutura organizacional que sustente o andamento das atividades no estabelecimento como um todo. Como mencionado anteriormente a administração faz parte da gestão educacional, mas não a enclausura. A administração no Câmpus de Assis Chateaubriand organiza-se através de uma direção geral, diretor administrativo e diretor de ensino e demais subdivisões conforme organograma abaixo.
5. PLANO DE AÇÃO
[14] Comentário: Esse item não está claro, na sequência observa-se apenas os organogramas institucionais mas não há um texto que apresente e contextualize o plano de ação.
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6. CURRÍCULO A construção do currículo envolve duas questões de extrema relevância para uma instituição de ensino. Diz respeito da identidade da instituição e da concepção de sujeitos que esta pretende formar. A escolha do caminho a seguir não é imparcial, possui um caráter político e está intimamente relacionada com os fundamentos e objetivos que a proposta curricular suscita. A elaboração do Projeto Político Pedagógico estabelece um momento categórico não apenas para a elaboração do currículo, mas, essencialmente, para o destino dos sujeitos que irão se formar por meio daquele projeto. Segundo a Lei Federal 11.892 de 2008, que institui os Institutos Federais, o foco destes é a promoção da justiça social, da equidade, do desenvolvimento sustentável com vistas a inclusão social, assim como a busca de soluções técnicas e geração de novas tecnologias. Estas instituições devem responder as demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos científicos e de suporte aos arranjos produtivos locais. Os institutos federais podem atuar em todos os níveis e modalidades da educação profissional. Na sequencia estão especificadas as modalidades de ensino e a organização curricular de cada curso oferecido pelo IFPR – Câmpus Assis Chateaubriand. Técnico Subsequente O curso técnico subsequente, ou pós-médio, é voltado aos estudantes que já concluíram o Ensino Médio e buscam a formação técnica. O curso tem duração de 2 anos ou 18 meses e confere ao formado o diploma de técnico de nível médio. Cursos oferecidos pelo Câmpus Assis Chateaubriand na modalidade subsequente:
➢ Manutenção e Suporte em Informática
➢ Telecomunicações
➢ Eletrotécnica
➢ Orientação Comunitária
➢ Eletromecânica
Técnico Em Manutenção E Suporte Em Informática A organização do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática tem como princípio fundamental a relação teoria-prática, que resultam num processo pedagógico centrado em seminários, visitas técnicas, pesquisas, práticas laboratoriais, estudos de caso e desenvolvimento de projetos, entre outros. a) Objetivos Gerais: O Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática tem como principal objetivo oferecer aos alunos egressos do ensino médio, e aos trabalhadores em geral, a possibilidade de acesso à Educação Profissional como forma de capacitação para o trabalho e emprego. Visa ainda colaborar com o desenvolvimento econômico sustentável de Assis Chateaubriand e cidades vizinhas. b) Objetivos Específicos: Formar o Técnico em manutenção e Suporte em Informática capaz de atuar com especificidade em manutenção e suporte de computadores e redes, tanto em hardware quanto software.
Conforme a proposta educacional da instituição objetiva-se também uma
[15] Comentário: Alterar: na forma subsequente ao Ensino Médio
[16] Comentário: Quanto ao currículo, não é necessário apresentar no texto do PPP uma síntese do projeto pedagógico de cada curso (recomendamos suprimir). Os projetos pedagógicos dos cursos são o núcleo do PPP, constituindo-se como anexos do PPP, já possuem sua proposta explícita no PPC. Dessa forma, no PPP, quanto ao currículo, é necessário apresentar no marco situacional os aspectos gerais da organização curricular do câmpus, explicitando a situação, como está sendo desenvolvido e organizado o currículo, etc. No marco conceitual apontar a Concepção de Currículo, dinâmica do currículo, reflexão sobre o trabalho pedagógico, elementos que fundamentam, etc. No marco operacional, apresentar as demandas e ações necessárias quanto ao currículo, em termos de linhas de ações.
24 formação humanística e integral para que além de técnicos, os profissionais sejam
cidadãos críticos e reflexivos capazes de compreender e atuar em sua realidade,
explorando o uso das tecnologias com responsabilidade social.
Organização curricular:
A organização curricular do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática está amparada nas determinações legais presentes nas diretrizes
curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico, nos referenciais
curriculares nacionais da educação profissional e no decreto 5.154/2004.
O Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática possui uma carga
horária total de 1.100 (mil e cem) horas, estruturado em regime seriado semestral,
dividido em 03 (três) períodos semestrais noturnos que abordam conhecimentos
próprios do Eixo Tecnológico Informação e Comunicação.
Na organização curricular estão presentes todos os conteúdos pertinentes à
formação técnica do educando, buscando o enfoque das necessidades regionais
atreladas à informática. Os conteúdos encontram-se divididos em 03 (três) módulos
semestrais, descritos como:
• Módulo I: Suporte em informática – Teoria e Prática, com 340 horas;
• Módulo II: Infraestrutura de Tecnologia da Informação, com 340 horas;
• Módulo III: Soluções e Projetos em Tecnologia da Informação, com 420
horas.
O primeiro módulo aborda os fundamentos básicos de informática, com
conhecimentos básicos de inglês, matemática e eletricidade, bem como
conhecimentos técnicos que abrangem desde os componentes de hardware até as
redes de computadores e técnicas de suporte e manutenção.
De posse dos conhecimentos obtidos através Módulo I, o Módulo II consiste
em fornecer ao aluno o aprendizado sobre conceitos relacionados à Infraestrutura de
Tecnologia da Informação. Tais conceitos abordam princípios de Lógica de
Programação, Sistemas Operacionais e Bancos de dados, bem como
conhecimentos técnicos de administração de serviços Linux e Windows e
elaboração de estruturas para redes de computadores. Visando a interação com o
ser humano, nesse módulo serão abordados conceitos de Legislação, Ética e
25 Sociedade.
Buscando a preparação do aluno para o mundo do trabalho, o Módulo III
consiste em fornecer subsídios práticos para tecnologias atuais do campo da
Informática. Parte do módulo dar-se-á com a realização de Prática Profissional
Orientada, como forma de propiciar uma convivência mais consistente com a área,
relacionando teoria e prática abordadas em sala de aula e laboratórios.
Considerando que o aluno já obteve nos Módulos I e II noções de
programação de sistemas, no Módulo III são fornecidos conhecimentos sobre
Tecnologias Web e Programação Aplicada à Automação. Da mesma forma, com
conhecimentos adquiridos sobre sistemas operacionais, redes de computadores e
serviços Linux e Windows, são abordados fundamentos de servidores
computacionais, redes sem fio e segurança da Informação. Visando a continuidade
da relação com a comunidade e o mundo do trabalho, são fornecidos aparatos para
desenvolvimento de projetos, através das disciplinas de Empreendedorismo em
Tecnologia da Informação e Metodologia Científica Aplicada.
Durante o curso, o aluno é permanentemente instigado a resolver problemas
que simulem situações cotidianas em que são necessárias soluções computacionais
eficientes e eficazes que facilitem e agilizem a realização de tarefas nos mais
diversos setores das organizações.
Em outras palavras, busca-se a formação de um profissional consciente, com
capacidade de discernimento para as mais variadas situações que venham ocorrer
dentro de uma área que passa por constantes mudanças, além de formar cidadãos
responsáveis e comprometidos com a sociedade.
Ao término dos três módulos será oferecido ao concluinte do curso Técnico
em Manutenção e Suporte em Informática, caso seja de seu interesse, um módulo
adicional através da modalidade FIC – Formação Inicial e Continuada – para que
este possa aprimorar e aprofundar seus conhecimentos adquiridos ao longo do
curso técnico, sendo garantida sua vaga, caso haja demanda para a formação do
referido curso FIC.
Ao término do segundo módulo, a coordenação do curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática divulgará a proposta do módulo adicional, na
modalidade FIC, contendo: denominação, número mínimo e máximo de
26 participantes, componentes/áreas curriculares, data de início das atividades, carga
horária, critérios de seleção dos participantes, público alvo, entre outras
informações. Com a divulgação da proposta caberá ao aluno que tiver concluído os
dois primeiros módulos da matriz curricular do curso Técnico em Manutenção e
Suporte em Informática comunicar o seu interesse em realizar o módulo adicional na
modalidade FIC, até a data limite a ser divulgada junto com a divulgação da
proposta. Essa manifestação de interesse tem a finalidade de se realizar um
levantamento da demanda para criação do módulo adicional, além de garantir a
vaga deste aluno no referido módulo. Definidos os alunos que manifestaram
interesse em participar do módulo adicional e os conhecimentos que desejam se
especializar, será elaborado o módulo adicional na modalidade FIC.
As vagas remanescentes do módulo adicional - modalidade FIC (total de
vagas do módulo adicional menos o total de alunos interessados do curso Técnico
em Manutenção e Suporte em Informática - turma corrente) serão oferecidas à
comunidade externa para aqueles que comprovarem através de diplomas ou
certificados de conclusão de curso Técnico em manutenção e Suporte em
Informática, expedidos por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério de
Educação – MEC, para que também possam aprofundar seus conhecimentos na
área de tecnologia de informação.
Para a conclusão do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, o aluno deverá realizar a prática profissional orientada que é parte
integrante do currículo mínimo do curso, com carga horária de 80 horas. Na
educação profissional deve se repetir que não há dissociação entre teoria e prática.
O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente a ação
profissional. Daí que a prática se configura não como situações ou momentos
distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe
em ação o aprendizado (Parecer CNE/CEB Nº 16/99).
Nesse sentido, a prática profissional supõe o desenvolvimento, ao longo de
todo o curso, de atividades tais como, estudos de caso, conhecimento de mercado e
das empresas, pesquisas individuais e em equipe, projetos, estágios e exercício
profissional efetivo. A prática profissional poderá ser realizada em empresas ligadas
ao setor de Informação e Comunicação, afins e correlatos.
A prática profissional constitui e organiza o currículo, devendo ser a ele
27 incorporada. Assim as situações ou modalidades e o tempo de prática profissional já
estão previstos na organização curricular do plano de curso.
O estágio não obrigatório também previsto neste projeto é aquele
desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida à carga horária regular
e obrigatória. (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788 de 25/09/2008).
A prática profissional poderá ser realizada a partir do segundo módulo do
curso e o estágio não obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro módulo do
curso e ambos deverão proporcionar ao aluno experiências profissionais correlatas,
introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de
sucesso por ocasião do exercício de sua profissão.
MÓDULO I: SUPORTE EM INFORMÁTICA – TEORIA E PRÁTICA
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Informática Instrumental 17 51 68 Organização e Arquitetura de Computadores 34 34 68
Redes de Computadores I 34 34 68
Inglês Instrumental 34 -- 34 Suporte Técnico e Manutenção 17 17 34 Fundamentos de Matemática 34 -- 34
Fundamentos de Eletricidade 17 17 34
TOTAL 187 153 340
MÓDULO II: INFRAESTRUTURA DE TI
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Lógica de Programação 34 34 68
Sistemas Operacionais 34 34 68
Redes de Computadores II 34 34 68
Banco de Dados 17 17 34
Legislação, Ética e Sociedade 34 -- 34
Administração de Serviços Linux e Windows 17 51 68
28 TOTAL 170 170 340
MÓDULO III: SOLUÇÕES E PROJETOS EM TI
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Servidores Computacionais 34 34 68
Tecnologia Web 17 51 68
Programação Aplicada à Automação 17 51 68
Empreendedorismo em TI 34 -- 34
Segurança da Informação 17 17 34
Metodologia Científica Aplicada 34 -- 34
Redes Sem Fio 17 17 34
Prática Profissional Orientada -- 80 80
TOTAL 170 250 420
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 527h 573h 1.100h
O profissional egresso do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática deve dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma capacidade
de aplicação de conhecimentos técnico-científicos em sua área de atuação de forma
a agregar valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.
Técnico Em Telecomunicações
O técnico em telecomunicações, por se tratar de um profissional que instala,
opera e mantém elementos de geração, transmissão e distribuição de informações
tão importantes em diversos setores da economia, tem amplo espaço no mercado
de trabalho.
a) Objetivos Gerais: O Curso Técnico em Telecomunicações tem como
objetivo oferecer aos alunos egressos do ensino médio, e aos trabalhadores em
geral, a possibilidade de acesso à Educação Profissional como forma de
capacitação para o trabalho e emprego. Visa ainda colaborar com o
29 desenvolvimento econômico sustentável de Assis Chateaubriand e cidades vizinhas.
b) Objetivos Específicos: Formar profissionais capacitados para:
● Aplicar os princípios básicos que norteiam as telecomunicações,
articulando esses conhecimentos com as normas técnicas afins,
segurança do trabalho, saúde e meio ambiente;
● Elaborar projetos de instalações de acordo com os limites permitidos
para o profissional de nível técnico;
● Planejar, executar e gerenciar a manutenção de instalações e
equipamentos de telecomunicações;
● Preparar o profissional para atuar no processo de produção de sistemas de
telefonia, redes de telecomunicações, sistemas de transmissão e
comunicação de dados.
Organização curricular
A organização curricular do curso técnico em telecomunicações está
amparada nas determinações legais presentes nas diretrizes curriculares nacionais
para a educação profissional de nível técnico, nos referenciais curriculares nacionais
da educação profissional e no decreto 5.154/2004. E está estruturada em regime
seriado semestral com uma matriz curricular definida por disciplinas, dividida em
quatro períodos letivos noturnos, acrescida de duas práticas profissionais de oitenta
horas, respectivamente no terceiro e quarto módulos. A carga horária total do curso
é de 1.520 horas.
A organização do curso técnico de nível médio subsequente em
telecomunicações tem como princípio fundamental a relação teoria-prática, que
resultam num processo pedagógico centrado em seminários, visitas técnicas,
pesquisas, práticas laboratoriais, estudos de caso e desenvolvimento de projetos,
entre outros.
O primeiro módulo do curso compreende disciplinas de formação geral
voltadas para uma compreensão crítica do mundo do trabalho que subsidiam uma
formação técnica/cidadã do aluno. Os três módulos seguintes se constituem de
disciplinas de formação técnica, específicas da área de informação e comunicação.
A contextualização é prática comum entre as unidades curriculares dos
30 módulos, pois há conexão permanente entre todas as disciplinas.
O primeiro módulo – fundamentação em telecomunicações – tem como
principal foco a imersão do aluno no ambiente científico tecnológico, desenvolvendo
conhecimentos nas ciências básicas, como ferramentas de apoio à descoberta, à
inovação, à sistematização e à generalização do saber. As unidades curriculares de
eletricidade básica, desenho técnico, informática instrumental e transmissão de
ondas eletromagnéticas são desenvolvidas como motivação para a inserção no
mundo tecnológico, suas atividades deverão apontar para conceitos, ferramentas e
produtos necessários à integralização das competências propostas nos demais
módulos, conectando o aluno aos desafios de sua profissão.
Inócuas se tornariam a motivação e a contextualização, caso seus resultados
não possam ser comunicados apropriadamente, de forma oral, escrita, com padrões
cultos da língua portuguesa e critérios técnicos normalizados. As unidades
curriculares de fundamentos da matemática, português técnico, gestão e qualidade e
inglês instrumental apresentam importante tarefa de desenvolver no aluno as
habilidades para recolher dados coerentemente, processar informação
organizadamente, desenvolver o conhecimento, confrontando-o com situações
condizentes e, sobretudo na sociedade da informação, socializá-lo apropriadamente.
As habilidades de comunicação assumem na sociedade contemporânea cada vez
mais importância e por isso essas disciplinas merecem especial destaque nesse
módulo.
O segundo módulo – princípios das telecomunicações – interrelaciona as
unidades curriculares de eletrônica analógica, medidas e testes, análise de circuitos,
sistemas de difusão: rádio AM e FM, além de comunicação de dados, em
consonância com a disciplina de segurança do trabalho, confere ao aluno a
formação necessária para atuar, no mercado de trabalho, como operador em
telecomunicações.
No terceiro módulo – sistemas de telecomunicações – as unidades
curriculares de sistemas de telefonia, antenas, eletrônica digital, sistemas de
televisão, cabeamento estruturado e redes de computadores habilitam o aluno a
atuar como assistente técnico em telecomunicações. A integralização do módulo
dar-se-á com a realização de oitenta horas (80h) de prática profissional, como forma
de propiciar uma convivência mais consistente com a área, relacionando teoria e
31 prática abordadas nos três primeiros módulos.
No quarto módulo – controle e projetos de telecomunicações – as unidades
curriculares de sistemas móveis, infraestrutura de energia, controle de indicadores
operacionais, telemática e projetos em telecomunicações, associada com a unidade
curricular de ética profissional conferem ao aluno as competências necessárias para
atuar como assistente técnico de planejamento e projetos em telecomunicações.
Assim como no terceiro módulo, a integralização do módulo concluir-se-á com a
realização de oitenta horas (80h) de prática profissional, como forma de propiciar
uma convivência mais consistente com a área, relacionando teoria e prática
abordadas em todo o curso.
Após a integralização das unidades curriculares que compõem o segundo
módulo, é conferido ao aluno à certificação de operador em telecomunicações. Ao
término do terceiro módulo é conferida ao aluno a certificação de assistente técnico
em telecomunicações e ao término do quarto módulo é conferida ao aluno a
certificação de assistente técnico de planejamento e projetos em telecomunicações.
Ao término do curso é conferido ao concluinte do curso o diploma de Técnico em
Telecomunicações.
Na educação profissional deve se repetir que não há dissociação entre teoria
e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente a
ação profissional. Daí que a prática se configura não como situações ou momentos
distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe
em ação o aprendizado (Parecer CNE/CEB Nº 16/99).
Nesse sentido, a prática profissional supõe o desenvolvimento, ao longo de
todo o curso, de atividades tais como, estudos de caso, conhecimento de mercado e
das empresas, pesquisas individuais e em equipe, projetos, estágios e exercício
profissional efetivo. A prática profissional poderá ser realizada em empresas ligadas
ao setor de telecomunicações, afins e correlatos.
A prática profissional constitui e organiza o currículo, devendo ser a ele
incorporada. Assim, as situações ou modalidades e o tempo de prática profissional
já estão previstos na organização curricular do plano de curso.
O estágio não obrigatório também previsto neste projeto é aquele
desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida à carga horária regular
32 e obrigatória. (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788 de 25/09/2008).
A prática profissional poderá ser realizada a partir do terceiro módulo do curso
e o estágio não obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro módulo do
curso. Ambos deverão proporcionar ao aluno, experiências profissionais correlatas,
introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de
sucesso por ocasião do exercício de sua profissão.
MÓDULO I: FUNDAMENTAÇÃO EM TELECOMUNICAÇÕES
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Eletricidade Básica 34 34 68 Gestão e Qualidade 34 -- 34 Informática Instrumental 17 17 34 Desenho Técnico 17 17 34 Inglês Instrumental 34 -- 34 Português Técnico 34 -- 34 Fundamentos da Matemática 34 -- 34 Transmissão de Ondas Eletromagnéticas 51 17 68
TOTAL 255 85 340
MÓDULO II: PRINCÍPIOS DAS TELECOMUNICAÇÕES
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Eletrônica Analógica 34 34 68 Análise de Circuitos 34 34 68 Medidas e Testes 17 17 34 Sistemas de Difusão: Rádio AM e FM 51 17 68 Comunicação de Dados 34 34 68 Segurança do Trabalho 17 17 34
TOTAL 187 153 340
MÓDULO III: SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Sistemas de Telefonia 51 17 68
33 Antenas 17 17 34 Eletrônica Digital 34 34 68 Sistemas de Televisão 51 17 68 Cabeamento Estruturado 17 17 34 Redes de Computadores 34 34 68 Prática Profissional Orientada 1 -- 80 80
TOTAL 204 216 420
MÓDULO IV: CONTROLE E PROJETOS DE TELECOMUNICAÇÕES
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Sistemas Móveis 51 17 68 Infraestrutura de Energia 51 17 68 Ética Profissional 34 -- 34 Controle de Indicadores Operacionais 34 -- 34 Projetos em Telecomunicações 34 34 68 Telemática 51 17 68
Prática Profissional Orientada 2 -- 80 80
TOTAL 255 165 420
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 901h 619h 1.520h
A organização do curso técnico de nível médio subsequente em
telecomunicações tem como princípio fundamental a relação teoria-prática, que
resultam num processo pedagógico centrado em seminários, visitas técnicas,
pesquisas, práticas laboratoriais, estudos de caso e desenvolvimento de projetos,
entre outros.
Técnico Em Eletrotécnica
O técnico em eletrotécnica encontra espaço privilegiado no mercado de
trabalho, por se tratar de um profissional que instala, opera e mantém elementos de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, tão importante em diversos
setores da economia.
a) Objetivos Gerais: O Curso Técnico em Eletrotécnica tem como objetivo
34 oferecer aos alunos egressos do ensino médio, e aos trabalhadores em geral, a
possibilidade de acesso à Educação Profissional como forma de capacitação para o
trabalho e emprego. Visa ainda colaborar com o desenvolvimento econômico
sustentável de Assis Chateaubriand e cidades vizinhas.
b) Objetivos Específicos: Formar profissionais capacitados para:
Aplicar os princípios básicos que norteiam a eletroeletrônica,
articulando esses conhecimentos com as normas técnicas afins,
segurança do trabalho, saúde e meio ambiente;
Realizar medições eletroeletrônicas em instalações elétricas, utilizando
corretamente os equipamentos de medições;
Utilizar equipamentos e materiais eletroeletrônicos na execução e
manutenção de instalações e equipamentos, aplicando corretamente
manuais e catálogos;
Elaborar projetos de instalações de acordo com os limites permitidos para o
profissional técnico;
Planejar, executar e gerenciar a manutenção de instalações e equipamentos
eletroeletrônicos;
Executar a instalação e manutenção de iluminação de segurança residencial
e industrial.
Organização Curricular
A organização curricular do Curso Técnico em Eletrotécnica está amparada
nas determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico, nos Referenciais Curriculares Nacionais da
Educação Profissional e no Decreto 5.154/2004.
Este curso técnico incorpora o novo paradigma educacional: a construção de
competências técnico científicas e operacionais, reunidas em módulos, cuja
característica básica é a sintonia de todas as unidades curriculares para a
construção do conhecimento pelos educandos.
A organização do curso está estruturada em regime seriado semestral com
uma matriz curricular definida por unidades curriculares (disciplinas), dividida em
35 quatro períodos letivos noturnos, acrescida de duas práticas profissionais de oitenta
horas, respectivamente no terceiro e quarto módulos. A carga horária total do curso
é de 1.520 horas.
A organização do Curso Técnico em Eletrotécnica tem como princípio
fundamental a relação teoria-prática, que resultam num processo pedagógico
centrado em seminários, visitas técnicas, pesquisas, práticas laboratoriais, estudos
de caso e desenvolvimento de projetos, entre outros.
O primeiro módulo – fundamentação em eletrotécnica – tem como principal
foco a imersão do aluno no ambiente científico tecnológico, desenvolvendo
conhecimentos nas ciências básicas, como ferramentas de apoio à descoberta, à
invenção, à sistematização e à generalização do saber, como ocorrem com as
unidades curriculares de fundamentos da matemática, português técnico e gestão de
produção. As demais unidades curriculares de eletricidade básica, desenho técnico,
informática instrumental e mecânica técnica oportunizam a integralização das
competências propostas nos demais módulos e servem como elemento motivador
para a inserção no mundo tecnológico.
Os três períodos seguintes se constituem de disciplinas de formação técnica,
específicas da área industrial.
O segundo módulo – princípios da eletrotécnica – interrelaciona as unidades
curriculares de instalações elétricas, eletrônica básica, medidas elétricas e circuitos
de corrente alternada e permite ao aluno atuar na área de eletricidade. Em
consonância com as unidades curriculares de segurança do trabalho e ética
profissional, confere ao aluno a formação humanística necessária para atuar, no
mercado de trabalho, como auxiliar de eletricista.
No terceiro módulo – sistemas elétricos – as unidades curriculares de
equipamentos elétricos e projetos elétricos residenciais habilitam o aluno a atuar
como eletricista residencial. Somadas a essas, as unidades curriculares de motores
elétricos, sistemas digitais e eletrônica de potência, habilitam o aluno a atuar como
eletricista predial. A integralização do módulo dar-se-á com a realização de oitenta
horas (80h) de prática profissional, como forma de propiciar uma convivência mais
consistente com a área, relacionando teoria e prática abordadas nos três primeiros
módulos.
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No quarto módulo – controle de processos eletrotécnicos e automação – as
unidades curriculares de sistemas elétricos de potência; geração, transmissão e
distribuição de energia; projetos elétricos industriais e elementos de automação,
associada com a unidade curricular de manutenção elétrica industrial, conferem ao
aluno as competências necessárias para atuar como eletricista industrial, com visão
da gestão da manutenção industrial. Assim como no terceiro módulo, a
integralização do módulo concluir-se-á com a realização de oitenta horas (80h) de
prática profissional, como forma de propiciar uma convivência mais consistente com
a área, relacionando teoria e prática abordadas em todo o curso.
Após a integralização de todos os módulos do curso é conferido ao concluinte
o Diploma de Técnico em Eletrotécnica.
Na educação profissional deve se repetir que não há dissociação entre teoria
e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente a
ação profissional. Daí que a prática se configura não como situações ou momentos
distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe
em ação o aprendizado (Parecer CNE/CEB Nº 16/99).
Nesse sentido, a prática profissional supõe o desenvolvimento, ao longo de
todo o curso, de atividades tais como, estudos de caso, conhecimento de mercado e
das empresas, pesquisas individuais e em equipe, projetos, estágios e exercício
profissional efetivo. A prática profissional poderá ser realizada em empresas ligadas
ao setor eletrotécnico, afins e correlatos.
A prática profissional constitui e organiza o currículo, devendo ser a ele
incorporada. Assim, as situações ou modalidades e o tempo de prática profissional
já estão previstos na organização curricular do plano de curso.
O estágio não obrigatório também previsto neste projeto é aquele
desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida à carga horária regular
e obrigatória. (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788 de 25/09/2008).
A prática profissional poderá ser realizada a partir do terceiro módulo do curso
e o estágio não obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro módulo do
curso, e ambos deverão proporcionar ao aluno experiências profissionais correlatas,
introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de
sucesso por ocasião do exercício de sua profissão.
37
MÓDULO I: FUNDAMENTAÇÃO EM ELETROTÉCNICA
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Eletricidade Básica 34 34 68 Desenho Técnico 34 34 68 Informática Instrumental 17 17 34 Mecânica Técnica 68 -- 68 Gestão de Produção 34 -- 34 Português Técnico 34 -- 34 Fundamentos da Matemática 34 -- 34
TOTAL 255 85 340
MÓDULO II: PRINCÍPIOS DA ELETROTÉCNICA
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Medidas Elétricas 34 34 68
Circuitos de Corrente Alternada 34 34 68 Eletrônica Básica 34 34 68
Instalações Elétricas 34 34 68 Ética Profissional 34 -- 34 Segurança do Trabalho 17 17 34
TOTAL 187 153 340
MÓDULO III: SISTEMAS ELÉTRICOS
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Equipamentos Elétricos 34 34 68
Eletrônica de Potência 34 34 68 Projetos Elétricos Residenciais 34 34 68
Motores Elétricos 34 34 68 Sistemas Digitais 34 34 68 Prática Profissional Orientada 1 -- 80 80
TOTAL 170 250 420
38
MÓDULO IV: CONTROLE DE PROCESSOS ELETROTÉCNICOS E AUTOMAÇÃO
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Sistemas Elétricos de Potência 51 17 68
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
51 17 68
Projetos Elétricos Industriais 34 34 68
Manutenção Elétrica Industrial 51 17 68 Elementos de Automação 34 34 68
Prática Profissional Orientada 2 -- 80 80
TOTAL 221 199 420
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 833h 687h 1.520h
Técnico Em Orientação Comunitária
A organização do Curso Técnico em Orientação tem como princípio
fundamental a relação teoria-prática, que resultam num processo pedagógico
centrado em seminários, visitas técnicas, pesquisas, estudos de caso e
desenvolvimento de projetos, entre outros.
a) Objetivo Geral: O Curso Técnico em Orientação Comunitária tem como
principal objetivo oferecer aos alunos egressos do ensino médio, e aos
trabalhadores em geral, a possibilidade de acesso à Educação Profissional como
forma de capacitação para o trabalho e emprego. Visa ainda colaborar com o
desenvolvimento econômico sustentável de Assis Chateaubriand e cidades vizinhas.
b) Objetivos Específicos:
Formar Técnico em Orientação Comunitária capaz de organizar grupos
de interesse com objetivo de articular e viabilizar ações significativas
para o fortalecimento comunitário;
Contribuir para o resgate da história, do capital social e das identidades
locais para o fomento da organização das comunidades no sentido de
fortalecer atividades nas áreas da cultura, meio ambiente, turismo,
39
trabalho e renda, saúde, educação, esporte e lazer;
Proporcionar uma formação humanística e integral para que além de
técnicos, os profissionais sejam cidadãos críticos e reflexivos capazes
de compreender e atuar em sua realidade com responsabilidade social.
Organização curricular
A organização curricular do curso técnico em orientação comunitária está
amparada nas determinações legais presentes nas diretrizes curriculares nacionais
para a educação profissional de nível técnico, nos referenciais curriculares nacionais
da educação profissional e no decreto 5.154/2004.
O Curso Técnico em Orientação Comunitária possui uma carga horária total
de 1. 020 (mil e vinte) horas, estruturado em regime seriado semestral, dividido em
03 (três) períodos semestrais noturnos que abordam conhecimentos próprios do
Eixo Tecnológico: Apoio Educacional.
Na organização curricular estão presentes todos os conteúdos pertinentes à
formação técnica do educando, buscando o enfoque das necessidades regionais
atreladas ao serviço social. Os conteúdos encontram-se divididos em 03 (três)
módulos semestrais, descritos como:
• Módulo I: Introdução ao Trabalho em Orientação Comunitária, com 340
horas;
• Módulo II: Formação para Orientação Comunitária, com 340 horas;
• Módulo III: Gestão em Orientação Comunitária, com 340 horas.
O primeiro módulo aborda os fundamentos básicos para introdução à
orientação comunitária, com conhecimentos básicos de espanhol, produção e
interpretação de texto em Língua Portuguesa, introdução a Filosofia e Sociologia,
Economia e Política, Psicologia Social, bem como conhecimentos básicos que
abrangem desde a história do Brasil até as políticas públicas sociais atuais.
De posse dos fundamentos básicos obtidos através do Módulo I, o Módulo II
consiste em fornecer ao aluno conhecimentos para a formação do orientador
comunitário com conceitos relacionados à educação social, cultura e lazer;
educação em periferias urbanas e rurais; economia agrária e os recursos naturais.
Além dos conceitos de Legislação e Sociedade, abordam também princípios de
40 Educação e Ética, com conhecimentos de economia doméstica, dos movimentos
sociais urbanos e rurais. Nesse módulo, os alunos receberão conhecimentos de
medicina preventiva e introdução à informática. Além disso, os alunos terão oficinas
de planejamento, execução e avaliação de projetos.
Buscando a preparação do aluno para o mundo do trabalho, o Módulo III
consiste em fornecer subsídios práticos para gestão em Orientação Comunitária.
Parte do módulo dar-se-á com a realização de Prática Profissional Orientada, como
forma de propiciar uma convivência mais consistente com a área, relacionando
teoria e prática abordadas pelos professores.
Considerando que o aluno já obteve nos Módulos I e II noções de psicologia
social, educação social e medicina preventiva, no Módulo III são fornecidos
conhecimentos sobre trabalho social com gênero, família e drogadição. Da mesma
forma, com conhecimentos adquiridos sobre cultura e lazer, será abordado turismo
regional. E, com conhecimentos adquiridos sobre movimentos sociais urbanos e
rurais, será trabalhada a formação de lideranças, abordado turismo regional.
Visando a relação dos conceitos de Filosofia e Sociologia e o mundo do trabalho,
são fornecidos aparatos para discussão da relação empregador e empregado.
Neste curso, busca-se a formação de um profissional consciente, com
capacidade de discernimento para as mais variadas situações que venham ocorrer
dentro de uma comunidade, além de formar cidadãos responsáveis e
comprometidos com a sociedade.
Ao término dos três módulos será oferecido ao concluinte do curso Técnico
em Orientação Comunitária, caso seja de seu interesse, um módulo adicional
através da modalidade FIC – Formação Inicial e Continuada – para que este possa
aprimorar e aprofundar seus conhecimentos adquiridos ao longo do curso técnico,
sendo garantida sua vaga, caso haja demanda para a formação do referido curso
FIC.
Ao término do segundo módulo, a coordenação do curso Técnico em
Orientação Comunitária divulgará a proposta do módulo adicional, na modalidade
FIC, contendo: denominação, número mínimo e máximo de participantes,
componentes/áreas curriculares, data de início das atividades, carga horária,
critérios de seleção dos participantes, público alvo, entre outras informações. Com a
divulgação da proposta caberá ao aluno que tiver concluído os dois primeiros
41 módulos da matriz curricular do curso Técnico em Orientação Comunitária
comunicar o seu interesse em realizar o módulo adicional na modalidade FIC, até a
data limite a ser divulgada junto com a divulgação da proposta.
Essa manifestação de interesse tem a finalidade de se realizar um
levantamento da demanda para criação do módulo adicional, além de garantir a
vaga deste aluno no referido módulo. Definidos os alunos que manifestaram
interesse em participar do módulo adicional e os conhecimentos que desejam se
especializar, será elaborado o módulo adicional na modalidade FIC.
As vagas remanescentes do módulo adicional - modalidade FIC (total de
vagas do módulo adicional menos o total de alunos interessados do curso Técnico
em Orientação Comunitária - turma corrente) serão oferecidas à comunidade
externa para aqueles que comprovarem através de diplomas ou certificados de
conclusão de curso Técnico em Orientação Comunitária, expedidos por instituições
de ensino reconhecidas pelo Ministério de Educação – MEC, para que também
possam aprofundar seus conhecimentos na área de tecnologia de informação.
Para a conclusão do Curso Técnico em Orientação Comunitária, o aluno
deverá realizar a prática profissional orientada que é parte integrante do currículo
mínimo do curso, com carga horária de 60 horas. Na educação profissional deve se
repetir que não há dissociação entre teoria e prática. O ensino deve contextualizar
competências, visando significativamente a ação profissional. Daí que a prática se
configura não como situações ou momentos distintos do curso, mas como uma
metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado (Parecer
CNE/CEB Nº 16/99).
Nesse sentido, a prática profissional supõe o desenvolvimento, ao longo de
todo o curso, de atividades tais como, estudos de caso, conhecimento de mercado e
das associações, empresas, entidades, pesquisas individuais e em equipe, projetos,
estágios e exercício profissional efetivo. A prática profissional poderá ser realizada
em entidades ligadas ao setor de Orientação Comunitária, afins e correlatos.
A prática profissional constitui e organiza o currículo, devendo ser a ele
incorporada. Assim as situações ou modalidades e o tempo de prática profissional já
estão previstos na organização curricular do plano de curso.
O estágio não obrigatório também previsto neste projeto é aquele
42 desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida à carga horária regular
e obrigatória. (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788 de 25/09/2008).
A prática profissional poderá ser realizada a partir do segundo módulo do
curso e o estágio não obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro módulo do
curso e ambos deverão proporcionar ao aluno experiências profissionais correlatas,
introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de
sucesso por ocasião do exercício de sua profissão.
MÓDULO I: INTRODUÇÃO AO TRABALHO EM ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Introdução à Filosofia e Sociologia 34 -- 34 Psicologia Social 68 -- 68 Produção e Interpretação de Texto 34 -- 34 Inglês Instrumental 34 -- 34 Políticas Públicas Sociais 34 -- 34 História do Brasil 34 -- 34 Introdução à Economia e Política 34 -- 34 Orientação para a Saúde e Medicina Preventiva 34 -- 34 Introdução à Informática 34 -- 34
TOTAL 340 340
MÓDULO II: FORMAÇÃO PARA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Língua Espanhola 68 -- 68
Educação Social 34 -- 34
Educação e Cidadania em Periferias Urbanas e Rurais 34 -- 34
Tópicos Especiais em Economia 34 -- 34
Movimentos Sociais Urbanos e Rurais 34 -- 34
Oficinas de Planejamento, Execução e Avaliação de Projeto 68 -- 68
Economia Doméstica 68 -- 68
TOTAL 340 340
43
MÓDULO III: GESTÃO EM ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
ÁREA CURRICULAR CARGA HORÁRIA (h)
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Campo de Atuação Profissional e Empreendedorismo 68 -- 68
Trabalho Social com Gênero, Família e Drogadição 68 -- 68
Formação de Lideranças 34 -- 34
Desenvolvimento Local e Regional 34 -- 34
Relações de Trabalho e Direitos Sociais 68 -- 68
Prática Profissional Orientada 68 -- 68
TOTAL 340 340
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1.020h 1.020h
O profissional egresso do Curso Técnico em Orientação Comunitária deve
dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma capacidade de aplicação de
conhecimentos técnico-científicos em sua área de atuação de forma a agregar valor
econômico à comunidade e valor social ao indivíduo.
Técnico Em Eletromecânica
Com foco nas necessidades da região da cidade Assis Chateaubriand o
Curso Técnico em Eletromecânica, tem por objetivo:
Desenvolver a capacitação de profissionais com habilidades e
competências para atuar na subárea da eletromecânica, utilizando
conhecimentos, métodos e técnicas de gestão e planejamento,
propondo e incorporando novas tecnologias, focadas na educação
continuada.
Realizar o atendimento das demandas industriais sinalizadas pelas
empresas, através da oferta de profissionais de nível técnico eficazes e
eficientes.
44
O Técnico em Eletromecânica na área de Indústria atua no projeto e
execução de instalações elétricas e mecânicas de equipamentos industriais
conforme especificações técnicas, normas de segurança e com responsabilidade
ambiental. Exerce atividades de planejamento e execução da manutenção elétrica e
mecânica de equipamentos industriais, além de projeto, instalação e manutenção de
sistemas de acionamento elétrico e mecânico.
A organização do curso está estruturada em regime seriado semestral com
uma matriz curricular definida por unidades curriculares (disciplinas), dividida em
quatro períodos letivos noturnos, acrescida de uma prática profissional de oitenta
horas, respectivamente no terceiro e quarto módulos. A carga horária total do curso
é de 1.440 horas.
Técnico Concomitante
Esta modalidade é oferecida a quem esteja cursando Ensino Médio (antigo 2º
Grau), a partir do 2º ano/série, em outra Instituição de Ensino. Assim, poderá cursar
paralelamente o Curso Técnico de Nível Médio no IFPR, desde que haja
compatibilidade de horário. Cursos na modalidade concomitante no Câmpus Assis
Chateaubriand:
➢ Informática
➢ Agroecologia
Técnico Em Informática
O profissional egresso do Curso Técnico em Informática deve dispor de uma
sólida formação conceitual aliada a uma capacidade de aplicação de conhecimentos
técnico-científicos em sua área de atuação de forma a agregar valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo.
a) Objetivos Gerais: O Curso Técnico em Informática tem como principal
objetivo oferecer aos alunos concomitantemente ou subsequente ao ensino médio, a
possibilidade de acesso à Educação Profissional como forma de capacitação para o
primeiro emprego e o mundo do trabalho. Visa ainda colaborar com o
desenvolvimento econômico sustentável de Assis Chateaubriand e cidades vizinhas.
45
b) Objetivos Específicos: Formar o Técnico em Informática capaz de atuar
com especificidade de programação de computadores.
Organização curricular
A organização curricular do curso técnico em informática está amparada nas
determinações legais presentes nas diretrizes curriculares nacionais para a
educação profissional de nível técnico, nos referenciais curriculares nacionais da
educação profissional e no decreto 5.154/2004.
O Curso Técnico em Informática possui uma carga horária total de 1.020 (mil
e vinte) horas, estruturado em regime seriado semestral, dividido em 03 (três)
períodos semestrais vespertinos que abordam conhecimentos próprios do Eixo
Tecnológico Informação e Comunicação.
A organização do Curso Técnico em Informática tem como princípio
fundamental a relação teoria-prática, que resultam em um processo pedagógico
centrado em seminários, visitas técnicas, pesquisas, práticas laboratoriais, estudos
de caso e desenvolvimento de projetos, entre outros.
Na organização curricular estão presentes todos os conteúdos pertinentes à
formação técnica do educando, buscando o enfoque das necessidades regionais
atreladas à informática. Os conteúdos encontram-se divididos em 03 (três) módulos
semestrais, descritos como:
• Módulo I: Embasamento em Programação, com 340 horas;
• Módulo II: Programação Básica, com 340 horas;
• Módulo III: Programação Avançada, com 340 horas.
O primeiro módulo aborda os fundamentos básicos de computadores através
da arquitetura de computadores, teoria da computação e sistemas operacionais,
com conhecimentos básicos de inglês e matemática para computação, bem como
conhecimentos técnicos que abrangem desde a lógica de programação e linguagens
de programação.
De posse dos conhecimentos obtidos através Módulo I, o Módulo II consiste
em fornecer ao aluno o aprendizado sobre conceitos relacionados à Linguagem de
Programação Visual, Banco de Dados, Análise de Sistemas e Programação
Orientada a Objetos. Bem como conhecimentos técnicos de Redes de
46 Computadores. Além de Empreendedorismo que visa fornecer subsídios para o
estudante que tenha perfil empreendedor poder colocar em prática suas aptidões.
No Módulo III, serão aprofundados os conhecimentos adquiridos
anteriormente através das disciplinas Tecnologia de Desenvolvimento Web,
Sistemas Embarcados, Programação Orientada a Objetos e Banco de Dados. Além
de conhecer o que é necessário para gerar Segurança às informações. Visando a
interação com o ser humano, nesse módulo serão abordados conceitos de
Legislação, Ética e Sociedade.
Durante o curso, o aluno é permanentemente instigado a resolver problemas
que simulem situações cotidianas em que são necessárias soluções computacionais
eficientes e eficazes que facilitem e agilizem a realização de tarefas nos mais
diversos setores das organizações.
Em outras palavras, busca-se a formação de um profissional consciente, com
capacidade de discernimento para as mais variadas situações que venham ocorrer
dentro de uma área que passa por constantes mudanças, além de formar cidadãos
responsáveis e comprometidos com a sociedade.
Na educação profissional deve se repetir que não há dissociação entre teoria
e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente à
ação profissional.
O estágio não obrigatório também previsto neste projeto é aquele
desenvolvido como atividade opcional pelo aluno, acrescida à carga horária regular
e obrigatória. (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788 de 25/09/2008).
O estágio não obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro módulo do
curso, e deverá proporcionar ao aluno experiências profissionais correlatas,
introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de
sucesso por ocasião do exercício de sua profissão.
MÓDULO I: Embasamento em Programação
ÁREA CURRICULAR CARGA
HORÁRIA (h/r) CARGA
HORÁRIA (h/a)
Algoritmos 68 80 Arquitetura de Computadores 34 40
47 Teoria da Computação 34 40 Inglês Instrumental 34 40 Sistemas Operacionais 68 80 Matemática para Computação 34 40 Linguagens de Programação 68 80 TOTAL 340 400
MÓDULO II: Programação Básica
ÁREA CURRICULAR CARGA
HORÁRIA (h/r) CARGA
HORÁRIA (h/a)
Programação Visual 68 80
Banco de Dados I 34 40
Análise de Sistemas 68 80
Redes de Computadores 68 80
Programação Orientada a Objetos I 68 80
Empreendedorismo 34 40
TOTAL 340 400
MÓDULO III: Programação Avançada
ÁREA CURRICULAR
CARGA HORÁRIA (h/r)
CARGA HORÁRIA (h/a)
Tecnologia de Desenvolvimento Web 68 80
Banco de Dados II 68 80
Segurança da Informação 34 40
Sistemas Embarcados 68 80
Legislação, Ética e Sociedade 34 40
Programação Orientada a Objetos II 68 80
TOTAL 340 400
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1020 1200
Curso Técnico Em Agroecologia
Conforme a proposta educacional da instituição objetiva-se, também, uma
formação humanística e integral para que, além de técnicos, os profissionais sejam
cidadãos críticos e reflexivos capazes de compreender e atuar em sua realidade
com responsabilidade social.
48
a) Objetivos Gerais: Oferecer qualificação profissional técnica em
Agroecologia fundamentada nas multidimensões da sustentabilidade - econômica,
social, ambiental, cultural, política e ética – capaz de planejar, elaborar, executar,
comunicar e avaliar práticas agrícolas adequadas às necessidades socioambientais
contemporâneas.
b) Objetivos Específicos: Formar profissionais capacitados para:
Atuar em processos de desenvolvimento local, como técnicos, que
consigam dinamizar as unidades de produção;
Proporcionar acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos da
sociedade e valorização dos conhecimentos tácitos historicamente
construídos, atendendo à demanda por profissionais qualificados na
área da Agroecologia;
Desenvolver o senso crítico em relação aos diferentes modelos de agricultura
proporcionando aos discentes novas referências de formação e de projetos
para o campo;
Propor formas de produção e organização baseadas na solidariedade, na
ética, na cultura, no respeito ao ser humano e ao meio ambiente, fortalecendo
o espírito cooperativo e associativo;
Desenvolver ações voltadas à produção de alimentos saudáveis e de elevado
valor biológico, isentos de resíduos de agrotóxicos e outros contaminantes
intencionais;
Formar profissionais conscientes da importância do uso sustentável
dos recursos naturais, por meio da preservação ambiental, da
economia solidária e da valorização cultural, também na perspectiva
das políticas públicas para ações iniciadas e sustentadas pelas
entidades e movimentos sociais do campo;
Discutir os fundamentos da produção ecológica tais como manejo da
biodiversidade, visão sistêmica da unidade produtiva, conversão,
fertilidade, trofobiose, diversificação, manejo ecológico do solo, de
culturas e animais;
49
Educar com base nas dimensões do Trabalho, Ciência, Cultura e
Tecnologia, visando à formação integral do técnico em Agroecologia;
Período Letivo 1º Semestre
Componentes Curriculares Carga Horária (horas-aulas)
Carga Horária (horas-relógio)
Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia 40 33
Fisiologia Vegetal 30 25
Meteorologia e Climatologia Agrícola 40 33
Ecologia e Processos Naturais 60 50
Botânica 40 33
Introdução ao Pensamento Social 40 33
Informática Instrumental 40 33
Anatomia e Fisiologia Animal 40 33
Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa
30 25
Desenho Técnico e Topografia 40 33
Total 400 331
Período Letivo 2º Semestre
Componentes Curriculares Carga Horária (horas-aulas)
Carga Horária (horas-relógio)
Nutrição Vegetal 60 50
Manejo Sustentável dos Solos 80 67
Sistemas Agroflorestais 40 33
Etologia 30 25
Pastoreio Racional Voisin 30 25
Cultura e Sociedade 40 33
Cooperação e Cooperativismo 40 33
Manejo Sustentável da Água 40 33
Metodologia do Trabalho Científico 40 33
Total 400 332
50 Período Letivo 3º Semestre
Componentes Curriculares Carga Horária (horas-aulas)
Carga Horária (horas-relógio)
Cultivos de base ecológica I 80 67
Plantas Forrageiras 30 25
Sanidade animal na agroecologia 30 25
Genética e manejo da agrobiodiversidade 60 50
Produção de Leite à Base de Pasto 30 25
Bioconstruções rurais 40 33
Motores, máquinas e implementos agrícolas 30 25
Política e Sociedade 40 33
Prática Profissional 60 50
Total 400 333
Período Letivo 4º Semestre Componentes Curriculares Carga Horária
(horas-aulas) Carga Horária (horas-relógio)
Tecnologia dos Alimentos 40
33
Cultivos de base ecológica II 80
67
Proteção de plantas 60
50
Economia e Administração da produção 60
50
Criação de Animais a Campo 60
50
Sociologia Rural 40
33
Relatório Técnico Profissional 60
50
Total 400 333
Uma hora-aula corresponde a 50 minutos.
Técnico Integrado
São cursos voltados aos estudantes que já concluíram o Ensino Fundamental
(8ª série). O termo integrado significa que o estudante vai cursar as disciplinas do
Ensino Médio e da formação técnica profissional na mesma instituição. Ao término
51 do curso – que dura quatro anos – o formado terá diploma de Técnico de Nível
Médio podendo exercer atividade profissional técnica. Além disso, se desejar, o
técnico poderá dar continuidade aos estudos ingressando em cursos de nível
superior. Curso nesta modalidade oferecido no Câmpus Assis Chateaubriand:
➢ Informática
Técnico Em Informática Integrado Ao Ensino Médio
O Técnico de nível médio na área de Informática é o profissional que tem por
característica a capacidade do trabalho em conjunto, conhecimento técnico,
formação tecnológica e capacidade de mobilização destes conhecimentos, para
atuar no mercado de trabalho de forma criativa, ética, empreendedora e consciente
dos impactos socioculturais.
a) Objetivo Geral: Implantar e executar o Curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio Integrado em Informática, disponibilizando ao mercado de
trabalho um profissional técnico adequado à realidade do desenvolvimento
tecnológico, e inserido no contexto social e humano.
b) Objetivos Específicos: Formar profissional para atuar no mercado de
trabalho globalizado, que seja possuidor de um pensamento sistêmico, mas, aberto,
criativo, e intuitivo, capaz de adaptar-se às rápidas mudanças sociais e tecnológicas.
1º Ano
UNIDADES DIDÁTICAS CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Língua Portuguesa I 70 30 100
Artes I 47 20 67
História I 67 67
Geografia I 67 67
Matemática I 100 100
Física I 47 20 67
Química I 47 20 67
Filosofia I 33 33
52 Sociologia I 33 33
Lógica e Linguagem de Programação 30 70 100
Introdução a Informática 67 67
Arquitetura e Manutenção de Computadores 47 20 67
TOTAL 588 247 835
2º Ano
UNIDADES DIDÁTICAS CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira I 47 20 67
Língua Estrangeira Moderna I 40 27 67
História II 67 67
Geografia II 67 67
Matemática II 67 67
Física II 47 20 67
Química II 47 20 67
Biologia I 47 20 67
Artes II 23 10 33
Sociologia II 33 33
Sistemas Operacionais 20 47 67
Banco de Dados 20 47 67
Linguagem de Programação 20 80 100
TOTAL 545 291 836
3º Ano
UNIDADES DIDÁTICAS CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira II 70 30 100
Língua Estrangeira Moderna II 40 27 67
Educação Física I 20 47 67
História III 67 67
Geografia III 67 67
Matemática III 100 100
Física III 47 20 67
53 Filosofia II 33 33
Biologia II 20 13 33
Programação O.O. 20 80 100
Análise e Projeto de Sistemas 20 47 67
Redes de Computadores 20 47 67
TOTAL 524 311 835
4º Ano
UNIDADES DIDÁTICAS CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
Língua Portuguesa II 70 30 100
Matemática IV 100 100
Filosofia III 33 33
Sociologia III 67 67
Educação Física II 20 47 67
Língua Estrangeira Moderna III 40 27 67
Empreendedorismo 33 33
Tópicos Especiais em Tecnologia 20 47 67
Tópicos Especiais em Programação 20 70 100
Projeto Final de Curso 20 47 67
Tópicos Especiais em Sistemas de Informação
20 47 67
Engenharia de Software 40 37 67
TOTAL 483 352 835
TOTAL GERAL 2140 1201 3341
O profissional formado no curso Técnico em Informática será capaz de
desenvolver programas de computador, seguindo as especificações e paradigmas
da lógica de programação e das linguagens de programação. Utilizar ambientes de
desenvolvimento de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados. Realizar
testes de programas de computador, manter registros que possibilitem análises e
refinamento dos resultados e executar manutenção de programas implantados.
54
7. AVALIAÇÃO
A LDB, em seu artigo 24, inciso V, afirma que a avaliação do trabalho escolar
deverá ser contínua e cumulativa, com predominância dos aspectos qualitativos e,
ainda, prevalecendo o desempenho do aluno ao longo do ano sobre uma eventual
prova final.
A aprovação do aluno em cada componente curricular está vinculada à
assiduidade e à avaliação do rendimento. A assiduidade será registrada diariamente
pelo professor, no Diário de Classe, por meio de chamada ou lista de presença.
Para efeito de acompanhamento do rendimento dos alunos, serão aplicados,
durante o período letivo e com periodicidade bimestral, variados instrumentos de
avaliação, com o caráter de Avaliações Parciais (AP). As avaliações deverão ser
realizadas com a utilização de diversos instrumentos, tais como: exercícios,
arguições, provas, trabalhos, fichas de observações, relatórios, seminários, auto
avaliação, entre outros, os quais, ao final do bimestre, comporão o Conceito Parcial
(CP). Os aspectos qualitativos deverão prevalecer sobre os quantitativos.
Além dos critérios descritos anteriormente, também poderá fazer parte da
avaliação a participação ativa do aluno nas atividades propostas pelos professores e
nos estudos de recuperação, quando esses se fizerem necessários, desde que haja
êxito ao final desse processo, e a frequência de no mínimo 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga horária da unidade/área curricular, para os cursos até 2011.
A partir de 2012 considera-se 75% do total do período letivo.
Os critérios segundo os quais os critérios de avaliação serão avaliados pelo
professor, adotados em concordância com a Organização Didática em vigor na
Instituição, deverão ser explicitados aos alunos antes de utilização, e o professor
deverá apresentar e discutir os resultados com os alunos.
Após a conclusão de cada Avaliação Parcial (AP), o aluno fará jus à
recuperação de conteúdo, se necessário, denominada Recuperação Paralela. Os
resultados obtidos no processo de avaliação, de acordo com a Portaria Nº 120, de
06 de agosto de 2009, do IFPR, serão expressos por conceitos, sendo:
Conceito A – quando a aprendizagem do aluno foi PLENA e atingiu os
objetivos propostos no processo ensino aprendizagem;
[17] Comentário: Assim como orientamos com relação ao currículo, para a discussão a respeito da avaliação é necessário, no marco situacional apontar a situação (presente), explicitando como se organiza, elementos da prática, legislação (LDB e também Portaria nº 120/2009, Resolução CONSUP/IFPR nº 54/11), como se dá o processo avaliativo no âmbito da organização do trabalho pedagógico. No marco conceitual apresentar a concepção de avaliação, fundamentos teóricos. E no marco operacional, ao apontar as linhas de ação, indicar aquelas em que a avaliação apresenta demandas, definindo as ações necessárias, etc.
[18] Comentário: Acrescentar: Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
[19] Comentário: O inciso V estabelece que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
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Conceito B – quando a aprendizagem do aluno foi PARCIALMENTE PLENA e
atingiu níveis desejáveis aos objetivos propostos no processo ensino aprendizagem;
Conceito C - quando a aprendizagem do aluno foi SUFICIENTE e atingiu
níveis aceitáveis aos objetivos propostos, sem comprometimento à continuidade no
processo ensino aprendizagem;
Conceito D – quando a aprendizagem do aluno foi INSUFICIENTE e não
atingiu os objetivos propostos, comprometendo e/ou inviabilizando o
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
A condição para aprovação se configura da seguinte forma: será considerado
APROVADO o aluno que obtiver o conceito igual ou superior a C e frequência igual
ou superior a 75% ao final do período letivo. Já a condição para reprovação: será
considerado REPROVADO o aluno que não atingir o conceito igual ou superior a C
e/ou frequência igual ou superior a 75% na unidade/área curricular, ao final do
período letivo, e ficará em dependência nessa unidade/área, podendo avançar para
o semestre ou série seguinte, respeitadas as condições para a Progressão Parcial.
Terá direito à progressão parcial o aluno que estiver com, no máximo, três (03)
reprovações pendentes em componentes curriculares distintos. Caso o aluno tenha
quatro (04) reprovações pendentes em componentes curriculares distintos, deverá
matricular-se somente nesses componentes. Aproveitamento de Estudos Anteriores
No que se refere ao aproveitamento de estudos anteriores, compreende-se a
possibilidade de aproveitamento de disciplinas cursadas em outro curso de
educação profissional técnica de nível médio, nos últimos 5 (cinco) anos. O pedido
de aproveitamento de estudos deverá ser avaliado por Comissão de Análise
composta de professores da área de conhecimento, seguindo os critérios:
correspondência, entre as ementas, os programas e a carga horária cursados na
outra instituição e as do curso do IFPR. A carga horária cursada não deverá ser
inferior a 75% daquela indicada na disciplina do curso do IFPR;
Além, da correspondência entre as disciplinas o processo de aproveitamento
de estudos poderá envolver avaliação teórico e/ou prática acerca do conhecimento a
ser aproveitado.
De acordo com a LDB 9394/96 e a Resolução CNE/CEB No 04/99, o
conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no
[20] Comentário: Suprimir
[21] Comentário: Esses aspectos estão normatizados pela Res. 54/11
[22] Comentário: Essa resolução foi revogada pela Resolução CNE/CEB nº 06/12
56 trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos. Entende-se por certificação de
conhecimentos anteriores a dispensa de frequência em Componente Curricular do
curso do IFPR em que o estudante comprove excepcional domínio de conhecimento
através da aprovação em avaliação realizada sob a responsabilidade de Comissão
composta por professores da área de conhecimento correspondente.
Os alunos serão avaliados por docentes do mesmo eixo tecnológico do curso,
mediante: entrevista; análise do histórico escolar; currículo e avaliação teórica e/ou
prática sob a supervisão de docentes do eixo tecnológico.
8. EQUIPE PEDAGÓGICA
O Câmpus Assis Chateaubriand possui quatro órgãos colegiados.
➢ Colegiado Informação e Comunicação. Que abrange os cursos
de Telecomunicações, Manutenção e Suporte em Informática,
Informática e Ensino Médio Integrado em Informática.
➢ Colegiado Recursos Naturais. Referente as questões do curso
de Agroecologia.
➢ Colegiado Controle e Processos Industriais. Cursos de
Eletrotécnica e Eletromecânica.
➢ Colegiado Apoio Educacional. Curso de Orientação Comunitária.
7. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A necessidade de atuar no ensino, na pesquisa e extensão compreendendo
as especificidades destas dimensões e as inter-relações que caracterizam sua
[23] Comentário: É importante apresentar um texto que contextualize esse subitem, apontando como se constitui a equipe pedagógica, como esses órgãos colegiados se caracterizam enquanto equipe pedagógica, como atuam, etc.
[24] Comentário: Ressaltamos, conforme já orientado, a importância de que cada elemento (item) seja apresentado no PPP no modo como está sendo desenvolvido no câmpus (situação – marco situacional) mas também enquanto concepção, fundamentos (marco conceitual). Dessa forma, no marco conceitual é necessário apresentar as formulações e ideias, com suas referências, indicando os fundamentos e a concepção.
57 indissociabilidade, está entre as diretrizes que orientam a construção dos projetos
pedagógicos dos institutos federais.
Além das atividades de ensino tradicionalmente praticadas pelas instituições,
a pesquisa e a extensão servem para produzir conhecimentos que auxiliam o
desenvolvimento social. O conhecimento científico produzido pela pesquisa traz
desenvolvimento e tecnologia, além de formar sujeitos capazes de assumir uma
postura crítica e autônoma diante dos percalços da formação pessoal e profissional.
A extensão por sua vez se configura como uma forma de diálogo permanente com a
sociedade.
Apoiada nesses preceitos que o IFPR – Câmpus Assis Chateaubriand
desenvolve atividades nos três segmentos, a saber, ensino, pesquisa e extensão.
Os projetos propostos pelo câmpus buscam sintonizar a atividade institucional com
as necessidades apresentadas pela realidade local. A tabela abaixo contém os
projetos desenvolvidos em nossa instituição.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A construção do projeto político-pedagógico é um processo dinâmico que
deve estar em constante reavaliação. Enquanto processo é inacabado por definição.
Não é um produto findo que pode ser engavetado ou esquecido pelos membros da
equipe escolar, este precisa fazer parte de maneira ativa no dia a dia da instituição.
O Câmpus de Assis Chateaubriand por ser um instituto que ainda está na
infância da sua trajetória, ainda possui muitas questões em andamento. Há ainda
alguns itens em construção que estão sendo debatidos pelo grupo de servidores e
comunidade.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda Constitucional n. 20, de 15-12-1998. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. BRASIL. Lei Federal 9.394/96 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). 1996. LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006. LÜCK, H. [et al]. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. _________ Gestão educacional: uma questão paradigmática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MEC. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB 16 de 1999. MICHELS, M.H. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma educacional brasileira que atribuem contornos à organização escolar. In: Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, ANPED; Campinas, Autores Associados, v. XI, nº 33, set./dez., 2006, p.406-423. PARANÁ. Instituto Federal. Estatuto. Acesso em www.ifpr.edu.br. VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Papirus, 2002.
[25] Comentário: Orientamos reorganizar o PPP observando, conforme o Parecer nº 04/2012, a metodologia (marcos) e outros elementos que devem ser contemplados no PPP.
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