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Universidade Federal da BahiaFaculdade de Medicina da Bahia

Departamento de Medicina Preventiva e SocialInternato em Medicina Social

INTERNATO DE MEDICINA SOCIAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE CAJI/ VIDA NOVA

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Turma de Lauro de Freitas (Caji/Vida Nova)Discentes: Edivaldo Rodrigues, Luciano Oliveira, Roberto Menezes, Vanessa Menezes

Orientador: Dr. Washington Abreu

OBJETIVOS

• Descrever a experiência de 4 estudantes do 5º ano do curso médico na USF Vida Nova/Caji;

• Discutir como o médico atua na equipe de saúde de saúde da família;

• Discutir a importância e o funcionamento da visita domiciliar;

• Compreender a importância das linhas de cuidados integrais e da longitudinalidade do cuidado;

• Entender como lidar com a demanda espontânea

RELATO DA EXPERIÊNCIA

Localização

• Bairro Vida Nova/Caji

• Município de Lauro de Freitas-BA

• Área cercada por industrias

• Área antes pouco povoada, mas atualmente bastante ocupada.

A Unidade

• 4 Consultórios médicos, 4 de enfermagem e 3 odontológicos; sala de curativos, fisioterapia, esterelização, imunizações, triagem, farmácia e brinquedoteca.

• 4 equipes: Vida Nova I, II, III e Jardim Ipitanga;

• Cada equipe: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 técnico em enfermagem e 7 ACS.

Equipes da Unidade

• Equipe Vida Nova I – Dra. Mariana

• Equipe Vida Nova II – Dra. Fernanda

• Equipe Vida Nova III - Dra. Aline

• Equipe Jardim Ipitanga – Dra. Neide

Vivência

• 2 momentos :

• No primeiro acompanhamos a Dra. Neide, médica da FESF na equipe Jardim Ipitanga.

• Depois as doutoras Mariana e Aline, médicas do PROVAB.

1º Momento

• Acompanhamento de consulta e discussão de conduta;

• Quando havia salas disponíveis - atendimento em dupla e posterior discussão e conduta;

• Visita domiciliar Limitação: nº de alunos X nº de vagas no carro

Só dois acadêmicos realizaram visita, uma vez.

Agenda – Equipe Jardim Ipitanga

Turno/dia

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã Pré-natalSaúde da Criança/

puericultura

HIPERDIA e saúde do

homem

HIPERDIA e Saúde do homem

Saúde da Mulher

TardeVisita

domiciliarReunião de

equipe Supervisão do

PROVABSupervisão do PROVAB

Palestras educativas

2º Momento

• Acompanhamento de consulta e discussão de conduta;

• Atendimento em dupla – Sala disponível, pois Dra. Neide estava de férias;

• Visita domiciliar Limitação: nº de alunos X nº de vagas no carro

Agenda – Equipe Vida Nova I

Turno/dia

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã HIPERDIA Saúde do

adultoPré-natal

Saúde da criança

EAD

TardeSaúde do

adultoVisita

domiciliar Reunião de

equipeSaúde da mulher

EAD (educação à distância)

Agenda – Equipe Vida Nova III

Turno/dia

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

ManhãSaúde da Criança

Pré-natal

Saúde do adulto

EAD HIPERDIA Pré-natal

TardePlanejamento

familiarReunião de

equipe EAD

Saúde do adulto

Visita domiciliar

Outros Serviços da Unidade

• Acompanhamento de outros serviços:imunização,

triagem,

teste do pezinho ,

teste rápido para HIV.

DISCUSSÃO

Atenção Básica

“ (...) deve ser o contato preferencial dos usuários, aprincipal porta de entrada e centro de comunicação com

toda a Rede de Atenção à Saúde. “ (PNAB/MS, 2012)

“(...) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico,

o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da

Saúde (...).” (PNAB/MS, 2012)

Linhas de Cuidado

• “ (...) o itinerário que o usuário faz por dentro de uma rede de saúde incluindo segmentos não

necessariamente inseridos no sistema de saúde, mas que participam de alguma forma da rede, tal

como entidades comunitárias e de assistência social.” (FRANCO,CM)

Acolhimento

• “(...) diretriz da Política Nacional de Humanização), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. (...) implica na escuta qualificada do usuário em suas queixas, (...)na responsabilização pela resolução, (...). (BVSMS, 2008)

Acolhimento com Classificação de Risco • Escuta Qualificada;

• Hierarquização conforme a gravidade do paciente (baseada em protocolos);

• Identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem

• Não é um instrumento de diagnóstico de doença

• Não pressupõe exclusão e sim estratificação

Problemas detecctados

1. Alta demanda espontânea;

2. Elevada demanda de área descoberta;

3. Perda da longitudinalidade e da integralidade

4. dificuldade da equipe em construir linhas de cuidado e projetos terapêuticos;

Problemas detectados

1. índice elevado de gravidez na adolescência – ausência de Planejamento Familiar;

2. Alta frequência de HAS e DM

3. Indisponibildade de vagas no carro para todos os acadêmicos.

4. Dificuldade de formar vínculo acadêmico-usário (poucas visitas)

Sugestões Reorganização do processo de Acolhimento +

Classificação de risco;

Remapeamento da área de Vida Nova/Caji;

Construção de nova unidade ;

Ou ampliação da já existente.

SugestõesVisitar família mais próxima – p/ não necessitar de

veículo;

Alternar a ida para visita – uma dupla dps a outra (espaço no carro);

Cada dupla ficar com a mesma família;

Pelo menos 3 visitas p/ iniciar formação de vínculo;

OBRIGADO!

Referências• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/

167acolhimento.html

• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_acolhimento_classificacao_risco.pdf

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde, 2011.

• Linhas do cuidado integral: uma proposta de organização da rede de sáude. FRANCO,CM.

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