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Edição digital da revista Backstage - Edição 212
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SOM NAS IGREJAS
Sumário
Do folk-rock de Roy Rogers, que
fechou a noite da décima edição
do Rio das Ostras Jazz&Blues
Festival, às esperadas
apresentações das atrações
inéditas, como David Sanborn,
o evento eleito pela DownBeat
como um dos melhores do gênero
no mundo também trouxe
novidades, como a experiência
com o sistema de multicabo
digital, que deve ser usado no
próximo ano no palco principal.
Confira também a cobertura da
16ª Convenção da AES Brasil,
que este ano aconteceu no Expo
Center Norte, e uma entrevista
exclusiva com o saxofonista
Mauro Senise, que completa 40
anos de carreira.
Danielli Marinho
Coordenadora de redação
SumárioAno. 19 - julho / 2012 - Nº 212
18 VitrineO mercado ganha uma novainterface de gravação da M-Audio, a Fast Track C400. E aCSR apresenta um teclado
Eletrônico Digital, o K2000T.
28 Rápidas e rasteirasDois concursos culturais estãocom inscrições abertas e outras
notícias do mercado.
38 Play-recO Falamansa, um dos maiores
nomes do forró, lança novo álbumem CD e LP e faz homenagem aLuiz Gonzaga.
40 Gustavo VictorinoTraz as notícias mais quentes dosbastidores do Rio das Ostras Jazz
& Blues Festival.
42 GramophoneUm disco polêmico, lançado noauge da ditadura no Brasil,Contrastes, de Jards Macalé,completa 35 anos.
50 Mauro SeniseO saxofonista, que se apresentouno Rio das Ostras Jazz & Blues Fes-
tival, completa 40 anos, reúneamigos e grava novo trabalho, Afe-
tivo, em apenas uma semana.”
“ 92 Novo Line em BHEm evento no Hard Rock Cafe,em Belo Horizonte, Oneal apre-senta novo line array, ideal parasonorização de igrejas.
104 Máquina de fazer somFoi no show do cantor mais famosodo Brasil do momento, na cidadefluminense de Silva Jardim, que aCocobongo estreiou o novo line array
da Machine.
112 Viradão culturalVinte e quatro horas de atraçõesculturais na capital paulista tevesonorização com sistema da JBL,
da Vento Norte.
126 Som nas IgrejasProjeto do engenheiro de áudio Car-los Pedruzzi, a igreja Comunidade
Cristã de Renovação Espiritual, deNova Friburgo, adotou sistema deáudio da DB Tecnologia.
136 Vida de artistaMúsicos de rua existem em toda parte
do mundo, mas aqueles das grandescidades, figuras únicas no meio de mi-lhares, é que tocam profundamente.
NESTA EDIÇÃO
AES BrasilA 16ª Convenção e o 10º Congresso da
AES Brasil aconteceu pela primeira vezno Expo Center Norte e reuniu o maior
número de palestrantes estrangeiros.9494
5656
CADERNO TECNOLOGIA
Expediente
Os artigos e matériasassinadas são de respon-sabilidade dos autores.É permitida a reproduçãodesde que seja citada afonte e que nos seja envia-da cópia do material. Arevista não se responsa-biliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.
74 CubaseAs características da versãoreal ou virtual é que vaidirecionar qual o mais indica-do para cada usuário.
78 SibeliusSemelhanças e diferenças
entre o Sibelius e o ScoreEditor do Pro Tools.
LFW ganha iluminação intimistaUma iluminação precisa, assinada pelo lighting
designer Lec Croft, deu um ar mais intimista aosdefiles durante a London Fashion Week (LFW),
em Londres.
82 Produção MusicalNo terceiro capítulo da série O
Tamanho do seu estúdio, os tiposde microfones mais indicadospara estúdios de médio porte.
86 Home StudioQual a melhor maneira de se
captar cada som durante agravação de vozes e instrumentos
acústicos ou elétricos?
DiretorNelson Cardoso
nelson@backstage.com.br
Gerente administrativaStella Walliter
stella@backstage.com.br
FinanceiroLucimara Silva Rodrigues
adm@backstage.com.br
Coordenadora de redaçãoDanielli Marinho
redacao@backstage.com.br
RevisãoHeloisa Brum
Revisão TécnicaJosé Anselmo (Paulista)
TraduçãoFernando Castro
ColunistasCristiano Moura, Elcio Cáfaro, Gustavo Victorino,Jorge Pescara, Jamile Tormann, Julio Hammer-schlag, Luciano Freitas, Luiz Carlos Sá, MarcelloDalla, Nilton Valle, Ricardo Mendes, SergioIzecksohn e Vera Medina
Colaboraram nesta ediçãoAlexandre Coelho, Luiz Urjais e Victor Bello
Edição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazário
arte@backstage.com.brProjeto Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Ernani Matos / DivulgaçãoPublicidade:Hélder Brito da SilvaPABX: (21) 3627-7945
publicidade@backstage.com.brInternetwebmaster@backstage.com.brAssinaturasMaristella AlvesPABX: (21) 3627-7945assinaturas@backstage.com.brCirculaçãoAdilson Santiago, Ernani Matos
ernani@backstage.com.br
Crítica
broncalivre@backstage.com.br
Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.
Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85Distribuição exclusiva para todo o Brasil pelaFernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 - Sl. AJardim Belmonte - Osasco - SPCep. 06045-390 - Tel.: (11) 3789-1628Disk-banca: A Distribuidora Fernando Chinaglia atenderá aospedidos de números atrasados enquanto houver estoque, através doseu jornaleiro.
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Modulação de parâmetrosDicas de como modular os parâme-
tros no ES1 facilitam a vida dos usu-
ários do Logic.
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siga: twitter.com/BackstageBr
que pertence aos nossos filhos e netoso exato momento em que escrevo (quin-ta-feira, 21 de junho de 2012), está acon-tecendo a cerca de 10 quilômetros de dis-
tância da sede da empresa a Rio +20. O grandeevento em que todos querem salvar o planeta.
Desde os anos 70 que tenho certa queda pelanatureza e a sua preservação e, mesmo nãosendo militante, nem ligado à “organização”,sempre procurei me informar sobre o assuntopautando a minha vida nas melhores maneiraspossíveis para evitar a degradação ambiental,
pois sempre acreditei que as melhores práticas ecologicamente corretasadvêm de uma cultura e caráter que prioriza o coletivo no lugar do indi-vidualismo. A formação intelectual e moral de um povo inibe a degra-dação do planeta ou a promove; dependendo do estágio e da ganânciaem que se encontra essa sociedade.
Nestes 40 anos de consciência pude observar que foram vários os “vi-lões” do planeta, começando com a poluição industrial e indo até a cau-sada pela miséria de determinados povos. Todos têm uma certa razão efazem parte do problema e da solução. Mas eleger uma única causa dosmales do planeta é da mais pura ingenuidade.
Continuo crendo que a procura por soluções coerentes e sustentáveis,consequência das negociações das forças atuantes (econômica, social eecológica), seja o caminho mais viável para diminuir ou até parar a san-gria planetária.
Enquanto isso, esta revista e a sua equipe tenta fazer a sua parte nasustentabilidade do nosso negócio neste planeta, mantendo cerca de70% da área da sede da editora sem edificações ou cimentadas. No localhá cerca de 10 árvores frutíferas e um pau-brasil, gramados, plantas e flo-res. Temos um projeto de redução de impressão de papel que já diminuipela metade os gastos com papel de escritório. Passamos a usar copos devidro, no lugar dos de plástico e descartáveis. Na última reforma, aumen-tamos os vidros e vitrais nas janelas e mudamos todas as lâmpadas pelaseletrônicas. Mantemos uma atenção constante no uso consciente daenergia elétrica e, principalmente, nos ar-condicionados. Mas o nossoprincipal projeto começou há dois anos, quando resolvemos usar somen-te papel com certificação FSC – que significa ser proveniente de reflores-tamento e de área sustentável – para imprimir as edições da Backstage.Hoje somos a primeira e única revista do nosso segmento a ter o selo.
Caro leitor, tudo que é correto custa mais. Mas vale a pena.
Boa leitura, porque ler esta revista não causa dano ao planeta.Nelson Cardoso
CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
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AUDIO PRECISIONwww.ap.com/br
A Audio Precision traz ao merca-do brasileiro o APx585, um anali-sador de áudio multicanal, comoito entradas e saídas analógicassimultâneas. É ideal para projetar etestar dispositivos de consumo,tais como receptores de hometheater ou dispositivos profissio-nais como mesas de mixagem. Ele épróprio para aplicações multi-canais e proporciona facilidade erapidez em sua utilização.
BOSEwww.disac.com.br/bose/
Os fones de ouvido QuietComfort 15 da Bose possu-em um cancelamento de ruído surpreendente, o queproporciona uma experiência sonora mais agradáveltanto para assistir filmes quanto ao escutar músicas.Ele possui o controle in-line (no fio) com microfone epermite gerenciar o volume, a seleção de faixas demúsica e os aplicativos de chamada de produtos sele-cionados Apple. SANTO ANGELO
www.santoangelo.com.br
O afinador cromático para guitarra e baixo AT-200B divulgado pela Santo Angelo é compacto eeficiente. Através do clipe o modelo AT 200Bcapta a frequência de vibração das cordas e odisplay apresenta duas cores. Apresenta outrascaracterísticas como: Painel Digital com indica-ção colorida de Afinação (Verde = No Tom /Vermelho = Fora do Tom) e afinação através devibração quando fixado ao instrumento.
LEACSwww.leacs.com.br
A Leacs lançou o Power Mix 480 Amplificado de 12V c/ USB. O equipamento é recomendado para veículos/caminhões que possuem equipamento para propaganda volante com todos os recursos que possibilitam uma ex-celente qualidade em todas as frequências e ainda conta com sistema USB com controle remoto.
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BOSSwww.roland.com.br/boss/produtos/530
A nova ME-70 da Roland é uma unidademultiefeitos tão prática quanto um pedalcompacto. Os knobs de acesso instantâneoe a seção de amplificadores originados dapoderosa GT-10 tornam a construção detimbres muito rápida. A ME-70 amplia oshorizontes do conceito de “fácil criação detimbres” a um novo patamar.
BEHRINGERwww.proshows.com.br/marcas/behringer
A tecnologia wireless é uma grande faci-litadora para o mundo da música. A dimi-nuição de fios no estúdio, por exemplo, éuma grande ajuda para músicos e produto-res. A Behringer, distribuída pela Proshowsno Brasil, também investiu nessa tecnologiae lançou o microfone ULM 100 USB. O pro-duto oferece várias vantagens e funcionamuito bem em estúdio ou ao vivo.
M-AUDIOwww.quanta.com.br/web/quanta-music
A interface de gravação campeã de vendas daM-Audio, a Fast Track, estabeleceu um pa-drão em qualidade e uso. Agora, a interface deáudio Fast Track C400 torna mais simples doque nunca transformar suas ideias em músicaprofissional de qualidade. Ela captura per-formances incríveis usando os efeitos dereverb e delays nativos.
YAMAHAwww.br.yamaha.com
Este modelo DTX 950K estácompletamente equipado comos pads para bateria eletrônicaDTX-PAD que a Yamaha dese-nhou especialmente para osaficcionados desse instrumento.Apresenta ainda a HEX RACK,uma armação genuína produzidapor um fabricante especializadode hardware para baterias.
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AUDIO PRECISIONwww.ap.com/br
A Audio Precision também apresentou no Brasil o analisador de áudio APX525. O equipamento possui recursosque complementam o outro analisador da marca, o SYS2722. Ele possui um software fácil de usar, fácil deautomatizar para criar rotinas de testes pré-definidas, possui interfaces analógicas, digitais, ópticas, HDMI,Bluetooth, PDM, FFT de 1MHz, etc. Ótimo para testar todos os tipos de equipamentos de estúdio, inclusive comrecursos de gate, simulando uma câmara anecóica.
JBLwww.jbl.com/pt-br
A Harman disponibiliza novamente no Brasil a linha de woofersJBL. Os alto-falantes JBL 2206H (12 polegadas), 2226H (15 pole-gadas) e 2241H (18 polegadas) possuem sensibilidade, potência e amais alta fidelidade na reprodução de frequências baixas e médias.Os woofers JBL contam com tecnologia patenteada de ventilaçãodo GAP dos alto-falantes (Vented Gap Cooling Technology), oque agrega aos produtos saturação do conjunto magnético e densi-dade de fluxo, resultando em diminuição do peso total dos falantese redução expressiva da distorção harmônica.
STRINBERGwww.sonotec.com.br
Seguindo uma tendência de mercado, aStrinberg traz ao Brasil, por meio daSonotec Music & Sound, a guitarra mode-lo EGS217T, que é uma strato assim comoo modelo EGS216, porém com afinadorcromático embutido. Esse modelo estarádisponível a principio nas cores preta, vi-nho e sumburst.
WALDORF AND ROLF WÖHRMANNwww.waldorfmusic.de
A marca alemã Waldorf and Rolf Wöhrmann criou umsintetizador para iPad, pensando no conceito de mobilidadeque acompanha cada vez mais os músicos e produtores. Oproduto conta com a tecnologia wavetables, que oferece umagama de sons e possibilidades de produção. O dispositivo su-porta vários tipos de hardwares, como interfaces MIDI eCore MIDI. Além de ser compatível com outras interfaces daIK multimedia, iConnectMIDI Movilizer II, ioDock e outros.
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AVALONwww.quanta.com.br/web/quanta-music
O Avalon VT-737SP apresenta uma combinação de pré-amplificadores valvulados (mic, linha e instru-mento), compressores ópticos, equalizador de varredura, nível de saída e VU meter em apenas 2 espaçosde rack. Ainda possui hi-pass filter variável e comutador de reversão de fase nos três canais. O compres-sor óptico possui total controle dinâmico, desde a compressão mais leve até o limiter, pelos controles dethreshold, ratio, attack e release, tudo isso visualizado por um grande meter do tipo VU.
VINTAGEwww.habro.com.br/vintage
A Vintage lançou o violão eletro-acústico Vintage VE900MH Sweet-Water Grand Auditorium, que pos-sui, dentre outras características,tampo em mahogany, braço em ma-hogany, escala em rosewood, 20trastes, marcação Pearloid Dot,preamp Fishman Isys+, captaçãoFishman Sonicore.
YAMAHAwww.br.yamaha.com
O Tyros4 da Yamaha apresenta recursos como 128 notas de polifonia, Gera-dor de Som AEM (Articulation Element Modeling) com novas Voices SuperArticulation2! de altíssima qualidade. O painel intuitivo do Tyros4 oferececontroles em tempo real como 9 sliders no painel para controle de funções edois switches ART para controle das Super Articulation Voices. Os 500Styles internos fazem uso da renomada tecnologia Mega Voice juntamentecom o formato SFF GE.
CSRwww.csr.com.br
A CSR lançou no mercado brasileiro o Teclado EletrônicoDigital K2000T. O equipamento possui excelentes caracte-rísticas dentre as quais podemos destacar as 61 teclas,display LED, 100 timbres/100 ritmos e 12 músicas “demo”.
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PRGwww.telem.com.br
A TELEM lançou com exclusividade noBrasil o PRG Foton, da linha TruColor,que representa a junção de preço acessí-vel e tecnologia de ponta. Leve e versátil,o equipamento elimina o espectro des-contínuo, condição comum em luminá-rias de LED. Tem saída de 1.000 lúmens,consumindo menos de 30 Watts, além deser à prova d’água.
PROLEDwww.proshows.com.br
Lançado no Brasil, o painel de LED PH-5.08mm Black da PROLED já estevepresente em diversos eventos de expressão nacional e internacional no nos-so país. Através da empresa Crialed, o PH-5.08mm Black foi a atração prin-cipal de eventos de Réveillon e Natal em SP, MG e RJ principalmente. Umoutro grande evento que contou com o painel da PROLED no cenário prin-cipal foi o “Monange Dream Fashion Tour”, um mega evento patrocinadopela Monange e promovido pela Rede Globo, que aconteceu em diversas ca-pitais brasileiras ao longo de 2011.
AVOLITESwww.proshows.com.br
Toda a tecnologia da mesa controladora de luz daAvolites (Tiger Touch) em uma versão extrema-mente compacta e portátil. Este console é prático,leve e muito fácil de usar, o que o torna ideal atémesmo para os iluminadores mais exigentes, poisconta com toda tecnologia necessária para a pro-gramação e realização de qualquer espetáculo.
ROBEwww.robe.cz/products/article/robin-dlx-spot
Os Robin DLX Spot usam um excepcional sistemade fonte de luz RGBW LED, conferindo uma saída decores mais luminosas do que em uma descarga de575/700 Watts por unidade, mas com uma média deconsumo de potência bastante ecológica, de apenas250 Watts. O sistema óptico produz uma lumi-nosidade bastante suave, de alta qualidade e coresbonitas e sem sombras, além de utilizar um zoomversátil de 10-45 graus.
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Você costuma assistir aos work-shops, seminário e palestras de
áudio e de iluminação?
ENQUETE
Apenas quando tenho tempo. (37,50 %)
Apenas os gratuitos. (37,50 %)
Prefiro frequentar cursos. (12,50 %)
Depende de quem vai ministrar no
evento. (12,50 %)
Sennheiser anuncia mudanças no BrasilEmpresa firma parceria com Quanta Music para distribuição de linha MI
Como parte do plano de cresci-mento da marca no Brasil, a Sen-nheiser, líder mundial em solu-ções eletroacústicas e de áudio,firmou parceria com a QuantaMusic para distribuição de sua li-nha voltada às lojas de instru-mentos musicais de todo o Brasil.O anúncio foi feito por Alexan-der Schek, novo vice-presidentede vendas da Sennheiser para aAmérica Latina, durante a AESBrasil 2012. “O Brasil é nosso
principal foco na América Latinae o mercado de MI é um pontochave na nossa estratégia para oPaís. Com a Quanta, nós combina-mos a grande penetração da Equipocom a expertise no mercado pre-mium, além de serviços e o excelentesuporte técnico da Quanta. Isto está100% alinhado com nosso modelode negócio e planejamento de longoprazo para o Brasil”, explica Schek.Com a mudança, a Quanta Musicjunta esforços com a Equipo, dis-
tribuidor da marca desde 2007para este mercado de lojistas. AQuanta é parceira da Sennheiserno mercado de Pro Áudio desde2008, atingindo não somenteestúdios de gravação, mas tam-bém empresas de “Live PAs”, lo-cadoras de áudio e artistas, dire-tamente. A distribuidora tam-bém trabalha com os produtosNeumann, marca premium demicrofones de estúdio que per-tence à Sennheiser.
NOVA LOJAHOLLYWOOD STOREA partir de 11 de junho, a Hollywood
Store muda de endereço em São
Paulo e passa a atender na Vila
Leopoldina, próximo aos estúdios
Quanta. O novo endereço é Mer-
genthaler 1.000 e os telefones:
(11) 3819-0039 ou (11) 3819-0387.
ROBERTO MEDINA E EIKE BATISTA...
...levam Rock in Rio para ou-
tros continentesOs empresários Roberto Medinae Eike Batista firmaram uma so-ciedade com o objetivo de expan-dir a marca Rock in Rio para ou-
tros continentes. Roberto Me-dina vendeu 50% da empresaRock World S.A, detentora damarca Rock in Rio, para a IMXLive, braço da IMX, holding deesportes e entretenimento dosGrupos EBX e IMG Worldwide.A previsão é que para os próxi-mos cinco anos sejam investidosU$350 milhões na marca Rockin Rio, em todo o mundo.Roberto Medina permanece com agestão dos festivais, assumindo afunção de chairman e diretor-pre-sidente da nova empresa, e a IMXLive atuará na estruturação finan-ceira. A parceria tem início imedi-ato, já para as edições deste ano naEuropa, que acontecem em Lisboa(maio e junho) e Madrid (junho ejulho). O Rock in Rio retorna parao Brasil em setembro de 2013, se-guindo para a Argentina em outu-bro do mesmo ano.
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JANDS VISTA EM STUTTGARTUma console Jands Vista T2 comanda o sistema principal de iluminação do
Friedrichsbau Varieté, em Stuttgart, um dos mais populares palcos de shows da
Alemanha. O local, que foi reinaugurado em 1994 no seu lugar original, depois
de ser destruído durante a Segunda Guerra Mundial, abriga todos os anos
importantes produções e artistas. A mesa controla mais de 156 canais, além de
um número considerável de luzes, incluindo Coemar Infinity Spot e Washes. Além
da console, a equipe conta também com um Arkaos DMX 3.6 media server, que
é acoplada à mesa, junto com um Extron ISS 506 video switcher.
Entre os dias 17 e 20 de maio,aconteceu o Yamaha Play Now, napraça de eventos do ShoppingBoulevard Tatuapé. O projeto, daYamaha, teve o objetivo de expordiversos instrumentos musicais eofereceu ao público a oportunida-de de aliar entretenimento e expe-rimentação. A ação buscou esti-mular os visitantes a conhecer etestar os instrumentos musicais,
Yamaha Play Nowno Tatuapé
cerca de 40, à disposição dos fre-quentadores do shopping, inclu-indo teclados, baterias digitais,sintetizadores e instrumentos decordas e sopro. O evento contouainda com pocket show dos músi-cos Rafael Bittencourt (guitarris-ta, compositor e fundador da ban-da Angra) e Tuco Marcondes (gui-tarrista, multi-instrumentista emembro da banda de Zeca Baleiro).
QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA
Acompanhar a qualidade daenergia elétrica produzida, pro-blemas, necessidades, deficiên-cias, causas e efeitos na distri-buição e soluções técnicas degestão. Estas serão as atividadesda Subcomissão Permanentepara o Acompanhamento dasAtividades do Sistema EletrobrásDistribuidora. Presidida pela se-
nadora Lúcia Vânia (PSDB-GO),no primeiro momento, a Sub-comissão tem como finalidade odebate de questões referentes àsgestões das empresas que com-põem a holding Eletrobrás e, maisprecisamente, as atividades daEletrobrás Distribuição nos esta-dos do Acre, Alagoas, Piauí, Ama-zonas, Rondônia e Roraima.
SARAU REÚNE ARTISTAS NA BAJoão Américo, proprietário da JA Sonorização, empresa de locação de som da
Bahia, reuniu a nata musical, entre artistas consagrados e da nova geração, para
um sarau. Nomes como Marilda Santana, que aparece como repórter, Maurício
Peixoto, Carlos Eládio, Alexandre Leão, Silvia Leão, Diego Vasconcelos, Cacau do
Pandeiro, Tom Tavares, entre outros, marcaram
presença no encontro. Assis-
ta ao vídeo: http://redeglo-
bo.globo.com/ba/redebahia/
aprovado/videos/t/edicoes/v/
conheca-o-sarau-de-joao-
americo-que-conta-com-artis-
tas-consagrados-e-da-nova-
geracao/1935961/
Série Kda Powersoft no Texas
Os amplificadores Powersoft K2 eK3 foram os escolhidos para ge-renciar, em abril, o sistema de PA dofestival anual de rock EdgeFest, noFC Dallas Stadium, em Frisco, noTexas. O palco principal contou comum total de 52 EAW KF740, além decaixas adicionais KF730 para o frontfill. Para os subs, foram usados 40EAW SB1000z, sendo 20 por lado.
TECLADO ESPECIALPARA MÚSICOS DE RUAUm teclado especial para músicos
que tocam nas ruas. Essa é a ideia do
Carbon 49, da marca Samson. O pro-
duto se parece com um controlador
MIDI USB comum, mas reserva algu-
mas surpresas, como entrada espe-
cial para iPad, 49 teclas com sensor
de velocidade e botões de modula-
ções e efeitos. O instrumento ainda
vem acompanhado do programa
Native Instrument’s Komplete Ele-
ments, que gerencia os efeitos e as
produções criadas no iPad.
FOTO MAL EXPLICADANa matéria, Som e Timbre Padrão,
edição 210, página 151, na legenda
da foto onde se lê, “Console Yamaha
LS9 e prés dbx e Numark”, na ver-
dade o que vemos na foto de baixo
são dois gerenciadores de sistema
dbx driverack PA, um media player
MP103 da Numark e um geren-
ciador de AC da Pentacústica.
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Marcado para acontecerentre os dias 16 e 26 deagosto, a edição de 2012da Festa do Peão de Bar-
retos vai reunir showssertanejos, MPB, pa-gode e gospel. A orga-nização do evento, noentanto, confirma a pre-valência do gênero sertanejo ejá confirmou as presenças de Da-niel e Luan Santana, que se apre-sentam juntos para um show bene-ficente em prol do Hospital doCâncer de Barretos. Também so-bem ao palco principal as duplasEdson & Hudson, João Neto &
Frederico, Marcos &Belutti, João Lucas
& Marcelo, Kleo Di-bah & Rafael, Munhoz
& Mariano, além de Chi-tãozinho & Xororó. Outra no-
vidade divulgada pela produção doevento foi sobre o 20º Barretos Inter-
national Rodeo. O torneio que se tor-nou referência no mundo revelandoos maiores talentos do Brasil, sediaráum mundial entre estados do Brasil,Estados Unidos, Canadá e México.
NATURA MUSICALAMPLIA PRAZO DEINSCRIÇÕESO prazo para as inscrições no Na-
tura Musical, que incentiva projetos
de cultura ligados à música
brasileira, foi prorrogado até 15 de
julho. Com isso, os interessados ga-
nharam mais 50 dias para apresentar
propostas. Para participar da sele-
ção, os interessados devem acessar
o site institucional http://www.natu-
ra.net/patrocinio ou o portal http://
www.naturamusical.com.br - que
disponibilizam o Regulamento do
Edital Nacional na íntegra - e preen-
cher todo o formulário eletrônico.
Porto Alegre foi palco de um work-shop gratuito para guitarristas nodia 16 de maio, na Casa de CulturaMário Quintana. O evento foi pro-movido pela Digitech e contou coma participação do músico e consul-tor técnico da marca Richard Po-well. Além de interagir com Ri-chard com perguntas e pedidos es-pecíficos de demonstração, os par-
Barretos 2012já tem data para acontecer
Digitech promoveworkshop para guitarristas
ticipantes puderam assistir a umpocket show do músico e conhecervariedades de pedais, pedaleiras e am-plificadores da Digitech, responsávelpor inovações em pedais e multi-efei-tos utilizados por inúmeros músicosprofissionais, entre eles lendas comoEric Clapton e Jimi Hendrix. Toda asonorização do evento contou com aqualidade de áudio JBL.
CONCURSO CULTURALDARÁ PEDAL BAD MONKEY
Para celebrar o
Dia Mundial do Rock, dia 13 de julho, a
Digitech realiza um concurso cultural
voltado a músicos, produtores e entusi-
astas do gênero, que poderão exerci-
tar sua criatividade e ainda levar para
casa um pedal Bad Monkey como prê-
mio. Para participar, os interessados
têm que ficar atentos à dica postada
entre os dias 1º e 13 de julho no site da
empresa (www.digitechaudio.com.br),
responder à pergunta secreta e tor-
cer. A frase mais criativa leva o pedal
Bad Monkey, que oferece efeito de
distorção ao estilo de um amplificador
valvulado. O nome do vencedor será
conhecido no dia 17 de julho.
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PETRÓPOLIS JAZZ E BLUES FESTIVAL
A segunda edição do Petrópolis Jazz e Blues Festival já tem data paraacontecer, 10 de outubro, e promete reunir grandes nomes do cenárionacional e internacional representantes dos dois gêneros em pontosturísticos da cidade. A novidade será o palco principal que, pela pri-meira vez, ficará dentro de um castelo. O Castelo de Itaipava é o únicoem estilo medieval com um toque normando clássico das Américasconstruído no século 20. A abertura do festival será no Palácio deCristal, um dos pontos turísticos mais importantes da cidade imperial.A edição 2012 terá várias atividades culturais, Jam Sessions, o “HallJazz & Blues” (espaço de visitação sobre a história do Jazz e Blues),entre outros. Para saber mais sobre o Festival e acompanhar todas asnovidades é só acessar o site http://petropolisjazzeblues.com.br/Acompanhe também o Facebook e Twitter do festival:
http://www.facebook.com/petropolisjazzeblueshttps://twitter.com/petrojazzblues
HABRO MUDA DE ENDEREÇOA Habro Music está em novo local:
na rua Pedro Americo, 68- 4º Andar
República, São Paulo.
Com a finalidade de formar auxiliar técnico para trabalhar na montagem de ilu-minação em teatro, música e dança, estão abertas as inscrições para o curso deiluminação cênica. As aulas serão de 6 de agosto a 3 de dezembro, das 19h às22h30, no Teatro Zero Hora, em São Paulo. Entre os instrutores estão Toninho
Rodrigues, Milton Bonfante, Alê Ro-cha, Beato Tem Penafreta, Décio Fi-lho, Linconl Araújo, Ney Bonfante,Nezito Reis, Antonio Nardelli, Mau-ricio Morini, e professores convida-dos para aulas específicas, que aborda-
rão assuntos como siste-mas elétricos, equipa-mentos, espaço cênico,propriedades e funçõesda luz, DMX 512, entreoutros. As inscrições sãosomente pelo site http://www.ibtt.art.br
Iluminação Cênica
FESTA DA MÚSICAO maior encontro da MPB já tem data
marcada. A Festa Nacional da Música
vai rolar de 22 a 25 de outubro, no
Hotel Laje de Pedra, em Canela, na
Serra Gaúcha. Neste período, cente-
nas de cantores, músicos, produtores,
compositores e empresários do show
business estarão na cidade para ho-
menagear os melhores da música
brasileira, além de participar dos de-
bates e palestras de temas ligados ao
mundo da música, jam sessions,
shows e muita diversão. E para você
ficar por dentro de tudo o que vai
acontecer, além das atualizações no
site, a produção do evento enviará
semanalmente uma newsletter com
as principais informações. Para
recebê-la, é só mandar seu e-mail
para o endereço: newsletter@festa-
nacionaldamusica.com.br.
A ProClass está com inscriçõesabertas para os cursos de FinalCut Pro X e Logic Pro 9, que serãoministrados pelo renomado ins-trutor dos EUA, Leo da Silva, en-genheiro de áudio pela Full Sail einstrutor certificado pela Apple.“Nossa premissa sempre foi fo-cada em disponibilizar cursos deconteúdo e material humano ca-pacitado e interessado em real-mente ensinar. Leo da Silva não ésó um expert no software, mastambém um expert na arte de en-sinar e transmitir conteúdo.”,ressalta o diretor geral da Pro-Class, Rodrigo Meirelles. A Pro-Class fica no Centro do Rio de Ja-neiro. Mais informações e inscri-ções por telefone (21) 2224-9278ou pelo site www.proclass.com.br
Final Cut Pro Xe Logic Pro 9
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ESTÚDIO ABERTO
No dia 16 de junho, o IATEC pro-moveu o primeiro encontro doprojeto Estúdio Aberto. A inici-ativa atraiu cerca de 50 pessoas que
puderam conferir as palestras deTorcuato Mariano, Fernando Mou-ra, Walter Costa e Ricardo Garcia,que finalizou o dia falando de “Mas-terização e a hora da verdade”.“Não existe uma fórmula, nemregra para resultado”. Com essafrase, Torcuato Mariano tentouilustrar o mercado musical noBrasil ao abordar o tema A impor-
tância do songwriting a produção
musical. O produtor, que abriu ociclo de palestras, também expli-cou que uma das matérias básicaspara uma boa canção é a inspira-ção, além de ter dado dicas deconceitos práticos e de por onde
começar uma canção, e ter destaca-do pontos importantes como o re-frão, a primeira parte da música e aforma. “Achei o público extrema-
mente de alto nível.Todos com uma visãogeral muito clara”, disseao final da palestra.O segundo a fazer apalestra foi FernandoMoura, que abordouOs diversos caminhos
para o arranjo e a pro-
gramação. Comparan-do o arranjo à roupa
que se veste, Moura explanou sobreos diversos caminhos que podemlevar a fazer uma música acontecer.“A vestimenta da música é a princi-pal missão do arranjador, que é res-saltar o que a música tem de bom.Fazer a música acontecer, chegaraos ouvidos das pessoas, emocionare trazer sucesso para o artista”,completou. Fernando também usoudiversos arranjos como forma de
FESTA DA MÚSICA EM NITERÓIA Festa da Música de Niterói está de
volta. O projeto idealizado pela Prefei-
tura, Secretaria Municipal de Cultura e
Fundação de Arte de Niterói transforma
praças, esquinas e calçadas em gran-
des espaços musicais. As inscrições
vão do dia 25 de junho a 25 de julho e
poderão ser feitas através do site
www.festadamusica.com.br. As ban-
das e os músicos de Jazz, samba,
comparação, entre eles o arranjodo refrão de Beat it, de MichaelJackshon.Na parte da tarde, Walter Costaabordou os mitos e verdades emmixagem e numa espécie de mesaredonda, em que Mariano e Fer-nando também contribuíram, fa-lou sobre a terceira etapa dentrodo processo da produção musical:a mixagem. “O intercâmbio deideias é uma iniciativa bem legal.No Brasil, sempre foi muito difícile é importante esse tipo de even-to”, disse. Embora seja um assun-
to amplo, Walter procu-rou fazer um apanhadogeral, falando dos concei-tos artísticos e psicológi-cos que envolvem essaetapa, deixando de foraapenas a parte técnica doprocesso. “A mixagem écompreender que aquiloé uma música que poderter passado anos na cabe-ça do artista ou sendo
tratada dentro de um estúdio. Esua função é espremer o essencial.É preciso muita humildade nahora de mixar”, avaliou. “Percep-ção cultural da música que se estátrabalhando é importante”, com-pletou. O Estúdio Aberto temcomo proposta aproximar profis-sionais já consagrados no mercadocom quem pretende aperfeiçoar osconhecimentos na área musical.
blues, pop, reggae, rock e MPB, to-
dos os estilos para todos os gostos
podem e devem participar da festa.
O evento foi inspirado na Fête de la
Musique, criada em 1982, pelo então
ministro da cultura francês, Jack
Lang, e realizado sempre na abertura
do solstício de verão, 21 de junho. O
objetivo do evento é reafirmar Niterói
como um dos municípios mais rele-
vantes no cenário musical brasileiro.
Torcuato Mariano abriu o ciclo de palestras
Fernando Moura, Torcuato Mariano e Walter Costa
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Harman na Festa Nacional do PinhãoEmpresa LUGPHIL foi a responsável por toda aestrutura do evento
A 24ª Festa Nacional do Pinhão, realiza-da entre os dias 1º e 10 de junho, no Par-que Conta Dinheiro, em Lages (SC), con-tou com artistas como Paula Fernandes,Almir Sater, Luan Santana, Michel Teló,Nando Reis, Jorge & Mateus, João Neto& Frederico, Sorriso Maroto, Victor &Leo, Comunidade Nin Jitsu, Chimar-ruts, Cachorro Grande e Marcos & Be-lutti, entre outros de expressão estaduale local, que se apresentaram para mais de200 mil pessoas. Para sonorizar o evento,a empresa LUGPHIL, responsável portodos os sistemas, com destaque para opalco principal, usou equipamentos daHarman, com destaque para o Vertec4888, da JBL; subgraves JBL SRX 728-S;sistema JBL VRX 612, 615 e 618; ampli-
ficadores Crown Macrotech 2.400,3.600, 9000 I e 9000 VZ e Crown It 6000e 12000 HD; processador DBX 4.800,console Soundcraft Vi6, fones AKG 414e microfones AKG 414 e 418.A LUGPHIL montou também toda a es-trutura para o evento, composta por di-versos palcos e respectivos sistemas desonorização, iluminação, geradores, ce-nários e paineis de LED, bem como todasas estruturas para camarote, backstage,ruas cobertas e portais de entrada. A FestaNacional do Pinhão contou com mais de170 shows artístico-musicais e com a rea-lização de dois festivais: Sapecada da SerraCatarinense dia 03 de junho (nível regio-nal) e Sapecada da Canção Nativa nosdias 04 e 05 de junho (nível nacional).
MÚSICOS LANÇAMMANIFESTO NO ECADNo dia 11 de junho, artistas, in-
térpretes e compositores se reu-
niram na sede do Escritório Cen-
tral de Arrecadação e Distribui-
ção (Ecad), em Botafogo, no Rio
de Janeiro, para lançar um mani-
festo “Em Defesa da Gestão Co-
letiva Musical”, que será entre-
gue à ministra da Cultura, Ana
de Hollanda, em Brasília. O obje-
tivo do documento é tentar influir
no debate sobre as mudanças
na Lei do Direito Autoral. O abaixo assinado foi elaborado pela Comissão de Artistas,
formada há mais de dois anos por compositores, intérpretes e músicos de renome no
Brasil e no mundo, entre eles Sandra de Sá, Fafá de Belém, Fagner, Carlos Colla, entre
outros, e pretende recolher cinco mil assinaturas.
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
(Re)Nascido é o dis-co de metal que trazde volta à cena abanda Gloria. A com-binação de algunselementos, comoas duas guitarras -de Peres e Elliot -em afinação baixa,pesadas e graves, achuva de riffs quecosturam as músi-
cas em duelos, a seção rítmica na cozinha, vinda dobaixo de Johnny e da bateria de Eloy Casagrande, emlevadas de dois bumbos por vezes aceleradas, conferemum puro som de metal ao novo álbum. O vocal compreponderância do gutural de Mi, mas por vezes suavi-zado pelo backing melódico de Elliot, é o único mo-mento em que pode-se ouvir suavidade no trabalho.(Re)Nascido é um lançamento do próprio selo da bandaGloria e está disponível para download gratuito nosite: www.gloriaoficial.com.br
RENASCIDOGloria
A mistura explosi-va de Hip-Hop, Rag-ga, Dub, Jazz, Sam-ba, Soul, Funk Ca-rioca e Rock pro-movida pelo rap-per BNegão e suabanda, os Seletoresde Frequência, vemcausando bastanteimpacto no Brasil eno exterior, atrain-
do um número cada vez maior de ouvintes pelo plane-ta. Agora, o grupo liderado pelo ex-rapper do PlanetHemp vem mostrar sua sonoridade única no álbumSintoniza Lá. Com 11 faixas inéditas e participação es-pecial da cantora Céu em Alteração (Éa!), o disco nãovai deixar ninguém parado na pista. É só sintonizar!
SINTONIZA LÁBNegão & Seletores de Frequência
Um dos maiores no-mes do forró, o Fa-lamansa acabou delançar As Sanfonasdo Rei, uma home-nagem ao centená-rio de Luiz Gonza-ga. O novo álbuminclui músicas co-mo Qui Nem Jiló,Sanfoninha Chora-deira e Sabiá, no to-
tal de 16 faixas, e foi lançado pela Deck em CD e LP.Para participar do tributo, o Falamansa chamou con-vidados especiais, entre eles, o vocalista da NaçãoZumbi, Jorge Du Peixe, no pout-pourri de forró emaracatu Erva Rasteira / A Festa (Gonzaga Junior), queacaba de ser lançado no YouTube. Para o vocalista Tato,para fazer uma viagem na musicalidade de LuizGonzaga, não há como fazer isso sem passar pelomaracatu e pelas raízes de Pernambuco.
AS SANFONAS DO REIFalamansa
O álbum de estreiada cantora traz com-posições próprias epromete colocar Lui-za Sales no time dosnovos artistas daMPB no cenário mu-sical brasileiro.Gravado no Rio deJaneiro e mixadoem Los Angeles, oCD tem produção
de Dan Garcia, que tem em seu currículo nomes comoAl Dimeola, Rod Stewart e Dori Caymmi. A banda es-colhida por Luiza para a execução das músicas, OsCoringas, reúne instrumentistas que já atuaram aolado de músicos com Hermeto Pascoal, Teresa Cris-tina, Geraldo Azevedo e Elza Soares.
BREVE LEVEZALuiza Sales
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REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR | DANIELLI MARINHO
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ADMIRAÇÃOOs artistas que participam do Festivalde Rio das Ostras não escondem a pro-funda admiração coletiva. Nesse ano areverência entre eles não foi diferente.O bluseiro Michael Hill revelou sua ad-miração pelo talento de Mike Stern quenão economizou palavras para elogiar opianista Kenny Barron que, por sua vez,se disse admirador do saxofonista DavidSanborn. E por aí vai...
SEM TEMPOO baterista que acompanha o pianistaKenny Barron provocou frisson entre osamantes do instrumento e aficionadospor jazz. A capacidade de marcar (ounão) o andamento das músicas com opedal de bumbo deixou muita gente dequeixo caído. Até Mike Stern se rendeuao inacreditável sentido de tempo e con-dução do rapaz. O gordinho ChristoferBlake arrancou aplausos especiais ao fi-nal da apresentação. “Wonderful...” - de-finiu Stern ao final do show.
PURA ALEGRIAO camaronês Armand Sabal Lecco erapura alegria e descontração pelos corre-dores e palcos do evento. O baixistaafricano tem origem nobre e em seu paísé também ídolo na música. Como curi-osidade, o músico trouxe ao Brasil umabanda que é uma verdadeira sucursal daONU. O baterista era americano, o gui-tarrista irlandês, o tecladista australia-
no e o percussionista brasileiro. E fize-ram um showzaço.
O MELHOREmbora arredio a prognósticos sobre osmelhores shows de cada ano, admito:duvidei que minha sensação fosse ple-namente confirmada. Mas o slide-manRoy Rogers não errou e foi o show de2012. Dono de uma técnica que já lhe ren-deu o título de melhor slide do mundo, oguitarrista fez um espetáculo de tirar o fô-lego e inevitavelmente foi ovacionado emtodos os bis. Misturando o blues visceral eelétrico de Chicago com puro rock e umapitada de folk music, o artista fez um showmemorável. Usando competência e ta-lento mostrou que com apenas dois músi-cos (baixo e bateria) é capaz de incendiarmais de 15 mil pessoas debaixo de umachuva que mal serviu para refrescar o ím-peto do público extasiado com a genia-lidade do rei da guitarra de dois braços. Foio show do ano.
BRAZIIIILLLLLLLLLO cast brasileiro mais uma vez fez boni-to e mostrou que nossa música e nossostalentos estão também entre os melho-res do mundo. Destaque para o GrupoCama de Gato que confirma a cadashow o título de melhor grupo instru-mental do Brasil. O iconoclasta CelsoBlues Boy é garantia de show vibrante eMaurício Einhorn cativa sempre pelasuavidade e correção nas suas apresen-tações. Hélio Delmiro se confunde coma própria história da guitarra brasileira emostrou isso no palco do festival. Deresto, os brasileiros fizeram shows quemantiveram o alto nível balizado pelosartistas internacionais. De novo, pontopara os nossos talentos.
ROMEROGuitarrista brasileiro radicado em NewYork, Romero Lubambo é um caso à partequando se fala em talento verde-amareloconquistando o mundo. Figurando sempre
Os 10 anos do Rio
das Ostras Jazz &
Blues foram
comemorados como
todos queriam e
esperavam. Música
de qualidade e um
público único e
surpreendente que
não se assustou com
a chuva e fez da
décima edição de
um dos maiores
festivais do mundo
mais um encontro
reunindo talentos
nacionais e
internacionais
acompanhados da
mais absoluta paz e
alegria, sinônimo
dos 10 anos de
história do evento.
GUSTAVO VICTORINO | VICTORINO@BACKSTAGE.COM.BR
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em qualquer relação dos melhoresguitarristas do planeta, o genial músi-co tem uma generosidade que conta-gia e ensina aos mais jovens que o ta-lento não precisa ser acompanhadode arrogância ou soberba de qual-quer espécie. Todos querem tocarcom ele, todos querem cumpri-mentá-lo, todas as vozes queremsua guitarra a sustentá-las, e nempor isso Romero nega um sorriso,uma foto, um aperto de mão. SeDeus dá talento e genialidade aquem merece, com Romero Lu-bambo ele acertou em cheio.
INFLUÊNCIAO mega baterista Billy Cobhan dei-xou uma enorme dúvida no ar. Comum espetáculo de refinado acaba-mento e técnica apuradíssima o ar-tista mostrou uma sonoridade queem muito se assemelha à eternaMahavishnu Orchestra, grupo doqual fez parte ao lado do guitarristaJohn McLaughlin, nos anos 70 e 80.Temas longos, bem elaborados, dealta complexidade harmônica e me-lódica remeteram os saudosistas àsmúsicas do grupo que criou o jazzfusion. E a dúvida surgiu. Cobhan foio baterista da formação original eisso foi referência e influência paraMcLaughlin? Ou o inverso? Sempolemizar, fico no meio termo e vejotudo como uma enorme e maravi-lhosa troca de influências e experi-ências sonoras. E ganhou a música.
CUIDADO DESNECESSÁRIOO saxofonista David Sanborn trouxesua própria equipe técnica para con-duzir seu show. Até aí nenhum pro-blema, embora a equipe comandadapor um dos maiores técnicos do país,Jerubal Liasch, seja motivo de elogiosrasgados em todas as edições doevento. O problema é que o músicopediu a retirada da imprensa da área
do backstage sem nenhum motivoaparente. Se a ordem partiu dele oude algum dos seus aspones ninguémsabe, mas causou mal-estar até entreos jornalistas fãs do moço. A presençadesses jornalistas nos bastidores his-toricamente enriquece o festival tra-zendo detalhes e criando uma efer-vescência que, ao longo dos últimos10 anos, foram pontos extras nadescontração e alegria no evento.
SOMFalando nisso, não é possível co-memorar os 10 anos do Rio dasOstras Jazz & Blues sem reconhe-cer o brilhante trabalho do Jerubale sua equipe na condução do espe-táculo. Num evento de logística eoperacionalidade de extrema com-plexidade, o diretor técnico doevento mais uma vez foi motivo deelogios e cumprimentos. O ex-mo-desto técnico voltou a falar emaposentadoria, mas ninguém acre-ditou muito. Poucos estão em tãoalto conceito profissional no Bra-sil. O cara é unanimidade.
SORRISOO prefeito Carlos Augusto, de Riodas Ostras, não escondia a satisfa-ção e uma pitada de melancolia. Jáno final do seu segundo mandato, oprefeito disse que no próximo anoestará na festa apenas como expec-tador e por conta disso, despreocu-pado. Titular do executivo munici-pal nos últimos oito anos, o manda-tário foi um dos responsáveis pelaconquista e reconhecimento do fes-tival como um dos maiores do mun-do. Provocando, perguntei na entre-vista coletiva se o prefeito não sesentiria como um ex-namorado demulher bonita no próximo ano.Bem humorado ele respondeu...“Sim, e por isso mesmo com meno-res preocupações”. Riso geral...
ECONOMIAComo previsto, a economia da re-gião recebeu um significativo in-gresso de recursos com a décimaedição do festival. Milhões de reaisdesembocam nos cinco municípi-os limítrofes tomados por turistase aficionados de todo o país. Ho-téis, pousadas, restaurantes, bares,lojas de souvenires e artesanato,comércio ambulante, serviços, en-fim, toda a economia da região foivarrida por bons negócios e novasperspectivas de crescimento.
AZULImpossível falar no Rio das Os-tras Jazz & Blues e não aplaudirde pé mais uma vez o trabalho domaior empresário do segmentono Brasil. O irrequieto StênioMattos e a sua Azul Produções setransformaram em referência naAmérica Latina. Conduzir umevento dessa magnitude por umadécada em um país de economiainstável e ainda transformá-lo emum dos três maiores eventos dogênero no mundo é tarefa titâ-nica. Triste é saber que enquantoisso órgãos como o Ministério daCultura e as Secretarias Estaduaisde Cultura continuam tendo seuscorredores ocupados por militan-tes políticos incompetentes e me-díocres que ainda imaginam a cul-tura brasileira como uma enormebunda dançante.
IMPRENSANa edição desse ano do Rio dasOstras Jazz & Blues a revista DownBeat, a bíblia do jazz e do blues pelomundo, mandou uma repórter queliteralmente aproveitou a festa.Mesmo sem falar português ou es-panhol, a jornalista americana nãoescondia sua alegria e surpresa como que via. E ela viu muita coisa...
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Victor Bello
redacao@backstage.com.br
Fotos: Internet / divulgação
ontrastes é um samba de Ismael Sil-va que diz tudo que tem de conteú-
do naquele momento de 77. Existemuita tristeza na Rua da Alegria, con-tradições”, observa Macalé sobre atemática e a linguagem em que transitao disco, lançado em 1977. E foi justa-mente esse caminho dialético que omúsico percorreu ao longo de sua tra-jetória de ousadia e de impressão deuma personalidade forte em meio aostempos sombrios da ditadura.
Sempre ligado a discussõescontemporâneas, o compo-sitor conta detalhes de umdos discos mais aclamadosde sua carreira para a Back-stage. Inquieto em experi-mentar ritmos e estilos, omúsico também transitoupor outras artes. No tea-tro, trabalhou ao lado deAugusto Boal; no cine-ma, atuou como ator comdiretores como NelsonPereira dos Santos e LeonHirszman; nas artes plás-ticas, trabalhou comHélio Oiticica, LygiaClark e Rubens Gers-chman e foi nesse ema-ranhado de cruzamen-tos que trouxe refe-rências para seus tra-balhos musicais.Jards Macalé costu-rou samba de bre -que, valsa, fox, cho-
Disco polêmico de
Jards Macalé
completa 35 anos.
ro, xote e reggae nessa bolacha. Com-posições próprias e de compositoresde sua geração (Duda, Waly Salomão,Walter Franco) se misturam a de auto-res históricos como Ismael Silva,Miguel Gustavo e Haroldo Lobo. Osmúsicos Paulo Moura, Gilberto Gil,Wagner Tiso, Dominguinhos e Jack-son do Pandeiro estão entre os arran-jadores desse álbum de um dos artistasmais controversos e polêmicos da mú-sica popular brasileira.
A GRAVAÇÃOGravado em 16 canais nos estúdiosLevel, da Som Livre, entre junho e de-zembro de 1976, o álbum foi produzidopor Guto Graça Mello e Sérgio Mello; ostécnicos de gravação foram Vitor Fariase Dan Andy. O violão utilizado porMacalé para as gravações foi um Cen-turion, comprado do renomado violo-nista Turíbio Santos. A imagem da capado disco trazia o mulato Jards Macalébeijando sua então namorada branca, aescritora Ana Miranda, mais uma vezfazendo analogia ao nome do disco.Quando foi reeditado em CD pela Dubasno começo dos anos 2000, Ana não per-mitiu o uso da foto. Jards, então, junta-mente com Ronaldo Bastos (criador dagravadora Dubas), teve a ideia de quei-mar a parte em que ela aparecia dandoum sentindo ainda mais forte aos versosde Sem essa (E fazer um álbum de fotografias/ Pra depois queimar, lembrar, queimar).Na contracapa, inspirado pela capa doSgt. Lonely Pepper Hearts Club Band, dosBeatles, Macalé colocou uma montagem
CONTR CONTR
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de todos os músicos que participa-ram do disco com o Pão de Açúcarao fundo. Artista agregador, Jardsconvidou para participar do álbumdiversos músicos, incluindo a ban-da que gravou com os Doces Bárba-ros, a Orquestra Tabajara, o con-junto vocal As Gatas, o grupoBendegó e o conjunto Borborema.Sobre a diversidade de elementos eritmos presentes no disco, Macaléobserva: “A minha formação foi de
Rádio Nacional, eu ouvia muito eeu passei a ser copista da OrquestraTabajara, copiava a grade da or-questração do Severino Araújo,pegava as partituras e levava para arádio e arrumava as partituras nasestantes. Então eu ficava lá vendoe ouvindo tudo. Eu também sem-pre gostei muito de ouvir jazz. Jota,meu grande amigo, adorava jazz etocava; a gente teve um conjunto -o Seis no Balanço - que misturavatudo, principalmente jazz. Eu sem-pre ouvi essas várias formas, in-ventei algumas, enfim, deu um pa-norama geral”, fala.
COLAGENS, CITAÇÕES EEXPERIÊNCIAS MUSICAISSempre em busca de inovaçõespara seus trabalhos, Macalé utili-
zou nesse disco orquestra, sopros,ruídos e efeitos sonoros diversos,coro feminino e até um cachorro
dentro do estúdio para enaltecersuas ideias, sem contar as inúmerasreferências contidas nas letras. Oresultado foi a miscelânea que sedeu em Contrastes, nome retirado
da música de Ismael Silva que abreo disco. Sem Essa, música que fezparte da trilha da novela global Es-
pelho Mágico, seria um presentepara Roberto Carlos gravar, masque não acabou acontecendo.Poema da Rosa foi extraído da peçaMãe Coragem, de Bertold Brecht,
A minha formação foi de RádioNacional, eu ouvia muito e eu passei a sercopista da Orquestra Tabajara, copiava agrade da orquestração
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Ficha Técnica (Contrastes)
1- Contrastes (Ismael Silva)
Piano elétrico – Wagner Tiso
Guitarra – Chiquito Braga
Violão – Neco
Baixo – José Alves
Bateria – Paulo Braga
Sax-Contralto – Paulo Moura
Ritmo – Marçal, Elizeu, Roberto Bastos
Vocal – As Gatas
Orquestração e Regência – Paulo Moura
2 – Sem Essa (Jards Macalé/Duda)
Piano – Wagner Tiso
Guitarra – Chiquito Braga
Baixo Acústico – Luis Alves
Bateria – Robertinho Silva
Sax-Contralto – Nivaldo ornellas
Orquestra e Regência – Wagner Tiso
3 – Poema da Rosa (Jards Macalé/Brecht)
Piano - Wagner Tiso
Violão 7 cordas – Valdir Silva
Baixo Acústico – Luis Alves
Bateria – Paulo Braga
Trumpete – Hamilton Pereira/ Clarinete –
Netinho/ Trombone – Edson Maciel
Orquestração e Regência: Wagner Tiso
4 – Black and Blue (Ruzaf/Waller/Brooks)
Piano – Wagner Tiso
Banjo – Neco
Baixo Acústico – Luis Alves
Bateria – Paulo Braga
Trumpete – Hamilton Pereira/ Clarinete – Ne-
tinho/ Trombone – Edson Maciel
Orquestra e Regência: Paulo Moura
5 – Sim ou Não (Geraldo Gomes Mourão)
Acordeon: Dominguinhos
Grupo Bendegó
Violão 10 cordas – Gereba
Cavaquinho - Zeca
Piano Elétrico – Vermelho
Baixo - Capenga
Percussão – Helli/Jackson do Pandeiro &
Conjunto Borborema
Zabumba – Geraldo Gomes/Triângulo –
João Gomes/Reco Reco – João Severo/
Côco- José Gomes/Pandeiro – Jackson do
Pandeiro/Riso – Marlui Miranda
Arranjo – Dominguinhos/Jackson do Pan-
deiro/Gereba/Jards Macalé
6 – Conto do Pintor (Miguel Gustavo)
Efeitos – Geraldo José
Orquestra Tabajara
Orquestração e Regência – Severino Araújo
7 – Negra Melodia (J. Macalé/Wally Salomão)
Violão – Gilberto Gil
Banda dos Doces Bárbaros
Guitarra – Perinho Santana
Piano – Tomas Improta
Baixo – Arnaldo Brandão
Bateria – Chiquito Azevêdo
Sax-Alto/Sax-Soprano/Flautas – Tuzé de
Abreu e Mauro Senise
Percussão – Djalma Correa
Vocal – As Gatas
Arranjo e Regência - Gilberto Gil
8 – Choro de Archanjo (Jards Macalé)
Orquestra Tabajara
Orquestração e Regência – Severino Araújo
9 – Cachorro Babucho (Walter Franco)
Violões – Jards Macalé e Malui Miranda
Vozes - Jards Macalé e Malui Miranda
Orquestração e Regência – Julio Medaglia
10 – Garoto (Jards Macalé)
Violão Solo - Neco
Piano – Wagner Tiso
Baixo Acústico – Luis Alves
Bateria – Paulo Braga
Orquestração – Paulo Moura e Regência:
Wagner Tiso
11 – Relógio do Cuco (Haroldo Lobo –
Milton de Oliveira)
Locutor da Central & Cuco Maluco –
Honório de Souza
Locutor da rádio – Luis de França
Efeitos de Boca – Julio Medaglia
Efeitos Sonoros e Montagem – Formiga
(José Cláudio)
12 – No meio do Mato (Jards Macalé)
Violão – Jards Macalé
Baixo Acústico – Luis Alves
Bateria – Paulo Braga
Percussão – Djalma Corrêia, Hermes,
Ariovaldo, Elias
Atabaques – Jorge José, Nelson França
Vocal – As Gatas
Orquestração e Regência - Wagner Tiso
Coordenação Geral: João Araújo
Direção de Produção: Guto Graça Mello
Produção Executiva: Sergio Mello
Direção de Estúdio: Sergio Mello
Direção Musical: Jards Macalé
Técnicos de Gravação: Vitor Farias/Dan Andy
Fotos capa e contra capa: Ivan Cardoso/
Mario Luiz
”
“Eu botei o Sérgio
Dourado, tudo que
está citado foi
invenção minha. O
breque era o
improviso, o
Moreira sempre
inventou os breques,
depois você
formaliza e fica a
música, mas você
atualiza a leitura
dos personagens
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traduzida por Augusto Boal (diretor edramaturgo) e foi musicada pelocompositor dando uma nova dimen-são ao poema. Black and Blue com ar-ranjo de Paulo Moura é um standardjazzístico eternizado na voz de Louis
Amstrong e ganhou contornos a laTom Waits nessa versão rouca deJards. Sim ou Não é um xote interpre-tado por Jackson do Pandeiro, no qual
Macalé, juntamente com o grupo Ben-degó e o conjunto Borborema, fizeramuma versão. Conto do Pintor é um sam-ba de breque composto por MiguelGustavo, um publicitário que escreviasamba de breque para Moreira da Silvae adaptada pelo Macalé que assume opersonagem de um pintor estrangeiroque desembarca no Brasil.“Eu botei o Sérgio Dourado, tudo queestá citado foi invenção minha. Obreque era o improviso, o Moreirasempre inventou os breques, depoisvocê formaliza e fica a música, masvocê atualiza a leitura dos persona-
gens. Na versão do Moreira eram ou-tros personagens (Fui a Brasília, dei umquadro de presente ao maioral/Era umtriangulo redondo e ele até que achou le-gal). Em Brasília era o Golbery do
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Couto e Silva. Eu fiz um disco -Banquete dos Mendigos - que é ou-tra história (direitos humanos) efui a Brasília e entreguei na mãodo Golbery”.
Negra Melodia traz a conhecida parceriaentre Jards Macalé e o poeta WallySalomão, que juntos também compuse-ram um dos hinos clássicos da músicabrasileira - Vapor Barato. Em Negra Me-lodia a referência é o reggae, onde Ma-calé teve contato durante seu períodoem Londres, na participação das grava-ções do disco Transa, de Caetano Veloso.Nas andanças em Portobello Road, omúsico aprendeu o reggae com umjamaicano enquanto ensinava a batidado samba para ele.A citação ao morro de São Carlos, nobairro do Estácio, no Rio de Janeiro,onde Luiz Melodia cresceu foi a home-nagem de Wally à Melodia e à turma da
banda Black Rio. Na música, Macalétambém utilizou citações de Them BellyFull, de Bob Marley. O tema instrumen-tal Choro de Archanjo foi composto emum cavaquinho numa viagem para aBahia dentro de um carro para o filmeTenda dos Milagres, adaptação do cineas-ta Nelson Pereira dos Santos para o ro-mance de Jorge Amado.O filme narra cenas do início do século XX,onde Pedro Archanjo, o ojuobá (olhos deXangô) do Candomblé, mulato, capoeiris-ta, tocador de violão e bedel da Faculdadede Medicina da Bahia, defende os direi-tos dos negros e mestiços afrodescen-dentes. Relógio do Cuco é uma poesiaconcreta de Haroldo Lobo e Milton deOliveira e possui uma polifonia de efeitose ruídos dando contexto ao poema. Foigravada no estúdio da Rádio Globo com osonoplasta da Rádio ilustrando a letracom ruídos. “Tem um peido que eu tomeimuita Coca-Cola, coloquei o microfone efui. Eu acho que é o único peido da músicabrasileira e no mundo”, ri o músico.
Homenagem a Luiz Gonzaga
”“Eu pedi ao Wagner
para fazer um som,
a introdução, como
se fosse a floresta
amazônica sendo
devastada e ele fez
uma sinfonia louca
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O barulho do relógio cuco encontra olocutor da Central do Brasil dandonotícias em meio ao som de uma bom-ba atômica “Essa música foi proibidana Rádio, pois quando entrava o locu-tor quem pegava a música no meio,achava que era de verdade. O locutorera de verdade, quando os trens coli-dem no disco eu coloquei o som debomba atômica e pedi para reforçar eterminar com o cuco”, comenta.Em Cachorro Babucho, a orques-tração ficou a cargo de Julio Me-daglia com letra composta por Wal-ter Franco. “Tinha que fazer um auau au no final e o Julio disse: - Eutenho uma cachorrinha, mas ela sólate quando toca a campainha. Aírespondi: - Não seja por isso. Colo-ca a cachorrinha dentro do estúdioe toca a campainha e vamos ficaraqui. Todo mundo em silêncio, tocaa campainha e o cachorro au au auau” conta Jards.
No meio do mato é uma música que, se-gundo o compositor, foi uma invençãosua e possui orquestração e regência deWagner Tiso somando a percussão deDjalma Corrêia, Hermes, Ariovaldo eElias. “No meio do mato é uma misturameio candomblé que na hora pintou, éuma reza mítica, sei lá, eu não sei expli-car o que é isso, uma coisa afrorre-ligiosa. Ela é um ritmo inventado nasoma de vários ritos. Eu pedi ao Wag-ner para fazer um som, a introdução,como se fosse a floresta amazônica sen-do devastada e ele fez uma sinfonialouca. Eu tava no Parque da Cidade, lána Gávea, quando escrevi sentado nomeio do mato. É um maculelê, ummaracatu, As gatas, sei lá”.Sendo um dos artistas mais inven-tivos e idealistas da música popularbrasileira, Macalé agora trabalha emum disco só com músicas de NelsonCavaquinho, enquanto prepara parasair em turnê pelo Brasil.
Jards prepara turnê pelo Brasil
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Fotos: Internet / Divulgação
Pelo turbilhão de
acontecimentos,
Mauro Senise,
que comemora
quarenta anos de
carreira em 2012,
parece estar no
ápice de sua
carreira musical.
Com um novo
quarteto e shows
agendados por
todo o Brasil, o
músico é do time
daqueles que não
param quietos e,
sabe-se lá como,
ainda conseguem
conciliar tempo e
trabalho para
idealizar um
projeto novo,
como o CD e o
DVD Afetivo.
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MAUROMAUROSenise40anos
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novo trabalho foi gravado emuma semana, nos estúdios Bis-
coito Fino, no Rio de Janeiro, e Tri-lhas Urbanas, em Curitiba, e quereúne parceiros de longa data.Nesta entrevista, o compositorfala desse seu novo trabalho, dacarreira, das parcerias e do futuro.
Backstage - Podemos dizer que o
CD e o DVD são um passeio pelosseus 40 anos dedicados à música?
Mauro Senise - Com certeza. Fizum passeio pelos gêneros musicaisque gosto de tocar, como o Clássico,o Choro, o Jazz, o Baião e por aí vai...
Backstage - Quando
surgiu a ideia de fa-zer esse novo traba-
lho em homenagemaos seus 40 anos? De
lá prá cá, houve al-gum ajuste na ideia
embrionária?Mauro Senise - Aideia surgiu no finalde 2010. Preparei,junto com Ana Lui-sa, minha mulher, to-do o projeto para quepudéssemos gravarem 2011 e lançar es-te ano, em que co-memoro 40 anos decarreira. Queria reu-nir todos (ou quasetodos, já que forammuitos!) os músicosque foram importan-tes para mim nessas 4 décadas. Aideia inicial, de gravar um CD e umDVD em ritmo de documentário,permaneceu intacta até a finaliza-ção do projeto Afetivo. A BiscoitoFino, que lançará o projeto, acres-centou ao CD e DVD uma embala-gem especial contendo os dois pro-dutos. Um ítem para colecionador.
Backstage - Conciliar a agenda detodos esses músicos feras que toca-
O ram com você ao longo de sua car-reira deve ter sido uma tarefa difícil.
Houve algum imprevisto ou o proje-to foi produzido no tempo esperado?
Mauro Senise - Foi complicadosim... Imagina reunir essas feras to-das em uma semana de gravação!Cada um com uma agenda maischeia que a do outro... Foi um tabu-leiro de xadrez com final feliz!Tudo correu dentro do tempo es-perado, ainda bem! O único quenão gravou no estúdio da BiscoitoFino como todos os outros foi oHermeto. Fui a Curitiba e graveicom ele num estúdio de lá.
Backstage - Como foi a escolha
do repertório para esse trabalho?Mauro Senise - Sueli Costa me deuuma música de presente, Afetivo, que
acabou dando nomeao projeto. Gilson Pe-ranzzetta fez Mauro e
Ana pra mim e minhamulher; Wagner Tisotrouxe Olinda Gua-
nabara, que eu adoro;Edu Lobo quis cantarChoro Bandido; Ro-sana Lanzelotte suge-riu alguma coisa doErnesto Nazareth(Atrevidinha); Egbertoapareceu com Bodas de
Prata, que foi a pri-meira música que nósdois gravamos em duo,nos anos oitenta; JotaMoraes, meu compa-nheiro no Cama deGato, compôs Tiê San-
gue de presente pramim... Enfim, foi uma
ação entre amigos, todos deram pal-pite, todos contribuíram com óti-mas sugestões.
Backstage - Houve alguma par-ticularidade durante a escolha
das músicas?Mauro Senise - Como eu falei, ganheitrês inéditas de presente da Sueli, doJotinha e do Gilson, fora a música queeu e Hermeto compusemos juntos noestúdio, na hora da gravação...Egberto e Mauro
Edu Lobo e Mauro
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Backstage - Houve alguma que
você tenha dito “essa tem quefazer parte deste trabalho”?
Mauro Senise - Houve sim.Choro sim, porque não, doChiquinho do Acordeon edo Peranzzetta, que abre oCD. Assim que Gilson memostrou, eu disse, essa vaiabrir o CD! E ainda coloca-mos um quarteto de cordaspra incendiar...
Backstage - O álbum foi gra-vado em duas semanas, hou-
ve muitos improvisos?Mauro Senise - Natural-mente, improviso faz parteda minha linguagem musi-cal. E todos os músicos queparticipam do projeto têmintimidade com a arte de im-provisar. Gravamos o projeto(CD e o DVD) em uma sema-na e usamos mais cinco diaspara mixar o trabalho. Todasas faixas foram gravadas pra-ticamente no primeiro take.As belas composições mos-tradas no CD motivam bonssolos dos instrumentistas.
Backstage - Foram diversos instrumen-
tos envolvidos na gravação do CD.Como foi organizar esses vários instru-
mentos e músicos e gravá-los?Mauro Senise - Não foi complicado.Primeiro porque ensaiei tudo muitobem ensaiado antes. Já entramos no es-túdio muito à vontade com a maioriadas composições. Por exemplo, Tiê San-
gue, com o Cama de Gato; Choro sim,
porque não e Pra que mentir, com o Quin-teto Pixinguinha, são mais complicadase foram bem ensaiadas antes. Já Feita à
mão, com Hermeto; Bodas de Prata, comEgberto; Ondine, com Gilson e a harpis-ta Silvia Braga; e Olinda Guanabara, comWagner, foram gravadas de primeira,sem muita necessidade de ensaio. Fica-ram bastante espontâneas.E ainda tive a sorte de ter o Gabriel Pi-nheiro como técnico de gravação. Eu ado-ro o Gabriel, ele já conhece meu jeito degravar. Tudo dá sempre certo entre nós.
Backstage - Sobre a sua carreira, qual foi
a época mais difícil e a que mais marcou?Mauro Senise - Comecei a estudar músi-ca com 20 anos. Minha primeira mestrafoi Odette Ernest Dias, uma flautistamaravilhosa e que também participa doAfetivo. Depois foram muitos anos de sax
Luiz Alves, Mauro Senise, Wagner Tiso e Robertinho Silva
Mauro com Hermeto
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Mauro Senise - Estou ensaiandoexaustivamente com o meu novoquarteto, com o pianista GabrielGeszti, o baixista Rodrigo Villa e obaterista Ricardo Costa. Temos vá-rios shows marcados pelo Brasilaté o final do ano. Além disso,continuo firme com meu duocom o Peranzzetta. Temos showsmarcados em várias capitais. Va-mos abrir o Amazonas Jazz comosolistas da Amazonas Band, umabig band maravilhosa de Manaus.O Cama de Gato também está amil! Vamos fazer o Rio das Os-tras Jazz & Blues Festival em ju-nho e tocar em outras cidades.Estou também captando patro-cínio para o projeto Mauro Se-
nise convida Romero Lubambo –
uma homenagem a Garoto e K-
Ximbinho, que devo gravar noano que vem e lançar pela Bis-coito Fino. O percussionistaMingo Araújo e o baixista ZecaAssumpção também estão com agente neste projeto. Enfim, es-tou cheio de novidades, bonstrabalhos e cheio de entusias-mo, como se fosse um iniciantena carreira de músico.
com Paulo Moura, que infelizmentesaiu de cena mais cedo do que deve-ria e não pôde participar deste proje-to... Mas entrei de cabeça na música,
pra valer! De modo que todas as fasesda minha carreira foram muito pra-zerosas. Não digo que o caminho damúsica instrumental seja fácil... Nãoé! Mas eu fui em frente, meti a cara eme sinto feliz de ter vencido.
Backstage - O disco está sendo
lançado pela Biscoito Fino. Co-mo surgiu o convite?
Mauro Senise - Sou artista da Bis-coito Fino desde 2005. Já lancei 6CDs e 2 DVDs pela gravadora. Sin-to-me da família Biscoito Fino. Lá
sou tratado com o maior respeito etenho todo o apoio que preciso. Oprojeto Afetivo naturalmente éuma decorrência desta parceria.
Backstage - Ainda é válido lançar umálbum em tempos de música online,
lançamento de singles na internet?Mauro Senise - O público consumi-dor de música instrumental aindacompra CD, gosta de ter o CD na es-tante, gosta de ver a capa, de saberquem está tocando, conhecer a fichatécnica... Ainda tenho um tempinhopra vender CD pela frente.
Backstage – Quais são seus proje-
tos atualmente, além do lança-mento deste novo trabalho?
Assim que Gilson me mostrou,eu disse, essa vai abrir o CD! E aindacolocamos um quarteto de cordaspra incendiar...
““
Gilson Peranzzeta, Edu Lobo e Mauro Senise
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festival completa dez anos e seconsolida como um dos me-
lhores do mundo. Prova disso foi aparceria firmada entre a produçãodo Rio das Ostras Jazz & Blues Fes-tival com outros dois festivais que
O
A edição de 2012 trouxe atrações inéditas representantes do blues e do jazz,como David Sanborn e Kenny Barron, além da dobradinha Mike Stern e
Romero Lubambo, o blues-rock- folk de Roy Rogers e a energia de MichaelHill. Nem a chuva que caiu praticamente nos quatro dias de festival impediu
que o público comparecesse aos shows que aconteceram nos quatro palcos:Cidade do Jazz, Iriry, Tartaruga e São Pedro.
acontecem na França e Holandapara o próximo ano, a cobertura damídia especializada nacional e in-ternacional e o apoio à empresa desonorização dado pela Avid, quedisponibilizou duas Digidesign para
Danielli Marinho
redacao@backstage.com.br
Fotos: Ernani Matos / Helcio Rocha
Jorge Ronald / Divulgação
Danielli Marinho
redacao@backstage.com.br
Fotos: Ernani Matos / Helcio Rocha
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o palco principal, em Costazul, e sistemamulticabo digital.Com público estimado em cerca de 10 milpessoas em cada noite, foi no palco Cidadedo Jazz que aconteceram grandes apresenta-ções e grandes encontros, como o de MikeStern e Romero Lubambo, que também deuuma palhinha durante o show do baixistacamaronês Armand Sabal-Lecco, na sexta-feira. A cada noite o público se surpreendiacom a apresentação de feras como o bateris-ta-percussionista Jonathan Blake, um dosmúsicos que acompanhavam Kenny Barron,no show de quinta-feira.Outro grande nome esperado era o de DavidSanborn, que faria duas apresentações, uma
na sexta-feira, no palco da Tartaruga, e outrano sábado, no Cidade do Jazz. No entanto,com o mau tempo, os shows que aconteceriamno palco da Tartaruga na sexta-feira e no sába-do tiveram que ser cancelados e os fãs tive-ram que esperar um dia a mais para ver aperformance do mestre do saxofone. Com amaestria que o consagrou como um dos me-lhores do gênero, Sanborn fez uma apresen-tação impecável de mais de uma hora. Outraatração que teve o show transferido para opalco da Costazul, no sábado, foi a segundaapresentação do baixista Armand Sabal, oque levou o palco principal a contar comseis shows no último dia, em vez de qua-tro, como estava programado. Roy Rogers
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fechou a noite no palco Cidade do Jazzcom seu blues-folk-rock.
SISTEMA MULTICABO DIGITALA tecnologia do multicabo digital foiuma das grandes novidades desta edi-ção. O sistema foi usado em caráter ex-perimental no palco da Tartaruga nosshows de quarta e quinta-feira e ganhounota dez dos técnicos. A ideia é que, naedição de 2013, a inovação seja im-plementada no palco principal, emCostazul. “Lá na Tartaruga colocamosduas Digi SC-48, uma cedida pela Quan-ta junto com o multicabo digital, e outrada empresa. A Quanta também man-dou a Digidesign para o monitor do pal-co principal. Eles até queriam trazer o
PA novo deles, um sistema FZ novo,mas infelizmente ficou muito em cima emandaram as duas mesas para a gente.Vamos ver se ano que vem conseguimoscolocar no palco principal também omulticabo digital”, completa HélioJunior, da HGA, empresa responsávelpela sonorização. A So Palco foi a em-presa responsável pelo back line,drum kits de jazz e teclados.Ainda segundo Hélio, nos demaispalcos também houve novidades emtermos de mesas digitais. No palcoIriry, foram usadas duas M7CL, daYamaha, em substituição às duasLS9 usadas ano passado, e no palcoda Praça de São Pedro, uma LS9.A “dança das cadeiras” tambémaconteceu com os sistemas, quenesta edição foi da FZ, para todosos palcos. Na Tartaruga, por exem-
plo, pela primeira vez, foi colocado umsistema de line, o mesmo usado no palcoprincipal na edição de 2011. Em Iriry eSão Pedro, o sistema da FZ tambémsubstituiu as KFs dos anos anteriores.“Em Iriry e São Pedro, foram usadas caixaspassivas, e na Tartaruga e palco principal,todos ativos”, completa Hélio. Para o PAdo Cidade do Jazz, foi colocado um sistemade line array, 24 J08, sendo 12 caixas porlado, oito modelos 212, mais 24 subs 218.O front fill também foi coberto commonitores da FZ, e na única torre dedelay, atrás da house, foram quatro J08.Segundo Hélio, poucos artistas trazemseus técnicos, a maioria é atendida pelaequipe da HGA. “A maioria não traztécnico, apenas os internacionais. Emtodo o festival, passaram cerca de 10
Mike Stern: uma dasatrações mais esperadas
do Festival
O técnico David Diniz no palco Costazul
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técnicos estrangeiros. Todos acei-taram os equipamentos. A únicamaior exigência deles é a de back-line, com relação aos equipamen-tos, mas mandamos a listagem paraeles que aceitaram numa boa”, falao proprietário da HGA.
Segundo Jerubal Liasch, diretortécnico do festival, um dos artistasque cogitou em trazer o técnico foiMike Stern, mas quando ficou sa-bendo que era ele que iria coorde-nar em Rio das Ostras, dispensou oprofissional. “Eu já tinha trabalha-
do com ele lá no Bourbon (Street,em São Paulo), aí ele deixou o téc-nico. Mas aí a responsabilidade émaior ainda”, diz.Para Jerubal, o sistema da Digidesignjá vem pronto para o técnico tercontrole de ganho em qualquer posi-ção, monitor ou PA. “Então nin-guém sente diferença alguma. Em al-gumas mesas, tem que eleger uma dasconsoles para fazer o controle deganho, aí o outro que ficou sem con-trole de ganho tem que trabalharcom o outro técnico para dar ganhoou para atenuar. O melhor tambémfoi colocar um line. Eles só não colo-caram o novo sistema da FZ porquenão deu tempo”, comenta.O maior problema encontradopela equipe técnica este ano foi ovento, que mudava de posição otempo todo. “Ao jogar as altas paradentro do palco, vira feedback. Ouo contrário, ou manda uma situa-ção de frequência que não é real.Então os dois técnicos, PA e mo-nitor, trabalham ligados um no ou-tro”, esclarece Jerubal.
Flavio Jr, técnico de iluminação em Costazul Equipe de técnicos da empresa HGA
Roy Rogers no palco Costazul
Dudu Lauriano foi operador de áudio em Iriry Flavio Borsato fez a iluminação no Tartaruga
Jerubal, Junior Aguiar, Armand Sabal e Bill
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Diante de uma gama de artistas diferen-tes, a solução do responsável técnico éfazer um processamento básico. “O queeu faço sempre é o seguinte: um proces-samento básico e aí os gráficos de PA,clusters, front fill e delay, com uma ban-da separada. De acordo com a situação,vou mixando, combinando, mas só comrelação à temperatura, vento, etc. O
processamento básico é geral para todos.Não muda”, explica Jerubal. Embora te-nha trocado o modelo do sistema, foi usa-do o mesmo número de caixas no palcoprincipal. A diferença foi no palco Tarta-ruga, que foi um line. O sitema que estavaem Tartaruga foi para Iriry e melhorou”,confirma. Junior, técnico de som que esta-va prestando serviço para a HGA durante
”
“O que eu façosempre é o seguinte:
um processamentobásico e aí os
gráficos de PA,clusters, front fill e
dela, com umabanda separada. De
acordo com asituação, vou
mixando,combinando, mas só
com relação àtemperatura, vento,
etc (Jerubal)
Ric é engenheiro de monitor de David Sanborn
Pelo palco Cidade do Jazz passaram atrações inéditas e outras que já haviam participado de edições anteriores
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o show de Roy Rogers, em Iriry, tambémgostou do line array FZ. “Foram usadasseis caixas por lado mais a amplificaçãoLab.gruppen. Demos uma checada e játimbramos alguma coisa, mesmo sem agalera ter chegado ainda. Quando che-garam timbrei alguma coisa só na horaem que eles começaram a testar os ins-trumentos”, comenta.
Ric, técnico de monitor há 12 anos deDavid Sanborn, que se apresentou nopalco principal, também gostou doque encontrou. Segundo ele, as duasDigidesign, tanto no monitor, quan-to no PA, o deixaram mais seguro,apesar de não saber uma palavra emportuguês e ter tido que contar com aajuda dos outros técnicos brasileiros
Venue Profile no monitor do palco Cidade do Jazz, em Costazul
Sistema da FZ contou com 24 J08A em Costazul FZ J08 também foi usado no palco da Tartaruga
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para configurar a mixagem. “Tudocorreu bem. Inseri e descarreguei (ascenas) na mesa e foi tudo ok”, disse.Além dos consoles, o engenheiro desom também gostou muito do siste-ma do palco principal. “O técnicode PA (da HGA) perguntou se eujá havia ouvido o sistema da FZ an-tes. Achei o som muito bom”, elo-gia Ric, que tem em seu currículoturnês de bandas como RollingStones, U2, Aerosmith e Guns ‘nRoses. “Trabalhar com músicos émuito diferente de trabalhar compopstars. Eles sabem como traba-lhar e se há algum problema, confi-am em nós”, avalia.Para Big Joe Manfra, diretor geraldo Festival, esses dez anos mos-tram que o evento evoluiu a cadaano, tanto na parte técnica comona profissional. “Começamos comuma estrutura que é bem diferenteCelso Blues Boy empolga centenas com seu rock-blues
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Big Joe Manfra, diretor geral do Festival
Subs da FZ no palco Costazul
Billy Lee Lewis durante o show em Iriry
do que é hoje e conseguimos provi-denciar uma estrutura que, segundoos artistas, é igual a dos melhores fes-tivais de jazz do mundo. Nesses dezanos procuramos melhorar as condi-ções e a grade, aumentamos o tama-nho. Hoje trabalhamos com umaequipe bem maior”, resume.
PARCERIASDurante a entrevista coletiva que conce-deu aos jornalistas, o produtor executivoStênio Mattos, da Azul Produções, adi-antou em primeira mão que haverá no-vidades para a próxima edição: uma par-ceria firmada com festivais da França e daHolanda. “Será um intercâmbio onde va-
mos montar um estande no festival delá, e poderemos expor a marca da cida-
Carlos Cesar e Helio Junior, da HGA Produtora de Eventos
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Stênio Mattos (à esquerda) e o prefeito Carlos Augusto
Pearl 2010 para iluminação
David Sanborn: inédito em Rio das Ostras
de. Em contrapartida, no nosso festival, elesvirão e teremos uma tenda da França e outrada Holanda mostrando o festival deles e opaís deles”, avisa Stênio.“Acho que a cidade conseguiu entrarno espírito do jazz, isso é um projetosustentável para o futuro. Rio das Os-tras buscando a sua vocação, que é a tu-rística. É o maior da América Latina”,completa o produtor. Segundo o pre-feito Carlos Augusto são injetados cer-
Subs da FZ Audio em Iriry
ca de R$ 6 milhões na economia localnos quatro dias de evento, além deatrair cerca de 80 mil pessoas para a ci-dade, que conta com uma população decerca de cem mil habitantes. “Rio dasOstras conseguiu popularizar o jazz, agrande maioria da população não conse-guiria estar em um evento de jazz. Cadavez estamos diminuindo o investimen-to da prefeitura e conseguindo parceriasimportantes com grandes empresas”,informa o prefeito. “A cada evento, au-menta a participação dos jovens nosprojetos apoiados pelo Festival, como asescolas de teatro, de música e de dança”,completa Carlos Augusto, que afirmaque o festival custa em torno de R$ 600mil, mais a estrutura de logística, quefica em torno de R$ 1 milhão.”
“Começamos comuma estrutura que é
bem diferente doque é hoje e
conseguimosprovidenciar uma
estrutura que,segundo os artistas,
é igual a dosmelhores festivais
de jazz do mundo.(Big Joe Manfra)
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Lista de equipamentos
Palco Costa Azul (PA)
24 Altas J08A FZ Audio
08 Grave 212A FZ Audio
24 Sub 218A FZ Audio
04 J08A Front fill FZ Audio
04 J08A torre de delay FZ Audio
Side fill
04 J08A FZ Audio
02 Grave 212 A FZ Audio
04 Sub 218ª FZ Audio
Console PA
01 Venue Profile Digidesign
Console monitor
01 Venue Profile
Monitores
08 Mon SM 400
Microfones
02 Kit mic para baterias Shure
02 Microfones sem fio Shure
02 C2000 AKG e 04 C1000 AKG
04 AKG 411
02 C 3000 AKG
15 SM 58 Shure
15 SM 57 Shure
Backline
01 HS 5000 Hartke
01 LH 1000 Hartke
02 Fender Twin Reverb
03 Fender Twin Ampl
01 Bateria Catalina Maple Gretsch
Técnicos
Técnico de PA David
Técnico de monitor Gustavo
Auxiliar técnico Revelando e Rafael
Responsável técnico Hélio Junior e Carlos Cesar
Palco Tartaruga (PA)
16 J08 FZ Audio
08 SUB 218 FZ Audio
02 FP4300 Lab.gruppen
04 FP6400 Lab.gruppen
Console PA
01 SC 48 Venue
Console monitor
01 SC 48 Venue
Rack de potência
02 FP 6000 Lab.gruppen
Monitores
08 MON SM400 EAW
Microfones
01 KIT MIC para baterias
10 SM 58 Shure
10 SM 57 Shure
Backline
01 GK 800 GK
02 Fender Twin
01 Bateria Stage Custom Yamaha
Palco Iriry
08 212 FZ Audio
08 SUB 218 FZ Audio
02 FP4300 Lab.gruppen
04 FP6400 Lab.gruppen
Console PA
01 M7CL Yamaha
Console Monitor
01 M7CL Yamaha
02 FP 6000 Lab.gruppen
Palco São Pedro – Concha Acústica
06 FZ 112 FZ Audio
06 KF 850 EAW
03 FP10000 Lab.gruppen
Console PA
01 LS9 Yamaha
02 FP 6000 Lab.gruppen
Monitores
08 MON SM 400 EAW
Yamaha M7CL usada no monitor para o palco de Iriry
”
“Acho que a cidadeconseguiu entrar
no espírito do jazz,isso é um projeto
sustentável para ofuturo. Rio das
Ostras buscando asua vocação, que é
a turística. É omaior da América
Latina (StênioMattos)
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r70 MODULAÇÃO
ODULAÇÃO NO ES1Na área verde escura do painel (fi-
gura 1) podemos encontrar várias opções
de roteamento no ES1. A modulação adi-ciona certa dinâmica ao som no decorrer
do tempo, tornando-o mais vivo.Temos:1. Parâmetros LFO: utilizados paramodular outros parâmetros do ES1.
2. Modulation Envelope: um controlededicado de modulação pode controlar
diretamente outros parâmetros do ES1ou o nível de LFO.
3. Router: permite escolher quais parâ-metros do ES1 serão modulados pelo
LFO e/ou pelo Modulation Envelope. Osbotões à esquerda habilitam a modulação
do LFO e os à direita definem a meta parao Modulation Envelope.
O oscilador de baixa frequência, tambémconhecido como LFO (low frequency
oscilator), gera uma forma de ondacíclica e ajustável que pode ser utilizada
para modular outros parâmetros do ES1.•Botão Wave: define o tipo de onda
LFO. Existem as opções de Triangle,
M
Nesta edição
finalizaremos os
parâmetros do
ES1 e
abordaremos
algumas dicas.
Alguns termos eu
mantenho como
são utilizados nos
teclados e plug-
ins em inglês,
ficando mais fácil
identificá-los.
de parâmetros noMODULAÇÃO
ES1Vera Medina é produtora, cantora,
compositora e professora de canto e
produção de áudio
71
Sawtooth ascendente e descenden-te, Square, Sample & Hold (aleató-
rio) e uma Aleatória. Cada um des-tes ciclos de formas de onda possi-
bilita tipos diferentes de modula-ção. Existe uma opção EXT para de-
finir um sinal side chain como fon-te de modulação. Para isto, escolha
o canal como fonte de side chain domenu Side Chain na parte superior
direita da janela do plug-in.•Campo e botão Rate: define a
velocidade – frequência – dos ci-clos de forma de onda LFO.
*Se definir valores próximos azero, a fase do LFO é relacionada
ao tempo da aplicação (Logic)com extensões de fase ajustáveis
entre compasso 1/96 e 32 compas-sos. Se selecionar valores à direita
de zero, a fase LFO fica livre.*Quando definido em zero, o
LFO produz sinal num nível cons-tante, o qual permite controlar
manualmente a velocidade doLFO com a modulation wheel do
seu controlador.*Int via Whl: a seta superior define
a intensidade da modulação LFO sea modulation wheel está em seu
valor máximo. A seta inferior defi-ne a intensidade da modulação
LFO se a modulation wheel está emzero. A distância entre as setas in-
dica a extensão da modulationwheel de seu controlador. Pode-se
simultaneamente ajustar a exten-são e intensidade da modulação ar-
rastando a barra interior. Para umresultado claro, coloque as duas no
máximo e vá controlando até atin-
gir o efeito esperado.Ao centro da área, temos um Rou-
ter (roteador) com uma lista deparâmetros. Este roteador permite
que seja selecionado o parâmetrodo sintetizador que se deseja mo-
dular: São eles:•Pitch: para modular o tom –
frequência – dos osciladores•Pulse Width: para modular a lar-
gura da onda pulse.•Mix: para modular a combina-
ção entre o oscilador primário e osub-oscilador.
•Cutoff: para modular a frequên-cia de corte do filtro.
•Resonance: para modular a res-sonância do filtro.
•Volume: para modular o volu-me principal.
•Filter FM: para utilizar umaonda do tipo triangle do oscilador
para modular a frequência de cortedo filtro.
•LFO Amp: para modular a quan-tidade total da modulação do LFO.
MOD ENVELOPEMovendo o cursor para a direita,controla-se a taxa de modulação
pela definição de ataque no enve-lope generator. Um ataque lento
significará que a modulação afeta-rá gradualmente o som. Para a es-
querda a modulação é controladapela definição de decay no envelo-
pe generator. Desta forma, a inten-sidade da modulação será mais alta
com o impacto da nota, mas depois
a modulação vai sumindo de acor-do com a definição de decay no en-
velope generator.
PARÂMETROS GERAISEstes parâmetros estão localizados
na parte inferior da janela. Temos:•Glide: define o tempo que leva para
deslizar o tom entre uma nota e outra.Está relacionado ao campo Vozes.
•Tune: possibilita afinar o ES1 emcentésimos. Um centésimo é 1/
100 de um semitom.•Analog: altera levemente o tom
de cada nota e da frequência de fil-tro de corte de forma aleatória.
Desta forma as alterações que acon-tecem em equipamentos análogos
Se definir valores próximos a zero, a fasedo LFO é relacionada ao tempo da aplicação(Logic) com extensões de fase ajustáveis entrecompasso 1/96 e 32 compassos
““
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om.b
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Para saber online
vera.medina@uol.com.br
www.veramedina.com.br
são emuladas. Valores mais altos permi-tem obter um som mais encorpado, típi-
co dos análogos.•Voices: define o número máximo de
notas que podem ser tocadas simulta-neamente. O ES1 possibilita no máxi-
mo 16 vozes. Se o parâmetro estiver emLegato, o ES1 funciona como um sinte-
tizador monofônico.•Bender Range: altera a sensitividade
do pitch bender. Os ajustes ocorrem emsemitons.
•Chorus: é possível acessar dois efeitosde chorus e um de orquestra.
* Off: desligado* C1 e C2: são efeitos de chorus, sen-
do que o C2 possui uma modulaçãomais forte.
* ENS (Orquestra): é um efeito maissofisticado e complexo.
* Out Level: permite controlar o volu-me master do ES1.
DICA DO MÊS:Como capturar Midi ou Áudio sem es-tar no modo Gravação:Mudando um pouco de assunto, voupassar uma nova dica este mês.
Vamos supor que você esteja tocando noseu controlador MIDI utilizando um
plug-in no Logic e tenha tido uma ideialegal, porém, não tivesse colocado o
sequenciador no modo de gravação.Para isso há um botão que pode ser adicio-
nado à barra Transport, conforme instru-ções a seguir (Figura 2). Teste da seguinte
forma: prepare uma track com um instru-mento midi e comece a tocar sem ativar
Record. Agora pressione o botão CaptureRecording e tudo que você tocou por últi-
mo aparecerá no formato MIDI.Isto não funciona com áudio. Neste
caso, utilizar o recurso Punch on the flyno menu Audio, tem quase o mesmo
efeito. Antes de terminar de tocar, pres-sione Record e o Logic vai capturar o
que foi tocado anteriormente.
”
“Teste da seguinte
forma: prepare
uma track com
um instrumento
midi e comece a
tocar sem ativar
Record. Agora
pressione o botão
Capture
Recording e tudo
que você tocou
por último
aparecerá no
formato MIDI
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mbracer, Mystic, Monologue, Pro-logue e Spector fazem parte de ver-
sões anteriores. Vemos estes caras na fi-gura 1. Com a versão 6.5 ganhamos o
futurista Padshop com síntese granulare o Retrologue com cara de analógico
vintage (Figura 2). Além disto, temosna família Steinberg Halion 4, Halion
Sonic, The Grand Piano 3, HalionSymphonic Orchestra e mais virtuais e
livrarias de samples e loops. Fabricantesde outras marcas fornecem uma infini-
dade de instrumentos virtuais VSTpara todo tipo de produção no Cubase.
E Mesmo assim, a compra de instrumen-tos e sintetizadores “reais” tem feito
parte das escolhas de músicos e produ-tores para seus estúdios. Volta e meia
surge a polêmica no melhor estilo “Fla xFlu” entre os virtuais e reais. Falaremos
disso neste artigo e principalmentecomo o Cubase pode integrar no mesmo
ambiente as duas possibilidades.Como dinossauro de carteirinha, atra-
vessei estes anos de labuta utilizando eacompanhando a evolução dos sin-
tetizadores e samplers. Não tenho qual-quer posicionamento “reacionário” em
Instrumentos
Marcello Dalla é enge-
nheiro, produtor mu-
sical e instrutor
REAIS E VIRTUAISOlá amigos,
Temos
acompanhado nas
últimas versões do
Cubase a
implementação de
uma coleção de
instrumentos
virtuais. Na
versão 6 a
implementação do
Halion Sonic SE
trouxe mais de
900 timbres
básicos para
produção e a
possibilidade de
editar e alterar
estes timbres.
Figura 1 - Instrumentos Cubase 6
75
relação aos virtuais, muito pelo con-trário, procuro utilizar o que as duas
tecnologias podem me oferecer demelhor, dependendo do que estou
criando e produzindo.Digo isso porque a galera que está co-
meçando agora no ofício já chega to-
talmente conectada no virtual e essepapo de sintetizador e sampler fica
parecendo conversa antiga. Mas ébom lembrar que um equipamento
dedicado a produzir timbres inde-pendente do processamento interno
do computador tem diferenças quepodem ser interessantes.
A evolução dos instrumentos virtu-ais vem na consequência direta da
evolução da capacidade de proces-samento das máquinas e de seus sis-
temas operacionais. Já falamos muitode DSP (Digital Signal Processing)
nos artigos, então creio que vocês játêm conhecimento de causa. Está cla-
ro que os instrumentos virtuais in-seridos na workstation vão com-
partilhar o processamento paraproduzir os timbres com o restante
das funções do computador. Até aítudo bem porque o que mais te-
mos hoje é disponibilidade de
processamento com memória RAMà vontade, teras e teras de HD, siste-
mas operacionais de 64 bits, oCubase com 64 bits, interfaces
com bons drivers etc. Mas lembroque a sonoridade dos instrumen-
tos virtuais é na verdade um algo-ritmo de programação, ou seja,
uma virtualização da síntese ou daleitura dos samples, e é aí que a
gente começa a perceber e a com-parar texturas sonoras com os
equipamentos dedicados e hard-wares externos.
O Cubase oferece a possibilidadede usar “virtuais” e “reais” inte-
A evolução dos instrumentos virtuaisvem na consequência direta da evolução dacapacidade de processamento das máquinase de seus sistemas operacionais
““
Figura 2 - Novos instrumentos Cubase 6,5
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grados no mesmo ambiente dentro da
sessão de trabalho. Como exemplo prá-tico e pequeno tutorial vou citar aqui o
meu próprio setup que também servecomo depoimento do tipo “esta é mi-
nha vida” na predileção por determina-dos timbres dinossáuricos e moderno-
sos. Vamos lá :No início do meu trabalho como tri-
lheiro e produtor escolhi o Kurzweilcomo sampler e synth básico. Alguns
colegas escolheram outras marcas, nãoimporta. O que quero dizer é que ao es-
tudar e utilizar a tecnologia de síntesedo Kurzweil e usar os samples de livraria
processando e ressintetizando, eu criei
uma assinatura sonora para minhasproduções. Não utilizo as saídas digitais
óticas dos teclados porque gosto mesmoé do som analógico deles com a textura
que a saída analógica tem, então passonum pré bacana e volto pro mundo digi-
tal com o som que eu quero. Continuoutilizando os meus Kurzweil até hoje em
meio a um monte de novos virtuais queaprendi e gostei de usar. Dentro do
Cubase todos aparecem indiferente-mente como instrumentos e utilizo li-
vremente sem ter que ficar recabeandoo estúdio. Passemos à configuração:
Figura 3 - Adição de instrumento Externo
Figura 4 - Instrumento externo na lista
”
“Não utilizo as
saídas digitais
óticas dos
teclados porque
gosto mesmo é do
som analógico
deles com a
textura que a
saída analógica
tem, então passo
num pré bacana
e volto pro
mundo digital
com o som que
eu quero
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Vamos ao menu Devices / VST Conections e selecionamosa aba External Instruments. Como mostra a figura 3, abri-
mos o prompt Add External Instrument e nomeamos. Umcontrole MIDI pode ser associado para remotar o equipa-
mento externo. Basta agora dizer para o sistema em que placaou entradas da sua interface estão conectadas as saídas
analógicas do teclado. Simples assim. A partir desse momen-to, o instrumento externo aparece disponível juntamente
com os instrumentos virtuais instalados na máquina. A fi-gura 4 mostra o menu Devices / VST Instruments. Nosso
Kurzweil adicionado aparece lá. Ao selecioná-lo para a utili-zação, já podemos criar um canal MIDI associado como se
fosse um virtual. A opção de corrigir qualquer delay deprocessamento externo também aparece disponível para
não termos atraso na execução do instrumento externo emrelação aos internos. Desta forma, fazendo um cabeamento
definido nas entradas da interface ou placa, podemos utilizardentro do Cubase qualquer instrumento real junto com os
virtuais ao gosto do freguês. Desta forma continuo traba-lhando com meus dinossauros analógicos juntamente com
os virtuais Halion 4, Halion Sonic e outros inúmeros mo-dernosos dentro da mesma sessão de trabalho.
As possibilidades são infinitas dentro do universo de tra-balho e das preferências de sonoridade de cada um. Não faz
sentido a dicussão do tipo “Fla x Flu” nesta história, pois adiversidade é o grande barato e a verdadeira criatividade
nasce disso. Sempre recomendo: experimentem, viagemem coisas antigas e novas, alquimizem seus sons com a
mente aberta e com o conhecimento consciente do que astecnologias podem oferecer, sem preconceito de época.
Grande abraço e até a próxima.
Para saber online
dalla@ateliedosom.com.br | www.ateliedosom.com.brFacebook: ateliedosom | Twitter:@ateliedosom
SIBE
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assunto é interessante, visto que
muitos usuários adotaram o Sibeliusjustamente pela sua integração com o
Score Editor do Pro Tools. O assunto éinteressante, visto que muitos usuários
adotaram o Sibelius justamente pela suaintegração com o Score Editor do Pro
Tools. Então, imagino que possa ser útillistar as principais funções do Pro Tools
Score Editor antes de recorrer ao Sibelius.•Escrita: a escrita de notas e pausas con-
vencionais no Score Editor é ótima. Al-gumas quiálteras mais simples também
podem ser escritas além do tipo de com-passo e armadura de clave. Além de no-
tas, é possível escrever cifras e obter debrinde um desenho do braço do violão e
casas e cordas que devem ser pressiona-das para obter o acorde (chord diagram).
•Edição: poucos recursos no Score Edi-tor, mas por uma razão simples. Espera-
se que o operador se sinta mais confor-tável na janela de edição. Resume-se a
O copiar/colar trechos pequenos, mudaraltura (pitch) e duração.
•Formatação para impressão (fig.1): épossível ajustar margens, espaços entre
pautas e definir o tamanho das pautas (staffsize), porém é uma configuração única para
as parts e para a partitura completa.
•Recursos extras: como definir uma cla-ve para cada instrumento e optar pela no-
Cristiano Moura é produtor, en-
genheiro de som e ministra cur-
sos de Sibelius na ProClass-RJ
SibeliusScore EditorSibeliusouScore Editor?Conheça as semelhanças e diferenças entreo Sibelius e o Score Editor do Pro Tools
No mês de maio, vimos
que a princípio não é
muito coerente fazer uma
comparação entre o
Sibelius e o Score Editor
do Pro Tools já que o
Sibelius é um software
para edição de
partituras enquanto o
Score Editor é
meramente um recurso
extra de um software.
Caso não tenha
acompanhado o artigo
anterior, lembre-se de que
o site da Backstage conta
com o excelente recurso
gratuito de ler online as
edições antigas.
Parte II
fig 1- opcões score editor
79
tação “in concert” ou já ajustadapara os instrumentos transpositores
também fazem parte do Score Editor.Resumo: é suficiente para imprimir
uma partitura para registro de mú-sica (lead sheet) com qualidade.
Agora, vamos falar do Sibelius.
Existem inúmeras situações em que
estes recursos não serão suficientese a Avid sabe disso, por isso incor-
porou uma funcionalidade únicachamada de Send to Sibelius (Pro
Tools 8 e 9), ou Export to Sibelius
(Pro Tools 10), que converte as in-
formações em MIDI do Pro Tools jáno formato nativo do Sibelius, mui-
to mais eficiente do que uma con-versão para MIDI ou MusicXML.
No Sibelius, temos toda a riquezada escrita musical, muitas vezes es-
sencial para transmitir ao músicoexatamente o que se passa na cabe-
ça do arranjador/compositor. En-tre elas, podemos destacar:
•Escrita (fig.2): instruções, técni-cas, expressão, textos, dinâmicas etc.
•Articulações: símbolos usadospara instrumentos de corda e sopros.
•Escrita de Tablatura (fig.7); ape-sar de ser possível escrever acordes,
é preciso recorrer ao Sibelius para aescrita de tablaturas.
•Escrita de letras de música: é co-mum ter a letra da música escrita
fig 7 - tablatura
fig 2 - textos
logo abaixo da linha melódica, o quenão é possível com o Score Editor.
•Fontes (fig.3): existem muitas
opções de fontes
•Símbolos de repetição (fig.4):Casa 1, casa 2, ritornello, codas.
•Formatação (fig.5): é possívelaumentar compassos numa linha,
tirar de outra, fazer quebra de pági-na ou similar.
•Parts personalizadas (fig.6): épreciso mais liberdade para es-
fig 4 - repeticões
fig 3 - fonts
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crever parts. Alguns elementos preci-sam ser retirados, outros acrescentados.
O tamanho da fonte geralmente é dife-rente e a formatação deve ser 100% in-
dependente da partitura completa.
•Grupamento de notas (fig.11): nem
sempre o agrupamento padrão de col-cheias é o ideal e no Sibelius é possível
personalizar a escrita.
•Cabeças de notas (fig.8): bateria epercussão utilizam outras notações. Por
exemplo, os pratos devem ter um “x” nolugar da cabeça de nota convencional.
Pautas com menos de 5 linhas: utiliza-se para escrever arranjos para percussão,
bandas marciais entre outros.
fig 5 - formatacão
fig 6 - parts
•Numeração de páginas e compassos.•Acidentes (fig.9): o Sibelius forne-
ce não apenas o sustenido e bemol,mas também o dobrado sustenido/be-
mol e microtons.
•Notação avançada (fig.10): a notação
musical está em constante evolução.Tipos de compassos complexos, quiálteras,
armaduras de clave não-convencionais.Como vimos, a escrita musical é muito
rica e ampla em detalhes. As notaçõesvariam de acordo com a época, estilo e
localidades. Além disso, não se resumeapenas às notas musicais nas pautas,
mas a todo tipo de informação, seja parao músico ou para o maestro.
Além da escrita em si que é um diferen-cial, o Sibelius também é repleto de fer-
ramentas que nos ajudam a escrever,formatar e checar possíveis erros e este é
o tema do próximo mês.Abraços!
Para saber online
cmoura@proclass.com.br
http://cristianomoura.com
fig 11 - grupamento
fig 8 - percussão
fig 9 - acidentes
fig 10 - notacao avancada
”
“As notações variam
de acordo com a
época, estilo e
localidades. Além
disso, não se resume
apenas às notas
musicais nas
pautas, mas a todo
tipo de informação,
seja para o músico
ou para o maestro
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imples. Os mesmos para um estúdiode grande porte, só que em uma
quantidade menor. Na verdade, em qua-se tudo, um estúdio de médio porte é umestúdio que tem muito em comum comum de grande porte, porém com dimen-sões e quantidades de equipamento re-duzidas. A qualidade dos equipamentose a mentalidade profissional deve ser amesma de um estúdio “grande”.É claro que quando falamos em estúdiode médio porte, também estamos falan-do de orçamento de médio porte. Quecritério usar para escolher os microfo-nes? A minha sugestão é: tenha os clás-sicos. Por quê? Bem, ninguém se tornaum clássico à toa... Os equipamentos, eos microfones incluídos entre eles, setornam clássicos porque foram usadospelos melhores engenheiros de som, dosmelhores estúdios, nos melhores proje-tos, com os melhores artistas durantedécadas. Ou seja, se foram tão usados as-sim, é porque dão bons resultados.
S
Continuando asérie sobre
estúdios médios,vamos agorafalar sobre os
microfones. Quetipo de microfone
seria o maisadequado para
um estúdio demédio porte?
Estúdiodo seu
Ricardo Mendes é produtor,
professor e autor de ‘Guitarra:
harmonia, técnica e improvisação’
O tamanho
PARTE 3
Existem microfones raros, caríssimos,topo de linha que não são clássicos e quedão resultados excepcionais, mas nestecaso temos que nos lembrar de uma coi-sa: moramos no Brasil, e embora a Prin-cesa Isabel tenha abolido a escravatura,esqueceu-se de abolir também a escra-vidão dos músicos e pessoas que traba-lham com música e que têm que pagarpor um equipamento de trabalho nomínimo 100% sobre o valor de loja nosEUA. E não venham dizer que é porque éimportado, pois um produto de áudio ja-ponês custa no Brasil o dobro do que nosEUA. E foi feito no Japão... Ou seja, éimportado para nós e para os americanostambém, só que eles pagam a metade dopreço. Ou para ser mais preciso, nós é quepagamos o dobro do preço. Nesse quadrode tributação em cascata, onde ao com-prarmos um microfone temos que daroutro para o governo, fica um pouco difí-cil comprar microfones caríssimos, hand-made, só para experimentar...
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Nesse caso, o melhor seria pedir ao seu fornecedor um test-drive para ver se você realmente gosta do microfone, fazer tes-tes comparativos e ver se realmente ele vale o preço. Alguns vãovaler, outros não. Só testando. Como fazer este teste com-parativo? Simples. Abra um canal para gravar, pode ser vozou instrumento, dependendo do microfone que você quertestar, grave de preferência o mesmo trecho da mesma mú-
sica, usando sempre o mesmo pré-am-plificador. Dê a este canal o nome
do microfone que você estáusando. Depois de gravar
este trecho, abra ou-tro canal endereça-
do para o mesmopré-amplifica-dor, troque o mi-crofone, dê o no-me deste novo
canal o mesmonome do microfo-
ne que você agoraestá testando. Repare
que pode ser necessário algumajuste de nivelamento, pois os mi-
crofones podem ter grandes varia-ções no nível entre eles. De maneirageral, os condensadores são mais al-tos, os dinâmicos ficam no meio docaminho e os de fita (ribbon) sãomais baixos. Mas pode haver varia-ções grandes mesmo entre microfo-nes do mesmo tipo. Eu, por exemplo,tenho um Neumman TLM-103 queé muito mais alto do que qualqueroutro condensador que eu tenha.Mais alto não quer dizer melhor, po-
Pode ser necessário ajuste de nivelamento durante o teste comparativo
PROD
UÇÃO
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Para saber mais
redacao@backstage.com.br
”
“É possívelposicionar um
microfone de modoque ele pegue um
balanço satisfatórioentre as duas peles?Sim. Normalmente
com a cápsula domicrofone na altura
do buraco da pele deresposta. Quando
mais para dentro dobumbo, mais kick,quanto mais para
fora, mais boom
rém o som mais alto sempre nos enganaa uma primeira ouvida. Por isso convémajustar o ganho para cada microfone noteste comparativo. Isso vale para qual-quer microfone.
E quais seriam os clássicos, dentro deum mundo real? Vamos por famílias...Para sons graves como bumbo da bate-ria, baixo acústico, surdo de samba,tambor de maracatu etc. teríamos comoopções acessíveis o AKG D-112, o EVRE-20, o Seinnheiser MD-421, ShureBeta-52, Audix D6. Com qualquer umdestes você terá um ótimo resultado.Eu, particularmente, cheguei à conclu-são que o melhor para um grande som debumbo é a combinação de dois microfo-nes. O bumbo, apesar de ser um instru-mento grave, tem também uma regiãoaguda, porém estas duas regiões de fre-quência também se encontram fisica-mente separadas. A parte alta, que tam-bém chamamos de “kick”, está no pontoonde a maceta do pedal bate na pele. Po-rém a parte mais grave, que também cha-mamos de “boom”, está na pele de res-posta. É possível posicionar um microfo-ne de modo que ele pegue um balançosatisfatório entre as duas peles? Sim. Nor-malmente com a cápsula do microfone naaltura do buraco da pele de resposta.Quando mais para dentro do bumbo, maiskick, quanto mais para fora, mais boom.Qualquer um dos microfones citados aci-ma faria este trabalho muito bem.Eu costumo usar de um a três microfo-nes para o bumbo, dependendo da situa-ção. Normalmente coloco o MD-421dentro do bumbo, próximo à maceta, oAKG D-112 bem próximo, quase cola-do na pele de resposta e bem no centro.Um ponto importante: prefiro que o bura-
co nas peles de resposta não seja cen-tralizado, e sim mais para o canto, poisé justamente no centro da pele que está amaior sustentação de graves. Se por acasovocê achar que o som está grave demais,basta inclinar um pouco o microfone aténo máximo 45º. Isso tirará a cápsula doeixo (off-axis) reduzindo o excesso de gra-ve. Costumo também colocar um terceiromicrofone, um condensador, Audio-Technica 4047 em frente ao bumbo entreum a dois metros de distância. Esse mi-crofone em especial é um “cover” atual doNeumman U47 FET. Esse microfone nãoé mais fabricado e muito raro, e quandoaparece um para vender, mesmo nosEUA, atinge preços exorbitantes. Mas éesse tipo de microfone, nesta posição, quedá o que eu chamo de “som ambiente dobumbo”, ou que também costumo chamarde “som de bumbo do John Bonhan” (obatera do Led Zeppelin).O cuidado que temos que tomar com esteterceiro microfone é com o vazamento doresto da bateria. Nesse caso, a melhor solu-ção é o “túnel”. Isso mesmo, um túnel. Podeser feito com cobertores e estantes de mi-crofone. Coloque o cobertor com a partemais curta dando a volta sobre o bumbo.Pode ser que seja necessário prender o co-bertor com fita crepe ou algo do tipo. Paraoutra ponta do túnel você pode usar algu-mas estantes de microfone, de preferênciaaquelas baixinhas com o tripé de ferro, oupoderia ser uma cadeira, mesinha, de modoque esse cubra o microfone.No próximo mês continuamos com o kitde bateria em um estúdio de médio porte.Abraços.
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omecemos pela escolha do local maisadequado dentro da sala de gravação,
aquele onde os sons têm maior naturali-dade. Do mesmo modo, devemos sempre
C experimentar o posicionamento corretodo microfone diante da fonte sonora. Es-sas duas precauções são mais valiosas atédo que a própria escolha do microfone.
Gravar vozes e
instrumentos
acústicos ou elétricos
é uma das tarefas
mais críticas de um
estúdio. E, se não há
regras, qual a melhor
maneira de se captar
cada som? Como
ponto de partida, vale
a pena conhecermos
os procedimentos
mais comuns de
captação e os
microfones mais
usados pelos estúdios
mundo afora.
MICROFONES E
SOM NOS ESTÚDIOS
MICROFONES E
SOM NOS ESTÚDIOSCAPTAÇÃO DO
Sergio Izecksohn, músico, é dire-
tor e coordenador pedagógico da
escola de produção musical Home
Studio. www.homestudio.com.br
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É fácil a gente concordar com isto,imaginando o seguinte: o que vai cap-tar melhor a minha voz, um microfo-ne barato comprado na rua, posicio-nado a cinco centímetros de distân-cia da minha boca, ou um microfonesofisticado para estúdio, só que a dezmetros de mim? É claro que a posiçãodo microfone faz muita diferença, en-tão! Não adianta investir sem saberposicionar os microfones.Pré-amplificadores. Os microfonestrabalham em níveis de volume maisbaixos do que os instrumentos eletrô-nicos, como teclados, baterias ou apa-relhos como as mesas e as placas desom. Para operarem em níveis com-patíveis com os dos demais equipa-mentos, os microfones precisam serpré-amplificados, isto é, am-plificados antes de entraremno sistema de som.Podemos utilizar pré-amplifi-cadores avulsos para os micro-fones e enviar o som dali paraa placa de som. Existe umagrande quantidade de bonsmodelos no mercado. Por ou-tro lado, podemos utilizar ospreamps de uma placa de som,o que costuma sair bem maisem conta. Ou usar uma mesa.Conexões. Os microfones po-dem ser ligados diretamente àmesa, caso não disponhamos deum pré-amplificador específicopara eles. A mesa deve ter en-tradas balanceadas no formatoCannon XLR de três pinos parauma melhor qualidade do som.O microfone usa uma saídabalanceada, que contém umterceiro fio que neutraliza ruí-dos e interferências eletro-magnéticas no seu sinal, alémdos tradicionais fios neutro efase. A saída balanceada domicrofone é conectada à mesaatravés de um cabo com plu-gues XLR (ou Cannon).Tipos. Os microfones para grava-ção, quanto ao seu modo de fun-
cionamento, se dividem em dois gruposprincipais: dinâmicos e a condensador.Microfones dinâmicos, os tambémchamados microfones duros, baseadosnuma bobina móvel acoplada à mem-brana, têm em geral uma resposta umtanto “dura”, só captando bem a fontesonora próxima à membrana. Essesmodelos são os mais recomendadospara captar sons de maior intensidadeou pressão, como percussão, metais (so-pros) e alto-falantes de guitarra. Comsua resposta fraca para sons mais dis-tantes, são muito úteis para os peque-nos estúdios sem tratamento acústico,assim como para o uso no palco, já quesão resistentes a ruídos de manuseio.Microfones a condensador. Bem maissensíveis que os dinâmicos, são mais
usados em estúdios de gravaçãoe de TV, otimizando a qualida-de sonora. Ideais para captarvozes e instrumentos com sonsde média ou pouca intensidade,desde que num ambiente acús-tico tratado. Também chama-dos de microfones a eletreto oucapacitivos, esses modelos pre-cisam de energia elétrica paraalimentar o condensador.Phantom power. Geralmente,a mesa de som ou o pré-amplifi-cador tem uma chave de phan-tom power, que envia uma cor-rente elétrica com a tensão de48 Volts para o condensadoratravés do próprio cabo deáudio do microfone. Os outrostipos de microfones, como osdinâmicos, ignoram esta ener-gia “fantasma” (ou seja, invisí-vel, sem um cabo próprio).Microfonia ou feedback é arealimentação ou o retorno dosom captado pelo microfone aele próprio após o som ser am-plificado e reproduzido peloalto-falante. O microfone nãopode estar na mesma sala queum alto-falante ligado repro-duzindo o seu som, pois seráinevitável a microfonia. Du-
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rante a gravação, capte os sons em outrasala, isolada acusticamente, ou use fo-nes de ouvido em vez dos alto-falantes.Áreas de captação. Microfones po-dem captar o áudio vindo de váriasdireções com diferentes curvas deatuação, popularmente chamadasunidirecionais e multidirecionais.Fora dessa área, a captação se reduz aníveis muito baixos. Dependendo dosmodelos, podem atuar de uma únicamaneira ou de várias, escolhidas numseletor. É importante observarmos ecompreendermos os diagramas pola-res dos manuais para conhecermos asua área de captação. Os ícones decada diagrama costumam vir dese-nhados no próprio microfone.Unidirecionais. Os microfones uni-direcionais são chamados assim porcaptarem melhor os sons que vêm dasua frente. De acordo com a abran-gência de sua atuação (captando os sonsem áreas mais estreitas ou mais largas),eles podem se classificar como cardioi-des, supercardioides e hipercardioides.Os microfones cardioides captam me-lhor os sons emitidos dentro de uma áreaem forma de coração, diante da cápsula eà moderada distância. Quanto mais afonte sonora se posicionar à frente dacápsula do microfone, maior será o gan-ho. Quanto mais ela se afastar da frenteda cápsula, girando em torno do micro-fone, menor o nível do som captado. Portrás do microfone a captação é anulada.Os supercardioides e os hipercar-dioides têm essa área de captaçãofrontal ainda mais estreita. Emboratambém captem os sons mais próxi-mos (ou mais fortes) que vêm de trás,eles não são capazes de captar os sonsque vêm de trás em diagonal.Se, por um lado, esses microfones sãoinsuficientes para captar o som deuma área mais larga, como um coro,por outro lado, reduzem os vazamen-tos de ruídos externos na gravação,sendo ainda mais úteis em gravaçõesde várias fontes sonoras com váriosmicrofones e nos estúdios sem isola-mento acústico.
Onidirecionais. Mais conhecidoscomo microfones omnidirecionais, ostambém chamados multidirecionaiscaptam o som que vem de todas as di-reções. São ideais para gravação de se-ções de orquestras e coros, além de per-mitir boa captação em um ambientesem vazamentos.Figura-de-8. Captação de duas regiõesesféricas, uma à frente e a outra atrásdo microfone, isolando os sons late-rais. Boa para gravar duas fontes sono-ras posicionadas uma diante da outra.Também chamado de bidirecional.Multidirecionais. Microfones quepermitem selecionar entre os diver-sos diagramas polares através de umachave seletora. No entanto, o termotambém se refere aos microfonesonidirecionais e figura-de-8.PZM. Pressure Zone Microphone,boundary mike ou microfone de ambi-ente é um tipo de microfone com o for-mato achatado, geralmente penduradoem uma parede lateral da sala de grava-ção. Seu elemento é afixado suspensosobre um dos lados de uma folha de ma-terial reflexivo ao som. Por isso mesmoseu padrão de captura é o mais abertopossível, assemelhando-se a uma semi-esfera, registrando sons provenientesde todas as direções em relação à sua su-perfície superior.Colecionando microfones. Existeuma infinidade de modelos de micro-fones para estúdios de gravação emuitas fábricas excelentes. Os mode-los aqui citados são os mais frequen-temente encontrados em grandes,médios e pequenos estúdios, devido àsua qualidade, versatilidade, seu cus-to-benefício ou outros fatores.Se o seu home studio ainda é básico,sem tratamento acústico, este não éo momento apropriado para adquiriruma coleção de microfones para to-das as finalidades. Neste caso, o usode um ou dois microfones dinâmi-cos, desses que se usam nos palcos,pode ser uma solução natural.Dinâmicos e, portanto, pouco sensíveisa sons mais distantes, além de unidire-
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cionais (cardioides), esses modeloscompensam bastante a ausência doisolamento e do tratamento acústi-co. Econômicos com relação à quali-dade, permitem a poupança para ospróximos investimentos.O estúdio de médio porte pode adotar,para uso geral, um bom modelo a con-densador que sirva para captar vozes e ins-trumentos como o violão, além de um di-nâmico para os sons mais agressivos.Para o pequeno estúdio com isola-mento e algum tratamento acústico,
surgiram nos últimos anos muitosmodelos de microfones a conden-sador de baixo custo.Para home studios maiores, a aquisiçãodos microfones segue a sua própria voca-ção. Gravar bateria, por exemplo, de-manda a compra de um kit de microfo-nes específicos para os tambores e pratos,além da necessidade de uma sala especialpara a sua captação. Também por isso amaioria dos home studios opta pelo usodas baterias virtuais e dos loops.Qualquer que seja a sua escolha, lembre-se que o mais importante é sempre oposicionamento do microfone e da fon-te sonora durante a captação.Vejamos, então, aqui, algumas técni-cas e os microfones mais usados para acaptação de vozes e dos instrumentosmais comuns:Voz. Os microfones a condensadorsão os mais apropriados. Os mais usa-dos nos estúdios comerciais são oNeumann U87 e o AKG C 414. Vári-os modelos da Behringer, da CAD eda MXL, entre outras fábricas, são alter-
Cardióide
Figura de 8 Hipercardioide
Supercardioide Onidirecional
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nativas usuais para um home studiode porte médio. O microfone deve fi-car sempre no pedestal, com suspen-são própria e uma tela para filtrar osom da voz e barrar a emissão maisforte do ar, que causa o indesejável pufou pop na gravação. A distância domicrofone a condensador varia deacordo com a potência vocal do can-tor, geralmente entre uns cinco e unstrinta centímetros, na altura dosolhos ou um pouco abaixo. Usandoum microfone dinâmico (no peque-no estúdio), devemos posicioná-lo a45 graus da boca do cantor e a distân-cia será de um a cinco centímetros.Após “passarmos o som” não de-vem ser feitos outros ajustes de vo-lume durante a gravação. Toda a
dinâmica fica por con-ta do cantor e de seuposicionamentodiante do microfo-ne. Os demais ajus-tes só serão reali-
zados na mixagem.Caso ocorra um pico ex-cessivo ou clip no sinalde áudio durante a grava-
ção, devemos interrompê-la. Observamos onde ocorreu opico (no preamp, no canal da
mesa, na placa de somou no retorno), corri-gimos o nível e reini-ciamos a gravação.Violão. Temos aqui
várias opções de cap-tação. Em um ambiente
acústico ideal, o violão com cordasde nylon será captado por um oudois microfones a condensador,como os citados aqui para voz, auns trinta centímetros do tampofrontal do instrumento e a uns ses-senta centímetros um do outro (seusarmos dois). Evitamos posicio-nar o microfone próximo à bocado violão, de onde o ar sai commuita pressão.Na maioria dos home studios,uma boa opção é começar experi-mentando posicionar um micro-fone a condensador, ou mesmoum dinâmico, a poucos centíme-tros da parte inferior do tampo doviolão, geralmente na parte detrás. Use um fone de ouvido paraescolher as melhores posições doviolão e do microfone.O violão com cordas de aço oufolk, atuando em conjunto comoutros instrumentos de harmonia,pode ser captado por um microfo-ne que realce as altas frequências(agudos), desses de prato de bate-ria, com o formato de lapiseira.Guitarra. A captação da guitarracostuma ser feita através de mi-crofones dinâmicos, captando oalto-falante do amplificador auns dez ou 15 centímetros. O mi-crofone aponta perpendicular-mente para o centro do raio docone do alto-falante. O amplifi-cador deve estar em outra sala,isolado da técnica. Usa-se tam-bém a gravação em linha atravésde um pré-amplificador ou um si-mulador de amplificadores.Baixo. Pode ser conectado dire-tamente à placa de som, ou àmesa, ou via amplificador, oumicrofonado, ou de várias formascombinadas. Microfonado, segueos padrões da guitarra, usandoum microfone dinâmico. Em li-nha, o som é mais nítido. As cor-das têm que estar novas, o instru-mento regulado e, se usar capta-ção ativa, bateria nova.
Bateria. Usam-se vários microfo-nes diferentes, em geral dinâmicospara as peles e a condensadorpara os pratos. Para o bumbo, omais comum é o AKG D 112,dentro do bumbo. Sobre a caixa,usa-se muito o Shure SM57, vol-tado para a pele superior, a uns 5centímetros da borda. Muitostécnicos de captação usam nostom-tons o Sennheiser MD 421 eno surdo, o Electro-Voice RE 20,posicionados como na caixa. Usa-se mais para o contratempo oShure SM94. Os pratos podemser captados por cima, por doismicrofones “overall” do tipo la-piseira, como o Shure SM81.Nunca é demais experimentar-mos outras opções de captação, jáque o que realmente importa é oresultado. A boa execução vocalou instrumental é o fator mais im-portante para uma gravação dequalidade. Não deixe para recupe-rar a qualidade na mixagem. Asmelhores soluções são encontra-das na hora de gravar.Nos estúdios de gravação exis-tem microfones específicos paraa captação de cada tipo de voz ouinstrumento musical, como tam-bém há modelos mais versáteispara uso geral. Informe-se, nãodeixe de testá-los e compará-loscom os concorrentes em condi-ções acústicas normais e iguaisantes de comprar. E compre o queo seu ouvido mandar.
Para saber online
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Captação de guitarra
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Fotos: Divulgação
om o apoio da Loja Spott, entre os dias13 e 14 de junho, cerca de 250 pessoas
estiveram na casa de shows Hard RockCafe BH para assistir à demonstração do sis-tema de line array EVO da empresa para-naense Oneal. No primeiro dia, a demons-tração e a palestra técnica foram direcionadaspara os profissionais de áudio que trabalham,
C principalmente, para a sonorização de igrejasevangélicas e católicas. Já o segundo dia foidestinado aos vendedores das lojas e às loca-doras de áudio mineiras.A palestra técnica, que teve como baseuma apostila distribuída gratuitamenteaos participantes, foi ministrada pelo téc-nico da Oneal, Fernando Gabriel, que fa-
lou sobre a empresa, sobreo desenvolvimento dossistemas (206 e 208), alémde abordar um pouco dahistória dos lines, seususos e aplicações.Na segunda parte da pales-tra, Fernando explicou ossistemas EVO, abordandoas diferenças e singularida-
A Empresa Oneal ea loja mineira
Spott Áudiodemonstraram o
novo sistema Linearray no palco da
Hard Rock Cafe BHe impressionaram
os visitantes.
Demonstração de equipamento em som ao vivo e com DJ Hammel
EM BELO HORIZONTEEM BELO HORIZONTE
WorkshopWorkshopda EVO Line
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des em relação a outros sistemas, e fa-lou da questão segurança, dos tipos demontagem e do software de simula-
ção que foi totalmente desenvolvidopara uso no sistema. Esse programaestá disponível gratuitamente no siteda Oneal e pode ser baixado por todosos interessados (www.oneal.com.br).Custo-benefício foi a principal ca-racterística destacada pelos partici-pantes, além da qualidade sonora. “AOneal está de parabéns pelo sistema.Tem uma relação custo-benefíciomuito justa na sua prestação de ser-viço e, principalmente, para o que sepropõe como a sonorização indoor.Tem um timbre muito agradável ebem limpo nas altas com uma ima-gem sonora muito coerente e umacobertura em que não se percebe ofiltro comb”, disse Claudio Abreu,
da Sonic Mesh Eletroacústica, em-presário na área de projetos para sis-temas eletroacústicos, acústica ar-quitetônica & acústica industrial.Outro que deu destaque à alta quali-dade em relação ao preço foi o pro-dutor musical Neto Balbo. “Fiqueisurpreso com o novo sistema EVOLINE da Oneal. Sempre tivemos di-ficuldades para investir em apare-lhos de qualidade nas igrejas católi-cas. Mas agora, tenho certeza que te-mos um equipamento de nível pro-fissional, com um custo muito aces-sível, o que é muito importantequando falamos do nosso segmento.Também considero importantíssi-mo destacar a “robustez” do produ-to, uma vez que nas missas, grupos deoração ou outro evento católico,raríssimas são as vezes que podemos Para saber online
www.oneal.com.br
contar com um profissional para li-gar e operar o sistema. Com o EVOLINE da Oneal, os riscos de danospor conta de uma operação errada épraticamente nulo. A qualidade dereprodução do áudio também chamaa atenção, pois não requer muito co-nhecimento técnico para se conse-guir um som perfeito”, avaliou Neto,que também é técnico de gravação emixagem, baterista e operador deáudio, com 23 anos de experiênciana música católica, tendo gravado,mixado e produzido mais de 60 dis-cos nesse segmento, além de atuarem shows por todo o Brasil.O consultor técnico ChristianoBorges, da Santiago Som, gostou daresposta do sistema 208. “Acheimuito bacana a resposta do sistema208, apesar de não ter tido muitotempo para analisá-lo melhor. Gos-tei muito”, completou.O evento terminou com uma de-monstração sonora dos sistemas,além de um momento para respostasàs duvidas dos participantes. Os pró-ximos encontros ocorrerão nas cida-des de Florianópolis (SC), Londrina(PR), Fortaleza (CE), Volta Redonda(RJ) e Rio de Janeiro.
Participantes no primeiro dia
Participantes no segundo dia
Equipe técnica da Oneal
Luiz (primeiro à esquerda), técnico de áudio Participantes do evento
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redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
ntre os dias 8 e 10 de maio, profissio-nais de áudio, estudantes e exposito-
res se reuniram no pavilhão amarelo doExpo Center Norte para mais uma ediçãoda AES Brasil. O evento, que este ano re-
E cebeu número recorde de visitantes.Além das palestras e seminários, essa edi-ção também foi marcada pela presença devisitantes e empresas estrangeiras. Foitambém nesta edição que foi firmada uma
AESAESBRASIL EXPO
Recorde de público, a
edição de 2012 da AES
Brasil, realizada pela
primeira vez no Expo
Center Norte, em São Paulo,
também foi marcada pela
presença e intercâmbio de
profissionais internacionais,
além de workshops,
palestras e exposições de
equipamentos.
AES deste ano recebeu maiornúmero de visitantes no pavilhão
amarelo do Expo Center Norte,em São Paulo
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parceria entre a AES Brasil e aSOBRAC – Sociedade Brasileira deAcústica. A ideia é fazer ações con-juntas envolvendo as duas entida-des, como o estabelecimento deuma política nacional de controlede emissões sonoras.
EXPOSITORES
Um local não apenas para trocar ex-periências e adquirir conhecimento.A AES Brasil também viu crescer suavocação como local para ampliar ou
se fazer negócios. Diversas empresasrealizaram lançamentos de produ-tos durante a Expo, os estandes re-ceberam shows de mixagem ao vi-vo, numa interação entre empresas,técnicos e especialistas.Um exemplo foi a Danish SoundTechnology, organização dinamar-quesa que congrega empresas comoDPA, TC Electronic, Pascal, Dan-mon, Loudsoft e NTP, que trouxeuma delegação completa e tem pla-nos de intensificar a presença e a
Visitantes puderam conferir demonstrações de equipamentos nos estandes dos expositores
Proshows: novo distribuidor da Audio-Technica
Antonio (Audio Premier)
Na Harman, consoles à disposição dos visitantesEstande da Quanta Pro também teve apresentação de produtos
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atuação no Brasil. Um doslançamentos da empresatrazido ao evento foi o mi-crofone d:facto. No Brasil, aQuanta Music é responsávelpela distribuição da DPA.Investindo na educação,AES, Francal e Roland pro-moveram uma ação socialcom a capacitação de 25 jo-vens como futuros profissi-onais de áudio. Takao Shi-rahata, presidente da Ro-land, Aldo Soares, presiden-
te da AES Brasil e Cláudia Nascimento,da Francal Feiras entregaram os certifi-cados do projeto “Profissionais do Fu-turo” a jovens de instituições sociais deSão Paulo que atuam na formação emáudio e vídeo. Os selecionados partici-
param dos três dias do evento, assistin-do a palestras, realizando networkingcom os profissionais, além de terem co-nhecido as empresas expositoras e rece-bido um treinamento dado por experi-entes profissionais da área.
PALESTRAS E WORKSHOPS
Temas como O estado da arte em circuitosintegrados analógicos para áudio, ministra-do por Rosalfonso Bortoni; e Subwoofers:dimensionamento e empilhamento, minis-trado por Homero Sette e Ruy Mon-teiro, deram a tônica do primeiro diada AES. Outro seminário que tevemuito sucesso foi o de Pat Brown, queencerrou com enorme sucesso o semi-nário Syn-Aud-Com.Tendo como participantes nomes comoo engenheiro Carlos Correia e o empre-
Na Studio R, novos modelos dos amplificadores
Homero Sette, Rui Monteiro eFlavio Canovas
Framklim Garrido, Lazzaro Jesus e Mario Andrade Representantes regionais da Harman
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sário João Américo, da JAS, a pales-tra de Homero Sette - que contouainda com a presença de Ruy Mon-teiro, da Studio R, compondo amesa -, foi também uma das maisconcorridas do primeiro dia do en-contro. Assuntos como PotênciaNBR x Potência AES x Potência Musi-cal. SPL e frequência acústica, Band-pass e eficiência do alto falante, envol-veram do começo ao fim as cerca de30 pessoas que lotaram a sala 3 doCentro de Convenções.No segundo dia, os participantespuderam conferir assuntos igual-mente relevantes como a palestracom o representante da Clair Bro-thers, Impromusic, ou ainda A evo-lução dos mixers analógicos para osmixers digitais, com Robert Scovill,e Áudio 5.1 em televisão, com Ro-drigo Meirelles, que falou sobre di-ferentes aplicações em coberturaao vivo e trabalhos de pós-produ-ção, além das dificuldades de im-
plantação do padrão AAC no Brasil.Com a presença de Fernando Ber-san, Aldo Soares, David Fernandese Ivo Sakihara, todos técnicos eengenheiros com vasta experiên-cia tanto em projetos de acústica eáudio para igrejas quanto no traba-lho com artistas do meio cristão, aAES debateu as dificuldades de
sonorização para templos, como oslimites orçamentários, a ausênciade um projeto de acústica adequa-do e a interação dos sons do palco,PA e sua consequência em ambi-entes fechados. Os participantesfalaram sobre suas experiências eesboçaram possíveis soluções e al-ternativas a estes problemas.
Homero Sette e Rui Monteiro Aldo Soares: sonorização em templos
Luiz W. Biscainho: sistema de telepresença Victor Lazzarini: Programação musical
Palestra sobre controle de loudness na TV Paul Roberts (esq.): presença internacional
Painel “Áudio nas Igrejas” Gustavo Basso e a acústica no Teatro Colón
Emerson Jordão, Felipe Gonzales e Fernando Canabarra Filho Encontros no estande da DB Tecnologia
Apresentação da série CL da Yamaha
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Outra presença internacional nosegundo dia foi Tim Vear, enge-nheiro sênior da Shure. Tim, quecontabiliza em seu currículo traba-lho com artistas como Rolling Sto-nes, U2 e Cirque du Soleil, fez umpanorama do RF Áudio, contandoo desenvolvimento, a tecnologia etodo ambiente do RF.Outra palestra concorrida foi Ocontrole do Loudness na Televisão Bra-sileira. O painel contou com a pre-sença dos engenheiros Luiz Faustoe Rodrigo Meirelles, da TV Globo,Alexandre Sano, do SBT, e SergioBruzetti, da Record, além do enge-
nheiro Framklin Garrido. Segundoos palestrantes, apesar de já existiruma lei no Brasil para essa questãodesde 2001, a “guerra do volume” éum dos principais problemas quehoje afetam a produção televisiva,musical e de outras áreas. A boa no-tícia é que a regulamentação defini-tiva de regras que os canais de TVdevem adotar para equalizar o volu-me já vem tomando corpo.Ainda no segundo dia, o auditório Ateve seus trabalhos encerrados como workshop da HPL/FBT, quandoforam apresentadas as dependênciasda fábrica na Itália, bem como os
equipamentos da empresa esuas devidas funções.O último dia foi dedicado atemas como Painel sobreMasterização, ministrado porCarlos Freitas, Beto Neves eTorcuato Mariano; Som aovivo e Instalado: Grandes dife-renças, com Aldo Soares;além da palestra Aplicaçõespráticas de sistemas de reali-mentação à reprodução debaixas frequências, com Ma-rio Di Cola.Num dos paineis mais espe-rados da AES Brasil Expo2012, Carlos Freitas, do es-túdio de masterização Clas-sic Master; Torcuato Ma-riano, músico e produtor,ex-diretor artístico da gra-
Meteoro levou diversos modelos para exposição
vadora EMI; e Beto Neves, enge-nheiro de gravação e mixagem com14 anos de experiência e trabalhocom artistas como Ivete Sangalo eGilberto Gil, discutiram os desafiosda masterização no século 21. Utili-zando a experiência de cada um, fo-ram comentados as transformaçõesdas mídias de gravação, as possibili-dades e situações do cotidiano damasterização, a atual cadeia de pro-dução e o que o estado atual indicado futuro.No mesmo horário, em outro auditó-rio, Aldo Soares, presidente da AESBrasil e da ARS Acústica, abordou asdiferenças cruciais entre o som aovivo e o instalado, as soluções que aindústria desenvolveu, a melhorabordagem para cada projeto e o atualcrescimento e evolução do mercado.Os três dias de AES também tiveramapresentações ao ar livre de PAs dediversas empresas presentes ao even-to. As demonstrações aconteceramduas vezes ao dia no pátio externo doPavilhão Amarelo da Expo CenterNorte. Mesclando grandes lança-mentos do mercado, debate acadê-mico, técnico, cursos e semináriosde capacitação, integração e net-working amplo entre empresas naci-onais, estrangeiras e todos os envol-vidos com o áudio de maneira geral,a AES Brasil Expo cumpriu sua vo-cação em ser um dos melhores mo-mentos do ano para o setor.
Tecnologia LED presente nos produtos da Gobos
Marcos (Taigar Som) e Gilberto Grossi
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Excesso de dBs causa problemas com vizinhos na AES
SOM ALTO TEM LIMITESOM ALTO TEM LIMITEA mudança de local para a realização da
AES, pela primeira vez no Expo Center
Norte, permitiu mais espaço para os ex-
positores, dentro e também fora do Pavi-
lhão Amarelo onde era realizada a Feira.
No pátio do estacionamento, oito empre-
sas fabricantes de PA puderam fazer
demonstrações de seus sistemas ao lon-
go dos três dias de evento. No entanto, o
que era para ser uma experiência dife-
rente, por pouco não se tornou dor de
cabeça logo no primeiro dia.
Reunir diversos sistemas de line array
potentes em um mesmo local para fa-
zer apresentações exige uma série de
normas e regras. Uma delas foi a limita-
ção em 85 decibéis que cada um pode-
ria alcançar. Segundo Walter
Ullmann, o problema surgiu
quando um funcionário de de-
terminada empresa resolveu ig-
norar as regras, excedendo em
até 20% os limites de dBs. “Eu
pedia para abaixar o volume, vi-
rava as costas e ele tornava a
aumentar. Foram quatro apre-
sentações na terça-feira e em
todas tivemos esse problema,
chegando a dar pico de 125dB, den-
tro da house, o que é muito alto. Enfim,
isso passou de longe o que a gente
havia combinado”, esclarece Walter.
O resultado foi que, ainda no final do
primeiro dia de AES, os responsáveis
por ceder o espaço para a feira, dian-
te de reclamação de empresas vizi-
nhas sobre o volume muito alto, reco-
mendaram abaixar ainda mais o som,
e, no dia seguinte, a feira recebeu
uma visita da prefeitura. “Houve uma
correria para “apagar incêndio” e
tentar acalmar as coisas. Então, em
conjunto com os responsáveis pela
AES, Francal e Center Norte e a admi-
nistração geral, chegamos a um acor-
do dos volumes. E o responsável por
esse sistema se recusou a participar
das outras apresentações”, relata
Walter, acrescentando que quando
começaram os preparativos para a
feira, foi passado um e-mail avisando
que existiria uma limitação de volume,
para que as empresas pudessem se
adequar às leis municipais. “Estima-
mos o nível de ruído em 85 dBs. Todos
que estavam na house tentavam regu-
lar o ruído de volume da apresenta-
ção em função do que havia sido pe-
dido. Na média, estava dentro do va-
lor estipulado, mas ainda não tínha-
mos um posicionamento dos órgãos
competentes e do próprio locador do
espaço para isso”, conta Ullman.
Como os envolvidos chegaram a um
consenso, os outros dois dias de de-
monstrações aconteceram sem inci-
dentes. A organização da AES já
procura um local mais confortável
para os expositores a fim de realizar
a próxima edição.Cada empresa teve direito a dez minutos para demonstrar seus respectivos sistemas de line array
Aldo Soares (ao centro) e Walter Ullman (dir.)
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A NOVAara sonorizar as apresentações, foicontratada a empresa Cocobongo,
com sede no vizinho município deCasimiro de Abreu, locadora com seisanos de experiência e ampla atuaçãonão apenas no Estado do Rio, mas tam-bém em localidades de Minas Gerais eda Bahia. Seus sócios, Fábio Jr., mais co-nhecido como Batata, e Patrick Pinto,usaram no evento, pela primeira vez, onovo PA recém-adquirido pela empre-sa, um line array 12.6 da Machine.“Nossa parceria com a Machine já exis-te há três anos. Esse foi o segundo PAque nós adquirimos da empresa. O equi-pamento está conosco há apenas umasemana e nós o estreamos na festa de
P Silva Jardim. Essa foi a quarta edição dafesta de emancipação da cidade da qualparticipamos”, contou Batata com ex-clusividade à Backstage, na tarde de 8 demaio, enquanto era montado o palcopara o show do cantor Michel Teló, queencerrou a programação das festividades.O line array da Machine usado em SilvaJardim contou com 12 caixas 12.6 (com 1falante de 12”, 2 falantes de 6” e 2 drivesem cada caixa) e 12 subwoofers em cadalado do palco. O sistema atendeu a artistascomo os cantores de música gospel Fer-nanda Brum, Damares e Davi Sacer (quese apresentaram na sexta, dia 4 de maio),Skank (5/5), Belo (6/5), Aviões do Forró(7/5) e Michel Teló (8/5), em uma arena
A NOVAAlexandre Coelho
redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
Era 8 de maio de
2012, uma terça-
feira fria e chuvosa
em Silva Jardim,
cidade com pouco
mais de 20 mil
habitantes na
Região Meio Norte
do Estado do Rio
de Janeiro. A data
celebrava o
aniversário de 171
anos da
emancipação
político-
administrativa do
município e, desde
a sexta-feira
anterior, uma
grande festa levou
à cidade vários
artistas de grande
porte no cenário
nacional.
105
de fazer som‘MÁQUINA’‘MÁQUINA’
que recebeu, em média, 10 mil pes-soas por noite, vindas da própria ci-dade e de municípios vizinhos.De acordo com Batata, a avaliaçãofoi muito positiva. Especialmenteporque, durante os cinco dias dafesta, foram sonorizados shows dediferentes gêneros musicais, comogospel, pop-rock, pagode, forró esertanejo, cada qual com suas pe-culiaridades e níveis de exigências.
“O PA atendeu muito bem a todos osartistas. Ele é novo ainda, está sendoalinhado. Mas as caixas correspon-deram, os técnicos ficaram surpre-sos, principalmente os que nunca ti-nham tocado em um sistema daMachine, que é nacional. Eles gosta-ram bastante”, garante Batata.O sócio da Cocobongo destaca quetanto ele quanto os profissionais desua equipe não tiveram nenhuma di-
ficuldade na adaptação ao novo siste-ma e que, ao contrário, o novo linearray facilitou o trabalho de todos osenvolvidos na sonorização do evento.“As caixas de grave, por exemplo, fo-ram muito elogiadas pelos técnicosdurante os cinco dias de festa. OClaudinho e o Tiba, técnicos demonitor e de PA, respectivamente,do grupo Aviões do Forró, disseramque esse foi um dos melhores sistemas
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de graves que eles já usaram”, orgulha-seBatata. As próximas empreitadas da equi-pe da Cocobongo incluem, além de even-tos de menor porte, as festas de São João emtrês cidades da Bahia e um show de IveteSangalo em Nova Friburgo, Região Serra-na do Estado do Rio, em agosto.
ESPECTRO DE FREQUÊNCIASNão foi por acaso que o novo PA daMachine usado pela Cocobongo na
festa de Silva Jardim agradou a técnicose artistas de diferentes estilos musicais.O novo sistema 12.6 agrega novidadestanto em sua capacidade sonora quan-to na maior qualidade de sua equa-lização. Para Valdeci Lima Ferreira, oPainho, técnico da Cocobongo res-ponsável pelo PA durante o evento,não restaram dúvidas quanto aos bonsresultados do sistema. “As maiores dife-renças entre o atual sistema da Machine
Áudio e iluminação
PA
Line Array Machine 12.6 – 12 caixas 12.6
(com 1 falante de 12”, 2 falantes de 6” e 2
drives, cada) e 12 subwoofers em cada lado
do palco
Mesas – Yamaha PM5D RH, Venue SC48 e
Soundcraft Si3
Amplificadores – Machine, Linha SD: 14.0,
10.0, 6.0 e 2.8
Processador – DBX 4800
Sistema Main Power Pentacústica
Microfones – Shure SM58, SM57, Beta 91A,
SM52 e SM81; Superlux; Sennheiser 835, E-
95, e 421; e AKG D-112
Monitor
Caixas SM 222 e Caixas Clair
Amplificadores Machine SD 4.0, PSL 4400 e
PSL 1400
Iluminação
6 telões
18 Giotto 400
8 wash AH Light
12 spots 575 AH Light
14 Bin 300 AH Light
62 Par LED de 3 watts AH Light
16 elipsoidais e 40 ACL
Mesa AH Light Pearl 2100
Backline
2 amplificadores de guitarra Fender Twin
1 amplificador de guitarra Marshall JCM 900
1 amplificador de baixo Hartke System
1 amplificador Ampeg
Novo sistema 12.6: capacidade sonora e qualidade da equalização garantiram cobertura da área do show
”
“As maiores
diferenças entre o
atual sistema da
Machine e o
anterior estão no
porte, que é maior
no novo, e no
espectro de
frequências, agora
mais amplo. No
novo line, é possível
trabalhar com o sub
mais folgado e a
resposta é melhor,
já que a caixa tem
mais frequências
médio-graves.
(Painho)
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e o anterior estão no porte, que é maior no novo, e no es-pectro de frequências, agora mais amplo. No novo line, épossível trabalhar com o sub mais folgado e a resposta émelhor, já que a caixa tem mais frequências médio-graves”,avalia o técnico.Painho vai além e garante que, atualmente, no Brasil, épossível trabalhar com equipamentos nacionais sem per-da de qualidade e com total confiança no produto nacio-nal. “O line array Machine 12.6 não fica atrás dos mode-los importados. Nós já trabalhamos com várias marcas, eele não deve nada aos concorrentes”, assegura.Já o técnico de PA de Michel Teló, André Neves, que hádois anos e meio acompanha o cantor, disse que, apesar deter tido que se adaptar ao sistema, com o qual ele nuncahavia trabalhado, os resultados foram satisfatórios.
“Foi a primeira vez que nós usamos esse PA. Eu senti algumalimitação e precisei fazer algumas correções, principalmenteno que diz respeito a ele ter muito sub e pouca alta. O temadesse show do Michel Teló (que inclui um set de dancemusic) exige mais graves, mas não tanto. Mas, de uma formageral, o evento contou com uma estrutura legal”, admitiu, aofinal do show.Dois dias antes, em vez da mistura com base sertaneja deTeló, foi a vez de o pagode do cantor Belo ser a atração prin-cipal em Silva Jardim. A apresentação foi um desafio aindamaior para o sistema e para a equipe da Cocobongo, emfunção dos muitos instrumentos de percussão usados nopalco. Para Dodô, técnico de PA do cantor há quase doisanos, o line da Machine foi uma agradável surpresa.
Equipe responsável pela produção e execução do evento
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“Eles tinham acabado de alinhar o sis-tema. E funcionou direitinho. O equi-pamento é bem potente, responde bemàs altas... E o show foi em um lugar aber-to, grande, mas a sonoridade ficou bembacana, acima das minhas expectativas.Fiquei muito satisfeito. Como o showdo Belo é de pagode, tem muita percus-são, com muito surdo, congas... Mas osom não ficou embolado, o PA estavabem alinhado”, elogia.
MICHEL TELÓConvidada a cobrir o último dia defestas em Silva Jardim, a reportagemda Backstage acompanhou o show docantor Michel Teló, atração princi-pal da noite. A base do atual espetá-culo do artista, Michel na Balada, é ummix de pseudo-pagode- sertanejo -com-forró-universitário -românti-co-infanto-juvenil, acrescido de umpout-pourri de funk carioca, além deaxé, Tim Maia, Eu quero tchu e dancemusic. Esse último gênero, al iás,confere uma espécie de temática aoshow, transformando a arena em bo-
ate na última parte da apresentação.Mistureba popularesca à parte, o can-tor não economiza em todos os clichêsmais do que batidos de um show destanatureza. Da disputa para ver qual amaior torcida futebolística presente atrechos de refrões das músicas maistocadas no momento, tudo o que podeser classificado como “mais do mes-mo” está lá.Em outras palavras, sem a menor ceri-mônia, Teló canta tudo o que o povoquer ouvir. Acompanhado de uma ban-da formada por bateria, percussão, bai-xo, guitarra, teclado e sanfona, às vezeso artista parece comandar um progra-ma de auditório, com direito a coreo-grafias sub-ensaiadas e tudo mais. Aofinal de uma hora e meia de apresenta-ção sem direito a bis, mas com direito ahits como Fugidinha com você e a nadamenos do que três execuções de Ai se eu
te pego – uma delas em inglês –, todomundo foi para casa feliz. Principal-mente o cantor, que tem feito uma mé-dia de 25 shows por mês a uma bagatelade R$ 400 mil cada. Nada mal.
Show de Michel Teló, em Silva Jardim, foi em local aberto e grande, e PA foi aprovado pelo técnico do cantor
”“Eles tinham
acabado de alinhar
o sistema. E
funcionou
direitinho. O
equipamento é bem
potente, responde
bem às altas...
(Dodô)
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Fotos: Divulgação
evento já virou tradição e reúne
milhares de pessoas em torno dediversos palcos espalhados pela capital
paulista. Somente o palco principal Ju-lio Prestes, onde aconteceram a abertu-
ra e o encerramento da Virada Cultural,teve público de 200 mil pessoas durante
o “viradão”. Ou seja, foram 24 horas decultura entre música, espetáculos tea-
trais, performances de dança, exposi-ções e gastronomia.
O Artistas como Ray Lema, Orquestra
Jazz Sinfônica e Gilberto Gil, que fez oshow de encerramento, além das atra-
ções internacionais Ebo Taylor, TonyAllen, Seun Kuti & Egypt 80, Bixiga
70, Katchafire, Lazzo Matumbi e TheAbyssinians subiram ao palco princi-
pal, que foi sonorizado pela empresaVento Norte, de Porto Alegre (RS). A
iluminação também ficou a cargo dacompanhia gaúcha.
Oitava edição da
virada cultural, que
aconteceu nos dias
5 e 6 de maio na
capital paulista,
contou com sistema
completo da JBL.
GAÚCHOLUZ E SOMNA VIRADA CULTURAL PAULISTAGAÚCHO
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Para fazer o PA principal e a cober-tura de toda a área, a empresa usou
um sistema completo da JBL, alémde quatro torres de delay com equi-
pamentos da Electrovoice. Para oPA foram 24 caixas de som Vertec
4889 ADP DA; 24 caixas EV XLC127 DVX; 06 caixas EAW KF
650; 8 caixas EV X-sub; 24 caixas
de som JBL sub SRX 728 e 4 caixasde som VN 218.
A mixagem do PA ficou a cargo deuma Midas Pro 6 e no monitor, o
console digital PM5D RH. Os mo-nitores eram todos EAW SM 400
com amplificação TG7 Electro-voice, controladas pelos técnicos
Fábio Schiavon, Davi Stival, Ri-cardo Vargas, Brian Oliveira e
Cristiano Marinho.A iluminação foi controlada por
uma Avolites Pearl 2010, operadapelos técnicos José Luiz Fagundes,
Félix Nowinski, Jonathan Oliveira,Anderson Silveira, Juliano Damiani
e Marlon da Silva. Para garantir o setde iluminação foram disponibi-
lizadas 24 beam 300, 12 PR 700, 12Beam 700, 12 Beam 200, 8 Atomic
3000, 30 elipsos, 16 fresneis 2000, 2canhões 1500 DTS, um sistema
Lista de equipamentos de sonorização
PA e palco:
24 caixas de som Vertec 4889 ADP DA;
24 caixas de som EV XLC 127 DVX;
06 caixas de som EAW KF 650;
08 caixas de som EV X-sub;
24 caixas de som JBL sub SRX 728;
04 caixas de som VN 218;
01 console Midas Pro 6;
01 console Yamaha PM5DRH;
05 racks de potência PA EV TG7;
01 processador BSS Omnidrive;
01 processador Dolby Lake;
20 monitores EAW SM 400;
06 in-ear Sennheiser G3;
Microfones:
02 EV X-sub para sub de bateria;
04 microfones sem fio Shure UHF-R;
04 microfones Sennheiser G2 bastão;
04 microfones Sennheiser G2 body
PAC;
04 microfones AKG C1000;
02 microfones AKG C414;
02 microfones Sennheiser E609;
02 microfones Sennheiser MD 421;
03 microfones Shure Beta 52 A;
08 microfones Shure Beta 56;
08 microfones Shure SM 57;
08 microfones Shure SM 58;
10 microfones Shure Beta SM81;
02 microfones Shure SM 98 H/C; 04
microfones Shure SM 98 A;
02 microfones JTS 508 CX;
Backline:
01 bateria Pearl;
01 bateria Mapex;
01 Ampeg SVT III com caixa;
01 GK RB 1001 c/ caixa;
02 Marshall JCM 900 com caixa;
01 Fender Twin AMP;
01 Fender The Twin;
02 Roland Jazz Chorus;
01 cabeçote GK 1001;
01 kit CDJ 200 + DJM 60;
04 talhas elétricas;
12 direct Box Beringher;
06 direct Box Whirilwind.
dimmer de 48 canais HPL, e aindalâmpadas PAR, minibrut, setlight e
máquinas de fumaças.A Virada Cultural Paulista já é
considerado o maior e o mais di-versificado evento cultural do
mundo. Em 24 horas de espetácu-los teatrais, dança e música, inter-
venções urbanas, cinema, exposi-ções e gastronomia, o centro de São
Paulo e outros pontos da capitalatraíram um público estimado em
mais de 4 milhões de pessoas emmais de mil atrações, superando a
marca anterior de aproximadamen-te 1,7 milhões de pessoas.
PA contou com 24 caixas Vertec, 24 EV XLC, cinco EAW KF 650, além de 24 subs SRX 728 da JBL. Nos monitores foi usado o modelo EAW SM 400
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FlashColourFlashColourofof
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Turnê teve rigging de
Muita energia e
iluminação marcaram o
trabalho do lighting
designer Steve Bewley para
a turnê da banda Enter
Shikari, no Reino Unido. A
ideia era casar o projeto de
iluminação com o clima de
excitação e de renovação do
grupo, cuja apresentação é
uma fusão de metal, punk,
dance e loudness. Uma das
novidades foi o rig flexível,
que era adaptável aos
locais dos shows.
iluminação flexível
Muita energia e
iluminação marcaram o
trabalho do lighting
designer Steve Bewley para
a turnê da banda Enter
Shikari, no Reino Unido. A
ideia era casar o projeto de
iluminação com o clima de
excitação e de renovação do
grupo, cuja apresentação é
uma fusão de metal, punk,
dance e loudness. Uma das
novidades foi o rig flexível,
que era adaptável aos
locais dos shows.
redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
Enter Shikari é uma das bandasque fazem as turnês mais difíceis
de trabalhar ao vivo na estrada – a doúltimo álbum durou por volta de trêsanos. A tour A Flash Flood of Colour
começou pela Europa, onde a bandatocou em diferentes locais, de diver-sos tamanhos, como o Hammer-smith Apollo. Por conta disso, o rigde iluminação foi desenhado paraser flexível o suficiente para que pu-
O desse se expandir ou diminuir, deacordo com a necessidade de cadaapresentação. A HSL, locadora deiluminação do Reino Unido, foi a es-colhida para fornecer tanto equipa-mentos quanto profissionais duran-te a turnê, e teve como gerente deprojetos Mike Oates.Bewley já havia trabalhado com acompanhia em outros projetos in-cluindo o Maximo Park, The Dark-
ness and Dizzy Rascal (operado porAndy Hurst). “Mike é brilhante,não importa se tenho alguma ideiamaluca, que ele me ajuda a colocarem prática. Devo dizer que o servi-ço, o equipamento e as pessoas sãomaravilhosas na HSL. Eles absolu-tamente se desdobram do avessopara providenciar qualquer coisaque você precise antes e durantequalquer turnê”, afirma Bewley.
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Flash Flood of Colour, o mais recente ál-bum do Enter Shikari, deu a Bewley bas-tante inspiração para elaborar o design,que foi exatamente a cara e o estilo dabanda: muito colorido e louco. No en-tanto, ele conta que os dois grandes de-safios foram elaborar um design que de-
veria parecer o mesmo, mas ao mesmotempo se encaixar em tantas variações,e iluminar uma banda que tem muitamovimentação no palco.O projeto desenvolvido teve como basecinco triângulos de LEDs nas bordas,ideia pensada há 18 meses e colocada em
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prática junto com a banda, dentro doconceito do novo álbum. Os equipa-mentos escolhidos foram Chroma-Q Color Forces – três Color Force72s para a parte central e larga do tri-ângulo e 4 sets de três Chroma-Q48s para os quatro menores. Todos
foram acomodados dentro de umaestrutura personalizada fabricadapela HSL, e que ficava suspensa so-bre as armações do palco. Com cincodessas, havia bastante diversidade.Pendurados na base dos dois triân-gulos menores estavam oito Martin
Professional MAC 101 LED washlight, dando um movimento bemrápido e dramático, além de umailuminação baixa na parte de trás edos lados. Com os triângulos defi-nindo visualmente a área do palco,o efeito teia era para aumentar asensação e a aparência do espaço.Usando técnicas de arte óptica eilusão perceptiva, Bewley deu a cadasala, seja qual fosse o tamanho real,quase uma sensação de estádio.Além disso, havia sessenta e trêsmetros de seções de treliças pré-equipadas, cada uma contendo trêsClay Parky Sharpies, 14 Chroma-Q Color Block DB4s, um Atomicstrobe com cores rotativas e umúnico Lowell Omni flood. A HSLfez um pé especial para as torres,então elas podiam facilmente ro-dar no palco e mudar de posição.Seis spots Robe ROBIN 300 foramcolocados atrás das seções de treli-
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ças em cases para outra camada de ilumi-nação. Tudo isto foi controlado por Bew-ley, que usou um console grandMA2, umservidor Green Hippo v3 media serverpara marcar no mapa todos os ColourForcer e DB4s, também comandados pelagrandMA. Algumas modificações pesa-das na livraria de clips no Hippo prova-ram ser ideais para comandar as fontes deLED no estilo Enter Shikari.À medida que a turnê avançava no ReinoUnido, o rig mudava de novo, e eles reuni-ram armações fixas tanto frontais comoda parte traseira da HSL com todos os kitsde flying, mais seis Robe ROBIN 600Spots para a parte de trás da armação, eoutros seis ROBIN 600s e quatro liteblinders para a armação frontal.Para os quarto shows maiores, foi adicio-nado uma armação fixa mediana comoutros seis ROBIN 600 Spots, uma ar-mação circular com cinco metros de diâ-metro, apelidada de “The Hoop”, que eraladeada por duas armações semi-circula-res, chamadas de “Banana”, com cincometros cada. Estes foram fixados à arma-ção de trás e a uma armação satélite nomeio da parte de trás.O “The Hoop” foi massivamente sobre-carregado e teve 12 Sharpies em volta deseu perímetro. No centro ficou o triân-gulo principal, feito de uma combinaçãode Colour Force 48 e 72. Os estrobos queestavam nas treliças das seis torres verti-cais no chão foram movidos para as duas“Bananas”, com quatro Atomic Colourspor lado, junto com cinco MAC 101s emcada “Banana”.
“Isto me deu uma opção de iluminar o‘The Hoop’ como ponto central e tam-bém a área principal do palco, onde abanda poderia se movimentar em volta,com alguns aspectos assimétricos muitointeressantes”, Bewley explica.Os ROBIN 300s na plataforma traseiraforam substituídos pelos MAC 3K Pro-files, e dois receptáculos hexagonais fo-ram pendurados verticalmente em cadalado da armação frontal, cada um com umtriângulo na parte da frente e Sharpiespendurados dentro.Três lasers RGB de 6 Watts e 10 lasers azuisbeam de 1 Watt da BPM também foramadicionados ao rig do Reino Unido, e para oHammersmith, o departamento de efeitosfoi reforçado com oito máquinas de bolhase dois canhões de confete, que foram utili-zados em algumas das músicas épicas do set– incluindo o remix de Return to Energiser –e para o final. A ideia das bolhas surgiu emalusão ao início da banda, quando ainda eraum grupo de jovens que se apresentavamem um clube local.Com tantas configurações diferentes derig e uma agenda muito apertada, a HSLdisponibilizou uma máquina WYSIWYGpara Bewley levar na turnê, que o ajudoucom a pré-programação de diferentesconfigurações de rigs e quando havia fal-ta de tempo. “Estivemos na Austrália eJapão e depois fomos praticamente dire-to para os shows na Europa, então foi in-crível ter isso comigo, dando habilidadede planejar algumas das estruturas paraos shows do Reino Unido, apesar de estarna estrada”, afirma Bewley.
”
“O “The Hoop” foi
massivamente
sobrecarregado e
teve 12 Sharpies em
volta de seu
perímetro. No centro
ficou o triângulo
principal, feito de
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Colour Force 48 e 72
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Fotos: Divulgação
Um sistema de projeção e servidor de mídiatambém foi providenciado para o desfile de
Paul Smith, e todos os três projetos foram maisuma vez gerenciados por Adam Stevenson.O desfile de Paul Smith, além de ter a maior audiên-cia, foi o que contou com a maior montagem deequipamentos de iluminação e ocupou o maior es-paço no Lawrence Hall of the Royal Horticultural
Halls, no centro de Londres. A Entec, que forneceu ailuminação para os desfiles de Paul Smith na LFWnos últimos oito anos, vem trabalhando com diferen-tes designers de iluminação. Nesta edição, o projetoficou a cargo do lighting designer Lec Croft. Inspiradona coleção de verão de setembro, que aconteceu nomesmo local, Croft tinha a missão de transformar aapresentação em algo completamente diferente e comtotal contraste.O resultado então foi tudo mais escuro e mais pretopara o inverno. O diretor criativo do show KamranKhavari e o produtor Miller Khavari quiseram recriaro tom e a sensação de um pequeno estúdio de fotogra-fia – mesmo sendo um espaço gigantesco – e isso neces-
LondonFashion WeekLondon
Fashion WeekIluminação precisa deu um toque mais
intimista aos desfiles das consagradas grifes
Mochino, Mulberry e Paul Smith, durante a
London Fashion Week (LFW). A Entec,
empresa líder em aluguéis de equipamentos
de iluminação e áudio do Reino Unido,
forneceu a produção para os três desfiles.
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sitava de uma iluminação bastanteprecisa. Para isso, fizeram um set queincluía uma parede da entrada e aparede dos fundos do circuito, idên-ticas e opostas diametricamente,além de plataformas de vídeo e foto-grafia no final de cada uma.Um enorme sistema de suporte de21 pernas também foi instalado nolocal para colocar as luzes nos luga-res certos, trabalho realizado pelaActus Events. Eram 24 metros delargura e 50 metros de comprimen-to, com 6.4 metros de altura, dandouma justaposição muito estilosa àsala, com seu teto em forma de cú-pula e arquitetura curvada.A Entec também forneceu mais de200 ETC Source Four Profiles,com várias lentes diferentes, queforam postas através das espinhascentrais no sistema, com
dois bancos de luzes frontais atrásdas duas plataformas de fotografia.Cento e vinte Source Fours comlentes de 50 graus foram todas bemfocadas para baixo na passarela,criando as condições perfeitas deiluminação em ambos os lados. Es-tas luminárias foram todas equipa-das com gel linear para ‘esticar’ aluz ainda mais. Os dispositivos nosbancos do final do salão variaramde 10 a 50 graus, e contavam com¼ de gel para uma suavização dasbordas, mas ao mesmo tempo semantendo focáveis.O console de controle foi um Avo-lites Sapphire 2004, que foi pro-gramado por Fraser Elisha e co-mandado por Lec Croft. “A Entecé realmente um sonho de se traba-lhar! Nada é demais para eles, e
tanto Adam quanto Noreen(O’Riodan) se esforçam paraassegurar que você tenha tudoque precisa, que todos os deta-lhes estejam ajustados e quevocê seja cuidado perfeita-mente”, Lec comenta.Uma característica chaveera projetar uma série decores pouco comuns naentrada e, nas paredes detrás, um par de grandes pa-inéis com superfícies im-pressas com Scannachro-me e splashes seleciona-dos de efeitos de luzbranca. Quatro proje-tores Barco R10+ fo-ram usados como doispares. Junto com oconteúdo armazena-do em um servidorde mídia Hippoti-zer, eles foram arran-jados e comandadospor Ryan Brown,que criou máscaras
Duzentos ETC SourceFour Profiles foramcolocadas nasespinhas centrais nosistema e120 SourceFours ficaramfocadas para apassarela
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neste equipamento para que o conteú-do ficasse completamente concentradonas áreas brancas dos painéis para oefeito desejado. Quatro cores foram es-colhidas para serem projetadas e combi-narem com a coleção de inverno. Tam-bém foi fornecida uma grande quantidadede unidades fluorescentes Kino Flo eestandes para a área de preparação.Para os desfiles da Mulberry, que aconteceuno Claridges’ Ballroom e 29 Portland Place,ambos iluminados pelo lighting designerSimon Tutchener, foram utilizados os
moving lights Robe ROBIN 600 LEDWash,que foram especificados por Tutchener, jun-to com ETC Source Fours, e gerenciadas porPete “Pepper” Schofield, da Entec. Simoniluminou o show da Moschino com uma se-leção de MSR e ETC Source Fours, coman-dadas por Andy Mountain.A equipe da Entec foi coordenada pelochefe Simon Honnor e era formada porSven Jolly, Tim Matthews, Andy Emmer-son, Steve Clements e John Cope, além deBrown e Elisha e uma equipe de cinco pes-soas da Actus.
”
“Quatro cores
foram escolhidas
para serem
projetadas
e combinarem com
a coleção
de inverno.
Também foi
fornecida uma
grande quantidade
de unidades
fluorescentes Kino
Flo e estandes para
a área de
preparação
Uma série de cores pouco comuns foram projetadas na entrada e nas paredes de trás
Backstage entre os intervalos dos desfiles Scannachrome e splashes deram efeitos de luz branca
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Luiz Urjais
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Fotos: divulgação
ampouco pensaria que, futuramente,haveria ali um ministério de adoração
e louvor. Pois é. Atualmente, com umaequipe de quase 120 integrantes e quatrosalas de cultos, a congregação permite-sedestinar um salão (com capacidade paracerca de duas mil e quinhentas pessoas)apenas às cerimônias dominicais.Segundo o administrador do templo,pastor Alceu de Deus Oliveira, este es-
T paço, que conta com tratamento acústi-co e sistema de áudio DB TecnologiaAcústica, foi planejado conforme apopularização da igreja e a natural ne-cessidade de melhoria do canal de co-municação com o público. “Não tínha-mos sistema de som adequado ao ambi-ente, afinal, éramos uma igreja pequena,no interior do estado do Rio de Janeiro.Com o passar do tempo, a demanda foi
Quem vai à igreja
‘Comunidade Cristã
de Renovação
Espiritual de Nova
Friburgo’ e se depara
com cerca de nove
mil metros
quadrados de área
construída, jamais
imaginaria que este
grupo religioso
iniciou suas
atividades, no início
da década de 80, em
salão cedido por um
colégio local.
MENOSMENOSé mais
Igreja em Nova Friburgo adota sistemacom menos caixas e mais potência
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surgindo. Este salão ficou pronto há doisanos e, desde o início das obras, fiz questãodo acompanhamento de um profissional”,explica o pastor, que trabalha com músicahá cerca de trinta anos. Antes de decidirpelo sistema da DB Tecnologia, Alceu con-ta que durante quatro anos contatou diver-sas empresas do ramo até, por fim, elaboraro projeto, assinado pelo engenheiro deáudio Carlos Pedruzzi, da Iatec. “Acreditoque no contexto sonoro de uma igreja é útilque haja, acima de tudo, certo nível deinteligibilidade. Pressão sonora, mas semexagero e volume. A ‘Palavra’ de Deus devesuprir a necessidade do fiel, portanto, é importante queele saia do culto satisfeito. Qualquer outro recurso a serusado é critério do técnico”, fala.Segundo um dos técnicos de som da Comunidade,Sandro Pinto da Silva, a diferença entre sonorizar igreja ePA para shows está na adequação ao gosto e estilo dos di-versos músicos que passam pelo local. “A rotatividade dos
profissionais é um fator preocupante, pois você precisa,por culto, ir se adaptando ao gosto de cada músico. Comoa intenção é louvar, cada membro, através de suas refe-rências, fará seu melhor. E como a cada semana é um con-junto com gêneros distintos que toca, é preciso trabalharbem o produto final, para que não haja sobras”, avalia.Sandro diz que já recebeu críticas de fiéis com relação asua equalização e que este tem sido seu ‘termômetro’ deaceitação, quanto ao trabalho. “Como o público, geral-mente, é o mesmo, a atenção é redobrada. Daí, se você não
realiza um bom som naquela noite, com certeza, alguémdará uma opinião sobre o problema. No PA de palco, numshow pop, por exemplo, é diferente. Você faz o som umavez em um lugar e no próximo evento, em outro. Dificil-mente algum fã, neste caso, se fará presente em ambos oslocais para dar seu ponto de vista sobre a equalização.
OBRASSandro explica que durante o período de obras, os cul-tos dominicais eram conduzidos em outra sala, comcapacidade para cerca de mil e quinhentas pessoas.Contudo, por conta da tragédia das enchentes emNova Friburgo, em janeiro do ano passado, o salão, quejá estava com a pintura e todo o trabalho de tratamen-to acústico prontos, foi utilizado de forma improvisa-da, com equipamentos sonoros inadequados.“Só faltava a instalação do sistema. Como tudo aconte-ceu de forma repentina, pegamos as caixas que utilizáva-mos nesta outra sala e levamos para o salão, na tentati-va de dar continuidade aos encontros, em meio à tra-gédia. Usávamos caixas antigas adquiridas na décadade 80 e uma mesa analógica Phoenix 124, com seis ca-nais auxiliares. Esta experiência serviu para reforçar
Infraestrutura de AC Pentacústica
Rack mix Roland M480
Caixas DB Scoop 15. Foram colocadas 04 L e 04 R
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Lista de equipamentos
Sistema DB Tecnologia Acústica
composto por:
•16 caixas Line Array Duo Compact ,•08 Caixas de grave Scoop Com-pact 15’’ 1000w•01 Caixas Line Array Duo Com-pact – Center Fill•03 Caixas Line Array Duo Compact– Delay galeria Inferior•06 Monitores Re Picollo 12’’ 400w•02 Amplificadores DB Series LD9k(Sub Grave)•04 Amplificadores DB Series LD4k(Line Array)•02 Amplificadores DB Series LD 4k(Monitores, delays e center fill)Outros equipamentos
•02 consoles mix Roland M480•01 Digital Snake Roland S-4000S-3208•02 Gerenciadores de sinais DMS 8•01 Sistema completo de Main
”
“Geralmente, as
pessoas pensam que
a solução é colocar
diversas caixas, do
mesmo modelo,
para sobrepor essa
carência. E é
justamente o
contrário. Menos é
mais! O
recomendado é a
aquisição de
equipamentos de
peso para o
trabalho (Peduzzi)
que não dava para continuar com aque-le equipamento de som”, ressalta.Convidado por Alceu para realizar o projetosonoro, o engenheiro de áudio Carlos Pe-druzzi diz que deixou o pastor à vontade nahora de escolher o sistema de som que lhecoubesse melhor. O engenheiro listou alguns
sistemas, e foi escolhido o da DB Tecnologia.“O pastor é músico e fez a escolha baseando-se na sua referência musical. Qualquer umadas opções era viável para o espaço, que pre-cisava de bom nível de pressão sonora e ex-pansão das frequências”, comenta.Pedruzzi explica que, antes de levantar asopções, assistiu a um culto da Comunida-de para perceber a dinâmica do evento.Segundo ele, as caixas que serviam à con-gregação não tinham potência suficientepara suprir as necessidades do local. “Ge-ralmente, as pessoas pensam que a soluçãoé colocar diversas caixas, do mesmo mode-lo, para sobrepor essa carência. E é justa-mente o contrário. Menos é mais! O reco-mendado é a aquisição de equipamentos depeso para o trabalho. Menos caixas, maispotência”, aconselha Pedruzzi. Foram usa-dos Lines Duo Compact, subgraves Scoop15” 1000w e monitores RE Piccolo 12”,da DB Tecnologia Acústica.“A música tocada nos cultos religiosos émoderna. Ou seja, baseada em padrões‘pop’. Para tanto, quando se faz o som deshow ‘pop’, tem que amplificar o som deforma coerente. Bom senso é importantena hora da escolha”, completa.
PA composto por caixas da DB Duo Compact, sendo 8 caixas L e 8 R
Front fill DB Duo Compact Caixas DB RE Piccolo 12” para monitoração
Power Pentacustica•20 Microfones Shure SM81, SM58,SM57, JTS NX-2, NX-6, NX-7 e NX-8,EV RE20,Sennheiser MD421 eME66, Superlux PRO-268A.•05 Shure PGX Beta58 sem fio•08 DIs EAM M3A•16 Amplificadores de fones PowerClick DB 05 S para monitoração•16 Headfones Koss Porta Pro paramonitoração•18 Pedestais Santo Ângelo: PSA190, PSA 200•01 headfone AKG K240 Studio•Infraestrutura de sinal Santo Ânge-lo: cabos de microfone e de guitarraNINJA, e subsnakes•Infraestrutura de AC Pentacústica:RMP-125-01, ACT-5, PS-1.4, PC-8000, PSG-4x20-220, PSG-4x20-110, PC-9003-220, PSG-5PC
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REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
ALINE SING FAZMARATONAPARA DIVULGARTE ADORARA cantora Aline Sing en-trou em ritmo total detrabalho para divulgarseu novo trabalho Te
Adorar. Depois de gra-var para o programaMúsica Cristã na TV,exibido na TV Cristã eRede Gênesis, a artistacumpriu agenda na ci-dade de Palmas, capi-tal do estado de Tocan-tins, além de ter marca-do presença no pro-grama “Balanço Ge-ral”, na TV Jovem Pal-mas/Record. A cantoraparticipou ainda de cul-to na Igreja Batista locale de entrevista na rádioJovem Palmas FM, ter-minando a maratonacom uma apresentaçãona Igreja Assembleiade Deus.
André Valadãoe novo DVD AliançaMesmo em intensa agenda da turnê Aliança por todo o país, ocantor e pastor mineiro, André Valadão, divulgou o lança-mento do DVD Aliança, gravado ao vivo na Igreja Batista daLagoinha, em Belo Horizonte (MG).Com 13 faixas ao vivo, a noite da gravação do Aliança reuniumais de seis mil pessoas na Lagoinha. A produção musical do disco é de Ruben diSouza, enquanto a produção em vídeo do DVD é assinada por Alex Passos. A prin-cípio a gravação seria exclusivamente do CD ao vivo, entretanto, com a qualidadedas imagens feitas decidiram fazer também o DVD. “Faltando dois dias para a grava-ção do CD o André me chamou para ver a produção. Fiquei impressionado com aestrutura de palco e o painel de LED que ele colocou lá. Falei para ele que não pode-ríamos deixar de registrar esse momento em vídeo. E como o próprio André me dis-se, tudo seria feito com excelência para engrandecer o nome de Deus”, conta AlexPassos. Os dois vídeoclipes das músicas Nada Pode Quebrar e Nada Vai me Separar de
Ti ultrapassam 334 mil visualizações no YouTube do cantor. Para se ter ideia, só ocanal de André Valadão no YouTube (youtube.com/turneav)tem cerca de 15 milhões de visualizações. É um dos canaismais acessados do Brasil.Assista aos vídeos:Clipe Nada pode Quebrar: http://youtu.be/s_cmML71EJoClipe Nada vai me Separar de Ti: http://youtu.be/4kEZobzOykgEntrevista de André Valadão sobre o DVD Aliança:
http://youtu.be/bYS1CoLh86M
Pastor Silas Malafaia vai a Manaus
A 16ª edição do Vida Vitoriosa para Você,evento promovido pela Associação Vi-tória em Cristo e que atrai milhares depessoas por onde passa, será realizadaem Manaus (AM), nos dias 25 e 26 deagosto. Os organizadores estimam rece-ber, no Anfiteatro da Praia de PontaNegra, um público com cerca de 500 milespectadores, que assistirão às mensa-gens de fé do Pastor Silas Malafaia.
A programação contará com as apre-sentações musicais de Eyshila, Jozy-anne, Dayan Alencar, Raquel Mello,Danielle Cristina, Nani Azevedo,Marquinhos Menezes e Lilian e JottaA. O Vida Vitoriosa para Você, criado em2007 pelo pastor Silas Malafaia, já visi-tou 15 cidades brasileiras. A últimaedição, realizada em Recife (PE), reu-niu 400 mil pessoas no Marco Zero.
Amor em qualquerépoca do anoA coleção Com Carinho, que a Line Records preparou para lançar no mês dos namo-rados pode ser uma ótima opção para presente em qualquer época do ano. No reper-tório, 10 músicas românticas na voz de Cristina Mel, Robinson Monteiro, Jamily,Edu Porto, Adriana Ferreira, Kim, Ivanilson, Priscila Christensen e as irmãsMichelle e Gisele Nascimento.
PADREMARCELOROSSI GRAVANOVO DVDNo dia 20 de maio, oSantuário Theotókos(Mãe de Deus, em gre-go) recebeu a equipeLCM Records para gra-var, pela segunda vez,o DVD do Padre Mar-celo Rossi, um dos maio-res nomes da músicaGospel no Brasil. Locali-zado na zona sul deSão Paulo, o templo,ainda inacabado, foiprojetado para rece-ber até cem mil fiéis.
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Blogagem coletiva
O dia 2 de junho, Dia da Evangelização Global, aquichamado de GOD Brasil, também foi o dia da blo-gagem coletiva, um movimento para usar os blogs decristãos para falar do amor de Jesus para os inter-nautas. O projeto foi identificado como #GODBrasilfacilitando o entendimento. A mobilização globalatingiu cerca de 200 nações onde todos se comprome-teram a falar de Jesus ao mesmo tempo. O movimentonasceu no site www.globaloutreachday.com
Jonas Vilar participade festival internacional
O cantor se apresentará no Bra-zilian Gospel Festival, entre osdias 29 de agosto e 10 de setem-bro, em Orlando, na Flórida (EUA).Grandes nomes da música gospele pastores de várias denomina-ções estarão neste evento.“É a primeira vez que participo dofestival e estou muito feliz. A ex-pectativa é grande. Minha ida aOrlando marca a minha segunda
viagem ao exterior em 2012. Será mais uma grande opor-tunidade de falar do amor de Deus através do sertanejogospel, um estilo que é a cara do Brasil”, comenta JonasVilar. O vídeo oficial do evento pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=EsEhxUxdznc
JOTTA A É JURADO NO RAUL GILO cantor mirim retornou ao palco onde foi revelado, o Pro-grama Raul Gil, para divulgar seu primeiro CD pela CentralGospel Music, Essência. Vencedor do concurso Jovens Ta-
lentos Kids, em 2011, o jovem também foi convidado paraparticipar da bancada de jurados na segunda temporadado quadro. Jotta A se consagrou no Programa Raul Gil aocantar sucessos como Agnus Dei, Descansarei e Vem com
Josué. Agora, ao lado da cantora Simony, Mia Wicthoff,vocalista da banda CW7, e do crítico musical Régis Tadeu,Jotta A irá avaliar as novas promessas da música brasileira.
Salão Gospel 2013
O Salão Internacional Gospel 2013 já tem data e localconfirmados. O evento acontece de 19 a 21 de abril de2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
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Com o objetivo de relembrar su-cessos que marcaram a músicagospel, a Line Records acaba delançar uma série de seis coletâ-neas com as melhores cançõesde Regis Danese, Soraya Moraes,Jamily, Cristina Mel, J. Neto eGisele Nascimento. Além da
qualidade, que já é marca registrada da gravadora no merca-do, outro diferencial dos álbuns é o número de faixas, quechega até 20 em um único CD. No álbum de Regis Danese,não poderia faltar hits como Faz Um Milagre em Mim, querendeu à gravadora o 1º Prêmio de Música Digital, O Meu
Deus é Forte, Eu Creio nos Planos de Deus, O Melhor Que Eu
Tenho, Compromisso, entre outros.
ColetâneasLine Records
Do Outro Lado é Andrea Fontesem sua melhor definição. Letrasconsistentes, mensagens de en-corajamento, transformação, mi-lagre e fé estão presentes no CD.Tem um pouquinho de tudo oque ela desenvolveu ao longo dacarreira. Para produzir as 12 fai-
xas do álbum foram convocados Melk Carvalhedo, RogérioVieira e Wesley Ross. Cordas, violões, metais, percussão eacordeon enriquecem os arranjos.
Do outro ladoAndrea Fontes
Fruto de uma nova geração, Ge-raldo Guimarães, lança seu pri-meiro álbum, que foi gravado aovivo na Igreja Videira, no Rio deJaneiro. Esse baiano de nasci-mento e carioca de coração, em-bora tenha contato com a músi-ca desde os 14 anos, só 20 anos
depois finalmente encontrou seu caminho na músicagospel. Na produção desse novo trabalho do cantor, reve-zam-se Kleyton Martins, Emerson Pinheiro, Rogério Vieirae Tadeu Chuff, garantindo diversidade sonora ao álbum.
Maravilhosa GraçaGeraldo Guimarães
redacao@backstage.com.br
LançamentosLançamentos
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LUIZ
CAR
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r136Músicos na ruaMúsicos na rua
úsicos de rua existem de todo tipo: os felizes, osinfelizes, os conformados, os revoltados, os
virtuoses, os desafinados, os jovens, os velhos... Mas oceguinho da rabeca nas feiras nordestinas, o saxofo-nista do Centro do Rio, o velho hippie barbudo das
M
ruas do Village novaiorquino, o jovem contestador comsuas canções separatistas nas ramblas de Barcelona ouo trompetista de jazz solando, solitário, em NewOrleans, têm em comum um profundo amor à música.Talvez prefiram até essa vida incerta com ela do que uma es-tável carreira burocrática num escritório qualquer, sem ela.A nós, músicos que conseguiram de uma maneira ououtra viver de sua arte, o colega de rua toca profunda-mente. Sempre pensamos que poderíamos ser um de-les, incapazes de abandonar a música mesmo quandoela nos abandonasse. Os de rua não pensam no quepoderiam ter sido em outra área de atividade: pensomesmo que o fato de poderem expôr sua arte a cente-nas ou milhares de passantes todos os dias dá a eles aperspectiva de sensibilizarem a pessoa certa no mo-mento exato e – num passe de mágica – transforma-rem-se em superstars da noite para o dia, como BessieSmith, Seu Jorge, Edith Piaf, os Isley Brothers, os
Mamonas Assassinas, Tracy Chapman e uma incontávellista de muitos e muitos outros que foram descobertos nasruas de grandes, médias e até pequenas cidades. Claro quepoucos deles dominam seu instrumento com maestria,mas num mundo onde tudo pode ter um upgrade instan-
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LUIZCARLOSSA@UOL.COM.BR | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM
tâneo, isso não lhesparece constituir uma difi-culdade intransponível. Sãoseres feitos muito mais de es-perança que de desespero.Salvo traição de memória, jamais passei por um delessem pingar algum trocado. Lamento mesmo que namaioria das vezes a correria da rua tenha me impedidode escutar a canção até o final. Em outras ocasiões lem-bro-me de ter sido atraído pela música e ter curtidojustamente aquele movimento mágico de sentir pri-meiro o som vindo pelo ar; depois a procura pela ori-gem do som, seguida pela descoberta, pela constataçãodo bem que aquela música me fazia ou da emoção dife-rente que ela me suscitava; e finalmente a decepção deter que ir embora sem conhecer direito aquela pessoaque me emocionara, porque não ousara abordá-la paraconversar e me limitara a deixar cair uma graninhamais substanciosa no seu chapéu.A música de rua pode ser surpreendentemente podero-sa ou decepcionantemente desinteressante. Tem gentena rua que acredita no que toca, mas que realmente nãotoca nada. Em compensação, você pode ter sido um da-queles sortudos que usaram o metrô de Washington nodia em que o violinista virtuose Joshua Bell e o jornalWashington Post resolveram colocar à prova o discer-nimento musical dos cidadãos comuns. Bell foi lá prabaixo tocar Bach, Schubert e Manuel Ponce com umStradivarius de três milhões e meio de dólares. Resulta-do: parcos trinta e sete dólares em quarenta e três minu-tos de apresentação... A grossa maioria dos usuáriossimplesmente ignorou Joshua e seu ziliardário instru-mento: queriam apenas chegar ao trabalho a tempo.Eu e as torcidas do Flamengo e do Corinthians reuni-das recebemos por e-mail um fantástico vídeo de mú-sicos de rua interpretando Stand By Me. A ideia é mãe,não há o que contestar. Mas o que mais me surpreen-deu nesse vídeo - hoje visto como um lugar-comum daweb - foi a qualidade dos músicos, isto assumido que
nenhuma trucagem tipo pro tools foi usada em be-nefício outro que não edição de imagem. O vídeo écomovente, parece verdadeiro e faz com que pense-mos com mais cuidado sobre o que temos deixadona rua, sobre o pouco de atenção que prestamosnaquilo que às vezes não salta aos olhos por estarfora de contexto ou em momento inoportuno –reportemo-nos aí ao exemplo de Joshua Bell.Nas priscas eras dos 70 nossos primeiros aventu-reiros a se entregar às terras gringas escreviamcartas (lembram-se do que era isso?!) dizendoque montavam suas casas com o que achavamno lixo: sofás, móveis, livros, TVs, eletrodo-mésticos em geral, tudo isso estava nas ruasdesses hoje falidos paraísos da grana, entãooprimidos por sua própria abastança: limpos
e desinfetados fariam depois figura nos apês apertados dacucarachada... É nisso que a priori transformamos nossosmúsicos de rua, bons e ruins: numa mesma massa de pizza.É preciso que apuremos os ouvidos e elejamos nossos prefe-ridos. Paremos ao lado deles, escutemos o que eles tocam etêm a dizer. Hoje, escrevendo esta crônica, chego a idealizaraquela sonhada conversa com um músico de rua, proibidapela minha timidez. Digamos que ele fosse um cantor e vi-olonista interpretando trabalho próprio:- Puxa, cara, você toca legal mesmo.- Obrigado... Nossa, vinte pratas... Valeu, irmão!- Que é que você está fazendo na rua?- Aqui é que funciona, rola uma graninha que dá pro gasto.- Mas ninguém te ouve direito...- Pois é, mas você não parou no som? Um dia acontece...O sorriso do garoto, como eu falei antes, é de esperan-ça, não de desespero. Então o que seria deles se elespróprios não se acreditassem incondicionalmente? Édesse estofo que são feitos grandes sucessos. E às vezesme parece que na rua a qualidade tende a se esmeraratravés da informalidade e da sinceridade.Quando me imagino tocando na rua, desamparado doapoio que hoje cerca minha vida profissional, chego aduvidar da minha própria capacidade de conseguir umpúblico em torno de mim que escutasse com atençãoaquilo que tenho a dizer em palavras e melodia, numcontexto tão diverso e diferente de um palco onde asatenções são estudadamente atraídas para o artista emfoco. Não seria esse o Grande Ensaio? Tornar-se capazde – a exemplo de um camelô que vende um crememilagroso – atrair uma roda de passantes atentos?Quem sabe, enfim, se uma reação qualitativa, tãoaguardada e nunca chegada, esteja esperando, cantan-do e tocando por aí, pelas ruas do Mundo, onde talen-tos insuspeitos tentam comer pelas beiradas essa gran-de feijoada que é a Música Popular de Todos Nós.
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Empresa .......................... Telefone ................Home Page/e-mail .................................................... Pág
Augusto Menezes .......................... (71) 3371-7368 .............. augusto_menezes@uol.com.br ................................................................... 89
Audio Precision ....................................................................... www.ap.com/br .......................................................................................... 11
Audio Premier ........................................................................ www.audiopremier.com.br ......................................................................... 29
Bass Player .................................... (11) 3721-9554 ..................................................................................................................................... 48
B & C Speakers ............................. (51) 3348-1632 .............. www.bcspeakers.com.br ............................................................................ 79
Ciclotron ...................................... (14) 3604-6000 .............. www.ciclotron.com.br .................................................................. 2ª capa e 3
CM do Brasil ................................. (11) 4613-4900 .............. www.cmdobrasil.com.br ............................................................................ 63
CSR ............................................... (11) 2711-3244 .............. www.csr.com.br ................................................................................. 23 e 27
CV Áudio ...................................... (11) 2206-0008 .............. www.cvaudio.com.br .................................................................................. 09
Decomac ...................................... (11) 3333-3174 .............. www.decomac.com.br ................................. 21, 39, 53, 85, 91, 121 e 125
DB Tecnologia ............................... (51) 3718-2642 .............. www.dbtecnologiaacustica.com.br ............................................................. 65
Ecad .............................................. (21) 2544-3400 .............. www.ecad.org.br ......................................................................................... 04
Eros Alto-Falantes ........................ (18) 3902-5455 .............. www.eros.com.br ........................................................................................ 73
EM&T ........................................... (11) 5012-2777 .............. www.territoriodamusica.com/emt/ ............................................................ 12
Expomusic .................................... (11) 2226-3100 .............. www.expomusic.com.br ........................................................................... 114
Gigplace .................................................................................. www.gigplace.com.br ................................................................................. 75
Gobos do Brasil ............................ (11) 4368-8291 .............. www.gobos.com.br .......................................................................... 55 e 131
Guitar Player ................................. (11) 3721-9554 .............. www.guitarplayer.com.br ............................................................................ 62
Gang Music ................................... (11) 3061-5000 .............. www.gangmusic.com.br .............................................................................. 17
Harman ................................................................................... www.harman.com ............................................................................... 19 e 49
Habro ........................................... (11) 2787-0300 .............. www.habro.com.br ..................................................................................... 13
Hot Machine ................................. (11) 2909-7844 .............. www.hotmachine.ind.br ............................................................................ 111
Home Stúdio ................................ (21) 2558-0300 .............. www.homestudio.com.br ........................................................................... 06
IATEC ........................................... (21) 2493-9628 .............. www.iatec.com.br ....................................................................................... 10
João Américo Sonorização ........... (71) 3394-1510 .............. www.joao-americo.com.br ......................................................................... 75
Jamile Tormann ............................. (61) 3208-4444 .............. www.jamiletormann.com ............................................................................ 88
LL Audio ....................................... 0800-0141918 ............... www.llaudio.com.br .................................................................................... 25
Leac's ............................................ (11) 4891-1000 .............. www.leacs.com.br ....................................................................................... 77
Lighting Week Brasil ................................................................ www.lwbr.com.br ........................................................................................ 08
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Modern Drummer ........................ (11) 3721-9554 ..................................................................................................................................... 87
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Prisma ........................................... (51) 3711-2408 .............. www.prismaaudio.com.br ........................................................................... 37
Quanta .......................................... (19) 3741-4644 .............. www.quanta.com.br .................................................................................. 35
QVS .............................................. (19) 3872-3585 .............. www.qvsaudio.com.br .............................................................................. 119
Real Som ....................................... (11) 3223-0433 .............. www.realsom.com.br ............................................................................... 129
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Sparflex ................................................................................... www.sparflex.com.br .......................................................................... 4ª capa
Spott ............................................. (31) 3271-5608 .............. www.spott.com.br ...................................................................................... 61
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Starcase ........................................ (11) 3522-7713 .............. www.starcase.com.br ............................................................................... 118
Studio R ........................................ (11) 5031-3600 .............. www.studior.com.br ........................................................................... 3ª capa
Taigar ............................................ (49) 3536-0209 .............. www.taigar.com.br ..................................................................................... 97
Yamaha ......................................... (11) 3704-1377 .............. www.yamahamusical.com.br ..................................................................... 05
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